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A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL - Anne Caroline

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ANNE CAROLINE FERREIRA E SILVA
A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Montes Claros – MG
2019
ANNE CAROLINE FERREIRA E SILVA
A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Montes Claros – MG
2019
SUMÁRIO
1.Introdução	5
1.1.Metodologia	6
2.O lúdico na educação infantil	6
2.1.A história do Brincar	6
2.2.Aprendizagem por meio do brincar	7
2.3.O processo do ensino-aprendizagem através do brincar	8
2.4.A atuação do professor no brincar...................................................................................12
 2.5.A atuação dos pais, e da sociedade no brincar.................................................................12
3.Uma perspectiva sociocultural............................................................................................13
4.Considerações Finais............................................................................................................18
5.Referências Bibliográficas...................................................................................................19
RESUMO
O presente trabalho estuda a importância do brincar na Educação infantil. Este estudo utilizou-se de uma pesquisa bibliográfica fundamentada em alguns autores que falam sobre o tema. A criança quando brinca constrói sua identidade, pois o brincar é fundamental para a criança desenvolver a mente e o corpo. Através do brincar a criança, adquire conhecimento de uma forma prazerosa e interessante, garantindo a motivação necessária para uma boa aprendizagem, para que chegue a ser um adulto maduro, confiante e cheio de imaginação. Com este trabalho demonstrar-se-á a importância do brincar não apenas para divertir a criança, mas também para torná-la mais criativa, ter bom convívio, o desenvolvimento cognitivo da criança. O brincar tem sido objeto de estudo nos primeiros anos escolares, sempre se levando em conta a grande importância que há em momentos em que as crianças brincam e assim tem o seu desenvolvimento cognitivo cada vez mais ampliado. Este trabalho tem como finalidade refletir sobre a importância do brincar na educação infantil das crianças, estabelecendo-se uma relação com o desenvolvimento da criança como um todo, ou seja, relacionando o brincar ao desenvolvimento cognitivo, sendo este um instrumento para construção do conhecimento do aluno. O desenvolvimento de uma atividade através do lúdico transforma a interação com o conhecimento levando-se a criança a se desenvolver continuamente na busca de resolver, aprimorar e acima de tudo transformar problemas diários em conhecimento real.
Palavras chave: Brincar; Desenvolvimento cognitivo; Educação Infantil; Lúdico.
ABSTRACT
The present work studies the importance of playing in early childhood education. This study used a bibliographic research based on some authors who talk about the theme. The child when playing builds his/her identity, because play is essential for the child to develop the mind and the body. Through playing the child, acquires knowledge in a pleasurable and interesting way, guaranteeing the necessary motivation for a good learning, so that it becomes a mature adult, confident and full of imagination. This work will demonstrate the importance of playing not only to amuse the child, but also to make it more creative, to have good conviviality, the cognitive development of the child. Playing has been the object of study in the early school years, always taking into account the great importance that there are at times when children play and thus has their cognitive development increasingly enlarged. This work aims to reflect on the importance of playing in children's early childhood education, establishing a relationship with the development of the child as a whole, that is, relating the play to cognitive development, this being a Instrument to construct the student's knowledge. The development of an activity through the playful transforms the interaction with knowledge, leading the child to continually develop in the search to solve, improve and above all transform daily problems into real knowledge.
Keywords: Play; Cognitive development; Early childhood education; Playful.
1. Introdução
O brincar não é apenas necessidade, é direito das crianças. A escola precisa organizar seus ambientes de acordo com as características das crianças e valorizar o brincar em seus espaços e tempos. O valor do lúdico para as crianças na escola dependerá muito de como elas serão encaradas, nesse contexto, pelos adultos que as frequentam. As diferentes mediações educativas realizadas pelo educador, a organização dos espaços e tempos da escola e dos jogos, brincadeiras, brinquedos e materiais lúdicos que se encontram ao alcance das crianças durante o ato lúdico, são atitudes que podem fazer a diferença no brincar da escola e na ampliação do repertório lúdico delas.
O presente artigo tem como intenção refletir sobre a questão do brincar na escola, dos espaços lúdicos escolares, e como as diferentes formas de mediação do educador tem influência na intensidade e qualidade lúdica do brincar infantil, enfocando com o ambiente da escola pode ser apropriado ludicamente por todos. É importante colocar que o tripé brincar-criança-escola não somente é possível como também desejável!
Através do ato de brincar as crianças reproduzem o que vive no seu dia a dia, o mundo da fantasia e da imaginação. O brincar é uma das mais importantes formas de socialização, na fase infantil da educação. O processo de ensino-aprendizagem é facilitado pelo ato de brincar. As crianças constroem através das brincadeiras a sua autonomia, criatividade, reflexão, aprendizagem e socialização.
Durante a infância a brincadeira é o que mais as crianças fazem. O ser humano tem predisposição nata em brincar, busca se divertir em meio a descobertas e atividades, que seja de maneira voluntária ou mesmo de maneira involuntária, pelo simples pressuposto de se divertir.
Para definir a importância do brincar para as crianças, deve-se focar no desenvolvimento integral do ser humano que começa na Educação Infantil.  Os aspectos a serem desenvolvidos são o físico, o social, o cultural, o afetivo, o emocional e o cognitivo. Para tanto, se faz necessário conscientizar os pais, educadores e a sociedade em geral sobre o brincar que deve está sendo vivenciado na infância, ou seja, de que o brincar faz parte do ensino-aprendizagem, para que se obtenha sucesso neste processo de educação e formação dos alunos da educação infantil. 
O brincar na educação infantil proporciona à criança, a oportunidade de estabelecer regras constituídas por si e em grupo, contribuindo assim para a integração na sociedade. A Educação é algo imprescindível na vida das pessoas, fundamentalmente na Educação Infantil, pois é, nesta fase que a criança vivência com maior intensidade o lúdico, cabendo ao educador(a) planejar as aulas sempre utilizando-se de materiais adequados e também um de um espaço educacional que permita maior interação da criança com o ambiente escolar proporcionando, desta forma, ao educando prazer pela escola e pela educação. 
	1.1. Metodologia
	
A Metodologia utilizada na realização deste trabalho é de caráter bibliográfico, onde buscar-se-á embasamento em livros, manuais como os PCNs, RCNEI, e sites científicos que estudam a importância do brincar no ambiente escolar. Neste estudo observou-se que os estudiosos como Vygotsky, Kishimoto, Wajskop, Santos, Oliveira, dentre muitos outros renomados estudiosos discutem a importância do brincar na educação infantil, como uma prática pedagógica que vem auxiliando muito nos dias atuais com a aplicação e a inserção do lúdico em sala de aula. Portanto, este estudo esteve focado nas discussões teóricas acerca das brincadeiras pedagógicas na educação infantil.
Vergara define pesquisa bibliográfica como: “A pesquisa bibliográfica é o estudo sistematizado desenvolvido com base em material publicado em livros, revistas, jornais, redes eletrônicas,isto é, material acessível ao público em geral. (VERGARA, 2005, p. 48).”
2. O lúdico na educação infantil
2.1. A História do Brincar 
Segundo Wajskop (2007), desde a antiguidade, a brincadeira era utilizada como um instrumento para o ensino, contudo, somente depois que se rompeu o pensamento românico passou-se a valorizar a importância do brincar, pois antes, a sociedade via a brincadeira como uma negação ao trabalho e como sinônimo de irreverência e até desinteresse pelo que é sério. Mas mesmo com o passar do tempo, o termo brincar ainda não está tão definido, pois ele varia de acordo com cada contexto, os termos brincar, jogar e atividades lúdicas serão usados como sinônimos. 
Fazendo uma retrospectiva do tempo e analisando o ato de brincar, podemos verificar que o “brincar” está presente em todas as épocas, desde os tempos mais remotos até a atualidade.
Na Pré-história o brincar é algo natural para o ser humano.
No Egito e na Grécia, até mesmo os adultos brincavam, isto é, toda a família fazia parte desse ato de brincar, na educação, no fato de ensinar os ofícios e as artes para as crianças. O primeiro a demonstrar interesse pelo estudo do lúdico foi Platão, que aponta a importância dos jogos no desenvolvimento da aprendizagem das crianças, principalmente nas áreas exatas (matemática).
Com o crescimento do Cristianismo na Idade Média, a igreja considerava o jogo como algo profano e por esse motivo na educação aconteceu um retrocesso, em relação ao lúdico.
Com a metodologia usada pelos jesuítas o lúdico volta a ter um destaque importante, principalmente no estudo da gramática e da ortografia.
Foi mais ou menos entre os séculos XVII e XVIII, que se fez uma diferenciação entre a fase adulta e a fase da infância, apareceram então novos conceitos a respeito do crescimento da criança, valorizando as características essenciais da infância.
Alguns teóricos como Pestalozzi, Dewey, Rousseau, Fröebel e Montessori, trouxeram muitas contribuições para a educação em relação ao uso do jogo para as crianças em idade escolar.
Podemos citar também duas interferências importantes para a educação, aparecem aí Vygotsky e Piaget com novas contribuições científicas, dando muito mais ênfase na aprendizagem. Vygotsky acredita em uma função importantíssima do faz-de-conta, do jogo que é a parte pedagógica. Já Piaget dá um sentido mais amplo para o jogo em seus estudos.
 
2.2. Aprendizagem por meio do brincar
O brincar é o principal meio de aprendizagem da criança, e é por meio dessa atividade que gradualmente se desenvolvem a linguagem, o raciocínio e a percepção do mundo. As técnicas lúdicas fazem com que as crianças desenvolvam a aprendizagem com prazer e alegria, portanto, é primordial brincadeiras e jogos no processo pedagógico, porém existem grandes dificuldades em inserir atividades lúdicas no processo educativo, onde educadores pensam que o ''brincar'' está voltado apenas para brinquedos e jogos de distração para depois da realização das atividades propostas em aula. 
‘O termo “brincar” está associado ao desenvolvimento e maturações gerais. As crianças ao realizar o ato de brincar garantem que o corpo fique estimulado e ativo, de modo que proporciona alegria, divertimento, o desenvolvimento da criatividade e a competência intelectual. Em uma definição mais simples, o brincar proporciona desenvolver habilidades físicas e mentais. 
O brincar mediado pelo profissional na educação infantil direciona a exploração e a aprendizagem do "brincar livre", portanto leva as crianças a um estágio de entendimento avançado. Deste modo, é de suma importância que o profissional desenvolva um conceito de brincar sólido, com um rigor acadêmico para todos os alunos. 
A possibilidade do brincar de forma livre, exploratória e intencional proporciona ao educando uma aprendizagem ativa, assim, oferece oportunidades para as crianças formularem, resolverem e descobrirem os problemas em que são expostas, por fim, as leva a utilizarem novos recursos e materiais. 
De acordo com Hughes (1984 apud KISHIMOTO, 1996), as classes escolares que utilizam o brincar como método desenvolve e estende com mais qualidade a compreensão dos conteúdos pelos educandos. Nesse contexto, é essencial reservar um tempo para explorarmos as necessidades explícitas no lúdico, assim podemos ampliar a aprendizagem por meio do brincar dirigido. Segundo Vygotsky (1932 apud KISHIMOTO, 1996, p.552), a criança avança essencialmente através da atividade do brincar, e sugere que o brincar pode ser chamado de uma atividade orientadora que determina o desenvolvimento da criança. 
Nesse contexto, a atividade orientadora necessita essencialmente que reservemos um tempo para exploramos às necessidades explícitas pelo brincar, por tanto podemos ampliando o conhecimento por meio do brincar mediado. 
Por meio do “brincar livre” e exploratório, as crianças aprendem sobre atitudes e respostas, propriedades, situações, atributos visuais e auditivos. São nesses momentos que surgem as oportunidades para avaliarmos as respostas, compreensões e incompreensões dos alunos. 
O professor nesse contexto pode ser chamado de iniciador ou mediador de conhecimento, mas o seu papel mais importante é diagnosticar, observar e avaliar o que a criança aprende no desenvolvimento das atividades. É por meio do brincar que as crianças têm a oportunidade de errar, sem ameaças ou consequências. Por isso, lúdico é essencial para estimular e motivar.
2.3. O processo do ensino-aprendizagem através do brincar 
A brincadeira, atualmente, tem como função integrar e socializar (SILVA; SANTOS, 2009). A sociedade moderna tem sofrido cada vez mais mudanças em relação ao ato de brincar e ao ambiente que se tem para brincar. Os pais, ainda têm pouco tempo para ficarem juntos dos filhos para brincar.
 O RCNEI (1998, p. 22) defende o brincar como uma atividade necessária na vida escolar, por possibilitar às crianças momentos de experiências e novas descobertas. A brincadeira ocorre por meio da articulação entre a imaginação e a imitação da realidade, e é uma imitação transformada no plano das ideias e de uma realidade anteriormente vivenciada. 
O ato do brincar pode ser uma importante estratégia para o ensino-aprendizagem da criança. Para que ocorra esta aprendizagem, depende da postura do professor na escola em criar formas do aluno utilizar a criatividade, a sua autonomia, a sua imaginação. O papel do educador será fundamental para que ele possa intervir quando for conveniente e incentivar a criança em sua atividade com o brincar. Ensinar não é apenas passar informações, mas mostrar o melhor caminho para alcançar a aprendizagem do aluno.
De acordo com Brandão (1985), todo conhecimento adquirido com a vivência em sociedade, é Educação. Isso significa que essa visão de educação considera como oportunidade de aprendizado todo tipo de experiências humanas. Experiências que tange toda dimensão humana, pensamento que combina com a ideia de que existe a necessidade de considerarmos um conjunto de aspectos humanos para realização desse processo educativo.
Assim explica Gatti, (2006):
(...) A integralidade da pessoa humana abarca a intersecção dos aspectos biológico-corporais, do movimento humano, da sociabilidade, da cognição, do afeto, da moralidade, em um contexto tempo-espacial. Um processo educativo que se pretenda “integral” trabalharia com todos estes aspectos de modo integrado — ou seja — a educação visaria à formação e ao desenvolvimento humano global e não apenas ao acúmulo informacional. (GATTI, 2006, p. 95-138).
Uma educação que deseja abarcar todos os aspectos humanos mirando um desenvolvimento integral, necessariamente requer um método que leve a atingir esse fim, elementos básicos para essa ação educativa, na opinião de Silva:
(...) faz se necessário proporcionar situações educativas que se constituem por um ponto de partida (experiências, conhecimentos das pessoas envolvidas são considerados), caminho (método) e o ponto de chegada (o fim, aonde se quer chegar) (...) (SILVA, 2006, apud, MACHADO, 2009, p.34).De acordo com Froebel “a fase mais importante do desenvolvimento humano da criança está no Brincar, sendo esse uma representação do interno, suas necessidades e impulsos o que vêm a ser a atividade mais pura do homem neste estágio. (FROEBEL, 1912c, p.55 apud JOGOS SIMB p. 21)”. 
A brincadeira é a atividade espiritual mais pura do homem neste estágio e, ao mesmo tempo, típica da vida humana enquanto um todo- da vida natural interna no homem e de todas as coisas. Ela dá alegria, liberdade, contentamento, descanso externo e interno, paz com o mundo... A criança que brinca sempre, com determinação auto-ativa, perseverando, esquecendo sua fadiga física, pode certamente tornar-se um homem determinado, capaz de auto - sacrifício para promoção do seu bem e de outros... Como sempre indicamos o brincar em qualquer tempo não é trivial, é altamente sério e de profunda significação. (FROEBEL, 1912c, p.55 apud JOGOS SIMBÓLICOS p. 21).
No contexto educação integral esse brincar fornece um sistema capital importante, porque de acordo com Vygotsky (2000, p. 124): “Apesar de a relação brinquedo-desenvolvimento poder ser comparada à relação instrução-desenvolvimento, o brinquedo fornece ampla estrutura básica para mudanças (...) da consciência”.
É no brincar que a criança tem oportunidade de absorver comportamentos que muitas das vezes passam despercebidos na vida real, segundo Vygotsky (2000, p.125). Um brincar, que é visto como um jogo, um método de adquirir regras, quando posto em ação, antecipa condutas. O autor exemplifica o comportamento durante o ato de brincar:
(...) no jogo em que as irmãs brincam de serem ‘irmãs’, ambas estão preocupadas em exibir comportamentos de irmã; o fato de as duas irmãs terem decidido brincar de irmãs induziu a adquirir regras de comportamento. Somente aquelas ações que se ajustam a essas regras são aceitáveis para a situação de brinquedo. (VYGOTSKY, 2000, p.124).
O conceito de educar, de acordo com o RCNEI (1998), é propiciar situações de brincadeiras, cuidado e aprendizagem, de maneira orientada e integrada que possa somar ao desenvolvimento infantil no que se refere às relações interpessoais. Deve-se proporcionar o bem estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural. 
Segundo o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil, o educador não precisa ensinar a criança brincar, porque esta ação acontece de forma espontânea. É de competência do professor planejar, organizar as brincadeiras de maneira diversificada. Assim, estaria propiciando aos alunos a possibilidade de escolher os temas, papéis, objetos e companheiros com quem querem brincar. Contudo, estariam elaborando a forma pessoal e independente, quanto às suas emoções, sentimentos, conhecimentos e regras da brincadeira na escola.
 Volta-se desta forma o pensamento para os professores, analisando a ideia do autor, que traz uma reflexão referente às brincadeiras auxiliadas por uma pessoa adulta, que a todo o momento preocupam-se com a aprendizagem das crianças. De forma intencional, e neste contexto, o professor dentro de sala de aula deverá trazer as brincadeiras, para que esse tempo seja o mais proveitoso possível na aprendizagem da criança, sem perder seu cunho pedagógico e introduzindo qualidade nas brincadeiras.
Segundo Lima (2013, p. 37) que diz: “A escola deve ser um espaço múltiplo e ao mesmo tempo proporcionar ambientes de vivências individuais, deve conter os elementos que nos constituem enquanto seres que sentem pelo cheiro, pelo toque, pelo gosto, pelo olhar e pela audição. Espaços para as infâncias são espaços que as traduzem, mas também as modificam que as acolhem em um momento e em outro as libertam para criar, recriar e manifestar a sua cultura”. 
Segundo Nunes e Silveira (2009), Wallon afirma que a escola tem de tratar adequadamente as emoções dos alunos, não aumentando as situações de frustração e ansiedade, porque isso pode prejudicar o funcionamento cognitivo da criança durante o seu processo de aprendizagem. O professor precisa também ter cautela com suas próprias reações emocionais expostas ao aluno. É importante que ele compreenda que o desenvolvimento humano transita por momentos conflituosos de intensa manifestação emocional e que deve agir sem se deixar ser influenciado por essas situações conflituosas, buscando sempre manter o equilíbrio e utilizando a razão, pois a boa relação entre professor e aluno é um fator imprescindível para a aprendizagem.
É nos seio da escola que a criança começa a se introduzir no mundo livre, é daquele momento em diante que ela se liberta da vida familiar, neste período é preciso muito cuidado e disciplina, uma disciplina que traga uma ordem para que possa enfrentar o seu crescimento fora da vida familiar.
A construção do processo de ensino-aprendizagem na escola deverá tomar como ponto de partida o nível de desenvolvimento real da criança, onde se deverá relacionar-se em determinado momento a um conteúdo a ser desenvolvido. Estabelecer-se-á objetivos adequados à faixa etária e ao nível de conhecimentos e habilidades de cada grupo de crianças.
A criança desenvolve a força de vontade e seu equilíbrio próprio através do brinquedo, porque no jogo quando respeita as regras, se sente estimulada a agir de forma contraria o seu próprio desejo imediato. É no jogo que se ensina as crianças a desejar, relacionando seus desejos a um “eu” imaginário, a sua função no jogo e suas regras. Desta forma a criança através do jogo se apropria de grandes vivências, essas que no futuro tornar-se ao seu nível básico de ação e moralidade. (VYGOTSKY, 2000, p. 131)
Toda atividade lúdica aplicada à criança, permeará toda a relação ensino-aprendizagem, sendo também um importante indicador do desenvolvimento da mesma, influenciando sua forma de encarar o mundo e suas ações futuras.
2.4. A atuação do professor no brincar 
     De acordo com o pensamento de Vygotsky (1996, p. 78), a relação professor/aluno não deve ser uma relação de imposição, mas, sim de cooperação, de respeito e de crescimento. O aluno deve ser considerado como um ser interativo  e ativo no seu processo de construção do conhecimento.  O professor  por sua vez deverá assumir um papel fundamental nesse processo, como um sujeito mais experiente. Por essa razão cabe ao professor considerar o que o aluno já sabe, sua bagagem cultural é muito importante para a construção da aprendizagem. O professor é o mediador da aprendizagem facilitando-lhe o domínio e a apropriação dos diferentes instrumentos culturais.
O professor é o maior responsável na transmissão de conhecimentos em relação ao conhecimento empírico, quando se faz de forma objetiva e construtiva de histórias do ser humano, a educação é principalmente um poder para que se definam os seus anseios de liberdade de escolha para chegar a um ideal com regras e respeito na sociedade vigente. A escola é um ambiente propício para a formação das ações do caráter intelectual, físico, social, emocional do indivíduo (OLIVEIRA, 2011).
 Para Andrade (2012), o educador quando se encontra com dificuldades em relação a materiais pedagógicos, pode então, trabalhar a realidade ou até mesmo o pátio da escola, pois, o professor deve usar a sua imaginação assim como a criança usa a sua para construir o real. Contudo, aos planejar atividades lúdicas é importante que o educador tenha em mente que quando brinca a criança experimenta, descobre, inventa, aprende e conferem habilidades, além de desenvolver competências, estimular a autoconfiança e a autonomia, proporcionar o desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da concentração e atenção que são essenciais ao bom desempenho da criança na escola e na vida.
2.5. A atuação dos pais, e da sociedade no brincar.
Segundo Ariès (2006) antigamente, a infância tinha como característica a ausência da fala e comportamentos esperados. Estes comportamentos eram considerados como irracionais. A etapa em que a infância se opõe à vida adulta,etapa da vida que a racionalidade só seria encontrada, apenas no indivíduo adulto, identificando-o como o homem que pensa, raciocina e age, com capacidade para alterar o mundo que o cerca. Portanto, essa capacidade não seria possível as crianças. 
O autor demonstra que as crianças eram submetidas e preparadas para suas funções dentro da organização social. O desenvolvimento das suas capacidades se dá a partir das relações que mantêm com os mais velhos. Pode-se perceber uma distância da idade adulta para a infância em perspectiva cronológica e de desenvolvimento biológico, pois a infância é retratada pelas afinidades que o adulto estabelece com a criança, ou seja, tudo era permitido, realizado e discutido na sua presença.
O que fez com que se despertasse um novo sentimento pela criança, foi quando a família passou a educar seus filhos. Foi assim que surgiu a nova realidade, o surgimento do sentimento de infância, consolidados por sentimentos como a paparicação e o apego. 
A criança, a partir deste momento, começou a ser vista como indivíduo social dentro da coletividade, e a família passou a ter grande preocupação com a saúde e a educação dos filhos (Ariès, 2006). 
Assim, aos poucos a infância tomou seu lugar na história, pelo avanço dos conhecimentos, pela valorização de seus direitos na vida familiar e social e nas instituições de modo geral. 
Na atualidade, ocorrem grandes transformações, onde as mudanças de hábitos, a falta de tempo dos pais em programar atividades lúdicas e de lazer com os filhos, os brinquedos industrializados e as novas tecnologias como; tabletes, videogame, internet, todos esses comportamentos acabam interferindo na saúde e qualidade de vida dos seres humanos, principalmente de crianças e adolescentes. Portanto, a responsabilidade dos pais no incentivo de práticas que envolvem o corpo em movimento, incluindo brinquedos, brincadeiras e jogos são de fundamental importância, pesquisas garantem que, a criança que prática atividade física, que brinca, corre, anda de bicicleta, apresenta mais chances de tornar-se um adulto mais ativo e saudável.
3. Uma perspectiva sociocultural
Em virtude das constantes transformações que mundo está sofrendo com a evolução dos tempos, é garantido o direito de brincar e é preciso propiciar esse ambiente e espaço para o desenvolvimento da criança. Desde que começou a valorização da criança e o reconhecimento de que uma infância com qualidade, resulta em um adulto bem sucedido, também se passou a dar ênfase à palavra brinquedo e ao ato de brincar, o que é muito importante. Além de ser uma atividade gostosa, torna as pessoas mais sensíveis e ajuda a desenvolver o hábito de partilhar, conviver, trocar experiências, realizar troca de papéis, etc., pois a criança se desenvolve desde cedo pelo seu contexto familiar e social, com a experiência sócio-histórica dos adultos e através do mundo criado por eles.
Para Wajskop (1995, p.28), ”a brincadeira é uma atividade humana na qual as crianças são introduzidas constituindo um mundo de assimilar e recriar as experiências sócio-culturais, pois garante a interação e construção de conhecimentos da realidade delas”.
No Brasil, o pensamento pedagógico consegue sua autonomia com o desenvolvimento das Teorias da Escola Nova, designadas como o movimento de renovação da educação. Reformas importantes foram realizadas por intelectuais da década de 20, que impulsionaram o debate educacional ascendente até chegar à conquista da LDB nº 9394/96.
Portanto, a forma como se apresenta a brincadeira infantil, hoje, confirma a tese, como bem demonstrou o professor Brougère (1989, p. 32), de que não existe na criança um jogo natural. A brincadeira é o resultado de relações inter-individuais, portanto, de cultura. A brincadeira pressupõe uma aprendizagem social. Aprende-se a brincar.
Essa atividade tem, portanto, uma origem e uma natureza histórica e social, diferenciando-se das outras atividades humanas, como o trabalho, principalmente, por características que lhe são peculiares.
A brincadeira é uma forma de comportamento social, que se destaca da atividade do trabalho e do ritmo cotidiano da vida, reconstruindo-os para compreendê-los segundo uma lógica própria, circunscrito e organizado no tempo e no espaço.
Mais que um comportamento específico, a brincadeira define uma situação onde esse comportamento adquire uma nova significação. Portanto, segundo Brougère, 
“a brincadeira é uma mutação do sentido, da realidade: nele, as coisas transformam-se em outras. É um espaço à margem da vida cotidiana que obedece a regras criadas pela circunstância. Nela, os objetos podem apresentar-se com significado diferente daquele que possuem normalmente” (1989, p. 35).
A brincadeira encontra um papel educativo na escolaridade das crianças, na pré-escola e nas séries iniciais do Ensino Fundamental. As crianças vão se desenvolvendo e conhecendo o mundo na escola, que se constrói a partir das diferentes histórias de vida das crianças, dos pais, das professoras e de todos os que compõem a instituição e que nela integram seu dia-a-dia.
A brincadeira, então, pressupõe uma aprendizagem social. Aprende-se a brincar, mas é preciso inventar, criar, imaginar a pré-escola, pois esta deve dar espaço ao sujeito humano, criado e criador de história e cultura.
Esta característica da brincadeira é importante, no que se refere à influência que exerce no desenvolvimento infantil, especificamente no desenvolvimento do autocontrole da criança. Isto quer dizer que, mesmo atuando em uma estrutura imaginária, onde as crianças assumem diferentes papéis e atribuindo significados diversos às suas ações e aos objetos com os quais interage, na brincadeira há escolha constante por parte da criança. Essa escolha, que tem como primeira limitação as regras da brincadeira, intrínsecas aos temas e papéis assumidos, amplia-se para as possibilidades representativas dos objetos e acordos interpretativos estabelecidos entre as crianças. Dessa forma, a brincadeira é uma atividade voluntária e consciente.
Para nós, a garantia do espaço da brincadeira na pré--escola é a garantia de uma possibilidade de educação da criança em uma perspectiva criadora, voluntária e consciente.
Reiterando as ideias de Brougère, ressalta-se que a Brincadeira é o lugar da socialização, da administração da relação com outro, da apropriação da cultura, do exercício da decisão e da invenção. Mas tudo isso se faz segundo o ritmo da criança e possui um aspecto aleatório e incerto. Não se pode organizar, a partir da brincadeira, um programa pedagógico preciso. Aquele que brinca pode sempre evitar aquilo que não gosta. Se a liberdade caracteriza as aprendizagens efetuadas na brincadeira, ela produz também a incertitude quanto aos resultados. De onde a impossibilidade de assentar de forma precisa as aprendizagens na brincadeira. Este é o paradoxo da brincadeira, espaço de aprendizagem fabuloso e incerto. (1989, p. 36)
Vale acrescentar que se entende a brincadeira de faz de conta, a brincadeira protagonizada ou a brincadeira de papéis como a atividade do brincar por excelência. A unidade fundamental desta brincadeira é o papel que é assumido pelas crianças e que revela e possibilita, ao mesmo tempo, o desenvolvimento das regras e da imaginação, através de gestos e ações significativas. Outras classificações da brincadeira, de uso corrente na literatura, como brincadeiras tradicionais, jogos de regras e jogos de construção, são consideradas como especificações desta atividade, tendo em vista a origem desta brincadeira e as ações específicas das crianças diante dos objetos ou do espaço.
Do ponto de vista do desenvolvimento da criança, a brincadeira traz vantagens sociais, cognitivas e afetivas. Segundo o psicólogo Vigotsky (1984, p. 117), é na brincadeira que a criança se comporta além do comportamento habitual de sua idade, além de seu comportamento diário.
Hoje, ao brincar, a criança com certeza apropria-se de elementos da realidade, e em cima disso lhe dá novos significados. Assim, a criança, colocada diante desituações lúdicas, apreende o significado real da brincadeira, o que lhe possibilita a oportunidade de estabelecer planos de ação para atingir determinados objetivos, executar ações segundo estes planos, e avaliar sua habilidade e eficácia no decorrer destas situações.
Se considerarmos que a criança pré-escolar aprende de modo intuitivo, adquirem noções espontâneas em processos interativos, envolvendo o ser humano inteiro com suas cognições, afetividades, corpo e interações sociais, o brinquedo desempenha um papel de grande relevância para desenvolvê-la (KISHIMOTO, 1996, p.36).
O brincar deve ser visto como um fato marcante na vida da criança, assim, a ludicidade passa também a ter característica marcante na vida da criança. As escolas precisam primar pela valorização da criança, buscando, através da brincadeira dentro dos conteúdos curriculares, a dinamização do processo construtivo do conhecimento. É preciso, então, entender a contribuição da brincadeira no desenvolvimento cognitivo-afetivo-social das crianças.
O brincar e o educar são atividades complexas em que devem ser estudadas as relações, pois de uma forma ou outra auxiliam no desenvolvimento humano, sendo mediadoras na construção do conhecimento, onde a criança, através do lúdico, poderá encontrar o equilíbrio ente o real e o imaginário.
Portanto, o educador precisa selecionar as brincadeiras e saber qual a meta quer atingir usando as mesmas como recursos em suas aulas, para que assim as crianças, através das atividades lúdicas, desenvolvam diferentes áreas do conhecimento.
Deve-se ter espaço para as brincadeiras nas escolas, criar situações imaginárias, permitir à criança ir além do real, o que irá colaborar para o seu desenvolvimento. O jogo do faz-de-conta abre um espaço para a apreensão de significados de seu contexto e oferece alternativas para novas conquistas no seu mundo imaginário.
De acordo com Vygotsky (1991), através do brinquedo, a criança aprende a atuar numa esfera cognitiva que depende de motivações internas. Nessa fase (idade pré-escolar), ocorre uma diferenciação entre os campos do significado e da visão. O pensamento que antes era determinado pelos objetos do exterior passa a ser regido pelas idéias.
A criança poderá utilizar materiais que servirão para representar uma realidade ausente. Nesses casos ela será capaz de imaginar, abstrair as características dos objetos reais e se deter no significado definido pela própria brincadeira (REGO, 1995, p.81).
Portanto, a partir destas colocações, constata-se que, através das atividades lúdicas, a criança tem a oportunidade de vivenciar, através das brincadeiras e dos jogos, situações-problemas que lhe ajudarão futuramente nas resoluções das situações reais.
Para Vigotsky, a aprendizagem configura-se no desenvolvimento das funções superiores através da apropriação e internalização de signos e instrumentos em um contexto de interação. A aprendizagem humana pressupõe uma natureza social específica e um processo mediante o qual as crianças acedem à vida intelectual daqueles que as rodeiam.
É por isso que, para ele, a brincadeira, [...] cria na criança uma nova forma de desejos. Ensina a desejar, relacionando os seus desejos a um “eu” fictício, ao seu papel na brincadeira e suas regras. Dessa maneira, as maiores aquisições de uma criança são conseguidas no brinquedo, aquisições que no futuro tornar-se-ão seu nível básico de ação real e moralidade. (VYGOTSKY, 1984, p. 114)
Portanto, a brincadeira é uma situação privilegiada de aprendizagem infantil onde o desenvolvimento pode alcançar níveis mais complexos, exatamente pela possibilidade de interação entre os pares em uma situação imaginária e pela negociação de regras de convivência e de conteúdos temáticos.
5. Considerações finais
Com o presente trabalho de conclusão de curso possibilitou-se a conclusão de que o brincar na infância é de extrema relevância para o desenvolvimento integral da criança e tornou-se um elemento de muita importância para o relacionamento das crianças com as outras pessoas que estão a sua volta.
Percebeu-se que por meio das brincadeiras, a criança pode estabelecer uma relação onde conseguiu extravasar as suas emoções, suas tristezas, angústias, alegrias, tristezas, entusiasmos, agressividades, a sua passividade, envolvendo-se de uma forma que possibilitou auxiliar e prevenir os problemas de ensino-aprendizagem tornando-se a criança socializada. 
O brincar quando é utilizado na aprendizagem como uma ferramenta, deve ser encarado de forma séria, competente e responsável para educadores nas intervenções de problemas de aprendizagem. A brincadeira utilizada de maneira correta poderá oportunizar ao educador e ao educando, importantes momentos de aprendizagens em múltiplos aspectos. Sob a perspectiva e a experiência do educador, o brincar tem uma grande importância na aprendizagem, e vem favorecendo de forma eficaz o pleno desenvolvimento da criatividade e a imaginação das crianças, cabendo ao profissional intervir de forma adequada, sem atrapalhar a criança. 
Torna-se muito importante o brincar na fase infantil, e destaca-se para nos revelar que os esquemas que a criança utiliza para organizar as brincadeiras, os jogos, os brinquedos são os mesmos que ela utiliza para lidar como o conhecimento. Nessa perspectiva, podemos concluir que é fundamental esse entendimento a fim de que o educador possa identificar e intervir positivamente nas dificuldades da criança.
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ANNE CAROLINE FERREIRA E SILVA
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Montes Claros 
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MG
 
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