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Analise do filme obrigado por fumar O filme trata o cigarro de forma inusitada, mostra um homem, Nick Naylor, que defende durante o filme todo o consumo de cigarro e o direito dos fumantes. Ele é um lobista, representante da imagem de uma empresa de tabaco, diretamente em programas e sessões. Ele utiliza-se de todos os meios para defender o cigarro, e não o uso dele em si; a fim de ter controle sobre o assunto e defender a empresa pela qual trabalha. O protagonista criou argumentação e meios de iludir os consumidores que o produto não faria mal. De certa forma, a informação que o cigarro sim é um grande influenciador no desenvolvimento do câncer é censurada, e negada muitas vezes por Nick, argumentando que não há provas suficientes. Colocando em prática uma batalha real entre a liberdade de expressão e o dever de informação. O problema se estabelece mais a partir da iniciativa do senador Ortolan Finistirre e pelos vigilantes da saúde a fim de criar um logotipo de perigo nos rótulos de cigarro. Fazendo então que Naylor, com ajuda de Jeff Megall, um poderoso agente de Hollywood, manipulem as informações, de forma a diminuir o risco do cigarro em programas de TV. Porém, nem mesmo Nick, o defensor do cigarro, compactuava as coisas que defendia, pois ele sim sabia de todos os efeitos que ele mascarava por trás de tudo aquilo. O cigarro sim, é prejudicial à saúde todos sabem disso, isso que o senador, de maneira oportunista tenta passar a sociedade. É importante o debate do senador em colocar um aviso, mesmo que todos saibam é uma forma de proteger as empresas já que quem faz o uso, está ciente dos riscos, e não foi lhe negado a informação. O homem do malboro é um personagem do filme, coagido de certa forma, para que não passe informações sobre seu diagnóstico. Sua liberdade de expressão foi tirada, e o seu silêncio comprado. A jornalista, utiliza de meios não convencionais para conseguir informações, ela ali exerce a liberdade de expressão e o dever de informar em conjunto. Ela conseguiu integralmente todas as informações sobre o trabalho do lobista, como jornalista ela exerce os dois direitos. Em suma, o filme trata de forma muito legal a argumentação, em destaque a liberdade de expressão e o dever de informar, que vivem simultaneamente no filme, apesar de não ser um advogado, o mesmo sabe utilizar da argumentação muito bem, muitas vezes com o método sofista, onde ele trazia apenas verdades relativas para defender seu ponto de vista, ou seja, sempre algo raso, mas que acabava por convencer a todos.
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