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Tributos Diretos Simples Nacional

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Prévia do material em texto

Contabilidade 
Tributária 
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof.a Esp. Nair Moretti Baradel
Revisão Técnica:
Prof.a Me..Graziela de Faria Santos Soares
Revisão Textual:
Prof.a Me. Rosemary Toffoli
Tributos Diretos – Simples Nacional
5
• Introdução
• Definição do Porte da Empresa
• Simples Nacional
 · Conhecimento, análise e aplicação da tributação do Simples Nacional nas 
empresas, entendendo a viabilidade, vantagens e desvantagens e contabilização.
Nesta unidade, será apresentada a forma de tributação simplificada, destinada às 
Microempresas - ME e Empresas de Pequeno Porte – EPP.
O objetivo principal é compreender como funciona a lei, quem pode optar pela tributação 
simplificada, como são feitos os enquadramentos, a utilização das tabelas de alíquotas e o 
cálculo do imposto.
A legislação tributária no Brasil é bastante dinâmica e vive em constante mudança e 
atualização, e não é diferente no caso do Simples Nacional, em que é necessário a atualização 
constante para que possa aplicar a legislação da melhor forma possível.
Tributos Diretos – Simples Nacional
6
Unidade: Tributos Diretos – Simples Nacional
Contextualização
Tributos Diretos – Simples Nacional
Tributos diretos? O que vem a ser isso? São tributos que incidem sobre o contribuinte 
diretamente, ou seja, a empresa, a pessoa física que, teoricamente, não tem como repassar o 
ônus tributário.
Entre esses tributos diretos, um dos principais é o Imposto de Renda de pessoas Jurídicas. 
O que vamos estudar nesta unidade é a forma de tributação simplificada, ou pelo menos assim 
deveria ser, de recolhimentos de tributos que as microempresas e empresas de pequeno porte 
podem optar, segundo as normas e restrições, de forma que a sua tributação ocorra de forma 
simplificada e que seja diferenciada das demais empresas.
O fato de ter o nome de Simples Nacional, não significa que a forma de tributação seja 
simples, não, realmente não é, pois é bastante complexo o processo, iniciando com o 
enquadramento correto nos anexos, que servirá de base para cálculo do imposto.
A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 179, determina que a União, os Estados, 
o Distrito Federal e os Municípios devem dispensar às microempresas e às empresas de 
pequeno porte, conforme definidas em lei, tratamento jurídico diferenciado, com o objetivo de 
incentivá-las pela simplificação de suas obrigações, administrativas, tributárias, previdenciárias 
e creditícias, ou também pela redução ou eliminação de tais obrigações. 
Com base neste artigo, as microempresas e empresas de pequeno porte têm tratamento 
simplificado na arrecadação dos impostos. 
A Receita Federal do Brasil disponibiliza diversas orientações, é muito importante o 
aprofundamento da matéria, para se obter melhor resultado como estudante e futuro profissional.
7
Introdução
Thinkstock/Getty Images
Assustador não?
Pois bem, este animal, apesar de assustador, é o símbolo da prestação de contas do Imposto 
de Renda no Brasil. Tudo começou com uma campanha publicitária, em 1979, quando o 
governo teve o objetivo de mostrar à população que a Receita Federal estava investindo 
fortemente em tecnologia e que poderia checar individualmente cada declaração de imposto de 
renda. “A ideia foi criar uma metáfora para deixar bem claro que, se o contribuinte declarasse 
tudo direitinho, não haveria nenhum problema, mas, se tentasse enganar o fi sco, aí, sim, 
as coisas se complicariam”, conta o publicitário Neil Ferreira, responsável pelo projeto na 
agência DPZ.
A campanha foi tão efi ciente, que, ainda hoje, após mais de 20 anos, ainda temos essa 
associação da imagem do Leão ao Imposto de Renda.
Com relação às empresas, temos diversos tipos de tributação, o Lucro Real, o Lucro 
Arbitrado, o Lucro Presumido e o Simples Nacional.
O que vamos tratar nesta unidade é o sistema de tributação SIMPLES NACIONAL, que é 
uma forma simplifi cada dispensada às microempresas e empresas de pequeno porte.
Para podermos entender melhor, vamos iniciar com algumas defi nições que facilitarão o 
entendimento de microempresas e empresas de pequeno porte, que são atributos necessários 
para que se possa optar por este sistema de tributação, pois, dependendo dos objetivos sociais, 
as empresas podem enquadrar-se para fi ns de tributação, em microempresas, empresas de 
pequeno porte que podem ser tributadas pelo lucro presumido e lucro real, sendo estes dois 
últimos matéria de próximas unidades.
8
Unidade: Tributos Diretos – Simples Nacional
Defi nição do Porte da Empresa
A lei que deu origem ao Simples Nacional foi a Lei Complementar nº 123 de 14/12/2006, 
segundo a qual as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte poderiam aderir ao regime de 
tributação do Simples Nacional, que é um regime de tributação diferenciado e simplifi cado e 
teve sua aplicação a partir de 01 de julho de 2007. Porém, em 2011, houve uma atualização 
da lei através da Lei Complementar nº 139, de 10 de novembro de 2011, quando, a partir de 
janeiro de 2012, os limites foram atualizados e, em 2014, houve uma abrangência maior de 
atividades, através da LC 147/2014.
Importante!
Em 2017 e 2018 houveram novas atualização sendo 
introduzidas pela Resolução CGSN nº 135/2017 Resolução 
CGSN Nº 140, DE 22 DE MAIO DE 2018.
Para gerir o Simples Nacional, existe um Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN), instituído 
pelo Decreto nº 6.038, de 07 de fevereiro de 2007, vinculado ao Ministério da Fazenda e composto 
por representantes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Microempresa - ME
Conforme determinado no Art. 3º. Da LC 123/2006 Incisos I, considera-se microempresa, 
para efeito do Simples Nacional, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, que aufi ra, em cada 
ano calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais).
Empresa de Pequeno Porte – EPP
Conforme determinado no Art. 3º. da LC 123/2006 Inciso II, considera-se empresa de 
pequeno porte, para efeito do Simples Nacional, a pessoa jurídica, ou a ela equiparada, que 
aufi ra, em cada ano calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta 
mil reais) e igual ou inferior a R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais).
Microempreendedor Individual –MEI 
Conforme Art. 18 A da LC 123/06, para efeitos da Lei Complementar, considera-se MEI, 
o empresário individual que tenha auferido receita bruta, no ano-calendário anterior, de até 
R$ 81.000,00 (oitenta e um mil reais), optante pelo Simples Nacional e que não esteja 
impedido de fazer a opção pela sistemática.
Sublimites
Conforme art.19 da LC 123/2006, alterado pela Resolução CGSN nº 135/2017 
existe a possibilidade dos Estados optarem pela aplicação de sublimites, para efeito de 
recolhimento do ICMS na forma do Simples Nacional em seus territórios, conforme 
seus incisos:
9
I - os Estados cuja participação no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro seja 
de até 1% (um por cento) poderão optar pela aplicação de sublimite de receita 
bruta anual de R$ 1.800.000,00 (um milhão e oitocentos mil reais) no mercado 
interno e, adicionalmente, igual sublimite para exportação de mercadorias ou 
serviços para o exterior, para efeito de recolhimento do ICMS e do ISS relativos 
aos estabelecimentos localizados em seus respectivos territórios. 
II - os Estados que não tenham adotado sublimites na forma prevista no caput 
e para aqueles cuja participação no PIB brasileiro seja superior a 1% (um 
por cento), deverá ser observado, para fins de recolhimento do ICMS e do 
ISS, o sublimite no valor de R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil 
reais) no mercado interno e, adicionalmente, igual sublimite para exportação 
de mercadorias ou serviços para o exterior.
III - A Resolução CGSN nº 136/2017 divulgou os sublimites vigentes para 
efeito de recolhimento de ICMS e ISS no Simples Nacional no ano-calendário 
de 2018, com os seguintes valores:
- R$ 1.800.000,00: Acre, Amapá e Roraima;
- R$ 3.600.000,00:demais estados e Distrito Federal.
O limite anual de faturamento para figurar na condição de optante pelo Simples 
Nacional a partir de 2018 será de R$ 4.800.000,00. No entanto, para fins 
de recolhimento do ICMS e ISS terão vigência os sublimites acima descritos.
A empresa que superar esses sublimites deverá quitar referidos impostos 
diretamente junto ao Estado, Distrito Federal ou Município. 
Simples Nacional
Conforme Art. 1º, da Lei Complementar No. 123/2006, são estabelecidas as normas 
relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e 
empresas de pequeno porte no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal 
e dos Municípios.
A LC 123/06, atualmente, está vigente com as atualizações pela LC 147/2014.
Importante!
A LC 123/06, atualmente, está vigente com as atualizações 
pela LC 147/2014, e pela Resolução CGSN 135/2017, 
136/2017, 137/2017 e 140 de 2018.
Opção pelo Simples Nacional
Como é feita a opção para a sistema do Simples Nacional? As microempresas e empresas de 
pequeno porte poderão aderir ao sistema de tributação do Simples Nacional, exclusivamente, 
por meio da Internet, no Portal do Simples Nacional, sendo irretratável para todo o ano-
calendário e somente no mês de janeiro, até o seu último dia útil, produzindo efeitos a partir 
do primeiro dia do ano-calendário da opção.
10
Unidade: Tributos Diretos – Simples Nacional
Para as empresas que estejam iniciando suas atividades, a opção poderá se dar após 30 
dias da obtenção da obtenção da última inscrição do estabelecimento ou até 180 dias da 
obtenção do CNPJ.
No momento da opção, o contribuinte deverá optar pelo regime de reconhecimento da 
receita bruta, regime de caixa ou regime de competência. O regime escolhido será irretratável 
para todo o ano-calendário.
Pessoas Jurídicas excluídas da Opção
Para se optar ao Simples Nacional, existem restrições legais. Não são todas as empresas 
que podem optar pelo SIMPLES NACIONAL. Não podem optar as empresas que tenham 
auferido, no ano-calendário imediatamente anterior ou mesmo no ano-calendário em curso, 
receita bruta superior a R$ 4.800.000,00, ou ao limite adicional de igual valor para exportação 
de mercadorias.
Também não poderão optar pelo Simples Nacional as empresas que, no ano-calendário 
do início da sua atividade, tenha auferido receita bruta superior ao limite proporcional de 
R$ 400.000,00 por mês, multiplicados pelo número de meses em funcionamento no 
período, inclusive, considerando as frações de meses, ou ao limite adicional de igual valor para 
exportação de mercadorias. 
No Art. 17º, da LC 123/2006, está claramente explícito que não poderão recolher os 
impostos na forma do Simples Nacional as microempresas e empresas de pequeno porte 
que explorem atividades cumulativas e contínuas de assessoria creditícias, e outras tais como 
factoring; que tenha sócio domiciliado no exterior; de cujo capital participe entidade de 
administração pública, direta ou indireta, federal, estadual ou municipal; com atividades de 
produção ou venda no atacado de cigarros, bebidas alcoólicas, armas de fogo, munições; 
atividades de importação ou fabricação de automóveis e motocicletas, entre outros.
Conforme § 2º, do mesmo artigo, poderão optar pelo Simples Nacional a microempresa e 
empresa de pequeno porte que se dediquem a prestações de outros serviços não mencionados 
como expressamente vedados, desde que não incorram em nenhuma hipótese de vedação 
prevista na referida lei complementar.
Pessoas Jurídicas que podem optar pelo Simples Nacional
Atualmente, pode optar pelo Simples Nacional a fi rma individual ou sociedade que não se 
enquadre em nenhuma das vedações da LC 123 de 2006 elencados no item anterior. Com 
a publicação da Lei Complementar 147/2014, foram ampliadas as atividades permitidas a 
ingressar ao sistema do Simples Nacional, e portanto, além de poucas atividades impeditivas, 
o que deve ser considerado, também, são os limites estabelecidos para a receita bruta.
Podem optar pelo Simples Nacional as empresas que, no caso de microempresa, aufi ra, 
em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta 
mil) e no caso de empresa de pequeno porte, aufi ra, em cada ano-calendário, receita bruta 
superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil) e igual ou inferior a R$ 4.800.000,00 
(quatro milhões e oitocentos mil reais).
11
Para fi ns de determinação da receita bruta, considera-se o produto da venda de bens e serviços 
nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações 
em conta alheia, não devendo ser incluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais.
Conforme a Lei Complementa No. 147/2014, a partir de janeiro de 2015, algumas 
atividades, anteriormente impedidas de ingressar no Simples Nacional, puderam optar pelo 
regime simplifi cado, porém recolhendo sobre o Anexo VI, tais como a medicina, veterinária, 
odontologia, psicologia, acupuntura, comissária de despachos; arquitetura, engenharia, 
medição; representação comercial e demais atividades de intermediação de negócios e serviços 
de terceiros; auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e administração 
entre outras atividades de prestação de serviços que empregam o exercício de atividade 
intelectual, de natureza técnica, científi ca, desportiva, artística ou cultural, constituída ou não 
como profi ssão regulamentada ou não, desde que não estejam sujeitas à tributação na forma 
dos Anexos III, IV ou V da referida Lei Complementar.
Ficou, ainda, estabelecido nesta LC 147/2014, que as atividades, anteriormente impedidas 
de serviços advocatícios, deverão recolher os impostos com base no anexo IV, com isso os 
escritórios de advocacia poderão optar pelo Simples Nacional e terão o recolhimento de seus 
impostos através do Anexo IV que não contempla a Contribuição Previdenciária Patronal - 
CPP, que deverá ser recolhida em separado, em guia própria.
Abrangência dos Impostos
No simples Nacional, diversos impostos são abrangidos e recolhidos através de um único 
documento. Os impostos que a Lei Complementar 123/06 abrange estão listados no Art. 13 
da referida Lei, e são:
I- Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica – IRPJ
II - Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, observado o disposto no 
inciso XII do § 1º deste artigo;
III – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL
IV - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS, 
observado o disposto no inciso XII do § 1º deste artigo; 
V - Contribuição para o PIS/Pasep, observado o disposto no inciso XII do § 
1º deste artigo;
VI - Contribuição Patronal Previdenciária – CPP, para a Seguridade Social, a 
cargo da pessoa jurídica, de que trata o art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho 
de 1991, exceto no caso da microempresa e da empresa de pequeno porte 
que se dedique às atividades de prestação de serviços referidas no § 5º-C do 
art. 18 desta Lei Complementar
VII - Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre 
Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de 
Comunicação – ICMS
VIII – Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS
12
Unidade: Tributos Diretos – Simples Nacional
Não abrangência
Apesar da lista constante no item 2.2 mencionar os impostos abrangidos, diversos outros 
não estão abrangidos pelo Simples Nacional, e constam do § 1º, do referido art. 13 da LC 
123/06, os quais podemos destacar:
• Contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviços – FGTS;
• Imposto de Renda, relativo aos rendimentos ou ganhos líquidos auferidos em aplicações 
de renda fi xa ou variável;
• Imposto de Renda relativo aos ganhos de capital auferidos na alienação de bens do ativo 
permanente; 
• INSS parte do empregado;
• Imposto sobre a Importação de Produtos Estrangeiros – II;
• Imposto sobre a Exportação, para o Exterior, de Produtos Nacionais ou Nacionalizados – IE
• Contribuiçãopara o PIS/Pasep, COFINS e IPI incidentes na importação de bens e serviço.
Base de Cálculo
Para determinação do valor devido pela microempresa e empresas de pequeno porte optante 
pelo Simples Nacional no mês, a base de cálculo a ser utilizada será a receita bruta mensal, 
podendo ser a auferida (regime de competência) ou a recebida (regime de caixa), conforme 
opção feita pelo contribuinte, no momento do ingresso ao sistema do Simples Nacional.
As receitas de exportação não são computadas na apuração do montante devido no mês, 
as empresas que apurem receitas de exportação terão o direito de reduzir do valor a ser 
recolhido, conforme determinação da lei.
Não poderão ser excluídas da tributação as receitas imunes, isentas, não tributadas e 
submetidas à alíquota zero, dessa forma, as empresas industriais, ao aplicar a tabela do 
Anexo II, pagam o IPI; ainda que a totalidade de suas receitas estejam classifi cadas como 
não tributadas. As milhares de livrarias existentes no Brasil têm imunidade de ICMS e 
isenção de PIS e COFINS, mas no SIMPLES Nacional pagam esses tributos, cabendo 
questionamento no judiciário.
As receitas líquidas de aplicações de renda fi xa ou variável não são computadas como 
receita bruta, para efeitos de tributação do Simples Nacional.
13
Alíquotas
A determinação da alíquota a ser utilizada não é uma tarefa muito fácil. O valor devido 
mensalmente pela microempresa - ME ou empresa de pequeno porte – EPP é determinado 
pela aplicação das alíquotas constantes das tabelas dos Anexos I ao VI, sobre as receitas 
apuradas conforme determinação da LC 123/06.
Anexo I – Partilha do Simples Nacional - Comércio
Anexo II – Partilha do Simples Nacional - Indústria 
Anexo III – Partilha do Simples Nacional – Serviços e Locação de Bens Móveis
Anexo IV - Partilha do Simples Nacional – Receitas decorrentes da prestação 
de serviços relacionados no § 5º-C do art. 18 desta Lei Complementar. 
Anexo V - Partilha do Simples Nacional – Receitas decorrentes da prestação 
de serviços relacionados no § 5o-D do art. 18 LC 123/06
Conforme § 1º, do Art. 18, da LC 123/06, “para efeito de determinação da alíquota, 
o sujeito passivo utilizará a receita bruta acumulada nos 12 (doze) meses anteriores ao do 
período de apuração.”
Ou seja, deve-se segregar as receitas mensais de comércio, indústria, serviços etc., conforme 
os anexos de I a VI. Após a segregação das receitas, deverá obter a receita bruta total dos 12 
meses anteriores ao mês de apuração. 
Feito isso, deverá achar a Alíquota Efetiva para proceder o cálculo do DAS.
Exemplo prático
Uma empresa, no ramo de indústria e comércio, auferiu receitas no mês de julho de 2014, no valor 
de R$ 50.000,00 referente à atividade de indústria e R$ 32.000,00 referente à atividade de comércio, 
totalizando no mês R$ 82.000,00. Nesses valores, não há receitas de exportação e também não há 
substituição tributária.
Para apurar o valor do DAS (Documento de Arrecadação do Simples) referente ao mês de julho de 
2014, com vencimento em 20/08/2014, primeiramente, devemos segregar as receitas do mês de 
Julho/2014 de Industria e Comércio.
1º passo - Segregar as receitas no mês de apuração:
Julho/2014 – Comércio = R$ 50.000,00
Julho/2014 – Indústria = R$ 32.000,00
14
Unidade: Tributos Diretos – Simples Nacional
Posteriormente, teremos que encontrar a Receita Bruta Total dos 12 meses anteriores ao mês da 
apuração, chamado de RBT12. Para isso vamos admitir os seguintes valores.
MÊS Comércio Indústria Total mês
Julho/13 R$ 54.000,00 R$ 57.000,00 R$ 111.000,00
Agosto/13 R$ 67.900,00 R$ 45.670,00 R$ 113.570,00
Setembro/13 R$ 26.500,00 R$ 35.600,00 R$ 62.100,00
Outubro/13 R$ 17.600,00 R$ 57.800,00 R$ 75.400,00
Novembro/13 R$ 45.230,00 R$ 42.300,00 R$ 87.530,00
Dezembro/13 R$ 23.780,00 R$ 34.650,00 R$ 58.430,00
Janeiro/14 R$ 63.400,00 R$ 78.690,00 R$ 142.090,00
Fevereiro/14 R$ 54.890,00 R$ 11.540,00 R$ 66.430,00
Março/14 R$ 9.870,00 R$ 33.678,00 R$ 43.548,00
Abril/14 R$ 32.456,00 R$ 22.670,00 R$ 55.126,00
Maio/14 R$ 11.750,00 R$ 76.560,00 R$ 88.310,00
Junho/14 R$ 25.660,00 R$ 55.650,00 R$ 81.310,00
TOTAL R$ 984.844,00
2º Passo - Apurar o RBT12:
R$ 984.844,00
Posteriormente, devemos localizar na tabela do Anexo apropriado para as atividades 
empresariais desenvolvidas a faixa de faturamento do RBT12.
Atenção
As alíquotas para cálculo do imposto a ser pago no Simples Nacional não são fi xas. 
Elas variam a cada mês em função do RBT12, da aplicação das faixas dos Anexos 
de I a V, e do cálculo da Alíquota Efetiva.
Anexo I - Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Comércio
(vigência a partir de 1º. 01.2018) 
Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (EM R$) 
1º Faixa Até 180.000,00 4,00% -
2º Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 7,30% 5.940,00
3º Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 9,50% 13.860,00
4º Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 10,70% 22.500,00
5º Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,30% 87.300,00
6º Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 19,00% 378.000,000
FAIXAS
PERCENTUAL DE REPARTIÇÃO DOS TRIBUTOS
IRPJ CSLL COFINS PIS/Pasep CPP ICMS (*)
1º Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 41,50% 34,00%
2º Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 41,50% 34,00%
15
3º Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%
4º Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%
5º Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%
6º Faixa 13,50% 10,00% 28,27% 6,13% 42,10% -
(*) Com relação ao ICMS, quando o valor da receita bruta total do últimos 12 meses (RBT12) for 
superior ao limite da 5º faixa, para a parcela que não ultrapassar o sublimite, o percentual efetivo 
desse imposto será calculado conforme segue: {[(RBT x 14,30%) - R$ 87.300,00/RBT12} x 33,5%
(Resolução CGSN nº 94/2011, art. 25-A, § 1º, I; Resolução CGSN nº 135/2017)
Anexo II - Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Indústria
(vigência a partir de 1º. 01.2018) 
Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (EM R$) 
1º Faixa Até 180.000,00 4,50% -
2º Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 7,80% 5.940,00
3º Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 10,00% 13.860,00
4º Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 11,20% 22.500,00
5º Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,70% 85.500,00
6º Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,00% 720.000,00
Faixas PERCENTUAL DE REPARTIÇÃO DOS TRIBUTOS
IRPJ CSLL COFINS PIS/Pasep CPP IPI ICMS (*)
1º Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00%
2º Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00%
3º Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00%
4º Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00%
5º Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00%
6º Faixa 8,50% 7,50% 20,96% 4,54% 23,50% 35,00% -
Para atividade com incidência simultânea de IPI e ISS: (inciso VIII do art. 25-A)
Com relação ao ISS, quando o percentual efetivo do imposto for superior a 5%, o resultado limitar-se á a 5%, 
transferindo-se a diferença para os tributos federais, de forma proporcional aos percentuais a seguir especifi cados. 
Os percentuais redistribuídos serão acrescentados aos percentuais efetivos de cada tributo federal da respectiva faixa.
Quando o valor da RBT12 for superior ao limite da 5º faixa, para a parcela que não ultrapassar o sublimite, o 
percentual efetivo do ISS será calculado conforme segue:{[(RBT12 x 21%) - R$ 125.640,00]/RBT12} x 33,5% 
O percentual efetivo resultante também fi cará limitado a 5%, redistríbuindo-se eventual diferença para os tributos 
federais, na forma anteriormente prevista, de acordo com os seguintes percentuais:
REDISTRIBUIÇÃO DO 
ISS EXCEDENTE
IRPJ CSLL COFINS PIS/PASEP CPP IPI TOTAL
8,09% 5,15% 16,93% 3,66% 55,14% 11,03% 100%
(Resolução CGSN nº 94/2011, art. 25-A, § 1º, I; Resolução CGSN nº 135/2017)
3º Passo – Encontrar a faixa de faturamento do RBT12:
Comércio: 4ª faixa com alíquota nominal de 10,70% e Parcela a deduzir de R$ 22.500,00.
Indústria: 4ª faixa com alíquota nominal de 11,20% e Parcela a deduzir de R$ 22.500,00.
Em seguida, deve-se calcular a Alíquota Efetiva para o cálculo do DAS.16
Unidade: Tributos Diretos – Simples Nacional
4º passo – Calcular a Alíquota Efetiva:
Fórmula: [(RBT12 x Aliq. Nominal) – PD] / RBT12
Sendo que:
RBT12 – é a Receita Bruta acumulada no 12 meses anteriores ao período de apuração;
Aliq. Nominal – é a porcentagem constante na Tabela do Anexo de I a V;
PD – é o a parcela a deduzir constante na Tabela do Anexo I a V;
Calculo para a atividade de Comércio
[(984.844,00 x 10,70%) - 22.500,00] / 984.844 = 
 [105.378,31 - 22.500,00] / 984.844 =
 82.878,31 / 984.844 =
 0,0841 X 100 = 8,41 % Alíquota Efetiva
Calculo para a atividade de Indústria
[(984.844,00 x 11,20%) - 22.500,00] / 984.844 = 
 [110.302,53 - 22.500,00] / 984.844 =
 87.802,53 / 984.844 =
 0,0891 X 100 = 8,91 % Alíquota Efetiva
E por fi m devemos efetuar o Cálculo do DAS.
5º Passo – Calcular o DAS devido:
Fórmula = RBT mensal x Aliq. Efetiva
Sendo que, o RBT mensal representa o faturamento do mês de apuração, que 
no nosso exemplo será Julho/2014.
Cálculo para a atividade de Comércio
50.000,00 x 8,41% = 4.2015,00
Cálculo para a atividade de Indústria
32.000,00 x 8,91% = 2.851,12
Atenção
As alíquotas para cálculo do imposto a ser pago no Simples Nacional não são fi xas.
Elas variam a cada mês em função da aplicação dos Anexos de I a VI, conforme LC
123/06 e do montante de faturamento da empresa, nos doze últimos meses.
17
Anexos do Simples Nacional
Os anexos que devem ser utilizados no cálculo do Simples Nacional, como já dito 
anteriormente, é uma tarefa bastante complexa quando se trata da aplicação ddo Anexo IV 
e V. Esses anexos têm suas particularidades como, por exemplo, o anexo IV , no qual a 
alíquota não abrange o CPP, que é a parte da Previdência de responsabilidade da empresa, 
cujo recolhimento deverá ser feito através de guia própria (GPS).
Outra particularidade também é o Anexo V que leva em conta a relação do valor da folha 
de salários incluídos os encargos dos últimos 12 (doze) meses, dividido pela receita bruta dos 
últimos 12 (doze) meses.
Ainda quanto à aplicação das tabelas dos Anexos de I a V, deve –se verifi car a condição 
da empresa participante do Simples Nacional, quanto à sua condição ou não de substituição 
tributária, que pode ocorrer de acordo com o seu ramo de atividade e produto, em qualquer 
modalidade de tributo, ou seja, substituição tributária do IPI, ICMS, PIS, COFINS, ISS e 
outros tributos. Existem, aproximadamente, 59 tabelas aplicáveis a todas as possibilidades 
de tributação. 
Empresa em início de atividade
Quando uma empresa estiver iniciando suas atividades no próprio ano-calendário da opção 
pelo Simples Nacional, para determinação da receita bruta nos últimos doze meses, a empresa 
deverá considerar como receita acumulada a receita do próprio mês de início de suas atividades, 
multiplicada por 12 meses.
Ou seja, se a empresa iniciou suas atividades no mês de setembro de 2014, para calcular o 
DAS a ser recolhido no mês de outubro, ela deverá usar a receita bruta do mês de setembro/2014 
e multiplicar por 12 meses, que resultará no valor a ser utilizado como receita bruta dos 12 
meses anteriores ao do mês de apuração.
Nos 11 (onze) meses posteriores ao do início da atividade, deverá ser utilizado a média 
aritmética da receita bruta total dos meses anteriores ao do período de apuração, multiplicado 
por 12 (doze), exemplo:
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Unidade: Tributos Diretos – Simples Nacional
mês Receita
133.370,00 dividido por 11 meses=
12.124,55 (média mensal)
Média mensal da Receita
12.124,55 multiplicado por 12 meses=
145.494,55
out/13 12.500,00
nov/13 8.650,00
dez/13 13.600,00
jan/14 8.500,00
fev/14 13.400,00
mar/14 2.360,00
abr/14 11.340,00
mai/14 12.600,00
jun/14 9.980,00
jul/14 28.540,00
ago/14 11.900,00
total da receita bruta 133.370,00
Portanto, para a receita bruta total dos 12 meses anteriores deverá ser considerado o valor 
de R$ 145.494,55.
No caso de uma empresa iniciar as suas atividades em ano-calendário imediatamente 
anterior ao da opção pelo Simples Nacional, a empresa utilizará a mesma regra proporcional 
prevista no parágrafo anterior, até alcançar 13 (treze) meses de atividade, quando adotará a 
regra geral prevista na legislação que é a utilização da receita bruta total acumulada nos últimos 
12 (doze) meses.
Quanto às tabelas do Simples Nacional por ramo de atividades, as mesmas, atualmente, 
encontram-se na Resolução CGSN nº 135/2017..
Retenções e Crédito de Impostos no Simples Nacional
Outros aspectos relevantes relacionados às empresas participantes do Simples Nacional são 
as retenções ou não de diversos impostos.
Retenção do IRRF – Imposto de Renda Retido na Fonte
Devido ao fato das pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional recolherem os impostos 
e as contribuições em único documento de arrecadação, o DAS não tem como compensar o 
imposto retido na fonte. Sendo assim, não estão sujeitas à retenção do imposto de renda sobre 
as receitas decorrentes da prestação de serviços.
Importante!
A Instrução Normativa da Receita Federal do Brasil nº 765/2007 dispensou a 
retenção do imposto de renda na fonte sobre as importâncias pagas ou creditadas 
à pessoa jurídica inscrita no Simples Nacional.
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Retenção do ISS
Somente poderá haver retenção do ISS sobre os serviços prestados pelas microempresas 
ou das empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional, quando observado as 
disposições do art. 3º da Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003, quanto aos tipos 
de serviços prestados.
Na prestação de serviços pela empresa participante do Simples Nacional, quando houver a 
obrigatoriedade de retenção do ISS pelo tomador, o prestador de serviços deverá informar, no 
documento fi scal, a alíquota correspondente ao percentual de ISS prevista nos anexos III, IV 
e V da lei 123/2006, para a faixa da receita bruta que a microempresa ou empresa de 
pequeno porte estiver sujeita no mês anterior ao da prestação do serviço, objeto da retenção.
O valor retido e devidamente recolhido aos cofres municipais de direito será defi nitivo, 
não sendo partilhado com os municípios, e sobre a receita da prestação de serviços que 
sofreu a retenção, no Simples Nacional, não ocorrerá a incidência do ISS a ser recolhido 
no Simples Nacional.
No caso de o serviço ser prestado no mesmo mês de início das atividades, o percentual a 
ser informado pelo prestador é a alíquota correspondente ao percentual do ISS constando na 
menor alíquota prevista nos anexos II, IV e V..
Será responsabilidade do prestador de serviços promover o recolhimento, em guia própria 
do município, da diferença do valor retido, quando a alíquota do ISS informada no respectivo 
documento fi scal for inferior à alíquota devida.
Não caberá às microempresas ou empresa de pequeno porte, quando estiverem sujeitas à 
tributação do ISS no Simples Nacional por valores fi xos mensais, a retenção do ISS.
Atenção
No caso de o participante do Simples Nacional não informar, no documento fi scal, 
a alíquota de ISS que deverá ser retido, o tomador deverá aplicar o percentual 
correspondente ao ISS da maior alíquota prevista nos Anexos do Simples Nacional.
PIS e COFINS e CSLL
A empresas participantes do Simples Nacional não retêm e não sofrem retenção das 
contribuições federais para PIS (Programa de Integração Social), COFINS (Contribuição para 
o Financiamento da Seguridade Social) e CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido). 
Para isso, no documento fi scal, deverá ter a informação da opção pelo Simples Nacional.
Crédito de ICMS 
As empresas pessoas jurídicas e aquelas equiparadas pela legislação tributária, tributadas 
pelos demais regimes, Lucro Presumido, Lucro Arbitrado e Lucro Real, quando adquirirem 
mercadorias de empresas optantes pelo Simples Nacional, poderão tomar o crédito do ICMS 
calculado na operação.
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Unidade: TributosDiretos – Simples Nacional
Para que seja tomado o crédito, as alíquotas aplicáveis, conforme Anexos I e II, devem estar 
destacadas no documento fi scal pela empresa optante pelo Simples Nacional. 
Essa norma não poderá ser aplicada, quando a empresa optante pelo Simples Nacional for 
tributada com ICMS, por valores fi xos mensais.
A empresa adquirente também não poderá tomar crédito, quando a empresa enquadrada 
no Simples Nacional deixar de informar a alíquota de ICMS relativa ao mês anterior, no 
respectivo documento fi scal.
INSS 
Caberá a retenção do INSS, quando a pessoa jurídica, optante pelo Simples Nacional, 
prestar serviços mediante a cessão de mão-de-obra ou empreitada. Nesse caso, sujeitar-se-á à 
retenção de 11% sobre o valor bruto do documento fi scal.
Na apuração do valor devido em cada mês, a título de Simples Nacional apurado com os 
Anexos IV e V, não está incluído o valor correspondente ao INSS patronal. Esse encargo deverá 
ser recolhido em separado, na respectiva guia de recolhimento, conforme determinação legal. 
Na aplicação do Anexo V, a empresa deverá apurar a relação percentual entre os salários e 
encargos dos doze meses com a receita bruta do mesmo período. De acordo com a relação 
obtida, será aplicada a alíquota.
Recolhimento dos Impostos
O valor apurado, conforme as normas o Simples Nacional, deverá ser recolhido em um 
único Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS). O recolhimento do valor devido 
deverá ser efetuado até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao período de apuração. Quando 
não houver expediente bancário no dia 20, o recolhimento deverá ser efetuado até o dia útil 
imediatamente posterior.
Ganhos de Capital no Simples Nacional
De acordo com a Lei nº 13.259/2016, o ganho de Capital na alienação de Ativo não 
Circulante não está abrangido no recolhimento unifi cado previsto para o Simples Nacional. 
Assim, será tributado mediante a tabela abaixo:
Ganho de Capital Alíquota (%)
Até R$ 5.000.000,00 15%
De R$ 5.000.000,01 a R$ 10.000.000,00 17,5%
De R$ 10.000.000,01 a R$ 30.000.000,00 20%
Acima de R$ 30.000.000,00 22,5%
21
O ganho de capital é a diferença positiva entre o valor da alienação e o custo da aquisição 
do bem, após subtraída a depreciação, amortização ou exaustão acumulada, mesmo sendo 
optante pelo Simples Nacional e não mantenha escrituração contábil, deverá ser calculado.
Para comprovação dos valores adotados, as empresas optantes pelo Simples Nacional, 
que não mantiverem escrituração contábil, deverão manter documentos hábeis que possam 
comprovar a aquisição e os respectivos valores utilizados e demonstrar o cálculo da depreciação, 
amortização ou exaustão acumulada.
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Unidade: Tributos Diretos – Simples Nacional
Material Complementar
Caro(a) aluno, para aprofundar seu conhecimento sobre o conteúdo desta unidade, sugiro 
o material abaixo, ok?
Livros:
AVILA, H. Sistema constitucional tributário. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. 
(e-book).
BOMFIM, D. Tributação e livre concorrência. São Paulo: Saraiva, 2010. (e-book).
CHIMENTI, R. C.; TOLEDO, A. Teoria e prática do direito tributário. 2. ed. São 
Paulo: Saraiva, 2007. (e-book).
LUZ, E. E. Contabilidade tributária. Curitiba: IBPEX, 2010. (e-book).
POLONIO, W. A. Terceirização: aspectos legais, trabalhistas e tributários. São Paulo: 
Atlas, 2001. (e-book).
Sites:
Acesso a legislação do SIMPLES NACIONAL no site da Receita Federal
• http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/
23
Referências
Livros
FABRETTI, L. C. Contabilidade tributária. 13. ed. São Paulo: Atlas, 2013.
OLIVEIRA, L. M.; CHIEREGATO, R.; PEREZ JUNIOR, J. H.; GOMES, M. B. Manual de 
contabilidade tributária. 11 ed. São Paulo: Atlas, 2012.
PEGAS, P. H. Manual de contabilidade tributária. 7. ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 
2011.
Sites
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del1598.htm#art12> acesso em 
20/10/2014
Lei complementar 123/2006
<http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/leiscomplementares/2006/leicp123.htm > 
acesso em 19/10;2014
Decreto 6038/2007
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Decreto/D6038.htm> 
acesso em 17/10;2014
Resolução CGSN/SE nº 115/2014
<http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2014/CGSN/Resol115.htm> 
acesso em 02/10/2014
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Unidade: Tributos Diretos – Simples Nacional
Anotações

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