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CURSO TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL ALLAN DOS SANTOS ANDRADE - CB1900251 DAVID ROCHA DE SOUSA - CB1900161 JADSON DOS REIS GUEDES JUNIOR - CB3006263 NÍCOLAS SANTANA DOS SANTOS - CB1900293 ELEMENTOS DE REDES DE COMPUTADORES – ERCI3 LABORATORIO 2 – LINHAS DE TRANSMISSÃO E CRIMPAGEM DE CABO CUBATÃO - SP 2020 ALLAN DOS SANTOS ANDRADE - CB1900251 DAVID ROCHA DE SOUSA - CB1900161 JADSON DOS REIS GUEDES JUNIOR - CB3006263 NÍCOLAS SANTANA DOS SANTOS - CB1900293 ELEMENTOS DE REDES DE COMPUTADORES – ERCI3 LABORATORIO 2 – LINHAS DE TRANSMISSÃO E CRIMPAGEM DE CABO Trabalho apresentado como requisito parcial para aprovação na disciplina Elementos de Redes de Computadores do Curso Técnico em Automação Industrial do IFSP Campus Cubatão. Prof. Me. Arnaldo de Carvalho Junior CUBATÃO - SP 2020 RESUMO Viver em um mundo tecnológico significa viver em um mundo de constante inovação e aperfeiçoamento, no passado quem tinha internet em casa e precisava rotear para mais de um computador deve lembrar que haviam fios azuis atravessados por toda a casa dependendo de onde era instalado o computador, eram os chamados cabos de rede. Com o avanço das novas tecnologias conseguimos desenvolver sistemas de internet sem fio para redes residenciais e empresariais, mas mesmo assim em determinados casos nos deparamos com a necessidade de utilizarmos os cabos de rede em computadores ou locais sem rede wifi disponível, assim, realizado a crimpagem do cabo de rede. Crimpagem nada mais é do que montar um cabo de rede. Por diversos motivos, nem sempre dá para comprar um cabo pronto, e é preciso montar um de acordo com as suas necessidades, como por exemplo, conectar dispositivos distantes do roteador. Pela qualidade da conexão, uma conexão Wi-Fi costuma ser mais lenta e mais sujeita a interferências do que uma conexão cabeada, onde é possível contar com uma maior velocidade e maior confiabilidade na transmissão dos dados, com menor perda de pacotes. Para jogar online, por exemplo, ter uma conexão cabeada é essencial. Os cabos de rede são hardwares de rede utilizados para interconectar dispositivos para que ocorra a troca de informação entre os mesmos, por exemplo, para partilhar impressoras, escâneres, conectar computadores a uma rede, conectar televisão a internet ou qualquer outro dispositivo que deseje trocar informação com uma rede. Existem diferentes tipos de cabos de rede, tais como: cabo coaxial, cabo de fibra óptica e cabos de par trançado. Estes são usados dependendo da camada física, topologia e tamanho da rede. Os dispositivos podem ser separados por alguns metros ( via Ethernet) ou quase ilimitadas distâncias (por exemplo, através das interconexões da Internet). Palavras-chave: Linhas de Transmissão; Crimpagem; Cabo de Rede. SUMÁRIO LISTA DE FIGURAS ................................................................................................... 5 1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 6 1.1 OBJETIVOS: ...................................................................................................... 6 2. MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................................... 7 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO .............................................................................. 9 4. COMENTÁRIOS FINAIS E CONCLUSÃO ......................................................... 24 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.............................................................................. 25 5 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Pinagem, Código de Cores e Identificação dos Pinos dos Cabos de Rede - 7 Figura 2 – Padrão EIA/TIA 568A e EIA/TIA 568B - 10 Figura 3 – Utilização de Cabo Crossover - 11 Figura 4 – Modelo de Crimpagem - 12 Figura 5 - Fios Coloridos (Cabo Ethernet) - 12 Figura 6 – Alicate - 13 Figura 7 – Alicate de Crimpar - 14 Figura 8 – Materiais Utilizados na Aula Pratica - 15 Figura 9 – Cabos Utilizados na Aula Pratica (RJ 45) - 16 Figura 10 - EIA 568A - 17 Figura 11 - EIA 568B - 17 Figura 12 - Cabo de Fibra Ótica - 21 6 1. INTRODUÇÃO Os cabos de rede são responsáveis pela transmissão de todo tipo de dados, seja dado de internet ou até mesmo transferências de arquivo entre estações ou compartilhamentos de periféricas como impressoras, por exemplo. As importâncias destes cabos fazem com que reflitamos sobre os devidos cuidados que devemos ter com o mesmo, crimpar um cabo de rede significa confeccionar um cabo de ponta moldada com o intuito de melhorar a conexão e a comunicação entre periféricos de um mesmo cabo. A Crimpagem de cabos é um processo que diferente dos demais conhecidos, necessita de um alicate próprio para execução deste serviço, o Alicate de Crimpar torna possível através da pressão exercida sobre os pinos molda os terminais de cabos Cat-5 Cat-5e e Cat-6. Saber como crimpar cabo de rede é um requisito essencial para qualquer integrador/instalador da área de segurança eletrônica, afinal, a comunicação e a transferência de dados e informações também fazem parte de um sistema de segurança eficaz. Realizar essa tarefa da melhor forma possível significa otimizar o tempo total de instalação, além de garantir a qualidade da transmissão de dados. Para isso, é necessário possuir não só os materiais corretos, mas também conhecer os devidos cuidados. 1.1 OBJETIVOS: O objetivo deste relatório consiste em expor a importância das linhas de transmissão e crimpagem no ramo da automação industrial, demonstrando na pratica os fatores que compreendem e sua aplicação. 7 2. MATERIAIS E MÉTODOS 1. Referente a cabos de Rede, verifique as amostras de cabo recebidas, quanto a: a. Especificações impressas na capa plástica que envolve o cabo de rede b. A crimpagem do terminal RJ-45 em cada extremidade. 2. Conecte as 2 extremidades do cabo no Testador de Cabo de Rede e verifique a continuidade de todos os condutores. a. Este cabo é do tipo 3. Assista ao vídeo a seguir, sobre a crimpagem de cabo de rede: a. https://www.youtube.com/watch?v=8OJFsKDmR7U i. Se necessário, habilite a legenda na tela. b. Relacione as dicas mais importantes passadas no vídeo: c. Se houver disponível no laboratório amostras de conectores RJ-45 novos (não usados), segmentos de cabos e alicate de crimpagem, monte um cabo de rede do tipo direto (straight-through) seguindo passo a passo e com atenção às instruções do vídeo e observando a figura a seguir: Figura 1 - Pinagem, Código de Cores e Identificação dos Pinos dos Cabos de Rede. d. Utilize o testador de cabos e verifique se o cabo está dando continuidade em todos os condutores. e. Comente os resultados. 8 Nota: Conector RJ-45 não pode ser reutilizado! 4. Referente a cabos de Fibra Ótica, verifique as amostras de cabo recebidas, quanto a: a. Qual o tipo de conector utilizado na amostra de cabo de fibra ótica? b. Aplique uma fonte de luz em uma das extremidades e verifique se há propagação de luz na outra extremidade. c. Assista aos vídeos à seguir sobre fusão (emendas) de fibras óticas: i. https://www.youtube.com/watch?v=QolkxqxuQJc ii. https://www.youtube.com/watch?v=ot3Lag7LCqY iii. https://www.youtube.com/watch?v=kOFjiuyOSaQ iv. Qual a ferramenta utilizada para cortar a fibra e para realizar a fusão? d. Relacione as dicas mais importantes. 5. Elabore um relatório/bancada com a solução de cada questão, adicionando recursos utilizados, conclusão/comentários,referências bibliográficas (se necessário) e encaminhe ao professor em pdf para: adecarvalhojr@ifsp.edu.br. 9 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 1 – (A) Capa Plástica que Envolve o Cabo de Rede O condutor externo é coberto por uma capa plástica protetora, que evita o fenômeno da indução, causada por interferências elétricas ou magnéticas externas. Devem possuir certificado de desempenho elétrico (Verified) pela UL ou ETL, conforme especificações das normas regulamentadoras (ANSI/TIA/EIA-568-B) bem como certificado para flamabilidade (UL Listed) CM ou CMR conforme UL impressos na capa externa; Ser composto por condutores de cobre sólido; capa externa em PVC não propagante à chama; Possuir impresso na capa externa nome do fabricante, marca do produto, gravação de dia/mês/ano – hora de fabricação para rastreamento de lote; Deverá possuir também na capa externa gravação sequencial métrica decrescente de 305m a zero que permita o reconhecimento imediato pela capa, do comprimento de cabo residual dentro da caixa; O cabo utilizado deverá possuir certificação Anatel impressa na capa externa; O acessório deve ser confeccionado em cabo par trançado, UTP , 24 AWG x 4 pares, composto por condutores de cobre flexível, multifilar, isolamento em poliolefina e capa externa em PVC não propagante a chama, conectorizados à RJ- 45 macho nas duas extremidades, estes conectores (RJ-45 macho), devem atender às especificações contidas na norma ANSI/TIA/EIA568-B.2 e a FCC (Interferência Eletromagnética), ter corpo em material termoplástico de alto impacto não propagante a chama que atenda a norma UL 94 V-0 (flamabilidade), possuir vias de contato produzidas em bronze fosforoso com camadas de 2,54 m de níquel e 1,27 m de ouro, para a proteção contra oxidação, garras duplas para garantia de vinculação elétrica com as veias do cabo; 1 – (B) A Crimpagem do Terminal RJ-45 em Cada Extremidade e 2 - (A) Tipos de Cabo Cabo de Rede: Os cabos de rede diferente do que muitos imaginam, possui um tamanha mínimo e um tamanho máximo recomendado para seu perfeito funcionamento, recomenda-se que o cabo possua uma metragem mínima de 30 cm e máxima de 100 metros, caso extrapole esta medida, o recomendado é a utilização de um HUB / Switch, por exemplo. 10 Ao retirar o invólucro, comumente azul, existente nos cabos de rede, poderá perceber oito fios coloridos dos quais são divididos em pares e entrelaçados na mesma sequencia de cores sempre, traçados com o intuito de evitar interferências eletromagnéticas durante a transmissão de dados. Vale lembrar que todo cuidado é pouco tanto nos processos de instalação dos cabos através de tubulações e quanto a Crimpagem dos conectores, sempre tomando o cuidado de deixar para crimpar os cabos depois que os mesmos já estiverem devidamente instalados. Para crimpar cabo de rede alguns cuidados também precisam ser observados, um deles refere-se ao padrão adotado para o posicionamento dos cabos de acordo com as suas cores, o padrão cabo de rede foi desenvolvido com o intuito de normatizar as ligações elétricas e eletrônicas de cabos e conectores, denominadas de EIA/TIA 568. Existem dois padrões que são os mais utilizados, são eles o padrão EIA/TIA 568A e EIA/TIA 568B, cada qual com suas características que nada se diferem quanto a seu desempenho ou qualquer outra característica física do cabeamento, a única diferença está na posição dos seus pares na hora de crimpar. Figura 2 – Padrão EIA/TIA 568A e EIA/TIA 568B 11 No Brasil a maioria das redes é montada no padrão 568A, porém em eventuais casos uma ligação diferenciada é necessária para o funcionamento de equipamentos que não possuam inteligência de chaveamento TX/RX, é o cabo conhecido como Crossover onde se necessita de uma ligação direta entre TX e RX. Para os casos nos quais se torna necessária a utilização de um cabo crossover, seja para troca de dados entre computadores, que também é possível, seja para a comunicação de dados de rede, a Crimpagem deve ser realizada com uma das pontas no padrão 568A e outra no padrão 568B. Figura 3 – Utilização de Cabo Crossover Padrão Para Crimpagem Cabo Direto: o cabo direto é utilizado principalmente para realizar a conexão entre HUBs Switchs e seu computador, interligando dois equipamentos com a capacidade de enviar dados sem uma troca simultânea entre os dois equipamentos. Para este modelo devemos realizar o mesmo padrão de Crimpagem em ambas as pontas. Cabo Crossover: este modelo de cabo é conhecido pela comunicação direta para troca de dados simultâneos, geralmente utilizado para interligar dois computadores este tipo de cabo possibilita a troca de dados entre ambos, podendo ser utilizado para interligar também HUBs Switchs. Para este modelo devemos realizar diferentes padrões de Crimpagem em suas pontas, em um dos lados o padrão 568A e do outro 568B. 12 Figura 4 – Modelo de Crimpagem Após ter escolhido o padrão e o tipo do seu cabo de rede, chegou a hora de finalmente prepara-lo para o processo de crimpar, após escolher a metragem do cabo que irá utilizar, desencabe parte da ponta do mesmo através do local específico do alicate, girando-o até retirar a parte cortada. Os fios coloridos que constituem o Cabo Ethernet são separados em pares e neste momento devemos desenrolá-los e deixa-los separados uns dos outros, ao mesmo tempo em que desenrola um fio do outro, aproveite para estica-lo e melhorar o seu trabalho nos próximos passos. Figura 5 – Fios Coloridos (Cabo Ethernet) 13 Com as pontas já individualizadas, o próximo passo é organizá-las lado a lado de acordo com o padrão escolhido e através da lamina de corte do alicate, emparelha-los lado a lado para inseri-los junto ao conector RJ45, lembrando que o conector deve ficar com a trava para baixo e os pontos metálicos virados de frente ao operador, a sequencia dos fios vai de 1 até 8 contando da esquerda para direita. Vale lembra que neste momento duas coisas devem ser cuidadas, os fios desencapados não podem ficar para fora do conector e consequentemente o cabo azul deve estar com metade do seu corpo para dentro do conector, caso ocorra dos fios coloridos ficarem para fora, deve-se cortá-los e alinhá-los dentro do conector novamente, observe como deve ficar seu cabo já instalado junto ao conector: Após certificar-se que todos os seus fios coloridos chegam até o final do conector e aproximam-se das placas douradas do mesmo, devemos encaixar o conector no local específico do alicate e pressionar o alicate com força para que as travas metálicas encaixem-se nos fios e garantam a comunicação dos mesmos. Figura 6 – Alicate Após realizar o procedimento, verifique se todos os conectores estão ok e caso algum ainda esteja solto, ou para cima, realize o processo mais uma vez e certifique-se que todos ficaram no devido lugar. 14 Alicate de Crimpar: Antes de trabalhar com o Alicate de Crimpar, precisamos conhecer todas as funcionalidades que o mesmo possui, além de ter a capacidade de crimpar conectores RJ45, o alicate ainda possui guilhotinas, uma para cortas os fios e outra para auxiliar na decapagem dos mesmos. O alicate de crimpar possui locais específicos para a Crimpagem de conectores do tipo RJ11, RJ12 e RJ45 compatível com cabos dos modelos Cat-5, Cat-5e e Cat-6, é uma maneira fácil e segurar de realizar a instalação de cabos ethernet, por exemplo, para a sua rede. Tendo tudo em mãos, o alicate de crimpar, o cabo de rede e o conector RJ45, vamos analisar como crimpar nosso cabo da forma mais adequada. Inicialmente devemos escolher qual esquema de ligação será utilizado,modelo 568A ou modelo 568B e lembrar-se que toda rede precisa trabalhar neste mesmo padrão. Sabemos que existem dois padrões de posicionamento de fios para a Crimpagem dos conectores RJ45 junto aos cabos de rede, através disto, podemos diferenciar ainda dois tipos de cabos possíveis de se montar e que possuem características próprias e fundamentais. Figura 7 – Alicate de Crimpar Testador de Cabo de Rede RJ45 - Ao finalizar o processo de Crimpagem do cabo de rede, precisamos nos certificar de que todos os oito terminais de um dos lados do cabo está perfeitamente conectados ao seu respectivo correspondente, se algo estiver errado e não conseguirmos utilizar para sua finalidade, pode ser que tenhamos certa dificuldade para encontrar o problema. Visando auxiliar o profissional e hobista que realiza o processo de Crimpagem, o Kit Crimpagem para 15 Cabos de Rede RJ45 conta com um exclusivo testador de cabo de rede, um produto extremamente funcional que possibilita o teste isolado de cada um dos fios conectados junto ao conector RJ45. 3 – (A,B,C,D) Verificação e Teste Pratico Sobre a Crimpagem de Cabo de Rede PASSO 1 - Segue a Lista dos Materiais Conectores RJ-45; alicate para decapar o cabo (de preferência, o alicate específico de crimpagem); Os cabos de rede necessários para a extensão da instalação. Testador de Cabo de Rede Figura 8 – Materiais Utilizados na Aula Pratica 16 Figura 9 – Cabos Utilizados na Aula Pratica (RJ 45) Em relação aos materiais, o mais recomendado é que você sempre possua fios extras e mais conectores RJ-45 que o necessário para evitar possíveis imprevistos. Lembre-se também de que são necessários dois conectores para cada cabo de rede, um para cada ponta. Também é essencial possuir o alicate para crimpagem, pois ele é uma ferramenta desenvolvida justamente para este tipo de serviço. A posse do alicate correto lhe proporcionará um menor tempo de instalação e reduzirá muito as chances de crimpar o cabo de mal jeito. PASSO 2 - Escolha do Cabeamento Existem dois padrões para a ordem dos fios dentro do conector: o EIA 568B (o mais comum) e o EIA 568A. Em ambos os casos, estão dispostos 8 fios agrupados em pares. Para o EIA 568A, a ordem das cores dos fios da esquerda para a direita é a seguinte: verde e branco; verde; laranja e branco; azul; azul e branco; laranja; marrom e branco; marrom. 17 Figura 10 - EIA 568A Já para o EIA 568B, a ordem é a seguinte: laranja e branco; laranja; verde e branco; azul; azul e branco; verde; marrom e branco; marrom. Figura 11 - EIA 568B 18 Entre especialistas em cabeamento, é sempre intenso o debate sobre qual dos cabos tem melhor conectividade. Entretanto, apesar do EIA 568B ser de longe o mais utilizado, no aspecto prático não há uma diferença perceptível de conectividade entre ambos os padrões. O fundamental de se manter o padrão dos fios vai além das questões de transmissão de dados, já que outros padrões também podem funcionar. A sua principal importância está na facilidade de manutenção, pois, caso seja necessária, qualquer um saberá a sequência utilizada e terá uma dificuldade menor na resolução do problema. Existem três diferentes tipos de cabos, cada um mais adequado para uma determinada função. São eles: cabo straight (10, 100 ou 1000 megabits); cabo crossover (10 ou 100 megabits); cabo crossover para Gigabit Ethernet. Cabo Straight: Também são conhecidos como ―Convencionais‖, ―Diretos‖ e ―Normais‖, por serem os mais comuns e simples. São usados para ligar o computador diretamente a hubs ou switchs, sem mais intermediários. Para este tipo de cabo é importante saber que o padrão da ordem dos fios deve ser o mesmo em todas as pontas — isto é, na rede inteira — para que a rede funcione. Cabo crossover: Permite ligar diretamente dois micros sem precisar do hub. É a opção que vale mais a pena quando temos apenas duas máquinas. Neste tipo de cabo, os fios ficam em posições diferentes nos dois conectores, diferentemente do exigido no Cabo Straight. Ou seja, se em uma das pontas você utilizou a pinagem EIA 568B, na outra você deverá utilizar a EIA 568A. Por essa razão se deu o nome crossover, que em tradução livre para língua portuguesa significaria algo como ―cruzado na ponta‖. O crossover pode ser usado para ligar placas de 10 ou 100 megabits, porém, caso você se depare com uma placa de 1000 megabits, basta que altere em apenas uma das pontas o padrão escolhido para outro parecido. Assim, a velocidade não ficará limitada a 100 megabits. Cabo crossover para Gigabit Ethernet: Placas e switchs Gigabit Ethernet precisam de um cabo crossover especial, crimpado com uma pinagem diferente. Se optar por usar um cabo cross convencional, a rede também poderá funcionar, 19 entretanto, as placas serão forçadas a reduzir a velocidade de transmissão para apenas 100 megabits para conseguirem se adaptar ao cabeamento. O padrão utilizado para fazer um cabo crossover Gigabit Ethernet é o EIA 568B. Muitos switchs e algumas placas Gigabit podem ser ligados diretamente com os Cabos Straight, já que os transmissores conseguem ajustar a transmissão via software, por meio do Auto-MDI/MDI-X. Mas atenção, não são todos os dispositivos que suportam o recurso. Por isso, os cabos crossover ainda se fazem necessários em diversas situações. PASSO 3 – Conecte os Cabos Antes de qualquer coisa, observe o alicate. Note que ele possui duas lâminas: uma para cortar a capa do cabo de rede e outra para cortar os fios. É interessante que você tenha adquirido o alicate específico de crimpagem, pois, neste caso, também haverá um espaço próprio para crimpar os conectores. Para conectar os cabos, basta seguir este processo: i. Desencape o cabo de rede. Para isso, basta posicionar a guilhotina respectiva sobre o cabo e girá-la em torno dele. Procure desencapar cerca de 10 cm para que tenha folga no momento de alinhar os fios e apará-los; ii. Em seguida, separe os pares de fios e organize-os, da esquerda para a direita, na ordem do padrão que deseja utilizar; iii. Separados e organizados, segure os fios e estique-os. Então, com a outra lâmina, corte a folga dos fios de forma que sobre apenas 2 cm e que todos fiquem o mais alinhados possível; iv. Agora é hora de inseri-los no RJ-45 e, para que isso seja feito de forma correta, é preciso segurar o conector com a trava virada para baixo e as pontas metálicas voltadas para cima. Em seguida, da direita para esquerda, insira os fios no padrão definido; v. Antes de crimpar, é necessário verificar se os fios coloridos não ficaram para fora do conector. É necessário que todos estejam dentro do RJ-45 e é recomendado que a capa do cabo de rede entre até a metade do conector; 20 vi. Verifique se os fios estão indo até o final do RJ-45 e encostando-se à parede oposta, pois é necessário que todas as placas metálicas entrem em contato com os fios; vii. O último passo é crimpar. Para isso, insira o conector com os fios dentro no compartimento de crimpagem do alicate. Pressione-o com força e repita o processo até que todas as placas metálicas encostem-se aos fios coloridos. Ao seguir esses passos seus cabos estarão prontos para serem utilizados e você poderá montar e instalar suas redes tranquilamente. Se possível, faça o teste nos cabos antes de qualquer instalação definitiva. Caso seja necessária a utilização de calhas ou tubos para levar os cabos de um lugar para outro, é melhor que isso seja feito antes da crimpagem, pois os cabos de rede sem os conectores passam mais facilmentepelas tubulações. 4 – (A) Tipo de Conector Utilizado na Amostra de Cabo de Fibra Ótica. Tipo de conector utilizado é o SC. Trata-se de um conector duplo, cujo encaixe é feito de forma simultânea para o canal de transmissão e o de recepção. A figura abaixo mostra outro tipo de conector bastante comum, o MTRJ. Também é um conector duplo, ou sejam realiza a conexão de duas fibras, uma para transmissão e outra para a recepção. Muitos dispositivos, como placas de rede, hubs e switches possuem conexões diretas para cabos de fibras óticas, utilizando um dos padrões de conectores aqui citados. Ainda assim, qualquer conexão de rede baseada em cabos convencionais (ex: RJ-45 ou coaxial) pode ser convertida para cabos óticos, usando pequenos dispositivos chamados conversores de mídia (figura a seguir). Normalmente esses conversores podem ser montados em racks, e qualquer cabo elétrico de rede pode ser convertido para cabos óticos. Existem conversores entre RJ-45 e ST, RJ-45 e ST, RJ-45 e MTRJ, RJ-45 e VF-45, etc. 21 Figura 12 – Cabo de Fibra Ótica 4 – (B) Aplique uma fonte de luz em uma das extremidades e verifique se há propagação de luz na outra extremidade No estudo da óptica geométrica, vimos que todos os corpos que podemos enxergar, ou seja, os corpos ou objetos que podem receber luz são considerados fontes de luz. De acordo com o princípio da óptica geométrica, a luz em um meio homogêneo, transparente e isotrópica se propaga em linha reta; um raio de luz não é capaz de alterar propriedades de outro raio de luz; e entre dois pontos, em idênticas condições, a trajetória seguida pela luz não depende do sentido de propagação. Esses enunciados descritos acima fazem parte dos principais conceitos que estabelecem a óptica geométrica, mais precisamente para o estudo da luz. Com base nesses conceitos, temos a possibilidade de construir diversos experimentos de óptica. Pode-se obter uma boa fonte de luz retilínea que pode ser utilizada mesmo em um ambiente iluminado, como por exemplo, à luz do dia. 22 4 – (C,D) A ferramenta utilizada para cortar a fibra, Para realizar a fusão e Relacione as dicas mais importantes. O uso de redes de fibra óptica tem se tornado cada vez mais popular entre as empresas. No entanto, o alto custo dos equipamentos e da instalação ainda é um dos maiores entraves para que esse tipo de rede seja mais utilizado. Como é um serviço vendido com uma promessa de alta longevidade, é essencial que a manutenção da sua infraestrutura seja feita de forma adequada. Para isso, há diversos tipos de equipamentos de manutenção para assegurar a qualidade ideal para a sua rede. Ferramentas de corte da fibra - Há diversas ferramentas de corte que são essenciais no momento de manejar os cabos para fazer a instalação e a manutenção de redes de fibra óptica. Sem elas, não é possível abrir o cabo para fazer operações como a fusão de fibra óptica. Roletadores: são ferramentas usadas para fazer cortes precisos na camada de proteção mais externa do cabo de fibra óptica. Tesouras para Corte de Aramida: são usadas para remover os fios de aramida — uma camada de proteção do cabo que dá maior firmeza e proteção ao cabo contra tensionamentos e intempéries. Decapadores: são alicates que servem para remover a camada mais interna de proteção dos tubos de fibra. Clivadores: são equipamentos que realizam o corte (clivagem) dos fios de fibra óptica com alta precisão. Os cortes precisam ser feitos em ângulos específicos para realizar, por exemplo, uma fusão de qualidade. Máquina de fusão de fibra - Essencial para a realização de emendas, a máquina de fusão de fibras é usada na manutenção dos cabos. A fusão tem diversos usos, desde aumentar a extensão de um cabo até reatar um cabo danificado. A máquina serve para tornar o serviço de manutenção mais ágil e confiável. Há diversas opções de equipamento no mercado, entre as manuais e automáticas. No entanto, a ferramenta exige treinamento e preparo adequado do profissional, já que a fusão de fibra óptica requer alta precisão. 23 OTDR - O Reflectômero Óptico no Domínio de Tempo, mais conhecido pela sigla, OTDR, é um dos principais equipamentos para medir o desempenho das redes FTTx, que é a arquitetura mais comum para as redes de fibra de empresas e usuários comuns. Para isso, o equipamento usa o princípio de dispersão de Rayleight. O OTDR é capaz de medir fatores como comprimento do cabo, perda, atenuação e perda de retorno, que são essenciais para certificar a qualidade da infraestrutura de redes de fibra óptica. Com esses fatores, também é possível identificar onde estão os pontos de falha para realizar reparos no cabeamento. 24 4. COMENTÁRIOS FINAIS E CONCLUSÃO Este trabalho propôs uma metodologia para criação e implantação da pratica de redes de transmissão e crimpagem de cabo. Crimpar cabo de rede parece ser teoricamente bem complicado, mas com o tempo e a prática torna-se um processo extremamente simples, basta seguir os passos de escolha do padrão utilizado e do tipo de cabo que deseja e então crimpar o seu cabo de rede. A metodologia proposta mostrou-se eficaz e o resultado foi excelente atendendo os requisitos do professor Arnaldo e os vídeos propostos. O uso da rede é focado na praticidade e comodidade de uma área onde há o uso frequente de equipamentos portáteis. Analisando o futuro e uma grande demanda no uso das redes nessas áreas, tem-se exigido cada vez mais uma boa qualidade de serviço. Isso significa que foi necessário seguir um padrão para que ocorresse o mínimo de erros com o mínimo de decaimento da qualidade de serviço através das linhas de transmissão e a crimpagem do cabo. 25 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA SOARES, L. F. G.; LEMOS, G.; COLCHER, S. Redes de Computadores. Das LANS, MANS e WANS às Redes ATM. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1995. TANENBAUM, A. S. Redes de Computadores. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1994. Procedimento básico para elaboração de projetos de cabeamento de telecomunicações para rede interna estruturada NBR 14565. CABEAMENTO ESTRUTURADO. http://books.google.com.br/books?hl=ptBR&lr=&id=7DQdyiAwJngC&oi=fnd&pg=PA5 &dq=cabeamento+estruturado&ots=DtLYacKYJF&sig=p4OvKKX6e4EGaintqyRuBvtj 2uo#v=onepage&q&f=true. IMPLEMENTAÇÃO DE UM PONTO DE ACESSO SEGURO PARA REDES 802.11b BASEADO NO SISTEMA OPERACIONAL OPENBSD. http://www2.inatel.br/revista/volume-05-n1/ artigos/ Artigo Transmissao OFDM .pdf MECANISMO DE IDENTIFICAÇÃO DINÂMICA DA ATENUAÇÃO DE OBSTÁCULOS PARA LOCALIZAÇÃO DE ESTAÇÕES EM REDES SEM FIOS IEEE 802.11. http://guaiba.ulbra.tche.br/si/content/tcc/ tccI_2007_2/ trabalho_milton.pdf IMPLEMENTAÇÃO DE UM PONTO DE ACESSO SEGURO PARA REDES802.11b BASEADO NO SISTEMA OPERACIONAL OPENBSD http://ravel.ufrj.br/arquivosPublicacoes/demetrio_projfinal.pdf
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