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Direito Penal - 22 crimes

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1) CASO ISABELLA NARDONI
Caso de uma menina de cinco anos de idade, que foi arremessada da janela de um apartamento em São Paulo, em 2008, o pai Alexandre Nardoni e a madrasta, Ana Carolina Jatobá foram condenados à prisão.
TIPICAÇÃO: 	
Ambos foram denunciados pelo Ministério Público pois teriam praticado crime de homicídio triplamente qualificado pelo meio cruel (asfixia e sofrimento intenso), utilização de recurso que impossibilitou a defesa da ofendida (surpresa na esganadura e lançamento inconsciente pela janela) e com o objetivo de ocultar crime anteriormente cometido (esganadura e ferimentos praticados anteriormente contra a mesma vítima) contra a menina Isabella. Foram também denunciados pelo crime de fraude processual, ao alterarem o local do crime.
PENA:
Alexandre Nardoni foi condenado a 31 anos, 01 mês e 10 dias de reclusão, pela prática de homicídio triplamente qualificado, agravado pelo fato de ser cometido contra descendente. Condenado ainda a 8 meses de detenção pelo crime de fraude processual.
Anna Carolina Jatobá foi condenada a 26 anos e 8 meses de reclusão pela prática de homicídio triplamente qualificado. Condenada ainda a 8 meses de detenção pelo crime de fraude processual.
2) CASO ELIZA SAMUDIO
Eliza Samudio desapareceu em 2010, ela era amante do goleiro Bruno Fernandes, que foi apontado como autor do crime, tendo ajuda de Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola, Fernanda Gomes de Castro, ex-namorado de Bruno, Wemerson Marques, o Coxinha, Elenilson da Silva e Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão e Dayanne Souza, ex-mulher de Bruno.
TIPIFICAÇÃO:
O Ministério Público ofereceu denúncia contra Bruno Fernandes para os crimes de homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, sequestro e cárcere privado, Marcos Aparecido dos Santos, o Bola foi denunciado pelos crimes de homicídio duplamente qualificado e por ocultação de cadáver, Luiz Henrique Ferreira Romão, indiciado por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e sequestro e cárcere privado de Bruninho, filho de Bruno. Elenílson da Silva, indiciado pelo sequestro e cárcere privado de Bruninho. Dayanne Souza, indiciada por sequestro e cárcere privado de Bruninho. Fernanda Gomes de Castro, indiciado por sequestro e cárcere privado de Bruninho e de Eliza Samudio.
PENA
Luiz Henrique Ferreira Romão, condenado a pena de 15 anos de prisão, 12 deles em regime fechado, por homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado e absolvido da ocultação de cadáver. Fernanda Gomes de Castro, foi condenada a 5 anos de prisão por dois crimes de sequestro e cárcere privado, de Eliza Samudio e de seu filho, Bruninho. Bruno Fernandes, condenado a 17 anos e 6 meses em regime fechado por homicídio triplamente qualificado, 3 anos e 3 meses em regime aberto por sequestro e cárcere privado e ainda a mais 1 ano e 6 meses por ocultação de cadáver, num total de a 22 anos e 3 meses. Dayanne Souza foi absolvida dos crimes de sequestro e cárcere privado. Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, foi condenado a 19 anos de prisão em regime fechado pelo homicídio de Eliza e a mais 3 anos de prisão em regime aberto pela ocultação do cadáver da jovem totalizando 22 de reclusão. Elenilson da Silva, foi condenado a 3 anos e a 2 anos e 6 meses, respectivamente, pelos crimes de sequestro e cárcere privado do filho de Eliza.
3) CASO RICHTOFEN 
Suzane Von Richtofen mandou matar os próprios pais em outubro de 2002, os assassinos foram os irmãos Daniel e Christian Cravinhos, Daniel era namorado de Suzane na época do crime.
TIPIFICAÇÃO:
Suzane, Daniel e Christian foram denunciados por crime de duplo homicídio triplamente qualificado e de fraude processual por terem alterado a cena do crime. Christian também foi indiciado por furto simples.
PENA:
Suzane e Daniel foram condenados a 39 anos de reclusão e 6 meses de detenção, para Suzane a pena base foi de 16 anos, mais 4 pelos agravantes, para cada uma das mortes também. Também neste caso, foram diminuídos seis meses de cada morte, pois ela tinha menos de 21 anos na época do crime. Ela foi condenada ainda a seis meses e dez dias-multa, pela fraude. Para Daniel, a pena-base foi de 16 anos de prisão, mais 4 pelos agravantes, para cada uma das mortes. Nos dois casos, foram diminuídos seis meses por conta da confissão. Ele recebeu pena de seis meses pela fraude. Christian foi condenado a 38 anos de reclusão e 6 meses de detenção. A pena-base foi de 15 anos, mais 4 anos pelos agravantes, também para cada uma das mortes. Também foram diminuídos seis meses, em cada um dos homicídios, pela confissão. Ele foi condenado ainda a um ano de reclusão e pagamento de dez dias-multa pelo furto e a seis meses de detenção e dez dias-multa.
4) ONIBUS 174
Sandro Barbosa do Nascimento sequestrou em 2002, o ônibus da linha 174, no Rio de Janeiro, manteve 11 reféns e acabou sendo morto por policiais.
TIPIFICAÇÃO:
O Capitão da PM, Ricardo de Souza Soares e os soldados Flavio Val Dias e Marcio de Araújo David, foram indiciados por homicídio qualificado, pois segundo denúncia, eles levaram Sandro para a viatura e o asfixiaram sem opção de defesa.
PENA: Todos os policiais foram absolvidos.
5) CASO JOÃO HÉLIO
O menino João Hélio morreu durante um assalto em que estava dentro do carro com a sua mãe e não conseguiu sair a tempo, e foi arrasado por sete quilômetros.
TIPIFICAÇÃO:
Diego Nascimento da Silva, foi indiciado por latrocínio e formação de quadrilha armada. Carlos Eduardo Toledo Lima, indiciado por latrocínio e formação de quadrilha armada. Tiago Abreu Matos, indiciado por latrocínio e formação de quadrilha armada. Carlos Roberto da Silva, indiciado por latrocínio e formação de quadrilha armada. E., de 16 anos acusado de ato infracional aos crimes de latrocínio e formação de quadrilha armada.
PENA:
Diego Nascimento da Silva foi condenado a 44 anos e 3 meses de reclusão. Carlos Eduardo Toledo Lima foi condenado a 45 anos de reclusão. Carlos Roberto e Tiago de Abreu foram condenados a 39 anos de reclusão. Todos foram condenados por latrocínio, combinado com o Art. 9º da Lei de Crimes Hediondos.
6) CASO PATRICIA ACIOLI
A juíza Patrícia Acioli foi morta em 2011, por dois homens ao chegar em casa no Rio de Janeiro. Ela combatia crimes organizados e corrupção contra policiais. Onze policiais foram condenados.
TIPIFICAÇÃO:
Dez PMs foram denunciados pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e formação de quadrilha armada. Um PM foi denunciado apenas por homicídio, pois ele atuou como informante e não configura formação de quadrilha.
PENA:
Dez PMs foram condenados por homicídio e formação de quadrilha armada, com penas entre 19 e 36 anos de reclusão. Um PM foi condenado a 4 anos e 6 meses em regime semiaberto por violação de segilo funcional qualificado.
7) CASO ELOÁ PIMENTEL
Eloá Cristina Pimentel e outros três amigos foram mantidos reféns por Lindemberg Alves Fernandes durante cinco dias em sua casa. Ela foi assassinada por Lindemberg após a polícia invadir o imóvel onde estavam.
TIPIFICAÇÃO
Lindemberg foi indiciado pelo homicídio de Eloá, dupla tentativa de homicídio contra a amiga de Eloá, Nayara e contra o sargento da Policia Militar, Atos Valeriano, cárcere privado, e disparo de arma de fogo, que foram 4 no total.
PENA:
Lindemberg foi condenado a 98 anos e 10 meses de reclusão, por crime de homicídio doloso duplamente qualificado, duas tentativas de homicídio, cinco cárceres privados, de Eloá, Nayara por duas vezes e mais dois amigos, além do crime de disparo de arma de fogo.
8) MASSACRE EM REALENGO
Em abril de 2011, Wellington Menezes de Oliveira, invadiu uma escola no bairro de Realengo, no Rio de Janeiro, e começou a atirar contra os alunos e matou doze deles e deixou doze feridos. Ele cometeu suicídio.	
9) CHACINA DA CANDELÁRIA
Em julho de 1993 oito jovens foram assassinados e várias crianças e adolescentes ficaram feridos após policiais militares dispararem vários tiros de dentro de dois carros, próximo a igreja Candelária, no Rio de Janeiro.
TIPIFICAÇÃO:
No decorrer do processo,foram indiciadas por homicídio sete pessoas no total: o ex-Policial Militar Marcus Vinícius Emmanuel Borges, os Policiais Militares Cláudio dos Santos e Marcelo Cortes, o serralheiro Jurandir Gomes França, Nelson Oliveira dos Santos, Marco Aurélio Dias de Alcântara e Arlindo Afonso Lisboa Júnior. Claudio, Marcelo e Jurandir foram inocentados durante o processo.
PENA:
Nelson Oliveira dos Santos foi condenado a 261 anos de reclusão pelo assassinato de oito jovens. Marcos Aurélio de Alcantara foi condenado a 204 anos de reclusão e Marcus Vinicius Emanuel foi condenado a 300 anos de reclusão. Nelson e Marcos estão soltos, e Marcus Vinicius está foragido.
 10) CASO INDIO GALDINO 
Galdino Jesus dos Santos foi queimado vivo enquanto dormia em um ponto de ônibus em Brasília, em abril de 1997. Cinco homens praticaram o crime, sendo quatro deles eram maiores de idade.
TIPIFICAÇÃO:
Max Rogério Alves, Antônio Novély Cardoso de Vilanova, Tomás Oliveira de Almeida, Eron Chaves de Oliveira e Gutenberg Nader Almeida Junior, menor de idade, todos denunciados por homicídio triplamente qualificado. 
PENA: 
Max, Antônio, Tomás e Eron foram condenados a 14 anos de reclusão pelo crime de homicídio triplamente qualificado. Gutenberg cumpriu 4 meses de medida socioeducativa.
11) CASO BERNARDO:
Em abril de 2014, Bernardo, tinha 11 anos, quando foi assassinado pela madrasta Graciele, que teve ajuda da amiga Edelvânia e Evandro, irmão de Edelvânia, além da participação de Leandro Boldrini, pai de Bernardo.
TIPICAÇÃO:
Leandro Boldrini e Graciele Ugulini foram denunciados por homicídio quadruplamente qualificado e ocultação de cadáver, Edelvânia Wirganovicz foi denunciado por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver, e Evandro Wirganovicz foi denunciado por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. Leandro Boldrini ainda foi denunciado por falsidade ideológica.
PENA:
Leandro Boldrini foi condenado a 33 anos e 8 meses de reclusão pelos crimes de homicídio quadruplamente qualificado, ocultação de cadáver e falsidade ideológica. Graciele Ugulini foi condenada a 34 anos e 7 meses de reclusão pelos crimes de homicídio quadruplamente qualificado e ocultação de cadáver. Edelvânia Wirganovicz foi condenada a 23 anos por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver e Evandro Wirganovicz foi condenado a 9 anos e 6 meses de reclusão pelos crimes de homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver, ele cumpre pena em regime semiaberto.
12) CASO FABIANE
Fabiane Maria de Jesus foi assassinada em maio de 2014, após ser confundida com uma sequestradora de criança. Fabiane foi linchada e não resistiu aos ferimentos, cinco pessoas foram presas.
TIPIFICAÇÃO:
Lucas Rogério Fabricio Lopes, Abel Vieira Batalha Júnior, Carlos Alex Oliveira de Jesus, Carlos Alex Oliveira de Jesus e Valmir Dias Barbosa foram denunciados por homicídio triplamente qualificado.
PENA:
Abel, Carlos e Jair foram condenados a 40 anos de reclusão, Lucas Rogério foi condenado a 30 anos de reclusão e Valmir foi condenado a 26 anos de reclusão.
13) CASO DANIELLA PEREZ
A atriz Daniella Perez foi assassinada em dezembro de 2002, pelo seu colega de trabalho, o ator Guilherme de Pádua, e a esposa Paula Thomaz.
TIPIFICAÇÃO:
Guilherme de Pádua e Paula Thomaz foram denunciados por homicídio duplamente qualificado.
PENA:
Ambos foram condenados a 19 anos de reclusão.
14) CASO GIL RUGAI
O estudante Gil Rugai matou o pai, Luiz Carlos Rugai e a madrasta, Alessandro de Fátima Trointino, segundo investigação, Gil teria desfalcado R$ 25 mil reais da em presa do pai, e foi expulso de casa.
TIPIFICAÇÃO:
Gil Rugai foi denunciado por duplo homicídio qualificado, e por crimes de estelionatos continuados.
PENA:
Gil foi condenado a 33 anos e 9 meses de reclusão.
15) CASO LIANA E FELIPE CAFFÉ
Liana e Felipe eram namorados, e em novembro de 2003 foram acampar em uma região de São Paulo. Foram rendidos, e levados a um cativeiro por criminosos. Ambos foram torturados e mortos, Liana ainda sofreu abuso sexual. Cinco pessoas foram condenadas.
TIPIFICAÇÃO:
Antônio Matias foi denunciado pelos crimes de cárcere privado, favorecimento pessoal e porte de arma. Agnaldo Pires foi denunciado pelo crime de estupro de Liana. Antônio Caetano denunciado pelo crime de estupro de Liana, por várias vezes. Paulo Cesar da Silva Marques, o Pernambuco, denunciado pelos crimes de homicídio qualificado, estupro e cárcere privado. Roberto Cardoso, o Champinha, menor de idade na época do crime, era o líder da quadrilha, foi considerado inimputável e foi direcionado a julgamento pela Vara da Infância e Juventude.
PENA:
Antônio Matias foi condenado a 6 anos de reclusão e 1 ano 9 meses e 15 dias de detenção. Agnaldo Pires foi condenado a 47 anos e três meses de reclusão. Antônio Caetano foi condenado a 124 anos de reclusão pelos vários estupros que cometeu contra Liana. Pernambuco foi levado a Júri e condenado a 110 anos e 18 dias de reclusão por ter cometido homicídio qualificado, estupro e cárcere privado.
Champinha foi aplicada medida socioeducativa de três anos de internação, tempo máximo admitido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.
16) CASO MANIACO DO PARQUE
O motoboy Francisco de Assis Pereira, ficou conhecido como maníaco do parque, após realizar uma série de assassinatos contra mulheres em um parque de São Paulo.
TIPIFICAÇÃO:
Francisco de Assis foi denunciado por homicídio qualificado, estupro, atentado violento ao pudor e ocultação de cadáver.
PENA: 
Ele foi condenado a mais de 280 anos de prisão, como o máximo de anos que uma pessoa pode ficar presa no Brasil é de 30 anos, ele será solto em 2028.
17) CASO MATEUS DA COSTA MEIRA
Mateus da Costa Meira, estudante de medicina, abriu fogo dentro de um cinema em novembro de 1999, em São Paulo, ao todo 3 pessoas morreram e 4 ficaram feridas.
TIPIFICAÇÃO:
Mateus foi denunciado por três homicídios, quatro tentativas de homicídio e periclitação de vida, por colocar em risco a vidas das demais pessoas que estavam na sala do cinema.
PENA:
Mateus foi condenado a 110 anos e 6 meses pelos três homicídios e quatro tentativas de homicídio. E mais 10 anos pelo crime de periclitação de vida. Em 2007 ele teve a pena diminuída para 48 anos e 9 meses, 29 anos 3 3 meses pelos homicídios consumados e 19 anos e 6 meses pelos tentados. Os desembargadores aplicaram as regras do concurso formal, quando uma única ação causa dois ou mais crimes.
18) CASO SANDRA GOMIDE
Sandra Gomide era uma jornalista e foi assassinada em 2000, pelo ex-namorado Antônio Marcos Pimenta Neves, que era diretor de redação do jornal O Estado de São Paulo.
TIPIFICAÇÃO:
Pimenta Neves foi denunciado por homicídio duplamente qualificado.
PENA:
Pimenta Neves foi condenado a 19 anos de prisão, ele recorreu em liberdade e teve a pena reduzida para 18 anos, ele não se apresentou e foi considerado foragido por três dias, quando o STF suspendeu a ordem de prisão. Em 2011 o STF negou o último recurso e Pimenta Neves foi preso, em 2013 conseguiu a progressão para o regime semiaberto.
19) CASO TIM LOPES
Tim Lopes era um jornalista da Tv Globo e realizava investigação sobre ilegalidades em bailes funk no Rio de Janeiro. Em 2002 em uma investigação jornalística Tim Lopes foi capturado e torturado até a morte em uma favela do Rio de Janeiro.
TIPIFICAÇÃO:
Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, foi denunciado pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e formação de quadrilha. Claudio Orlando do Nascimento foi denunciado pelos mesmos crimes.
PENA:
Claudio Orlando do Nascimento foi condenado a 23 anos e seis meses de prisão. Elias Maluco foi condenado a 28 anos e seis meses de prisão.
20) CASO FARAH JORGE FARAH
Farah Jorge Farah, assassinou, esquartejou e escondeu o corpo da companheira, Maria do Carmo Alves, o crime ocorreu em janeiro de 2003.
TIPIFICAÇÃO:
Farah foi denunciado por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.
PENA:
Farah foi condenado 12 anos de prisão pelo crime de homicídio qualificado e mais um ano pelo crime de ocultaçãode cadáver. Ele recorreu em liberdade. Em janeiro de 2013 a Justiça de São Paulo anulou o julgamento, pois a defesa alegou que o conselho de sentença ignorou o laudo oficial de Farah que estaria semi-imputável no momento do crime. Em novembro do mesmo ano foi extinta a punibilidade pela ocultação de cadáver, por prescrição do crime. Em abril de 2014, Farah foi julgado novamente e condenado a 16 anos de prisão pelo crime de homicídio, porém ficou em liberdade até o trânsito julgado. Em setembro de 2017 a justiça determinou a prisão de Farah, que foi encontrado morto em sua casa no dia em que seria levado a prisão.
21) CASO DOROTHY STANG 
Dorothy era uma missionária e foi assassinada em 2005, no Pará. Ela atuava no desenvolvimento de projetos sustentáveis. 
TIPIFICAÇÃO:
Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, foi denunciado pelos crimes de homicídio duplamente qualificado. 
PENA:
Bida foi condenado a 30 anos de reclusão por homicídio duplamente qualificado, a pena foi agravada em 1 ano pois a vítima tinha mais de 60 anos.
22) CASO MATSUNAGA
Em maio de 2012, Marcos Kitano Matsunaga, foi assassinado com um tiro à queima-roupa de sua então esposa, Elize Araújo Kitano Matsunaga, durante uma fervorosa briga do casal por conta das traições de Marcos. Após o assassinato, Elize esquartejou Marcos em vários pedaços.
TIPIFICAÇÃO:
Elize foi denunciada pelos crimes de homicídio triplamente qualificado (meio torpe, meio cruel e por meio que dificultasse a defesa da vítima) e ocultação de cadáver.
PENA:
Elize foi condenada a 18 anos e 9 meses por homicídio qualificado (por meio que dificultasse a defesa da vítima) e mais 1 ano, dois meses e 1 dia por destruição e ocultação de cadáver.

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