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historia e memoria 90

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Questão 1/10 - História e Memória
Leia o fragmento de texto:
“No fim da Idade Média, nos séculos XV e XVI, o Ocidente entrou definitivamente numa era de escritura. Os textos passaram a ser generalizados, utilizados de forma corrente pelas administrações públicas, e houve também a criação de memórias institucionalizadas”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SCARPIM, F.A.; TREVISAN, M.B. História & memória: diálogos e tensões. Curitiba: Intersaberes, 2018. P.93.
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões sobre as mudanças ocorridas no fim da Idade Média e início da Idade Moderna que impactaram na forma de se constituir a História e Memória, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	A partir do Renascimento e da busca humanista, a História perdeu sua missão maior e universal de História Magistrae.
	
	B
	Foi no Renascimento que a História se desvencilhou da Literatura e se constituiu como ciência com método próprio.
	
	C
	No fim da Idade Média e início da Idade Moderna, com a invenção da imprensa, as chamadas artes da memória deixaram de ser essenciais.
Você acertou!
Comentário: Esta é a resposta correta porque: No fim do período medieval e início do período moderno a invenção da imprensa contribuiu para a valorização da palavra escrita conforme consta no livro-base p. 94. “No fim da Idade Média e alvorecer da Idade Moderna, com a invenção da imprensa, as chamadas artes da memória (ligadas à mnemotécnica) deixaram de ser essenciais. A ampliação da produção escrita e de sua divulgação fizeram o leitor ser colocado diante do registro de uma memória coletiva enorme e que, muitas vezes, levou-o a explorar novos textos”. As demais alternativas são falsas porque distorcem o conteúdo colocado nas páginas 94-95 do livro base.
	
	D
	No período do Renascimento a tradição greco-romana da memória foi retomada e transformada na ciência nascente.
	
	E
	Com a invenção da imprensa, artes e técnicas da memória receberam um novo impulso, estimulando mais ainda a memória individual.
Questão 2/10 - História e Memória
Leia o excerto de texto a seguir:
“A primeira geração surgiu nos Estados Unidos nos anos 50 e seu intento era modesto: coligir material para os historiadores futuros; seria um instrumento para os biógrafos vindouros. Ela está decididamente do lado das ciências políticas e se ocupa somente dos notáveis”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: JOUTARD, P. História oral: balanço da metodologia e da produção nos últimos 25 anos. In: AMADO, J.; FERREIRA, M. de M. (Org.). Usos e abusos da história oral. 8. ed. Rio de Janeiro: Ed. da FGV, 2006. p.45.
Considerando o excerto de texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões sobre o percurso da história oral enquanto uma metodologia moderna, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	Nos anos 1950 nos EUA, quando a história oral começou a formar arquivos sonoros, registrou-se primeiramente a história de norte-americanos ilustres.
Você acertou!
COMENTÁRIO: Esta é a resposta correta porque: “Inicialmente, nos anos de 1950, a história oral se preocupou em registrar a história de pessoas ilustres da sociedade norte-americana (a história oral como técnica moderna de documentação apareceu pela primeira vez em 1948, na Universidade de Colúmbia, nos Estados Unidos, com a criação da Oral History Association) – primeira geração dos pesquisadores em história oral” (livro-base p. 181). As demais alternativas distorcem, parcial ou integralmente, os conteúdos do livro-base páginas 180-183.
	
	B
	A história oral se desenvolveu a partir da preocupação na salvaguarda de registros orais das comunidades indígenas norte-americanas.
	
	C
	Os primeiros arquivos orais se constituíram de entrevistas feitas com pessoas em situação de vulnerabilidade social da sociedade norte-americana.
	
	D
	A primeira geração de pesquisadores em história oral se preocupou em dar voz e vez aos negros e mulheres norte-americanas.
	
	E
	Nos Estados Unidos, a história oral se preocupou especialmente com o registro das campanhas eleitorais para presidente.
Questão 3/10 - História e Memória
	
	A
	O mito é parte da memória coletiva e tem a função de explicar a origem de uma realidade vivida partindo do passado.
Você acertou!
Comentário: Conforme elemento do texto-base e do livro-base a memória mítica tem função explicativa do passado e a memória coletiva muitas vezes se apropria da memória mítica. As demais alternativas distorcem (integral ou em parte) o que é apresentado nas citadas páginas do livro-base sobre a memória mítica. “O mito é o meio pelo qual as sociedades encontram uma explicação para suas origens e também uma forma a partir da qual podem expressar uma identidade comum” (livro-base p. 75-76).
	
	B
	A memória mítica dá origem a memória coletiva, porém é algo que pertence ao passado. Nos tempos atuais não é mais fonte de explicação do passado dos diferentes grupos.
	
	C
	O mito é resultado da contraposição entre sagrado e profano. A memória ao se apropriar do mito produz uma narração orgânica do passado.
	
	D
	Os mitos sempre têm uma origem temporal precisa e não podem ser confundidos com o tempo da memória.
	
	E
	A memória mítica é resultado da fusão entre o tempo histórico e o tempo mítico que produz a ideia de uma “idade de ouro”.
Leia o seguinte fragmento de texto:
“O mito é assim, antes de tudo, uma ontofania, ou seja, uma manifestação de ser. Torna presente o próprio fenômeno da existência em sua plenitude de ser e de sentido, nos coloca diante da própria gênese dos deuses e homens. O mito é a palavra que revela o ser. Revela-o, note-se bem. Não o conceitua ou esgota, ou delimita-o a um sentido”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ROSÁRIO, C. C. O lugar mítico da memória. Morpheus - Revista Eletrônica em Ciências Humanas, ano 01, n. 01, p.1-6, 2002. p.2.
Considerando esse fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões sobre a memória mítica, é correto afirmar:
Nota: 10.0
Questão 4/10 - História e Memória
Leia o extrato do texto a seguir:
“A memória esquecida, por consequência, não é sempre um campo de ruínas, pois ela pode ser um canteiro de obras. O esquecimento não é sempre uma fragilidade da memória, um fracasso da restituição do passado. Ele pode ser o êxito de uma censura indispensável à estabilidade e à coerência da representação que um indivíduo ou os membros de um grupo fazem de si”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CANDAU, J. Memória e identidade.  Trad. Maria Letícia Ferreira. São Paulo: Contexto, 2012. p. 127.
Considerando esse fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões sobre a memória, seus silêncios e esquecimentos relacione corretamente os seguintes elementos às suas respectivas características.
1. Anistia geral como abuso do esquecimento.
2. Luta contra o esquecimento.
3. Dever de memória.
( ) Liga-se à ideia de reparação, promove um projeto de reparar uma dívida para com aquele que não havia sido lembrado.
( ) Busca por um esclarecimento racional das memórias e combate a tentativa de silenciar memórias.
( )  Busca simular o perdão, mas acaba afastando o perdão genuíno ao denegar a memória.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	2-3-1
	
	B
	3-2-1
Você acertou!
Comentário: A sequência correta é 3-2-1, pois, conforme livro-base, [3] Dever de memória: “liga-se à ideia de justiça, promovendo um projeto de memória que trata de reparar uma dívida para com aquele que não havia sido lembrado” (p. 137). [2] Luta contra o esquecimento: “A luta contra o esquecimento envolve a questão de que não só a tendência ao esquecimento é forte, mas que muitas vezes há o desejo de esquecer” (p.142). [1] Anistia como abuso do esquecimento: “busca simular o perdão, mas muitasvezes afasta o perdão genuíno ao denegar a memória” (p.137).
	
	C
	2-1-3
	
	D
	3-1-2
	
	E
	1-3-2
Questão 5/10 - História e Memória
Verifique o extrato de texto a seguir:
“O ato da memória que se manifesta no apelo à tradição consiste em expor, inventando se necessário, ‘um pedaço de passado moldado às medidas do presente’ de tal maneira que se possa tornar uma peça do jogo identitário”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CANDAU, J. Memória e identidade.  Trad. Maria Letícia Ferreira. São Paulo: Contexto, 2012. p. 122.
Considerando o extrato de texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões sobre a relação memória-tempo-identidade no processo de criação das memórias, é correto afirmar que:
	
	A
	A memória é o componente temporal da identidade e é responsável por criá-la e situá-la no tempo.
Você acertou!
Comentário: Esta é a resposta correta porque: “A memória, como afirmou Paul Ricoeur (2007, p. 94), é o componente temporal da identidade, é a responsável por criá-la e situá-la no tempo” (livro-base, p. 121). As demais alternativas ou não se relacionam ao texto-base ou distorcem ao conteúdo apresentado no livro-base nas páginas 121 e 122.
	
	B
	Identidades coletivas são formadas apenas a partir de memórias estáveis, nunca por meio de memórias em disputa.
	
	C
	Na constituição de identidades coletivas, em diferentes tempos e lugares, a memória permaneceu intocada pelo interesse e controle dos grupos de poder.
	
	D
	Identidades nacionais se formam apenas com elementos verificáveis, ficando de fora de sua constituição tradições inventadas e a busca por heróis da nação.
	
	E
	Memórias não-oficiais carecem da capacidade de construir identidades coletivas, pois são para sempre enterradas pelas memórias oficiais.
Nota: 10.0
Questão 6/10 - História e Memória
Leia o excerto de texto:
“No estudo histórico da memória histórica é necessário dar uma importância especial às diferenças entre sociedades de memória essencialmente oral e sociedades de memória essencialmente escrita”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LE GOFF, Jacques. História e memória. Trad. Bernardo Leitão et al. 6ª ed. Campinas: Editora da Unicamp, 2012. P.409.
Considerando o excerto de texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões sobre a trajetória da memória ao longo do tempo, conforme a visão de Jacques Le Goff, relacione corretamente os seguintes elementos às suas respectivas características:
1. Memória étnica
2. Progressos da memória na Idade Moderna
3. Desenvolvimento contemporâneo da memória
( ) Com a invenção da imprensa e maior difusão da escrita e dos livros, a memória encontrou mais espaço de registro e difusão.
( ) Memória em expansão, com os novos meios tecnológicos de registro e difusão, tais como a fotografia, o vídeo e o computador.
( ) Em sociedades sem o uso da escrita, o aprendizado e a transmissão da memória estão mais ligados aos cantos e versos, dando base muitas vezes aos mitos de origem.
Agora selecione a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	1 – 3 – 2
	
	B
	2 – 3 – 1
Você acertou!
Comentário: A sequência correta é 2-3-1 conforme síntese das ideias de Jacques Le Goff apresentada no quadro da p. 54 do livro-base:
1) A memória étnica: Em sociedades sem o uso da escrita. Nestas, o aprendizado e a transmissão da memória estariam mais ligados aos cantos e versos, dando base muitas vezes aos mitos de origem; 2) Progressos da memória na Idade Moderna: Com a invenção da imprensa e maior difusão da escrita e dos livros, a memória encontrou mais espaço de registro e difusão; 3) Desenvolvimentos contemporâneos da memória: A memória em expansão, com os novos meios tecnológicos de registro e difusão, tais como a fotografia, o vídeo e o computador (livro-base p. 54).
	
	C
	1 – 2 – 3
	
	D
	2 – 1 – 3
	
	E
	3 – 2 – 1
Questão 7/10 - História e Memória
Leia o extrato do texto a seguir:
“As identidades são fabricadas por meio da marcação da diferença. Essa marcação da diferença ocorre tanto por meio de sistemas simbólicos de representação quanto por meio de formas de exclusão social. A identidade, pois, não é o oposto da diferença: a identidade depende da diferença”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SILVA, T. T. da. A produção social da identidade e da diferença. In. SILVA, T. T. da. (Org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. 13. ed. Petrópolis: Vozes, 2013. p.40.
Considerando o extrato do texto  e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões sobre as três concepções de sujeito na história apresentadas por Stuart Hall que compõem as mudanças identitárias, relacione corretamente os seguintes elementos às suas respectivas características:
1. O sujeito do iluminismo
2. O sujeito sociológico
3. O sujeito pós-moderno
( ) Pertence a múltiplos grupos, com uma identidade fragmentada, formada e transformada constantemente e, muitas vezes, contraditória.
( ) Baseia-se em uma concepção de peso como indivíduo, totalmente centrado, unificado e dotado das capacidades de razão, consciência e ação.
( ) Sujeito não autônomo, formado nas relações com pessoas consideradas importantes para ele – alguém que transita entre os universos pessoal e público.
Agora marque a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	3-2-1
	
	B
	2-3-1
	
	C
	1-2-3
	
	D
	2-1-3
	
	E
	3-1-2
Você acertou!
Comentário: A sequência correta é 3-1-2, pois são estas as concepções de sujeitos:
[3] O sujeito pós-moderno: que pertence a múltiplos grupos, com uma identidade fragmentada, formada e transformada constantemente e, muitas vezes, contraditória.
[1] O sujeito do Iluminismo: baseado em uma concepção de peso como indivíduo, totalmente centrado, unificado e dotado das capacidades de razão, consciência e ação.
[2] O sujeito sociológico: não autônomo, formado nas relações com pessoas consideradas importantes para ele – alguém que transita entre os universos pessoal e público. (livro base p.212-213).
Questão 8/10 - História e Memória
Leia o extrato do texto a seguir:
“Natan Watchel demonstra bem como na sociedade inca uma visão de mundo, que anterior ao período da Conquista estava em harmonia com um determinado tipo de organização social torna-se trágica após a destruição do império pelos espanhóis. A visão dos vencidos se perpetuou na ‘memória coletiva’ e se manifesta, ainda hoje, em uma tradição de resistência passiva à sociedade branca”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CANDAU, J. Memória e identidade.  Trad. Maria Letícia Ferreira. São Paulo: Contexto, 2012. p. 151-152.
Considerando o extrato de texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões sobre as dimensões da memória, pode-se considerar o texto citado acima como exemplo de:
	
	A
	Memória involuntária
	
	B
	Memória forte
Você acertou!
Comentário: Esta é a resposta correta porque: O trecho citado é um exemplo de memória forte:“uma memória forte é uma memória organizadora no sentido de que se trata de uma dimensão importante da estruturação de um grupo e da representação que ele vai ter de sua própria identidade. Uma memória forte é compartilhada mais massivamente pelo grupo, sendo mais facilmente encontrada em grupos menores. Geralmente, ela vem à tona entremeada por sentimentos (positivos ou negativos), os quais devem ser captados pela sensibilidade do pesquisador tanto na hora de fazer a entrevista como no momento de se apropriar dela para a produção de uma narrativa histórica. A memória forte se refere, portanto, a eventos que marcaram de alguma forma a vivência do grupo: uma festa, o recebimento de um prêmio, a visita de alguém importante, uma tragédia, um crime, um acontecimento inesperado, a trajetória de alguém que se destacou no grupo por suas realizações e atitudes etc.” (livro-base, p. 231) O exemplo do texto-basecorrobora com esse conceito de memória-forte.
	
	C
	Memória fraca
	
	D
	Memória voluntária
	
	E
	Esquecimento
Nota: 10.0
Questão 9/10 - História e Memória
Leia o seguinte fragmento do texto:
“A contaminação da Memória pela História ou por materiais cronísticos previamente conhecidos, por exemplo, constitui uma importante questão a ser considerada com relação aos processos de elaboração da memória coletiva”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BARROS, J. D. Memória e História: uma discussão conceitual. Tempos Históricos, São Paulo, v.15, p. 317-343, 1º sem. 2011. p. 335.
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões sobre a memória histórica, como reconstrução do passado, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	A memória histórica reconstitui o passado de maneira fiel, narrando eventos históricos com extrema precisão.
	
	B
	A memória histórica, como reconstrução do passado, é permeada por critérios e métodos que buscam filtrar os dados das memórias individual e coletiva.
Você acertou!
Comentário: Esta é a resposta correta porque:  “A memória histórica, enquanto reconstrução do passado, mas permeada por critérios e métodos (diferente da constituição da memória coletiva), possui uma característica fundamental: a produção de um efeito de verdade, um efeito de real” (livro-base, p. 61). As demais alternativas distorcem o conteúdo do livro-base (p.61-62) pois deve-se levar em consideração que o passado não pode ser reconstruído tal qual ocorreu. A memória histórica é sempre um discurso sobre o passado mediado pelas questões do presente. Também nunca é uma visão homogênea, neutra e objetiva, ao contrário, é construída segundo determinados interesses e objetivos que buscam produzir um efeito de verdade.
	
	C
	Por meio do estudo da memória histórica é possível acessar o passado integralmente e produzir uma narrativa imutável e absoluta sobre ele.
	
	D
	Os historiadores, ao se debruçarem sobre a memória histórica, contribuem para a produção de discursos legítimos e únicos sobre o passado.
	
	E
	Pode-se afirmar que a memória histórica, diferente da memória individual e coletiva, carece de elementos de subjetividade.
Questão 10/10 - História e Memória
Leia o seguinte fragmento do texto:
“[...] Se a memória carregaria indelevelmente a afetividade dos sujeitos, a história traria consigo a imparcialidade, a objetividade dos fatos; uma se aproximaria do passado para revivê-lo, ao passo que a outra se distanciaria para analisá-lo”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FREIRE, D. J. F. O (des) encontro entre Memória e História. Revista História e Historiografia, Ouro Preto, n.21, p.132-139, ago. 2016. p. 133.
Em uma aula de História um professor solicitou aos seus alunos que escrevessem exemplos de memória (individual, coletiva, histórica) e de história. Considerando esse fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões, relacione corretamente os seguintes elementos aos seus respectivos exemplos:
(1) Memória
(2) História
(  ) O nome de uma rua importante da cidade chamada Avenida Getúlio Vargas.
(  ) O conteúdo “Revolução Francesa” do livro didático escolar.
(  ) As lembranças dos avós sobre o seu tempo de infância.
(  ) As comemorações do aniversário da cidade.
A sequência correta é:
Nota: 0.0
	
	A
	1-2-1-2
	
	B
	1-2-1-1
Comentário: A sequência correta é 1-2-1-1. Os exemplos: “O nome de uma rua importante da cidade chamada Avenida Getúlio Vargas”, “As comemorações do aniversário da cidade”, “As lembranças dos avós sobre o seu tempo de infância” são exemplos de memória pois referem-se à memória histórica, a uma memória coletiva e a uma memória individual respectivamente. O exemplo “O conteúdo “Revolução Francesa” do livro didático escolar” trata-se de material confeccionado a partir a historiografia (produção do conhecimento histórico feito por historiadores). “A memória acaba demonstrando uma relação afetiva e emocional com o passado, pois, acima de tudo, ela emerge de maneira pessoal, individual. Para além disso, a memória se mostra extremamente seletiva e suscetível ao esquecimento (Joutard, 2007). Já a história, que pode ser entendida tanto como a realidade histórica (o que realmente teria acontecido num dado tempo) quanto como o conhecimento produzido a respeito dela, é diferente da memória. A história procura impor certa distância aos acontecimentos, construindo algumas barreiras com relação ao passado. Em grande parte das situações, o historiador não viveu o que narra e, como estudioso, adota uma postura de distanciamento. Esse tipo de abordagem passou a ser frequente a partir do século XIX, com a promoção da história como área de conhecimento distinta, como disciplina científica, juntamente com a formação de um método de investigação” (livro-base, p. 33).
	
	C
	2-2-1-1
	
	D
	1-2-2-1
	
	E
	2-2-1-2

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