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Ética e 
LegislaçÃo 
ProfissionalU3
Objetivo do estudo
Após a conclusão desta unidade o aluno será capaz de:
- Conhecer os procedimentos necessários para o registro de pessoas jurídicas nos Conselhos 
Regionais de Engenharia e Agronomia; 
- Entender a necessidade do visto para exercer atividades na jurisdição de outro Crea;
- Conhecer os procedimentos para instauração, instrução e julgamento dos processos de 
infração e aplicação de penalidades;
- Quantificar os valores mínimos que devem ser pagos aos profissionais, de nível superior 
abrangidos pelo sistema Confea/Crea;
- Ter conhecimento da obrigatoriedade da adoção do Livro de Ordem de obras e serviços;
- Identificar as formas como devem ser efetuados os registros de responsabilidade técnica 
correspondentes a execução de obras ou prestação de serviços profissionais ao exercício 
das profissões vinculadas ao Sistema Confea/ Crea; 
- Identificar e selecionar os procedimentos necessários ao registro, baixa, cancelamento e 
anulação da Anotação de Responsabilidade Técnica – ART e emissão da Certidão de Acervo 
Técnico (CAT).
Registro de 
Empresas e 
Instituições
penalidades, salário mínimo 
profissional e anotação de 
responsabilidade técnica
Registro e Exercício Profissional Ética e Legislação Profissioal | UNISUAM 
2
Registro de 
Empresas e 
Instituições
3 Registro de empresas e instituições
(Lei nº 5194/66 (Art. 59 ao Art. 62). Resolução nº 336/89. Resolução nº 413/97)
De acordo com o Art. 59° da Lei 5194/66, as firmas, sociedades, associações, companhias, 
cooperativas e empresas em geral, que se organizem para executar obras ou serviços, só 
poderão iniciar suas atividades depois de promoverem o competente registro nos Conselhos 
Regionais, bem como o dos profissionais do seu quadro técnico.
O registro de firmas, sociedades, associações, companhias, cooperativas e empresas em 
geral só é concedido quando sua denominação condizer com sua finalidade e qualificação 
de seus componentes.
As entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de economia mista que tenham atividade na 
engenharia ou na agronomia, ou se utilizem dos trabalhos de profissionais dessas categorias, 
são obrigadas, sem qualquer ônus, a fornecer aos Conselhos Regionais todos os elementos 
necessários à verificação e fiscalização.
T1
Registro e Exercício Profissional Ética e Legislação Profissioal | UNISUAM
3
Toda e qualquer fi rma ou organização que tenha alguma seção ligada ao exercício profi ssional 
da Engenharia e Agronomia, na forma estabelecida na Lei, é obrigada a requerer o seu registro 
e a anotação dos profi ssionais, legalmente habilitados, delas encarregados.
Sempre que os serviços de uma empresa forem executados em lugares distantes da sede, 
um profi ssional devidamente habilitado na jurisdição deve acompanhar os serviços. 
A Resolução nº 336, de 27 de Outubro de 1989, dispõe sobre o registro de pessoas jurídicas 
nos Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia.
Resolução 336/89: http://normativos.confea.org.br/
downloads/0336-89.pdf
saiba mais?
De acordo com o Art.1°, a pessoa jurídica que se constitua 
para prestar ou executar serviços e/ou obras ou que 
exerça qualquer atividade ligada ao exercício profi ssional 
da Engenharia e Agronomia, Geologia, Geografia ou 
Meteorologia enquadra-se, para efeito de registro, em uma 
das seguintes classes: 
CLASSE A CLASSE B CLASSE C
De prestação de serviços, 
execução de obras ou serviços 
ou desenvolvimento de atividades 
reservadas aos profi ssionais da 
Engenharia, Agronomia, Geologia, 
Geografi a ou Meteorologia; 
De produção técnica especializada, 
industrial ou agropecuária, cuja 
atividade básica ou preponderante 
necessite do conhecimento técnico 
inerente aos profi ssionais da 
Engenharia, Agronomia, Geologia, 
Geografi a ou Meteorologia; 
De qualquer outra atividade que 
mantenha seção, que preste ou 
execute para si ou para terceiros 
serviços, obras ou desenvolva 
atividades ligadas às áreas de 
Engenharia, Agronomia, Geologia, 
Geografi a ou Meteorologia. 
Sobre as classes tem-se ainda que:
• As empresas públicas e sociedades de economia mista serão enquadradas, para 
o registro conforme a atividade desenvolvida. 
• Uma pessoa jurídica pode ser enquadrada simultaneamente em mais de uma das 
classes relacionadas acima. 
• As pessoas jurídicas enquadradas na classe "C" deverão proceder ao registro da 
seção técnica mantida na mesma.
• O registro de pessoa jurídica é ato obrigatório de inscrição no Conselho Regional 
de Engenharia e Agronomia. Ele é efetivado após análise e aprovação de 
documentação, pagamento das taxas devidas e da anuidade do ano do registro, 
bem como da constatação da regularidade junto ao CREA de todos os profi ssionais 
do quadro técnico da empresa e/ou seção que exerça atividades nas áreas 
discriminadas.
• A pessoa jurídica enquadrada na classe "C", para efeito de registro, estará sujeita 
ao pagamento de anuidade diferenciada fi xada em Resolução que disciplina as 
anuidades e taxas.
Registro e Exercício Profi ssional Ética e Legislação Profi ssioal | UNISUAM 
4
De acordo com o Art. 4º, a pessoa jurídica só terá condições legais para o início da sua 
atividade técnico-profissional, após ter o seu registro efetivado no Conselho Regional de 
Engenharia e Agronomia. 
Atenção!!! 
A pessoa jurídica que não requerer o seu registro, no prazo de 60 (sessenta) 
dias a contar do arquivamento de seus atos constitutivos nos órgãos 
competentes, será notificada para que, em 30 (trinta) dias, promova a sua 
regularização perante o CREA, sob pena da competente autuação por 
exercício ilegal da profissão. 
E se as atividades da empresa forem realizadas em região diferente a do registro? 
É obrigatório o visto do registro na nova região. Este visto pode ser concedido para atividade 
parcial dos objetivos sociais da requerente, com validade a ela restrito. No caso em que a 
atividade exceda de 180 (cento e oitenta) dias, fica a pessoa jurídica, a sua agência, filial ou 
sucursal, obrigada a proceder ao seu registro na nova região.
O Art.6° diz que: A pessoa jurídica que requer registro ou visto em qualquer Conselho Regional, 
deve apresentar um responsável técnico que resida em um local que torne praticável a sua 
participação efetiva nas atividades que pretenda exercer na jurisdição do respectivo órgão regional. 
Para requerer o registro deve são necessários os seguintes elementos:
I - Instrumento de constituição da pessoa jurídica, devidamente arquivado, 
registrado em órgão competente, bem como suas modificações subsequentes 
até a data da solicitação do Registro no CREA; 
II - Indicação do ou dos responsáveis técnicos pelas diversas atividades 
profissionais, bem como dos demais profissionais integrantes do quadro 
técnico da pessoa jurídica;
 III - Prova do vínculo dos profissionais referidos no item anterior com a pessoa 
jurídica, através de documentação hábil, quando não fizerem parte do contrato 
social;
 IV - Comprovante de solicitação da ART de cargos e funções de todos os 
profissionais do quadro técnico da pessoa jurídica.
E se você decidir mudar o rumo de sua empresa?
Caso haja alterações nos objetivos, quadro técnico ou na atividade de seus profissionais 
deverá comunicar ao CREA, em até 30 dias. 
Não adianta aprontar e colocar a culpa na empresa, por que que assume a responsabilidade 
técnica por qualquer atividade exercida no campo da Engenharia, Agronomia, Geologia, 
Geografia ou Meteorologia é o profissional encarregado!
pode ser concedido para atividade parcial 
dos objetivos sociais da requerente
Registro e Exercício Profissional Ética e Legislação Profissioal | UNISUAM
5
Para que as qualificações de Engenheiro, Engenheiro Agrônomo, Geólogo, Geógrafo, ou 
Meteorologista constem na razão social ou denominação da empresa, é necessário que a 
mesma seja composta por profissionais que possuam estes títulos. 
O Art. 16 traz as ocasiões onde o registro de pessoas jurídicas deve ser alterado:
I - Quando houver qualqueralteração em seu instrumento constitutivo;
II - Quando houver a baixa da responsabilidade técnica do(s) profissional(is) 
dela encarregado(s). 
Parágrafo único: será procedida simples averbação no registro quando houver 
alteração que não implique mudança dos objetivos sociais, da Direção da 
pessoa jurídica, da denominação ou razão social ou da responsabilidade 
técnica.
Registro e Exercício Profissional Ética e Legislação Profissioal | UNISUAM 
6
O Art. 17 também traz algumas implicações:
Art. 17 - A responsabilidade técnica de qualquer profissional por pessoa jurídica 
fica extinta, devendo o registro ser alterado, a partir do momento em que:
For requerido ao Conselho Regional, por escrito, pelo profissional ou pela 
pessoa jurídica, o cancelamento desse encargo;
For o profissional suspenso do exercício da profissão;
Mudar o profissional de residência para local que, a juízo do Conselho Regional, 
torne impraticável o exercício dessa função;
Tiver o profissional o seu registro cancelado;
Ocorram outras condições que, a critério do CREA, possam impedir a efetiva 
prestação da assistência técnica.
§ 1º - A pessoa jurídica deve, no prazo de 10 (dez) dias, promover a substituição 
do responsável técnico. 
§ 2º - Quando o cancelamento da responsabilidade técnica for de iniciativa da 
pessoa jurídica, deve esta, no seu requerimento, indicar o novo responsável 
técnico, preenchendo os requisitos previstos nesta Resolução, e os documentos 
pertinentes.
§ 3° - A baixa de responsabilidade técnica requerida pelo profissional só pode 
ser deferida na ausência de quaisquer obrigações pendentes em seu nome, 
relativas ao pedido, junto ao Conselho Regional. 
Afinal... em quantas empresas posso ser um responsável técnico?
O Art. 18° traz esta resposta e define que:
Art. 18 - Um profissional pode ser responsável técnico por uma única pessoa 
jurídica, além da sua firma individual, quando estas forem enquadradas por 
seu objetivo social no artigo 59 da Lei nº 5.194/66 e caracterizadas nas classes 
A B e C do artigo 1º desta Resolução. 
Parágrafo único: em casos excepcionais, desde que haja compatibilização de 
tempo e área de atuação, poderá ser permitido ao profissional, a critério do 
Plenário do Conselho Regional, ser o responsável técnico por até 03 (três) 
pessoas jurídicas, além da sua firma individual.
Registro e Exercício Profissional Ética e Legislação Profissioal | UNISUAM
7
Resolução 413/97: http://normativos.confea.org.br/
downloads/0413-97.pdf
saiba mais?
Do visto para executar obras ou serviços na jurisdição de outro 
Conselho Regional
A Resolução nº 413, de 27 de Junho de 1997, dispõe sobre o visto em registro de pessoa jurídica.
De acordo com o Art. 1º - Será concedido visto ao registro 
da pessoa jurídica originário de outro Conselho Regional, 
para os seguintes efeitos e prazos de validade:
Execução de obras ou prestação de serviços. 
Prazo: não superior a 180 (cento e oitenta) 
dias;
Participação em licitações. 
Prazo: até a validade da certidão de registro. 
Para requerer o visto, deve-se especifi car a fi nalidade para 
o qual está sendo solicitado. 
O responsável técnico da pessoa jurídica, para cada atividade 
a ser exercida na nova Região, deve estar registrado ou com 
o respectivo registro visado no Conselho Regional onde for 
requerido o visto. 
Os responsáveis técnicos pelas diferentes atividades, 
apresentados pela pessoa jurídica, devem comprovar 
residência em local que, a critério do CREA torna praticável 
sua participação efetiva nas atividades que a pessoa jurídica 
pretenda exercer na jurisdição do respectivo órgão regional. 
Caso ocorra substituição de responsável técnico, a pessoa 
jurídica deve comunicar o fato ao Conselho Regional onde 
mantém o visto.
T2 Instalação, instrução e julgamento 
de processos 
disciplinares 
(Resolução nº 1008/04. Resolução nº 397/95. Resolução nº 345/90. 
Resolução nº 1047/13) 
A Resolução nº 1.008, de 9 de dezembro de 2004, dispõe sobre os procedimentos para 
instauração, instrução e julgamento dos processos de infração e aplicação de penalidades.
Registro e Exercício Profi ssional Ética e Legislação Profi ssioal | UNISUAM 
8
Resolução 1008/04: http://normativos.confea.org.br/
downloads/1008-04.pdf
saiba mais?
Da instauração do processo
De acordo com o Art. 2º, os procedimentos para instauração 
do processo têm início no CREA em cuja jurisdição for 
verifi cada a infração, por meio dos seguintes instrumentos: 
• Denúncia apresentada por pessoas físicas ou 
jurídicas de direito público ou privado;
• Denúncia apresentada por entidade de classe ou 
por instituição de ensino; 
• Relatório de fi scalização;
• Iniciativa do Crea, quando constatados, por 
qualquer meio à sua disposição, indícios de 
infração à legislação profi ssional.
O CREA deve verifi ca-los por meio de fi scalização ao local 
de ocorrência da pressuposta infração.
A denúncia deve ser protocolizada no Crea e instruída, no mínimo, com as seguintes 
informações: 
• Identifi cação do denunciante, pessoa física ou jurídica, incluindo endereço 
residencial ou comercial completo e número do Cadastro de Pessoas Físicas – 
CPF ou do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ; 
• Provas circunstanciais ou elementos comprobatórios do fato denunciado. 
A denúncia também pode ser anônima verbal ou escrita, desde que contenha descrição 
detalhada dos fatos, apresentação de elementos e, quando for o caso, provas circunstanciais 
que confi gurem infração à legislação profi ssional. Só será admitida depois que a fi scalização 
do Crea for até o local da ocorrência e verifi car a suposta infração.
Registro e Exercício Profi ssional Ética e Legislação Profi ssioal | UNISUAM
9
Em relação a este relatório de fiscalização, as informações 
necessárias são:
• Data de emissão, nome completo, matrícula e 
assinatura do agente fiscal;
• Nome e endereço completos da pessoa física ou 
jurídica fiscalizada, incluindo, se possível, CPF 
ou CNPJ;
• Identificação da obra, serviço ou empreendimento, 
com informação sobre o nome e endereço do 
executor, descrição detalhada da atividade 
desenvolvida e dados necessários para sua 
caracterização, tais como fase, natureza e 
quantificação;
• Nome completo, título profissional e número de 
registro no Crea do responsável técnico, quando 
for o caso;
• Identificação das Anotações de Responsabilidade 
Técnica – ARTs relat ivas às at ividades 
desenvolvidas, se houver;
• Informações acerca da participação efetiva do 
responsável técnico na execução da obra, serviço 
ou empreendimento, quando for o caso;
• Descrição minuciosa dos fatos que configurem 
infração à legislação profissional;
• Identificação do responsável pelas informações, 
incluindo nome completo e função exercida na 
obra, serviço ou empreendimento, se for o caso.
Para complementar as informações do relatório de fiscalização, o agente fiscal deve recorrer 
ao banco de dados do CREA. Sempre que possível, à denúncia ou ao relatório de fiscalização 
devem ser anexados documentos que caracterizam a infração e a abrangência da atuação 
da pessoa física ou jurídica na obra, serviço ou empreendimento, a saber:
• Cópia do contrato social da pessoa jurídica e de suas alterações;
• Cópia do contrato de prestação do serviço; 
• Cópia dos projetos, laudos e outros documentos relacionados à obra, ao serviço 
ou ao empreendimento fiscalizado; 
• Fotografias da obra, serviço ou empreendimento;
• Laudo técnico pericial;
• Declaração do contratante ou de testemunhas;
• Informação sobre a situação cadastral do responsável técnico, emitido pelo Crea.
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Da defesa à Câmara Especializada
De acordo com o Art. 15, da Resolução nº 1.008, de 9 de dezembro de 2004, a defesa é 
anexada ao processo e é encaminhada à câmara especializada relacionada à atividade 
desenvolvida, para apreciação e julgamento.
Caso o CREA não possua câmara especializada relacionada à atividade desenvolvida,o 
julgamento em primeira instância será exercido pelo plenário. Caso sejam julgadas relevantes 
para a elucidação dos fatos, novas diligências deverão ser requeridas durante a apreciação 
do processo.
O processo será distribuído para o conselheiro que irá relatar o assunto de forma objetiva e 
legalmente fundamentada, na câmara especializada. Logo depois a câmara especializada 
deve decidir explicitando as razões da manutenção da autuação, as disposições legais 
infringidas e a penalidade correspondente ou as razões do arquivamento do processo, se 
for o caso.
O autuado será notificado da decisão da câmara especializada por meio de correspondência, 
acompanhada de cópia de inteiro teor da decisão proferida. 
Da decisão proferida pela câmara especializada o autuado pode interpor recurso, que terá 
efeito suspensivo, ao Plenário do Crea no prazo de sessenta dias, contados da data do 
recebimento da notificação.
A falta de manifestação do autuado no prazo estabelecido não obstruirá o prosseguimento 
do processo. 
O processo relativo à infração cometida por profissional no exercício de emprego, função 
ou cargo eletivo no CREA, no CONFEA ou na Mútua será remetido para exame do Plenário 
do CREA qualquer que seja a decisão da câmara especializada, independentemente de 
recurso interposto, em até trinta dias após esgotado o prazo para interposição de recurso.
A câmara especializada competente julgará à revelia o autuado que não apresentar defesa, 
garantindo-lhe o direito de ampla defesa nas fases subsequentes.
O recurso interposto à decisão da câmara especializada será encaminhado ao Plenário do 
Crea para apreciação e julgamento.
Da decisão proferida pelo Plenário do Crea, o autuado pode interpor recurso, que terá 
efeito suspensivo, ao Plenário do Confea no prazo de sessenta dias, contados da data 
do recebimento da notificação. O autuado será notificado pelo Crea da decisão do 
Plenário do Confea por meio de correspondência, acompanhada de cópia de inteiro teor 
da decisão proferida.
o julgamento em 
primeira instância será 
exercido pelo plenário
Registro e Exercício Profissional Ética e Legislação Profissioal | UNISUAM
11
Do pedido de reconsideração
A partir da data do recebimento da notificação, o autuado tem até 60 (sessenta) dias, para 
fazer um único pedido de reconsideração, de caráter não suspensivo.
Só eu posso pedir? 
Não! A reconsideração pode ser pedida pelo autuado penalizado, por procurador habilitado 
ou, ainda, no caso de morte, pelo cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.
Não é tão fácil assim…O pedido de reconsideração será admitido quando forem apresentadas 
provas documentais comprobatórias de novos fatos ou circunstâncias relevantes suscetíveis 
de justificar a inadequação da penalidade aplicada.
O encaminhamento do pedido de reconsideração deve ser enviado para o Confea, pelo 
CREA no prazo máximo de noventa dias contados da data da protocolização do pedido de 
reconsideração.
Julgado procedente o pedido de reconsideração, o Plenário do CONFEA poderá confirmar, 
modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão. 
Da execução da decisão
A execução das decisões proferidas nos processos de infração é competida ao CREA da 
jurisdição da pessoa física ou jurídica penalizada, onde se iniciou o processo.
Não havendo recurso à instância superior, devido ao esgotamento do prazo para sua 
apresentação ou quando esgotadas as instâncias recursais, a execução da decisão ocorrerá 
imediatamente, inclusive na hipótese de apresentação de pedido de reconsideração. 
Para a execução da decisão, o CREA deve notificar o autuado para regularizar a situação 
que ensejou a autuação, informando-o sobre a penalidade estabelecida. Nos casos em que 
seja possível regularizar a situação, o Crea deve indicar as providências a serem adotadas 
de acordo com a legislação vigente.
Registro e Exercício Profissional Ética e Legislação Profissioal | UNISUAM 
12
Da reincidência e da nova reincidência
Se o autuado praticar nova infração capitulada no mesmo dispositivo legal pela qual tenha 
sido anteriormente declarado culpado, é considerada a reincidência. Considera-se nova 
reincidência a prática de nova infração capitulada no mesmo dispositivo legal.
Das penalidades
De acordo com o Art. 40, da Resolução nº 1.008, de 9 de dezembro de 2004, nenhuma 
penalidade será aplicada ou mantida sem que tenha sido assegurado ao autuado pleno 
direito de defesa.
Quando a infração apurada constituir violação da Lei de Contravenções Penais, o Crea 
comunicará o fato à autoridade competente. A comunicação do fato à autoridade competente 
ocorrerá após o trânsito em julgado da respectiva decisão.
As multas são penalidades previstas no art. 73 da Lei n.º 5.194, de 1966, aplicadas pelo Crea 
com base nas faixas de valores estabelecidos em resolução específi ca. 
As multas serão aplicadas proporcionalmente à infração cometida, visando ao cumprimento 
da fi nalidade do interesse público a que se destina, observados os seguintes critérios: 
• Os antecedentes do autuado quanto à condição de primariedade, reincidência ou 
nova reincidência de autuação; 
• A situação econômica do autuado; 
• A gravidade da falta;
• As consequências da infração, tendo em vista o dano ou o prejuízo decorrente;
• Regularização da falta cometida. 
A multa será aplicada em dobro no caso de reincidência!!!
A multa aplicada no caso de nova reincidência será igual à aplicada para reincidência, sem 
prejuízo, do que dispõe o Art. 74 da Lei nº 5.194/66.
É facultada a redução de multas pelas instâncias julgadoras do CREA e do CONFEA nos casos 
previstos neste artigo, respeitadas as faixas de valores estabelecidas em resolução específi ca. 
A multa não paga, após a decisão transitada em julgado, será inscrita na dívida ativa e 
cobrável judicialmente.
Registro e Exercício Profi ssional Ética e Legislação Profi ssioal | UNISUAM
13
Da suspensão do registro
 A suspensão temporária ou a ampliação do período de suspensão do registro são penalidades 
previstas no art. 74 da Lei n.º 5.194, de 1966, que podem ser aplicadas pelo Crea ao 
profissional que incorrer em nova reincidência das seguintes infrações, respectivamente:
• Emprestar seu nome a pessoas, firmas, organizações ou empresas executoras de 
obras, serviços ou empreendimentos sem sua real participação;
• Continuar em atividade após suspenso do exercício profissional.
Dos prazos
Os prazos começam a correr a partir da data do comprovante de entrega do auto de infração 
ou da notificação ou, encontrando-se o autuado em lugar incerto, da data da publicação da 
notificação, excluindo o dia do começo e incluindo o do vencimento.
Da prescrição
Prescreve em cinco anos a ação punitiva do Sistema CONFEA/CREA no exercício do poder 
de polícia, em processos administrativos que objetivem apurar infração à legislação em vigor, 
contados da data de prática do ato ou, no caso de infração permanente ou continuada, do 
dia em que tiver cessado. 
A interrupção da prescrição nos processos administrativos é dada: 
• Pela notificação do autuado;
• Por qualquer ato inequívoco que importe apuração do fato; 
• Pela decisão recorrível. 
Incide a prescrição no processo administrativo que objetive apurar infração à legislação em 
vigor paralisado por mais de três anos, pendente de julgamento ou despacho, cujos autos 
serão arquivados de ofício ou mediante requerimento da parte interessada, sem prejuízo da 
apuração da responsabilidade funcional decorrente da paralisação, se for o caso.
Registro e Exercício Profissional Ética e Legislação Profissioal | UNISUAM 
14
T3
Lei 4950-A: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/
L4950a.htm
saiba mais?
Salário mínimo 
profi ssional 
(Lei nº 4950-A/66)
A Lei nº 4.950-A, de 22 de Abril de 1966, dispõe sobre a remuneração de profi ssionais 
diplomados em Engenharia, Química, Arquitetura, Agronomia e Veterinária.
O Art. 2° declara que o salário-mínimo fi xado nesta Lei é 
a remuneração mínima obrigatória por serviços prestadospelos profi ssionais, com relação de emprego ou função, 
qualquer que seja a fonte pagadora.
As atividades ou tarefas desempenhadas pelos profi ssionais 
diplomados em Engenharia, Química, Arquitetura, Agronomia 
e Veterinária são classifi cadas em: 
a) atividades ou tarefas com exigência de 6 (seis) horas 
diárias de serviço;
b) atividades ou tarefas com exigência de mais de 6 (seis) 
horas diárias de serviço. 
A jornada de trabalho é a fi xada no contrato de trabalho ou determinação legal vigente.
O Art. 4° traz a classifi cação dos profi ssionais citados acima: 
a) diplomados pelos cursos regulares superiores mantidos pelas Escolas de 
Engenharia, de Química, de Arquitetura, de Agronomia e de Veterinária com curso 
universitário de 4 (quatro) anos ou mais; 
b) diplomados pelos cursos regulares superiores mantidos pelas Escolas de 
Engenharia, de Química, de Arquitetura, de Agronomia e de Veterinária com curso 
universitário de menos de 4 (quatro) anos.
Para a execução das atividades e tarefas com exigência de 6 (seis) horas diárias de serviço, 
fi ca fi xado o salário-base mínimo de 6 (seis) vezes o maior salário-mínimo comum vigente 
no País, para diplomados pelos cursos regulares superiores mantidos pelas Escolas de 
Engenharia, de Química, de Arquitetura, de Agronomia e de Veterinária com curso universitário 
de 4 (quatro) anos ou mais;
Para os diplomados pelos cursos regulares superiores mantidos pelas Escolas de Engenharia, 
de Química, de Arquitetura, de Agronomia e de Veterinária com curso universitário de menos 
de 4 (quatro) anos, fi ca fi xado o salário-base de 5 (cinco) vezes o maior salário-mínimo 
comum vigente no País.
Para a execução de atividades e tarefas com exigência de mais de 6 (seis) horas diárias de 
serviço, a fi xação do salário-base mínimo será feita tomando-se por base o custo da hora, 
acrescidas de 25% as horas excedentes das 6 (seis) diárias de serviços. 
A remuneração do trabalho noturno, no horário de 22h às 5h, será feita na base da 
remuneração do trabalho diurno, acrescida de 25% (vinte e cinco por cento).
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15
Fiscalização do Salário Mínimo Profi ssional 
A Resolução nº 397, de 11 Agosto de 1995, dispõe sobre a fi scalização do cumprimento 
do Salário Mínimo Profi ssional.
Resolução 397: http://normativos.confea.org.br/
ementas/visualiza.asp?idEmenta=445
saiba mais?
O Art. 1° diz que os Creas são responsáveis pela fi scalização 
do cumprimento do Salário Mínimo Profi ssional. 
O Salário Mínimo Profi ssional é a remuneração mínima 
devida, por força de contrato de trabalho que caracteriza 
vínculo empregatício, aos profi ssionais de Engenharia, 
Agronomia, Geologia, Geografi a, Meteorologia e Tecnólogos, 
com relação a empregos, cargos, funções, atividades 
e tarefas abrangidos pelo Sistema CONFEA/CREA, 
desempenhados a qualquer título e vínculo, de direito público 
ou privado.
As pessoas jurídicas que solicitarem registro nos CREAs 
são obrigadas a comprovar o pagamento de Salário Mínimo 
Profissional aos profissionais abrangidos pelo Sistema 
CONFEA/CREAs, através de demonstrativo próprio, não 
inferior ao Salário Mínimo Profi ssional estabelecido na Lei. 
Caso não comprove, será notifi cada e autuada, com os seus 
requerimentos aos CREAs fi cando pendentes de decisão 
até que regularize sua situação relativa ao cumprimento.
As pessoas jurídicas devem comprovar, também, 
anualmente, que todos os profi ssionais abrangidos pelo 
Sistema CONFEA/CREAs estão recebendo salários que 
satisfazem o disposto na Lei. A pessoa jurídica que não 
atender o disposto será notifi cada e autuada pelo CREA, 
por infração à legislação vigente.
A penalidade prevista para o profi ssional sócio de empresa 
empregadora ou Responsável pela política salarial da 
entidade empregadora, não cumprir a obrigação do 
pagamento decorrente do Salário Mínimo Profi ssional, será 
de Advertência Reservada ou Censura Pública.
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16
T4
Resolução 1024/2009: http://normativos.confea.org.
br/ementas/visualiza.asp?idEmenta=43000&Numero
saiba mais?
Livro de ordem de 
obras e serviços
(Resolução nº 1024/09)
Obrigatoriedade da adoção do Livro de Ordem de obras e serviços
A Resolução n° 1.024, de 21 de Agosto de 2009, dispõe sobre a obrigatoriedade de adoção 
do Livro de Ordem de obras e serviços de Engenharia, Agronomia, Geografi a, Geologia, 
Meteorologia e demais profi ssões vinculadas ao Sistema CONFEA/CREA.
Em seu Art.1° institui o Livro de Ordem que passa a ser 
de uso obrigatório nas obras e serviços de Engenharia, 
Agronomia, Geografi a, Geologia, Meteorologia e demais 
profi ssões vinculadas ao Sistema CONFEA/CREA.
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17
Qual é o objetivo do Livro de Ordem? 
Constituir a memória escrita de todas as atividades relacionadas com a obra ou serviço 
e servirá de subsídio para:
• Comprovar autoria de trabalhos;
• Garantir o cumprimento das instruções, tanto técnicas como administrativas;
• Dirimir dúvidas sobre a orientação técnica relativa à obra;
• Avaliar motivos de eventuais falhas técnicas, gastos imprevistos e acidentes 
de trabalho.
• Eventual fonte de dados para trabalhos estatísticos.
O Livro de Ordem tem ainda por objetivo confirmar, juntamente com a Anotação de 
Responsabilidade Técnica – ART, a efetiva participação do profissional na execução 
dos trabalhos da obra ou serviço, de modo a permitir a verificação da medida dessa 
participação, inclusive para a expedição de Certidão de Acervo Técnico.
O livro de Ordem deverá conter o registro, a cargo do responsável 
técnico, de todas as ocorrências relevantes do empreendimento. Os 
dados que deverão ser registrados obrigatoriamente são:
Dados do empreendimento, de seu proprietário, do responsável técnico 
e da respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica;
As datas de início e de previsão da conclusão da obra ou serviço;
As datas de início e de conclusão de cada etapa programada;
A posição física do empreendimento no dia de cada visita técnica;
Orientação de execução, mediante a determinação de providências 
relevantes para o cumprimento dos projetos e especificações;
Nomes de empreiteiras ou subempreiteiras, caracterizando as atividades 
e seus encargos, com as datas de início e conclusão, e números das 
ARTs respectivas;
Acidentes e danos materiais ocorridos durante os trabalhos;
Os períodos de interrupção dos trabalhos e seus motivos, quer de 
caráter financeiro ou meteorológico, quer por falhas em serviços de 
terceiros não sujeitas à ingerência do responsável técnico;
As receitas prescritas para cada tipo de cultura nos serviços de 
Agronomia; e
Outros fatos e observações que, a juízo ou conveniência do responsável 
técnico pelo empreendimento, devam ser registrados.
Todos os relatos de visitas deverão ser datados e assinados pelo responsável técnico pela 
obra ou serviço. O responsável técnico pelo empreendimento, deverá manter o Livro de 
Ordem permanentemente no local da atividade durante o tempo de duração dos trabalhos.
Os autores do projeto, o contratante e proprietário da obra podem efetuar anotações no 
Livro de Ordem do responsável técnico pelo empreendimento, datando-as e assinando-as.
O destinatário da orientação de execução transmitida pelo responsável técnico deverá 
apor sua assinatura ao Livro de Ordem, dando assim a sua ciência.
A data de encerramento do Livro de Ordem será a mesma de solicitação da baixa por 
conclusão do empreendimento, por distrato ou por outro motivo cabível.
confirmar, 
juntamente 
com a Anotação de 
Responsabilidade 
Técnica
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Sobre as características do livro
O livro deverá ser encapado e suas folhas deverão ser numeradas. Cada folha deve conter 
3 vias, sendo uma original e duas cópias, fi cando reservada a folha de número um para o 
Termode Abertura, contendo os registros quanto à natureza do contrato e dos dados do 
empreendimento, do proprietário, do responsável técnico e demais profi ssionais intervenientes 
na obra ou serviço, além do visto do CREA, em campo reservado para esse fi m.
Cada CREA deverá instituir o Livro de Ordem próprio, em função das peculiaridades de sua 
jurisdição, mediante a publicação de Ato Normativo, a ser homologado pelo CONFEA, para 
cuja elaboração deverão ser observadas as presentes instruções e o modelo anexo, além 
daquelas constantes da Resolução n° 1002, de 1º de janeiro de 2002.
Resolução 1002/2002: http://normativos.confea.org.
br/ementas/visualiza.asp?idEmenta=542&idTiposEm
entas=5&Numero=1002&AnoIni=&AnoFim=&Palavra
Chave=&buscarem=conteudo
saiba mais?
Lei 5194/66: http://normativos.confea.org.br/ementas/
visualiza.asp?idEmenta=25
saiba mais?
http://www.creasp.org.br/arquivos/livro_ordem.pdf
aprofundando>
A fi scalização do CREA, ao visitar a obra ou serviço, consignará 
esse fato no Livro de Ordem e recolherá as primeiras vias já 
preenchidas, anexando-as em seus relatórios.
As primeiras vias do Livro de Ordem eventualmente não 
recolhidas pela fi scalização deverão ser devolvidas ao Crea, 
juntamente com o pedido de baixa da ART.
As segundas e terceiras vias serão destinadas ao 
Responsável Técnico e ao proprietário do empreendimento, 
respectivamente.
Após visadas pelo Departamento de Fiscalização do 
Conselho Regional, as primeiras vias serão encaminhadas 
ao Serviço de Registro e Cadastro, para fi ns de anexação 
às respectivas ARTs ali arquivadas.
O Art. 9°, da Resolução n° 1.024, de 21 de Agosto de 
2009 diz que os modelos porventura já existentes, tais 
como Boletim Diário, Livro de Ocorrências Diárias, Diário 
de Obras, Cadernetas de Obras, etc., ainda em uso pelas 
empresas privadas, órgãos públicos ou autônomos, poderão 
ser admitidos como Livro de Ordem, desde que atendam 
às exigências desta Resolução e tenham seus Termos de 
Abertura visados pelo Crea.
O Art. 10 deixa bem claro que a falta do Livro de Ordem no 
local da obra ou serviço, bem como dos respectivos registros 
e providências estabelecidas nesta resolução, ensejará 
apuração de infração com a aplicação das penalidades 
previstas nos arts. 72 e 73 da Lei nº 5.194, de 1966.
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T4 Anotação de Responsabilidade 
Técnica 
(Lei nº 6496/77. Resolução nº 1067/15. Resolução nº 1050/13. Decisão 
Normativa nº 085/11. Manual de procedimentos operacionais para 
aplicação da Resolução nº 1025/09)
Anotação de responsabilidade técnica para a execução de todo e qualquer contrato, escrito 
ou verbal, para a execução de obras ou prestação de serviços
ART
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ART signifi ca Anotação de Responsabilidade Técnica. 
Ela garante os direitos autorais, comprova a existência de um contrato e garante o direito 
à remuneração, na medida em que se torna um comprovante da prestação de um serviço.
É na ART que se defi nem os limites da responsabilidade, ou seja, o profi ssional responde 
apenas pelas atividades técnicas que executou. Toda vez que for prestado um serviço, desde 
uma consulta até uma grande obra, deverá ser feita previamente uma ART.
Todos os serviços registrados no CREA sob a forma de ART irão compor o Acervo Técnico 
do profi ssional, que serve, também, como documento para efeito de aposentadoria, além de 
ter grande valor no mercado de trabalho.
A ART valoriza o exercício das profi ssões e confere legitimidade ao profi ssional ou empresa 
contratado.
Legislação
ART é um instrumento legal, necessário à fi scalização das atividades técnico-profi ssionais, 
nos diversos empreendimentos sociais.
A Lei n° 6.496, de 7 de dezembro de 1977, que instituiu a Anotação de Responsabilidade 
Técnica, estabelece que todos os contratos referentes à execução de serviços ou obras de 
Engenharia, Agronomia, Geologia, Geografi a ou Meteorologia deverão ser objeto de anotação 
no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea).
Lei 6496/77: http://normativos.confea.org.br/ementas/
visualiza.asp?idEmenta=28&idTiposEmentas=4&Nu
mero=6496&AnoIni=&AnoFim=&PalavraChave=&bu
scarem=conteudo
saiba mais?
Resuloção 1025/09: http://normativos.confea.org.br/
ementas/visualiza.asp?idEmenta=43481&idTiposEm
entas=5&Numero=1025&AnoIni=&AnoFim=&Palavr
aChave=&buscarem=conteudo
saiba mais?
Conforme estabelece a Resolução nº 1.025, de 2009, do 
Confea, fi ca sujeito à anotação de responsabilidade técnica no 
Crea em cuja circunscrição for exercida a respectiva atividade:
• Todo contrato referente à execução de obras 
ou prestação de serviços relativos às profi ssões 
vinculadas à Engenharia, Agronomia, Geologia, 
Geografi a ou Meteorologia; e
• Todo vínculo de profissional com pessoa 
jurídica para o desempenho de cargo ou função 
que envolva atividades para as quais sejam 
necessários habilitação legal e conhecimentos 
técnicos nas profi ssões retro mencionadas.
A anotação é feita por meio do formulário eletrônico, 
disponível nos sites dos Creas de cada Estado. Nele são 
declarados os principais dados do contrato fi rmado entre o 
profi ssional e seu cliente (no caso de profi ssional autônomo), 
ou ainda entre o contratado e o contratante (no caso de 
profi ssional com vínculo empregatício).
É na ART que se definem os 
limites da responsabilidade
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Resolução 1067/15: http://normativos.confea.org.br/
ementas/visualiza.asp?idEmenta=57697&idTiposEm
entas=5&Numero=1067&AnoIni=&AnoFim=&Palavr
aChave=&buscarem=conteudo
saiba mais?
Valores a serem pagos pelo respectivo registro
A Resolução nº 1.067, de 25 de setembro de 2015, fi xa os critérios para cobrança de registro 
da anotação de responsabilidade técnica – ART e dá outras providências.
TABELA A
(Tabela de valor de contrato aplicada à ART de obra ou serviço)
OBRA OU SERVIÇO
FAIXA VALOR DO CONTRATO (R$)
1 Até 8.000,00
2 De 8.000,01 até 15.000,00
3 Acima de 15.000,00
Fonte: http://normativos.confea.org.br/downloads/1067-15.pdf
Fonte: http://normativos.confea.org.br/downloads/1067-15.pdfFonte: http://normativos.confea.org.br/downloads/1067-15.pdf
TABELA B
(Tabela de valor de contrato aplicada à ART de obra ou serviço de rotina)
OBRA OU SERVIÇO DE ROTINA
FAIXA CONTRATO (R$)
1 Até 200,00
2 De 200,01 até 300,00
3 De 300,01 até 500,00
4 De 500,01 até 1.000,00
5 De 1.000,01 até 2.000,00
6 De 2.000,01 até 3.000,00
7 De 3.000,01 até 4.000,00
8 Acima de 4.000,00
• Os contratos de obra ou serviço de rotina cujos valores de contrato forem 
superiores à faixa 8 (oito) da Tabela B deverão ter seus valores calculados 
segundo os critérios da Tabela A. 
• Para defi nição dos valores da ART para o exercício seguinte, deverá ser utilizado 
o valor praticado no exercício vigente, corrigido pelo Índice Nacional de Preços 
ao Consumidor – INPC, calculado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografi a 
e Estatística – IBGE, acumulado no período de doze meses contados até agosto 
do exercício anterior a sua vigência, ou pelo índice ofi cial que venha a substituí-lo. 
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O valor para registro de ART corresponderá ao da faixa 1 da Tabela A para as seguintes 
atividades profissionais, independentemente do valor de contrato:
I – desempenho de cargo ou função técnica; 
II – execução de obra ou de serviço realizado no exterior; 
III – execução de obra ou de serviço para entidade beneficente que comprovar 
sua condição mediante apresentação de documento hábil, desde que 
enquadrada no cadastro de ação institucional do Crea;
VI – execução de obra ou de serviço para programas de Engenharia ou Agronomia 
Pública que comprovar sua condição mediante apresentação de documento hábil, 
desde que enquadrada no cadastro de ação institucional do Crea. 
O valor para registrode ART corresponderá ao da faixa 1 da Tabela A para os seguintes 
procedimentos:
I –vinculação à ART de obra ou serviço por coautoria, corresponsabilidade ou 
equipe, total ou parcial;
II – vinculação à ART de cargo ou função de atividade realizada em razão de 
vínculo com pessoa jurídica de direito público ou enquadrada na Classe C;
III – substituição ou complementação de ART, desde que não haja alteração 
da faixa de enquadramento da ART inicialmente registrada. 
A isenção do valor referente ao registro de ART é dada nos seguintes casos:
I – complementação que informar aditivo de prazo de execução ou de vigência 
do contrato que não caracterize renovação contratual; 
II – substituição que corrigir erro de preenchimento de ART anteriormente 
registrada, desde que a análise preliminar pelo Crea não verifique a modificação 
do objeto ou da atividade técnica contratada. 
O valor para registro de ART corresponderá ao da faixa 1 da Tabela A para as seguintes 
atividades profissionais, independentemente do valor de contrato:
I – desempenho de cargo ou função técnica; 
II – execução de obra ou de serviço realizado no exterior; 
III– execução de obra ou de serviço para entidade beneficente que comprovar 
sua condição mediante apresentação de documento hábil, desde que 
enquadrada no cadastro de ação institucional do Crea;
VI – execução de obra ou de serviço para programas de Engenharia ou Agronomia 
Pública que comprovar sua condição mediante apresentação de documento hábil, 
desde que enquadrada no cadastro de ação institucional do Crea. 
O valor para registro de ART corresponderá ao da faixa 1 da Tabela A para os seguintes 
procedimentos:
I – vinculação à ART de obra ou serviço por coautoria, corresponsabilidade 
ou equipe, total ou parcial;
II – vinculação à ART de cargo ou função de atividade realizada em razão de 
vínculo com pessoa jurídica de direito público ou enquadrada na Classe C;
III– substituição ou complementação de ART, desde que não haja alteração 
da faixa de enquadramento da ART inicialmente registrada. 
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23
A isenção do valor referente ao registro de ART é dada nos seguintes casos:
I – complementação que informar aditivo de prazo de execução ou de vigência 
do contrato que não caracterize renovação contratual; 
II – substituição que corrigir erro de preenchimento de ART anteriormente 
registrada, desde que a análise preliminar pelo Crea não verifique a modificação 
do objeto ou da atividade técnica contratada. 
Mediante convênio, o Crea poderá fixar entre os valores correspondentes aos das faixas 
da Tabela B, independentemente do valor de contrato, o valor para registro de ART a 
ser aplicado às atividades técnicas realizadas nas seguintes situações:
I – Execução de obra ou prestação de serviço em locais em estado de 
calamidade pública oficialmente decretada;
II – Execução de obra ou prestação de serviço para programa de interesse 
social na área urbana ou rural. 
O valor da ART múltipla corresponderá ao somatório dos valores individuais da ART relativa 
a cada contrato de obra ou serviço de rotina, conforme valores fixados nas Tabelas A e B. O 
registro da ART múltipla deverá observar, no mínimo, o valor fixado na faixa 1 da Tabela A.
 
O valor individual da ART relativa a cada contrato de receita agronômica, independentemente 
do valor de contrato, corresponderá ao da faixa 1 da Tabela B.
A ART relativa à prestação de serviço por prazo indeterminado cujo valor de contrato global 
não esteja fixado será registrada anualmente e seu valor corresponderá ao do serviço do 
primeiro mês do período da validade da ART multiplicado por doze. 
O boleto bancário terá data de vencimento fixada em dez dias contados do cadastro eletrônico 
da ART no sistema, limitada ao último dia útil do exercício fiscal.
A ART é válida somente quando quitada, mediante apresentação do comprovante de 
pagamento ou conferência no site do Crea. 
O início da atividade profissional sem o pagamento do valor da ART ensejará as sanções 
legais cabíveis. 
No caso de a contratada ser pessoa jurídica de direito público, o boleto bancário terá data de 
vencimento fixada em trinta dias contados do cadastro eletrônico da ART no sistema, limitada 
ao último dia útil do exercício fiscal.
A ART relativa à 
prestação de serviço 
por prazo indeterminado
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Da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART)
A Resolução nº 1.025, de 30 de outubro de 2009, dispõe sobre a Anotação de 
Responsabilidade Técnica e o Acervo Técnico Profi ssional, e dá outras providências.
Resolução 1025/09: http://normativos.confea.org.br/
ementas/visualiza.asp?idEmenta=43481&idTiposEm
entas=5&Numero=1025&AnoIni=&AnoFim=&Palavr
aChave=&buscarem=conteudo
saiba mais?
Do registro da ART
Para se registrar no ART é necessário que seja feito um cadastro no sistema eletrônico do 
Crea e o recolhimento do valor correspondente. Se você der início da atividade profi ssional 
sem o recolhimento do ART serão aplicadas as sanções legais cabíveis.
Após o recolhimento do valor correspondente, os dados da ART serão automaticamente 
anotados no Sistema de Informações Confea/Crea – SIC. 
O SIC é um banco de dados responsável por consolidar as informações de interesse nacional 
registradas no Sistema Confea/ Crea. 
O cadastro se dá por meio do preenchimento de formulário eletrônico e senha pessoal 
intransferível, fornecida após assinatura de termo de responsabilidade. A via assinada da 
ART será de resposabilidade do profi ssional e do contratante, documentando desta forma, 
o vínculo contratual. 
Uma via da ART deve ser mantida no local da obra ou serviço, pelo responsável técnico. 
O profi ssional com registro cancelado, suspenso ou interrompido não poderá registrar ART. 
Tipos de ART
ART de obra ou serviço
Destinada ao registro dos contratos para realização de obras ou prestação de serviços nas 
áreas de exercício profi ssional abrangidas pela fi scalização do Crea.
ART de obra ou serviço de rotina
Também chamada de ART Múltipla, registra a execução de vários contratos de execução de 
obras ou prestação de serviços em determinado período, referentes a uma única atividade 
técnica. As ARTs de receituário agronômico são registradas como ART Múltipla.
ART de desempenho de cargo ou função
Registra o desempenho do cargo ocupado ou função técnica do profi ssional em órgãos 
públicos ou empresas privadas, não importando se por nomeação, ocupação ou contrato 
de trabalho. Caso haja alteração no cargo ou na função técnica, é necessário dar 'baixa' na 
ART em aberto e registrar outra, relativa às novas ocupações.
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ART de receita agronômica
Destina-se a registrar a Responsabilidade Técnica pela emissão de Receitas Agronômicas. 
Neste tipo de ART. podem ser registradas até 30 (trinta) receitas. As ARTs de receituário 
agronômico são registradas como ART Múltipla.
Formas de registro de ART
ART inicial - Primeira ART relativa a uma determinada obra ou serviço, registrada pelo 
profissional.
ART Complementar - Anotação do mesmo profissional que, vinculada a uma ART inicial, 
complementa os dados anotados nos seguintes casos: se for realizada alteração contratual 
que ampliar o objeto, o valor do contrato ou a atividade técnica contratada ou prorrogar o prazo 
de execução; ou ainda se houver a necessidade de detalhar as atividades técnicas, desde que 
não impliquem na modificação da caracterização do objeto ou da atividade técnica contratada.
ART de substituição - Anotação do mesmo profissional que, vinculada a uma ART inicial, 
substitui os dados anotados nos casos em que houver a necessidade de corrigir dados que 
impliquem a modificação da caracterização do objeto ou da atividade técnica contratada, ou 
se houver a necessidade de corrigir erro de preenchimento de ART.
A ART de substituição será registradapelo profissional por meio eletrônico, mediante uso de 
senha pessoal e intransferível. É vedada a substituição de ART que já tenha sido objeto de 
Certidão de Acervo Técnico (CAT).
Registro de Participação Técnica na ART
ART individual - Indica que a atividade, objeto do contrato, é desenvolvida por um 
único profissional.
ART de coautoria - Indica que uma atividade técnica caracterizada como intelectual, objeto de 
contrato único, é desenvolvida em conjunto por mais de um profissional de mesma competência.
ART de corresponsabilidade - Indica que uma atividade técnica caracterizada como 
executiva, objeto de contrato único, é desenvolvida em conjunto por mais de um profissional 
de mesma competência;
ART de equipe - Indica que diversas atividades técnicas complementares, objetos de contrato 
único, são desenvolvidas em conjunto por mais de um profissional com competências diferenciadas.
profissional com registro 
cancelado, suspenso ou interrompido 
não poderá registrar ART
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somente será considerada a partir 
da data da baixa da ART
Da baixa da ART
A conclusão da participação do profissional em determinada atividade técnica, somente será 
considerada a partir da data da baixa da ART correspondente. 
Não pense que estará livre!!! A baixa da ART não exime o profissional ou a pessoa jurídica 
contratada das responsabilidades administrativa, civil ou penal, conforme o caso.
O término da atividade técnica desenvolvida obriga à baixa da ART de execução de obra, 
prestação de serviço ou desempenho de cargo ou função.
Para efeito desta resolução, a ART deve ser baixada em função de algum dos seguintes 
motivos:
I - Conclusão da obra ou serviço, quando do término das atividades técnicas 
descritas na ART;
II - Interrupção da obra ou serviço, quando da não conclusão das atividades 
técnicas descritas na ART, de acordo com os seguintes casos:
a) rescisão contratual;
b) substituição do responsável técnico;
c) paralisação da obra e serviço.
A baixa deverá ser requerida ao Crea pelo profissional por meio eletrônico e instruída com 
o motivo, as atividades concluídas e, nos casos de baixa em que seja caracterizada a não 
conclusão das atividades técnicas, a fase em que a obra ou serviço se encontrar.
 A baixa de ART pode ser requerida ao Crea pelo contratante ou pela pessoa jurídica 
contratada por meio de formulário próprio, desde que instruída com informações suficientes 
que comprovem a inércia do profissional em requerê-la.
• O Crea notificará o profissional para manifestar-se sobre o requerimento de baixa 
no prazo de dez dias corridos.
• O Crea analisará o requerimento de baixa após a manifestação do profissional ou 
esgotado o prazo previsto para sua manifestação.
Existem casos, onde a baixa é feita de forma automárica, são estes:
• a ART que indicar profissional que tenha falecido ou que teve o seu registro cancelado 
ou suspenso após a anotação da responsabilidade técnica; 
• a ART que indicar profissional que deixou de constar do quadro técnico da pessoa 
jurídica contratada.
A baixa da ART por falecimento do profissional será processada administrativamente pelo 
Crea mediante apresentação de cópia de documento hábil ou de informações acerca do óbito.
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Do cancelamento da ART
A ART será cancelada quando:
I - Nenhuma das atividades técnicas descritas na ART forem executadas; ou
II - O contrato não for executado.
O cancelamento da ART deve ser requerido ao Crea pelo profissional, pela pessoa jurídica 
contratada ou pelo contratante, e ser instruído com o motivo da solicitação. A câmara 
especializada competente decidirá acerca do processo administrativo de cancelamento da 
ART. Compete ao Crea averiguar as informações apresentadas e adotar as providências 
necessárias ao caso.
O Crea deverá comunicar ao profissional, à pessoa jurídica contratada e ao contratante o 
cancelamento da ART.
Após o cancelamento da ART, o motivo e a data de cancelamento serão automaticamente 
anotados no SIC.
Da nulidade da ART
A ART será nula quando:
I - For verificada lacuna no preenchimento, erro ou inexatidão insanáveis de 
qualquer dado da ART;
II - For verificada incompatibilidade entre as atividades desenvolvidas e as 
atribuições profissionais do responsável técnico à época do registro da ART;
III - For verificado que o profissional emprestou seu nome a pessoas físicas ou 
jurídicas sem sua real participação nas atividades técnicas descritas na ART, 
após decisão transitada em julgado;
VI - For caracterizada outra forma de exercício ilegal da profissão;
V - For caracterizada a apropriação de atividade técnica desenvolvida por outro 
profissional habilitado; ou
VI - For indeferido o requerimento de regularização da obra ou serviço a ela 
relacionado.
O Crea deverá comunicar ao profissional, à pessoa jurídica contratada e ao contratante os 
motivos que levaram à anulação da ART.
Após a anulação da ART, o motivo e a data da decisão que a anulou serão automaticamente 
anotados no SIC.
A câmara especializada 
competente decidirá acerca 
do processo administrativo 
de cancelamento da ART
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28
Da ART de obra ou serviço 
 A ART relativa à execução de obra ou prestação de serviço deve ser registrada antes do 
início da respectiva atividade técnica, de acordo com as informações constantes do contrato 
firmado entre as partes.
No caso de obras públicas, a ART pode ser registrada em até dez dias após a liberação da 
ordem de serviço ou após a assinatura do contrato ou de documento equivalente, desde que 
não esteja caracterizado o início da atividade.
A coautoria ou a corresponsabilidade por atividade técnica, bem como o trabalho em equipe 
para execução de obra ou prestação de serviço obriga ao registro de ART, vinculada à ART 
primeiramente registrada.
A subcontratação ou a subempreitada de parte ou da totalidade da obra ou do serviço obriga 
ao registro de ART, da seguinte forma:
I - o profissional da pessoa jurídica inicialmente contratada deve registrar ART 
de gestão, direção, supervisão ou coordenação do serviço subcontratado, 
conforme o caso; 
II - o profissional da pessoa jurídica subcontratada deve registrar ART de obra 
ou serviço relativa à atividade que lhe foi subcontratada, vinculada à ART de 
gestão, supervisão, direção ou coordenação do contratante.
No caso em que a ART tenha sido registrada indicando atividades que posteriormente foram 
subcontratadas, compete ao profissional substituí-la.
A substituição, a qualquer tempo, de um ou mais responsáveis técnicos pela execução da obra ou 
prestação do serviço obriga ao registro de nova ART, vinculada à ART anteriormente registrada.
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29
Compete ao profissional cadastrar a ART de obra ou serviço no sistema eletrônico e efetuar 
o recolhimento do valor relativo ao registro no Crea em cuja circunscrição for exercida a 
atividade, nos seguintes casos:
I - quando o profissional for contratado como autônomo diretamente por pessoa 
física ou jurídica;
II - quando o profissional for o proprietário do empreendimento ou empresário.
Da ART de obra ou serviço de rotina
Caso não deseje registrar diversas ARTs específicas, é facultado ao profissional que execute 
obras ou preste serviços de rotina anotar a responsabilidade técnica pelas atividades 
desenvolvidas por meio da ART múltipla.
A atividade técnica relacionada à obra ou ao serviço de rotina pode ser caracterizada como 
aquela que é executada em grande quantidade ou de forma repetitiva e continuada.
Caso não deseje registrar diversas ARTs específicas, é facultado ao profissional que execute 
obras ou preste serviços de rotina anotar a responsabilidade técnica pelas atividades 
desenvolvidas por meio da ART múltipla.
A atividade técnica relacionada à obra ouao serviço de rotina pode ser caracterizada como 
aquela que é executada em grande quantidade ou de forma repetitiva e continuada.
Poderá ser objeto de ART múltipla contrato cuja prestação do serviço seja caracterizada 
como periódica.
 As atividades técnicas relacionadas a obra ou serviço de rotina que poderão ser registradas 
via ART múltipla serão objeto de relação unificada.
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A câmara especializada manifestar-se-á sempre que surgirem outras atividades que possam 
ser registradas por meio de ART múltipla.
Aprovada pela câmara especializada, a proposta será levada ao Plenário para apreciação.
 Após aprovação pelo Plenário do Crea, a proposta será encaminhada ao Confea para 
apreciação e atualização da relação correspondente.
A ART múltipla deve relacionar as atividades referentes às obras e aos serviços de rotina 
contratados ou desenvolvidos no mês calendário.
A ART múltipla deve ser registrada até o décimo dia útil do mês subsequente à execução da 
obra ou prestação do serviço de rotina, no Crea em cuja circunscrição for exercida a atividade.
É vedado o registro de atividade que tenha sido concluída em data anterior ou iniciada 
posteriormente ao período do mês de referência a que corresponde a ART múltipla.
Compete ao profissional cadastrar a ART múltipla no sistema eletrônico e efetuar o 
recolhimento do valor relativo ao registro no Crea em cuja circunscrição for exercida a 
atividade, nos seguintes casos:
I - Quando o profissional for contratado como autônomo diretamente por 
pessoa física ou jurídica;
II - Quando o profissional for o proprietário do empreendimento ou empresário.
Da ART de obra ou serviço de rotina que abrange circunscrições de 
diversos CREAS
A ART relativa à execução de obras ou à prestação de serviços que abranjam circunscrições 
de diversos Creas deve ser registrada antes do início da respectiva atividade técnica, de 
acordo com as informações constantes do contrato firmado entre as partes, da seguinte forma:
I - a ART referente à execução de obras ou à prestação serviços que abranjam 
mais de uma unidade da federação pode ser registrada em qualquer dos Creas 
onde for realizada a atividade;
II - a ART referente à prestação de serviço cujo objeto encontra-se em outra 
unidade da federação pode ser registrada no Crea desta circunscrição ou no 
Crea onde for realizada a atividade profissional;
III - a ART referente à execução de obras ou à prestação de serviços executados 
remotamente a partir de um centro de operações deve ser registrada no Crea 
em cuja circunscrição se localizar o centro de operações.
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Da ART de cargo ou função
O vínculo para desempenho de cargo ou função técnica, tanto com pessoa jurídica de direito 
público quanto de direito privado, obriga à anotação de responsabilidade técnica no Crea em 
cuja circunscrição for exercida a atividade.
A ART relativa ao desempenho de cargo ou função deve ser registrada após assinatura do 
contrato ou publicação do ato administrativo de nomeação ou designação, de acordo com 
as informações constantes do documento comprobatório de vínculo do profissional com a 
pessoa jurídica.
Somente a alteração do cargo, da função ou da circunscrição onde for exercida a atividade 
obriga ao registro de nova ART.
É vedado o registro da ART de cargo ou função extinta, cujo vínculo contratual tenha sido 
iniciado após a data de entrada em vigor desta resolução.
O registro da ART de cargo ou função de profissional integrante do quadro técnico da 
pessoa jurídica não exime o registro de ART de execução de obra ou prestação de serviço 
– específica ou múltipla.
O registro da ART de cargo ou função somente será efetivado após a apresentação no Crea 
da comprovação do vínculo contratual.
O vínculo entre o profissional e a pessoa jurídica pode ser comprovado por meio de contrato de 
trabalho anotado na Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS, contrato de prestação 
de serviço, livro ou ficha de registro de empregado, contrato social, ata de assembléia ou 
ato administrativo de nomeação ou designação do qual constem a indicação do cargo ou 
função técnica, o início e a descrição das atividades a serem desenvolvidas pelo profissional.
Compete ao profissional cadastrar a ART de cargo ou função no sistema eletrônico e à pessoa 
jurídica efetuar o recolhimento do valor relativo ao registro no Crea da circunscrição onde 
for exercida a atividade.
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O que é a Mútua
A Mútua - Caixa de Assistência dos Profi ssionais dos Creas - é uma sociedade civil sem 
fi ns lucrativos criada pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA), pela 
Resolução nº 252 de 17 de dezembro de 1977, conforme autorização legal contida no artigo 
4º da Lei 6.496 de 7 de dezembro de 1977.
O principal objetivo da Mútua é oferecer a seus associados planos de benefícios sociais, 
previdenciários e assistenciais, de acordo com sua disponibilidade fi nanceira, respeitando o 
seu equilíbrio econômico-fi nanceiro.
Quem pode se associar à Mútua
Todos os profi ssionais com registro nos Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia 
(CREAS) - desde que atendam às condições estabelecidas em seu regimento -, além de 
empregados dos Creas, do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA) 
e da Mútua.
Como se associar à Mútua
O profi ssional deverá preencher o cadastro on-line, optando por uma das três categorias. Se 
optar por se tornar Sócio Contribuinte, deve pagar a taxa de inscrição e a anuidade.
Os boletos para pagamento da taxa de inscrição e da anuidade serão enviados para o 
endereço que estiver selecionado no cadastro on-line (residencial ou comercial). Poderão 
ser pagos em qualquer agência bancária até a data do vencimento. Após a data, somente 
nas agências do Banco do Brasil.
A inscrição na Mútua é pessoal e independente de inscrição profi ssional e os benefícios 
só poderão ser pagos após decorrido 1 (um) ano do pagamento da primeira contribuição.
A Mútua, na forma do Regimento, e de acordo com suas disponibilidades, assegurará os 
seguintes benefícios e prestações: 
I - Auxílios pecuniários, temporários e reembolsáveis, aos associados 
comprovadamente necessitados, por falta eventual de trabalho ou invalidez 
ocasional;
II - Pecúlio aos cônjuges supérstites e fi lhos menores associados; 
III - Bolsas de estudo aos fi lhos de associados carentes de recursos ou a 
candidatos a escolas de Engenharia ou de Agronomia, nas mesmas condições 
de carência;
IV - Assistência médica, hospitalar e dentária, aos associados e seus 
dependentes, sem caráter obrigatório, desde que reembolsável, ainda que 
parcialmente;
V - Facilidade na aquisição, por parte dos inscritos, de equipamentos e livros 
úteis ou necessários ao desempenho de suas atividades profi ssionais; 
VI - Auxílio funeral.
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Certidão de acervo técnico profi ssional
Do acervo técnico profi ssional
O acervo técnico é o conjunto das atividades desenvolvidas ao longo da vida do profi ssional 
compatíveis com suas atribuições e registradas no Crea por meio de anotações de 
responsabilidade técnica.
Constituirão o acervo técnico do profissional as atividades finalizadas cujas ARTs 
correspondentes atendam às seguintes condições:
I - tenham sido baixadas;
II - não tenham sido baixadas, mas tenha sido apresentado atestado que 
comprove a execução de parte das atividades nela consignadas.
A capacidade técnico-profi ssional de uma pessoa jurídica é representada pelo conjunto dos 
acervos técnicos dos profi ssionais integrantes de seu quadro técnico.
http://image.slidesharecdn.com/workshopderesponsabilidadetcnica-29-5-
2014-todos-140602140248-phpapp02/95/workshop-de-responsabilidade-
tcnica-2952014-19-638.jpg?cb=1401717919
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Da emissão de certidão de acervo técnico profissional 
A Certidão de Acervo Técnico – CAT é o instrumento que certifica, para os efeitos legais, que 
consta dos assentamentos do Crea a anotação da responsabilidade técnica pelas atividades 
consignadas no acervo técnico do profissional.
A CAT deve ser requerida ao Crea pelo profissional por meio de formulário próprio, com 
indicação do período ou especificação do número das ARTs que constarão da certidão
No caso de o profissional especificar ART de obra ou serviço em andamento, o requerimento 
deve ser instruído com atestado que comprove a efetiva participação do profissional na 
execução da obra ou prestação do serviço, caracterizando, explicitamente, o período e as 
atividades ou as etapas finalizadas.
O Crea irá se manifestar sobre a emissão da CAT após efetuar a análise do requerimento e 
a verificação das informações apresentadas.
O requerimento será deferido somente se for verificada sua compatibilidade com o disposto 
nesta resolução.
Compete ao Crea, quando necessário e mediante justificativa, solicitar outros documentos 
ou efetuar diligências para averiguar as informações apresentadas.
A CAT, emitida em nome do profissional, deve conter as seguintes informações: 
• Identificação do responsável técnico; 
• Dados das ARTs; 
• Observações ou ressalvas, quando for o caso; 
• Local e data de expedição; e 
• Autenticação digital.
• A CAT poderá ser emitida pela Internet desde que atendidas as exigências de análise 
de documentação relativa ao caso especifico.
• A CAT é válida em todo o território nacional.
• A CAT perderá a validade no caso de modificação dos dados técnicos qualitativos e 
quantitativos nela contidos, bem como de alteração da situação do registro da ART.
• A validade da CAT deve ser conferida no site do Crea ou do Confea.
• É vedada a emissão de CAT ao profissional que possuir débito relativo a anuidade, 
multas e preços de serviços junto ao Sistema Confea/Crea, excetuando-se aqueles 
cuja exigibilidade encontrar-se suspensa em razão de recurso.
• É vedada a emissão de CAT em nome da pessoa jurídica.
• A CAT constituirá prova da capacidade técnico-profissional da pessoa jurídica 
somente se o responsável técnico indicado estiver a ela vinculado como integrante 
de seu quadro técnico.
• A CAT deve conter número de controle para consulta acerca da autenticidade e da 
validade do documento.
• Após a emissão da CAT, os dados para sua validação serão automaticamente 
transmitidos ao SIC.
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Conclusão
Mais uma unidade do curso se foi! Aqui você conheceu os procedimentos necessários para o 
registro de pessoas jurídicas nos Creas. Agora já sabe da importância do visto para exercer 
as atividades na jurisdição de outro Conselho Regional. Também conhece os procedimentos 
para instauração, instrução e julgamentos dos processos de infl ação e as penalidades 
aplicadas. Descobriu sobre o salário mínimo dos profi ssionais fi scalizados pelo Crea e com 
certeza aprendeu sobre a importância da ART (Anotação de Responsabilidades Técnicas) e 
do CAT (Certifi cado de Acervo Técnico). 
ART
CAT
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