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DIREITO APLICADO A NEGOÇIOS

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DIREITO APLICADO DIREITO APLICADO 
A NEGÓCIOSA NEGÓCIOS
Me. Marcia Teodoro
IN IC IAR
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introdução
Introdução
Nesta unidade �nal de nossos estudos nos debruçaremos sobre o estudo da
inserção do conhecimento acerca do direito tributário brasileiro no bojo de nossas
discussões acerca do direito empresarial.
Estudaremos então o Sistema Tributário Nacional, um conjunto de disposições
constitucionais que regulam a atividade tributária de  nosso Estado. O ano de sua
estipulação é 1966, na �gura da lei 5.172, que serve de sistematização ao Código
Tributário Brasileiro. A Constituição de 1988 fará algumas alterações nesta
vigência, versando a respeito da matéria tributária.
Veremos, além disso, os principais instrumentos de tributação, como impostos,
taxas e contribuições. Observaremos as diferentes situações de sua ocorrência,
bem como seus respectivos fatos geradores. Vamos lá?
Bons estudos!
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Trata-se de sistema que corresponde às regras de recolhimento de tributos, que
tem como objetivo o �nanciamento das atividades do Estado junto à sociedade,
através de investimentos nas mais diversas áreas sociais e no pagamento de
servidores públicos.
O Poder de tributar corresponde à aptidão atribuída pela Constituição da
República Federativa do Brasil (CRFB) a instituir, por lei, tributos. Assim, a
competência tributária corresponde ao “poder” que cada pessoa política detém
para criar tributos, ou seja, para editar normas tributárias.
A Constituição de 1988 instituiu a forma de Estado Federal no Brasil e o subdividiu
em entes federados autônomos entre si, que correspondem às pessoas jurídicas de
direito público interno, estudadas no primeiro capítulo, ou seja, União, Estados-
membros, Distrito Federal e Municípios.
Desta forma, é importante perceber que a competência tributária relaciona-se ao
poder de instituir tributos e é outorgado pela Constituição aos entes federados,
Sistema TributárioSistema Tributário
Nacional e o Poder deNacional e o Poder de
tributartributar
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que poderão (ou não) se valer do uso dessa competência por meio da edição de leis,
que atribuirão as especi�cidades sobre o tributo �xado.
Assim, a partir da competência outorgada aos entes federados para tributar, cabe a
cada um deles legislar mediante lei complementar sobre a de�nição dos tributos,
suas espécies, fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes, obrigações,
lançamento, crédito, prescrição, decadência e demais peculiaridades, conforme
dispõe o art. 146 da Constituição Federal.
Assim, a Constituição dispõe que são tributos de competência da União (art. 153,
CRFB, 1988):
• Imposto de importação de produtos estrangeiros;
• Imposto de exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou
nacionalizados;
• Imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza;
• Imposto sobre produtos industrializados;
• Imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a
títulos ou valores mobiliários;
• Imposto sobre propriedade territorial rural;
• Imposto sobre grandes fortunas, nos termos de lei complementar.
E ainda os Empréstimos Compulsórios (art. 148, CRFB, 1988) e as contribuições
sociais (art. 149, CRFB, 1988).
Ademais, compete ainda à União a chamada competência extraordinária, que
corresponde ao poder de instituir, na iminência ou no caso de guerra externa,
impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária,
os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação (art.
154, II, CRFB).
Cabe ainda à União competência residual, que consiste na possibilidade de
instituição de tributos diversos daqueles dispostos na Constituição mediante lei
complementar, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou
base de cálculo próprios dos discriminados na Constituição (art. 154, I, CRFB,
1988).
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Observe-se que a União deixou de legislar norma complementar a respeito o
Imposto sobre grandes  fortunas, o que con�rma o  entendimento de que a criação
dos tributos pelos entes federados refere-se à mera faculdade, de forma que cabe a
cada ente fazê-lo de acordo com sua própria conveniência e interesse. Assim, nada
impede que a União, a qualquer momento, caso seja de seu interesse, institua por
lei complementar o Imposto sobre grandes fortunas.
Compete aos Estados instituir impostos sobre (art. 155, CRFB, 1988):
• Imposto sobre a transmissão causa mortis e doação, de  quaisquer bens
ou direitos;
• Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre
prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de
comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no
exterior;
• Imposto sobre a propriedade de veículos automotores.
Compete aos Municípios instituir impostos sobre (art. 156, CRFB, 1988):
•Imposto sobre propriedade predial e territorial urbana;
•Imposto sobre transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato
oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos
reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a
sua aquisição;
•Imposto sobre serviços de qualquer natureza, não compreendidos no
art. 155, II, de�nidos em lei complementar.
Ao Distrito Federal, por corresponder a um ente federado híbrido, cabe a
competência dupla dos Municípios e Estados.
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Ana Flávia Messa (2016) aponta as principais características relativas à
competência, vejamos.
1. Irrenunciabilidade: Não é possível a renúncia à competência tributária
instituída pela Constituição;
2. Inalterabilidade: Corolário da hierarquia das normas, a competência
tributária instituída pela Constituição não pode ser alterada por normas
infraconstitucionais;
3. Incaducabilidade: Não caduca o exercício da criação de tributos, uma vez
que posta por regras constitucionais.
4. Indelegabilidade: A competência instituída pela Constituição deve ser
cumprida. Não há a possibilidade de delegação de um ente federado para
outro.
5. Facultatividade: A criação do tributo corresponde a faculdade exercida
pelo ente federado, conforme seus interesses políticos e econômicos.
6. Privatividade: A Constituição especi�ca a competência de cada ente
federado, que não podem invadir as competências uns dos outros.
Características daCaracterísticas da
Competência TributáriaCompetência Tributária
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7. Limitada: A criação dos tributos deve respeitar a reserva legal, as demais
regras e princípios constitucionais e sua de�nição depende de lei que
determine e descreva seus elementos fundamentais.
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O poder de tributar não é ilimitado e como tal encontra limites em regras e
princípios de Direito. As regras correspondem a normas expressas e objetivas, que
cabem em situações especí�cas. Os princípios são a base do ordenamento jurídico
ou, nas palavras de Celso Antônio Bandeira de Mello o “mandamento nuclear de
um sistema, verdadeiro alicerce dele, disposição fundamental que se irradia sobre
diferentes normas compondo-lhe o espírito  e servindo de critério para sua exata
compreensão e inteligência exatamente por de�nira lógica e a racionalidade do
sistema normativo” (2001, p. 772). Alguns dos principais princípios serão
analisados neste capítulo.
Princípio da legalidade
Pressupõe que não há tributo sem lei anterior que o preveja. O termo “lei” deve ser
entendido em sentido mais amplo, como norma derivada do processo legislativo,
que deve descrever as situações de incidência dos tributos, forma de cobrança,
montantes e características gerais que possibilitem sua cobrança.
LimitaçõesLimitações
Constitucionais ao PoderConstitucionais ao Poder
de Tributarde Tributar
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Princípio da capacidade contributiva
Trata-se de critério democrático que tem como objetivo impedir imposições
excessivas, de caráter con�scatório aos cidadãos. Isso signi�ca que sempre que
possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a
capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração identi�car,
respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os
rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte (art. 145, §1º, CRFB,
1988).
Por outro lado, quando não for possível a atribuição de caráter pessoal aos
impostos, será aplicado caráter real, ou seja, não levarão em consideração a
pessoalidade do sujeito, mas sim determinado bem ou coisa (SILVA, 2014, p. 63).
Assim, o princípio da capacidade contributiva busca preservar a harmonia das
cobranças, de acordo com a capacidade de contribuição de cada contribuinte.
Princípio da igualdade/isonomia
Dentre as limitações ao poder de tributar encontra-se o Princípio da
igualdade/isonomia, que signi�ca que sem prejuízo de outras garantias asseguradas
ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos
Municípios instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em
situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação
pro�ssional ou  função por eles exercida, independentemente da denominação
jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos (art. 150, CRFB, 1988).
Assim, pressupõe-se a criação de tributos que respeitem não apenas a igualdade
formal, mas também material entre os contribuintes.
Princípio do não-confisco
A carga tributária deve se manter no limite do razoável, de forma que preserve o
patrimônio do contribuinte, sem implicar no �m de suas atividades por causa dos
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tributos.
Princípio da irretroatividade
Não há tributo sem lei anterior que o crie, por isso, a regra do Direito Tributário é
da irretroatividade da norma. Suas exceções encontram-se no art. 106 do CTN, que
dispõe sobre a possibilidade de retroação nas seguintes hipóteses:
Quando a norma for interpretativa, excluída a aplicação de penalidade à
infração dos dispositivos interpretados;
Tratando-se de ato não de�nitivamente julgado:
a) quando deixe de de�ni-lo como infração;
b) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação
ou omissão, desde que não tenha sido fraudulento e não tenha implicado
em falta de pagamento de tributo;
c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei
vigente ao tempo da sua prática.
Trata-se de princípio que busca oferecer segurança jurídica à “população no que se
refere aos seus direitos e deveres, de forma que todos saibam antecipadamente o
que devem fazer e quais são os limites de atuação das outras pessoas e do Estado”
(HACK, 2015, p.77).
Princípio da anterioridade ou não-
surpresa do contribuinte
Trata-se de princípio que visa garantir segurança jurídica aos contribuintes em
relação ao tempo, de forma que relaciona a data da publicação da lei e a cobrança
do tributo que foi instituído ou majorado.
Por tal dispositivo, em certas situações “o tributo deve ser cobrado apenas a partir
do exercício �nanceiro seguinte em que foi publicada a lei”. Trata-se da
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anterioridade do exercício �nanceiro. Além da observância da regra mencionada há
ainda o dever de respeitar o lapso temporal de 90 dias após a publicação da lei que
criou ou aumentou o tributo. Trata-se da denominada anterioridade nonagesimal
ou noventena (HACK, 2015, p.78 e 79).
Consigne-se que o exercício �nanceiro no Brasil coincide com o período de um ano,
que vai de 1º de janeiro e 31 de dezembro.
Importante observar que nem todos os impostos são obrigados a respeitar o
princípio da anterioridade, sendo que aqueles tributos cuja natureza é de
extra�scalidade não estão subordinados a ele. Vejamos:
Os demais tributos �cam vinculados a ambas as regras da anterioridade.
Princípio da liberdade de tráfego
É vedado o estabelecimento de limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio
de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio
pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público (art. 150, V, CRFB, 1988).
Exceções ao princípio da anterioridade – Exercício seguinte e nonagesimal:
 
II,    IE,    IOF,     Imposto     Extraordinário      de     Guerra,     Empréstimo     
Compulsório guerra/calamidade.
Exceções ao princípio da anterioridade – Exceção apenas ao exercício
�nanceiro:   
IPI, Contr. Seguridade Social, restabelecimento de alíquota ICMS-
monofásico, restabelecimento alíquota CIDE-combustíveis.
Exceções ao princípio da anterioridade – Exceção apenas à nonagesimal   
IR, base de cálculo IPVA, base de cálculo IPTU.
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Princípio da generalidade
O tributo é �xado em abstrato, o que signi�ca que deve ser �xado de forma geral e
abranger toda e qualquer pessoa que possuir capacidade contributiva (art. 153, §
2º, I, CRFB, 1988).
Princípio da uniformidade
Os tributos devem ser uniformes em todo território nacional. Por  este princípio é
vedado à União instituir tributo não uniforme no território nacional, o que garante
a não discriminação de Estado em relação a outros e geraria verdadeira guerra
�scal e afronta ao princípio do equilíbrio federal (RUSSO. P. 129).
Nesse sentido se manifesta o art. 151, I da CRFB (1988), vejamos: Art. 151. É
vedado à União:
I - instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional ou que
implique distinção ou preferência em relação  a Estado, ao Distrito Federal ou a
Município, em detrimento de outro, admitida a concessão de incentivos �scais
destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento socioeconômico entre as
diferentes regiões do País;
Perceba-se que o artigo ressalva a possibilidade de a União exercer política de
incentivos �scais para promover o equilíbrio entre as regiões do País, o que não
contraria o princípio da uniformidade, mas solidi�ca o princípio da igualdade entre
os entes federados.
3.10. Princípio da progressividade
De acordo com este princípio a alíquota cresce à medida que se eleva a quantidade
ou valor da coisa tributada, em contraste com a relação constante dos impostos
simplesmente proporcionais. Os tributos podem ser �scais ou extra�scais.
Fiscal: A alíquota varia em função do aumento da base de cálculo. Vejamos o tema
na Constituição da República Federativa do Brasil:
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Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:
I - propriedade predial e territorial urbana;
§ 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182,
§ 4º, inciso II, o imposto previsto no inciso I poderá:
I - ser progressivo em razão do valor do imóvel; e
II - ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel
(CRFB, 1988).
Ou seja, quem tem mais, paga mais.
Extra�scal: Alíquota emfunção do princípio da função social. Nesses casos o
objetivo do Estado não é apenas a arrecadação, mas também a regulação da
economia ou do aproveitamento de imóveis rurais. Nesse sentido, a título de
exemplo, a Constituição da República apresenta:
Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder
Público municipal, conforme diretrizes gerais �xadas em lei, tem por
objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e
garantir o bem- estar de seus habitantes.
§ 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei especí�ca para
área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do
proprietário do solo urbano não edi�cado, subutilizado ou não utilizado,
que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente,
de:
I - parcelamento ou edi�cação compulsórios;
II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo
no tempo;
III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública
de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de
resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas,
assegurados o valor real da indenização e os juros legais. (CRFB) [grifo
nosso].
Ou seja, opera de acordo com a necessidade do Estado.
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Princípio da não-cumulatividade
Nos tributos indiretos, com incidência em etapas sucessivas, compensa- se o que
for devido em cada operação com o montante cobrado anteriormente.
Assim, o valor recolhido nas operações anteriores serve de crédito nas operações
seguintes.
Trata-se de princípio de aplicação obrigatória no IPI, ICMS, nos Impostos Residuais
e nas Contribuições Sociais de Seguridade Residuais.
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Conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal há cinco espécies de
tributos, quais sejam impostos, taxas, contribuições de melhoria,empréstimos
compulsórios e contribuições especiais. Estudaremos as quatro espécies mais
relevantes ao empreendedor.
Impostos
Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação
independente de qualquer atividade estatal especí�ca, relativa ao contribuinte (art.
16, CTN). Isso signi�ca dizer que seu fato gerador é não vinculado, ou seja, tem
como fato gerador uma situação ou um fato relativo ao particular, como por
exemplo ser proprietário de um veículo automotor (IPVA) ou proprietário de um
imóvel (IPTU).
São tributos de competência privativa de cada ente federado e sua destinação não
é afetada por órgão, despesa ou fundos, o que signi�ca dizer que a receita auferida
pela Fazenda Pública não é atrelada a uma determinada despesa autorizada,
Principais EspéciesPrincipais Espécies
TributáriasTributárias
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deixado livre sua utilização de acordo com a conveniência e necessidades do ente
federativo.
Taxas
Trata-se de tributo de competência comum entre União, Estados, Distrito Federal e
Municípios, que instituem as taxas pela prestação de serviço público ou exercício
do poder de polícia (art. 145, CRFB).
O fato gerador das taxas abarca o exercício do poder de polícia ou a utilização,
efetiva ou potencial, de serviços públicos especí�cos e divisíveis, prestados ao
contribuinte ou postos a sua disposição (art. 145, II, CRFB, 1988).
Como regra geral sua destinação não é afetada, devendo os créditos advindos das
obrigações tributárias comporem o orçamento público para utilização, de acordo
com a necessidade e interesse do ente federativo correspondente. Por outro lado, a
norma poderá vinculá-la, desde que o faça com relação ao mesmo serviço ou
exercício do poder de polícia que ocasionou o pagamento. A título de exemplo, a
Constituição em seu art. 98 destina as taxas correspondentes a custas e
emolumentos  a  custeio exclusivo de serviços afetos às atividades especí�cas da
Justiça.
Os serviços prestados são aqueles especí�cos e divisíveis, ainda que apenas
colocados à disposição, como por exemplo a taxa de incêndio, de coleta de lixo ou
de esgoto sanitário.
Para uma melhor compreensão das hipóteses da aplicação das taxas, importante se
faz a compreensão sobre Poder de Polícia.
Nesse sentido,
[...] considera-se poder de polícia atividade da administração pública que,
limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática
de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à
segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e
 do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de
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concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao
respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos (art. 78,
CTN).
Ou seja, há cobrança de taxa nos casos do exercício de poder  de polícia como, por
exemplo, na expedição de alvarás, taxas de �scalização de controle e �scalização
ambiental, �scalização sanitária, dentre outros.
Por �m, as principais características das taxas, segundo a professora Fabiana Alves
Pinto (2012, p. 12) são:
a) Possuem como fato imponível fatos de conteúdo econômico (verbo
mais complemento); b) vinculados a uma contraprestação estatal; c)
desvinculados de qualquer prestação �nanceira mediata ou futura por
parte do poder público; d) destinação especí�ca ao pagamento das
despesas e estrutura necessária para a prestação de serviço público; e)
objetiva remunerar o Poder Público pela prestação de serviços especí�ca
e divisível, prestado ou posto à disposição do contribuinte; f) evitar gastos
do orçamento com a prestação de serviços públicos de interesse
particular; g) caráter �scal; h) competência constitucional (PINTO, 2012
p. 12).
Assim, a taxa é uma “espécie tributária vinculada a uma contraprestação estatal”
(PINTO, 2012, p. 12)
Contribuições de Melhoria
A contribuição de melhoria é instituída para fazer face ao custo  de obras públicas
de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada
e, como limite individual, o acréscimo de valor que da obra resultar para cada
imóvel bene�ciado (art. 81, CTN).
Trata-se de tributo de competência comum, que pode ser instituído  pela União,
Estados, Distrito Federal e Municípios, de acordo com o ente que realizar obra que
valorize bem imóvel do contribuinte.
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Tem como fato gerador vinculado à realização de obra pública que valorize o imóvel
do contribuinte, razão pela qual é caracterizado como tributo vinculado.
Cobrado apenas após o término da obra, sua destinação não é afetada, tendo em
vista que seu objetivo precípuo é “recompor” os cofres públicos que dispenderam
valores para realização da obra.
Ademais, cumpre salientar que a contribuição relativa a cada imóvel deve ser
determinada pelo rateio da parcela do custo da obra a que se refere  à alínea “c”, do
inciso I, pelos imóveis situados na zona bene�ciada em função dos respectivos
fatores individuais de valorização (art. 82, §1º, CTN).
Por �m, por ocasião do respectivo lançamento, cada contribuinte deve ser
noti�cado do montante da contribuição, da forma e dos prazos de seu pagamento e
dos elementos que integram o respectivo cálculo (art. 82, §2º, CTN).
Empréstimo Compulsório
Trata-se de tributos instituídos privativamente pela União, mediante lei
complementar para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de
calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; e no caso de investimento
público de caráter urgente e de relevante interesse nacional (art. 148, CTN).
Seu fato gerador é de�nido em lei complementare, tendo em vista se tratar de
hipótese extraordinária, pode contar com mesma base de cálculo de imposto já
existente.
Naturalmente sua destinação é afetada, uma vez que sua arrecadação
necessariamente deve ter seu uso vinculado à situação que justi�ca a instituição da
cobrança, seja a causa guerra, hipótese de calamidade ou investimento.
Por se tratar de hipótese de empréstimo, a lei deve �xar, obrigatoriamente, o prazo
do empréstimo e as condições de seu resgate, que deve ser realizado apenas em
dinheiro (art. 15, CTN).
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Analisaremos agora alguns dos principais tributos em espécie, com foco nos
impostos mais relacionados às atividades empresariais.
Aquisição e alienação da propriedade
Veremos a seguir uma listagem e detalhamento de tributos que recaem sobre a
aquisição ou alienação de imóveis no Sistema Tributário Brasileiro.
Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR
Trata-se de imposto de caráter extra�scal, que tem como objetivo “incentivar a
utilização adequada da propriedade rural e do solo” (PINTO, 2012,p.95). De
competência da União, tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a
posse de imóvel localizado fora da zona urbana do Município (art. 29, CTN).
Sua base de cálculo é o valor fundiário do imóvel e seu contribuinte é o proprietário
do imóvel, o titular de seu domínio útil ou seu possuidor a qualquer título (art. 31,
Tributos em EspécieTributos em Espécie
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CTN). Suas alíquotas são progressivas tendo em vista seu caráter extra�scal (art.
153, §4º, CF/88).
Apesar da competência da União, pode o Município se responsabilizar pela
�scalização e arrecadação do valor correspondente sobre o tributo, caso em que o
município tem, em troca, a totalidade dos valores arrecadados, ao contrário do que
ocorre quando União arrecada, caso em que compete ao Município apenas 50%
desse valor (PINTO, 2012, p. 95).
Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana – IPTU
Sendo de natureza �scal, é imposto de competência dos Municípios e tem como
fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem  imóvel por natureza
ou por acessão física, localizado na zona urbana do Município (art. 32, CTN).
O contribuinte é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil, ou o seu
possuidor a qualquer título (art. 34, CTN).
Sua base de cálculo é o valor venal do imóvel, sendo que para sua determinação não
se considera o valor dos bens móveis mantidos, em caráter permanente ou
temporário, no imóvel, para efeito de sua utilização, exploração, aformoseamento
ou comodidade (art. 33, CTN). As alíquotas do IPTU são estabelecidas em lei
municipal.
Renda
Neste tópico veremos o detalhamento relativo ao imposto que recai sobre os
diferentes tipos de renda e provento.
Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza - IR
Trata-se de imposto de natureza �scal, de competência da União, sobre a renda e
proventos de qualquer natureza, que tem como fato gerador a aquisição da
disponibilidade econômica ou jurídica de renda, assim entendido o produto do
capital, do trabalho ou da combinação de ambos; e demais proventos de qualquer
natureza (art. 43, CTN).
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Sua base de cálculo é o montante, real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos
proventos tributáveis e seu contribuinte é o titular da disponibilidade da respectiva
renda, sem prejuízo de atribuir a lei essa condição ao possuidor, a qualquer título,
dos bens produtores de renda ou   dos proventos tributáveis. Suas alíquotas devem
ser previstas em lei, progressivas em relação às pessoas físicas e �xadas com base
no lucro real, presumido ou arbitrado, em relação às pessoas jurídicas, com a
possibilidade de incidência de alíquota adicional caso ultrapassado montante
previsto em  lei.
Vale a pontar que a incidência do imposto independe da denominação da receita ou
do rendimento, da localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da
origem e da forma de percepção, sendo que na hipótese de receita ou de
rendimento oriundos do exterior, a lei estabelecerá as condições e o momento em
que se dará sua disponibilidade, para �ns de incidência do imposto referido neste
artigo (art. 43, §§1º e 2º, CTN).
Consumo
Neste tópico veremos uma listagem e detalhamentos de impostos que recaem
sobre as relações de consumo no Sistema Tributário Brasileiro.
Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI
Imposto de competência da União, tem como fato gerador o seu desembaraço
aduaneiro, quando de procedência estrangeira, que contará  com base de cálculo
sobre o preço normal do produto, acrescido do montante do imposto sobre a
importação; das taxas exigidas para entrada do produto  no País; ou dos encargos
cambiais efetivamente pagos pelo importador ou  dele exigíveis (art. 46 e 47, CTN).
Outro fato gerador é sua saída dos estabelecimentos de importador, industrial,
comerciante ou arrematante. Nesse caso, sua base de cálculo é o valor da operação
de que decorrer a saída da mercadoria; e, na falta, o preço corrente da mercadoria,
ou sua similar, no mercado atacadista da praça do remetente (art. 46 e 47, CTN).
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Por �m, ainda pode apresentar como base de cálculo sua arrematação, quando
determinado bem for apreendido ou abandonado e levado a leilão, caso em que sua
base de cálculo será o preço da arrematação (art. 46 e 47, CTN).
Suas alíquotas são �xadas de maneira seletiva, em função da essencialidade do
produto, nos termos do art. 153, §3º, CTN.
Saliente-se que apenas é “considerado industrializado produto que, de alguma
forma, sofre transformação, montagem ou bene�ciamento, ou seja, que de alguma
forma tenha sido alterado ou acrescentado alguma coisa ao  seu conteúdo” (PINTO,
2012, p. 90).
O contribuinte do imposto é o importador ou quem a lei a ele  equiparar; o
industrial ou quem a lei a ele equiparar; o comerciante de produtos sujeitos ao
imposto, que os forneça aos contribuintes de�nidos no inciso anterior; ou o
arrematante de produtos apreendidos ou abandonados, levados a leilão. E, para os
efeitos deste imposto, considera-se contribuinte autônomo qualquer
estabelecimento de importador, industrial, comerciante ou arrematante.
Aplica-se ao imposto o Princípio da não-cumulatividade, de forma que o montante
devido deve resultar da diferença a maior, em determinado período, entre o
imposto referente aos produtos saídos do estabelecimento e o pago relativamente
aos produtos que nele entrarem, sendo que o saldo veri�cado, em determinado
período, em favor do contribuinte transfere-se para o  período ou períodos
seguintes. (art. 49, CTN). Isso signi�ca que o imposto, “por ter caráter não
cumulativo, deverá repassar seu valor, como uma espécie de compensação ao
sujeito seguinte da cadeia e assim por diante, até que o referido produto não passe
mais por processo de industrialização” (PINTO, 2012, p. 90).
Ademais, trata-se de imposto seletivo em função da essencialidade dos produtos, o
que signi�ca dizer que produtos mais importantes, como aqueles usados para
subsistência como arroz e feijão, são menos tributados do que aqueles produtos
cuja importância é menor ao dia-a-dia, como carros e cigarros.
Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações
de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação - ICMS
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Trata-se de imposto de competência estadual,  ainda que as operações  e as
prestações se iniciem no exterior, que incide sobre
I - operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o
fornecimento de alimentação e bebidas em bares,  restaurantes e
estabelecimentos similares;
II - prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal,
por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores;
III - prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio,
inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a
retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer
natureza;
IV - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não
compreendidos na competência tributária dos Municípios;
V - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao
imposto sobre serviços, de competência dos Municípios, quando a lei
complementar aplicável expressamente o sujeitar à incidência do imposto
estadual  (art. 2º, lei complementar 87 de 1996).
§ 1º O imposto incide também:
I – sobre a entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, por
pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do
imposto, qualquer que seja a sua �nalidade;
II - sobre o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha
iniciado no exterior;
III - sobre a entrada, no território do Estado destinatário, de petróleo,
inclusive lubri�cantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e
de energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou à
industrialização,  decorrentes de operações interestaduais, cabendo o
imposto ao Estado onde estiver localizado o adquirente.
Saliente-se que a caracterização do fato gerador independe da natureza jurídica da
operação que o constitua (art. 2º, lei complementar 87 de 1996).
Sua base de cálculo corresponde ao valor de saída da mercadoria e sua alíquota é
�xada pela legislação estadual, geralmente de�nida em 17% ou 18% (art. 155, §2º,
CRFB).
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Trata-se de imposto pautado pelo princípio da não-cumulatividade  razão pela qual
pode o contribuinte creditar do valor do ICMS pago na operação anterior, seja qual
for sua modalidade (PINTO, 2012, p. 100).
Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN
O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e
do Distrito Federal, tem como fato gerador a prestação de serviços de�nidos em Lei
Complementar n. 116/2003, ainda que esses não se constituam como atividade
preponderante do prestador. Trata-se de de�nição taxativa, que exclui qualquer
serviço fora do rol determinado.
Seu caráter é “arrecadatório ou �scal devendo ser pago pelo prestador de serviços
ao município do local de sua sede ou por eventual responsável descrito pela lei”.
Sua base de cálculo é o preço do serviço prestado, com incidência cumulativa (art.
7º, Lei Complementar, 116/2003) e suas alíquotas são dispostas pelos municípios.
Todas as especi�cidades sobre este tributo constam na Lei Complementar 116 de
2003.
Comércio exterior
Neste tópico, nossa listagem e detalhamento terão como objeto  veri�car os
diferentes impostos pressupostos na legislação brasileira e que regulamentam
atividades ligadas ao comércio exterior.
Impostos sobre a Importação - II
Trata-se de imposto de competência da União, sobre a importação de produtos
estrangeiros, que tem como fato gerador a entrada destes no território nacional
(art. 19, CTN).
Sua base de cálculo é:
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I - quando a alíquota seja especí�ca, a unidade de medida adotada pela
lei tributária;
II - quando a alíquota seja ad valorem, o preço normal que o produto, ou
seu similar, alcançaria, ao tempo da importação, em uma venda em
condições de livre concorrência, para entrega no porto ou lugar de
entrada do produto no País;
III - quando se trate de produto apreendido ou abandonado, levado a
leilão, o preço da arrematação (art. 20, CTN).
O contribuinte do imposto é o importador ou quem a lei a ele  equiparar; e, ainda, o
arrematante de produtos apreendidos ou abandonados (art. 22, CTN).
Pode-se considerar como momento em que o bem  ingressa  no território nacional
como aquele em que “o contribuinte declara a respectiva importação e esta é
submetida à análise da autoridade aduaneira”. Ademais, o ingresso dos bens deve
ser de�nitivo para que seja passível de ser tributado (PINTO, 2012, p. 87).
Por se tratar de um tributo com caráter de extra�scalidade o Poder Executivo pode,
nas condições e nos limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas ou as bases de
cálculo do imposto, a �m de ajustá-lo aos objetivos  da política cambial e do
comércio exterior (art. 21, CTN).
Imposto sobre a Exportação - IE
Imposto, também de competência da União, opera sobre a exportação, para o
estrangeiro, de produtos nacionais ou nacionalizados tem como fato gerador a
saída destes do território nacional (art. 23, CTN).
Sua base de cálculo dispõe o Código Tributário Nacional:
I - quando a alíquota for especí�ca, será a unidade de medida adotada
pela lei tributária;
II - quando a alíquota for ad valorem, o preço normal que o produto, ou
seu similar, alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda em
condições de livre concorrência.
Parágrafo único. Para os efeitos do inciso II, considera- se a entrega como
efetuada no porto ou lugar da saída do produto, deduzidos os tributos
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diretamente incidentes sobre a operação de exportação e, nas vendas
efetuadas a prazo superior aos correntes no mercado internacional o
custo do �nanciamento (art. 24, CTN).
A lei ainda pode adotar como base de cálculo a parcela do valor ou do preço
apontados acima, excedente de valor básico, �xado de acordo com os critérios e
dentro dos limites por ela estabelecidos (art. 24, CTN).
Nessa hipótese o contribuinte é o exportador ou quem a lei a ele equiparar (art. 27,
CTN).
Também em virtude de seu caráter extra�scal, o Poder Executivo pode, nas
condições e nos limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas ou as bases de
cálculo do imposto, a �m de ajustá-los aos objetivos da política cambial e do
comércio exterior.
Mercado Financeiro
Neste tópico, nossa listagem detalhará os impostos que recaem sobre  as
atividades ligadas ao setor �nanceiro, ao mercado, portanto, e que estão previstos
na legislação brasileira.
Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, e sobre Operações
Relativas a Títulos e Valores Mobiliários - IOF
Trata-se de imposto vinculado ao mercado �nanceiro, de competência da União,
sobre operações de crédito, câmbio e seguro, e sobre operações relativas a títulos e
valores mobiliários, que tem como fato gerador:
I - quanto às operações de crédito, a sua efetivação pela entrega total ou
parcial do montante ou do valor que constitua o objeto da obrigação, ou
sua colocação à disposição do interessado;
II - quanto às operações de câmbio, a sua efetivação pela entrega de
moeda nacional ou estrangeira, ou de documento que a represente, ou
sua colocação à disposição do  interessado em montante equivalente à
moeda estrangeira ou nacional entregue ou posta à disposição por este;
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III - quanto às operações de seguro, a sua efetivação pela emissão da
apólice ou do documento equivalente, ou recebimento do prêmio, na
forma da lei aplicável;
IV - quanto às operações relativas a títulos e valores mobiliários, a
emissão, transmissão, pagamento ou resgate destes, na forma da lei
aplicável.
Parágrafo único. A incidência de�nida no inciso I exclui a de�nida no
inciso IV, e reciprocamente, quanto à emissão, aopagamentoou resgate
do título representativo de uma mesma operação de crédito (art. 63,
CTN).
Sua base de cálculo é:
I - quanto às operações de crédito, o montante da obrigação,
compreendendo o principal e os juros;
II - quanto às operações de câmbio, o respectivo montante em moeda
nacional, recebido, entregue ou posto à disposição;
III - quanto às operações de seguro, o montante do prêmio;
IV - quanto às operações relativas a títulos e valores mobiliários:
a) na emissão, o valor nominal mais o ágio, se houver;
b) na transmissão, o preço ou o valor nominal, ou o valor da cotação em
Bolsa, como determinar a lei;
c) no pagamento ou resgate, o preço (Art. 64, CTN).
É mais um exemplo de extra�scalidade de tributo, em que o Poder Executivo pode,
nas condições e nos limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas ou as bases de
cálculo do imposto, a �m de ajustá-lo aos objetivos  da política monetária (art. 65,
CTN).
Por �m, cumpre apontar que o contribuinte do imposto é qualquer das partes na
operação tributada, como dispuser a lei (Art. 66, CTN).
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Fato gerador é a situação de�nida em lei que origina a obrigação tributária. Será
fato gerador da obrigação principal a situação de�nida em lei como necessária e
su�ciente à sua ocorrência (art. 114, CTN). E será fato gerador da obrigação
acessória qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, imponha a
prática (fazer) ou a abstenção (não fazer) de ato que não con�gure obrigação
principal (art. 115, CTN).
Obrigação Principal e obrigação
acessória
A obrigação tributária é principal ou acessória.
Obrigação principal é aquela que surge com a ocorrência do fato gerador e tem por
objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária. Ou seja, trata-se de
obrigação que tem como objetivo um pagamento em dinheiro aos cofres públicos e
que se extingue com o crédito dela decorrente (art. 113, §1º, CTN).
Fato Gerador e ObrigaçãoFato Gerador e Obrigação
TributáriaTributária
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A obrigação acessória, por outro lado, decorre da legislação tributária e tem por
objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da
arrecadação ou da �scalização dos tributos. Signi�ca dizer que se referem a
obrigações de fazer ou não fazer, como é o caso de emissão de nota �scal, por
exemplo (art. 113, §2º, CTN).
Apesar da nomenclatura sugerir que obrigações principais e acessórias seriam
necessariamente conectadas, não é a realidade, uma vez que ambas obrigações são
independentes uma da outra, de forma que cada qual, se não cumprida, ensejará
repercussões legais próprias no que se refere a eventual cumprimento.
Assim, a obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se
em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária, exatamente por
referirem-se a obrigações diferentes na relação tributária.
Sujeitos da Relação Tributária
O protagonismo da relação tributária é aferido aos sujeitos ativo e passivo.
Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da
competência para exigir o seu cumprimento, como é o caso da União, dos Estados,
do Distrito Federal e Municípios, de acordo com sua competência ou eventual
delegação (art. 120, CTN).
Sujeito Passivo
Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de tributo
ou penalidade pecuniária, que será o próprio contribuinte, quando tenha relação
pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador; ou a �gura
do responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação
decorra de disposição expressa de lei (art. 121, CTN).
Por outro lado, o sujeito passivo da obrigação acessória é a pessoa obrigada às
prestações que constituam o seu objeto (art. 122).
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A capacidade tributária passiva independe da capacidade civil das pessoas
naturais; de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que  importem privação ou
limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou pro�ssionais ou da
administração direta de seus bens ou negócios; ou mesmo de estar a pessoa
jurídica regularmente constituída, bastando que con�gure uma unidade econômica
ou pro�ssional (art. 126, CTN).
Imprescindível apontar que é a lei que de�ne o sujeito passivo das obrigações
tributárias, de forma que eventuais convenções particulares, relativas à
responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda
Pública para modi�car a de�nição legal do sujeito passivo das obrigações
tributárias correspondentes (art. 123, CTN). Isso signi�ca dizer, por exemplo, que
em um contrato de locação de imóveis, ainda que as partes acordem que o
pagamento relativo ao IPTU corresponde à obrigação a ser cumprida pelo inquilino,
referida cláusula só terá validade entre as partes contratantes e não perante o
�sco, que deve buscar o cumprimento da obrigação perante o proprietário do
imóvel, por ser este o sujeito passivo de�nido em lei .
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Obrigação solidária é aquela que se caracteriza pela pluralidade subjetiva – ativa
ou passiva -; nelas, cada um dos obrigados possui direitos e obrigações à totalidade
da prestação, como se fosse unos (CORTEZ, 2010, p. 131).
Assim, são solidariamente obrigadas ao pagamento dos tributos as pessoas que
tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação
principal e aquelas expressamente designadas por lei (art. 124, CTN).
Nesse sentido,
Art. 125. Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os efeitos
da solidariedade: 
I - o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais;
II - a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se
outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a
solidariedade quanto aos demais pelo saldo;
III - a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados,
favorece ou prejudica aos demais.
SolidariedadeSolidariedade
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Assim, a solidariedade, seja legal ou em virtude de interesse comum na situação
que constitua o fato gerador da obrigação principal, obriga mais de uma pessoa ao
pagamento da totalidade de determinado tributo.
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A extinção da relação tributária refere-se às hipóteses que põe �m ao vínculo entre
o �sco e o contribuinte e são dispostas expressamente no art. 156, do Código
Tributário Nacional. Iremos nos aprofundaremos nas formas mais relevantes ao
empreendedor e mencionaremos as demais.
Pagamento
A primeira forma de extinção que será abordada é o pagamento, forma mais usual
de extinção do crédito tributário, se caracteriza pela entrega, por parte do
contribuinte, de quantia correspondente ao crédito tributário  ao �sco.
O pagamento, apesar de se tratar da forma mais comum de extinção do crédito
tributário conta com algumas regras especí�cas no CTN.
1. Em primeiro lugar, importa apontar que a imposição de penalidade não
ilide o pagamento integral do crédito tributário, ou seja, o pagamento do
tributo não pressupõe o pagamento da multa, muito menos sua extinção.
Extinção da RelaçãoExtinção da Relação
TributáriaTributária
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Tratam-se de obrigações diferentes e como tal devem ser cumpridas (art.
157, CTN).
2. O pagamento de um crédito não importa na presunçãodo pagamento de
sua totalidade, se parcial, ou de outros créditos, ainda que referentes ao
mesmo ou a outros tributos (art. 158, CTN).
3. Quando a legislação tributária não dispuser a respeito, o pagamento  é
efetuado na repartição competente do domicílio do sujeito passivo (art.
159, CTN).
4. Quando a legislação tributária não �xar o tempo do pagamento, o
vencimento do crédito ocorre trinta dias depois da data em que se
considera   o sujeito passivo noti�cado do lançamento. Observe-se que a
regra é a �xação do prazo para pagamento �xado por lei, que também
pode  conceder  desconto pela antecipação do pagamento, nas condições
que estabeleça (art. 160).
5. O crédito não integralmente pago no vencimento é acrescido de juros de
mora, seja qual for o motivo determinante da falta, sem prejuízo da
imposição das penalidades cabíveis e da aplicação de quaisquer medidas
de garantia previstas nesta Lei ou em lei tributária (art. 161, CTN).
6. Cabe à lei �xar os juros de mora, caso contrário os juros devem ser
calculados à taxa de um por cento ao mês. Art. 161, 𝟏º, CTN)
7. O pagamento deve ser feito em dinheiro (art. 162, CTN) e caso seja
realizado através de cheque, somente se considera extinto com o resgate
deste pelo �sco.
8. Existindo simultaneamente dois ou mais débitos vencidos do mesmo
sujeito passivo para com a mesma pessoa jurídica de direito público,
relativos ao mesmo ou a diferentes tributos ou provenientes de
penalidade pecuniária ou juros de mora, a autoridade administrativa
competente para receber o pagamento determinará o pagamento em
primeiro lugar, relativo aos débitos por obrigação própria, e em segundo
lugar aos decorrentes de responsabilidade tributária; depois, as
contribuições de melhoria, taxas e por �m impostos, nesta ordem; na
ordem crescente dos prazos de prescrição, ou seja, os mais antigos têm
preferência em relação aos mais novos; e na ordem decrescente dos
montantes, o que signi�ca dizer que os de maior valor têm preferência em
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relação aos de menor valor. Na prática o �sco não aplica esta regra, uma
vez que os pagamentos atualmente são pagos nos bancos e já têm
destinação especí�ca.
Pela compensação
Ocorre quando o �sco e o contribuinte são ao  mesmo  tempo devedores entre si.
Nesses casos é possível a compensação dos débitos, de forma que a fazenda pública
abate do montante a receber o que lhe é devido.
A possibilidade deve ser prescrita em lei que autorize a compensação  de créditos
tributários com créditos líquidos e certos, vencidos ou vincendos, do sujeito
passivo contra a Fazenda pública (art. 170, CTN).
Mister salientar que a hipótese é vedada antes do trânsito em julgado de respectiva
decisão judicial, se o tributo for objeto de contestação judicial pelo sujeito passivo
(art. 170-A, CTN).
III- a transação;
Trata-se de acordo entre o Poder Público e o contribuinte, desde que autorizado
por lei, após a instauração do litígio, mediante concessões mútuas, entre os
litigantes.
IV- remissão;
Trata-se do perdão da obrigação tributária, autorizado por lei, seja em sua forma
total ou parcial, desde que atenda:
I - à situação econômica do sujeito passivo;
II - ao erro ou ignorância excusáveis do sujeito passivo, quanto a matéria
de fato;
III - à diminuta importância do crédito tributário;
IV - a considerações de eqüidade, em relação com as características
pessoais ou materiais do caso;
V - a condições peculiares a determinada região do território da entidade
tributante (art. 172, CTN).
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Na prática di�cilmente se faz possível a extinção por remissão, uma vez que a
Fazenda Pública, para isso, deve comprovar que o perdão não causará prejuízos nas
contas públicas.
V- a prescrição e a decadência;
Ambos institutos se referem à inércia da Fazenda Pública.
A decadência corresponde à perda do Direito em si da Fazenda Pública buscar
créditos tributários pendentes. Ou seja, é a perda do direito de constituir o crédito
tributário, que se extingue após 5 (cinco) anos, contados:
I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento
poderia ter sido efetuado;
II - da data em que se tornar de�nitiva a decisão que houver anulado, por
vício formal, o lançamento anteriormente efetuado.
Parágrafo único. O direito a que se refere este artigo extingue- se
de�nitivamente com o decurso do prazo nele previsto, contado da data
em que tenha sido iniciada a constituição do crédito tributário pela
noti�cação, ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória
indispensável ao lançamento (art. 173, CTN).
A prescrição, por outro lado, corresponde à perda da pretensão da Fazenda Pública
em buscar os créditos tributários em juízo. Signi�ca que  a ação para a cobrança do
crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição
de�nitiva (art. 174).
VI - a conversão de depósito em renda;
Ocorre nas hipóteses em que o sujeito passivo deposita em juízo  valores que
considera devidos à Fazenda Pública com o intuito de questionar os valores sobre
os quais está sendo cobrado.
Nesses casos, após o trânsito em julgado os valores depositados são convertidos
em renda.
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VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do
disposto no artigo 150 e seus §§ 1º e 4º;
VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do artigo 164;
IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a de�nitiva na órbita
administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória;
X - a decisão judicial passada em julgado.
XI– a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas
em lei.
Assim, ensejadas as hipóteses listadas, extingue-se o crédito tributário,  e encerra-
se eventual relação existente entre os sujeitos ativo e passivo.
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conclusão
Conclusão
Chegamos ao �nal de nossos estudos. Nesta ultima unidade nos debruçamos a
respeito das questões basilares do direito tributário. Observamos a constituição do
Sistema Tributário Brasileiro, as relações estabelecidas entre o Estado e os entes
sujeitos à tributação.
Além disso, nos situamos quanto às diferentes situações  que  detém fato gerador
de tributo e conhecemos as principais espécies de impostos no contexto brasileiros.
Bem como as situações em que há extinção da relação tributária. E assim
encerramos as questões básicas que são imprescindíveis para a introdução ao
direito empresarial.
Nesta unidade você teve a oportunidade de:
Situar-se quanto ao Sistema Tributário Nacional e a conformação do
poder de tributar do Estado;
Compreender as características atribuídas à administração para a
competência tributária;
Observar os princípios que se consolidam como limitações constitucionais
ao poder de tributar;
Conhecer e conceituar as principais espécies tributárias;
Estudar os conceitos de “Fato Gerador” e “Obrigação Tributária”;
Compreender as circunstâncias que supõe a obrigação solidária;
Estudar as circunstâncias que supõe a extinção da relação tributária.
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referências
Referências
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