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APOL HISTÓRIA E MEMÓRIA - 1ª tentativa

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Questão 1/10 - História e Memória
Leia o fragmento de texto:
“A memória é uma das três potências da alma racional (as outras são o entendimento e a vontade) e, como reflexo das dignidades de Deus, ela é boa, grande, duradoura, poderosa, sábia, voluntariosa, virtuosa, verdadeira e gloriosa, e tem princípio, meio e fim, maioridade, igualdade e menoridade”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: COSTA, R. História e memória: a importância da preservação e da recordação do passado. SINAIS (Revista Eletrônica-Ciências Sociais). Vitória: CCHN, UFES, Edição n.02, v.1, p.02-15, out. 2007. p.4.
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões sobre memória e história na Idade Média, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	Uma tradição mnemônica cristã se fortaleceu na Idade Média, ou seja, sistemas de memorização que eram verdadeiras liturgias da recordação, baseadas em datas e fatos da fé cristã.
Você acertou!
Comentário: Alternativa correta letra A. A memória no ocidente medieval é pautada em uma interpretação cristã. Essa ideia é confirmada no texto-base. Essa ideia é confirmada também no livro-base na página 89 “Nessa trama se fortaleceu, ao longo do medievo, uma tradição mnemónica cristã, centrada nas artes da memória como meio de ordenar ‘intenções espirituais’. Os sistemas de memorização, que se manifestaram em verdadeiros tratados da memória, eram utilizados então para lembrar o paraíso ou o inferno. Surgiram, assim, as liturgias de recordação dos mortos, dos santos” (livro-base, p. 89). As demais alternativas distorcem os conteúdos do livro-base das páginas 89 e 90.
	
	B
	Na visão histórica da Idade Média, os grandes atores eram os homens, constituindo uma noção laica de memória histórica, em que os ritos religiosos não importavam.
	
	C
	O cristianismo medieval apresentou uma continuidade com o pensamento romano pagão ao demarcar o tempo com as noções de criação, encarnação e juízo final.
	
	D
	No medievo a concepção de tempo, inclusive da memória, era uma concepção cíclica (marcada por uma eterna repetição dos acontecimentos), própria da fé cristã.
	
	E
	Toda a memória no Ocidente Medieval se constituiu a partir da ideia de messianismo, derivada da influência muçulmana na Europa.
Questão 2/10 - História e Memória
Leia o extrato de texto a seguir:
“Com exceção de alguns casos patológicos, todo indivíduo é dotado dessa faculdade (a memória) que decorre de uma organização neurobiológica muito complexa.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CANDAU, J. Memória e identidade.  Trad. Maria Letícia Ferreira. São Paulo: Contexto, 2012. p. 21.
Considerando o extrato de texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões sobre as dimensões da memória, relacione corretamente os seguintes elementos às suas respectivas características.
1. Protomemória
2. Memória propriamente dita
3. Metamemória
( ) é aquela de baixo nível, que nos indivíduos constitui os saberes e as experiências mais resistentes e compartilhadas pelos membros de uma sociedade, ligadas aos hábitos, à linguagem, etc.
( ) é a memória de alto nível, que essencialmente diz respeito a uma memória de recordação ou reconhecimento.
( ) se refere à representação que cada indivíduo faz de sua própria memória, o conhecimento que ele possui dela e às dimensões em que um indivíduo se filia ao seu passado e como constrói e explicita sua identidade.
Agora assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	3 – 2 – 1
	
	B
	2 – 3 – 1
	
	C
	1 – 2 – 3
Você acertou!
Comentário: A sequência correta é 1-2-3, pois a protomemória “é aquela de baixo nível, denominada protomemória, que nos indivíduos constitui os saberes e as experiências mais resistentes e compartilhadas pelos membros de uma sociedade”; a memória propriamente dita “ou de alto nível, que essencialmente diz respeito a uma memória de recordação ou reconhecimento. Na concepção de Bergson, é a memória-lembrança” e a metamemória “se refere à representação que cada indivíduo faz de sua própria memória, o conhecimento que ele possui dela” e “às dimensões em que um indivíduo se filia ao seu passado e como constrói e explicita sua identidade” (livro-base, p.229-230).
	
	D
	2 – 1 – 3
	
	E
	1 – 3 – 2
Questão 3/10 - História e Memória
Leia o seguinte fragmento de texto:
“O mito é assim, antes de tudo, uma ontofania, ou seja, uma manifestação de ser. Torna presente o próprio fenômeno da existência em sua plenitude de ser e de sentido, nos coloca diante da própria gênese dos deuses e homens. O mito é a palavra que revela o ser. Revela-o, note-se bem. Não o conceitua ou esgota, ou delimita-o a um sentido”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ROSÁRIO, C. C. O lugar mítico da memória. Morpheus - Revista Eletrônica em Ciências Humanas, ano 01, n. 01, p.1-6, 2002. p.2.
Considerando esse fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões sobre a memória mítica, é correto afirmar:
Nota: 10.0
	
	A
	O mito é parte da memória coletiva e tem a função de explicar a origem de uma realidade vivida partindo do passado.
Você acertou!
Comentário: Conforme elemento do texto-base e do livro-base a memória mítica tem função explicativa do passado e a memória coletiva muitas vezes se apropria da memória mítica. As demais alternativas distorcem (integral ou em parte) o que é apresentado nas citadas páginas do livro-base sobre a memória mítica. “O mito é o meio pelo qual as sociedades encontram uma explicação para suas origens e também uma forma a partir da qual podem expressar uma identidade comum” (livro-base p. 75-76).
	
	B
	A memória mítica dá origem a memória coletiva, porém é algo que pertence ao passado. Nos tempos atuais não é mais fonte de explicação do passado dos diferentes grupos.
	
	C
	O mito é resultado da contraposição entre sagrado e profano. A memória ao se apropriar do mito produz uma narração orgânica do passado.
	
	D
	Os mitos sempre têm uma origem temporal precisa e não podem ser confundidos com o tempo da memória.
	
	E
	A memória mítica é resultado da fusão entre o tempo histórico e o tempo mítico que produz a ideia de uma “idade de ouro”.
Questão 4/10 - História e Memória
Leia o fragmento do texto:
“Nas práticas educativas da História ensinada, cabe ao professor assumir um papel de mediador buscando trabalhar a metodologia da História Oral das memórias mais próximas do educando – a memória individual, familiar e coletiva da escola, do bairro e da própria cidade, estimulando o diálogo dos educandos com o seu próprio meio”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BARROS, E.V.C.P.; QUEIROZ, M.G. História oral como alternativa no ensino de História. SEMINÁRIO PESQUISA E EDUCAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE. Anais..., Caruaru, 12 a 14 de setembro de 2012. Disponível em: https://www.fundaj.gov.br/images/stories/epepe/IV_EPEPE/t2/P2-02.pdf. Acesso em: 12 de jun. 2019.
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões sobre o uso da história oral em sala de aula, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	O uso da história oral em sala faz os alunos sentirem-se partícipes dos processos históricos, rompendo com a ideia de história como estudo de um passado distante.
Você acertou!
Comentário: Esta é a resposta correta porque: “No ensino de História, um dos objetivos é fazer os alunos se sentirem partícipes dos processos históricos, de modo a eliminar a visão tradicional da história como estudo de um passado distante e congelado no tempo. As experiências deles ou que lhes foram contadas pelos pais, avós, amigos, conhecidos ou parentes podem contribuir para discutir e problematizar diversos temas comumente estudados nas aulas de História” (livro-base, p. 262). As demais alternativas distorcem, parcial ou total, o conteúdo base do livro indicadonas páginas 262-263.
	
	B
	a experiência do uso da história oral em sala de aula possibilita que os alunos e professores atuem e ajam como historiadores orais profissionais.
	
	C
	O uso da história oral em sala de aula pode servir como maneira de substituir conteúdos do currículo considerados enfadonhos aos alunos, uma vez que os estudos com documentos são muito trabalhosos.
	
	D
	A história oral em sala de aula apresenta alguns complicadores ao trabalho do professor como o fato de as experiências de vida dos alunos e seus familiares serem alheias aos processos históricos coletivos.
	
	E
	O professor, em sala de aula, pode propor que os alunos realizem entrevistas aleatórias, de acordo com o gosto e aptidão de cada um, pois assim estudam com entusiasmo.
Questão 5/10 - História e Memória
Leia o seguinte fragmento do texto:
“A contaminação da Memória pela História ou por materiais cronísticos previamente conhecidos, por exemplo, constitui uma importante questão a ser considerada com relação aos processos de elaboração da memória coletiva”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BARROS, J. D. Memória e História: uma discussão conceitual. Tempos Históricos, São Paulo, v.15, p. 317-343, 1º sem. 2011. p. 335.
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões sobre a memória histórica, como reconstrução do passado, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	A memória histórica reconstitui o passado de maneira fiel, narrando eventos históricos com extrema precisão.
	
	B
	A memória histórica, como reconstrução do passado, é permeada por critérios e métodos que buscam filtrar os dados das memórias individual e coletiva.
Você acertou!
Comentário: Esta é a resposta correta porque:  “A memória histórica, enquanto reconstrução do passado, mas permeada por critérios e métodos (diferente da constituição da memória coletiva), possui uma característica fundamental: a produção de um efeito de verdade, um efeito de real” (livro-base, p. 61). As demais alternativas distorcem o conteúdo do livro-base (p.61-62) pois deve-se levar em consideração que o passado não pode ser reconstruído tal qual ocorreu. A memória histórica é sempre um discurso sobre o passado mediado pelas questões do presente. Também nunca é uma visão homogênea, neutra e objetiva, ao contrário, é construída segundo determinados interesses e objetivos que buscam produzir um efeito de verdade.
	
	C
	Por meio do estudo da memória histórica é possível acessar o passado integralmente e produzir uma narrativa imutável e absoluta sobre ele.
	
	D
	Os historiadores, ao se debruçarem sobre a memória histórica, contribuem para a produção de discursos legítimos e únicos sobre o passado.
	
	E
	Pode-se afirmar que a memória histórica, diferente da memória individual e coletiva, carece de elementos de subjetividade.
Questão 6/10 - História e Memória
Leia o excerto de texto:
“No estudo histórico da memória histórica é necessário dar uma importância especial às diferenças entre sociedades de memória essencialmente oral e sociedades de memória essencialmente escrita”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LE GOFF, Jacques. História e memória. Trad. Bernardo Leitão et al. 6ª ed. Campinas: Editora da Unicamp, 2012. P.409.
Considerando o excerto de texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões sobre a trajetória da memória ao longo do tempo, conforme a visão de Jacques Le Goff, relacione corretamente os seguintes elementos às suas respectivas características:
1. Memória étnica
2. Progressos da memória na Idade Moderna
3. Desenvolvimento contemporâneo da memória
( ) Com a invenção da imprensa e maior difusão da escrita e dos livros, a memória encontrou mais espaço de registro e difusão.
( ) Memória em expansão, com os novos meios tecnológicos de registro e difusão, tais como a fotografia, o vídeo e o computador.
( ) Em sociedades sem o uso da escrita, o aprendizado e a transmissão da memória estão mais ligados aos cantos e versos, dando base muitas vezes aos mitos de origem.
Agora selecione a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	1 – 3 – 2
	
	B
	2 – 3 – 1
Você acertou!
Comentário: A sequência correta é 2-3-1 conforme síntese das ideias de Jacques Le Goff apresentada no quadro da p. 54 do livro-base:
1) A memória étnica: Em sociedades sem o uso da escrita. Nestas, o aprendizado e a transmissão da memória estariam mais ligados aos cantos e versos, dando base muitas vezes aos mitos de origem; 2) Progressos da memória na Idade Moderna: Com a invenção da imprensa e maior difusão da escrita e dos livros, a memória encontrou mais espaço de registro e difusão; 3) Desenvolvimentos contemporâneos da memória: A memória em expansão, com os novos meios tecnológicos de registro e difusão, tais como a fotografia, o vídeo e o computador (livro-base p. 54).
	
	C
	1 – 2 – 3
	
	D
	2 – 1 – 3
	
	E
	3 – 2 – 1
Questão 7/10 - História e Memória
Leia o fragmento de texto:
“Malgrado a década de 1920 ter sido pautada por discussões acerca da educação brasileira com sobrelevada atuação da Associação Brasileira de Educação, foi somente no decênio seguinte que quaisquer alterações de maior monta foram registradas”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MATHIAS, C.L.K. O ensino de História no Brasil: contextualização e abordagem historiográ?ca. História Unisinos, n.15, v.1, p..40-49, jan./abr. 2011. p.43.
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões sobre o ensino de História e a memória no período do governo Getúlio Vargas (1930-1945), é correto afirmar que:
Nota: 0.0
	
	A
	Nos anos de 1930 e 1940 o ensino de História foi ressignificado com conteúdos e interesses políticos, com ênfase em um projeto nacionalista.
COMENTÁRIO: Esta é a resposta correta porque, conforme o livro-base (p.246) “A partir dos anos de 1930, o ensino de História foi novamente ressignificado, mas, dessa vez, com conteúdo e interesses políticos. Durante o primeiro governo de Getúlio Vargas (1930-1945), buscou-se construir um projeto nacionalista de nação em que a escola e o ensino de História teriam função importante”. As demais alternativas distorcem, parcial ou integralmente, o conteúdo do livro-base p. 246-247.
	
	B
	O ensino de História foi utilizado, nos anos 30 e 40, para promoção da ideologia fascista italiana e valorização da história europeia.
	
	C
	Em 1932 educadores como Anísio Teixeira e Fernando Azevedo defenderam a extinção da disciplina de História.
	
	D
	Em 1931 ocorreu a Reforma Francisco Campos, defendida por Getúlio Vargas, que valorizou apenas o aspecto memorizativo do ensino de História.
	
	E
	Nos anos 1930 e 1940 as disciplinas de História e Geografia foram fundidas na disciplina de Estudos Sociais nos ensinos primário e secundário.
Questão 8/10 - História e Memória
Leia o excerto de texto a seguir:
“A primeira geração surgiu nos Estados Unidos nos anos 50 e seu intento era modesto: coligir material para os historiadores futuros; seria um instrumento para os biógrafos vindouros. Ela está decididamente do lado das ciências políticas e se ocupa somente dos notáveis”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: JOUTARD, P. História oral: balanço da metodologia e da produção nos últimos 25 anos. In: AMADO, J.; FERREIRA, M. de M. (Org.). Usos e abusos da história oral. 8. ed. Rio de Janeiro: Ed. da FGV, 2006. p.45.
Considerando o excerto de texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões sobre o percurso da história oral enquanto uma metodologia moderna, é correto afirmar que:
Nota: 0.0
	
	A
	Nos anos 1950 nos EUA, quando a história oral começou a formar arquivos sonoros, registrou-se primeiramente a história de norte-americanos ilustres.
COMENTÁRIO: Esta é a resposta correta porque: “Inicialmente, nos anos de 1950,a história oral se preocupou em registrar a história de pessoas ilustres da sociedade norte-americana (a história oral como técnica moderna de documentação apareceu pela primeira vez em 1948, na Universidade de Colúmbia, nos Estados Unidos, com a criação da Oral History Association) – primeira geração dos pesquisadores em história oral” (livro-base p. 181). As demais alternativas distorcem, parcial ou integralmente, os conteúdos do livro-base páginas 180-183.
	
	B
	A história oral se desenvolveu a partir da preocupação na salvaguarda de registros orais das comunidades indígenas norte-americanas.
	
	C
	Os primeiros arquivos orais se constituíram de entrevistas feitas com pessoas em situação de vulnerabilidade social da sociedade norte-americana.
	
	D
	A primeira geração de pesquisadores em história oral se preocupou em dar voz e vez aos negros e mulheres norte-americanas.
	
	E
	Nos Estados Unidos, a história oral se preocupou especialmente com o registro das campanhas eleitorais para presidente.
Questão 9/10 - História e Memória
Leia o extrato do texto a seguir:
“Natan Watchel demonstra bem como na sociedade inca uma visão de mundo, que anterior ao período da Conquista estava em harmonia com um determinado tipo de organização social torna-se trágica após a destruição do império pelos espanhóis. A visão dos vencidos se perpetuou na ‘memória coletiva’ e se manifesta, ainda hoje, em uma tradição de resistência passiva à sociedade branca”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CANDAU, J. Memória e identidade.  Trad. Maria Letícia Ferreira. São Paulo: Contexto, 2012. p. 151-152.
Considerando o extrato de texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões sobre as dimensões da memória, pode-se considerar o texto citado acima como exemplo de:
Nota: 0.0
	
	A
	Memória involuntária
	
	B
	Memória forte
Comentário: Esta é a resposta correta porque: O trecho citado é um exemplo de memória forte:“uma memória forte é uma memória organizadora no sentido de que se trata de uma dimensão importante da estruturação de um grupo e da representação que ele vai ter de sua própria identidade. Uma memória forte é compartilhada mais massivamente pelo grupo, sendo mais facilmente encontrada em grupos menores. Geralmente, ela vem à tona entremeada por sentimentos (positivos ou negativos), os quais devem ser captados pela sensibilidade do pesquisador tanto na hora de fazer a entrevista como no momento de se apropriar dela para a produção de uma narrativa histórica. A memória forte se refere, portanto, a eventos que marcaram de alguma forma a vivência do grupo: uma festa, o recebimento de um prêmio, a visita de alguém importante, uma tragédia, um crime, um acontecimento inesperado, a trajetória de alguém que se destacou no grupo por suas realizações e atitudes etc.” (livro-base, p. 231) O exemplo do texto-base corrobora com esse conceito de memória-forte.
	
	C
	Memória fraca
	
	D
	Memória voluntária
	
	E
	Esquecimento
Questão 10/10 - História e Memória
Leia o fragmento de texto:
“O século XVI teria, portanto, favorecido a eclosão de uma corrente histórica baseada na consciência de uma cesura radical entre o passado e o presente que se anuncia nesse período que qualificaríamos de moderno”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DOSSE, F. A História. Trad. Maria Helena Ortiz Assumpção. Bauru: Edusc, 2003. p.60.
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História & Memória: diálogos e tensões sobre as relações entre História e Memória na Idade Moderna (séculos XV ao XVIII), é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	A partir do Renascimento a história e a memória passam a ser pensadas como uma só.
	
	B
	Na Idade Moderna, as noções da história como aprendizado para a vida e para o exercício da política permaneceram inválidas.
	
	C
	Até o Iluminismo, a concepção de história predominante foi o método escolástico de São Tomás de Aquino e a defesa do gênero hagiográfico.
	
	D
	O método analítico estabelecido no Iluminismo introduziu na produção histórica a busca pela razão universal imutável nos acontecimentos humanos.
Você acertou!
COMENTÁRIO: Esta é a resposta correta porque: No período moderno, especialmente no século XVIII com o Iluminismo, valorizou-se a busca da razão imutável universal como maneira explicativa da vida humana. Conforme livro-base (p.95-96) “O método analítico introduzido pelo Iluminismo adentrou na produção histórica, introduzindo nela a busca pela razão universal imutável presente nos acontecimentos humanos. Filósofos conhecidos, como Voltaire, Diderot, Montesquieu, entre outros, afirmaram a segurança na razão crítica, alegando a necessidade de separar a análise histórica de erros provocados pela superstição e pelo dogma religioso, apontando a necessidade de um método racional para a averiguação dos documentos do passado”. As demais alternativas distorcem o conteúdo do livro-base páginas 95-96.
	
	E
	No período moderno, mito e religião ganharam força nas formas de representar o passado, o que levou à sacralização da História e da memória.

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