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I - IMUNIDADES GERAIS – ART. 150, INCISO VI DA CF/88 A imunidade tributária insere-se nas vedações constitucionais da competência tributária e conceitua-se, como sendo uma forma qualificada ou especial de não-incidência, por supressão da competência impositiva ou do poder de tributar, quando se configuram certos pressupostos, situações ou circunstâncias previstas na Constituição. O presente estudo apresenta breves considerações sobre o instituto da imunidade tributária, consagrada pela Constituição Federal de 1988, e que constitui numa peculiaridade do direito positivo brasileiro. I.I - IMUNIDADE RECIPROCA Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (...) VI – Instituir impostos sobre: a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; § 2º A vedação do inciso VI, “a”, é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes. § 3º As vedações do inciso VI, “a”, e do parágrafo anterior não se aplicam ao patrimônio, à renda e aos serviços, relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário, nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto relativamente ao bem imóvel. EXPLICAÇÃO DOUTRINÁRIA Imunidade Recíproca (CF, art. 150, VI, a). Essa imunidade é chamada de recíproca porque envolve uma análise combinatória entre os entes da Federação de forma recíproca, conforme veremos mais adiante. É classificada, ainda, sob o aspecto doutrinário, ARTIGO 150, VI, A, DA CF/88 (SUBJETIVA) I.II - IMUNIDADE DOS TEMPLOS Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (...) VI – Instituir impostos sobre: b) templos de qualquer culto; como subjetiva e incondicional, e está prevista no art. 150, VI, a, da CRFB, que assim dispõe: (...) é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios (...) instituir impostos sobre patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros. A imunidade recíproca está fundamentada em uma interpretação teleológica (finalista), visando ao estabelecimento e à preservação do pacto federativo, que é considerado pelo Direito Constitucional como cláusula pétrea (CRFB, art. 60, § 4º, I). JURISPRUDÊNCIA STF O STF, desde o julgamento do RE 70.572/BA, entendeu que a imunidade recíproca é norma constitucional que, além de proteger o pacto federativo, visa também tutelar o direito dos cidadãos. Se um ente público, imune do imposto, descuidar de preservar o seu direito e a descarrega do ônus correspondente sobre o particular, o direito foi ofendido, cabendo-lhe os meios próprios judiciais e extrajudiciais para defendê-lo ou restaurá-lo. Outro caso interessante é a discussão sobre a existência ou não de imunidade de IPVA sobre veículos adquiridos em alienação fiduciária pelo Município. O STF reconheceu a repercussão geral 473 sobre o tema no RE 727.851/MG. No recurso, o Estado alega que o Município possui apenas a posse dos veículos alienados fiduciariamente, que não integram o patrimônio público e, assim, o veículo continua a pertencer à instituição financeira com a qual o Município celebrou o contrato. De acordo com o recorrente, o IPVA incide sobre a propriedade de veículos da instituição financeira, inexistindo relação jurídico-tributária entre o Estado e o Município, mas apenas entre o Estado e a instituição financeira. ARTIGO 150, VI, B, DA CF/88 (SUBJETIVA) § 4º As vedações expressas no inciso VI, alíneas “b” e “c”, compreendem somente o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas. EXPLICAÇÃO DOUTRINÁRIA Essa imunidade, também chamada de imunidade religiosa, prevista no art. 150, VI, b, da CRFB e tem como fundamento o art. 5º, VI, da CRFB, pois tutela a liberdade de culto, a fé e a igualdade entre os cultos, já que o Brasil é um Estado considerado laico. Inicialmente, cabe analisar o alcance da expressão “templo” usada pela própria Constituição. Entende-se que o termo templo não está adstrito apenas à edificação onde o culto é celebrado, mas sim à instituição religiosa, ou seja, a tudo aquilo que é utilizado para o exercício da atividade religiosa (casamentos, missas, batizados e demais celebrações litúrgicas). Usamos a expressão instituição religiosa, pois somente fazem jus a essa imunidade aquelas regularmente constituídas, já que se trata de pessoas jurídicas de direito privado. Nesse sentido, se a instituição religiosa adquire um imóvel para transformar em templo, não incidirá ITBI, e tampouco o IPTU. Percebe-se que o STF vem interpretando de forma extensiva as alíneas a e b. Nesse sentido, os valores arrecadados com a venda de CDs, artigos em cantinas, desde que voltados para o exercício da atividade religiosa, devem ser alcançados pela imunidade religiosa, entendida não somente quanto à igreja, mas em seu sentido mais amplo. Contudo, ressalte-se que as instituições católicas de ensino, por exemplo, estariam abrangidas pela imunidade da letra c do art. 150 da CRFB, e não pela imunidade religiosa da letra b do mesmo dispositivo constitucional. JURISPRUDÊNCIA STF Percebe-se que o STF vem interpretando de forma extensiva as alíneas a e b. Nesse sentido, os valores arrecadados com a venda de CDs, artigos em cantinas, desde que voltados para o exercício da atividade religiosa, devem ser alcançados pela imunidade religiosa, entendida não somente quanto à igreja, mas em seu sentido mais amplo. Contudo, ressalte-se que as instituições católicas de ensino, por exemplo, estariam abrangidas pela imunidade da letra c do art. 150 da CRFB, e não pela imunidade religiosa da letra b do mesmo dispositivo constitucional. Assim, temos que, inicialmente, a imunidade era aplicada, somente, à atividade-fim do templo religioso; contudo, ao longo do tempo, percebe-se que o STF tem ampliado a interpretação dessa imunidade, que hoje alcança inclusive os imóveis vagos e alugados de todas essas instituições religiosas, sob a alegação de que a renda obtida nessas situações é aplicada em sua atividade-fim. I.III - IMUNIDADE DOS PARTIDOS POLÍTICOS E FUNDAÇÕES, DAS ENTIDADES SINDICAIS DOS TRABALHADORES, DAS INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO E ASSISTÊNCIA SOCIAL. Art. 150 CF. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (...) VI - Instituir impostos sobre: c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; ARTIGO 150, VI, C, DA CF/88 (SUBJETIVA) § 4º As vedações expressas no inciso VI, alíneas "b" e "c", compreendem somente o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas. EXPLICAÇÃO DOUTRINÁRIA Essa imunidade é classificada como subjetiva, pois alcança as entidades previstas no art. 150, VI, c, da CRFB, que prestam relevante serviço à sociedade. Por outro lado, é também chamada de imunidade condicional ou não autoaplicável, já que, por visar a garantir a democracia, se submete à regulamentação do art. 14 do CTN. Vejamos a redação da alínea c do referido dispositivo: ... patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações,das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei. Destaque-se que a imunidade dessas entidades deve restringir-se ao patrimônio, à renda e aos serviços ligados às atividades essenciais das entidades, dela excluindo-se os impostos incidentes sobre a produção e a circulação de riquezas (IPI, ICMS) ainda que a elas inerentes. Vale ressaltar que todas as pessoas elencadas no referido artigo constitucional são pessoas jurídicas de direito privado. Em face das peculiaridades existentes entre elas, entretanto, comentaremos em separado cada uma delas. JURISPRUDÊNCIA STF O STF proferiu alguns julgados sobre o tema, a saber: »RE 767.332/MG – Reconheceu a imunidade do IPTU para lotes vagos temporariamente ociosos das instituições de educação e assistência social. RE 470.520/SP – Reconheceu a imunidade de ITBI em relação a terrenos sem identificação. Entendeu o STF que a destinação do ARTIGO 150, VI, D, DA CF/88 (OBJETIVA) I.IV - IMUNIDADE DO LIVRO, JORNAL, PERIÓDICO E O PAPEL DESTINADO À SUA IMPRESSÃO. Art. 150 CF. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (...) VI - Instituir impostos sobre: d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão. EXPLICAÇÃO DOUTRINÁRIA Essa imunidade, por alcançar os livros, jornais e periódicos, bem como o papel destinado à sua impressão, também é classificada como imunidade objetiva. A finalidade dessa proteção constitucional é assegurar a liberdade de expressão do pensamento, a difusão da informação, da cultura, e também a liberdade de imprensa. Em síntese, podemos dizer que o valor consagrado é a livre manifestação de pensamento, cultura e educação. Por esses motivos temos, como já dito, uma imunidade objetiva e não subjetiva, alcançando assim o II e o IE (imposto de importação e exportação), o ICMS e o IPI, provocando consequências relevantes, tendo em vista que a imunidade só existe em função do objeto tributado e não, por exemplo, em relação à renda obtida pela editora na venda do jornal, dos livros etc. Nesse sentido, a renda obtida por uma editora na venda de livros é tributada, pois quem aufere a renda é a editora, e, como a imunidade não é subjetiva, incidirá neste caso o imposto sobre a renda. Contudo, os tributos que incidiriam sobre o livro não incidirão, ou seja, há imunidade. imóvel deve ser pressuposta e a condição do imóvel estar vago ou sem edificação não é suficiente por si só para destituir a garantia constitucional. ARTIGO 150, VI, E, DA CF/88 JURISPRUDÊNCIA STF O STF, por maioria, entendeu que a imunidade tributária do art. 150, VI, d, da CF/88 não pode ser interpretada de forma ampla e irrestrita e, por conseguinte, não abrange os insumos e maquinários utilizados no processo de produção de livros, jornais e periódicos. Para os Ministros, a regra imunizante tem como finalidade a garantia e efetivação da livre manifestação do pensamento e da produção cultural, científica e artística, sendo extensível a quaisquer materiais assimiláveis ao papel utilizado no processo de impressão, mas não aos equipamentos do parque gráfico. Desse modo, ressaltaram que, no caso concreto, é lícita a exigência de ICMS sobre a máquina automática grampeadeira importada pelo contribuinte para impressão de jornais (13-6- 2018, AgRg no ARE 1.100.204/SP, 1ª Turma do STF). I.V IMUNIDADE DOS FONOGRAMAS E VIDEOFONOGRAMAS MUSICAIS PRODUZIDOS NO BRASIL Art. 150 CF. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (...) VI - Instituir imposto sobre: e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 75, de 15.10.2013). EXPLICAÇÃO DOUTRINÁRIA A referida alínea, impede a tributação de imposto sobre os CDs, DVDs e arquivos digitais produzidos no Brasil com obras musicais de autores brasileiros. O objetivo dessa medida é reduzir os preços desses materiais e com isso diminuir a “pirataria” no país. Para tanto, instituiu a imunidade tributária para fonogramas e videofonogramas musicais contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros, bem como os suportes materiais ou arquivos digitais, como downloads e ringtones de telefones celulares. São dois os pilares de sustentação: em primeiro lugar, um tratamento isonômico entre bens culturais, já que enquanto livros, periódicos, revistas e jornais são imunes de impostos, CDs e DVDs sofriam uma pesada tributação. Sendo ambos veículos que promovem a circulação de cultura pelo País, tal diferenciação não se justifica; em segundo lugar, era necessário corrigir uma distorção dentro do próprio setor musical, pois expressões de música brasileira independente, como de música instrumental e folclórica, vinham pagando mais impostos que grandes produções internacionais. II - IMUNIDADES ESPECÍFICAS Existem também as imunidades específicas são aquelas previstas, pelo legislador constituinte, de maneira individualizada para determinados tributos. Esta classificação não se refere aos efeitos, mas apenas à abrangência da regra. II.I - IMUNIDADE DE CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS Conforme artigo 149 da Constituição Federal, (compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo) § 2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico de que trata o caput deste artigo: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001) I - Não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001). A Constituição Federal distingue as receitas auferidas pelo sujeito passivo. Para as receitas decorrentes de operação de exportação, e apenas exportação, serão imunes. A imunidade específica prevista para as operações de exportação tem o objetivo de estimular as operações com o mercado externo. Estas operações são importantes para o mercado brasileiro e, com isso, merecem o presente estímulo. IMUNIDADE DISPOSITIVO DOUTRINA IMUNIDADE IPI Art. 153 CF. Compete à União instituir impostos sobre: (...) IV - Produtos industrializados; (...) § 3º: O imposto previsto no inciso IV: III - não incidirá sobre produtos industrializados destinados ao exterior Esse dispositivo constitucional impede a incidência do IPI sobre produtos destinados ao exterior. IMUNIDADE DISPOSITIVO DOUTRINA IMUNIDADE ITR Art. 153 CF. Compete à União instituir impostos sobre: (...) VI - Propriedade territorial rural; (...) § 4º O imposto previsto no inciso VI do caput: II - Não incidirá sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei, quando as explore o proprietário que não possua outro imóvel; O Imposto Territorial Rural não incide sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei, quando as explore o proprietário que não possua outro imóvel IMUNIDADE ICMS 1- Imunidade do art. 155, § 2º, X, a, da CF (...) a) sobre operações que destinemmercadorias para o exterior, nem sobre serviços prestados a destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003); b) Sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica; c) sobre o ouro, nas hipóteses definidas no art. 153, § 5º; d) Nas prestações de serviço de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita; a) Não incide o ICMS sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços prestados a destinatários no exterior. b) Não incide ICMS sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica. c) Não incide ICMS sobre operações com ouro definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial. d) Não incide ICMS na prestação de serviço de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita. IMUNIDADE DISPOSITIVO DOUTRINA IMUNIDADE ITBI Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: § 2º O imposto previsto no inciso II: I - não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil; II - Compete ao Município da situação do bem. O referido dispositivo constitucional prescreve que o ITBI não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CARNEIRO, Cláudio. Curso de Direito Tributário e Financeiro – 9. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2020. BARTINE, Caio. Manual de prática tributária – 6. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2020. SCHOUERI, Luís Eduardo. Direito tributário – 9. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2019. MAZZA, Alexandre. Manual de direito tributário – 4. ed. – São Paulo: Saraiva, 2018. BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Em<https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-tributario/breves-consideracoes-sobre- a-imunidade-tributaria/>Acessado em: 02 de maio de 2020.
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