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Iluminismo e Revolução Francesa na Sociologia Francesa

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ – UNESA
PSICOLOGIA
ANTROPOLOGIA E SOCIEDADE
 
Jéssica Oliveira 
Júlia Almeida
Juliana Gonçalves
O CONTEXTO HISTÓRICO DAS TEORIAS SOCIOLÓGICAS FRANCESAS – ILUMINISMO E REVOLUÇÃO FRANCESA
Macaé
2020
 
 
 
Introdução
O século XVIII foi marcado por duas grandes revoluções na França, de esferas política e intelectual. Na área política, a Revolução Francesa, mudou todo o quadro político e social francês, derrubando o Antigo Regime monárquico e questionando a autoridade da nobreza e do clero como nunca antes havia acontecido. Na parte intelectual, houve o Iluminismo, movimento anterior à Revolução Francesa que defendia a razão em oposição ao teocentrismo dominante na Europa desde a Idade Média.
O Iluminismo acabou sendo um precursor da Revolução Francesa, principalmente quando os pensamentos dos filósofos iluministas começaram a combinar com as ideias anti-absolutistas da crescente burguesia francesa.
O presente trabalho irá abordar o tema do iluminismo e revolução francesa.
Iluminismo
O Iluminismo é um termo abrangente, que reúne muitos pensadores, em mais de um século, mas chamado genericamente de “século das luzes”, em referência à razão, um período intelectual em que diversos filósofos procuraram estabelecer a razão (a racionalidade), acima da fé, da religiosidade e também, da tradição monárquica.
O século XVIII foi marcado por duas grandes revoluções na França, de esferas política e intelectual. Na área política, a Revolução Francesa, segundo Krüger (2010), mudou todo o quadro político e social francês, derrubando o Antigo Regime monárquico e questionando a autoridade da nobreza e do clero como nunca antes havia acontecido. Na parte intelectual, houve o Iluminismo, movimento anterior à Revolução Francesa que defendia a razão em oposição ao teocentrismo dominante na Europa desde a Idade Média (SILVA, 2007).
Os primeiros sinais desse processo surgiram na Europa, em países como Holanda e França. Mas foi apenas no último que encontrou um terreno mais favorável para o próprio crescimento. Naquela época, a sociedade era completamente desigual, com classes privilegiadas e hierarquias desfavoráveis aos mais pobres.
O movimento iluminista foi a tentativa de solução encontrada pelos franceses para então buscar uma comprovação de suas ações.
No período do Iluminismo, a ciência começou a se separar da igreja. Diversas áreas do conhecimento passaram a se desenvolver e ganhar espaço, promovendo grandes descobertas e invenções que tomaram toda a Europa. O progresso científico gerou informações sobre a órbita dos planetas, pressão atmosférica, circulação sanguínea.
 
A área da astronomia teve grande desenvolvimento. Isaac Newton conseguiu explicar o Universo a partir de um modelo no qual detalhava a órbita e posição de corpos espaciais. O cientista ainda criou a lei sobre a gravidade universal. 
Robert Hooke criou o primeiro microscópio. O objeto ampliava em até 40 vezes os pequenos objetos. Essa tecnologia fui responsável por ampliar o campo de visão humana e também por possibilitar o avanço dos estudos sobre os microorganismos e desenvolvimento da Microbiologia. 
O químico Antoine Lavolsier demonstrou que a matéria mudava de estado físico, mas a quantidade permanecia a mesma depois das reações químicas. Outros avanços do período foram a descoberta da eletricidade, dos protozoários e bactérias, além da invenção da primeira calculadora. 
As principais ideias do iluminismo eram: A ciência e o método científico como única forma de fazer progredir a humanidade; a necessidade de tornar todos os homens cidadãos plenos;a necessidade de permitir que os homens se expressem livremente;a reformulação da sociedade, eliminando privilégios da nobreza e do clero (igreja).
O iluminismo tinha como características gerais de que a razão era superior à fé, portanto: negava a origem divina dos reis, porque não haviam provas desta origem; ignorava qualquer crença religiosa que fosse contrária à evidência científica; liberalismo econômico, ou seja, sem intervenção do Estado, por Adam Smith; contrários ao absolutismo; avanço da ciência e da razão; predomínio da burguesia.
O período iluminista teve inúmeros grandes pensadores, filósofos, mas podemos destacar entre eles:  
John Locke: este filósofo inglês não acreditava que Deus era quem decidia os destinos dos homens. Acreditava que a sociedade que moldava o bem e o mal;
Montesquieu: foi o filósofo francês responsável pela separação das três esferas do governo: executivo, judiciário, legislativo. Textos constitucionais de vários países foram influenciados pelo pensador;
Voltaire: esse filósofo defendia as liberdades individuais e entendia que para entrar em contato com Deus não era necessário o intermédio da igreja;
 Rousseau: esse filósofo suíço acreditava que povo deveria participar das decisões do governo por meio de eleições. Realizava crítica à nobreza e burguesia e era favorável às reformas sociais. O livro “Do contrato social” é uma das obras mais importantes do autor;
• Adam Smith: era filósofo e economista escocês e defendia o término dos monopólios e da concentração de poder nas mãos do rei e igreja. "A Riqueza das Nações" é a obra mais conhecida. 
No Brasil, a influência iluminista também faria se sentir fortemente, através dos filhos da nobreza que estudavam na Europa. O contrabando de livros de autores como Voltaire e Rousseau plantariam as sementes revolucionárias que dariam fruto em meio à insatisfação com o governo português, numa conjuntura que daria origem à Inconfidência Mineira, ocorrida em 1789; a Conjuração Baiana (1798); A Revolução Pernambucana (1817).
Todas foram derrotadas pelas forças portuguesas, mas até mesmo a independência brasileira, em 1822, foi influenciada pelo Iluminismo.
Ou seja, o pensamento iluminista, de caráter burguês e liberal, ecoou muito depois do século das luzes e também, para muito longe do berço francês.
Contribuiu para criar uma nova estrutura social, com reconhecimento de direitos, constituições, separação de poderes e, claro, destituiu muitas monarquias.
 Assim sendo, vemos que o iluminismo foi um importante movimento na história, sendo que o mesmo está presente na nossa sociedade até os dias de hoje ou pelo menos as ideias propagadas pelos pensadores daquela época. Um exemplo que os ideais iluministas estão situados em nosso meio é a política, vivemos um tipo de política que era pregada como a melhor ou mais certa para a sociedade que é a soberania popular defendida por Rousseau. O modelo de democracia que temos hoje é aquele advogado pelos filósofos iluministas. A divisão que consiste na separação de três poderes que é o: executivo, legislativo e judiciário foi idéia de um filósofo bastante famoso, Montesquieu. 
 
Revolução Francesa
 
A Revolução Francesa, iniciada no dia 17 de junho de 1789, foi um movimento impulsionado pela burguesia e que contou com uma importante participação dos camponeses e das massas urbanas que viviam na miséria.
A Revolução Francesa inspirou-se nos ideais iluministas, que defendiam que a autoridade deveria  basear-se na razão. Os iluministas defendiam ideais como liberdade e constitucionalismo, eram fortes defensores da separação entre Igreja e Estado e, além disso, eram opositores da monarquia absolutista e defensores do método científico. As revoluções burguesas do século XVIII — americana e francesa — tiraram dos ideais iluministas a sua base ideológica.
No final do século XVIII, a França era um país agrário, com a produção estruturada no modelo feudal. Para a burguesia e parte da nobreza era preciso acabar com o poder absoluto do rei Luís XVI, cujo reinado teria arruinado a economia francesa.
A Revolução Francesa foi resultado direto da crise que a França vivia no final do século XVIII. A insatisfação popular (com a crise econômica e política que o país vivia) aliou-se com os interesses da burguesia em implantar no país as ideias do Iluminismo como forma de combater os privilégios da aristocracia francesa.No final do século XVIII, a França era uma monarquia absolutista em que o rei era Luís XVI. O poder de Luís XVI, como em todo regime absolutista, era pleno, e a sociedade francesa era dividida em grupos sociais muito bem definidos. A composição social da França era a seguinte: 
Primeiro Estado: clero;
Segundo Estado: nobreza;
Terceiro Estado: restante da população.
Essa divisão social na França tinha uma clara desigualdade social, uma vez que Primeiro e Segundo Estados possuíam privilégios que não se estendiam ao Terceiro Estado. O destaque vai para as isenções de impostos que ambas as classes possuíam e para o direito de alguns nobres de poderem cobrar impostos dos camponeses que trabalhavam em suas terras.
O Terceiro Estado, por sua vez, era um grupo bastante heterogêneo, isto é, composto por diferentes grupos, como a burguesia e os camponeses (os segundos correspondiam a 80% da população francesa). Os camponeses viviam na pobreza ao passo que a aristocracia francesa vivia uma vida de luxo. Para os burgueses, os privilégios da aristocracia do país eram um entrave para o desenvolvimento de seus negócios. A desigualdade social é a primeira causa da revolução.
Toda essa situação de desigualdade agravou-se com a crise social que existia na França. A crise econômica francesa era motivada pelos elevados gastos do país (o governo francês gastava 20% a mais do que arrecadava). Esses gastos foram agravados pelo envolvimento do país em conflitos no exterior. A existência de privilégios de classe no país também contribuía para a crise.
A crise econômica na França aumentava a pressão, principalmente, para as classes de baixo, uma vez que o custo de vida aumentou, a oferta de empregos foi reduzida, e os impostos cobrados pela nobreza aumentaram. Essa situação, em si, já era o suficiente para levar os camponeses à fome, mas, em 1788 e 1789, o país ainda enfrentou um inverno rigoroso, que prejudicou as colheitas e contribuiu para que o alimento ficasse mais caro ainda.
Tentativas de reforma haviam sido propostas, mas não avançaram porque a aristocracia francesa havia mostrado-se resistente às possibilidades de reformas que viessem a retirar parte de seus privilégios. Assim, em 1789, a França vivia uma situação complicada, pois a crise econômica era grave, e a pobreza e a fome levaram a população a um estado de quase rebelião.
O resultado encontrado pela nobreza francesa foi convocar os Estados Gerais, uma reunião criada na França feudal e que era convocada só em momentos de emergência. Essa saída era agradável para a aristocracia francesa, pois, nos moldes antigos do Estado Geral, Primeiro e Segundo Estados uniam-se contra o Terceiro Estado.
O Terceiro Estado, porém, não estava disposto a manter-se nos Estados Gerais dentro dos moldes em que ele funcionava em tempos passados. Com isso, foi proposto pelos representantes desse Estado uma alteração no funcionamento dos Estados Gerais. Em vez de o voto ser por Estado, foi proposto que ele fosse individual, isto é, todos os membros dos Estados (incluindo os mais de 500 do Terceiro Estado) teriam direito ao voto.
O rei francês não aceitou a proposta e, assim, o Terceiro Estado rompeu com os Estados Gerais e fundou a Assembleia Nacional Constituinte, com o propósito de redigir uma Constituição que proporia mudanças para a França, tornando-a uma monarquia constitucional. Quando Luís XVI tentou fechar a Constituinte à força, a população parisiense rebelou-se em sua defesa.
No dia 12 de julho de 1789, a população francesa tomou as ruas de Paris. No dia 13, foi criado uma Comuna para governar Paris e uma Guarda Nacional, espécie de milícia popular. No dia 14, a população partiu para tomar armas e pólvora do governo e, com isso, atacou a Bastilha, antiga fortaleza convertida em prisão que era usada para aprisionar opositores dos reis franceses.
No dia 14 de julho, então, houve a Queda da Bastilha, em que a população francesa invadiu e tomou o controle da prisão que era o símbolo da opressão absolutista. Depois disso, a revolução espalhou-se pelo país, alcançando novas cidades e chegando ao campo.
 A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789, diferente das que já haviam surgido na Inglaterra e Estados Unidos pós-independência, descrevia os direitos universais dos cidadãos. Não apenas os franceses, e não apenas os franceses que viviam naquela época, mas todos os cidadãos de todos os lugares em todas as época.
Uma das primeiras ações dos deputados da assembléia constituinte contra a Igreja Católica foi confiscar e nacionalizar as terras do clero, que equivaliam a 20% do território francês, e a transformar os padres em funcionários do Estado Francês, submissos às decisões da assembléia e com o dever de prestar juramento de fidelidade ao rei, à França e à lei.
Mas os revolucionário não queriam apenas combater o poder político e econômico da Igreja, e sim erradicar qualquer resquício de tradição católica do país. Foram realizadas mudanças profundas, entre elas a substituição do calendário gregoriano por um calendário revolucionário em que os meses eram definidos com base nas estações do ano, e no qual o ano I era 1793, ano de nascimento da república francesa. Os domingos também foram abolidos, por serem dias destinados à adoração cristã.
Entre 1789 e 1791 existiu na França um regime de monarquia constitucional, no qual o rei permanecia como o monarca, mas na prática não tinha mais o poder de legislar. Durante esse período, a ordem política francesa se manteve relativamente estável, até que na noite de 20 de Junho de 1791, a família real francesa realizou uma tentativa de fuga da França com a ajuda de outros monarcas europeus, entre eles o Imperador do Sacro Império Romano-Germânico, Leopoldo II, irmão de Maria Antonieta. A intenção de Luís XVI e seus aliados era reunir forças estrangeiras para retomar a França dos revolucionários.
O plano não funcionou e os fugitivos foram descobertos durante a viagem e enviados novamente para Paris. Com o fracasso da tentativa, monarcas de toda a Europa, da Prússia (atual Alemanha) à Russia, iniciaram ataques às fronteiras francesas, pois passaram perceber a revolução como uma ameaça para seus próprios países, se ela se mostrasse vitoriosa na França. Os franceses, por sua vez, estavam divididos e seus exércitos desgastados. A guerra devastou as cidades de fronteira da França, e foi o motivo derradeiro para a população de Paris decidir por derrubar a monarquia, que estava atuando contra os interesses franceses na guerra.
No dia 10 de Agosto de 1792, os parisienses, liderados por um grupo de revolucionários conhecidos como sans-culottes, tomaram o palácio das Tulherias, onde vivia a família real, e nesse momento, a monarquia francesa acabava de vez, dando lugar à república, proclamada no dia 21 de Setembro. Luís XVI e Maria Antonieta foram presos por alta traição.
A Assembléia Nacional, que era eleita por meio de sufrágio censitário, deu lugar à Convenção, uma assembléia eleita por sufrágio semi-universal, onde qualquer homem poderia votar, independente de sua renda; mulheres, entretanto, não poderiam. As reuniões da Convenção foram marcadas pelos embates cada vez mais acirrados entre girondinos e jacobinos. O primeiro desses embates se referia a qual deveria ser o destino de Luís XVI e sua família. Girondinos defendiam que a família real fosse exilada, ao passo que os jacobinos entendiam que apenas a execução da monarquia livraria a França da ameaça de um retorno do absolutismo. Estes últimos venceram, e no dia 21 de Janeiro de 1793, Luís XVI foi executado na guilhotina.
Os conflitos entre jacobinos e girondinos não cessaram nesse ponto, na verdade eles se intensificaram. Os girondinos estavam com medo das proporções que a Revolução e que os movimentos populares como os sans-culottes estavam tomando, e pediam o fim da Revolução, uma vez que haviam alcançado suas reivindicações pela liberdade econômica e fim da aristocracia; mas os jacobinos acreditavam que o fortalecimento dos movimentos populares era essencialpara que uma revolução profunda ocorresse. O auge desse conflito foi a prisão de boa parte dos deputados girondinos, em Junho de 1793.
Esse golpe de Estado deu início ao regime do terror na França, e desencadeou uma guerra civil por todo o país. Foi instaurado pelos deputados jacobinos, nesse momento, um comitê de salvação nacional, que se utilizava do terrorismo de Estado para conter manifestações e insurreições e praticar execuções em massa por todo o país. Entre trinta e cinquenta mil pessoas foram mortas nesse período.
O Regime do terror, liderado pelo jacobino Maximilien de Robespierre, não poupou adversários políticos assim como não poupou aliados. Robespierre, o ‘Incorruptível’, deu continuidade a uma agenda de reformas econômicas e culturais na França, ora se aliando a deputados revolucionários, ora a deputados de centro. Seu poder dentro da Convenção se deteriorou rapidamente e resultou em sua queda.
Termidor foi o nome dado pelos revolucionários aos meses de Julho e Agosto, e em 10 de Termidor do ano II da Revolução (que corresponde a 28 de Julho de 1794, segundo ano do calendário revolucionário) foi executado na guilhotina Maximilien de Robespierre, o principal líder jacobino e um dos grandes nomes da Revolução e comandante do regime do terror.
No período posterior à queda de Robespierre e dos Jacobinos, o diretório passou a ser dominado pelos girondinos, e durante os cinco anos seguintes, os deputados conseguiram avançar com pautas de incentivo à liberdade econômica e com uma série de vitórias militares na Europa, em especial na Itália e na Áustria.
Em 1799 a população francesa volta a eleger maioria de jacobinos para a Convenção. Essa volta da esquerda francesa ao poder causa temor em girondinos e burgueses, e em conjunto, estes dois grupos apelam para um novo golpe de Estado. Mas desta vez não para tomar o poder, e sim para sede-lo a um novo monarca. E não havia ninguém melhor do que o astuto comandante militar responsável pelas vitórias francesas no exterior: Napoleão Bonaparte.
Em 18 de Brumário do ano VIII (9 de Novembro de 1799), Napoleão toma o poder por meio de um golpe militar e se declara cônsul da França. Esse golpe tem o apoio da burguesia, que enxerga em Napoleão um aliado de seus interesses econômicos. Nesse momento termina a Revolução Francesa.
Conclusão
Foi possível conhecer a conjuntura histórica, política e intelectual da França no século XVIII, e observar o contexto que impulsionou o surgimento do iluminismo e da revolução francesa. 
Bibliografia 
<https://www.infoescola.com/historia/iluminismo/> Acesso em: 08/05/2020.
<https://www.stoodi.com.br/blog/2018/04/23/o-que-foi-o-iluminismo/> Acesso em: 08/05/2020.
 < https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/revolucao-francesa.htm> Acesso em: 08/05/2020.

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