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1877Q OPERAÇÃO ECONÔMICA E PLANEJAMENTO CURSO DE ENGENHARIA EM SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA - SÉRIE PTI - RELAÇÃO DE VOLUMES E TRADUTORES 1 - Analise de Circuitos de Sistemas de Potência - Arlindo R. Mayer 2 - Teoria das Linhas de Transmissão I - J/Wagner Kaehler 3 - Teoria das Linhas de Transmissão II - Eelix A. Farret 4 - Dinâmica das Maquinas Elétricas I - Somdhai Apsuj, Ar 1 ilnd0 R . Maye r 5 - Dinâmica das Máquinas Elétricas II - ElVip Rátenschlag 6 - Dinâmica e Controle da Geração - Almoraci S. Algarve, João M. Soares 7 - Proteção de Sistemas Elétricos de Potência - Fritz Stemmer 8 - Coordenação de Isolamento - J. Wagner Kaehler 9 - Operação Econômica e Planejamento - Paulo R. Wilson 10 - Métodos Probabilísticos para Projeto e Planejamento de Sistemas Elétricos - M.Ivone Brenner Supervisão técnica: Somchai Ansuj Coordenação geral: Arlindo R. Mayer Norberto U. de V. Oliveira Waldemar C. Fuentes CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S. A. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA E PIÂNEJAMENTO W . F. B’RELLS N. D. REPPEN R. J. RINGLEE J. M . UNDRIL C. K. PANG Tradução: Paulo R. W ilson Dr. Prof. Vlsit. do CPG em Eng. Elétrica da UFSM CURSO DE ENGENHARIA EM SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA SÉRIE P. T. I. .---------- SANTA MARIA - RS - 1979 *.J' \ ; T R 0 B R Á S ‘ ocum^ntação Técnica - D O T f ■ -.121TO í. ã ' - .......... Titulo do original: Scheduling and Economic Operation Direitos para ò Brasil reservados a Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - ELETROBRÂS Av. Presidente Vargas, 624 - 109 andar Rio de Janeiro - RJ 1979 F I C H A C A T A L O G F A F I C A 061 B'Rells,_W. F. Operação econômica e planejamento /por/ W. F. B'Rells /e/ outros. Trad. /de/ Pau lo R. Wilson. Santa Maria, 1979. 333p. ilust. 23cm. (Curso de En genharia em Sistemas Elétricos de Potên cia - Série PTI, 9) Título original: Scheduling and Economic Operation. 1. Eletricidade - geração. 2. Energia E- lêtrica. I. B'Rells,W.F. II. Wilson Paulo R. (Trad.) III. Título. CDD 621.31 CDU 621.311 Obra publicada Com a colaboração do Fundo de Desenvolvimento Tecnológico da CENTRAIS ELÉTRICAS BRASILEIRAS S.A — ELETROBRÁS em Convênio com a UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA — UFSM APRESENTAÇÃO Hã cerca de 10 anos vem a ELETROBRÂS patrocinan do a realização de Cursos na ãrea de Sistemas Elétricos de Potência, visando o aperfeiçoamento • de engenheiros eletricistas das Empresas do Setor de Energia Elétrica. Assim, cerca de 200 profissionais, nesse período, recebe ram formação a nível de Mestrado, tanto no exterior como no Brasil, em obediência a currículos estabelecidos pela ELETROBRÂS, tendo em vista as necessidades detectadas por seu pessoal especializado. Como resultado da experiência de realização des ses e de outros Cursos, por vezes contando com a partici pação de professores estrangeiros especialmente contrata dos para reforçar as equipes docentes nacionais, vêm sen-' do publicados livros especializados em regime de co- edição com Universidades, e à conta de Recursos do Fundo de Desenvolvimento Tecnológico da ELETROBRÂS. É constante a preocupação desta Empresa em apoiar as Instituições de Ensino Superior, razão pela qual, entre- outras ações, têín sido sistematicamente oferecidas vagas a docentes universitários, sempre que grupos de en genheiros são enviados ao exterior para freqüência a cur sos especiais ainda não oferecidos regularmente no Brasil. Isso tem propiciado mais rápida resposta das Universidades no atendimento de necessidades especiais no Setor de Ener gia Elétrica, inclusive pela imediata implantação de tais cursos no País, a mais baixo custo e possibilitando am pliar a faixa de atendimento de profissionais das Empre sas. Em uma dessas ações, a ELETROBRÂS contratou com o Power Technologies, Inc. - P.T.I., de Schenectady -USA, a ministração de um curso especial em Sistemas Elétricos, e constante dos tópicos que se seguem: 1 - Análise de Sistemas Elétricos de Potência 2 - Teoria das Linhas de Transmissão 3 - Releamento - Características e Princípios Fundamentais de Operação dos Relês 4 - Coordenação de Isolamento 5 - Operação Econômica e Planejamento 6 - Dinâmica e Controle da Geração 7 - Dinâmica das Máquinas Elétricas 8 - Métodos Probabilísticos para Projeto e Planejamento de Sistemas Elétricos 9 - Economia das Empresas de Energia Elétrica Esses tópicos, na forma como foram inicialmente ministrados pela equipe do P.T.I., e posteriormente re produzidos por outros docentes brasileiros em diversas oportunidades, constituem, a nosso ver, uma fonte de in formações capaz de proporcionar uma formação equilibrada de profissionais de alto nível que se destinam âs Empresas de Energia Elétrica e que delas precisem ter inicialmente boa visão técnica de conjunto. Posteriormente tais profis sionais poderão aprofundar seus estudos em tópicos especí ficos, conforme necessário âs suas áreas de atuação. Foi, pois, com esta intenção que a ELETROBRÂS de cidiu adquirir ao P.T.I. os direitos de reprodução do Cur so, e contratou com a Universidade Federal de Santa Maria a tradução e edição do mesmo, visando sua distribuição às Empresas do Setor de Energia Elétrica e demais Institui ções de Ensino Superior que ministram cursos na área de Engenharia Elétrica. Estamos certos de que a divulgação desse material, agora em língua portuguesa,atingirá apre ciável número de profissionais e estudantes universitários proporcionando-lhes um nível de aperfeiçoamento mínimo ho je desejável naquelas Empresas, e ao mesmo tempo consti tuindo-se em obra de referência para docentes especiali zados. Arnaldo Rodrigues Ba^balho Presidente da ELETROBRÂS Raros são os livros publicados em português so bre Sistemas Elétricos de Potência. Isso fez com que os professores do Departamento de Engenharia e professores que atuam no Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica, da Universidade Federal de Santa Maria, aceitassem o desafio de realizar a estafante, porém atraente tarefa de tradução revisão e acompanhamento na impressão do Curso organizado por Power Technologies, Inc. - PTI, e cujos direitos de re produção foram adquiridos pela ELETROBRÂS. Foi muito valiosa, para a realização desta tare fa, a união e o espírito de equipe de um conjunto de pro fessores que, além de suas atividades docentes,administra tivas e de pesquisa, passaram a dedicar-se a mais essa im portante tarefa. É nosso dever deixarmos assinalados os nossos a- gradecimentos a todos os que contribuiram para a elaboração dessa obra. Destacamos a ajuda prestada pelo Diretor do Centro de Tecnologia, Prof. Gilberto Aquino Benetti, pelo Diretor da Imprensa Universitária, Prof. José Antonio Ma chado, pelo Chefe do Departamento de Engenharia Elétrica, Prof. Wilson Antônio Barin, pelo Coordenador do convênio UFSM/ELETROBRÁS, Prof. Arlindo Rodrigues Mayer, como tam bém pelos Professores Waldemar Correia Fuentes, Nilton Fa- bbrin e Norberto V. de Oliveira. Pela Companhia Estadual de Energia Elétrica - CEEE- tiveram participação destacada, nesta realização, o Eng9 Paulo Roberto Wilson, Coordenador do Convênio CEEE/UFSM , e'os Engenheiros José Wagner Kaheler e Fritz Stemmer, to dos eles Professores visitantes do CPGEE da UFSM. Nossos agradecimentos â Professora Celina Fleig Mayer por seus serviços de revisão e à Jornalista Veronice Lovato Rossato pelos serviços de revisão e Assessoria de E- ditoração. E ã Professora June Magda Scharnberg pelo seu auxílio na organização das fichas catalogrãficas dos vários volumes. Nossos agradecimentos, também, ao datilõgrafo U- byrajara Tajes e aos desenhistas EngÇ Delcio Bolzan e Fran cisco Ripolli Filho. Aos Professores Ademir Carnevalli Guimarães e He- lic Mokarzel, da Escola Federal de Engenharia de Itajubã , agradecemos a gentileza de nos terem enviado a tradução parcial de alguns volumes, os quais serviram como valiosas referências em nosso trabalho. Finalmente, ê nosso dever deixar registrado nossos agradecimentos a Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - ELETROBRÃS,por seu apoio e confiança em nós depositados. Derblay Galvão Reitor SUMÁRIO Capítulo 1 - CONCEITOS DE OPERAÇÃO ECONÔMICA............ 1 1.0 - Introdução e Escopo.......................... 1 1.1 - Descrição da entrada-saída ................. 2 1.2 - Modelos para usinas hidráulicas............. 10 1.3 - Despacho econômico - Igual carregamento in crementai ................................... 12 1.4 - Despacho econômico - Efeito das restrições de carga do gerador........................... 18 1.5 - Despacho econômico - Perdas incrementais de transmissão................................ 22 1.6 - Efeitos das perdas de transmissão no despa cho econômico - Exemplo numérico............. 26 1.7 - Solução da Equação de coordenação - Métodos de Gauss-Seidel............................... 31 1.8 - Aplicações On-Line..... 41 1.9 - Resumo da notação e relações üteis........... 49 BIBLIOGRAFIA.................. 52 Apêndice I - Método de Lagrange para determinar um extremo com restrições............. 55 Apêndice II - Desenvolvimento analítico de uma fórmula de perdas..................... 57 Apêndice III- Exemplo numérico do uso da formula de perdas........... 85 Apêndice IV- Componentes da matriz B .............. 88 Apêndice V - Dedução da equação quadrãtica........ 89 Apêndice VI - Avaliação de R_J/ e X ” ................ 92 Capitulo 2 - MODELOS PARA INTERCÂMBIO E PARA DESPA CHO MULTIÃREA............................. 9 7 2.0 - Introdução.................................. 97 2.1 - Representação da interconexão nas fórmulas de perda............ 98 2.2 - Perdas incrementais - Interconexões......... 100 2.3 - Perdas incrementais de circulação e custos de incrementos de perda...................... 102 2.4 - Modelos para fluxos de ligação.............. 105 2.5 - Equações de coordenação de área múltipla.... 109 2.6 - Negociações de intercâmbio....................113 BIBLIOGRAFIA....................................... 118 Apêndice I - Ajuste de curvas de entrada-saída e de curvas da taxa incrementai de ca lor nos dados do teste de entrada- -saída................................. 120 Capítulo 3 - TÓPICOS SOBRE A SEGURANÇA DA OPERAÇÃO--- 125 3.0 - Introdução.................................... 125 3.1 - Regimes de operação das partes componentes do sistema.......................... 125 3.2 - Fatores de distribuição - Mudança de ge ração......................................... 139 3.3 - Fatores de distribuição - Saída de ramo..... 155 3.4 - Aplicações dos fatores de distribuição...... 161 3.5 - Estimativa de VAR/VOLTS com algoritmos de Newton........................................ 175 3.6 - Fluxos de carga do operador.................. 179 Apêndice - Método para determinar o deslocamento de geração remediador para a correção da sobrecarga da linha................. 181. BIBLIOGRAFIA....................................... 188 Capítulo 4 - MODELAGEM DE RECURSOS ENERGÉTICOS E COORDENAÇÃO HIDROTÉRMICA................. 190 4.0 - Introdução .................................. 190 4.1 - Modelos hidráulicos.................. '...... 191/ 4.2 - Modelos de carga para analise de, recur sos x carga ................................ 203 4.3 - Conceitos de coordenação hidrotérmica..... 211 Caso 1 - Sistema de duas usinas............ 212 Caso 2 - Operação de nivelamento da carga.. 214 Caso 3 - Coopdenação de altura fixa das usinas hídricas e térmicas....... 217 4.4 - Modelos para a programação de armazena gem com bombeamento........................ 222 4.5 - Critérios para sistemas totalmente hidro elétricos................................... 238 BIBLIOGRAFIA...................................... 246 Apêndice I - A formulação variacional........... 248 Desenvolvimento da teoria......... 248 Problema ilustrativo do sistema.... 250 Tratamento das restrições......... 25 3 Apêndice II - Métodos gradiente variacionais.... 254 Teoria.............................. 254 Algoritmo de hidroprogramação õ- tima................................ 255 Apêndice III"- Formulação da programação dinâ mica................................ 259 Desenvolvimento da teoria.......... 259 Problema ilustrativo do sistema.... 261 Apêndice IV - Programação hidrotérmica........... 269 Hidroconvencional.................. 270 Hidroarmazenagem bombeada......... 272 Capítulo 5 - PROGRAMAÇÃO DA GERAÇÃO.................. 2 75 5.0 - Introdução.................................. 275 5.1 - Modelos de reserva de geração e as exigências................................... 275 5.2 - Métodos de custos de operação e de partida 5.3 - Métodos de ordenação........................ 292 5.4 - Procedimentos de melhoria da seleção....... 306 BIBLIOGRAFIA....................................... 326 Apêndice I - Métodos lógicos de pesquisa para determinar o melhor despacho para uma unidade simples................ 32 8 Apêndice II - Método do gradiente para determi nar o melhor despacho para uma unidade simples CAPITULO 1 CONCEITOS DE OPERAÇÃO ECONÔMICA Seção 1.0 - Introdução e Escopo Destina-se esta unidade do curso a dar uma in trodução à operação dos sistemas elétricos de potência, con siderando os aspectos que permitem à programação e ao des pacho irem, de um modo seguro e eficiente, de encontro âs contínuas variações na demanda de energia elétrica. Mais particularmente, estes capítulos considerarão a programação e o despacho de geração de energia associados com suprimen to de energia em blocos. Entre os tõpicos a serem conside rados estão métodos para o desenvolvimento de um despacho econômico, procedimentos para o planejamento das reservas de operação, ambas, tanto fria como girante, procedimentos para o despacho econômico em sistemas interligados e méto dos para a estimativa de perdas na transmissão. 0 Capítulo 1 considera a operação de usinas de geração de energia como um processo contínuo ou em fluxos que converte recursos de um dado valor em energia elétrica para transmissão até pontos de distribuição da energia em blocos. A operação econômica de um sistema de energia en volve a questão de alocação de fontes e meios de geração que vão de encontro âs demandas. Tal alocação precisa con siderar os preços variáveis dos combustíveis, a variedade de eficiências entre usinas, e os meios de transmissão ' da - 1 2 12 energia eletrica. ' ' Seção 1,1 - Descrição da entrada-saída A descrição de uma usina de energia como um processo começa com a especificação da energia de entrada requerida para produzir uma quantidade de energia elé trica como saída. Tal informação é obtida fazendo uma se rie de testes em estado permanente em uma planta de ener gia. Fazendo testes em vãrios níveis de entrada para a usî na, ê possível desenvolver uma curva de entrada/saída como a ilustrada na figura 1.11 para o gerador com turbina de vapor movida por combustão de material fõssil.^ ^ ^ Entrada-Saída líquida Figura 1.11 A ordenada na figura 1.11 mostra a entrada de combus tível convertida de libras/hora ou toneladas/hora para seu valor equivalente de aquecimento em termos de milhões de Btu por hora. A abscissa ê estabelecida em termos de saída integrada por hora em quilowatts ou quilowatts hora/ hora. O termo saída líquida foi selecionado para enfatizar a dife rença entre a real saída do gerador,, como seria medida por um medidor de quilowatt hora colocado nos terminais do gera dor, e o balanço da entrada/saída de energia que seria obti do desenhando uma linha imaginaria ao redor da usina e me dindo a entrada de combustível para a estação e a saída de energia elétrica sobre as linhas de transmissão de energia. A diferença entre a saída total e a saída líquida é repre - sentativa da energia requerida para acionar os vários equi pamentos auxiliares requeridos pelo gerador com turbinas a vapor gerado por combustão de material fóssil. Exemplos des ses equipamentos auxiliares incluemas bombas dos condensa- dores de água fria e as bombas de alimentação da caldeira , pulverizadores de combustível, ventiladores e precipitado - res. Da curva de entrada/saída,um parâmetro comum utiliza do para descrever o desempenho de uma unidade geradora ê a taxa de calor que ê a relação para uma saída líquida especd. ficada da entrada em Btu/hora dividida pela saída em quilo watt hora. A taxa de calor, então, ê uma medida da eficiên cia da estação térmica produtora e é, de fato, geralmente expressa em Btu/quilowatt-hora. É computada pela divisão do conteúdo total de Btu do combustível queimado por um perío do especificado(ou do calor liberado por um reator nuclear) pela resultante dos quilowatt-hora gerados. Taxa de calor líquida = I/P líquida.1.10. A curva da taxa de calor para o exemplo mostrado na figura 1.11 é ilustrada na figura 1.12. Vai ser notado que a taxa de calor ê mínima no ponto de me lhor eficiência da operação para o gerador com turbina mo vida a caldeira. A taxa de calor depende da eficiência da caldeira da turbina, do gerador e do Ciclo de Rankine descrevendo a operação do sistema de vapor por combustão de material fós sil, assim como das necessidades de energia para o equipa - mento auxiliar, tal como bombas de alimentação, ventilado - res, etc. Figura 1.12 A taxa de calor constitui um meio conveniente para comparar a performance entre as varias usinas e para auxili ar na determinação de quais usinas devem ser colocadas em serviço para suprir uma determinada carga. É necessário um parâmetro adicional quando desejamos considerar o despacho de várias usinas sincronizadas. Para este propósito, a ta xa incrementai de calor ê o parâmetro mais ütil. A taxa in cremental de calor é formada tomando-se a razão do aumento adicional na entrada,requerido para alcançar uma variação adicional na saída, isto ê, a inclinação da curva de entra da de calor para a saída elétrica é conhecida como taxa in cremental de calor. A determinação Taxa incrementai de calor = dl/jr% 1.11dP da taxa incrementai de calor para o conjunto gerador-turkâ na-caldeira ilustrado na figura 1.11 ê transportada para a figura 1.13 mostrando uma área de taxas incrementais de ca lor para esta unidade. A taxa incrementai de calor tem a propriedade de que a área sob a curva da taxa incrementai de calor represente a modificação na entrada entre dois níveis de saída. Por exemplo, na figura 1.13, a diferença na en- d l/ d P B tu /k W -h trada requerida para produzir uma saída de uma hora no ní vel P^ comparada com a do nível ê igual à ãrea achurea- da mostrada. Esta ãrea representa a diferença na taxa de entrada de energia.calorífera no nível de saída de potência de P^ megawatts sobre a taxa de entrada de energia para o nível de saída de P^ Megawatts. TAXA INCREMENTAL DE CALOR Figura 1.13 Vamos repetir,para enfatisar, que a curva da taxa in crementai de calor ê,na realidade, a inclinação da curva de entrada/saída. Taxa incrementai líquida de calor = dl/dP ; Btu/KwHr. A taxa incrementai de calor, a taxa de calor e as curvas de entrada/saída, têm significado primeiramente co mo medidas do grau de performance em estado permanente. De ve-se tomar cuidado em interpretar adequadamente o efeito de mudanças rápidas nas condições de carregamento em um conjunto gerador-turbina-caldeira para levar em conta os e- feitos transitórios de mudanças no armazenamento de calor. Métodos para determinar as taxas incrementais de calor vão ser discutidos com mais detalhes no capitulo 2. Antes de fazermos algumas considerações sobre o des pacho de unidades comprometidas, vamos primeiro definir u- ma propriedade que vai ter grande utilidade na discussão do despacho. Uma curva de entrada/saída ê convexa em um in tervalo, digamos P . até P como mostra a figura 1.14 , se, e somente se, dois pontos arbitrários, e P2' podem ser escolhidos em qualquer parte do intervalo, ata Pmax' ta:*-s <ãue a int^^P°lação por linha reta entre o ponto P^ e o ponto nunca subestimara a curva de entrada/saída. Notemos que uma linha reta da função entrada/saída vai ser u- ma forma limitante da curva convexa. Figura 1.14 Curvas de entrada/saída para unidades de geração por combustão de material fóssil não são necessariamente conve xas. Turbinas desenhadas com um arco parcial de admissão de vapor exibem características de entrada/saída que não são convexas. Como cada válvula ê "fendida",os resultados da aceleração são um aumento adverso na entropia no fluxo de vapor através da válvula "fendida". A entrada resultan te requerida por unidade de saída ê maior neste ponto, no qual a válvula ê fendida, "ponto da válvula", do que para as posições de válvula com menos estrangulamento. A figura 1.15 ilustra a influência das perdas de es trangulamento sobre uma unidade geradora de turbina a vapor por combustão de material fóssil. d l/d P TAXA INCREMENTAL OE CALOR I - ENTRADA M B tu /h Figura 1.15 Ilustração de uma Função Entrada/Saída Não-Convexa Causada por Perdas de Aceleração da Válvula. A curva entrada/saída para uma unidade geradora po de ser convertida para uma "curva de custo de combustível" ou custo de produção em dõlares/hora para uma dada saída em MWhr/hr, multiplicando a taxa de entrada de calor I pe lo custo por unidade de calor para o combustível empregado (dõlares/MBTU). Taxa de Custo(F(P)) em dõlares/hora = pre ço do combustível(dõlares/MBTU) Entrada(MBTU/hora) F(P) = ai 1.12 Do mesmo modo,um custo médio de produção para ener gia, F/p, dõlares/M^^r pode ser formado pelo produto da ta xa de calor e do preço do combustível. Jp = Custo Medio de Produção = al/p = F/p $/MWh ( 1.13) Com significado para o despacho econômico é o cus to adicional de produção, comumente designado como "custo incrementai", formado pelo produto do preço do combustível e da taxa incrementai de calor: dF _ . dl ç, dP dP *xMWh (1.14) Notemos que o Custo Médio de Produção e o Custo Incre mental de Produção estão na mesma proporção que a taxa de calor e a taxa incrementai de calor respectivamente. O Custo Médio de Produção e o Custo Incrementai de Produção para uma unidade são dependentes do carregamento da unidade e são como a taxa de calor e a taxa incrementai de calor, iguais em um ponto de carregamento da unidade, o ponto de melhor eficiência da operação. 0 custo adicional do combustível pode ser expressa do em milésimos de dolar por quilowatt-hora ou dólares por megawatt- hora, assim, o custo incrementai de combustível no ponto de melhor eficiência para o gerador-turbina-caldeira ilus trado na figura 1.11 seria US$ 2,70 por megawatt-hora como mostra a figura 1.16 para um preço do combustível de 30 centavos por milhão de BTU. Figura 1.16 Os custos do combustível formam a principal parte dos custos de produção associados com um gerador com turbi^ na a vapor por combustão de material fóssil. Os custos ad.i cionais de produção incluem mão de obra e suprimentos asso ciados com a manutenção e a operação. Em alguns casos, es ta parte dos custos adicionais, que variam com a saída,tem sido considerada como um ajuste de uma porcentagem fixa aos custos dos combustíveis para operação da usina; em ou tros casos, eles têm sido ignorados e o despacho ê feito com base somente nos custos incrementais dos combustíveis. Custo de Produção: F(P) = Fator de Ajuste x Preço dos combustíveis x Taxa de Entrada de Calor = Ajuste x a x I (1.15) É uma pratica comum representar o preço do combuíB tível por seu valor em centavos por milhão de Btu, assin^ em um ponto de entrega,o carvão pode custar, digamos, 20-46 centavos por milhão de Btu, o gãs natural 30-45 centavos por milhão de Btu, e óleo com pouco residual de enxofre 50 -60 centavos por milhão de Btu, considerando que o combus tível de jato ou o combustível da turbina a gãs podem atin gir de 80-90 centavos por milhão de Btu. O custo do combus tível no ponto de entrega precisa ser ajustado para refle tir oscustos de tratamento e de manuseio do combustível. 0 custo deve também refletir créditos para a venda de sub produtos da combustão como compostos sulfüricos recuperá veis e cinzas da combustão de materiais fósseis, e refle te débitos devidos aos custos variáveis da eliminação dos produtos de combustão não recuperáveis. Com relação a plantas nucleares, despesas de car regamento de materiais físseis formam uma parte proeminen te dos custos de operação. Segue-se, portanto, que o "cus to do combustível" para combustível "queimado" em um rea tor nuclear depende da programação para a substituição de materiais físseis, do total do material queimado dentro do programa e do líquido de créditos menos débitos para o combustível gasto e os produtos residuais. Tipicamente,cus tos com combustível nuclear podem variar de 16 até 20 cen tavos por MBtu. Seção 1.2- Modelos para Usinas Hidráulicas Os modelos de entrada-saída com geradores de tur binas acionadas hidraulicamente são usualmente expressos em termos de taxa de fluxo de agua como entrada( no nível especificado) e cavalos-força da turbina como saída. Com o conhecimento da eficiência do gerador, são disponíveis curvas da taxa de fluxo de água versus saída em megawatts para a geração por turbinas acionadas hidraulicamente,como ê ilustrado nas referências 4,5,6e7. A referênci.a 7 ilus tra o uso das curvas de taxa incrementai de agua expressas em armazenamento em pês acre versus megawatt-hora de gera ção em níveis especificados. Modelos de entrada-saída para a geração com turbinas acionadas hidraulicamente freqüente mente empregam coeficientes de conversão de água,como lustrados nas Referências 5 e 8. Os efeitos do nível algumas vezes aproximados pelo uso de curvas relacionadas com as estações do ano, "curvas de guia". Sob essa condi - ção, os coeficientes de conversão da variação sazonal da ã- gua podem ser aplicados para predizer a saída da geração para um dado volume de entrada de agua. Hã uma analogia es pecífica que pode ser notada, com as aproximações utiliza das, com a geração por turbinas acionadas a vapor por com bustível de material fóssil, em que os efeitos da tempera tura da água de refrigeração do condensador que afetam as pressões posteriores da turbina variam de acordo com as es tações do ano e estes efeitos são aproximados por ajustes sazonais das curvas de entrada-saída preferencialmente ao tratamento da temperatura do condensador ou da pressão pos«terior do condensador como uma variável na previsão da cur va entrada-saída. O conjunto turbina-bomba aplicado em projetos de armazenamento oferece um interessante desafio em que a cur va de entrada-saída pois tal unidade precisa incluir tanto a ãrea do primeiro quadrante da taxa de entrada de água versus a salda em megawatts, como uma ãrea do terceiro qua drante ilustrando a entrada de bombeamento para o reserva tório superior versus a entrada de energia para a bomba do motor. A curva de entrada-saída para uma turbina-bomba ê i. lustrada na figura 1.21 e as taxas incrementais de agua pa ra tal instalação, na figura 1.22 (10,11). BOMBA - TURBINA ENTRADA - SAÍDA Figura 1.21 Despacho da geração por turbina acionada hidrau licamente com geração por turbina acionada com vapor por combustão de material fóssil tem sido feito por técnicas que desenvolvem um valor equivalente para a futura capabili- dade de substituição do combustível do armazenamento de e nergia hidráulica. Métodos para o despacho hidráulico vão ser considerados no Capítulo 4 juntamente com as técnicas para a determinação do valor equivalente de substituição de combustível de um armazenamento de energia hidráulica , na seção de programação hidráulica. BOMBA -TURBLNA TAXA INCRE MENTAL DE AGUA Figura 1.22 Seção 1.3- Despacho Economico- Igual Carregamento Incremen tal. Para ilustrar os princípios envorvidos na progra mação ou no despacho com igual carregamento incrementai, consideremos o problema de uma carga alimentada por dois geradores em uma sõ barra como é ilustrado no lado esquer do da figura 1.31. Suponhamos que a capacidade das duas unidades gerado ras conectada à barra seja suficiente para satisfazer as necessidades de reserva e carga. Cada unidade geradora tem um ponto de carga mínima e um ponto de carga máxima. Há muitos modos pelos quais a saída do gerador N9l mais o ge-. dor N92 seria suficiente para alcançar a carga, L. 0 locus desses modos ê esquematizado como a linha de carga mostran do PI + P2 = L, na porção superior direita da figura 1.31. Neste esquema,, a saída de energia do gerador n9l é mostra da como a abcissa,e a saída do gerador n?2 como a ordenada. Os pontos de operação aplicáveis para os geradores 1 e 2 ficam dentro do retângulo pontilhado, formado pela saída máxima e mínima para o gerador n9l e a saída máxima e míni ma para o gerador n92. Assim, o locus dos pontos aplicáveis de saída do gerador, que satisfazem a demanda L /sâo mostra dos pela porção da linha inclinada que fica dentro do re tângulo pontilhado. Figura 1.31 Exemplo de Despacho por Dois Geradores Consideremos agora que as características dcPcusto incremen - cal para os dois geradores são do modo que são mostradas na figura 1.32. A curva de custo incrementai para a entra- da/saída, para a unidade 1 aparece no lado direito e para a unidade 2 no lado esquerdo. O preço dos combustíveis e as características do custo incrementai dos dois geradores vêm a seguir: C U S TO IN C R E M E N T A L - S /M W - CUSTOS INCREMENTAIS DE COMBUSTÍVEL PARA O EXEMPUD DE DESPACHO P/DOIS GERADORES Figura 1.32 Gerador 1 Pmin = 80 MW Pmax = 400 MW Custo de Produção: F^(P^) = 150+P^(2,00+0,00125 P-^)$/h Custo Incrementai: dP n 2,00 + 0,0025 Px Preço do combustível: 30 centavos/MBtu $/MWh Gerador 2 Pmin = 60 MW Pmax = 300 MW Custo de produção: F2 (P2)= 100+P2 (2,3 + 0,0015 P2) dF (P ) Custo Incrementai: ------- = 2,30 + 0,003 P_ - ^ 2 Preço do Combustível: 32 centavos / MBTU Consideremos um despacho teste com o gerador 1 carregando 400 megawatts e o gerador 2 carregando 200 mega watts para atender uma carga total de 600 megawatts.Sob es tas condições, o custo operacional para o gerador 1 seria 1150 dólares/hora e para o gerador 2,620 dõlares/hora,para um custo total de operação de 1770 dõlares/hora. Neste pon to da operação, o custo incrementai para o gerador 1 seria 3 dólares/ MW hora e, para o gerador 2, 2 dólares e noventa centavos/MW hora. A- gora, desviemos o despacho nos dois geradores para o ponto em que o custo incrementai dos dois ê o mesmo. Por meio de grafico ou por meios algébricos lineares pode-se determinar que o ponto de custo incrementai igual para estes dois geradores, para uma carga total de 600 megawatts, ocorre em um custo incre mentai de 2,9545 dõlares/megawatt hora.Pai^a este custo in crementai de combustível, o gerador 1 teria uma saída de 381,818* megawatts e o gerador 2, 218,182 megawatts.O des vio na programação traz uma redução de 54,1337 dólares/ho ra na operação do gerador 1 e um aumento de 53,2230 dólares /hora na operação do gerador 2 para um custo líquido de o peração de 1.769,0909 dólares por hora. Nota-se que as economias podem ser vistas no grafico da figura 1.32, comparando-se a ãrea achureada no plano do gerador n?l com a ãrea achureada no gerador n9 2. Enquanto o custo incrementai para operar o gerador n9 1 for maior que para o gerador n9 2, uma redução na carga no gerador 1 e a correspondente elevação desta na unidade 2 , vai resultar em uma nítida redução no custo da operação. * - Precisão de 3 e 4 decimais somente com propósitos didã ticos. A redução torna-se progressivamente menor quando os custos incrementais de operação para as duas unidades aproximou- se do mesmo valor. No ponto do custo incrementai igual , 2,9545 dõlares/megawatt hora, uma mudança muito pequena na saída de qualquer usina equilibrada por uma mudança corres pondente na saída da outra usinavai resultar em nenhuma alteração no custo de operação. Assim, o ponto no qual am bas as usinas operam com igual custo incrementai e o que ê conhecido como um ponto estacionário, no qual pequenas mu danças ou pequenas perturbações do despacho sobre o ponto de custo incrementai igual, que satisfaz os requerimentos da demanda, vão resultar em pequenas mudanças de segunda ordem no custo de operação. Desse modo, a inclinação de va riação do custo com a perturbação ê zero no ponto de opera ção incrementai igual* Na carga total de 600 megawatts,o custo incrementai para os dois geradores carregando a carga combinada de 600 megawatts, foi 2,9545 dólares por megawatt hora. É interess sante notar que se as cargas fossem aumentadas levemente , uma boa estimativa de custo adicional para produzir *- Matematicamente falando, as condições necessárias e su ficientes para um ponto extremo, custo mínimo de entrada de combustível para alcançar a saída de 600 megawatts, ê que as usinas operem em um ponto estacionário ou, neste ca so, em um ponto de igual custo incrementai. Isso decorre das propriedades de funções convexas objetivas; a soma dos custos de entrada para as duas plantas mais uma constante arbitraria vezes a restrição linear da demanda formam uma função convexa da geração das usinas. Das propriedades das funções convexas,particularmente o teorema de Kuhn e 9Tucker , a condição de igual custo incrementai representa as condições necessárias e suficientes para um extremo no cus to operacional. Se uma curva de entrada-saída falha no tes te de convexidade,então,as condições de custo incrementai igual seriam necessárias mas não suficientes para estabele cer um extremo no custo de operação. uma carga adicional em excesso de 600 megawatts seria pre visível pelo produto da mudança de carga vezes 2,9545 dõla res por megawatt hora. Para ilustrar este ponto consideremos um aumento de um megawatt na carga total. As condições de operação para um mínimo estacionário neste caso mudam a carga no gerador 1 para 382,3634 megawatts e no gerador 2 para 218,6365 megawatts. 0 novo custo incrementai neste ponto, seria 2,95591 dólares. 0 novo ponto de operação vai ter um custo de operação de 1772,0459 dólares. Comparando estes resultados ao ponto de operação prévio para 600 mega watts, nota-se uma mudança de 2,9550 dólares no custo de o peração total por hora. Assim, o custo incrementai no des pacho mais econômico tem freqtientemente indicado o preço a ser pago pela compra do próximo megawatt hora de energia , isto ê, o preço de equilíbrio relativo para gerar esse me gawatt hora de energia em um sistema próprio e para com prar esse megawatt hora de energia de uma fonte externa.Se o preço oferecido pela fonte externa é menor que 2,9545 do lares por megawatt hora, seria mais econômico comprar do que gerar essa energia. Se, entretanto, o preço externo for maior que 2,9545 dólares por megawatt hora, seria mais vantajoso gerar este pequeno aumento de energia pelo siste ma comprometido. Vamos recapitular as idéias que foram discutidas. Co meçaremos com as comparações de despachos alternativos que devem ser feitos na mesma base, isto ê, na mesma carga. O termo restrição de demanda tem sido aplicado para esta condição. Em segundo lugar, quando as funções entrada /saída para cada usina são convexas, então, a condição ne cessária e suficiente para que ocorra o despacho econômico é que o custo incrementai para cada saída da usina seja o- brigatoriamente o mesmo, considerando que a soma das saí das das usinas iguale a geração desejada. Em terceiro lu gar, a mudança no custo da operação devido a mudanças na geração desejada e muito aproximada pelo produto do custo incrementai no despacho mais econômico vezes a mudança na geração desejada em megawatt hora. Por convenção, o custo adicional no ponto estacionário e denominado, X , assiiry a condição para o valor estacionário ou despacho econômico para o sistema c duas máquinas pode ser expressada como mostrado ia equa io 1.300 dF0 (P9) — = X ( 1.300 )* dP2 Geração desejada = DG ( 1.310 ) A equação 1.300 e considerada como a equação de co ordenação e a equação 1.310 como a restrição de demanda pa ra a condição de despacho econômico ignorando as perdas da transmissão. Seção 1.4 - Despacho Econômico - Efeito das Restrições de Carga do Gerador • Suponhamos que a geração desejada tenha sido aumentada para 650 MW. A inspeção da figura 1.32 vai revelar que um despacho incrementai igual,na geração desejada de 650 MW , não ê possível sem violar o limite superior de carregamen to, 400 MW, no primeiro gerador. Para ilustrar este ponto, consideremos o que acontece ao carregamento mais econômico nos geradores 1 e 2 enquan * - Condição para um valor estacionário para geradores que não estão bloqueados em um limite de carregamento. dF1 (P1) dPT~ P1 + P2 to a geração desejada ê modificada de 600 para 650 MW; co meçemos o estudo no ponto de geração desejada de 600 MW. Uma mudança de 0,01 dólares/ MW hora no custo incrementai viria corresponder a aumentos de carga de 0,01/0,0025 ou 4 MW no gerador 1 e, 0,01/0,003 ou 3,333 MW no gerador 2 para um aumento de 7,333 MW no sistema de geração. Assim, para pequenas mudanças na geração desejada nota-se que o gerador numero 1 deve suprir 4/7,333 ou 54,54% da mudança desejada, e que o gerador numero 2 deve elevar 3,333/7,333 ou 45,45%. Desse modo, notamos que a mudança no custo in crementai pela mudança de 1 MW no sistema, de geração dese jada ê 0,01/7,333 ou 0,0013636 dõlares/MWh /MW. Estas mudanças incrementais estão diretamente rela cionadas com as inclinações das curvas de custo incremen tai no despacho econômico de referencia ou "ponto base" pa ra cada unidade geradora. Assim, o fator de participação e conômica para o gerador 1 pode ser determinado como se se gue, dada a referencia ou ponto base. Passo 1; encontre as mudanças do custo incremen - tal para aumentos pequenos 6P^ , ôP^ nas saídas dos gerado res e coordene os aumentos <$P̂ , SP^/ tal que as mudanças de custo incrementai sejam iguais: (1.400) Agora encontre a mudança correspondente na geração desejada do sistema: <5 DG = 6P1 + 6P2 d Fl<pl) dP, 2 Então, determine a mudança no custo incrementai por mudança de 1 MW na geração desejada: a (Pj) d V P2> dP 2 (1.420) = 1/ (1/0,0025 + 1/0,003) = 1/733= 0,0013636 $/MWh/MW (1.4^1) Note que a segunda derivada do custo de entrada é uma cons^ tante nesse exemplo. Passo 2: encontre a participação porcentual para ca da unidade participante: í ! i 6DG x 1 0 0 (1.430) . dP. x 1 0 0 (1.440) ( -Q--Q0 2 5 ) ( 0,001364 ) x 100 = 54,54% (1.441) 62 i 6DG x 1 0 0 (1.450) (1.460) = ( ) ( 0,001364 ) x 100 = 45,45% (1.461)0,003 Agora,comece o exercício com a geração desejada no sistema em 600 MW, tal que a referência ou ponto ba- se para o despacho econômico de geração e 318,818MW para o gerador n9 1 e 218,181 MW para o gerador n9 2. Utilizando os fatores de participação econômica jã determinados, vamos ver quais seriam os carregamentos das unidades para os vários níveis do sistema, de geração dese j ada. TABELA I - Pontos Base de Geração Geração Mudança na Alocação da mudança Ponto base da Geração Desejada geração Econanica desejada Gerador Gerador Gerador Gerador 1 2 1 2 MW MW m MW m MW 600 0 0 0 381,818 218,181 610 + 1 0 5,454 4,545 387,272 222,726 620 + 2 0 10,909 9,090 392,727 227,271 630 +30 16,363 13,535 398,181 231,716 633,333 +33,333 18,181 15,1515 399,999 233,333 640 40 18,182 21,818 400,00 240 650 50 18,182 31,818 400,00 250 Note-se que,quando a geração desejada no sistema al cança 633,33 MW,o carregamento econômico no gerador 1 igua la seu limite de carregamento de 400 MW. Qualquer aumento na geração desejada no sistema além de 633,333 MW teria que ser carregado pelo gerador n92. No nível de geração de sejada acima de 633,333 MW, o limite superior de carrega mento no gerador n91 torna-se uma " restrição ativa".Como resultado, o custo incrementai para o gerador n91 não ê mais igual a A, o"custo incrementai do sistema", mas ê in ferior a ele. Consideremos a condição na geração desejada de 650 MW, 400 MW no gerador 1 e 250 MW na unidade 2 como mos tra a Tabela I. O custo incrementai para o gerador n91 vai ser 3,00 dõlares/MW hora. Neste nível de geração desejada, o custo incrementai do sistema,X, vai ser 3,05 dólares/MW hora,jã que qualquer mudança pequena na geração desejada precisa ser carregada pelo gerador n92. Sendo assim, a condição custo incrementai igual para despacho ótimo mantem-se somente para unidades geradoras livres para serem despachadas, isto ê, unidades geradoras que não estão bloqueadas em um limite de carregamento. Co mo resultado, precisamos aumentar a condição para o valor estacionário como ê dado na equação 1.300 pelas seguintes condições, para geradores bloqueados nos limites de carre gamento superior e inferior: Condições para Despacho Econômico, perdas de transmis são negligenciadas: 1) Para geradores "j” que não estão no limite de car regamento superior ou inferior: d F ( P ^ dP .D (1.470) 2) Para geradores "u" que estão bloqueados no limite de carregamento superior: P^ = Pmaxu (1.471) dPu 3) Para geradores "a" que estão bloqueados no limite de carregamento inferior: P^ = Pmin^ dF*(p«> ~ is\ ~ > X (1.472) Seção 1.5 - Despacho Econômico - Perdas Incrementais de Transmissão A representação de perdas de transmissão torna -se significante para o despacho quando a razão da energia suprida em um barramento gerador, para a energia recebida em um barramento específico de carga, difere consideravel mente para os vários barramentos geradores na área de des pacho . Consideremos um estudo do fluxo de energia de transfe rência de pequenos aumentos de energia através de uma rede de transmissão. As transferências devem ser feitas com to das as outras cargas e as potências dos geradores mantidas constantes, assim como todas as tensões dos geradores que também devem ser mantidas constantes. Vamos considerar ôP^ como mudança no gerador "i" para entregar 6R para o barras mento S . Em geral, a razão ôRg/ 6P^ vai ser menor que a unidade se a transferência incrementai envolver um aumento nas perdas do sistema,e vai ser maior que a unidade se a transferência resultar em uma diminuição nas perdas do sis; tema. Agora, façamos a mudança nas perdas do sistema para a transferência incrementai ser <5P_ , tal que a estimativa Lis para a energia suprida, a recebida e o custo seja dada como: 6 P. = ô P. l L. + 6 R ( 1.500 )is s e <5 P.L. 1 is ( 1.501 ) ô Rs No limite, quando a transferência de energia torna-se arbitraria mente pequena,a relação 6 Rg / 6 toma-se: ou para primeira ordem: 6 R = G. 6P.Cf 1 C 1 ( 1.502 ) Agora, suponhamos que o custo incrementai do barramento pa ra energia suprida pelo barramento gerador "i" seja Cl. A notação (1 para indicar o custo incrementai de barramento no barramento "i" ê utilizada para dar meios para distinguir entre o cus to incrementai do barramento e o custo incrementai da unidade geradora, dF ~Vai ser considerado, a nao ser que se diga o contrario, que as u-* nidades geradoras conectadas ao mesmo barramento elétrico vão ser to das carregadas ao mesmo custo incrementai. Assim, o custo incrementai do barramento para suprir o próximo pequeno aumento na energia do bar ramento "i" ê Cl. Este aumento vai ser dividido entre as unidades ge radoras conectadas ao barramento "i", tal que o despacho incrementai i gual seja mantido entre essas unidades livres para serem despachadas.O custo de suprir <5Rg para o barramento s do barramento gerador "i" seria: ô R 6 R 6 Custo. -C. IP. = C. ( 1.503 ) I S e o custo incrementai de potência recebida no barramento s seria ( 1.504 )(Cs’i « y i 6 R <S Custo. -1 = C./G.r is Agora suponhamos que outro barramento, "j” também possa suprir po tência para "s". O custo incrementai de suprir energia para s de "j"é (C ) . Se (C ) e (C ) são iguais, então, os barramentos geradores j S j S i "i" e "j" estão coordenados com relação à entrega de energia para o barramento "s". Por comparação de (C ) e (C ) , a decisão pode ser feita de s i s j modo a determinar qual o gerador que deve suprir o próximo aumento na energia para o barramento s. As unidades geradoras no barramento "i" e barramento "j" estão coordenadas se em cada barramento o custo incrementai de produção da unidade, dF/^, ê igual ao custo incrementai do barramento, C, e se (C ) e (C ) são iguais ao custo incrementai no barramento, C :s . s . s dFPara cada unidade no barramento "i", livre para despacho, =(y e para cada barramento C./ G. ' = C./ G. = C 1 is j js s (. 1.5Q5 l Neste ponto podemos afirmar uma condição geral para operações coordenadas de um conjunto de unidades geradoras com curvas convexas de entrada - salda. Uma área de despacho esta operando em um despacho econcmico se , e somente se, o custo de entrega de um aumento infini- tesimal de energia para qualquer barramento selecionado arbitrariamen te na ãrea é o mesmo para qualquer unidade geradora na área livre a ser despachada.Notemos que 1.505 é verdadeira para qualquer barramen to "s" e, portanto, deve ser verdadeira para todos os barramentos. A recíproca de G^g ê frequentemente designada o fator de penali dade, PF. , com referencia ao barramento s. rs Unidade : $ x PF. = CdP is s Barramento : PF. C. = C ( 1.5Q6 )rs í s Modelos de perda são convenientemente desenvolvidos para presun ções especificas com relação às tensões do barramento e fatores de po tência. O modelo de perda de " coeficiente B" faz a presunção de " um centro de carga hipotético" e os fatores de penalidade estão relacio nados com esse centro de carga hipotético. Cem esse modelo de perda , o custo no centro de carga hipotético sob as condições de operação coordenada ê X sem sub-índice, tal que a equação coordenada para uma unidade no barramento i torna-se PF dFi dP. 1 X ( 1.507 ) onde PF.í 1/ (1- 8 PL 8 P.l ( 1.508 ) Seção 1.6 - Efeitos das Perdas de Transmissão no Despacho Econômico - Exemplo Numérico *2*V> © : v 1 ■ 100 millw* j )— S =0,014 p.U. pa 100 MVA bo— { ■ 4 © o» SISTEMA SIMPLES 290 KV «2 Figura 1.61 As equações coordenadas para este sistema são dF, 9 P,__± + p -- —dPx 2 8 Z>± = CL ^2 dP0 ( 1.601 ) = CL Não considerando o efeito de carregamento, as perdas da linha de transmissão são: PL = |I| X R = P1 - % Eí 2 „ 2 2 P1 + Q1x R = -- i-,--,— x "R 2 2 , vao geralmente ser muito menores que 6,0011 da por unidade é aproximadamente: PT = R P,2 = 0,014 P 2li X ± = 1,0, a per ( 1.602 ) onde P^ é a entrada para o barramento L por unidade, PL sãc as perdas por unidade e 9 P 9 P ■5-=^ = ---- = 0,028 P. ( 1.603 ) 1 a p x i o aumento das perdas de transmissão por unidade de inje ção de potência no barramento 1 ( uma quantidade sem dimen são ). Com as características do gerador, como na Seção 1.3, páginas 18 e 19, as equações (1.601) tornam-se: 2.0 + 0,0025 PL + C2 (0,028 x P ^ = C2 ( 1.604 ) 2,3 + 0,003 P 2 = C 2 Para o gerador 1: 2.0 + 0,0025 Px c 2= ------------— 1 - 0,028 Px Assim, as equações coordenadas são: 2,0 + 0,0025 Pĵ — - ç, - 0,028 P ^ C U ST O IN C R E M E N TA L D E E N E R G IA - S / ( M W h /M W ) 2,3 + 0,003 P2 = c2 ( 1.605 ) A figura 1.62 mostra o custo incrementai (C p a r a a potên cia suprida para a carga pelos geradores 1 e 2. A linha pontilhada mostra o custo incrementai para o gerador 1 com perdas de transmissão não consideradas. É aparente que com perdas de transmissão incluídas se ria econômico desviar a geração da unidade 1 para a unidade menos eficiente 2 que estã mais próxima da carga. P - s a íd a l íq u id a d o GERADOR — MW CUSTOS INCREMENTAIS PARA UM SISTEMA DE DOIS GERADORES Figura 1.62 A figura 1.63 mostra o despacho econômico como uma função da carga total. O despacho obtido pelas perdas de transmi£ D ES P A C H O S P.E P~ - M W são não consideradas ê mostrado para comparação. ( A figura 1.63 ê obtida diretamente da figura 1.62 projetando e Bjpde C igual versus a carga L = P^ *+ p^ - 0,014 P1 x 1Ò0. Por exemplo, o despacho econômico para uma carga total de 500 MW ê resumido abaixo. A economia no custo dos combustí. veis, pela inclusão das perdas de transmissão na equação coordenada, ê também avaliada. DESPACHO ECONÔMICO COMO FUNÇÃO DO NÍVEL DA CARGA Figura 1.63 1 - Perdas de Transmissão não Consideradas Px = 335 MW P2 = 181 MW L = pi + p2 " 0,014 x x 100 = 500,2885 ~ 500 MW Custo de Produção: F1 = 150 + 335 ( 2 + 0,00125 x 335 ) = 960,30 $/h F2 = 100 + 181 ( 2,3 + 0,0015 x 181 ) = 565,44 $/h F1 + F2 = 1.525,74 $/h 2 - Perdas de Transmissão Incluídas Px = 290 MW P2 = 222 MW L = p! + p2 ~ 0,014 P 2 x 100 = 500,2260 ~ 500 MW Custo de Produção: Fx = 150 + 290(2 + 0,00125 x 290) = 835,13 $/h F2 = 100 + 222(2,3 + 0,0015 x 222) = 684,52 $/h F1 + F2 = 1.519,65 $/h As economias pela inclusão das perdas de transmissão são 1.525,74-( 1519,65 + 0,17 ) = $ 5,92/hora ou aproxima damente 0,4 %. ( 0,17 dólares compensam para a diferença de fração na carga suprida nos dois casos ). As equações (1.602) e (1.603) podem ser reafirmadas mais geralmente: = B11 3 P 3""p L 1 a p *-FL - 2Bn 5i onde representa os dados do sistema, neste caso a re sistência da linha. A derivação de uma formula aproximada para perdas incrementais para um sistema geral com multi- barramento ê oferecida no Apêndice II. A fórmula tem a for ma nPL = Z i=l n 2 P . P. B ., k=l i k ík n .I, P.B. + B i=l 1 ío oo ( 1.606 ) 3PL 9Pi = 2B..P . +li 1 2? B., P, + B.k=l xk k 10 k^ i 2Ã i Bikpk < 1-607 > onde P^P^. s^° Potências de barramento e ê um elemento da assim chamada Matriz dos coeficientes B introduzida por Kron em 1951. ( Referência 13 ). O cálculo eficiente dos demais elementos da matriz B ê o oferecido na referência 16. As equações coordenadas para cada unidade de geração, "iu", no barramento i aparecem como: dF dPiu X ( 1.608 ) onde unidade n P. = 2*4 n ( 1.609 )Í JLU ,unidade 1 no barramento í 3Pte, substituindo o termo da perda incrementai — ±i p0r 1607, api dF dP. + XIU Seção 1.7 (2J i Bil A + Bl°’ * * ' 1,6101 - Solução da Equação de Coordenação - Métodos de Gauss-Seidel Suponhamos que alguém procura meios para solucio nar o sistema de equações coordenadas 1.610 ilustradas na seçlío 1.5 para um sistema de n - usinas com um modelo de perda de transmissão por coeficiente B e com curvas de cus to incrementai como ilustrados na figura 1.71. As equações de custo - saída correspondendo aos segmen tos da taxa incrementai de calor na figura 1.71 são ilu£ tradas nas equações 1.700 e 1.701 para um caso de duas plan tas. As equações coordenadas são mostradas nas equações 1.703- 1.706. Notemos que a parte do custo incrementai deste sistema de equações foi modelada por segmentos lineares, onde os coe ficientes dos termos lineares vão depender do nível da ope ração das unidades geradoras. Com o propõsito de ilustrar, o sistema vai ser composto de duas usinas geradoras com u- ma unidade geradora em cada usina. F1<P1> ■ F10 + F11P1 + \ F12p J ( 1.700 ) F2(P2) = F20 + F21P2 + | F22P2 ( 1.701 ) Consideremos uma formula de perda associada com as duas usinas PL ' B11P? + + B22P2 ( 1.702 ) A equação coordenada torna-se: F11 + F12F1 + 2 X <B11P1 + B12P2> = X ( 1.703 ) F21 + F22F2 + 2 a B̂12P1 + B22P2* = A ( 1.704 ) Figura 1.71 Remanejando 1.703 e 1.704 para desenvolver ex pressões explícitas para de 1.703/e para P2 de 1.704: te com a saída da unidade geradora ê representada pela se gunda derivada dos termos de perda quadrãticos e pela incidi nação da curva de custo incrementai. A curva de custo incre mental mais os termos lineares em perda, na realidade,for mam um sistema de equações algébricas lineares por partes. O método de solução para o despacho que satisfaz as equações coordenadas e que satisfaz as demandas da carga precisa ser um método que possa tratar a solução, por partes, de e quações lineares. O método de Gauss - Seidel ê um método que tem sido utilizado com sucesso para a solução das equações coordena das. 0 procedimento computacional ê aplicado para a áolução de um despacho econômico, como ê ilustrado na figu ra 1.72. Em particular, essa discussão centraliza-se em tor no desta parte do procedimento computacional chamada a So lução Gauss - Seidel das Equações Coordenadas. Vamos con siderar que um valor tenha sido designado para X. Gostaria mos agora de encontrar os valores das saídas dos geradores que vão satisfazer o sistema de equações lineares coordena das 1.705-6. A formula de perda para o sistema de transmiss são ê dada na equação 1.707. 1.705 ) 1.706 ) A parte da equação coordenada que varia linearmen PL = 0,0000677P^ + 0,0000332P1P2 + 0,0000638P2 ( 1.707 ) A determinação dessa formula de perda ê dada no Apêndice III. Quando aplicado ao despacho econôn.Tco/o método iterati- vo de Gauss - Seidel determina uma variável de potência de cada vez. Cada equação coordenada é utilizada para solucio nar a potência na usina para a qual a equação coordenada se aplica. Isto assegura um sistema de equações com termos mütuos lineares positivos para potência; isso ê um requi. sito essencial na aplicação do método de Gauss - Seidel. Para iniciar a resolução vamos encontrar, sucessiva - mente, novos valores de e P2 considerando que as condi ções iniciais são uma afirmação arbitraria P^ =0, P^ = 0. A equação 1.705 antecipa a utilização de Gauss - Seidel:to dos os coeficientes de P^ têm sido combinados em um termo que aparece no lado esquerdo da equação. Todas as outras potências, nesse caso P2, foram colocadas no lado direito; todas as variáveis no lado direito vão ser tomadas como os valores iniciais ou presumidos. Um valor para P^ ê agora encontrado, o qual satisfaz a equação 1.705 com P2 = 0. Este valor de P^ ê agora substituído de volta na equação coorde nada 1.706,que foi resolvida para P^ cm termos de P^. Uma solução para P^ ê procurada, de modo que satisfaça a equa ção 1.706, que ê a equação coordenada para a usina 2. A primeira iteração de Gauss - Seidel esta agora completa. Com o novo valor de P2,o procedimento ê repetido novamente. O procedimento ê continuado atê que nenhuma mudança sensí vel ocorra nos valores sucessivos para P^ ou P2 - Saída de erro Figura 1.72 Estudo Típico do Algoritmo de Despacho Econômico O procedimento ê convergente para^problemas de despa cho econômico, desde que os segmentos de curva de custea in cremental não tenham partes planas. As curvas de custo in cremental que têm passos planos requerem métodos de uni formização tais como o ajuste exponencial em cada nova po tência estimada para assegurar estabilidade. 0 seguinte exemplo ilustra o calculo manual de uma repetição para e P2,utilizando ò método de Gauss - Seidel. Consideremos um valor de custo incrementai que tenha si do selecionado como 2,5477 dôlares/MW h . Notamos que este valor foi obtido no decorrer de um despacho das usinas 1 e 2 para alcançar a carga de 500MW dado o preço do combus tível de 0,25 $/MBTT para a unidade 1 e de 0,30 Í/MBTU para a uni dade 2. Vamos considerar o carregamento mínimo para as tentativas i- niciais de P^, ,P£ P1 = 80 MW P2 = 60 MW Pára a usina 1, 1.705 toma a seguinte forma: (0,25 I12 + (2) (2,5477) (0,0000677))PX = 2,5477 - 0,25 I £ - (2) (2,5477) ( 0,0000332 ) (60) Nao podemos, explicitamente, assinalar valores pa segmento da curva da taxa incrementai de calor vai requerer a solução para P^. Para facilitar a solução, dividir pelo custo unitário do combustível, 0,25: Para selecionar o segmento correto da curva da taxa de calor da figura 3.11 rearranjar 1.708 na forma ra I12/ *1 1 ' enquanto ainda não estamos seguros de qual (I12 + 0,00138)Px 10,1503 - I ( 1.708 ) = 10,1503 - 0,00138 P Tentar 350 <_ £ 375 como o intervalo. Para este intervalo, os coeficientes para1 ^ e I ilustrados na figura 1.71 são I11 = 9'3429 I12 = (11,4571 - 9,3429)/25 = 0,0846 dlj/ dPx= 9,3429 + 0,0846 (P - 350) Substituindo esses valores em 1.708 0,0846(P^ - 350) + 0,00138 Px = 10,1503 - 9,3429 P1 - 350 = (0,8074 - 0,00138 x 350)/ 0,08598 = 3,78 ou = 353,78 MW. Desde que este valor para P^está dentro dos limites, aceitamos a solução. Notar que o valor de I^2 determinado e aplicado é re ferido ao lado esquerdo do intervalo 350 £ P-̂ £ 375. dl dP 1 1 9,3429 + 0,0846(P1 - 350) Agora, substituir este valor de P^ na equação 1.706. Para facilitar os parenteses do intervalo para P2, réescre ver 1.706 como: dl0 0,30 + 2 (2,5477) (0,0000638)P2 = 2,5477 - 2(2,5477) aP2 (0,0000332) (353,78) ou dl0 -s— =• + 0,001083 P0 = 8,300 (1.709)dP2 2 Supor que 150 <_ P2 £ 200 e obter da figura. 1.71 corrigir a saída dos geradores para que os mesmos atendam à carga. Algumas vezes, valores arbitrários são considerados e, en tão, a correção é determinada pela interpolação ou extrapolação line ar, dependendo de quão grande foi o valor arbitrado comparado com o erro final, Esse método tem sido utilizado com sucesso em programas de despacho econômico; despachos econômicos sucessivos dão um meio de projetar a mudança na saída versus mudança no cus to incrementai do sistema. A curva de saída versus o custo incrementai dá os meios para a correção linear de A. Veja CORR ilustrado na figura 1.72. Retornando à figura 1.72, nota-se que um laço duplo for ma o cálculo do despacho econômico total. O laço interno ê a iteração de Gauss - Seidel para resolver as equações co ordenadas para valores específicos de custos incrementais. 0 laço externo varia o custo incrementai para satisfazer a demanda. Uma vez que esse custo incrementai apropriado te nha sido selecionado, então satisfaz a demanda e pode ser resumido como o despacho mais econômico para satisfazer as demandas de potência. Notemos que o cálculo da demanda vai en volver a soma das saídas do gerador, a diminuição das per das para aquelas saídas dos geradores e a comparação de carga líquida entregue com a carga desejada. Dado este pon to básico ou ponto de referência para o despacho, ê possí vel, como ê ilustrado na seção 1.4, predizer à primeira or dem,o que uma mudança pequena na demanda vai requerer do despacho econômico. A taxa da mudança na saída do gerador com relação a demanda tem sido designada como " fator de participação econômica". A utilização do cálculo do ponto base e do fator de participação econômica então permite a investigação do efeito no despacho de pequenas mudanças na demanda. Para aplicações on-line,o método do ponto base e de participação dá um meio de predizer, para a primeira or dem, ccmo o despacho do sistema deve mudar para acompanhar as mudanças na demanda do sistema. Seção 1.8 ~ Aplicações On-Line A discussão na seção 1.7 está relacionada com a solu- ção das equações coordenadas para cargas específicas. Em #uma situação em linha ou operante, a carga ê raramente medi. da e não pode ser inferida diretamente de medidas da gera ção sobre o sistema. Conseqüentemente, um enfoque alterna tivo ê utilizado para gerar despachos econômicos. Desde que as perdas representam uma parte pequena da geração to tal sobre um sistema, ê razoável utilizar a geração total do sistema como um " numero da geração desejada". Alêm disi to, para aplicações em linha,o despacho ê realizado para u- ma geração desejada igual à soma da geração real no siste ma, mais o requisito da área,como ê ilustrado na equação ].800. Despacho para a geração desejada: N DG = 7 PGA. + A.R. MW ( 1.800 ) ±=i 1 Requisito da Ãrea: AR = IE - KfAf MW ( 1.801 ) Erro de interconexão: IE = Intercâmbio Líquido Programado - Intercâmbio Real Líquido = Distorção de Freqüência MW/0,1 Hz ( 1.802 ) Af = Freqüência Real - Freqüência Desejada Para despachar a geração desejada empreguemos o modelo total de carga requerida nas equações coordenadas, como ê ilustra do na equação 1.803. a dl .. __1 3 dP. 3 + X ( 1.803 ) O típico algoritmo de Despacho Econômico para apli cações em linha ê ilustrado na figura 1.81. Uma técnica discreta é ilustrada para correções estimativas para o cus to incrementai sat ■ fazer a geração desejada. Sobre um despacho dado no custo incrementai X, um novo despacho ê feito em X + AX, onde AX é escolhido para dar um aumen to na creração desejada com variação de 0,5% a 2%. Um modo especialmente -simples ê manter a tabela de custa incremen tai passado bem como de geração desejada. Entãp,o fator de correção ê tomado como a razão da mudança na geração dese jada dividida pela mudança no custo incrementai,como ilus trado na figura 1.804. "CORR" ê o termo de "sensibilidade" a ser utilizado como feed-back multiplicador para o procedimento repetitivo. Consideremos a freqüência com que os despachos econòimi cos são requeridos nas aplicações em linha: Não é necessá rio, em uma base de segundo em segundo,realizar continuamen te despachos econômicos. É preferível que os despachos eco nômicos sejam preparados cada 5 a 15 minutos de acordo com o ponto base e fatores de participação econômica, e estes fatores utilizados para projetar o despacho para : .ter o sistema em primeira ordem na base de operação econômica. Fatores de participação econômica podem ser determi nados pela mesma técnica que a utilizada para corrigir o custo incrementai para atender a geração desejada. Por exem plo, um desvio no custo incrementai, correspondente a uma mudan ça estimada na geração desejada de, digamos, dois por cento, ê utilizado para desenvolver desvios de geração para todas as unidades geradoras livres para participar: CORR = ADG/AX ( 1.804 ) ÔX = 0,02 x DG/CORR ( 1.805 ) Despachos são formados por^reduções X- = X - ôX ( 1.806 ) e aumentos X = X + 6X no custo incrementai* ( 1.807 ) i 1 (jura 1.81 Despacho econômico típico para aplicações em linha Vamos considerar 6P. eD- potência de saída individual mudança no custo incrementai respectivamente. Consideremos ôPj+ como sendo os desvios na do gerador correspondendo à de X para X_ e de X para X+ , <5 DG_ = I<5P ■ L 3 " ( 1.808 ) 6DG+ = £<SP . L 1 + ( 1.809 ) Define-se fatores de participação econômica como a proporção de mudança da unidade geradora com 6X em relação à mudança total na geração desejada. epfj_ = 6Pj _/6DG_ ( 1.810 ) e?fj+ = ÔPj+/ÔDG+ ( 1.811 ) Mudanças positivas e negativas nos fatores de partici pação econômica são introduzidas para permitir o reconhecí mento de tais efeitos como limites de carregamento da uni dade geradora e mudanças na inclinação das curvas das taxas incrementais de calor. Vamos ver como o fator de participação econômica ê u- tilizado. Suponhamos que, como resultado de um despacho e- conômico,um conjunto de valores de geração ê encontrado e tem uma soma igual à geração desejada, e satisfaz indiv.i dualmente as equações coordenadas para um custo incrementai especificado. Suponhamos que o calculo do despacho econômico foi realizado com alguns minutos de antecedência. No tempo atual, a geração total terá se desviado ou para cima ou pa ra baixo dos valores desejados no momento do despacho econômico. Se o desvio na geração desejada é pequeno, então, o desvio na geração indi vidual da unidade pode ser previsto pela utilização dos fatores de par ticipeição econômica. Isto ê, os delta P são dados na equa ção 1.812. A nova geração,por unidade,desejada ê,então, a soma dos desvios na geração, mais a antiga geração no ponto ba se estabelecida pelo despacho econômico, como ê ilustrado na equação 1.813. AP . = 1 P . = 1 epf±_ ADG epfi+ -ADG Pi base + APi (ADG< 0) (ADG> 0) (1.812) (1.813) A figura 1.81 dã um resumo dos passos contidos em um programa de despacho econômico em linha para alcançar os pontos base e os fatores de participação econômica; notemos, na parte superior do diagrama,que este programa é freqüen- temente iniciado por um lapso de tempo ou por uma mudança degeração, ou de acordo com as requisições do despachante. 0 primeiro passo ê retificar a geração histórica e possi velmente as leituras em megawatt da interconexão, para for mar valores aplicáveis ao pequeno intervalo de tempo adian te. Produtos de termos de perda envolvendo valores fixos de geração e de elos, que não se espera variarem no próximo período, são então formados de uma sõ vez e colo cados a parte. A geração desejada é formada e o custo incre mental ê atualizado a partir do último valor obtido,no de_s pacho econômico anterior. Então,os limites permitidos nas mudanças do carregamento para a geração,com controle basea do no intervalo de tempo aplicável, são estabelecidos. É im portante reconhecer este ponto, tal que a geração por com bustão de material fóssil, que sõ pode mover 1 a 3% por mi. nuto, não seja convocada para mover nada além do permitido durante o próximo intervalo de tempo, entre sucessivos d e s _ pachos econômicos. As equações coordenadas são agora resol vidas para os pontos base de geração, para o custo incremen tal especificado, pelos métodos de Gauss - Seidel. Esta i- teração ê utilizada até que a previsão da geração não mude sensivelmente de uma iteração de Gauss - Seidel para a prô xima. A seguir,o erro ou diferença entre a geração deter minada para o custo incrementai dado e a geração desejada é testado para verificar se um despacho satisfatório jãfoi alcançado. Se isso não ocorrer,o custo incrementai ê ajus tado baseado no fator de correção CORR e no erro existente. Uma vez que o erro esteja dentro da tolerância, os valores de geração determinados pelas equações coordenadas são as sinalados como pontos base e os fatores de participação e- conômica então são determinados para cada unidade sob con trole . Deve ser evidente que o total do calculo necessá rio para determinar a geração unitária desejada para acom panhar mudanças na carga, em uma base de segundo em segun do, ê mais simples de realizar do que seria uma se rie de despachos econômicos. A justificativa para esta conclusão resulta da linearização das equações coordenadas sobre um dado ponto base de operação. Assim, a técnica ê restrita a relativamente pequenas mudanças na geração dese jada, usualmente da ordem de 1 a 3%. Na seção 1.4 foi iluŝ trado um exemplo em que o intervalo de aplicação de fatores de participação cobria uma porção substancial do real in tervalo de carregamento das unidades de geração. Isto ocor re porque a curva de custo incrementai para cada unidade e ra uma linha reta. Curvas segmentadas e limites de carrega mento das unidades servem para encurtar o intervalo de apli_ cabilidade dos fatores de participação econômica. Consideremos que o resultado de um despacho em linha dos dois geradores, exemplificados na seção 1.7,ê como ê da na tabela que vem a seguir • GERADOR PMIN PMAX PG ÕTIMA N9 (MW) (MW) (MW) CUSTO 1/PF 1 80,0 400,0 353,625 830,606 0,946864 2 60,0 300,0 158,292 467,216 0,968062 TOTAL = 511,917 MW. CUSTO INCREMENTAL DO SISTEMA=2,547746 Suponhamos,a seguir, que os despachos econômicos a- dicionais foram feitos em A = 2,490 e X = 2,6 06 dõlares/MWh, dando respectivamente GERADOR PMIN PMAX PG ÕTIMA N9 (MW) (MW) (MW) iCUSTO l/PF 1 80,0 4 00/0 356,159 836,788 0,946258 2 60,0 300,0 166,166 486,848 0,966970 TOTAL = 522,325 MW. CUSTO INCEEMENTAL DO SISTEMA= 2,606000 GERADOR PMIN PMAX PG ÕTIMA N9 (MW) (MW) (MW) CUSTO - l/PF 1 80,0 400,00 351,110 924,605 0,947463 2 60,0 300,00 150,467 448,125 0,969142 TOTAL = 501,577 MW .CUSTO INCREMENTAL DO SISTEMA = 2,490000 Dos despachos adicionais temos os seguintes fatores de par ticipaçao ePfi+ = 0,24346 ePf!_ = 0,24323 epf2+ = 0,75653 ePf2- = 0,75676 Pbase-^= 353,625 MW Pbase2= 158,292 MW Agora, suponhamos a geração desejada do sistema da da soma de Pbase^ + Pbase^ = 511,917 para 532,708 P1 = (0,24346) (20,791) + 353,625 = 358,687 P2 = (0,75653) (20,791) + 158,292 = 174,021 Um despacho econômico para esta geração desejada dà ria V 1 = 358,689 P2 = 174,019 Seção 1.9 - Resumo de Notação e Relações Oteis Entrada - Saída: Saída P MW Entrada I(P) MBTU/h Exemplo: Função Quadrãtica Simples I(P) = Aq + AXP + \ A2 P2 Taxa de Calor: HR = I(P)/ (1.10) Exemplo: Função Quadrãtica Simples HR = Aq/P + A1 + \ A2P A A Taxa de Calor, Mínima em = 0 = - —j + 1/2 A^ , desde que o ponto de inclinação zero fique dentro do intervalo de carregamento permitido. Taxa Incrementai de Calor: Taxa Incrementai de Calor = ^ ̂ (1.11) dP Exemplo: — = A, + A^P dP Custo de Produção: F(P) = Preço do combustível x Taxa de Entrada = a x I (P) Exemplo: F(P)= Preço do Combustível x x (A0 + AlP . i A 2 P Í (1 . 12) Custo Incrementai: dF(P) dPCusto Incrementai: ■■ = Preço do Combustível x d K P ) = x dP c Exemplo: = a x (A^ + a 2P) Custo Incrementai do Barramento: C (1.14) Equações Coordenadas sem Perdas de Transmissão: Para unidades de geração livres para programação: dF . (P .)— 3—— 3— = xdP. 3 (1.47) Para unidades de geração bloqueadas no limite de carrega mento superior dF (P ) — %■■■ — < A : P = PmaxdP ' u uu (1.48) Para unidades de geração bloqueadas no limite de carrega mento inferior dEV EV dP „ > A; P^ = Pmin£ (1.49) Equações coordenadas com perdas de transmissão Fator de penalidade com referência ao barramento s: PFls ' V ( 1 - = 1/G.I S (1.508) PL = Função das Perdas de Transmissão Unidade de geração livre para programação dF. (P.) PFls T f - = Cs <1.50^) Unidades de geração bloqueadas no limite superior PF dF (P ) u u us dPu ^ Cs; Pmax • u Unidades de geração bloqueadas no limite inferior dW PF*s -aarf i cs'-p* Pmin^ Equações coordenadas com o método de formula de perda e a presunção da carga conforme, oara distribuição de carga: dF.íu dP.íu + X Ü L8P.l = X (1.608) P . = Unidade no barramento gerador iíu ^ Pi = ^piu (1.609) Unidade no barramento i X = Custo incrementai no centro de carga hipo têtico.. BIBLIOGRAFIA 1. M.J.Steinberg,T.M.Smith,"Economy Loading of Power Plan- ts and Electric Systems",John Wiley and Sons,New York, 1943. 2. Kirchmayer,L.K.,"Economic Operation of Power Sistems", John Wiley and Sons, New York,1959;Refer to Chapters 1 and 2. 3. H.H.tíapp,W.B.Ille,R.M.Reisinger,"Economic System Opera tion Considering Valve Throttling Losses,Part I", IEEE Transactions,February 1963, P.609-615. 4. L.T. 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APÊNDICE I mStodo de lagrange para determinar um extremo oom restrições Dado um custo de operação do sistema, S.O.C., como a soma dos custos de operação C ^ P ^ d o s geradores comprome tidos i = 1,2 -- NGEN: NGEN S.O.C. = l $/h i—1 dada a restrição de demanda, que a carga mais perdas ê satis feita pela soma das saídas dos geradores comprometidos NGEN l P± = Carga + PL i=l onde P ê a perda de transmissão considerada aqui como.sen- do uma função da geração; então, a primeira condição neces sária para que um despacho de geração seja o mais econômico, sendo que o despacho satisfaz a restrição de demanda,ê que exista um multiplicador X tal que a seguinte função denomi nada Lagrangeana, ^ , seja estacionaria com relação às varia ções nas variáveis independentes P^, — P^, — PNGEN: NGEN NGEN + X Carga + P - £ P. L i=l 1 i= 1,2 — NGEN Isto leva à condição i para i— 1,2, — NGEN De um ponto de vista geométrico, o multiplicador X ê um fator de escala que relaciona a variação de custo de usina ôP±. Imaginemos o custo de operação do sistema como uma superfície em um espaço multidimensional de dimensões NGEN+ + 1. Enquanto cada despacho de (P^,— P^,— Pn GEN^ feito, o custo de operação do sistema,resultante, definirá um ponto na superfície. Agora, no mesmo espaço multidimensional,imaginemos uma área da geração menos as perdas para o despacho corres poridente. Assim, também formar-se-ia uma superfície. Em um nível na área correspondente à carga especificada como "LOAD", o locus dos despachos que satisfazem a restrição de demanda formaria uma "linha" no espaço. No despacho mais ecônomico ao longo da "linha” de demanda,a direção do gra diente da superfície de restrição da demanda deve ser para leia ao gradiente da superfície de custo de operação do sistema. bida (1- ) 6P^ para uma mudança pequena no despachõ da i APÊNDICE II DESENVOLVIMENTO ANALÍTICO DE UMA FÓRMULA DE PERDAS Equações da Matriz para as Perdas do Sistema Perdas em um ramo (liijKa) Figura II-l Se todas as correntes dos ramos (linhas) (I^em um sistema de "b" ramos são conhecidas, as perdas ativas totais do sistema são: b 2 P = l (|l.| R.) (II.1) ^ i=l 1 1 onde "b" ê o número total de ramos. Perdas reativas são si milarmente: ° L - ! 1 ' l I i | 2 (II.2) As perdas complexas totais são,então: SL = PL + ^QL V Se AE^ e a tensão através do rarao i: (II.3) SL = PL + b = Ii=l l± (sEl) (II.4) As equações(II.1)ate(II.4)expressam as perdas em termos de valores de ramo. Entretanto, as perdas da re de podem ser expressadas também simplesmente em termos de valores de barramento. Figura II-2 Considere-se a rede de 6 barramentos na figuraII- 2. A caixa contêm todos os elementos em série da rede. As sim, as perdas totais da rede serão a diferença entre a e nergia suprida para a rede e a energia retirada da rede(ou a energia líquida suprida para a rede). Mas, desde que a soma de todas as correntes que entram na rede é zero, uma corrente de barramento pode ser eliminada como uma variável independente. Nõs vamos elimi nar a corrente no barramento 1 e chamar esse barramento de barramento referência(R),como mostra a figura II.2.Então: rR = h = - (12 + I3 + :4 + r5 + V ' - J 2 (II-6) ER * E1 As perdas da rede são,então: 6 Ii=2- PL + jQL =j , V V + < 1 ( I i" V 'i*'11! ' V (II-7> Isto ê, as perdas da rede igualam a soma dos produtos da corrente conjugada do barramento e do desvio da tensão do barramento referência(a barra de - referência pode ser arbi trariamente escolhida). A equação II.7 não inclui perdas em qualquer dos elementos de derivação. A potência reativa suprida pelo carregamento da linha ê levada em conta na re presentação das linhas por seus equivalentes tt e tendo seus efeitos incluídos na corrente de barramento 1^. A figura II.3 mostra a composição da corrente de barramento em um barramento- gerador típico. A 'corrente de barramento em um barramento de carga contêm os mesmos elementos, com P + jQ então representando as quantidades de carga. COMPOStÇÃO-GA CORRENTE- OÇ: BARRA EM UMA., BARRA OE GERAÇÃO I------ Composição da Corrente de Barramento em um Barramento Gerador Corrente de barramento = I = - -E (Y_, + icoC)---------------------- E* sh Onde: C ê um meio da soma das capacitâncias da linha pa ra todas as linhas conectadas ao barramento. Y ^ representa outra possível admitância de deri vação. A representação do sistema definido pelas figuras II.2 e II.3 ê a utilizada na definição da matriz de barra mento Z (mátriz de impedância nodal) descrita nos Capítu los 1 e 10 do curso de Analise de Circuitos de Sistemas de Potência. Para a rede na figura II.2, a matriz do barramento Z ê definida como se segue: — E2 ‘ e r Z22 Z23 Z26 E3 - e r Z32 Z33 — Z36 E4 - e r = • ' ‘ E5 - e r • • E6 - e r Z62 Z63 — Z 6 6J I2 I3 I4 I5 I (II.8) ou simbolicamente: [E ' E J - Utilizando os símbolos matriciais da equação (II. 8a),a per da complexa da potência da rede dada pela equação(II.7)pode ser escrita de dois-modos: (II.8a) 1. Forma Linear: SL -■ O * ? [E - E. 2. Forma quadrãtica: ■ H * [z (II.9) (II.10) A equação (II.10) ê o ponto inicial para a deriva ção da fórmula de perda do coeficiente B. Um bom entendi mento desta equação bãsica e dos fundamentos da representa ção do sistema é requerido para comprender o restante des— te capítulo. Para a rede da figura í.2,a equação expandi da é: 7 22 Z23 — Z26 7 7 ---Z*32 33 *36 Z62 Z63 ' - Z66 I I 2 3 I6 (II.10a) Somente a porção real de ê de interesse no.despacho econômico. PT = Re I* (II.11) A Equação do Coeficiente - 3 Uma fórmula de perda pratica para a utilização no despa cho econômico de preferência não deve conter outras variáveis indepen dentes alêm da saída líquida de potência das usinas geradoras conside radas no problema do despacho. Uma equação que satisfaz este critério é a formula do coeficiente - B, tPT = P B PL Onde [p] ê o vetor coluna das potências dos geradores. Para um siste ma de três geradores, a equação desenvolvida é B, _ B B.^ ’P ’ - -1 11 12 13 1 PL = _PlP2P3j B21 B22 B23 P2 B31 B32 B33_ P3_ Esta equação dã uma expressão exata às perdas totais de transmissão no estado específico do sistema base*,para o qual os coeficientes B são computados, e ê util na estima tiva das perdas durante os estados do sistema que diferem moderadamente do estado base. * - Um Estado do Sistema específico ê definido dando a magnitude da tensão e. o ângulo em cada barramento no sistema. Isto, por sua vez,defi ne um único fluxo de corrente no sistema resultando em um único conjun to de fluxos de potência ativa e reativa em cada barramento. Em geral, um estado de sistema pratico ê unicamente definido pela especificação em cada barramento de duas das quatro quantidades | E |, ô (ângulo de tensão), P e Q. Este ê o procedimento utilizado quando especifica-se os dados de entrada para um programa de fluxo de carga. A solução do programa de fluxo de carga (solução do sistema)ê uma descrição completa do es tado do sistema. A equação(II.12)pode também ser escrita(g geradores ): (11.14;PT = l l P.B..P. L 1=1 k=l 1 lk k da qual as perdas incrementais oodem ser derivadas, pressu- 9Bikpondo coeficientes B constantes --- = 0) 3P ^ — - = 2 l B.,P, 3P . , b lk ki k=l (11.15) ou na forma matricial: ÜLap.i = 2 B. n B . 0 íl i2 B . , -- B.lk ig :iI.16) As duas equações (II.11) e (11.12) PT = ReJL t Pr = P B PL (11.11)
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