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Ciências da Pele - 8ªed

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Porto Alegre - RS
Início: Abril de 2017
Curitiba - PR
Início: Abril de 2017
Campinas - SP
Início: Março de 2017
São Paulo - SP
Início: Março de 2017
FARMÁCIA
ESTÉTICA
Nova Área de Atuação
do Farmacêutico
MÓDULO PROCEDIMENTOS
INVASIVOS NÃO CIRÚRGICOS
- Toxina Botulínica para Fins Estéticos
- Preenchimento Dérmico para Fins Estéticos
- Agulhamento para Fins Estéticos
- Intradermoterapias para Fins Estéticos
MÓDULO COSMETOTERAPIA I
- Avaliação da Pele para os Procedimentos Estéticos
- Definição dos Procedimentos Estéticos
- Estratégias para Definição de Protocolos Estéticos
- Estudo do Acompanhamento e Evolução Estética
MÓDULO COSMETOTERAPIA II
- Tratamento Estético de Peles Hiperpigmentadas
- Tratamento Estético de Peles Desidratadas
- Tratamento Estético para Rejuvenescimento e Flacidez
- Tratamento Estético de Peles Oleosas e Acneicas
- Tratamento Estético de Peles com Celulite e Gordura Localizada
- Tratamento Estético de Peles com Estrias
MÓDULO ELETROTERAPIA
- Estudo e Aplicação de Corrente galvânica (iontoforese, eletrolifting, 
 eletrolipólise, desincruste e microcorrente)
- Estudo e Aplicação de Radiofrequência Estética
- Estudo e Aplicação de Sonoforese
- Estudo e Aplicação de Lipocavitação e Ultracavitação
- Estudo e Aplicação de Corrente Alternada
- Estudo e Aplicação de Eletroporação
- Estudo e Aplicação de Alta frequência
- Estudo e Aplicação de Endermologia
- Estudo e Aplicação de Termoterapia
- Estudo e Aplicação de Crioterapias
MÓDULO TRATAMENTOS
FOTODINÂMICOS
- Estudo e Aplicação de Laserterapia
- Estudo e Aplicação de Luz Intensa Pulsada
- Estudo e Aplicação de LED
- Estudo e Aplicação de Laser de Baixa Potência
MÓDULO PEELING
- Estudo e Aplicação de Peeling Diamante
- Estudo e Aplicação de Peeling de Cristal
- Estudo e Aplicação de Esfoliantes Abrasivos
- Estudo e Aplicação de Peeling Ultrassônico
- Estudo e Aplicação de Peeling Químico
- Estudo e Aplicação de Peeling Enzimático
MÓDULO REGULATÓRIO
- Responsabilidade técnica em estabelecimentos de saúde estética
- Registro e Calibração dos equipamentos utilizados nas técnicas
 de natureza estética
- Normas sanitárias vigentes que regem o funcionamento dos
 estabelecimentos de saúde estética
Objetivos e Diferenciais:
 Tendo como base a Resolução Nº 573 de 22 de Maio de 2013, e a 
Resolução Nº 616 de 25 de Novembro de 2015, o curso de Farmácia 
Estética capacita o farmacêutico a atuar nas diferentes áreas da saúde 
estética e possibilita ao profissional executar procedimentos de forma 
segura, garantindo um tratamento eficaz.
 O curso é ministrado por profissionais que atuam no campo de 
farmácia estética e possuem vasta experiência em técnicas e equipa-
mentos utilizados nesta área.
Público-Alvo:
Farmacêuticos que buscam aprofundamento e 
capacitação em Farmácia Estética e nas disciplinas 
relacionadas.
Exclusividade:
 O Melhor Corpo Docente do Mercado
 Os Maiores Nomes e Personalidades
 Suporte Permanente da Coordenação
 Estágio Supervisionado
 450 Horas-Aula: 360 + 90 Horas de TCC
1 9 3 1 1 2 . 9 9 0 0 - i p u p o . c o m . b r
INSCRIÇÕES ABERTAS
ISENTO
DE MATRÍCULA
CERTIFICAÇÃO
VIRA ARTIGO
CIENTÍFICO
 AQUI SEU
TCC
+
NETWORKING
O MELHOR
CORPO
DOCENTE
DO MERCADO
Descrição:
Atualmente o Conselho Federal de Farmácia atribui ao farmacêuti-
co o exercício na área de saúde estética e a responsabilidade técnica 
por estabelecimentos que executam atividades afins. Segundo a 
Resolução, o profissional deve estar capacitado técnica, científica e 
profissionalmente para se utilizar das técnicas de natureza estética 
e dos recursos terapêuticos relacionados à área de saúde estética.
Coordenação: 
Profª Halika Groke
Farmacêutica Esteta - Presidente da ABFE - Associação Brasileira de Farmácia 
Estética; Membro da Comissão Técnica de Farmácia Estética do CRF-SP; Proprietária 
e Responsável Técnica da Beladonna Pharmacia de Manipulação desde 1993; 
Especialista em Homeopatia (Instituto Lamasson), Manipulação Magistral (Racine), 
Auriculoterapia Francesa (CEATA) e Farmácia Estética (Nepuga).
** Atenção: os conteúdos e as datas dos cursos podem ser alterados a qualquer momento a critério da coordenação acadêmica em função de necessidade e aprimoramentos sem prejuízos.
* Desconto não cumulativo com outras promoções.
Conteúdo Programático:
Lato Sensu
PÓS
Graduação
Porto Alegre - RS
Início: Abril de 2017
Curitiba - PR
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Campinas - SP
Início: Março de 2017
São Paulo - SP
Início: Março de 2017
FARMÁCIA
ESTÉTICA
Nova Área de Atuação
do Farmacêutico
MÓDULO PROCEDIMENTOS
INVASIVOS NÃO CIRÚRGICOS
- Toxina Botulínica para Fins Estéticos
- Preenchimento Dérmico para Fins Estéticos
- Agulhamento para Fins Estéticos
- Intradermoterapias para Fins Estéticos
MÓDULO COSMETOTERAPIA I
- Avaliação da Pele para os Procedimentos Estéticos
- Definição dos Procedimentos Estéticos
- Estratégias para Definição de Protocolos Estéticos
- Estudo do Acompanhamento e Evolução Estética
MÓDULO COSMETOTERAPIA II
- Tratamento Estético de Peles Hiperpigmentadas
- Tratamento Estético de Peles Desidratadas
- Tratamento Estético para Rejuvenescimento e Flacidez
- Tratamento Estético de Peles Oleosas e Acneicas
- Tratamento Estético de Peles com Celulite e Gordura Localizada
- Tratamento Estético de Peles com Estrias
MÓDULO ELETROTERAPIA
- Estudo e Aplicação de Corrente galvânica (iontoforese, eletrolifting, 
 eletrolipólise, desincruste e microcorrente)
- Estudo e Aplicação de Radiofrequência Estética
- Estudo e Aplicação de Sonoforese
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- Estudo e Aplicação de Alta frequência
- Estudo e Aplicação de Endermologia
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- Estudo e Aplicação de Crioterapias
MÓDULO TRATAMENTOS
FOTODINÂMICOS
- Estudo e Aplicação de Laserterapia
- Estudo e Aplicação de Luz Intensa Pulsada
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MÓDULO PEELING
- Estudo e Aplicação de Peeling Diamante
- Estudo e Aplicação de Peeling de Cristal
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- Estudo e Aplicação de Peeling Ultrassônico
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- Estudo e Aplicação de Peeling Enzimático
MÓDULO REGULATÓRIO
- Responsabilidade técnica em estabelecimentos de saúde estética
- Registro e Calibração dos equipamentos utilizados nas técnicas
 de natureza estética
- Normas sanitárias vigentes que regem o funcionamento dos
 estabelecimentos de saúde estética
Objetivos e Diferenciais:
 Tendo como base a Resolução Nº 573 de 22 de Maio de 2013, e a 
Resolução Nº 616 de 25 de Novembro de 2015, o curso de Farmácia 
Estética capacita o farmacêutico a atuar nas diferentes áreas da saúde 
estética e possibilita ao profissional executar procedimentos de forma 
segura, garantindo um tratamento eficaz.
 O curso é ministrado por profissionais que atuam no campo de 
farmácia estética e possuem vasta experiência em técnicas e equipa-
mentos utilizados nesta área.
Público-Alvo:
Farmacêuticos que buscam aprofundamento e 
capacitação em Farmácia Estética e nas disciplinas 
relacionadas.
Exclusividade:
 O Melhor Corpo Docente do Mercado
 Os Maiores Nomes e Personalidades
 Suporte Permanente da Coordenação
 Estágio Supervisionado
 450 Horas-Aula: 360 + 90 Horas de TCC
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CORPO
DOCENTE
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Descrição:
Atualmente o Conselho Federal de Farmácia atribui ao farmacêuti-
co o exercício na área de saúde estética e a responsabilidade técnica 
por estabelecimentos que executam atividades afins. Segundo a 
Resolução, o profissional deve estar capacitado técnica, científica e 
profissionalmente para se utilizar das técnicas de natureza estética 
e dos recursos terapêuticos relacionados à área de saúde estética.
Coordenação: 
Profª HalikaGroke
Farmacêutica Esteta - Presidente da ABFE - Associação Brasileira de Farmácia 
Estética; Membro da Comissão Técnica de Farmácia Estética do CRF-SP; Proprietária 
e Responsável Técnica da Beladonna Pharmacia de Manipulação desde 1993; 
Especialista em Homeopatia (Instituto Lamasson), Manipulação Magistral (Racine), 
Auriculoterapia Francesa (CEATA) e Farmácia Estética (Nepuga).
** Atenção: os conteúdos e as datas dos cursos podem ser alterados a qualquer momento a critério da coordenação acadêmica em função de necessidade e aprimoramentos sem prejuízos.
* Desconto não cumulativo com outras promoções.
Conteúdo Programático:
Lato Sensu
PÓS
Graduação
É verão e o tema Fotoproteção é o destaque de nossa edição. A já con-
sagrada pesquisa sobre fi ltros solares e o seu uso pela população brasileira 
está disponível e desta vez com novos dados que irão surpreender o leitor. 
O novo conceito cosmético sobre Águas Dermatológicas é um super 
lançamento e o tema dessa edição será o tratamento da Dermatite Atópica 
com esses novos veículos dermocosméticos. Ainda incluímos tratamentos 
capilares com fi tocosméticos e atualização sobre o zinco e pele no caderno 
nutrição.
Desenvolvemos um desodorante de bolso que será muito utilizado por 
pessoas que viajam e buscam praticidade e disponibilizamos a formulação 
para os leitores.
No caderno Opinião do Especialista, uma coluna imperdível com
Alessandro Mendes, Diretor de Inovação na Natura, que fala um pouco de 
como inovar no mercado cosmético em 2017.
Ainda incluímos vários ativos inovadores e produtos que são destaque 
no mercado Europeu.
Boa leitura a todos!
8ª EDIÇÃO 2017
Lucas Portilho
Editor Ciências da Pele
Edição nº 8 • Janeiro de 2017
Diretor Executivo
Lucas Portilho
Editor-chefe 
Lucas Portilho
Redator
Flávio Castilho
Projeto Gráfico
Eder W. de Souza
Revisão Ortográfica
Gabriela Maia F. Rodrigues
Editorial
19 3112.9900
contato@ipupo.com.br
Anúncios
19 3736.6888
contato@ipupo.com.br
Opiniões e ideias transmitidas por artigos 
assinados não refletem necessariamente 
nossa opinião.
Toxicologia do Bisfenol A
Interferência na Síntese de Material Genético
e Ação Desreguladora Endócrina13
16 Desodorante de BolsoEficácia e Praticidade
18 Opinião do EspecialistaVamos Assumir o Nosso Papel?por Alessandro Mendes
20 Cosmecêuticos na Dermatite AtópicaAtivos que Melhoram a Função Barreira e Hidratação da Pele
14 18
06 06
Pelo Terceiro Ano Seguido, Pesquisa Sobre Uso de Filtros Solares pela 
População Brasileira Revela Novos Hábitos do Consumidor
Novos Dados Revelam que o Brasileiro Entende Mais Sobre o Tema, mas o 
Uso Diário do Filtro Solar Caiu
Zinco e a Saúde da Pele
Micronutriente Essencial14
Tripla Combinação Inovadora
Mecanismos Além da 5α-Redutase12
11
11 Águas DermatológicasMuito Além das Água Termais
6
DESTAQUE
PELO TERCEIRO ANO SEGUIDO, PESQUISA 
SOBRE USO DE FILTROS SOLARES PELA 
POPULAÇÃO BRASILEIRA REVELA NOVOS 
HÁBITOS DO CONSUMIDOR 
NOVOS DADOS REVELAM QUE O BRASILEIRO ENTENDE MAIS SOBRE O 
TEMA, MAS O USO DIÁRIO DO FILTRO SOLAR CAIU
DESTAQUE
Já é o terceiro ano seguido que a pesquisa é liderada pelo Farmacêutico Lucas Portilho, Diretor 
do IPUPO Educacional e da Consulfarma, com 1307 pessoas em 21 capitais, sobre uso de filtros 
solares no Brasil, e novamente revelou dados alarmantes. 
O bronzeamento, que nos anos anteriores era considerado seguro, passou a ser visto com um 
olhar mais crítico pelo consumidor. Agora o bronzeamento é considerado como algo não saudá-
vel por grande parte da população. No entanto, o uso diário de filtro diminuiu. O Professor Lucas 
Portilho atua desenvolvendo filtros solares há mais de 10 anos e conhece com profundidade to-
dos os malefícios que a falta do filtro pode causar na pele. 
“Em comparação com os anos anteriores, tínhamos a expectativa que, com o aumento da 
conscientização dos malefícios da radiação UV, a porcentagem de entrevistados que usa filtro 
diariamente fosse aumentar, mas isso não aconteceu e podemos supor que a crise econômica e 
os altos valores dos produtos tenham contribuído para esse fato” explica o Prof. Lucas Portilho. 
CONHECIMENTO E PREVENÇÃO DO CÂNCER DE PELE
O principal objetivo da pesquisa foi coletar dados e alertar a população e a comunidade cien-
tífica da necessidade de se melhorar os canais de informação da população em relação ao uso 
correto e escolha adequada dos fotoprotetores em função do tipo de pele. 
Vale lembrar que o Brasil é um dos países com maiores índices ultravioleta do mundo por se 
localizar numa região tropical do planeta e onde a exposição solar é uma cultura que está comu-
mente associada a hábitos saudáveis, o que como já se sabe, nem sempre é verdade.
Vale ainda ressaltar que segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o câncer de pele não 
melanoma (não maligno), causado pelo sol, é o mais incidente no Brasil dentre todos os outros 
tipos desta doença com cerca de 134.000 novos casos em 2012 e 2013. 
Também de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o Brasil registrou em 
2013, aproximadamente, 6.230 novos casos de melanoma (maligno), o mais letal e agressivo dos 
tumores cutâneos, sendo 3.170 em homens e 3.060 em mulheres. A estimativa de novos casos em 
2017 é de 175.760, sendo 80.850 homens e 94.910 mulheres. 
Estes dados justificam uma maior atenção das autoridades para a questão da fotoproteção 
uma vez que o câncer de pele já se tornou um problema de saúde pública no país.
FOTOENVELHECIMENTO 
EM FOCO
O Prof. Lucas Portilho ressalta que o uso 
do filtro solar é, sem dúvida, uma ferramen-
ta importantíssima, senão a mais impor-
tante e crucial, para prevenir o chamado 
fotoenvelhecimento - envelhecimento da 
pele causado e acelerado pela exposição 
aos diferentes tipos de radiação solar e o 
uso adequado e consciente do fotoprotetor 
contribui para a manutenção de uma pele 
livre de sinais precoces do envelhecimento, 
como rugas, manchas e flacidez, e em casos 
mais avançados, da elastose solar. “Estudos 
científicos já demonstraram que o excesso 
da radiação ultravioleta emitida pelo sol é a 
principal responsável pelo envelhecimento 
precoce da pele”, afirma o Especialista que já 
viajou o mundo estudando novas moléculas 
que protegem a pele da radiação solar. 
Portilho ainda complementa: “Ninguém 
quer chegar aos 30 anos com rugas, man-
chas e flacidez. Por outro lado é muito fá-
cil chegar aos 50 e até aos 60 anos livre de 
rugas, basta usar filtro solar de modo ade-
quado desde cedo, uma vez que os danos 
provocados pela radiação solar são acumu-
lativos”.
7
DESTAQUE
O ESPECTRO DA RADIAÇÃO SOLAR
ABRANGIDO PELOS FOTOPROTETORES
Embora a radiação ultravioleta emitida pelo sol seja muito mais ampla do que se costuma ver 
nos rótulos dos fotoprotetores, a grande maioria deles se destina a proteger a pele contra as radia-
ções UVA e UVB por serem as que estão mais relacionadas à tumorogênese e também por serem 
as únicas exigidas pela legislação em vigor.
RAIOS UVA (ULTRAVIOLETA A)
A radiação UVA está presente na natureza em níveis muito maiores e mais expressivos que a 
radiação UVB e, embora menos energética, é uma das mais perigosas. Diferente da UVB, a radiação 
UVA atravessa vidros e janelas e penetra profundamente na pele, chegando até a derme, camada 
mais profunda da pele, onde se localizam as fi bras de colágeno e elastina, gerando uma quantida-
de altíssima de radicais livres. 
Os radicais livres gerados por esta radiação causam aumento da degradação das fi bras de co-
lágeno e elastina que dão sustentação à pele, sendo a principal responsável pelo fotoenvelheci-
mento, incluindo rugas, linhas de expressão, fl acidez e manchas.
Vale ainda lembrar que a radiação UVA, por ser uma grande geradora de radicais livres, produz danos 
profundos e irreparáveis ao DNA, estando relacionada a praticamente todos os tipos de câncer de pele.
A radiação UVA, ao contrário do que se acredita, está presenteo ano todo, inclusive no inverno, 
em níveis muitas vezes intoleráveis em todos os horários do dia (entre 9h e 17h) e quando se leva 
em conta que a grande parte da população passa a maior parte do dia em escritórios e casas, sem-
pre perto de janelas, podemos dizer que esta é a radiação que atinge a pele em maior quantidade 
quando comparada com a UVB.
Em rótulos de produtos fotoprotetores o PPD é a sigla que indica o quanto um determinado 
produto protege contra a radiação UVA.
RAIOS UVB
(ULTRAVIOLETA B)
A radiação UVB é mais energética e, embora 
não atrevesse vidros e janelas, exerce seu poder 
destrutivo por impacto direto sobre a pele - 
como no caso das queimaduras solares.
Sendo assim, apesar de não penetrar pro-
fundamente, a radiação UVB também pode 
lesar o DNA e causar fotoenvelhecimento e 
câncer de pele.
Uma vez que vidros são capazes de fi ltrar 
a radiação UVB, podemos dizer com seguran-
ça que a maior parte da população se expõe 
pouco a esta radiação, a menos que possua 
atividade prevalentemente ao ar livre.
 A radiação UVB está ainda presente na na-
tureza em níveis muito menores que a radiação 
UVA e sua incidência é maior no verão do que 
no inverno e também nos horários próximos ao 
meio-dia - entre 11h e 14h, ao passo que a ra-
diação UVA está presente o ano todo e também 
durante praticamente todo o dia.
Em rótulos de produtos fotoprotetores, o 
FPS é a sigla que indica o quanto um determi-
nado produto protege contra a radiação UVB.
51% DA POPULAÇÃO IGNORA A PROTEÇÃO UVA AO COMPRAR O FILTRO SOLAR
O primeiro dado alarmante da pesquisa realizada por Lucas Portilho e sua equipe sobre Fotoproteção no Brasil revela que 51% dos entrevistados 
ignora os dados de proteção antiUVA constantes na rotulagem dos produtos solares por não saber ou por acreditar que a proteção UVB é a mais 
importante, sendo que 20% alega não saber a diferença entre os dois tipos de radiação. 
Apenas 20% dos entrevistados compra o fotoprotetor baseado na proteção UVA e UVB. 
8
DESTAQUE
QUESTÃO 14: Você escolhe o filtro solar pelo FPS ou pelo UVA? RESULTADO %
FPS 30,68
UVA 8,26
Ambos 20,35
Não sei 20,35
TOTAL 100
Não Aplicam 20,36
QUESTÃO 08: Aplica filtro solar diariamente? FREQUÊNCIA FREQUÊNCIA RELATIVA %
Sim 451 34,51
Não 279 21,35
Apenas em praia, piscina e caminhada 577 44,15
TOTAL 1037 100
QUESTÃO 19 Você considera o bronzeamento algo saudável? FREQUÊNCIA FREQUÊNCIA RELATIVA %
Sim 201 15,36
Não 549 42,00
Não sei 293 22,42
TOTAL 849 100
Não Responderam 264 20,12
QUESTÃO 05: Qual o período de exposição ao sol mais seguro? FREQUÊNCIA FREQUÊNCIA RELATIVA %
Manhã 536 41,01
Tarde 577 44,15
Dia Todo 194 14,84
TOTAL 1307 100
15% AINDA CONSIDERA O BRONZEAMENTO UMA PRÁTICA SAUDÁVEL
15% dos entrevistados na pesquisa sobre Fotoproteção no Brasil alega considerar o bronzeado uma prática saudável, apesar de centenas de estu-
dos científicos sérios relacionarem esta prática com o fotoenvelhecimento precoce e com o câncer de pele.
22% dos entrevistados não souberam responder a pergunta, o que mostra que um número considerável de pessoas carece de informações.
Numa visão mais otimista podemos dizer que é muito positivo o fato de que 42% dos entrevistados estão cientes que se bronzear não é um hábito 
saudável para quem quer evitar os malefícios do sol. Esse número diminuiu em relação à pesquisa realizada em 2015, mas ainda continua preocupante.
41% DA POPULAÇÃO SE EXPÕE AO SOL PELA MANHÃ POR ACREDITAR SER ESTE O HORÁRIO MAIS SEGURO
Outro dado alarmante e revelado pela maior parte dos entrevistados por Lucas Portilho e sua equipe na pesquisa sobre Fotoproteção no Brasil é 
que a maioria deles acredita ainda que se expor ao sol no período da manhã seria mais seguro - 41% - ignorando o fato de que a radiação UVA é pra-
ticamente onipresente e seus efeitos nocivos já se fazem sentir a partir das 9 horas através de graves lesões ao DNA celular e geração de quantidades 
altíssimas de radicais livres, que levam ao fotoenvelhecimento e ao câncer de pele prematuramente.
65% DOS ENTREVISTADOS NÃO APLICA FILTRO SOLAR DIARIAMENTE
Outro dado preocupante revelado pela pesquisa realizada por Lucas Portilho sobre Fotoproteção no Brasil é que mais da metade dos entrevista-
dos - 65% - não aplica filtro solar diariamente. 
Sendo que o Brasil é um país que está na mira do sol, independente da estação do ano e do horário do dia, e a incidência de raios ultravioleta no 
país, expressa pelo Índice Ultravioleta, é muito alta, o uso diário do filtro solar é obrigatório. 
 A pesquisa revelou ainda que 44% dos entrevistados aplica o fotoprotetor apenas quando vão à praia, piscina ou caminhada e apenas 34% dos 
entrevistados utiliza o filtro solar diariamente. 
É importante lembrar que mesmo as pessoas que trabalham em locais fechados, mas onde há janelas por perto, estão sujeitas a serem irradiadas, 
principalmente, pela radiação UVA, que atravessa facilmente os vidros, penetrando profundamente na pele.
70% DOS ENTREVISTADOS NÃO REAPLICA FILTRO SOLAR
O dado mais alarmante revelado pela pesquisa realizada por Lucas Portilho e sua Equipe sobre Fotoproteção no Brasil aponta que 70% dos entre-
vistados não reaplica o filtro solar como recomendado pela ANVISA e pelos fabricantes dos produtos.
A reaplicação do fotoprotetor deve ser feita a cada duas horas, uma vez que a grande maioria dos filtros solares perde de maneira significativa ou 
até completamente seu poder de filtrar as radiações UVA e UVB após duas horas da aplicação inicial.
Desta maneira é fácil deduzir que a maioria das pessoas acredita estar protegida com apenas uma aplicação diária do produto, quando na verdade 
o mesmo costuma deixar de agir após 2 horas da aplicação.
Dos entrevistados que utilizavam diariamente filtros solares, apenas 30% reaplicavam o produto.
9
DESTAQUEDESTAQUE
QUESTÃO 10: Por que aplica o filtro solar? FREQUÊNCIA FREQUÊNCIA RELATIVA %
Saúde 595 45,52
Indicação Médica 81 6,20
Indicação de Farmacêutico 41 3,14
Indicação de Balconista 22 1,68
Prevenção do câncer de pele 266 20,35
Não Sei 38 2,91
TOTAL 1043 100
Não Aplicam 264 20,20
QUESTÃO 09: Reaplica o filtro solar durante o dia? FREQUÊNCIA FREQUÊNCIA RELATIVA %
Sim 420 30,38
Não 530 62,42
Somente após transpiração excessiva 93 7,18
TOTAL 1043 100
SOMENTE 6% DOS ENTREVISTADOS RECORRE AO DERMATOLOGISTA PARA INDICAÇÃO DO MELHOR FILTRO A SER UTILIZADO
Embora a grande maioria dos entrevistados que declara usar filtro solar esteja ciente de sua importância para a manutenção da saúde, apenas 6% 
recorre ao dermatologista para uma indicação correta, revelou a pesquisa realizada por Lucas Portilho e sua equipe sobre Fotoproteção no Brasil.
Levando-se em conta que a escolha do protetor solar adequado inclui a análise de fatores como fototipo cutâneo, hábitos ocupacionais, ativida-
des recreativas, histórico de doenças de pele, grau de envelhecimento ou de fotoenvelhecimento, dentre outros, a indicação do fotoprotetor por um 
profissional especializado seria de grande importância.
Esse dado caiu consideravelmente comparado às pesquisas de 2014 e 2015, onde as porcentagens eram de 14% e 13%, respectivamente.
QUESTÃO 11: Qual o fator de proteção você utiliza? FREQUÊNCIA FREQUÊNCIA RELATIVA %
10 a 15 56 4,28
30 440 33,66
40 108 8,34
50 248 18,97
60 173 13,24
80 16 1,22
100 2 0,15
TOTAL 1043 100
FPS 30, 50 E 60 SÃO OS PREFERIDOS DOS BRASILEIROS
Segundo a pesquisa realizada por Lucas Portilho e sua equipe sobre Fotoproteção no Brasil, os FPS preferidos pelos brasileiros são o FPS 30, o FPS 
50 e FPS 60. Ao contrário do que se imaginava, apenas 13% revelou utilizar protetores solares com FPS igual a 60 e uma parcela mínima dos entrevis-
tados – menor que 2% - declarou preferir utilizar FPS considerados altíssimos, como 80 e 100.
Vale ressaltar que um fotoprotetor com FPS 30 - que já é considerada uma alta proteção - absorve mais de 96% da radiação UVB e que um FPS 50 
absorve cerca de 98% desta radiação, de modo que nãoexiste razão lógica para uso de produtos com FPS maiores ou os chamados “altíssima pro-
teção” se considerarmos a aplicação correta.
32% APLICA O FILTRO SOLAR APENAS NO ROSTO
A maior parte dos brasileiros - 32% - aplica o filtro solar apenas no rosto, deixando desprotegida a pele do corpo, foi o que revelou a pesquisa 
realizada por Lucas Portilho sobre Fotoproteção no Brasil.
Levando-se em consideração que a pele do corpo também sofre com o impacto da radiação solar tanto do ponto de vista do câncer de pele 
quanto do fotoenvelhecimento, e levando-se ainda em conta que os tratamentos de rejuvenescimento cutâneo são muito melhor sucedidos quando 
aplicados na pele do rosto do que no corpo, acredita-se que a população ainda está mal informada quanto à real necessidade de aplicar o fotoprotetor 
no corpo todo, incluindo rosto, orelhas e pescoço.
QUESTÃO 23: Onde você aplica o filtro solar? FREQUÊNCIA FREQUÊNCIA RELATIVA %
Apenas no Rosto 419 32,06
Pescoço 33 2,52
Mãos 26 1,99
Braços 31 2,37
Corpo Todo 534 40,86
TOTAL 1043 100
Não Aplicam 264 20,20
10
QUESTÃO 20: Utiliza outros meios de proteção? FREQUÊNCIA FREQUÊNCIA RELATIVA %
Chapéus 123 9,41
Roupas 87 6,66
Luvas 25 1,91
Óculos 534 40,86
Outros 37 2,83
Não 238 18,21
TOTAL 1043 100
Não Aplicam 264 20,12
QUESTÃO 13: Utiliza filtro solar em tempo nublado ou chuvoso? FREQUÊNCIA FREQUÊNCIA RELATIVA %
Sim 391 29,92
Não 652 49,89
TOTAL 1043 100
Não Aplicam 264 20,19
50% DOS BRASILEIROS NÃO APLICA FOTOPROTETOR EM DIAS NUBLADOS
Um dado muito preocupante revelado pela pesquisa realizada por Lucas Portilho sobre Fotoproteção no Brasil é que 50% dos entrevistados não 
aplica o filtro solar em dias nublados ou chuvosos, indicando uma necessidade de maior conscientização da população.
Sabe-se que as nuvens não filtram a radiação solar e que graves queimaduras de pele podem ocorrer em dias nublados, uma vez que os raios UVA 
e UVB possuem a capacidade de atravessar as nuvens.
Sendo assim, os fotoprotetores devem ser utilizados diariamente e inclusive nos dias nublados e chuvosos.
APENAS 7% UTILIZA ROUPAS PARA SE PROTEGER DO SOL
A pesquisa Fotoproteção no Brasil realizada por Lucas Portilho revelou que apenas 7% dos entrevistados utiliza roupas para se proteger do sol, 
apesar desta forma de proteção adicional ser altamente eficiente, econômica e de fácil acesso da população.
Outro dado interessante é que 40% dos entrevistados declarou utilizar apenas óculos para auxiliar na proteção contra o sol, sendo que apesar de 
protegerem a retina, pouco ou nada fazem para proteger a pele.
43,15% DOS ENTREVISTADOS NÃO SABE SE APLICA A QUANTIDADE CERTA DE FILTRO SOLAR
Uma nova pergunta foi adicionada à Pesquisa de 2016 sobre a aplicação correta da quantidade de filtro solar. 27,62% disse acreditar que sim, e outros 8,80% 
alegaram não aplicar corretamente. 43,15%, a maioria dos entrevistados, disse não saber se aplica a quantidade certa corretamente.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
NOVA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA PARA FILTROS SOLARES BUSCA MELHORAR 
QUALIDADE DOS FOTOPROTETORES COMERCIALIZADOS NO PAÍS
Desde Junho de 2014, todas as empresas foram obrigadas a adequar os produtos de acordo com a 
RDC nº 03, publicada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Segundo a nova norma, 
todos os fotoprotetores comercializados no país devem comprovar proteção tanto contra os raios UVA 
quanto UVB - a legislação anterior ignorava a proteção UVA. 
Antes da nova legislação entrar em vigor, as empresas precisavam apenas comprovar o valor de 
proteção contra os raios UVB, ou seja, apenas o valor de “FPS”. O FPS ou Fator de Proteção Solar, é um 
valor que determina apenas a proteção do produto contra a radiação UVB. 
É muito importante lembrarmos que o FPS não tem relação nenhuma com a proteção contra os raios 
UVA. O teste que comprova a proteção do produto contra os raios UVA agora é uma exigência da ANVISA 
e os valores de proteção antiUVA são expressos pela sigla PPD que significa “Persistent Pigment Darketing”.
 Nos USA, muitos profissionais são a favor da alteração do nome FPS (Fator de Proteção Solar) para 
FPQ (Fator de Proteção contra Queimaduras), uma vez ques FPS é uma medida que determina so-
mente a proteção contra a radiação responsável pela queimadura solar e não contra a radiação UVA.
BLOQUEADOR SOLAR NÃO EXISTE MAIS
Outra novidade em relação à nova legislação é que fica proibido a utilização do termo “bloqueador 
solar”. A razão da proibição foi em função de que é impossível barrar 100% da radiação, mesmo quan-
do se fala em produtos com FPS 99 ou 100.
Muitos profissionais da saúde “sofriam” ao tentar explicar para o consumidor a diferença entre “Pro-
tetor Solar” e “Bloqueador Solar”, mas agora ficou mais simples, “Bloqueador Solar” não existe mais.
CONCLUSÃO
Podemos concluir que comparada com a 
pesquisa de 2014 e 2015 ocorreram pequenas 
mudanças que foram positivas, além de uma 
mudança drástica que mostra que o conhe-
cimento do brasileiro sobre os malefícios do 
bronzeamento aumentou. Mas a redução no 
uso diário do filtro mostra que a conscienti-
zação não fez com que a população fizesse 
uso correto e diário do filtro. Talvez pelo alto 
custo e situação de crise que se instaurou, o 
filtro ficou como segundo plano de consumo. 
Ainda são necessárias medidas de larga escala 
para esclarecer a população sobre os malefí-
cios da radiação UV, principalmente no que 
diz respeito à radiação UVA e ainda se fazem 
necessárias campanhas de conscientização 
sobre o uso correto dos filtros solares, como a 
reaplicação, aplicação no corpo todo, horário 
de aplicação do produto e a importância de 
aplicar filtros, mesmo em dias nublados e lo-
cais fechados com janelas, dentre outras.
DESTAQUE
11
COSMETOLOGIA
ÁGUAS DERMATOLÓGICAS
MUITO ALÉM DAS ÁGUAS TERMAIS
O mercado já conhece bem as águas termais e seus benefícios. São produtos que além de práti-
cos para aplicar, todos com embalagens spray, oferecem todos os benefícios dos minerais presentes 
nas águas termais. As principais indicações são hidratação, sensação de alívio ou refrescância para 
aplicação no pós sol, pós barba e alguns indicam o uso para prevenção do envelhecimento precoce.
TRATAMENTO DE TODOS OS TIPOS DE DISFUNÇÃO CUTÂNEA
As Águas Dermatológicas possuem inúmeras aplicações na Dermatologia podendo ser utiliza-
das diariamente para promover desde hidratação, ação antioxidante, redução da glicação, rejuve-
nescimento, redução de manchas, até melhora da condição em peles doentes. 
Nesta matéria vamos abordar o tratamento da Dermatite Atópica.
DERMA WATER
O principal componente das Águas Dermatológicas é o Derma Water, uma água de baixa tempe-
ratura filtrada naturalmente através de uma formação de basalto em uma ilha da Coréia do Sul cha-
mada de Jeju. O sistema de filtração natural faz com que o Derma Water seja isento de metais pesa-
dos e micróbios, mas ao mesmo tempo rico em minerais como Zinco, Selênio, Manganês e outros.
Extraído e tratado pela empresa Coreana Bioland, o Derma Water passa por processo extra de 
purificação para redução de metais presentes em excesso, como sódio e magnésio. 
O Derma Water por si só já possui eficácia comprovada contra radicais livres, promovendo 
efeito antioxidante e estimulando a diferenciação de queratinócitos, levando à uma formação de 
barreira mais íntegra. Graças a esse efeito, o Derma Water, presente nas Águas Dermatológicas, 
possui ação benéfica no tratamento da Dermatite Atópica (DA).
ÁGUAS DERMATOLÓGICAS NO 
TRATAMENTO DA DA
Um estudo conduzido em voluntários com DA, que não utilizaram medicação durante 1 mês an-
tes do inicio do tratamento com Derma Water, demonstrou que todos os pacientes obtiveram melho-
ra no quadro clínico de DA após 2 semanas.
ANTES DEPOIS
MELHORA NA HIDRATAÇÃO DA PELE
Todos os pacientes obtiveram melhora no 
perfil de hidratação da pele.
ESTÍMULO DA FILAGRINA 
Nos últimos anos foi identificada uma pro-
teína denominada filagrina, que tem um pa-
pel fundamental na formaçãode uma barreira 
cutânea bem estruturada e sua deficiência ou 
alterações na expressão do gene da filagina 
podem estar diretamente relacionadas com o 
desenvolvimento da DA.
VEDERINE® 
INCI Name: Water & Cichorium intybus (Chicory) 
Root Extract.
Vederine® é um ativo natural rico em oli-
gofrutoses que mimetizam os efeitos da vita-
mina D na pele, atuando na recuperação da 
função barreira e restauração da pele afetada 
pela dermatite atópica. Além disso, estimula 
filagrina, componente essencial para forma-
ção de NMF, além das outras estruturas de 
função barreira como loricrina e involucrina.
FORMULAÇÃO DE ÁGUA 
DERMATOLÓGICA PARA TRATAMENTO 
DA DERMATITE ATÓPICA
Derma Water .................................. 5%
Vederine ......................................... 2%
Água Dermatológica qsp ..........120 ml
REFERÊNCIAS 
BIBLIOGRÁFICAS
1. Bioland,Coréia do Sul
2. Lee S, Shin A Association of atopic dermatitis with 
depressive symptoms and suicidal behaviors 
among adolescents in Korea: the 2013 Korean Youth 
Risk Behavior Survey. BMC Psychiatry. 2017 Jan 3.
3. Megna M, Napolitano M, Patruno C, Villani A, Bal-
ato A, Monfrecola G, Ayala F, Balato N. Systemic 
Treatment of Adult Atopic Dermatitis: A Review. 
Dermatol Ther (Heidelb). 2016 Dec 26.
4. Park KD, Pak SC, Park KK. The Pathogenetic Effect 
of Natural and Bacterial Toxins on Atopic Derma-
titis. Toxins (Basel). 2016 Dec 23
5. Silab, France.
Resultado da aplicação do Derma Water em pacientes com dermatite atópica.
12
PAINEL INOVAÇÃO
TRIPLA COMBINAÇÃO INOVADORA
MECANISMOS ALÉM DA 5α-REDUTASE
O que é O que faz
Fitocomplexo natural, derivado do óleo 
essencial das sementes de Nigella sativa 
L., padronizado em timoquinona.
Inibe o fator de transcrição pró-inflamatório NF-kβ, 
inibindo a expressão da COX-2 e a síntese de 
prostaglandina D2 (PGD2), envolvida na apoptose 
de queratinócitos foliculares.
O que é O que faz
Derivado de aminoácido com função 
fundamental na geração de energia celular.
• Ação anti-inflamatória
• Facilita a oxidação de ácidos graxos
• Fundamental na geração de ATP
O que é O que faz
Fitopeptídeo extraído do rizoma 
da Curcuma longa
INCI name: Curcuma Longa (Turmeric) 
Callus Condimoned Media (and) Water 
(and) Gluconolactone (and) Sodium
• Induz a proliferação das células 
da papila dérmica
• Induz o Insulin Growth Factor 1 (IGF-1)
• Modula a expressão dos níveis de 
miRNA31 e miRNA22
PROSTAQUINONTM
A combinação de ProstaquinonTM, L-carnitina L-tartarato e Capilia longaPPF é capaz 
de promover o crescimento capilar por mecanismos que vão além da inibição da 
5α-redutase.
L-CARNITINA L-TARTARATO
CAPILIA LONGAPPF
 
EFICÁCIA COMPROVADA 
3 ATIVOS COMBINADOS
PROSTAQUINONTM: AUMENTO DA ESPESSURA 
E DENSIDADE DOS FIOS
Um estudo analisou a eficácia do óleo essencial de Nigella sativa L. 
em pacientes diagnosticados com eflúvio telógeno. As análises foram 
realizadas na linha base (T0), após 3 (T3) e 6 meses (T6) de tratamento.
• Houve aumento da densidade dos fios em 90% dos pacientes em T3;
• Em 40% dos pacientes houve estabilização da condição dermatológica;
• 100% dos pacientes apresentaram aumento da espessura dos fios 
em T3, sendo que em T6 todos mantiveram ou ainda aumentaram a 
espessura do fio (Rossi et al., 2013).
L-CARNITINA L-TARTARATO: AÇÃO ANTI-INFLAMATÓRIA 
COM AUMENTO DO SUPRIMENTO ENERGÉTICO
A inflamação crônica do folículo capilar é considerada um fator con-
tribuinte da alopecia androgenética (AA). Há resultados que compro-
vam a relação entre alopecia moderada a extensiva e inflamação crônica 
de baixo grau, sendo que, em biópsias do escalpo de pacientes com AA, 
a inflamação folicular persistente com remodelagem do tecido conecti-
vo eventualmente resulta em perda capilar permanente.
• A carnitina é um potente anti-inflamatório e também é capaz de 
intensificar o crescimento capilar por aumentar o suprimento de 
energia para a matriz capilar (Foitzik et al., 2007; Chittur et al, 2011; 
Chen et al., 2016.)
CAPILIA LONGAPPF: REGULAÇÃO E REATIVAÇÃO DO 
CICLO DE CRESCIMENTO CAPILAR
Capilia longaPPF é capaz de reativar o crescimento capilar por promover:
• Proliferação das células da papila dérmica através do estímulo do IGF-1;
• Aumento de miRNA 31, presente na fase anágena, capaz de promover 
diferenciação celular, estimular as células dos folículos, promover a sín-
tese de queratina estrutural e modular a vascularização do folículo;
• Redução de miRNA 22, presente nas fases catágena e telógena. Ele 
inibe a diferenciação celular, a formação de células dos folículos e 
promove a apoptose (Vytrus Biotech).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Rossi, Alfredo, et al. “Evaluation of a Therapeutic Alternative for Telogen Efflu-
vium: A Pilot Study” J. Cosmetics, Dermatological Sciences and Applications, 
2013, 3, 9-16
2. Foitzik K1, Hoting E, Förster T, Pertile P, Paus R. L-carnitine-L-tartrate promotes 
human hair growth in vitro. Exp Dermatol. 2007 Nov;16(11):936-45.
3. Chittur S1, Parr B, Marcovici G. Inhibition of inflammatory gene expression in 
keratinocytes using a composition containing carnitine, thioctic Acid and saw 
palmetto extract. Evid Based Complement Alternat Med. 2011;2011:985345.
4. Chen L1, Wang J1, Mouser G2, Li YC1, Marcovici G3. Blockade of Androgen 
Markers Using a Novel Betasitosterol, Thioctic Acid and Carnitine-containing 
Compound in Prostate and Hair Follicle Cell-based Assays. Phytother Res. 2016 
Jun;30(6):1016-20.
5. Vytrus Biotech
13
FOTOPROTEÇÃO ORALTOXICIDADE
TOXICOLOGIA DO BISFENOL A 
INTERFERÊNCIA NA SÍNTESE DE MATERIAL GENÉTICO 
E AÇÃO DESREGULADORA ENDÓCRINA 
O bisfenol A é um composto orgânico, oxigenado, formado por dois 
anéis aromáticos ligados entre si por um átomo de carbono. O consu-
mo mundial de bisfenol A em 2009 foi de 3,9 milhões de toneladas e 
em 2010 aumentou para 5 milhões. É usado na produção de plásticos 
policarbonatos, tendo usos na fabricação de frascos, mamadeiras, CDs, 
DVDs e componentes automotivos (Bhatnagar e Anastopoulos, 2016).
Fórmula estrutural do bisfenol A.
O uso crescente e inadequado deste produto tem provocado re-
flexos negativos no equilíbrio dos ecossistemas, sendo fundamental a 
compreensão dos mecanismos de atuação destes compostos no am-
biente, bem como nos organismos (Bhatnagar e Anastopoulos, 2016).
Além disso, o uso crescente do bisfenol A pode provocar desregu-
lação endócrina e contaminar a água utilizada para consumo humano 
e de animais. No que concerne à qualidade da água e ao ciclo de vida 
de produtos com potencial de desregulação endócrina, são de respon-
sabilidade da comunidade científica, da indústria, do governo e da so-
ciedade em geral, uma vez que os produtos gerados pela indústria são 
utilizados por toda a população e entram continuamente em contato 
com água de consumo (Bhatnagar e Anastopoulos, 2016).
DESREGULADORES ENDÓCRINOS
Certas substâncias podem interferir no metabolismo endócrino dos se-
res vivos, sendo responsável pela desregulação endócrina, podendo afetar 
a saúde, o crescimento ou a reprodução do indivíduo (Manfo et al., 2014).
Esses produtos químicos são conhecidos como Endocrine Disrupting-
-Chemicals (EDCs), Disruptores ou Desreguladores Endócrinos (DE) ou ain-
da Perturbadores Endócrinos ou Interferentes Endócrinos. O desregula-
dor endócrino pode ser definido como uma substância química exógena 
ou mistura, que promove alterações em uma ou mais funções do sistema 
endócrino e na sua estrutura, causando, consequentemente, efeitos ad-
versos na saúde de um organismo, ou à sua descendência, com base em 
estudos científicos. Os efeitos provocados nos organismos pelos desregu-
ladores endócrinos ocorrem nos mamíferos e nos demais grupos animais 
e incluem diversos mecanismos de ação que dependem da característica 
do composto, do meio e do organismo exposto (Ziv-Gal e Flaws, 2016).
MECANISMO DE AÇÃO DOS 
DESREGULADORES ENDÓCRINOS
Os efeitos gerados pelos DE no sistema endócrino e reprodutor dos 
seres vivos são decorrentesda capacidade de: serem miméticos aos 
hormônios endógenos; possuirem efeitos antagônicos aos hormônios 
endógenos; interromperem a produção e metabolismo de hormônios; in-
terromper a síntese de receptores de hormônios (Stojanoska et al., 2014).
BISFENOL A 
COMO DESREGULADOR ENDÓCRINO
O bisfenol A é produzido em larga escala, sendo utilizado como 
intermediário para produção de policarbonato, plástico rígido, resinas 
epóxi e retardantes de chama. Como produtos finais, o bisfenol A está 
envolvido na produção de adesivos, revestimentos protetores, tintas em 
pó, CDs, lentes automotivas, lentes ópticas e forros térmicos para ali-
mento (Stojanoska et al., 2014).
A exposição humana a baixas doses de bisfenol A se dá continua-
mente, principalmente por meio do contato com alimentos, plásticos e 
a partir do revestimento de alimentos e recipientes de bebidas, selantes 
de materiais dentários e produtos de uso infantil. Estudos em animais 
demonstraram que o bisfenol A reduz os níveis de cálcio em ratas grávi-
das, ao atuar sobre a expressão do gene envolvido na transferência de 
cálcio, inibindo a absorção de cálcio no intestino e sua posterior reab-
sorção no rim (Ziv-Gal e Flaws, 2016).
Estudos in vitro demonstraram que o bisfenol A é uma substância com 
ação estrogênica fraca, aproximadamente 1.000-15.000 vezes menos po-
tente do que o estradiol ou o estriol. O bisfenol A, efetivamente, compete 
com o estradiol, ligando-se aos seus receptores com afinidade pelo me-
nos 1.000 vezes mais baixa do que o estradiol (Ziv-Gal e Flaws, 2016).
Finalmente, no que concerne ao potencial tumorigênico, o bisfenol 
A, sendo uma substância exógena, poderia interferir na regulação da 
síntese do material genético, levando a um estado de proliferação celu-
lar patológica na hipófise, na mama e, possivelmente, no útero (Ziv-Gal 
e Flaws, 2016). Além disso, sendo uma substância com ação estrogênica 
poderia, por mecanismos similares a outros estrogênios, promover os 
mesmos efeitos através de indução de fatores de crescimento e proto-
-oncogenes (Manfo et al., 2014).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Bhatnagar A1, Anastopoulos I2. Adsorptive removal of bisphenol A (BPA) from 
aqueous solution: A review. Chemosphere. 2016 Nov 10. 
2. Stojanoska MM1, Milosevic N2, Milic N2, Abenavoli L3. The influence of phtha-
lates and bisphenol A on the obesity development and glucose metabolism 
disorders. Endocrine. 2016 Nov 7. [Epub ahead of print]
3. Manfo FP1, Jubendradass R, Nantia EA, Moundipa PF, Mathur PP. Adverse ef-
fects of bisphenol A on male reproductive function. Rev Environ Contam Toxi-
col. 2014;228:57-82.
4. Ziv-Gal A1, Flaws JA2. Evidence for bisphenol A-induced female infertility: a 
review (2007-2016). Fertil Steril. 2016 Sep 15;106(4):827-56.
14
NUTRIÇÃO E PELE
O Zinco é um micronutriente essencial, cofator de mais de 300 reações enzimáticas e necessário para mais de 2000 fatores de transcrição que são 
necessários para a regulagem do metabolismo lipídico, proteico e de ácidos nucleicos e transcrição gênica.
A maior parte do Zinco obtido pela ingestão diária é estocada em tecidos periféricos:
• Músculo esquelético (60%);
• Ossos (30%);
• Fígado (5%);
• Pele (5%) → em maior quantidade na epiderme em relação à derme (Ogawa et al., 2016).
ZINCO E A SAÚDE DA PELE
MICRONUTRIENTE ESSENCIAL
1. Diminui proliferação e diferenciação de queratinóctos;
2. Diminui a sobrevivência dos queratinócitos;
3. Aumenta a secreção de ATP, citocinas infl amatórias e 
iNOS/NO;
4. Induz alopecia (efl úvio telógeno);
5. Queratinização anormal dos cabelos
Fonte: Ogawa et al., 2016.
AS FUNÇÕES FISIOLÓGICAS
DO ZINCO NA PELE
O zinco é um elemento traço essencial para a sobrevivência dos 
organismos vivos, e sua defi ciência contínua leva à morte. Um estudo 
genômico mostrou que aproximadamente 10% das proteínas humanas 
podem se ligar ao zinco: isso signifi ca que ele atua em atividades bio-
lógicas variadas e numerosas, incluindo o crescimento, diferenciação e 
proliferação celular, desempenhando papel estrutural e catalítico em 
proteínas como os fatores de crescimento, citocinas, receptores, enzi-
mas e fatores de transcrição.
Nos queratinócitos, o zinco desempenha função fi siológica impor-
tante na cicatrização de feridas, sobrevivência das células e para efeitos 
anti-infl amatórios (fi gura 1) (Ogawa et al., 2016).
APLICAÇÕES PRÁTICAS
USO TÓPICO E ORAL DO ZINCO
Zinco, elementar ou na forma de sais, tem sido usado há muitos anos 
como uma modalidade terapêutica. Aplicações tópicas como óxido de 
zinco, calamina ou piritionato de zinco são usadas como fotoprotetores, 
calmantes ou ingredientes ativos em shampoos para dermatite sebor-
reica. Também pode ser usado em outras condições dermatológicas, 
como infecções, dermatoses infl amatórias, desordens pigmentares e 
neoplasias (Gupta et al., 2014).
VERRUGAS
Zinco pode ser útil topicamente ou no tratamento oral para verrugas 
comuns sem efeitos adversos signifi cativos. Em um estudo, o tratamen-
to com solução de zinco eliminou as verrugas virais de 80% dos pacien-
tes. Para verrugas comuns a taxa é de 5% a 11%.
BROMIDROSE
Geralmente é acompanhada de forte odor pelo aumento da fl ora 
bacteriana. Graças à sua ação antibacteriana, sulfato de zinco tópico é 
útil para tratar a bromidrose axilar e plantar.
PITIRÍASE VERSICOLOR
Piritionato de zinco a 1% é efi caz devido à ação anti-infl amatória e 
citotóxica direta sobre o Pityrosporum ovale.
ACNE 
O uso persistente de antibióticos leva à resistência bacteriana, o que 
faz com que surjam novos ensaios clínicos para o tratamento da acne. O 
zinco é utilizado topicamente ou sistemicamente. É demonstrado que 
pacientes com acne possuem baixos níveis séricos de zinco.
15
NUTRIÇÃO E PELE
ROSÁCEA
Em um estudo, sulfato de zinco oral 100 mg, 3 vezes ao dia foi capaz 
de reduzir signifi cativamente a atividade da doença após 3 meses de tra-
tamento. Entretanto, outro estudo não observou melhoras signifi cativas.
PSORÍASE E ARTRITE PSORIÁTICA 
Sadeghian et al. verifi caram que piritionato de zinco 0,25% aplicado 
2 vezes ao dia foi efi caz para placas psoriáticas localizadas. Sulfato de 
zinco oral foi efi caz para a artrite psoriática.
ALOPECIA
O zinco possui ação antiandrogênica e modula a enzima 5α-redutase 
do tipo 1 e 2. Apesar de ser menos efi caz que a loção de minoxidil 5%, piri-
tionato de zinco 1% é capaz de promover signifi cativo crescimento capilar.
ANTIAGEING
Mahoney et al., avaliaram os efeitos de um creme contendo uma 
combinação de cobre e zinco sobre a biossíntese de elastina e acúmulo 
de tecido elástico em 21 mulheres com fotoenvelhecimento facial. Após 
8 semanas da terapia, houve regeneração signifi cativa de fi bras elásticas 
na derme papilar, levando à diminuição das rugas. A combinação das 
propriedades fotoprotetoras e regenerativas do zinco pode ser usada 
para o desenvolvimento de terapias antiageing efi cazes.
PREVENÇÃO DO FOTODANO E CÂNCER DE PELE
O óxido de zinco é utilizado como um fotoprotetor físico de amplo 
espectro. Tem como grande vantagem o fato de ser de baixo custo e 
apresentar excelente perfi l de segurança. O óxido de zinco oferece pro-
teção contra UVA 1 superior ao óxido de titânio.
FORMULAÇÕES TÓPICAS
TRATAMENTO DE VERRUGAS
Sulfato de zinco ......................................................... 5% ou 10%
Solução qsp ...................................................................... 120 mL
Aplicar nas lesões 1 vez ao dia ou conforme orientação médica.
TRATAMENTO DE VERRUGAS
Óxido de zinco .......................................................................20%
Pasta qsp ................................................................................ 30 g
Aplicar nas lesões 1 vez ao dia ou conforme orientação médica.
TRATAMENTO DA BROMIDROSE
Sulfato de zinco .....................................................................15%
Solução qsp ......................................................................100 mL
Aplicar nas áreas afetadas sempre que necessário ou
conforme orientação médica.
TRATAMENTO DA PSORÍASE 
Piritionato de zinco .............................................................0,25%
Creme qsp .............................................................................. 50 g
Aplicar nas áreas afetadas 2 vezes ao dia ou conforme
orientação médica.
TRATAMENTO DA PITIRÍASE VERSICOLOR
Sulfato de zinco .....................................................................15%
Solução qsp ...................................................................... 100 mL
Aplicar nas áreas afetadas 1 vez ao dia ou conforme
orientação médica.
TRATAMENTO DA ACNE
Sulfato de zinco .......................................................................5%
Creme qsp .............................................................................. 50 g
Aplicar nas áreas afetadas 1 vez ao dia ou conforme
orientação médica.
TRATAMENTO ALOPECIA
Piritionato de zinco ..................................................................1%
Solução hidroalcoólica qsp .............................................. 100 mL
Aplicar no couro cabeludo 2 vezes ao dia ou conforme
orientação médica.
FORMULAÇÕES ORAIS
TRATAMENTO DA ACNE 
Gluconato de zinco ............................................................200mg
Excipiente qsp ................................................................1 cápsula
Administrar 1 cápsula ao dia ou conforme orientação médica.
TRATAMENTO DA ROSÁCEA 
Sulfato de zinco ................................................................100 mg
Excipiente qsp ................................................................1 cápsula
Administrar 3 cápsulas ao dia ou conforme orientação médica.
TRATAMENTO DA ARTRITE PSORIÁTICA
Sulfato de zinco ............................................................... 220 mg
Excipiente qsp ................................................................1 cápsula
Administrar 3 cápsulas ao dia ou conforme orientação médica.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Ogawa Y, Kawamura T, Shimada S. Zinc and skin biology. Arch Biochem Bio-
phys. 2016 Jun 7. pii: S0003-9861(16)30189-8.
2. Gupta M, Mahajan VK, Mehta KS, Chauhan PS. Zinc therapy in dermatology: a 
review. Dermatol Res Pract. 2014;2014:709152.
16
O Desodorante de Bolso é uma formulação muito prática, desenvol-
vida pelo Departamento da Consulfarma e Instituto IPupo, com agentes 
desodorantes selecionados por sua efi cácia e segurança. Esses ativos 
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algodão acondicionados em sachês.
PROPRIEDADES
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SEGURANÇA
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ra e efeito hidratante, proporcionado pelo ácido lático. Promove redu-
ção do odor corporal sem atividade antimicrobiana com ação protetora 
de 24h (Sasol, Itália). 
INCI Name: C 12-13 Alkyl Lactate.
DEOPLEX®
É um agente desodorante produzido a partir de fermento de micro-
-organismos Saccharomyces que promove bioconversão de moléculas com 
mau cheiro em moléculas sem odor. Contém enzimas que demonstraram 
promover a redução da intensidade do odor em 55% (Carruba, EUA).
INCI Name: Saccharomyces Ferment.
QUILLAJA
A Quillaja saponaria é uma árvore conhecida como casca de sabão 
ou quillay, que é rica em saponinas e adjuvantes medicinais (Letelier et 
al., 2015). A estrutura das saponinas determina sua ação detergente e 
propriedades biológicas anti-infl amatórias, antifúngicas, antibacteria-
nas (Arabski et al., 2012). É um ingrediente aprovado em testes de sensi-
bilização como sendo extra suave e em testes de hidratação, melhoran-
do o tônus e a suavidade da pele (DesertKing, EUA).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Arabski M, Węgierek-Ciuk A, Czerwonka G, Lankoff A, Kaca W. Eff ects of sapo-
nins against clinical E. coli strains and eukaryotic cell line. J Biomed Biotechnol. 
2012;2012:286216. doi: 10.1155/2012/286216. Epub 2012 Feb 21.
2. Carruba, EUA.
3. Darbre PD. Underarm antiperspirants/deodorants and breast cancer. School of 
Biological Sciences, Biomedical Sciences, Hopkin’s Building, University of Read-
ing, Reading RG6 6UB, UK. Breast Cancer Res. 2009;11 Suppl 3:S5. Epub 2009 
Dec 18.
4. Desert King International, Califórnia, EUA.
5. Letelier L, Harvey N, Valderrama A, Stoll A, González-Rodríguez A. Isolation and 
characterization of 12 microsatellite loci in soapbark, Quillaja saponaria (Quil-
lajaceae). Appl Plant Sci. 2015 May 11;3(5). pii: apps.1500024. doi: 10.3732/
apps.1500024. eCollection 2015.
6. Sasol, Itália.
DESODORANTE DE BOLSO
EFICÁCIA E PRATICIDADE
Componente Exemplo deComponentes
Atividade Estrogênica
Confirmada
Antiperspirante Sais de Alumínio Alumínio é um Metaloestrógeno
Desodorante Compostos Fenólicos Triclosan
Conservante Parabenos Metil-, Etil-, Psropil-, Butil-, Isobu-til- e Benzilparabeno
Agente Spray
Siloxanos Lineares e 
Cíclicos
Octa-Metil-Ciclo-Tetrasiloxano
Plastificante Ftalatos Dibutilftalato, Di(2-octil) Ftalato, Dietilftalato, Butilbenzilftalato
Fragrância
Almíscar Sintético, Benzil
Benzoato, Benzil Salicilato
Almíscar Policíclico, Benzil Benzo-
ato, Benzil Salicilato, Butil-Fenil-
-Metilpropional
A FORMULAÇÃO DO DESODORANTE DE BOLSO:
• NÃO contém Parabenos
• NÃO contém Triclosan
• NÃO contém Ftalatos
• NÃO contém Alumínio
• NÃO contém Fragrâncias
PAINEL INOVAÇÃO
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17
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18
OPINIÃO DO ESPECIALISTA
Vivemos novos tempos. A Era da Informação nos inunda de notícias 
e infelizmente elas não têm sido muito boas nos últimos anos, especial-
mente em 2016. O mundo e o Brasil passam por um período que nos 
coloca em permanente estado de alerta e a ansiedade de vivermos com 
a ameaça do fim das instituições, fronteiras, liberdades, direitos huma-
nos e de recursos naturais são fortes sinais de que a humanidade precisa 
se reinventar.
Na palma das nossas mãos, nos nossos smartphones e tablets, co-
nectados 24h por dia, temos acesso real a tudo o que acontece. No cam-
po das ciências da vida, desde as incríveis evoluções da biotecnologia 
até o surgimento de novas doenças, ou doenças antigas causadas por 
microrganismos mais resistentes, sobre as quais nossos antibióticos atu-
ais não têm efeito. 
VAMOS ASSUMIRO NOSSO PAPEL?
por Alessandro Mendes
A nossa indústria cosmética não pode e não deve ficar inerte a esta 
realidade. Os próximos anos serão marcados pelo nascimento de mar-
cas e empresas que de fato nos convidem a refletir e apoiar as causas 
da humanidade, pela invenção de tecnologias que nos ajudem a viver 
nesta nova realidade e de produtos cosméticos que não apenas tragam 
atributos de performance, mas que respondam a este novo arranjo de 
incertezas e que também sejam veículos de ampliação de consciência, 
da nova consciência coletiva de que todos precisamos para nos ajudar-
mos a dar um novo passo na humanidade. 
A necessidade de nos mantermos conectados aos nossos smar-
tphones e tablets acentua a exposição a ciclos de luminosidade e de 
escuridão diferentes dos determinados pelo padrão de movimento ge-
ofísico da Terra, levando a mudanças no ciclo de sono e vigília. Existe 
uma clara associação entre estas mudanças e a incidência de obesidade,hiperglicemia, hipertensão arterial, resistência à insulina, dislipidemia, 
depressão e síndrome metabólica. Esta associação tem sido atribuída a 
um desajuste do relógio biológico. A maquinaria molecular do relógio 
biológico se encontra expressa, de forma surpreendente, por todo o or-
ganismo. Até mesmo em cultura de células, os genes de relógio podem 
19
OPINIÃO DO ESPECIALISTA
apresentar um padrão oscilatório de expressão. Assim, em adição ao marca-passo circadiano localizado no sistema nervoso central, há osciladores em 
tecidos periféricos. A análise da expressão das proteínas de relógio mostra que o acúmulo destas proteínas ocorre de maneira circadiana em vários 
tecidos periféricos, tais como: pele, fígado, músculo, rins e pulmão. O nosso desafi o agora é compreender como o relógio biológico detecta as pistas 
ambientais e se ajusta, levando à sincronização, a qual se dá, inicialmente, ao nível celular e depois tecidual, na pele, nos órgãos e, em última instân-
cia, em todo o organismo. A partir deste melhor entendimento, novos produtos cosméticos para tratamento de pele surgirão para nos proteger dos 
comprimentos de ondas de luzes que afetam a sincronicidade das funções biológicas da nossa pele.
Alessandro Mendes é Engenheiro Químico formado pela Escola 
Politécnica da USP e pela Technische Universität Hamburg-Harburg, 
Alemanha. É pós-graduado em Markerting pela FGV – SP, pelo INSEAD, 
França, em Gestão Estratégica de Inovação e foi aluno do curso Tecno-
logias Emergentes e o Futuro da Sociedade pela Singularity University, 
EUA. Hoje, atua como Diretor de Inovação na Natura Cosméticos.
Além disso, haverá um salto exponencial em tecnologias para o en-
tendimento, prevenção e tratamento de doenças causadas por novas 
bactérias e o papel dos antibióticos ou bactericidas no surgimento das 
superbactérias. E nesta busca pelo melhor entendimento dos micror-
ganismos e sua evolução, as tecnologias cosméticas têm papel funda-
mental em trazer profundidade ao já conhecido papel da microbiota 
na regulação das funções da pele. O número de microrganismos que 
atuam em simbiose entre si e com o nosso corpo é 10 vezes maior do 
o número de células do nosso próprio corpo. Já se sabe que a micro-
biota possui um papel fundamental na manutenção da fi siologia da 
pele, infl uenciando o metabolismo lipídico da barreira cutânea, a resis-
tência à colonização por microrganismos transientes e a educação do 
sistema imunológico do organismo. Sabe-se que produtos como sham-
poos anticaspa, hidratantes corporais e faciais ou mesmo sabonetes e 
desodorantes causam desequilíbrios na microbiota da pele, levando 
a efeitos indesejáveis do ponto de vista cosmético, como aumento do 
ressecamento da pele, descamação, coceira e produção de mau odor. 
Produtos cosméticos com ingredientes que prometem total assepsia (os 
“antibacs”) já foram proibidos de serem comercializados nos EUA e além 
disso, diversos produtos cosméticos têm incorporado a microbiota no 
seu discurso, educando o consumidor sobre a importância de preservá-
-la e mantê-la equilibrada. Ainda existem extensivos desafi os tecnoló-
gicos a serem contornados e muito a ser compreendido sobre como 
as formas galênicas atuais interferem na microbiota da pele. Contudo, 
com a crescente intercomunicação entre saúde e beleza, os prebióticos 
e probióticos vão facilitar a refl exão do consumidor sobre a sua saúde e 
bem-estar e precisam ser atualizados e expandidos, de forma a incorpo-
rar os avanços que acontecem no mundo acadêmico e na sociedade.
Esses e outros novos benefícios cosméticos não virão empacotados 
em formulações tradicionais, com ingredientes tradicionais ou commo-
dities, virão em formulações vegetais, mais sustentáveis, porque a Terra 
não aguenta mais nosso padrão atual de produção e consumo. Para isso, 
veremos grandes saltos em processos de extração e cultivos sustentá-
veis de ingredientes, comprovação de efi cácia e segurança em modelos 
in vitro, in silico e simulações e predições a partir de big data.
De fato, estamos todos em uma encruzilhada. Que possamos enca-
rar esta encruzilhada e seguir o caminho que nos convide a exercermos 
nossa humanidade em sua total plenitude e fomentarmos os avanços 
das ciências e tecnologias que nos levarão com bem-estar para a próxi-
ma década. 2017 é um excelente ano para começarmos, não é?
20
DERMATOLOGIA
COSMECÊUTICOS NA DERMATITE 
ATÓPICA
ATIVOS QUE MELHORAM A FUNÇÃO BARREIRA E HIDRATAÇÃO DA PELE
Dermatite Atópica (DA) ou Eczema Atópico são sinônimos e se carac-
terizam por uma doença crônica infl amatória, na qual podemos observar 
sinais como vermelhidão, coceira, rachaduras. Dependendo da gravidade, 
pode levar ao espessamento da pele, conhecido como Liquenifi cação, que 
é uma alteração na espessura da pele que a torna espessa e rígida. Existe 
uma estimativa de que os casos de DA triplicaram nos últimos 30 anos. 
A causa exata da dermatite atópica ainda é desconhecida, mas se 
acredita que uma combinação de pele seca e irritável com um mau fun-
cionamento no sistema imunológico do corpo esteja entre as causas 
mais prováveis.
Trata-se de uma doença que, em estágios mais avançados, pode le-
var à depressão, principalmente em adolescentes, devido ao aspecto da 
pele que pode gerar preconceito. 
Nos últimos anos foi identifi cada uma proteína denominada fi lagrina, que 
tem um papel fundamental na formação de uma barreira cutânea bem estru-
turada e sua defi ciência ou alterações na expressão do gene que dá origem a fi -
lagina podem estar diretamente relacionadas com o desenvolvimento da DA. 
PATOGÊNESE DA DERMATITE ATÓPICA
Fi
g 
1.
 P
at
og
ên
es
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da
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at
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 A
tó
pi
ca
Fig 2. Racional para tratamento da Dermatite Atópica.
Severidade da DA
Tr
at
am
en
to
Considerar uso de 
agente imunomodulador
sistêmico
Considerar uso de imunomodulador corticoide tópicos
Identificar e evitar os possíveis
Alérgenos e sensibilizantes
Considerar fototerapia
Aumentar potencia dos corticóides tópicos
Considerar uso de anti histamínicos
Tratar infecções
Hidratante emoliente
Substituir sabonete por fórmula mais suave
Cosméticos Corticoides like
Corticoides tópicos, se necessário
A integridade do estrato córneo garante a retenção de água na pele e 
protege a mesma contra agressores externos. Disfunções na proteína de 
ligação chamada fi lagrina levam a um mau funcionamento da barreira 
cutêna, causando perda de água transepidermal, levando a desidrata-
ção, aumento do pH, perda da resistência a microrganismos e substân-
cias alergênicas. Células dentríticas e células T atuam nos alérgenos libe-
rando citocinas pró-infl amatórias. Posteriormente, ocorre degranulação 
de mastócitos e liberação de histamina, levando ao quadro de atopia. 
TRATAMENTOS DERMOCOSMÉTICOS
Abaixo podemos observar na Figura 2 o racional de tratamentos da 
DA que podem ir de dermocosméticos até medicamentos. Em nosso ar-
tigo, vamos abordar apenas os tratamentos onde a DA não é severa e 
ainda é possível realizar o manejo sem o uso de medicamentos. 
O mais importante no tratamento da Dermatite Atópica é associar 
ativos que estimulam o aumento da expressão da fi lagrina em formula-
ção altamente emoliente. Devemos evitar substâncias conhecidamente 
sensibilizantes, como fragrâncias e conservantes. 
Estrato córneo com presença de peptídeos com ação 
antimicrobiana (borda amarela) e sistema de retenção 
de água (borda azul)
Filagrina
Eosinófi lo
Célula dendrítica ou antígeno
Mastócito
Staphlococcus Aureus
Antígeno ou Alérgeno
igE
21
DERMATOLOGIA
ATIVOS PARA TRATAMENTO DA DA
VEDERINE® 
INCI NAME: WATER & CICHORIUM INTYBUS (CHICORY) 
ROOT EXTRACT.
Melhora a condição da função barreira da pele. Vederine® é um ativo 
natural rico em oligofrutoses que mimetizam os efeitos da vitamina D na 
pele, atuando na recuperação da função barreira e restauração da pele 
afetada pela dermatite atópica. Estimula filagrina,componente essen-
cial para formação de NMF, além das outras estruturas de função barrei-
ra, como loricrina e involucrina. 
Uso: 2%
Propriedades 
• Restaura as funções do receptor de vitamina D;
• Estimula a rede molecular envolvida na diferenciação terminal dos 
queratinócitos (KLF4, Citoqueratina1, Involucrina, Cistatina E/M, 
KLK5);
• Acelera a recuperação da função de barreira
INDUFENCE® 
INCI NAME: ALISMA PLANTAGO-AQUATICA EXTRACT
Proteção global para a pele adulta com dermatite atópica
• Aumenta a expressão dos receptores TLR2 da imunidade inata;
• Libera peptídeos antimicrobianos;
• Anti-inflamatório pela redução da produção de IL-8;
• Restabelece a função da barreira cutânea.
Uso: 2%
OAT LIPID® 
INCI NAME: AVENA SATIVA (OAT) KERNEL OIL
Oat Lipid® é o óleo de aveia orgânico rico em fosfolipídeos, avenan-
tramidas, vitamina E na forma de tocotrienois e tocoferois e ácido lino-
leico, um ácido graxo essencial na manutenção da permeabilidade do 
estrato córneo. Possui certificado ECOCERT.
Uso: 3%
SUGESTÃO DE PRESCRIÇÃO
Vederine® ................................................................................. 2%
Indufence® ................................................................................ 2%
Oat Lipid® ................................................................................. 3%
Emulsão Super Emoliente qsp ................................................ 120
Aplicar nas áreas afetadas conforme orientação médica
BASE HIDRATANTE SUPER EMOLIENTE 
PARA DERMATITE ATÓPICA
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Lee S, Shin A Association of atopic dermatitis with depressive symptoms and 
suicidal behaviors among adolescents in Korea: the 2013 Korean Youth Risk Be-
havior Survey. BMC Psychiatry. 2017 Jan 3.
2. Megna M, Napolitano M, Patruno C, Villani A, Balato A, Monfrecola G, Ayala F, 
Balato N.
3. Systemic Treatment of Adult Atopic Dermatitis: A Review. Dermatol Ther (Hei-
delb). 2016 Dec 26.
4. Oat Cosmetics, UK.
5. Park KD, Pak SC, Park KK. The Pathogenetic Effect of Natural and Bacterial Toxins 
on Atopic Dermatitis. Toxins (Basel). 2016 Dec 23
6. Silab, France.
Ácido linoleico
Avenantramida
Tocotrienois e
tocoferóis
Avenancina 
Melhora a hidratação e recupera a pele agredida
Anti-irritante, diminuindo o prurido e a vermelhidão
Inibem a peroxidação lipídica
Anti-inflamatório e imunorregulatório
Fase Componentes INCI Concentração (%)
1 Água Aqua qsp 100
1 Glicerina Glycerin 8,000
1 Pemulen TR-2 Acrylates/C10-30 Alkyl Acryla-te Crosspolymer. 0,150
1 Trietanolamina Triethanolamine Qs pH 6,5
2
Manteiga de 
Karité
Butyrosperum ParkII Butter 5,000
2 Oléo de algodão Gossypiun (Cotton) Seed Oil 5,000
2 Olivem 1000 Cetearyl Olivate, Sorbitan Olivate 4,000
2 Oat Lipid® Avena sativa (Oat) Kernel Oil. 3,000
3 Optiphen Phenoxyethanol (and) Caprylyl Glycol 1,000
4 Vederine® Water & Cichorium intybus (Chicory) Root Extract. 2,000
5 Indufence® Alisma plantago-aquatica Extract 2,000
22
ATIVOS INOVADORES
ADIPO-TRAP®-EYES 
REDUÇÃO DE GORDURA NA ADIPOGÊNESE E EFEITO LIPOLÍTICO EM ADIPÓCITOS MADUROS
O Adipo-Trap®-Eyes é utilizado como agente para tratamento de eye bags, uma vez que estudos demonstraram que este produto é capaz de redu-
zir a gordura acumulada durante o processo de adipogênese, diminuindo o tamanho dos adipócitos. 
ADIPOGÊNESE
Imagens de pré-adipócitos (T0) e adipócitos (T7) após o processo de diferenciação (adipogênese) demonstrando a diminuição de conteúdo lipí-
dico em adipócitos diferenciados na presença de Adipo-Trap®-Eyes.
Sem tratamento
Tratamento com 
Adipo-Trap®-Eyes
Estudos realizados com o nome comercial Adipo-Trap® para o uso como um agente anticelulite. Adipo-Trap®-Eyes é o nome comercial utilizado para seu uso como agente 
para o tratamento de eye bags.
CREME LIPOLÍTICO COM ADIPO-TRAP® - EYES
Adipo-Trap® - Eyes .................................................................................................................................................................................... 5%
Creme qsp .................................................................................................................................................................................................50 g
Aplicar na região abaixo dos olhos 2 vezes ao dia ou conforme orientação médica.
DEFENSIL PLUS® - IDEAL PARA PELES SENSÍVEIS E INFLAMADAS 
Defensil Plus® previne o aparecimento de sensibilidade cutânea, reduz processos inflamatórios e alérgicos na pele, reduz irritação em peles com 
necessidade de regeneração e favorece a recuperação de peles lesadas.
INCI Name:Octyldodecanol (and) RibesNigrum (Black Currant) Seed Oil (and) Helianthus Annuus (Sunower) Seed Oil Unsaponi ables (and) CardiospermumHalicacabum 
Flower/Leaf/Vine Extract (and) Tocopherol (and) Helianthus Annuus (Sunower) Seed Oil (and) Rosmarinus O cinalis (Rosemary) Leaf Extract.
Propriedades
• Reduz a formação e liberação de mediadores inflamatórios;
• Acalma a pele após o barbear e a depilação;
• Protege a função da barreira epidérmica;
• Regenera a barreira cutânea danificada em apenas 2 dias.
EFEITO CALMANTE IMEDIATO
Defensil Plus® ........................................................................................................................................................................................1 – 5%
Loção Base qsp .........................................................................................................................................................................................50 g
Aplicar na região desejada logo após o procedimento ou conforme orientação médica.
Avaliação fotográfica das pernas após depilação tratadas com 3% Defensil Plus® (esquerda).
23
ATIVOS INOVADORES
PROTEOLEA® 
ATIVA PROTEOSSOMAS PARA REDUÇÃO DE PROTEÍNAS OXIDADAS
Proteolea® é uma associação de ativos que aumenta a hidratação da pele, reduz a rugosidade e acelera a taxa de renovação celular cutânea.
INCI Name: Glycerin, Water, Levan, Decyl Glugoside, Olea Europaea (Olive) Leaf Extract, Phenethyl Alcohol, Zizyphus Jujuba Seed Extract, Citric Acid, Ascorbic Acid.
PRINCIPAIS COMPONENTES DE PROTEOLEA®
PROTEOLEA® 
Proteolea® .................................................................................................................................................................................................. 3%
Creme Base qsp ........................................................................................................................................................................................50 g
Aplicar na face 2 vezes ao dia ou conforme orientação médica.
Extrato das Folhas de 
Oliveira Extrato de Jujuba Levan
Ativa os proteossomas Potente ação antioxidante Aumenta a hidratação
Acelera a reciclagem e 
eliminação de proteínas 
oxidadas
Previne a formação de 
proteínas oxidadas
Forma uma película firma-
dora sobre a pele
Resultados da aplicação de uma formulação contendo 3,0% Proteolea® por 1 mês.
EPS WHITE 
PROTEÇÃO CONTRA POLUIÇÃO, INFLAMAÇÃO E MANCHAS
EPS White é um exopolissacarídeo marinho que possui dois aminoácidos em sua estrutura: alanina e serina. Estes induzem o enovelamento da 
molécula em forma de microvesículas, o que facilita a penetração na pele para interagir com as sinapses pigmentares.
EFICÁCIA IN VIVO COMPROVADA:
Após 2 semanas de tratamento:
• Redução média de 6% de manchas escuras, podendo chegar até 38%.
Após 4 semanas de tratamento:
• Redução média de 13% de manchas escuras, valor máximo de 57%.
Após 8 semanas de tratamento:
• Redução média de 20% de manchas escuras e até 60%;
• Redução média de 12% na área de manchas escuras, sendo que o máximo observado foi de 51%;
• 96% dos voluntários observaram redução das manchas;
• 92% dos voluntários notaram uma pigmentação mais uniforme;
• 92% dos voluntários relataram mudança no tom de pele após cada aplicação.
CREME PARA TRATAMENTO DAS MANCHAS INDUZIDAS PELA POLUIÇÃO
EPS White ...................................................................................................................................................................................................1%
Creme qsp .................................................................................................................................................................................................50 g
Aplicar nas áreas desejadas 2 vezes ao dia ou conforme orientação médica.
24
IN SCIENCE
NOVO ATIVO REDUTOR DAS ÁREAS PIGMENTADAS
ESTUDO COMPROVA EFICÁCIA DE NOVAS ESTRATÉGIAS TERAPÊUTICAS 
PARA PACIENTES COM VITILIGO INSTÁVEL
Singh et al. (2015) conduziram um estudo que teve como objetivo comparar a eficácia da terapia de minipulso oral com corticosteroides à admi-
nistração de baixa dose de metotrexato em pacientes com vitiligo instável.
Os autores destes estudo concluíram que a terapia com minipulso oral de dexametasona e a administração semanal de baixa dose de metotrexato 
apresentam eficácia comparável em pacientes com vitiligo instável, sendo que os pacientes que apresentam restrições ao uso de corticosteroides 
sistêmicos podem recorrer ao metotrexato.
Singh H1, Kumaran MS, Bains A, Parsad D. A Randomized Comparative Study of Oral Corticosteroid Minipulse and Low-Dose Oral Methotrexate in the Treatment of Unstable 
Vitiligo. Dermatology. 2015;231(3):286-90. doi: 10.1159/000433424. Epub 2015 Aug 8.
MELAVOID™ - AGE COMO AGONISTA DO PPARγ
Estudos sobre a ação do PPARγ na melanogênese realizados em células de melanoma demonstraram que os compostos ativadores do PPARγ, 
como o Melavoid™, inibiam a melanogênese de forma dose-dependente e reduziam a síntese da tirosinase (Sertznig, 2008).
O PPARγ é capaz de influenciar a expressão gênica através de interações com fatores de transcrição de proteínas de sinalização. O PPARγ age sobre 
certos reguladores chaves da melanogênese, como o gene regulador do fator de transcrição associado com a microftalmia (MITF). Estimuladores do 
PPARγ causam redução muito importante de MITF e este nível baixo é de vital importância sobre a expressão da tirosinase (Grabacka, 2008).
D’Mello SA1, Finlay GJ2,3, Baguley BC4, Askarian-Amiri ME5,6. Signaling Pathways in Melanogenesis. Int J Mol Sci. 2016 Jul 15;17(7).
Grabacka M. et al. PPARγ regulates MITF and β-catenin expression and promotes a differentiated phenotype in mouse melanoma S91. Pigment Cell Melanoma Res. 2008, 
21:388-396.
Sertznig P. et al. Peroxisome Proliferator-Activated Receptors (PPARs) and the Human Skin. Am. J. Clin. Dermatol. 2008, 9(1):15-31.
Recentes estudos mostram que a distribuição da melanina e a textu-
ra da pele variam de acordo com o estado de saúde e a idade do pacien-
te. Uma coloração irregular da pele é um indicador da idade da pele, já 
que o envelhecimento se associa à presença de manchas (D’Mello et al., 
2016 e Kasuga, 2010).
MELAVOID™ - NOVO CONCEITO BASEADO NA LIGAÇÃO 
AO PPARγ 
O Melavoid™ é um ingrediente cosmético despigmentante que atua 
sobre os mecanismos iniciais da pigmentação, diminuindo a atividade 
melanogênica e causando uma redução da tonalidade das pigmenta-
ções cutâneas. 
INCI Name: Propanediol, Water, Boerhavia Diffusa Root Extract.
COMPOSIÇÃO DO MELAVOID™
• É obtido das raízes da punarnava (Boerha via diffusa);
• Padronizado em boeravinonas, que apresentam potente atividade 
agonista do PPARγ.
25
IN SCIENCE
TERAPIA SEMANAL COM AZATIOPRINA TRATA A PSORÍASE CRÔNICA EM PLACA
Estudo realizado por Verma et al. (2016) avaliou a efetividade terapêutica da administração semanal de azatioprina em pacientes com psoríase 
crônica em placa e também determinar seus efeitos adversos.
Estudo clínico aberto e prospectivo foi realizado em cinquenta pacientes com psoríase crônica em placa que apresentavam Psoriasis Area Severity 
Index (PASI) maior ou igual a 10 e Body Surface Involvement (BSA) maior ou igual a 10% foram incluídos neste estudo. Foram excluídos do estudo mu-
lheres grávidas e/ou amamentando, pacientes com PASI menor que 10 ou BSA menor que 10% e aqueles com hipersensibilidade à fórmula.
Este estudo demonstrou que uma dose semanal de pulso de 300 mg de azatioprina durante 24 semanas é eficaz no tratamento da psoríase crô-
nica em placa. Na maioria dos pacientes os efeitos adversos foram limitados e seu impacto foi observado no início do tratamento. Cinco pacientes 
descontinuaram a terapia devido aos efeitos colaterais. Além disso, a adesão ao tratamento foi melhor com este regime, pois o medicamento foi 
administrado apenas uma vez por semana.
Verma P1, Verma KK2, Khanna N2, Gupta S2, Bhari N2.Effectiveness of weekly azathioprine pulse in the treatment of chronic plaque psoriasis: an open-label study.ClinExp-
Dermatol. 2016 Oct;41(7):717-22. doi: 10.1111/ced.12887.
BAIXAS DOSES DE 5-FLUOROURACIL + ÁCIDO SALICÍLICO NA QUERATOSE ACTÍNICA 
REDUZ LESÕES ACTÍNICAS HIPERTRÓFICAS EM 6 SEMANAS DE TRATAMENTO
ESTUDO COMPROVA: 5-FLUOROURACIL + ÁCIDO SALICÍLICO NA QUERATOSE ACTÍNICA
Herranz et al. (2016) conduziram um estudo que teve como objetivo avaliar os efeitos do uso de 0,5% de fluorouracil com 10% de ácido salicílico 
para o tratamento da queratose actínica. 
Este estudo foi uma revisão das principais evidências encontradas para o tratamento da queratose com fluorouracil e ácido salicílico.
• A combinação de baixas doses de 5-fluorouracil com ácido salicílico foi associada com altas taxas de melhoras histológicas, redução do número 
e da área das lesões e melhora clínica altamente sustentável. 
• A associação de 5-fluorouracil (0,5%) com ácido salicílico (10%) foi efetiva e bem tolerada como opção de tratamento das lesões presentes em 
pacientes com queratose actínica.
Herranz P1, Morton C2, Dirschka T3, Azeredo RR4, Roldán-Marín R5. Low-Dose 0.5% 5-Fluorouracil/10% Salicylic Acid Topical Solution in the Treatment of Actinic Keratoses. 
J Cutan Med Surg. 2016 Jul 21. pii: 1203475416659259. 
GEL DE CAMOMILA ALIVIA OS SINTOMAS E 
É EFICAZ NO GERENCIAMENTO DO LÍQUEN PLANO ORAL
O objetivo deste estudo duplo-cego foi avaliar a eficácia clínica terapêutica da camomila tópica em comparação com o placebo no tratamento 
do líquen plano oral (LPO). Para isso, 60 pacientes com LPO foram randomizados em dois grupos para receberem um gel com 2% de Chamaemelum 
nobile (0,5 mL, 3 vezes ao dia) ou placebo. Para a avaliação de eficácia utilizou-se Visual analogue scale que analisa a dor, coceira e a sensação de ardor, 
Thongprasom Index, Oral Health Impact Profile 14 (OHIP-14) e Hospital Anxiety-Depression Scale. Os pacientes foram avaliados na linha de base e após 
4 semanas de tratamento. De acordo com os resultados, os indivíduos tratados com camomila demonstraram uma melhora significativa da dor, sen-
sação de ardor, prurido, OHIP-14 e Thongprasom após 4 semanas. Neste grupo, 92% dos pacientes apresentaram resposta parcial ou total, enquanto 
que no grupo placebo apenas 17% apresentaram melhora. Desta forma, foi possível concluir que a aplicação tópica de um gel com 2% de camomila 
é eficaz no tratamento do líquen plano oral.
Lopez Jornet P1, Aznar-Cayuela C2. Efficacy of topical chamomile management vs. placebo in patients with oral lichen planus: a randomized double-blind study. J Eur Acad 
Dermatol Venereol. 2016 Oct;30(10):1783-1786. doi: 10.1111/jdv.13770. Epub 2016 Jun 21.
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Perfeito para ser adicionado aos tratamentos para os pés, é um banho de infusão com Melaleuca, Euca-
lipto, Menta, Camomila, Alecrim, Sal do Mar Morto e Sulfato de Magnésio. Traz alívio para a dores musculares 
e das articulações, sendo ideal para homens e mulheres com um estilo de vida agitado que passam longos 
períodos de pé. Também é um tratamento eficaz para eliminar fungos e bactérias ungueais e outros micro-
-organismos prejudiciais que os sabonetes comuns não conseguem, refrescando e esfoliando. Art Naturals 
Tea Tree Foot Soak Salt é produzido com ingredientes certificados como veganos (paraben-free e cruelty-free) 
e a embalagem com materiais reciclados.
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