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A utilidade da informação contábil no processo de tomada de decisão:

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1 
 
A utilidade da informação contábil no processo de tomada de decisão: um estudo da 
percepção dos gestores das empresas de médio porte localizadas em Chapecó - SC 
 
Franciele Filipini 
Graduanda em Ciências Contábeis 
Unidade Central de Educação Faculdades Faem - UCEFF 
francielifilipini@yahoo.com.br 
 
 Citânia Aparecida Pilatti Bortoluzzi 
Professora do Curso de Ciências Contábeis 
Unidade Central de Educação Faculdades Faem – UCEFF 
Doutoranda em Administração (UNOESC) 
Citania@uceff.edu.br 
 
Tiago Francisco de Camargo 
Professor do Curso de Ciências Contábeis 
Unidade Central de Educação Faculdades Faem - UCEFF 
Mestre em Contabilidade e Administração (UNOCHAPECÓ) 
tiago.camargo@uceff.edu.br 
 
Andrezza Aparecida Saraiva Piekas 
Professora do Curso de Administração 
Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC 
Doutoranda em Administração (UNOESC) 
 andrezzapiekas@gmail.com 
 
Leossânia Manfroi 
Coordenadora do Curso de Ciências Contábeis 
Unidade Central de Educação Faculdades Faem – UCEFF 
Mestre em Contabilidade e Administração (FURB) 
Leossania@uceff.edu.br 
 
Área Temática: (Iniciação Cientifica) 
 
RESUMO 
A informação contábil é uma ferramenta vantajosa para as organizações na tomada de decisão. 
É um recurso imprescindível para as empresas que buscam constantemente a permanência no 
mercado competitivo, auxilia na gestão e no processo decisório com informações confiáveis 
que possibilitam resultados satisfatórios aos proprietários e clientes. Neste sentido, o estudo 
objetivou verificar a utilidade da informação contábil no processo da tomada de decisão na 
percepção dos gestores das empresas de médio porte localizadas na cidade de Chapecó - Santa 
Catarina. Quanto a metodologia a pesquisa classifica-se como descritiva e quantitativa. A 
amostra da pesquisa foi composta por 29 empresas e os dados foram coletados por meio de 
questionário contendo 13 perguntas referentes a informações sobre o gestor e a empresa. Os 
resultados do estudo indicaram que na percepção dos gestores a importância atribuída as 
mailto:francielifilipini@yahoo.com.br
mailto:Citania@uceff.edu.br
mailto:tiago.camargo@uceff.edu.br
mailto:andrezzapiekas@gmail.com
mailto:Leossania@uceff.edu.br
 
2 
 
informações contábeis que são fornecidas pela contabilidade para o processo de tomada de 
decisão, com maior média de 4,66 que se refere a informações sobre o patrimônio (Balanço 
Patrimonial) e seguida de informações de folha de pagamento com média de 4,59. Os gestores 
citam a importância do (SIC) sistema da informação contábil, pois é uma ferramenta que 
contribui no processo da tomada de decisão. Diante deste resultado, percebeu-se uma tendência 
de valorização da informação contábil, contribuindo para que os gestores das empresas de 
médio porte localizadas na cidade de Chapecó percebam a importância da informação contábil 
no processo de tomada de decisão. 
 
Palavras-chave: SISTEMA DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL (SIC). TOMADA DE 
DECISÃO. 
 
1 INTRODUÇÃO 
O Brasil vem passando por constantes mudanças sociais, políticas e econômicas e o 
mercado dos negócios está cada vez mais acirrado pela busca da renovação empresarial e a 
permanência efetiva a estas tais mudanças tecnológicas e da globalização dos mercados, 
principalmente quando falamos das pequenas e médias empresas (PMEs) do país, a respeito da 
gestão destas organizações (Henrique, 2008). Muitas destas pequenas e médias empresas no 
país não permanecem ativas, pois é possível identificar que alguns fatores tais como, a falta de 
conhecimento básico de gestão empresarial, e por não buscarem informações acerca do que diz 
respeito ao aprendizado e a questão organizacional da entidade, fazem com que muitas destas 
pequenas e médias empresas se tornem vulneráveis a forte competitividade existente no 
mercado dos negócios e que as leva a mortalidade em pouco de vida (Reis, 2006). 
A informação contábil é uma ferramenta vantajosa para as organizações na tomada de 
decisão. Marion (2012), cita que por falta de assessoria ou desconhecimento de informações 
por parte da contabilidade PMEs, tomam decisões baseadas em suas experiências e os 
resultados não garantem sucesso das mesmas. Sendo assim, faz- se necessário o auxílio da 
contabilidade, pois é a ciência que tem recursos que ajudam estes gestores a se beneficiar das 
informações que são geradas pela contabilidade e são tão eficazes nas organizações na gestão 
dos negócios. Toda organização independente do porte ou segmento de mercado conforme deve 
estar voltada para a sustentabilidade e continuidade no mercado dos negócios Padoveze (2010). 
Para isso é imprescindível que e empresa esteja focada e utilize controles internos, sistema de 
informações, e outras ferramentas contábeis que auxiliam a gestão. 
A questão problema desta pesquisa é: qual a utilidade da informação contábil no 
processo da tomada de decisão na percepção dos gestores das empresas de médio porte 
localizadas na cidade de Chapecó Santa Catarina? Nesta perspectiva, este estudo busca 
contribuir com a visão de como a contabilidade pode ser uma ferramenta de expertise 
empresarial, além de evidenciar sua relevância no processo. 
 O artigo está distribuído, além da introdução, em mais quatro seções. Na seção 2, estão 
as teorias e discussões a respeito da contabilidade gerencial, história e evolução da 
contabilidade, demonstrações contábeis, gestão empresarial, sistema de informação, sistema de 
informação contábil, utilidade da informação contábil e estudos relacionados. Na seção 3, 
apresenta-se a metodologia utilizada para a realização desta pesquisa. Na seção 4, buscou-se 
 
3 
 
apresentar os resultados e contribuições da pesquisa. Na seção 5, apresentam-se as 
considerações finais. 
 
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
2. 1 CONTABILIDADE GERENCIAL 
O ponto fundamental da contabilidade gerencial é o uso da informação contábil como 
ferramenta para a administração. É o processo de produzir informação operacional financeira 
para funcionários e administradores. Sendo assim, é uma atividade fundamental para a vida 
econômica, e seu papel se torna ainda mais importante quando os recursos são escassos e é 
necessário optar pela melhor alternativa que é possível identificar a partir de dados contábeis 
(Crepaldi, 2008). 
Nesse sentido, Padoveze (2010) cita que a contabilidade trata de coleta de dados e se 
divide em duas vertentes, sendo elas: a contabilidade financeira e a gerencial. Ou seja, a 
financeira elabora demonstrativos financeiros e visa atender as necessidades do usuário externo, 
sendo que a segunda presta informações para descrever atividades dentro da organização. 
Assim, a contabilidade gerencial é muito importante e eficaz para o gestor, pois a mesma auxilia 
com instrumentos contábeis que possibilitam a transformação e o gerenciamento da empresa. 
Para Lacerda (2006, p. 40), “a contabilidade gerencial poderá executar o seu papel de gerar 
informações ao empresário para que este tome decisões mais acertadas em tempo hábil”. Com 
estes recursos o gestor terá a interpretação dos números, e por meio deste relatório que é 
confiável, será mais fácil o processo de decisão e o objetivo será alcançado com bons resultados. 
As informações geradas pela contabilidade gerencial se forem bem aplicadas e 
interpretadas promove a melhoria contínua das atividades e os processos de uma entidade, além 
de aperfeiçoar recursos financeiros, gera maior rentabilidade, reduz custos operacionais, e 
mantém a entidade frente às constantes mudanças tecnológicas que ocorrem com a globalização 
dos mercados. Logo, o gestor terá esta ferramenta que vai auxiliar nas tomadas de decisões e 
que trará lucratividade aos administradores, sócios e acionistas (Dutra, 2009). Para Bazzi 
(2015), a contabilidade gerencial é um ramo da contabilidade que utiliza técnicas e 
procedimentos com ênfase nas funções de gestão, decisão, mensuraçãoe tomada de decisão de 
uma empresa. A contabilidade gerencial se utiliza de um sistema de informação gerencial (SIG) 
que fornece informações relevantes ao gestor no processo decisório, contribuindo para a 
maximização dos recursos disponíveis e obtenção do resultado econômico financeiro almejado. 
 
2.2 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
As demonstrações contábeis são documentos que mostra qual é a real situação da 
empresa em determinado momento de sua apuração. As demonstrações também são conhecidas 
como demonstrativos financeiros. Estes dados são coletados pela contabilidade e tem como 
objetivo de expor resumidamente os principais fatos registrados ocorridos na empresa a fim de 
esclarecer dúvidas aos seus usuários (Marion, 2012). É possível ter uma visão global da 
empresa, identificando quais são os pontos específicos que necessitam de uma atenção 
redobrada e precise alguma projeção futura, pois estão evidenciados em uma sequência 
histórica. Estas informações serão retiradas dos dados da empresa e a partir delas serão 
transformados em informações mais condizentes com a realidade financeira da organização. 
Esta análise será obtida num determinado prazo, sendo possível avaliar se há alterações em seu 
 
4 
 
patrimônio líquido ou não. Logo, os demonstrativos contábeis devem ter relevância e estar de 
acordo com os registros contábeis da empresa, pois a falta de informações precisas poderá trazer 
insucesso das organizações, quanto mais transparente, apropriados e precisos forem os 
registros, melhor será as conclusões a respeito de suas causas (Matarazzo, 2010). 
O balanço patrimonial (BP) é considerado um dos principais demonstrativos contábeis, 
é composto por três elementos, o ativo, o passivo e o patrimônio líquido. É apresentado em um 
determinando período de apuração, e dispõe de todos os saldos monetários do patrimônio 
líquido da empresa, isto é, de uma forma sintética e ordenada. Segundo Soares et. al., (2007, p. 
12) “as contas do Ativo devem ser ordenadas de acordo com seu grau de liquidez e as do Passivo 
de acordo com seu vencimento”. Assim para melhor interpretá-lo, cada empresa elabora seu 
plano de contas de acordo com suas atividades e operações, sendo possível ordenar estas normas 
e as diretrizes deste conjunto de contas, para uma análise objetiva dentro do balanço 
patrimonial. O balancete de verificação é um instrumento contábil, que ajuda a verificar erros 
de lançamentos contábeis, porém não se resume em apenas detectar tais erros. O balancete é 
uma ferramenta de apoio à contabilidade de acordo com o método das partidas dobradas, o 
mesmo é a relação das contas do livro razão também conhecido como razonetes dispondo dos 
saldos devedores e credores. Sua finalidade é testar os lançamentos em tempo hábil à correção 
de erros, caso houve a troca de saldo credor por devedores e vice-versa (Neves; Viceconti, 
2006). A demonstrações do resultado do exercício (DRE) mede o desempenho da empresa ao 
longo de determinado período que geralmente pode ser um trimestre e resume as receitas e as 
despesas. Geralmente é feita trimestral ou com prazo de um ano. Seu objetivo é apurar o lucro 
ou prejuízo, sendo está informação relevante para qualquer empreendimento. Além das 
informações de lucratividades oferece à empresa também informações a respeito do processo 
operacional e juntamente com o balanço patrimonial informar dados sobre a rotatividade dos 
processos operacionais e dos prazos médios de renovação de estoque, bem como o pagamento 
de fornecedores e o recebimento de clientes (Coelho; Lins, 2010). 
Nestas perspectivas estes são alguns demonstrativos contábeis que a contabilidade 
utiliza e tem a finalidade de informar aos gestores das empresas, por meio de registros, normas 
e regras que permitem o entendimento, a comparação e a análise crítica. Logo, segundo Coelho 
e Lins (2010), irão auxiliar na tomada de decisão sendo a mais assertiva possível evitando o 
menor risco aos erros, pois os mesmos podem levar a mortalidade das organizações. 
 
2.3 GESTÃO EMPRESARIAL. 
A gestão empresarial é responsável pela eficiência e a eficácia do sistema empresa e 
caracteriza-se pela atuação da mesma em buscar o aperfeiçoamento em suas relações de serviço, 
produto, recursos e em suas operações, as quais impactam suas atividades nos aspectos 
financeiros, operacionais, patrimoniais e econômico tanto no ambiente interno ou externo. 
Neste sentido, as organizações estão em busca da satisfação empresarial, por meio do processo 
de gestão organizar seu ambiente de trabalho e suas atividades de trabalho para atingir seus 
objetivos (Catelli, 2006). 
Conforme menciona Klippel (2014), a gestão nas organizações é que o distancia as 
organizações prósperas e lucrativas daquelas que não conseguirão sobreviver no mercado e 
engrossarão as estatísticas sobe o volume de falência das empresas em nosso país. Nesse 
contexto, a utilização de ferramentas que auxiliem na tomada de decisão, na alta produtividade 
e na obtenção do lucro torna-se imprescindível para a continuidade e sucesso da empresa no 
 
5 
 
mercado. As mudanças no meio empresarial nos dias atuais estão bem significativas e estão 
marcadas por fortes transformações econômicas, sociais e tecnológicas no país. Tais 
transformações levaram os gestores das empresas repensarem a sua atuação dentro das 
organizações e agir em tempo hábil nas suas tomadas de decisões. Em meio a tantas mudanças 
e incertezas no ambiente empresarial, os gestores buscam como auxilio estratégias empresarias 
para enfrentarem estes fatores que mudam constantemente o que no passado levavam-se anos 
para acontecer, hoje se leva meses, senão dias (Brito, 2008). 
A gestão é necessária em toda e qualquer empresa, independente de tamanho, segmento 
ou tempo de vida, e o modelo de gestão norteia uma organização e através dele e de seus 
princípios básicos serve para orientar seus gestores no processo decisório, no controle e no 
planejamento das organizações. As empresas são grandes geradoras de emprego e de renda, 
criam novas oportunidades, contribuem para a economia do país e auxiliam as grandes 
empresas nos processos e desenvolvimentos. Estas empresas são fontes de inovação, pois 
precisam estar atentas as constantes mudanças que ocorrem para se manter competitiva no 
mundo dos negócios. Outro fator que podemos comparar e que sua contribuição econômica é 
similar com uma empresa de grande porte, pois como são geradoras de empregos e estimulam 
e produzem bens e serviços com eficiência, fazem o bem-estar econômico da nação (Cândido; 
Abreu, 2000). 
 
2.4 SISTEMA DE INFORMAÇÃO 
O surgimento da internet em um sistema internacional de comunicação possibilitou 
inúmeras mudanças no ambiente corporativo. Os sistemas de informação oferecem mudança 
continua em tecnologia, gestão do uso de tecnologia e o impacto no sucesso dos negócios. 
Novos negócios e setores surgem enquanto os antigos desaparecem e as empresas bem-
sucedidas são aquelas que aprendem a utilizar das tecnologias para melhor gerir o seu negócio 
(Laudon; Laudon 2010). Já para Bio (2008) afirma que sistema pode ser considerado um 
conjunto de fatores e elementos que podem agir de forma interdependente ou organizada como 
um todo, subdividida em partes, complexos ou de forma unitária. A empresa possui diversos 
subsistemas, estes, irão agir de forma a independente ou não, mas todos com um único objetivo: 
o crescimento e desenvolvimento da organização, assim, o ambiente corporativo interage de 
forma efetiva com o ambiente aberto e por isso, necessita criar mecanismos de eficiência que 
consigam responder as demandas e exigências externas, constituindo assim, um sistema 
organizacional dinâmico, capaz de sobreviver a todas as pressões e mudanças do ambiente. 
As informações geradas pelos sistemas de informações (SI) são de suma importância 
para compreender, analisar e principalmente, servir de base para atomada de decisão, seja, para 
seguir com o planejamento ou definir mudanças de direção no comportamento da gestão. O 
sistema de informação são subsistemas que funcionam em conjunto para armazenar, coletar, 
processar informações que auxiliaram no planejamento e no controle das instituições (Moscove; 
Simkin; Bagranoff, 2002). A implantação de um sistema de informação deve ser simplificada e 
esquemática, e cabe ao responsável desta implantação identificar em seus usuários quais são as 
reais necessidades dentro de vários departamentos que constituem a organização, avaliando 
suas diversas áreas para favorecer e compartilhar estas informações aos gestores. Porém, um SI 
não é apenas técnico, ou seja, é uma parte integrante de uma organização e é produto de três 
componentes: tecnologia, organizações e pessoas (Laudon; Laudon, 2010). 
 
 
6 
 
2.5 SISTEMA DE INFORMAÇÃO CONTÁBIL 
A contabilidade é umas das principais fontes de informações dentro de uma 
organização, e para cumprir seu papel como a responsável pela mensuração, registro e 
comunicação destes fatos contábeis que envolvem as atividades da empresa, a mesma se utiliza 
do Sistema de Informação Contábil (SIC). O SIC é um instrumento que coleta, processa e 
transforma os dados em informações que serão utilizados pelos gestores, fisco e todos os 
usuários que assim interessar (Carvalho; Nakagawa, 2004). Dentro de uma organização o sistema 
de informação contábil é um conjunto de recursos de capital ou de recursos humanos. É 
responsável pelas informações obtidas na coleta e processamento de transações não financeiras 
e também pela preparação de informações financeiras (Padoveze, 2010). Portanto o SIC deve 
atender as necessidades de seus usuários e deve gerar informações que atendam aos níveis de 
estratégia, tático e operacional com informações estruturadas ou semiestruturadas. 
Moscove, Simkim e Bragranoff (2002, p. 24), citam “o sistema de informação contábil 
é o subsistema de informações dentro de uma organização que acumula informações de vários 
subsistemas da entidade e comunica-as ao subsistema de informações”. Assim, o SIC dentro de 
uma empresa representa várias atividades as quais são processadas e ajudam a manter os 
registros financeiros. A contabilidade com toda sua plenitude deve ser utilizada dentro da 
empresa da forma mais eficaz possível, pois o SIC é o meio utilizado pelo contador geral da 
empresa juntamente com um profissional da controladoria, ou seja, um controller. Para 
entendermos o papel de um controller temos a seguinte definição: é o profissional que auxilia 
no assessoramento dentro de uma organização. Sua função é auxiliar os gestores analisando e 
formalizando as alternativas economicamente viáveis que possam contribuir na tomada de 
decisão (Gonçalves; Riccio, 2009).Com estes profissionais citados anteriormente e um SIC 
eficaz é possível utilizar-se destas informações para efetivar a contabilidade e as informações 
que são geradas por este sistema, para conduzir as atividades dentro da organização, auxiliando 
os gestores no processo decisório da mesma (Padoveze, 2010). 
Na visão geral o sistema de informação contábil dentro da organização, controla as 
variações patrimoniais, auxilia com relatórios contábeis, com o uso das partidas dobradas, os 
usuários externos desta entidade, quanto corrobora com os usuários internos na funcionalidade 
de diferentes informações. Sendo um sistema consolidador de todos os processos, com forma 
estruturada demonstra o desempenho da entidade e os resultados financeiro e econômico das 
mesmas (Gonçalves; Riccio, 2009). 
O principal objeto de estudo da contabilidade é o patrimônio das empresas e a partir 
dele, ter a função da pratica de orientação, sob os aspectos da administração econômica e 
financeira, visando à ênfase no planejamento e controle, e fornecê-las aos seus usuários. Nas 
organizações a preocupação dos executivos, administradores e das demais pessoas que tem a 
responsabilidade de tomar decisões é receber dados relevantes e que evidenciem algo 
importante no processo decisório das entidades. Por esta razão a contabilidade tem esta tarefa 
de produzir e informar com os dados confiáveis a respeito do patrimônio e as variações das 
organizações (Basso, 2005). 
As informações geradas pela contabilidade servem como instrumento de informação 
para diversos grupos de usuários que compreendem as pessoas físicas ou jurídicas, pode ser 
credor, clientes, financiadores de qualquer natureza, sindicatos, governo, prefeitura, empresas 
públicas ou privadas entre outros. De acordo com Horngren, Sundem e Stratton (2004), os 
usuários da informação contábil estão em três categorias: gestores internos que fazem o 
 
7 
 
planejamento e controle em curto prazo. Os gestores internos que usam as informações para 
tomar decisões não rotineiras e os usuários externos que usam as informações para a tomada de 
decisão a respeito da empresa, sendo eles investidores, autoridades governamentais entre 
outros. A evolução organizacional através do uso da tecnologia se apresenta como uma 
necessidade de modernização empresarial, de oportunidade de crescimento e também de 
sobrevivência no mercado, já que a competição mercadológica aliada a um ambiente gerencial 
modernizado tem elevado à exigência quanto à elaboração de estratégias empresariais, 
considerando principalmente a qualidade da informação e sua relevância como características 
essenciais que possam auxiliar na tomada de decisão. 
Segundo Ricarte (2005, p. 14), “a contabilidade surgiu pela necessidade do homem ter 
informações econômicas e financeiras a respeito de seus negócios”. Sendo assim, a procura por 
estes serviços contábeis está crescendo e as empresas estão buscando a contabilidade como 
recurso indispensável na avaliação do seu patrimônio. Nas empresas muitas vezes o gestor se 
depara com alguns fatores internos e externos que interferem na rotina do seu dia a dia, e por 
sua vez, devem agir com competência para tomar a decisão mais assertiva que irá ter eficácia 
para não prejudicar a empresa e seus resultados. 
 
2.6 ESTUDOS CORRELATOS 
Estudos correlatos corroboram com esta pesquisa. De acordo com a pesquisa de 
Oliveira, Müller e Nakamura (2000), sobre o uso do sistema de informação contábil na 
administração das pequenas empresas. O estudo investiga se as empresas se utilizam das 
informações fornecidas pela contabilidade, para verificar a administração destas empresas e a 
influencia no grau de utilização das informações no processo decisório. Os resultados mostram 
que a contabilidade tem um papel importante na geração destas informações necessárias para a 
tomada de decisão, e nos estilos de gestão de cada organização. Com controles de dados, o 
domínio de técnicas contábeis fornecidas pela contabilidade é possível um melhor desempenho 
nas atividades das organizações como também um bom resultado. 
Silva (2010), teve como principal objetivo de explicar qual o nível de percepção que os 
gestores de micro e pequenas empresas da Grande João Pessoa têm com relação à utilidade da 
informação contábil em suas tomadas de decisão. A amostra do estudo citado foi composta de 
103 micros e pequenas empresas, onde 10 questionários foram respondidos por internet e 93 
foram respondidos pessoalmente pelos gestores das MPEs. Os resultados apontados deste 
estudo relatam que não há percepção estatisticamente significante quanto à utilidade da 
informação contábil no processo decisório ao nível de 5% por parte dos gestores das micro e 
pequenas empresas da Grande João Pessoa. 
Bezerra (2012), em sua dissertação de mestrado investigou a percepção de gestores de 
médias empresas da região Metropolitana de Recife – Pernambuco, sobre a importância das 
informações fornecidas pelo Sistema de Informação Contábil (SIC) no processo de tomada de 
decisão. A amostra deste estudo foi de 37 gestores de médias empresas da RegiãoMetropolitana 
de Recife (PE), através de questionário semiestruturado com perguntas abertas e fechadas. O 
resultado obtido foi que os gestores das médias empresas percebem a importância da 
informação contábil nas suas tomadas de decisões e que as informações fornecidas pela 
contabilidade são sobre o resultado – lucro ou prejuízo 91,9%, patrimônio – Balanço 
Patrimonial 97,3%, folha de pagamento e despesas operacionais 89,2% e Informações fiscais 
de entradas e saídas de mercadoria 94,6%. 
 
8 
 
 
3 MÉTODOLOGIA DA PESQUISA 
Esta pesquisa classifica-se como pesquisa descritiva, de levantamento survey e com 
abordagem quantitativa dos dados. O objetivo principal verificar a utilidade da informação 
contábil no processo da tomada de decisão na percepção dos gestores das empresas de médio 
porte localizadas na cidade de Chapecó - Santa Catarina. Logo, a técnica de análise e 
interpretação de dados utilizada nesta pesquisa classifica-se como quantitativa. 
O instrumento de coleta de dados utilizado nesta pesquisa foi levantamento ou Survey 
realizado por meio de um questionário elaborado com o auxílio da ferramenta do Google Docs 
e que foram enviados via correio eletrônico das empresas. O questionário foi composto por 13 
perguntas que foram divididas em perguntas referentes a informações sobre o gestor e a 
empresa e perguntas referente as informações sobre o SIC da empresa e a percepção dos 
gestores sobre a informação contábil. Para análise dos dados foi utilizado nas questões a escala 
de Likert de 5 pontos. Nesta escala as respostas para cada item variam segundo o grau de 
intensidade. De acordo com a escala de Likert de cinco pontos, foram atribuídos os seguintes 
níveis de respostas:1. Sem Importância 2. Pouca Importância 3. Importância Média 4. 
Importante 5. Muito Importante. 
Referente a população desta pesquisa primeiramente era estudar a percepção dos 
gestores das empresas de médio porte localizadas no oeste de Santa Catarina, porém houve 
alteração e passou a ser pesquisadas as empresas de médio porte localizadas na cidade de 
Chapecó – SC. Para fins deste estudo foi adotado o critério do faturamento anual dessas 
empresas que é de R$ 3.600.000,01 até R$ 12.000.000,00. No relatório cedido pela prefeitura 
municipal de Chapecó são 812 empresas entre matriz e filial cadastradas que estão enquadradas 
no faturamento anual que foi utilizado como critério para este estudo e que as classificam como 
empresas de médio porte. Logo, das 812 empresas de médio porte cadastradas na prefeitura 
municipal de Chapecó – SC, foram enviados 304 e-mails com o link do questionário do Google 
drive, e a amostra da pesquisa foram de 29 respondentes. As perguntas do questionário foram 
referentes a informações sobre o Gestor e a Empresa e as informações sobre o SIC da Empresa 
e a Percepção dos Gestores sobre a Informação Contábil. 
Quanto a análise dos dados foi realizada, inicialmente, uma análise descritiva dos 
resultados e depois, foram realizados os testes estatísticos não paramétricos. Para Martins e 
Theóphilo (2009), a estatística descritiva consiste numa organização, sumarização e descrição 
de um conjunto de dados, por meio da construção de gráficos, tabelas, e do cálculo de medidas 
a partir de uma coleção de dados numéricos. Já os testes estatísticos não paramétricos são os 
testes de significância que não supõem a normalidade da distribuição das variáveis envolvidas 
nas inferências, envolvendo cálculos mas simples (Rauen, 2015). Os testes estatísticos foram 
realizados com o auxílio do software estatístico SPSS (Statistical Package for Social Sciences). 
Na sequência são apresentados os resultados da pesquisa das empresas de médio porte 
localizadas na cidade de Chapecó Santa Catarina. 
 
4 ANÁLISES DOS RESULTADOS 
Nessa seção serão apresentados e analisados os resultados provenientes da aplicação 
dos questionários as médias empresas (ME) situadas no município de Chapecó – SC, cujo 
objetivo é responder aos objetivos desta pesquisa elaborados no primeiro capítulo. 
 
9 
 
 
4.1 INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O GESTOR E A EMPRESA 
Nessa seção estão descritas as características dos participantes da média empresa 
participantes da pesquisa, bem como o cargo que ocupada, o tempo de atuação na empresa, 
tempo de vida desta empresa, quantidade de funcionários, o ramo de atuação e a escolaridade. 
 
Tabela 01- Cargo / Função dos respondentes. 
 Frequência Porcentagem Porcentagem válida Porcentagem acumulativa 
Proprietário 10 34,5 34,5 34,5 
Gerente 7 24,1 24,1 58,6 
Sócio-gerente 2 6,9 6,9 65,5 
Gerente de loja 5 17,2 17,2 82,8 
Outros 5 17,2 17,2 100,0 
Total 29 100,0 100,0 
Fonte: Dados da pesquisa, (2017). 
Conforme tabela 01 as respostas das empresas participantes selecionadas para o estudo, 
dos quais 10 (34,5%) são proprietários, 7 (24,1%) gerentes, 2 (6,9%) são sócios-gerentes, 5 
(17,2%) gerentes de loja e 5 (17,2%) pertencentes a outros cargos na empresa como: 
coordenador, colaboradora, setor administrativo, supervisor administrativo e analista. Já, no 
estudo de Moreira et. al., (2013) a respeito do cargo/função ocupado pelos respondentes da 
pesquisa constatou-se que 66,4% são proprietários ou acionista, 30,8% fazem parte dos cargos 
de gerente e administradores, sendo apenas 2,7% que optaram em não classificaram seus cargos 
dentro da empresa. Logo, percebe-se que nesta pesquisa a maioria dos respondentes foram os 
proprietários da empresa num percentual de 34,5%, ou seja, estas pessoas são de extrema 
importância dentro de uma organização, porque são os responsáveis pela tomada de decisão. 
 
Tabela 02-Tempo de atuação dos gestores na média empresa. 
 Frequência Porcentagem Porcentagem válida Porcentagem acumulativa 
Até 5 anos 12 41,4 41,4 41,4 
De 6 a 10 anos 12 41,4 41,4 82,8 
De 11 a 15 anos 2 6,9 6,9 89,7 
De 16 a 20 anos 1 3,4 3,4 93,1 
De 21 a 25 anos 1 3,4 3,4 96,6 
Acima de 25 anos 1 3,4 3,4 100,0 
Total 29 100,0 100,0 
Fonte: Dados da pesquisa, (2017). 
 
Na tabela 02 que se refere ao tempo de atuação dos gestores na empresa, dos 29 
respondentes, 12 (41,4%) atuam até 5 anos na empresa, 12 (41,4%) possuem de 6 a 10 anos de 
atuação, 2 (6,9%) atuam de 11 a 15 anos, 1 (3,4%) de 16 a 20 anos, 1 (3,4%) de 21 a 25 anos 
de atuação e 1 (3,4%) possuem acima de 25 anos de atuação na entidade de ME. 
 
 Tabela 03- Tempo de funcionamento da Média Empresa 
 Frequência Porcentagem Porcentagem válida Porcentagem acumulativa 
Até 10 anos 12 41,4 41,4 41,4 
De 11 a 20 amos 10 34,5 34,5 75,9 
De 21 a 30 anos 5 17,2 17,2 93,1 
De 31 a 40 anos 1 3,4 3,4 93,6 
 
10 
 
Acima de 40 anos 1 3,4 3,4 100,0 
Total 29 100,0 100,0 
Fonte: Dados da pesquisa, (2017). 
 
Na tabela 03 de acordo com as 29 empresas respondentes temos o tempo de 
funcionamento da ME, destas 12 (41,4%) estão no mercado até 10 anos, 10 (34,5%) têm de 11 
a 20 anos de existência, já 5 (17,2%) estão ativas de 21 a 30 anos, 1 (3,4%) de 31 a 40 anos e 1 
(3,4%) acima de 40 anos de funcionamento. 
De acordo com o estudo de Stroeher e Freitas (2006) verificou-se que das 15 empresas 
entrevistadas 7 atuam há mais de 12 anos no mercado. Entretanto, a diferença entre os estudos 
não é grande comparando que atuam até 10 anos, obteve-se na amostra deste estudo um total 
de (41,4%) atuando no mercado até 10 anos dos 29 respondentes, porém empresas com menos 
tempo de vida principalmente nos primeiros anos deve-se ter um acompanhamento e uma 
atenção redobrada em suas decisões, pois estão vulneráveis a riscos que levam a mortalidade. 
 
Tabela 04- Número de empregados na média empresa. 
 Frequência Porcentagem Porcentagem válida Porcentagem acumulativa 
Até 50 
funcionários 
16 55,2 55,2 55,2 
De 51 a 100 
funcionários 
3 10,3 10,3 65,5 
De 101 a 200 
funcionários 
3 10,3 10,3 75,9 
De 201 a 500 
funcionários 
4 13,8 13,8 89,7 
Acima de 500 
funcionários 
3 10,3 10,3 100,0 
Total 29 100,0 100,0Fonte: Dados da pesquisa, (2017). 
 
Na tabela 04 está descrito o número de empregados destas empresas ME, verificou-se 
que 16 (55,2%) possuem até 50 funcionários, 3 (10,3%) de 51 até 100 funcionários, sendo 3 
(10,3%) que tem 101 até 200 empregados, já 4 (13,8%) possuem de 201 até 500 funcionários e 
3 (10,3%) acima de 500 colaboradores na empresa. 
Quanto ao número de empregados constatou-se no estudo de Bezerra (2012) que o 
mínimo do número de empregados foi de 50 e o máximo foi de 497, logo uma média de 188,1. 
Conforme o estudo que a base foi utilizada os dados do SEBRAE (2011) para determinar o 
porte da empresa, observa-se que todas as empresas da amostra se enquadram como ME. Logo, 
Queiroz (2005) constatou em seu estudo que (55,9%) possuem de 1 a 5 funcionários das MPE`s 
da região do Seridó e que muitas destas empresas possuem apenas dois funcionários registrados, 
porque os demais são os próprios donos da empresa. 
 
Tabela 05- Setor de atuação da empresa. 
 Frequência Porcentagem Porcentagem válida Porcentagem acumulativa 
Comércio 4 13,8 13,8 13,8 
Indústria 8 27,6 27,6 41,4 
Serviços 12 41,4 41,4 82,8 
Comércio e 
Serviços 
4 13,8 13,8 96,6 
 
11 
 
Comércio e 
Indústria 
1 3,4 3,4 100,0 
Total 29 100,0 100,0 
Fonte: Dados da pesquisa, (2017). 
 
Já a tabela 05 demonstra o setor de atuação da empresa no qual destes 29 respondentes, 
4 (13,8%) atuam no comércio, sendo a mesma quantidade de respondentes que atuam no 
segmento de comércio e serviços, 8 (27,6%) estão no setor da indústria, já 1 (3,4%) atua no 
comércio e indústria. Observou-se que a maioria da amostra 12 (41,4%) atuam no segmento de 
serviço. Bavaresco e Gasparetto (2009) em pesquisa nas micro e pequenas empresas 
Catarinenses finalistas do prêmio talentos empreendedores, verificou-se que a maioria da 
amostra atua (33,3%) também atuam no ramo de serviços sendo que foram 18 empresas das 25 
empresas respondentes. 
Na pesquisa de Queiroz (2005) das 143 micros empresas da Região do Seridó Potiguar 
(RN), que foi investigada o uso da informação contábil para a tomada de decisão o setor do 
comercio é de (61,53%) do total dos entrevistados, sendo (31,48%) no segmento de prestadoras 
de serviços e apenas (6,99%) no ramo da indústria. 
 
4.2 INFORMAÇÕES SOBRE O SIC E A PERCEPÇÃO DOS GESTORES SOBRE A 
INFORMAÇÃO CONTÁBIL 
Nessa seção o estudo possibilitou a identificação de algumas características quanto ao 
processamento das informações contábeis das empresas de ME localizadas na cidade de 
Chapecó – SC. 
 
Tabela 06- Prestação dos serviços contábeis. 
 Frequência Porcentagem 
Porcentagem 
válida 
Porcentagem 
acumulativa 
Contador Interno 9 31,0 31,0 31,0 
Contador Externo/Escritório 20 69,0 69,0 100,0 
Total 29 100,0 100,0 
Fonte: Dados da pesquisa, (2017). 
 
Na tabela 06 quanto à prestação dos serviços contábeis observou-se que 20 (69,0%) das 
ME respondentes têm esse serviço através do contador externo (escritório de contabilidade, 
logo 9 (31,0%) possuem um contador interno, ou seja, é um funcionário da empresa. 
Diferentemente do estudo de Bezerra (2012) verificou-se que a informação contábil é 
processada na ME dos 37 respondentes a maioria que representa (56,8%) atuam são contadores 
internos, ou seja, o contador é funcionário da empresa. Já os (43,2%) que são 16 respondentes 
possuem contador externo (escritório de contabilidade). 
 
Tabela 07- Informações fornecidas pela contabilidade à média empresa. 
Informações Frequência Percentual* 
Informações fiscais de entrada e saída de mercadorias 19 65,5% 
Controle de estoque de mercadorias 13 44,8% 
Controle de duplicatas a receber 12 41,4% 
Controle de duplicatas a pagar 13 44,8% 
Folha de pagamento 24 82,8% 
Informações sobre o patrimônio (Balanço Patrimonial) 25 86,2% 
 
12 
 
Lucro ou prejuízo (Demonstração do Resultado do Exercício) 24 82,8% 
Despesas operacionais (Demonstração do Resultado do Exercício) 22 75,9% 
Custo das Mercadorias Vendidas (Demonstração do Resultado do Exercício) 14 48,3% 
Demonstração do Fluxo de Caixa 18 62,1% 
Outras 
* Percentual do total de 29 empresas da amostra 
Fonte: Dados da pesquisa, (2017). 
 
Conforme demonstra a tabela 07, as informações contidas no balanço patrimonial (BP), 
recebem maior importância pelos gestores das empresas entrevistadas, dos 29 respondentes, 25 
destes (86,2%), afirmam que os dados disponibilizados por meio do BP fornecida pela 
contabilidade caracterizam-se como de total importância e utilizam-se destas informações como 
apoio à tomada de decisão na organização. Seguido, considerando as respostas dadas pelos 
entrevistados, observa-se grande relevância das informações acerca da folha de pagamento e a 
DRE, ambas com 82,8%. 
Por meio da tabela 08 realizou-se as correlações estatísticas entre as variáveis, a fim de 
avaliar o relacionamento das categorias e se há dependência ou associação entre as variáveis. 
 
Tabela 08- Informações fornecidas pela contabilidade versus Prestação de serviços contábeis (contador 
interno ou externo). 
Fatores Contabilidade N Sig. 
Compra de matéria-prima e insumo -,200 29 ,299 
Compra de mercadorias -,254 29 ,183 
Pagamento de encargos -,466* 29 ,011 
Prioridade contas a pagar fornecedor -,318 29 ,093 
A quantidade necessária dos estoques -,452* 29 ,014 
Aumento ou diminuição do quadro de pessoal -,434* 29 ,019 
Prioridade dos pagamentos dos encargos -,330 29 ,080 
Manutenção e abertura de créditos para antigos e novos clientes -,559** 29 ,002 
Controle do fluxo de caixa -,652** 29 ,000 
Controle do processo produtivo (Indústria) -,383* 29 ,040 
Controle do estoque matéria-prima e de insumos (Indústria) -,327 29 ,083 
*. A correlação é significativa no nível 0,05 (2 extremidades). 
**. A correlação é significativa no nível 0,01 (2 extremidades). 
Fonte: Dados da pesquisa, (2017). 
 
Percebeu-se que na tabela 08 que a grande maioria das informações fornecidas pela 
contabilidade da ME tem associação com o tipo de contador (interno ou externo), exceto as 
informações referente a compra de matéria-prima e insumo, compra de mercadorias, prioridade 
de contas a pagar para fornecedor, controle do estoque matéria-prima e de insumos (Indústria), 
pois o nível de significância destas informações foi abaixo do padrão de 0,05. Verificou-se que 
esse nível de significância está relacionado com as empresas que possuem contabilidade 
interna, ou seja, as ME que possuem contador interno são as que recebem mais informações 
sobre o pagamento de encargos; a quantidade necessária dos estoques; aumento ou diminuição 
do quadro de pessoal; manutenção e abertura de créditos para antigos e novos clientes; o 
controle do fluxo de caixa; e por fim o controle do processo produtivo (Indústria). 
Enquanto que a pesquisa realizada por Bezerra (2012), constatou que a maiorias das 
informações fornecidas pela contabilidade da ME não tem associação com o tipo de contador 
(interno ou externo), exceto a informação referente ao controle de estoque que teve 
 
13 
 
significância abaixo do padrão de 0,05, ou seja, as empresas que possuem contador interno o 
nível de significância estão relacionados e essas empresas recebem mais informações do 
controle de estoque de mercadoria e matéria prima. 
 
Tabela 09- Percepção dos gestores sobre a importância atribuída à informação contábil. 
Informações Fornecidas pela Contabilidade N Média Desvio Padrão Variância 
Registro de Entradas de Mercadorias 29 4,03 1,349 1,820 
Registro de Saídas de Mercadorias 29 3,76 1,550 2,404 
Controle de Estoque de Mercadorias 29 3,62 1,590 2,530 
Controle de Duplicatas a Pagar 29 4,10 1,319 1,739 
Controle de Duplicatas a Receber 29 4,10 1,372 1,882 
Folha de Pagamento 29 4,59 ,780 ,608 
Informações sobre o patrimônio (Balanço Patrimonial) 29 4,66 ,769 ,591 
Lucro ou prejuízo (DRE) 29 4,52 ,949 ,901 
Despesas operacionais (DRE) 29 4,59 ,867 ,751 
Custo das Mercadorias ou ProdutosVendidos (DRE) 29 4,31 1,198 1,436 
Demonstração do Fluxo de Caixa 29 4,31 1,105 1,222 
Indicadores Econômico-Financeiros 29 4,31 ,903 ,865 
N válido (de lista) 29 
Fonte: Dados da pesquisa, (2017). 
 
Na tabela 09 foi elaborada com a finalidade principal de responder à questão deste 
estudo, que consiste em identificar qual a utilidade da informação contábil no processo da 
tomada de decisão na percepção dos gestores das empresas de médio porte do oeste de Santa 
Catarina. Para que fosse possível foi apresentada aos gestores das ME uma lista de perguntas 
contendo algumas informações contábeis sendo que os gestores deveriam atribuir notas a cada 
uma delas, em uma escala de Likert de 1 a 5, de acordo com o grau de importância, cujo objetivo 
era identificar se os gestores percebiam ou não a importância da informação contábil na tomada 
de decisão. Nesta escala denominada Likert, a nota 5 quer dizer que a informação é “muito 
importante” e a nota 1 indica que a fonte de informação não tem “nenhuma importância”. 
Percebe-se pela tabela 09 que na percepção dos gestores a importância atribuída as 
informações contábeis que são fornecidas pela contabilidade para o processo de tomada de 
decisão, com a maior média de 4,66 que se refere a informações sobre o patrimônio (Balanço 
Patrimonial), seguida de folha de pagamento com média de 4,59. Já com menor média estão 
3,62 controle de estoque e mercadoria e 3,76 registro de saídas de mercadoria que não tem 
influência na tomada de decisão na percepção dos gestores da 29 ME respondentes. 
Conforme a pesquisa de Queiroz (2005) verifica-se que na amostra de 143 respondentes 
questionados pela a importância da informação contábil recebida pela contabilidade na hora da 
tomada de decisão, destes (69,1%) responderam que levam em consideração, já (3,0%) optaram 
em não responder e (27,9%) negaram a importância. Os respondentes que responderam 
afirmativamente, consideram a contabilidade uma ferramenta gerencial importante no processo 
decisório, por meio da contabilidade tem condições de registrar o patrimônio, controlar 
estoques, emitir relatórios financeiros da empresa, e assim manter em dia as obrigações 
tributárias e trabalhista em ordem da empresa. 
Conclui-se que os gestores das empresas de médio porte localizadas em Chapecó de 
Santa Catarina, utilizam-se das informações fornecidas pela contabilidade para a tomada de 
decisão, principalmente as informações fornecidas por meio do balanço patrimonial. 
 
14 
 
Corroborando com o estudo de Gomes; Oliveira e Silva (2017) onde os resultados do estudo 
indicaram que as micro e pequenos empreendedores fazem o uso das informações contábeis 
para o processo de tomada de decisão, especificamente do Balanço Patrimonial, Demonstração 
do Resultado de Exercício, Demonstração de Fluxo de Caixa e Demonstração dos Lucros e 
Prejuízos Acumulados. Além disso, verificou-se que a maioria dos gestores considera a 
contabilidade um fator relevante para o desenvolvimento e permanência da empresa no 
mercado. 
Ao final do questionário, os respondentes puderam se expressar a partir de uma questão 
subjetiva, que teve como objetivo identificar a partir de suas percepções a importância do 
sistema de informação contábil (SIC) para a tomada de decisão. A seguir destacam-se os 
comentários. 
Gestor 01: “É de onde vem a informação do processo para que assim, seja tomada a 
decisão menos errada possível. Isso devido à grande carga tributária do nosso País”. Gestor 02: 
“Auxiliam o gestor principalmente em decisões de investimento e de financiamento. Com base 
nos dados contábeis é possível avaliar como está a situação patrimonial da empresa, bem como 
sua estrutura de capital”. Gestor 03: “As informações contábeis têm média importância, as 
análises são tomadas em relatórios a parte das informações contábeis e em partes baseado nas 
mesmas”. 
Gestor 04: “É importante ter estas informações corretas e atualizadas para uma possível 
análise. Bem como ter profissionais treinados para desempenhar sua função e evitar ao máximo 
erros de lançamentos, para conseguir ter uma informação confiável e assim tomar a decisão”. 
Gestor 05: “Atualmente o escritório de contabilidade não exerce muita importância na tomada 
de decisão, pois acabam deixando o atendimento para pessoas sem experiência que não 
auxiliam a empresa da forma como eu esperava. Para reduzir a carga tributária foi necessário 
pegar um consultor que realizou a análise e verificou que nos últimos anos foi pago muito mais 
do que deveríamos por falta de preocupação do contador com essas análises. Acredito que o 
contador deve exercer um papel de consultoria, principalmente em pequenas e médias 
empresas, visto que essas normalmente não têm informações necessárias e conhecimentos para 
este tipo de decisão por conta própria”. 
Gestor 06: Ajuda nas mudanças constantes em Leis de impostos e CLT”. Gestor 07: “A 
contabilidade é uma importante ferramenta no processo de coleta de informações financeiras, 
muitas vezes as informações geradas são utilizadas como auxiliar no processo decisório, e 
necessitam estar em total acordo com a realidade da empresa, pois os usuários desse material 
precisam confiar na fidedignidade deste para tomar decisões acerca das operações da empresa.” 
Gestor 08: “SIC são de extrema relevância para a tomada de decisões, pois é o Raio-x da 
situação econômica e financeira da empresa.” Gestor 09: “As informações contábeis obtidas do 
escritório de terceiros estão voltadas a atender as demandas fiscais e complementar as 
informações gerenciais geradas internamente, auxiliando a tomada de decisão.” 
Analisando as respostas percebe-se que os gestores percebem a importância da 
informação contábil, pois é uma ferramenta que contribui no processo da tomada de decisão. 
Entretanto, ela deve ser repassada pelo contador interno ou externo (escritório de contabilidade) 
de forma clara e correta para que os gestores possam por meio desses relatórios com 
informações contábeis, tomar decisões assertivas com o menor risco aos erros para continuar a 
investir, planejar, acompanhar as constantes evoluções tecnológicas para garantir a sua 
permanência no mercado empresarial. 
 
15 
 
Por outro lado, observa-se que o gestor 05 em sua fala cita que os escritórios de 
contabilidade não estão dando o suporte necessário para a maioria das empresas em sua 
percepção e por este motivo não exercem muita importância na tomada de decisão. Outro ponto 
que o gestor comenta, é a importância do contador exercer em sua função o papel de consultor, 
para avaliar cada empresa com um olhar diferenciado, principalmente em pequenas e médias 
empresas que não tem muitas informações necessárias e conhecimento para tomar uma decisão. 
Conclui-se com este estudo os gestores das empresas, independente do seu ramo ou 
tamanho devem estar atentos a estas informações contábeis, pois por meio delas é possível ter 
um diagnóstico real da empresa, principalmente no processo da tomada de decisão, para ser a 
mais assertiva possível e com auxílio do profissional de contabilidade, trabalhando em equipe, 
com ética e coerência. 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Este estudo teve como objetivo verificar a utilidade da informação contábil no processo 
da tomada de decisão na percepção dos gestores das empresas de médio porte localizadas na 
cidade de Chapecó - Santa Catarina. Para responder a questão problema e atingir o objetivo do 
estudo foi utilizado a revisão literária em livros, artigos e etc. Consequentemente foi elaborado 
um questionário elaborado no Google Docs e que foram enviados via e-mail para 304 empresas 
de médio porte localizadas na cidade de Chapecó – SC. A pesquisa teve caráter descritivo e o 
método utilizado foi o dedutivo e também foi utilizado o SPSS como auxiliar para a analisar e 
para a confecção dos dados estatísticos. 
Para responder o objetivo geral este estudo que consiste emidentificar qual a utilidade 
da informação contábil no processo da tomada de decisão na percepção dos gestores das 
empresas de médio porte localizadas na cidade de Chapecó - SC. Para que fosse possível foi 
apresentada aos gestores das ME uma lista de perguntas contendo algumas informações 
contábeis sendo que os gestores deveriam atribuir notas a cada uma delas, em uma escala de 
Likert de 1 a 5, de acordo com o grau de importância, cujo objetivo era identificar se os gestores 
percebiam ou não a importância da informação contábil na tomada de decisão. 
Conclui-se que na percepção dos gestores a importância atribuída as informações 
contábeis que são fornecidas pela contabilidade para o processo de tomada de decisão, com a 
maior média de 4,66 que se refere a informações sobre o patrimônio (Balanço Patrimonial), 
seguida de folha de pagamento com média de 4,59. Logo, para identificar os serviços contábeis 
nas empresas respondentes da amostra os gestores foram questionados ao tipo de contador 
interno/externo das suas empresas, observou-se que 20 empresas (69,0%) das ME respondentes 
têm esse serviço através do contador externo (escritório de contabilidade) e 9 empresas (31,0%) 
possuem um contador interno, ou seja é um funcionário da empresa. 
Quanto as informações fornecidas pela contabilidade comparada ao tipo de contador 
externo ou interno, verificou-se que a grande maioria das informações fornecidas pela 
Contabilidade da ME tem associação com o tipo de contador (interno ou externo), exceto as 
informações referente a compra de matéria-prima e insumo, compra de mercadorias, prioridade 
de pagamentos dos encargos e controle do estoque matéria-prima e de insumos (Indústria), pois 
o nível de significância destas informações foi abaixo do padrão de 0,05. Verificou-se que esse 
nível de significância está relacionado com as empresas que possuem contabilidade interna, ou 
seja, as ME que possuem contador interno são as que recebem mais informações sobre o 
pagamento de encargos; a quantidade necessária dos estoques; aumento ou diminuição do 
 
16 
 
quadro de pessoal; manutenção e abertura de créditos para antigos e novos clientes; o controle 
do fluxo de caixa; e por fim o controle do estoque matéria-prima e de insumos (Indústria). 
Quanto as informações fornecidas pela contabilidade das empresas de ME comparadas 
com o setor de atuação, podemos analisar que não tem associação com o setor de atuação 
(comércio, serviços e indústria), ou seja, são variáveis independentes. Exceto as informações 
referente a quantidade necessária dos estoques, o aumento ou diminuição do quadro de pessoal, 
a manutenção e abertura de créditos para antigos e novos clientes, as informações referentes ao 
controle do fluxo de caixa, ambas no setor do comércio e prestação e serviços. Conclui-se com 
este estudo que todos os gestores das empresas, independente do seu ramo ou tamanho devem 
estar atentos a estas informações contábeis, por meio delas é possível ter um diagnóstico real 
da empresa, principalmente no processo da tomada de decisão, para ser a mais assertiva possível 
e com auxílio do profissional de contabilidade, trabalhando em equipe, com ética e coerência, 
juntos almejarem o sucesso. 
As limitações deste estudo foram direcionadas a acessibilidade aos gestores da amostra 
das empresas de médio porte localizadas na cidade de Chapecó – SC. Foram utilizados vários 
meios de contato, via telefone, presencial, redes sociais, por intermédio da ACIC – Chapecó e 
via endereços eletrônicos. Quando questionados o motivo da dificuldade os retornos que das 
empresas eram a falta de tempo para atender, pelo fato de muitos compromissos reuniões e 
outros nem um parecer davam da situação. Foi a partir disso, que foi modificado a forma de 
obter os dados da pesquisa e optou-se em utilizar o questionário com a ajuda do Google Docs, 
e encaminhá-lo via endereços eletrônicos. Pensando em agilizar e ser mais prático e fácil o 
retorno dos gestores, pois os mesmos poderiam acessar o link a qualquer horário do dia. 
Logo, o retorno não foi o esperado e muitos e-mails voltaram pela omissão correta do 
endereço passados e outros respondiam no mesmo e-mail com a respostas que não iriam 
participar da pesquisa, pois não tinham interesse em participar, ou que não estava voltada para 
a sua empresa pois não se consideram uma empresa de médio porte. Para futuras pesquisas 
sugere-se a replicar esse estudo em empresas maiores para verificar se os gestores destas 
empresas, possuem o interesse em atribuir a importância da informação contábil em suas 
empresas e utilizar desta ferramenta para o processo da tomada de decisão. 
 
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