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SEMANA DE AULA 5

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SEMANA DE AULA 5 
CASO CONCRETO 
JONATAS, 28 anos, aproveitando-se do caos que se instalou no 
Estado do Espírito Santo, por conta da manifestação de greve da 
polícia militar, subtraiu de uma grande estabelecimento empresarial 
varejista, na cidade de Vitória, uma televisão de 40 polegadas. Sua 
atividade ilícita foi filmada por câmeras da Prefeitura e passada em 
Programa Jornalístico de grande audiência nacional. O jovem, 
envergonhado perante seus familiares, deliberadamente no dia 
seguinte devolve a res furtiva, sendo processado criminalmente 
pelo seu ato. O Juiz, no momento da aplicação da penal criminal, 
entendendo que ao caso concreto nenhuma pena seria necessária 
ao réu, considerando a vergonha que este passou, deixou de 
aplicar a pena tendo em vista que o CP, no seu art. 59 preconiza 
que o juiz estabelecerá conforme seja “necessário” e “suficiente” 
para reprovação e prevenção do crime. Considerando o caso 
acima, aponte, fundamentadamente, a legalidade da decisão 
judicial. 
 Resposta: O caso remete à discussão da discricionariedade judicial 
na aplicação da pena criminal, levando em consideração a redação 
do art. 59 do código penal, quanto à aplicação do perdão judicial. 
Corrente doutrinária majoritária entende que o Juiz não poderá 
conceder o perdão judicial por dois motivos: 1) O perdão judicial é 
causa extintiva de punibilidade que só pode ser aplicada quando 
houver expressa disposição em lei (o que não está prevista na 
hipótese de furto); 2) A pena prevista em lei é de aplicação 
obrigatória ao condenado, de acordo com o princípio da 
inderrogabilidade . 
QUESTÕES OBJETIVAS 1)Na reincidência: a) O Brasil adotou o 
sistema da perpetuidade. b) O tratamento se assemelha a maus 
antecedentes. c) O Brasil adotou a especial ou específica. d) O 
Brasil adotou a espécie ficta. 
 2) Um réu reincidente: a) é possível ter inicialmente seu regime 
prisional semiaberto, desde que favoráveis as circunstâncias 
judiciais e sua pena seja igual ou inferior a 4 anos. b) não pode ter 
progressão de regime c) não poderá ter sua pena privativa de 
liberdade substituída. d) possui, necessariamente, maus 
antecedentes.

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