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1 Técnicas histológicas para identificação 1) Montagem do órgão vegetal com água destilada entre lâmina e lamínula: aplicável ao cálice persistente que envolve o fruto de C. sativa. 2) Cortes transversais: fazer uma pequena incisão em um bloco de isopor e incluir, sem deixar folgas, o órgão a ser cortado (folha, caule etc.). Com uma lâmina afiada, realizar cortes transversais finos e transferi-los para um vidro de relógio contendo água destilada. 3) Cortes paradérmicos (Técnica de “Peeling”): fazer pequena incisão vertical no órgão e, com pinça de relojoeiro, puxar horizontalmente um fragmento de epiderme de modo a destacá-lo. Transferir para um vidro de relógio contendo água destilada, cuidando para não inverter a posição do tecido. 4) Montagem da lâmina com água destilada ou solução alcalina de Fast Blue B (BB) Salt (identificação de canabinoides nas estruturas secretoras): posicionar os cortes histológicos em lâminas de vidro contendo uma gota de água destilada ou uma gota de solução alcalina de Fast Blue B (BB) Salt recentemente preparada (50mg de sal em 20mL de NaOH 0,1M). Cobrir as preparações com lamínula e observar em microscópio óptico. As lâminas montadas com Fast Blue devem ser observadas após 30 minutos ou mais da preparação, tempo necessário para o reagente pigmentar adequadamente as estruturas secretoras ricas em canabinoides. 5) Teste para identificação do carbonato de cálcio (CaCO3) nas inclusões cristalinas dos tricomas cistolíticos: em lâmina montada com água destilada, retirar a água com um papel filtro posicionado em uma das laterais, concomitantemente à adição, pela lateral oposta, de gotas de solução aquosa de HCl ou HNO3 1M. 2 Se a transferência de meio líquido for realizada ao microscópio, poderão ser observadas bolhas de gás (CO2) sobre os cistólitos, com consequente esvaziamento da base do tricoma cistolítico. A reação está resumida abaixo: CaCO3 + 2HCL/2HNO3 (aq.) ------ H2CO3-------H2O + CO2
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