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TCC BRUNA- Estácio de Sá

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AS FERRAMENTAS GERENCIAIS E USO NAS MICRO E PEQUENAS 
EMPRESAS: um estudo de caso no restaurante “Sabor de Casa” 
 
 
Bruna Macêdo Rodrigues 
Marcelo Elias do Santos 
 
 
RESUMO 
 O estudo se propõe analisar a importância das ferramentas gerenciais para o 
controle e planejamento na gestão de micro e pequenas empresa de modo a ter 
resultados satisfatórios. Dessa forma, foi feita uma pesquisa de natureza 
exploratória e descritiva através de levantamentos bibliográficos acerca do tema 
e um estudo de caso no Restaurante Sabor de Casa através de uma entrevista 
realizada através de aplicativo de chamada de vídeo, com o intuito de verificar a 
primazia de algumas ferramentas gerenciais para a otimização da gestão das 
pequenas empresas e evitar, assim, a interrupção prematura destas. Nesse 
sentido, o estudo tem como questão problema: Como as ferramentas 
gerenciais podem auxiliar os gestores no processo de tomada de decisão 
em MPE? E para responder ao questionamento, estabeleceu-se como 
objetivo: Analisar o impacto da utilização das ferramentas gerenciais no 
processo de tomada de decisão numa empresa para que apresente resultados 
satisfatórios. Diante da análise, observaram-se pontos positivos, dentre eles o 
fato de que os gestores do restaurante Sabor de Casa entendem da importância 
das ferramentas gerenciais e faz uso de algumas delas, tais como: Balanço 
Patrimonial, Indicadores Financeiros, Demonstração do Fluxo de Caixa, 
Demonstração do Resultado do Exercício. Todos estes recursos manuseados 
no intuito de auxiliar na tomada de decisão na sua gestão, o que tornou a 
empresa sempre apta a corresponder às mudanças do mercado e competitiva. 
A partir disso, entende-se que a micro e pequena empresa não utilizam a 
contabilidade como uma ferramenta gerencial, o que deixa seus gestores sem 
informações importantes no exercício decisório. 
 
Palavras-Chave: Contabilidade Gerencial. Ferramentas Gerenciais. Tomada de 
Decisão. 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
A competitividade do mundo exige mudanças na postura das empresas. 
Qualidade e desempenho são características para as organizações que 
desenvolvem atividades. Os instrumentos disponibilizados pela Contabilidade 
são uma importante ferramenta para a gestão e tomada de decisão nas 
empresas (CREPALDI, 2017). No que tange às micro e pequenas empresas, 
entende-se que são as principais geradoras de riqueza na economia, 
principalmente, no setor do comércio. 
Em virtude da crescente necessidade de adequação das empresas a um 
mercado cada vez mais acirrado em que o planejamento e o controle dos 
recursos são necessários, estas precisam se utilizar de ferramentas de 
gerenciamento para que possam alcançar resultados satisfatórios. A 
contabilidade gerencial é importante como recurso adotado por gestores na 
obtenção de informações relacionadas a atividades realizadas pela empresa de 
maneira eficaz. 
Faz-se necessário que a Contabilidade Gerencial possa ser vista como um 
instrumento primordial para gerenciamento de empresas. Assim, é de interesse 
social e econômico que as organizações empresariais possam se adequar às 
exigências de um mercado altamente competitivo, o que ratifica a importância 
desta pesquisa. 
Desse modo, serão utilizados como referencial teórico as obras dos 
autores: Iudicibus e Marion, Crepaldi e Crepaldi, as Normas Internacionais de 
Contabilidade (IFRS), expressadas pelo Comitê de Pronunciamento Contábil 
(CPCS), e as Normas Brasileiras de Contabilidade. 
Dessa maneira, discorre-se sobre os principais conceitos e formulações 
dos autores citados a fim de melhor teorizar as ideias estabelecidas com a 
referida pesquisa. Além dar embasamento teórico ao estudo de caso relacionado 
ao Restaurante Sabor de Casa pela necessidade de urgência em estabelecer 
relações diretas e positivas do uso de ferramentas gerenciais para as pequenas 
empresas. 
Desse modo, a presente pesquisa pretende contribuir com o avanço e 
construção no campo da gerência empresarial, bem como, apontar 
cientificamente a importância do planejamento através das ferramentas 
gerenciais para a administração de pequenos empreendimentos, além de 
fomentar e auxiliar novos pesquisadores no levantamento de informações a 
respeito do gerenciamento empresarial. 
A presente pesquisa tem o intento de demonstrar a importância do uso das 
ferramentas gerencias nas empresas, para isso, leva-se em consideração a 
grande importância das micro e pequenas empresas na economia global. Isto se 
deve pelo fato de que é essencial que estas façam uso da contabilidade gerencial 
para que melhorem seus resultados. 
Considerando-se a relevância do tema abordado por este trabalho, o 
presente artigo tem como problema de pesquisa: Como as ferramentas 
gerenciais podem auxiliar os gestores no processo de tomada de decisão em 
Micro e Pequenas empresas? Para tanto, é necessário uma revisão bibliográfica 
e entrevista através de questionário eletrônico com o gestor da empresa em 
questão “Restaurante Sabor de Casa” para que seja possível atingir ao objetivo 
desse estudo que é: Analisar o impacto da utilização das ferramentas gerenciais 
no processo de tomada de decisão numa empresa para que apresente 
resultados satisfatórios. 
 
2. CONSTITUIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO EMPRESARIAL 
As empresas são organismos importantes para as trocas comerciais 
fundamentais para as relações sociais, é através do comércio de bens e 
consumo que grande parte das relações humanas ocorrem. Segundo Crepaldi, 
no processo de formação de uma empresa se observa quatro estágios: a ideia, 
ou seja, a identificação da oportunidade; a decisão de avançar; a implementação; 
e o crescimento (CREPALDI, 2017, p.15). 
Segundo o autor, o processo é ativo, é formado por etapas em que o 
indivíduo ao “pensar sobre a forma como se constituirá a empresa faz um 
adiantamento de ideias integrando dúvidas e alterações e, muitas vezes, avança 
devido a ocorrências pontuais e recua devido empecilhos também pontuais” 
(CREPALDI, 2017, p.19). Nesse processo, a criação de uma empresa configura-
se como um sistema de variáveis que interagem e que influencia o resultado 
final. 
Nesse contexto, ao abrir uma empresa, o indivíduo parte dos estágios 
anteriormente citados, além de analisar múltiplos fatores em prol do êxito do 
projeto. Dentre esses elementos temos a questão financeira, as qualidades 
pessoais, a formação e qualificação. Além disso, é preciso operacionalizar o 
empreendimento, escolhendo qual o tipo de empresa adotar, conhecer os 
passos a dar para a constituição legal da empresa e obter informações sobre os 
possíveis incentivos ao investimento e possíveis estruturas de apoio a empresa, 
são alguns dos pontos apontados por Ávila (2018, p. 22). Diante da relação 
estabelecida, é preciso classificar os tipos de sociedade: 
 
Conceitualmente as sociedades se caracterizam pelo contrato entre 
duas ou mais pessoas que se juntam para compatibilizar empenho e 
recursos para um fim comum, ou, juntam-se em forma de sociedade às 
pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens e 
serviços para o exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, 
dos resultados (IUDICIBIUS; MARION, 2016, p. 45). 
 
As sociedades são classificadas de acordo com o Código Civil e são 
divididas em: Sociedade Personificada e Sociedades não Personificadas e 
subdividem-se entre sociedade comum, quando explora uma atividade 
econômica sem registro legal da empresa, e sociedade em conta, de 
participação que é estabelecida através de contrato em que um dos sócios dirige 
a empresa de forma ostensiva e os demais sócios contribuem através de 
investimentos na empresa (SILVA, 2017). 
As Sociedades Personificadas se dividem em Sociedade Empresária e 
Sociedade Simples. As sociedades Empresárias são caracterizadas por serem 
registradas para explorar atividade de empresa. Como exemplos, temos as 
empresas industriais, comerciaise prestadoras de serviços. As Sociedades 
Simples são constituídas para a exploração de atividades de prestação de 
serviços decorrentes de atividade intelectual (ALVERNE, 2014, p. 24). 
As sociedades personificadas empresariais são divididas entre Sociedade 
em nome coletivo, nas quais somente pessoas físicas podem tomar parte na 
sociedade em nome coletivo e todos os sócios respondem pela empresa, e as 
ditas Sociedades em comandita simples, nesse tipo de sociedade “os sócios são 
os comanditados responsáveis pelas obrigações sociais e os comanditários 
obrigados somente pelo valor de sua quota” (IUDICIBIUS; MARION, 2016, p. 
29). 
As sociedades limitadas constituem a maioria das empresas brasileiras, e 
protegem o patrimônio pessoal de cada sócio no caso de falência, fechamento 
ou desligamento da empresa uma vez que a participação no capital social da 
empresa é regulada por cotas e não por ações (IUDICIBIUS; MARION, 2016, p. 
30). Estas se caracterizam ainda, pela responsabilidade de cada sócio estar 
associada ao valor da quota e a administração é realizada pelo contrato social 
ou em ato separado. 
Outro tipo de sociedade são as consideradas sociedades anônimas, 
também chamadas de companhias, que possuem capital social dividido em 
ações, espécie de valor mobiliário em que os acionistas respondem pela 
obrigação social até o limite das ações que possuem. Além disso, esse tipo de 
sociedade pode ser administrado somente pelos sócios que respondem de forma 
ilimitada pelas obrigações sociais, ao passo que os demais sócios respondem 
de forma limitada ao preço de suas ações (ÁVILA, 2018, p. 13). 
Segundo Iudicibus e Marion (2016), as principais características desse tipo 
de organização são as de ser sempre uma sociedade empresária que pode ter 
designado o nome do fundador, além de ter por objetivo participar de outras 
sociedades, ainda que tal participação não seja prevista no estatuto (IUDICIBUS; 
MARION, 2016, p. 24). 
Já a Sociedade Cooperativa “é constituída por indivíduos de determinado 
grupo econômico ou social que pretendem desempenhar, em benefício comum, 
determinada atividade” (IUDICIBUS; MARION, 2016, p. 27). Segundo os autores 
Iudicibus e Marion (2016) essas instituições possuem a variabilidade do valor 
das quotas, intransferibilidade das quotas, quórum para assembleia geral 
funcionar e deliberar sobre decisões das empresas (IUDICIBIUS; MARION, 
2016). 
 
3. AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS 
Não existe nenhuma norma geral aceita para definir micro e pequenas 
empresas, entretanto, a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (MPE) que foi 
institucionalizada pela Lei Complementar nº 123 no ano de 2006, caracteriza 
essas instituições de acordo com o faturamento, como demostrado na tabela 1: 
 
 
 
 
Tabela 1: Classificação das Micro e Pequenas Empresas 
Porte Receita Bruta Anual 
Microempreendedor Individual Até R$ 81.000,00 
Microempresa Acima de R$ 81.000,00 até R$ 360.000,00 
Empresa de Pequeno Porte Acima de R$ 360.000,00 até R$ 4.800.000,00 
Fonte: Lei Complementar nº 123/2006 
 
A Lei Geral uniformizou o conceito das MPEs ao enquadrá-las com base 
em sua receita bruta anual. A microempresa é aquela que tem faturamento bruto 
anual inferior ou igual a R$ 360 mil. Já a empresa de pequeno porte – EPP passa 
a ter um faturamento bruto anual acima de R$ 360 mil até R$ 4,8 milhões. Pode-
se enquadrar também no Simples Nacional, que é um regime de pagamentos de 
impostos mais unificado, em uma única guia, que facilita a burocracia para essas 
empresas (SILVA, 2017, p. 28). 
 A Lei Geral também criou o microempreendedor individual – MEI, sendo a 
pessoa que trabalha por conta própria e se legaliza como pequeno empresário, 
com faturamento anual de até R$ 81.000,00 e não pode ter participação em outra 
empresa como sócio ou titular (SILVA, 2017, p. 30), além disso, é permitido até 
um funcionário que receba salário mínimo ou piso da categoria, também é uma 
funcionalidade do MEI ser isento da maioria dos impostos e deve pagar apenas 
o valor fixo mensal que será destinado à Previdência Social e ao ICMS ou ao 
ISS (BRASIL, 2006). 
Além disso, existe a empresa individual de responsabilidade limitada 
(EIRELI) que é uma categoria empresarial que permite a constituição de uma 
empresa com apenas um sócio: o próprio empresário onde o capital não poderá 
ser inferior a 100 vezes o valor do salário mínimo no momento do registro da 
empresa. O titular não responderá pelos seus bens pessoais pelas dívidas da 
empresa e no nome empresarial deverá constar EIRELI após a denominação 
social da empresa (SILVA, 2017, p. 29). 
De acordo com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas 
(SEBRAE), que auxilia no desenvolvimento do seguimento estimulando o 
empreendedorismo no país, há outra classificação, além da receita bruta anual, 
que é a classificação das empresas de acordo com o número de empregados, 
em que se incluem as médias e grandes empresas, conforme tabela 02: 
 
Tabela 02: Classificação pela Quantidade de Funcionários 
Porte Comércio e Serviços Indústria 
Microempresa Até 9 empregados Até 19 empregados 
Empresa de Pequeno Porte De 10 a 49 empregados De 20 a 99 empregados 
Empresa de Médio Porte De 50 a 99 empregados De 100 a 499 empregados 
Empresa de Grande Porte Mais de 100 empregados Mais de 500 empregados 
Fonte: SEBRAE e IBGE. 
 
O SEBRAE utiliza o critério por número de empregados do IBGE 
como critério de classificação do porte das empresas, para fins bancários, ações 
de tecnologia, exportação e outros. A empresa de médio porte é caracterizada 
pela quantidade de funcionários que ela possui, além da receita bruta. A empresa 
de grande porte é diferenciada pela quantidade de funcionários e faturamento, 
por possuir maior capacidade de produção, recebe tratamento diferenciado, 
onde este pode ser caracterizado por cobrança de impostos ou incentivos fiscais 
específicos. 
Outra entidade que também faz sua classificação é o Banco de 
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Este utiliza tal classificação 
para fornecer financiamentos para as empresas. O banco atualizou os valores 
de Receita Operacional Bruta (ROB) e criou uma faixa intermediária entre as 
médias e as grandes empresas, denominada média-grande empresa, conforme 
tabela 03: 
 
Tabela 03: Classificação segundo BNDES 
CLASSIFICAÇÃO RECEITA OPERIACIONAL BRUTA ANUAL OU RENDA 
ANUAL 
Microempresa Menor ou igual a R$ 300 mil 
Pequena empresa Maior que R$ 360 mil e menor ou igual a R$ 4,8 milhões 
Média empresa Maior que R$ 4,8 milhões e menor ou igual a R$ 300 milhões 
Grande empresa Maior que R$ 300 milhões 
Fonte: www.bndes.gov.br/SiteBNDES. 
 
O BNDES classifica seus clientes em função do porte, o que permite uma 
atuação adequada às características de cada segmento, através da oferta de 
linhas, programas e condições específicas. O apoio às micro, pequenas e 
médias empresas, por exemplo, é considerado prioritário pelo BNDES, 
oferecendo condições especiais com o intuito principal de facilitar o acesso 
destes empreendimento ao crédito. A classificação de porte é realizada 
conforme a Receita Operacional Bruta (ROB) das instituições ou conforme a 
renda anual de clientes pessoas física. 
 
4. CONTABILIDADE GERENCIAL 
A contabilidade é de suma importância em uma empresa, o que faz com 
que a necessidade de informação dos gestores seja atendida. Com os dados 
gerados é possível formular as opiniões sobre a gestão. Conforme Padoveze 
(2019, p. 33), “a contabilidade gerencial envolve o fornecimento de informações 
a gerentes para uso na própria organização, de modo, que ajuda a realizar três 
atividades vitais: planejamento, controle e tomada de decisão.” Nessa 
prerrogativa, constitui-se em um dos várias ramificações da ciência Contábil 
relacionada à área de controle e gerenciamento e fornecem subsídios para os 
gerenciadores, aqueles que estão dentro das empresas e que são responsáveispela direção e controle de suas operações para a tomada de decisão. 
Segundo Iudicibus (2019), a contabilidade gerencial caracteriza-se pelo 
conjunto de técnicas e procedimentos contábeis conhecidos e tratados na 
contabilidade financeira, na contabilidade de custos, na análise financeira e de 
balanços, expostos de uma maneira diferente, como detalhes mais analíticos ou 
ainda, numa forma de apresentação e classificação diferenciada, para auxiliar os 
gestores em processos decisórios. 
Ela é uma ferramenta de auxilio administrativo com a finalidade de 
evidenciar de maneira simples os dados representados nas estruturas dos 
demonstrativos contábeis, para que os usuários que necessitam de dados 
concretos possam desse modo, obtê-los e utilizá-los na tomada de decisões. 
Assim, segundo Padoveze (2019, p.43), a contabilidade gerencial como todos 
os métodos e técnicas da contabilidade propriamente dita vista de forma mais 
detalhada e usada para gerar informação que agregue valor e auxilie na tomada 
de decisão (PADOVEZE, 2019, p. 26). 
Para Crepaldi (2017) o processo da contabilidade gerencial é obtido por 
meio de coletas de dados e informações que serão armazenadas e processadas 
no sistema de informação da empresa. Com a integração das informações 
obtidas nos vários departamentos, a contabilidade gerencial “proporciona aos 
seus administradores informações que permitem avaliar o desempenho de 
atividades, de projetos e produtos da empresa, além da situação econômica da 
empresa” (CREPALDI, 2017, p. 31). 
Desse modo, a contabilidade gerencial serve como uma ferramenta 
informacional para a administração de uma entidade. Este papel é 
desempenhado por meio da interpretação das demonstrações contábeis e 
financeiras, de modo que a contabilidade supra a necessidade que a gerência 
tenha em relação à correta interpretação dos demonstrativos. Assim, 
desempenha seu papel gerencial à medida que seus relatórios ou 
demonstrativos possam ser utilizados para análise por parte de seus usuários, 
com o propósito de auxiliar o processo de tomada de decisão. 
Nesse sentido, para que funcionem efetivamente, é essencial que estas 
informações estejam organizadas e que se tenha fácil acesso a elas. Para 
administrá-las é preciso um bom sistema que entenda tudo isso de forma 
estratégica (LACERDA, 2019, p. 23). Para que os administradores de empresas 
possam perceber o impacto direto em custos operacionais, produtividade, 
rapidez na comunicação, eficiências do resultado e na tomada de decisões. 
Segundo Correia (2017, p. 12), “as informações contábeis, advindas dos 
relatórios e demonstrativos financeiros e gerenciais, precisam representar de 
forma fidedigna a situação econômica da empresa” em virtude da necessidade 
de informações seguram capazes de contribuir positivamente para a tomada de 
decisão dos gestores. Assim, as informações contábeis são uma importante 
ferramenta no processo decisório das organizações. 
Em relação à micro e pequenas empresas, segundo Lacerda (2019), “para 
que o empresário de pequena empresa exerça suas atividades é necessário que 
ele também tenha acesso a instrumentos contábeis que permitam a melhor 
decisão” (LACERDA, 2019, p. 29). Para fins dessa pesquisa foram abordadas 
algumas ferramentas gerenciais, tais como: os relatórios contábeis e os 
indicadores financeiros. 
Desse modo, o Balanço Patrimonial é um “relatório contábil que apresenta 
informações sobre a posição patrimonial e financeira da empresa” (IUDCIBUS, 
2019, p, 27). Este demonstrativo é evidenciado pelo ativo, passivo, e a diferença 
destes resulta no patrimônio líquido (IUDICIBUS, 2019, p. 28). A DRE apresenta 
o confronto entre receitas e despesas do período, de forma a evidenciar o 
desempenho da empresa: lucro ou prejuízo. Este demonstrativo é construído a 
partir dos saldos de encerramento de todas as contas de resultado (OLIVEIRA, 
2020, p. 38) 
As análises horizontais e verticais são estudos desenvolvidos a partir de 
comparações entre índices passados ou através de indicadores setoriais e de 
empresas concorrentes. A análise horizontal, segundo Cavalcante (2010, p. 13), 
“é uma técnica de comparação dos valores de cada item do demonstrativo da 
empresa em cada período, considerando um determinado período como base”. 
E tem como objetivo demostrar a evolução de cada conta quando considerado 
isoladamente. A análise vertical está relacionada à determinação de percentual 
de cada grupo de conta do balanço patrimonial (LACERDA, 2016, p. 29). 
 Além desta ferramenta, têm-se os indicadores financeiros, que são 
instrumentos que se baseiam no exame minucioso dos dados financeiros 
disponíveis pela empresa, de forma a diagnosticar a sua real situação 
econômico-financeira, e partir disso, tomar decisões mais coerentes (SANTANA, 
2019, p. 33). Os indicadores financeiros são informações que permitem concluir 
se a empresa merece ou não crédito, se vem sendo bem ou mal administrada, 
se tem ou não condições de pagar suas dívidas, em um contexto mais geral, se 
é ou não lucrativa. 
Assim, as principais formas de análises financeiras são: liquidez, que trata 
da situação financeira das empresas; a estrutura do capital, ou seja, o 
endividamento; a rotatividade das empresas; e as análises horizontais e verticais 
(IUDÍCIBUS, 2019, p. 31). Com o estudo desses pontos é possível identificar os 
pontos que precisam melhorar e a forma como isso tem de ser feito, além de 
facilitar as tomadas de decisões do gerenciamento empresarial. 
Os índices de liquidez avaliam a capacidade de pagamento da empresa 
e suas obrigações. As informações necessárias para o cálculo desse índice de 
liquidez são retiradas a partir do balanço patrimonial que evidencia a posição 
patrimonial da empresa, tarefa que necessita de constante atualização. Para 
uma ampla e correta análise de liquidez da empresa é essencial que se examine 
quatro índices de liquidez de forma simultânea e comparativa, observando quais 
são as necessidades da empresa, qual o ramo do mercado em que ela está 
inserida e quais as respostas que os gestores procuram ao calcular estes índices 
(CREPALDI, 2018, p. 22). 
A liquidez corrente é calculada a partir da razão entre os direitos e dívidas 
da empresa em curto prazo (empréstimos, financiamentos, impostos, 
fornecedores). No Balanço estas informações são evidenciadas respectivamente 
como: Ativo Circulante e Passivo Circulante. Já a liquidez seca, exclui do cálculo 
os estoques, por não apresentarem liquidez compatível com o grupo patrimonial 
onde estão inseridos. O resultado deste índice será invariavelmente menor ao 
de liquidez corrente, sendo cauteloso com relação ao estoque para a liquidação 
de obrigações (CREPALDI, 2018, p. 24). 
Liquidez Imediata considera o caixa da empresa, levando em conta os 
saldos bancários e aplicações financeiras de liquidez imediata para 
quitar as obrigações. Excluindo-se além dos estoques as contas e 
valores a receber. Entretanto, esse índice analisa a situação da 
empresa em curto prazo. Diferente da Liquidez geral que considera as 
informações em longo prazo, incluindo no cálculo os direitos e 
obrigações da empresa durante um período maior (CREPALDI, 2018, 
p. 26). 
 
Para os gestores um índice também de muita importância para análise é 
o relacionado à estrutura do capital ou endividamento. Este indicativo demonstra 
a origem dos recursos adquiridos pela empresa e o grau de dependência em que 
ela se encontra (SILVA, et al. 2019, p. 28). 
 De modo geral, a interpretação do índice de endividamento consiste no 
fato de que enquanto maior for o índice, pior para a empresa. Isso por que, 
quanto mais dívidas para pagar num pequeno intervalo de tempo, maior será a 
pressão para a empresa gerar recursos para honrar seus compromissos. 
Os índices de rotatividade demonstram o prazo médio de giro de um grupo 
de conta qualquer possibilitando o conhecimento do ciclo operacionale 
financeiro da empresa. Segundo Iudicibus (2019, p. 39), os índices de 
rotatividade” representam a velocidade com que elementos patrimoniais se 
renovam durante determinado período de tempo”. Por sua natureza, têm seus 
resultados normalmente apresentados em dias, meses ou períodos maiores, 
fracionários de um ano. 
A importância de tais quocientes consiste em expressar 
relacionamentos dinâmicos – daí a denominação de quocientes de 
atividade (rotatividade) – que acabam, direta ou indiretamente, 
influindo bastante na posição de liquidez e rentabilidade. Normalmente, 
tais quocientes envolvem itens do demonstrativo de posição (balanço) 
e do demonstrativo de resultados, simultaneamente (IUDÍCIBUS, 
2019, p. 40). 
 
De acordo com o autor, o índice de rotatividade ou endividamento 
caracterizam-se como quocientes que medem a funcionalidade das empresas e 
são capazes de apontar se estas estão em bom ou mal funcionamento. Daí a 
necessidade de armazenamento dessas informações através de relatórios 
contábeis. 
A análise das demonstrações contábeis é importante mecanismo de 
estudo das empresas, possibilitando aos empresários e administradores o 
planejamento e o controle do patrimônio da empresa e das atividades sociais, 
propiciando uma melhor tomada de decisões gerenciais e o bom funcionamento 
das Micro e Pequenas Empresas. 
 
5. ANÁLISE DO ESTUDO DE CASO 
5.1. Histórico da empresa. 
O restaurante “Sabor de Casa” foi fundado em 2017 por Fernando 
Azevedo, empreendedora, com objetivo de se tornar uma referência de 
gastronomia nordestina na cidade, atrelando qualidade e agilidade em seu 
atendimento. Outra importante missão era de oferecer aos seus clientes uma 
alimentação de qualidade com o sabor nordestino e o tempero caseiro de forma 
a oferecer excelência em todos os serviços. 
A empresa trabalha no ramo de restaurantes e similares, tendo como 
natureza jurídica o Micro Empresário Individual (MEI), e está localizado na 
Avenida Garrastazu Medice, 241, São José de Ribamar - MA, 65110-000. 
Atualmente possui dois 4 empregados, um cozinheiro, um auxiliar de cozinha, 
dois garçons e a gestora e proprietária do estabelecimento. 
 
5.2 Análise dos Resultados 
Foi entrevistada no dia 01 de novembro de 2020 por meio de aplicativo de 
ligação de videio a proprietária/gestora da empresa “Restaurante Sabor de 
Casa” e através dos dados obtidos construiu-se um panorama sobre o uso das 
ferramentas gerencias pelo gestores de micro e pequenas empresas. 
 No roteiro da entrevista se buscou averiguar o modo de utilização das 
ferramentas gerenciais, especificamente se é como são utilizadas no processo 
de tomada de decisão da empresa. Este exame tinha o intento de investigar a 
importância do uso destas ferramentas na gestão das pequenas empresas, de 
modo que obtenha resultados satisfatórios. 
Pode-se perceber pelas indagações feitas que a gestão do 
empreendimento entende a contabilidade como uma ferramenta gerencial onde 
o uso dela oferece informações valiosos para decidir o futuro da empresa. Um 
exemplo citado é o uso dos balanços patrimoniais e das demonstrações de 
resultado pelo qual a gestão obtém dados como lucro e prejuízo para tomar 
decisões. 
Se houver lucro, observam onde existem fragilidades para, assim, 
investirem os recursos. Esse entendimento é tido no pensamento de Morais 
(2016, p. 12) que afirma que “a empresa bem administrada deve possibilitar a 
realização das atividades necessárias, objetivando o lucro, a maximização dos 
investimentos, o controle eficaz da entrada e saída de recursos financeiros”. 
Para completar esse pensamento, a gestora foi questionada sobre a sua 
opinião em relação as informações contábeis. Se essas informações 
proporcionam ao usuário uma melhor compreensão dos fatos ocorridos na 
empresa em determinado momento. 
Segundo a gerente do Restaurante Sabor de casa as informações 
contábeis são capazes de oferecer suporte as decisões tomadas pelos 
administradores. Um dos exemplos é a informação gerada pela planilha de 
custos a receber e a pagar, que são informações valiosas para o fluxo de caixa 
e suas aplicações. Segundo Moraes e Oliveira (2017), a sincronia entre o setor 
de compras, o setor comercial, o de contas a pagar e a receber bem como o 
controle da produção é de suma importância para o desenvolvimento e controle 
financeiro da empresa. 
Nesse sentido, a administradora da empresa foi questionada sobre ainda 
o uso dos relatórios contábeis pela gerencia para a tomada de decisão. A 
resposta foi positiva, tendo em vista que os relatórios contábeis são utilizados e 
se tem grande importância para que o gestor possa tomar suas decisões. Um 
exemplo é o relatório do fluxo de caixa, que possibilita a gestora uma análise da 
situação financeira da empresa de forma a garantir a possibilidade de 
investimentos. 
 Para Crepaldi (2017) a DFC permite aos investidores, credores e 
gestores avaliarem a capacidade da empresa de gerar fluxos de caixa positivo, 
honrar seus compromissos, pagar dividendos, empréstimos. E, ainda, é utilizado 
para a análise dos índices de liquidez, solvência e flexibilidade financeira da 
entidade (CREPALDI, 2017, p. 23). 
Perguntas foram feitas no intuito de buscar informações em forma de 
demonstrações contábeis e relatórios, elementos importantes no suporte à 
gestão empresarial. Teve-se como resposta que com tais subsídios propiciam 
ao gestor melhores condições para avaliar a atual situação da empresa. Um 
exemplo é análise dos balanços, que visa obter informações importantes para a 
tomada de decisão. A análise de balanços visa extrair dados para a tomada de 
ação. O perfeito conhecimento do significado de cada conta facilita a busca de 
informações precisas (LACERDA, 2019, p. 42). 
Questionada sobre se a informação contábil é exclusivamente para 
cumprir com as obrigações legais e fiscais da empresa. A proprietária da 
empresa Sabor de Casa refere-se que além das obrigações legais e fiscais, a 
informação contábil vem como uma ferramenta gerencial de extremo apoio para 
a tomada de decisão. 
Para Padoveze (2019, p. 37), se existe a contabilidade, tem-se a 
informação contábil, mas se não a usar no processo administrativo, no processo 
gerencial, então não existe gerenciamento contábil, não existe Contabilidade 
Gerencial. Nesse sentido, para que a informação contábil seja usada no 
processo de administração, é necessário que ela seja desejável e útil para as 
pessoas responsáveis pela administração da empresa. 
Outra questão abordada foi quanto o restaurante tem alcançado em 
resultados satisfatórios através da utilização das ferramentas gerenciais nos 
processos decisórios. Diante do exposto, obteve-se como resposta que as 
ferramentas gerenciais fornecem informações que dão suporte para que possam 
tomar as decisões de forma organizada. Observa-se como exemplo a análise 
dos índices financeiros em que o gestor pode ter uma visão do que ocorre na 
empresa, e pode tomar a decisão de forma planejada. Segundo Assaf Neto 
(2018), os indicadores financeiros servem como identificadores que demonstram 
a potencialidade da empresa. 
A proprietária e gestora do estabelecimento foi também questionada 
sobre o reconhecimento do profissional de contabilidade. A resposta foi que que 
o profissional contábil influencia diretamente na empresa, possuindo uma 
relação constante com o mesmo, sabendo da importância do seu papel para 
auxílio à tomada de decisão, embora seja um serviço contratado por período e 
não efetivo da empresa. 
Outra indagação feita foi se as informações contábeis são de fácil acesso 
e estão disponíveis a qualquer momento, justamente pelas outras indagações 
feitas, observou-se que a gestora conta com informações atualizadas, através 
de relatórios disponibilizados pelo profissional contábil sempre que é solicitado. 
A utilização da informação contábil, como ferramenta de auxílioà gestão e 
tomada de decisão, ocorre diante do grau de necessidade do gestor ou 
proprietário (CREPALDI, 2017, p. 22). 
Outro ponto abordado se refere ao real atendimento das informações 
contábeis por parte da gerencia. A gestão considera que os relatórios baseados 
no histórico da empresa e posteriores exames são de suma importância na 
condução dos negócios. Neste sentido, Silva (2017) afirma que “as informações 
decorrem da análise de dados, geralmente servem para reduzir incertezas ou 
suscitar questionamentos. Um dado é relevante se dele puder ser composta uma 
informação”. 
A administradora da empresa também respondeu sobre as ferramentas 
contábeis que são regularmente utilizadas na empresa. A mesma refere-se que 
além dos índices financeiros, utilizam o Balanço Patrimonial, Demonstração do 
Resultado do Exercício, Demonstração do Fluxo de caixa de ferramentas de 
auxílio para a sua gestão empresarial. 
Em relação à contabilidade gerencial, perguntou-se se na atualidade, com 
um mercado cada vez mais competitivo, a contabilidade gerencial é uma 
importante ferramenta de apoio para os gestores no processo de tomada de 
decisão. Teve-se como resposta que a contabilidade é uma importante 
ferramenta para gestão empresarial, de forma a auxiliar nas decisões tomadas 
pela empresa. 
Em vista disto a contabilidade gerencial está relacionada a várias técnicas 
e procedimentos contábeis que se mostram úteis à administração, a mesma tem 
como objetivo especial facilitar o planejamento, avaliação de desempenho e 
controle dentro da organização e para assegurar o uso apropriado de seus 
recursos (IUDICIBUS, 2019, p. 49). 
De acordo com as respostas apresentadas pela proprietária e gestora do 
restaurante “Sabor de Casa” foi possível identificar que apesar de ser uma micro 
e pequena empresa, faz uso de modo adequado das ferramentas gerenciais e 
reconhece o papel importante da contabilidade gerencial para auxílio na tomada 
de decisão. 
 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O objetivo deste estudo foi analisar a importância das ferramentas 
gerenciais para controle e planejamento na gestão das micro e pequenas 
empresas de modo que apresentem resultados satisfatórios. Explicou-se, com 
base em literatura especializada, teorias e conceitos que enfatizam a importância 
e utilidade destes recursos nos processos decisórios das pequenas empresas. 
Diante do problema que motivou a escrita deste trabalho (como as 
ferramentas gerenciais podem auxiliar os gestores no processo de tomada de 
decisão?), verificou-se, mediante entrevistas, que a gestora do restaurante 
“Sabor de Casa” apresenta uma visão satisfatória da importância das 
ferramentas gerenciais, onde uso dela oferece informações valiosas para a 
gestão, de modo a oferecer suporte à tomada de decisão. 
No que diz respeito aos proveitos do uso das ferramentas gerenciais, 
observou-se que esta vertente é fundamental para o controle e gestão da 
empresa, de modo a auxiliar na tomada de decisão, já que as ferramentas 
gerenciais fornecem informações precisas e úteis aos seus gestores, de forma a 
ter as melhores condições para avaliar a atual situação da empresa. 
Constatou-se que a empresa faz uso de algumas ferramentas gerenciais 
como: Índices Financeiros, Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do 
Exercício e Demonstração do Fluxo de Caixa, o que demonstrou a preocupação 
em ter em mãos informações atualizadas, com o real cenário da empresa, de 
maneira a auxiliar na gestão, o que é fundamental para o alcance de resultados 
satisfatórios. 
Os resultados obtidos, através da entrevista, retratam uma imagem positiva 
para organização, a qual se torna um referencial competitivo para as outras 
empresas. Nesse sentido, os objetivos dessa pesquisa foram atingidos e a 
questão problema foi respondida de modo satisfatório. 
REFERÊNCIAS 
 
ALVERNE, Francisco Zoninoto Mont’. Noções de Comercio e Instituições 
Comerciais. Rio de janeiro: Pontifícia Universidade Católica, 2014.] 
 
ASSAF NETO, A. Estrutura e análise de balanços: um enfoque econômico-
financeiro. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2018. 
 
BNDES. Disponível em: http://www.bndes.gov.br. Acesso em: 05 out. 2020. 
 
CREPALDI, Silvio Aparecido; CREPALDI, Guilherme Simões. Contabilidade 
gerencial: Teoria e prática. 8ª ed. São Paulo: Atlas, 2017. 
 
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 6ª ed. São Paulo: 
Atlas, 2017. 
 
IUDÍCIBUS, Sergio de. Contabilidade gerencial. 6. ed. São Paulo: Atlas, 
2019. 
 
IUDICIBUS, Sergio de; MARION, Luís. Contabilidade comercial: atualizado 
conforme Lei nº 11.638/07 e Lei nº 11.941/09. 10º ed. São Paulo: Atlas, 2016. 
 
LACERDA, Joabe Barbosa. A contabilidade como ferramenta gerencial na 
gestão financeira das micros, pequenas e médias empresas (MPMEs): 
necessidade e aplicabilidade. 2019. 
 
MORAES, Rafael Cacemiro de; OLIVEIRA, Wdson de. A importância da 
gestão financeira nas empresas. UNAR (Centro Universitário de Araras), 
Revista Científica, v. 5, n. 1, Araras, São Paulo, 2017. 
 
MORAIS, Szabo. Administração financeira: princípios, fundamentos e 
práticas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. 
 
PADOVEZE, Clóvis Luiz. Contabilidade gerencial. Curitiba: IESDE Brasil S. 
A., 2019. 
 
SEBRAE. Disponível em: http://www.sebrae.org.br. Acesso em: 05 out. 2020. 
 
SILVA, M. S. Utilidade da informação contábil para a tomada de decisões: 
um estudo sobre a percepção dos gestores de micro e pequenas empresas da 
Grande João Pessoa. 2010. 118 f. Dissertação (Mestrado em Ciências 
Contábeis) - Universidade de Brasília, Brasília, DF, 2017.

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