Buscar

Manual_de_Boas_Praticas_em_Cabeamento_Estruturado

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO FCS (PO13-01) 
1 
 
1. OBJETIVO 
Este procedimento tem como objetivo orientar os instaladores credenciados Furukawa 
nas instalações de cabeamento estruturado. 
2. APLICAÇÃO 
Em toda e qualquer instalação de cabeamento estruturado com produtos Furukawa da 
linha FCS. 
3. DOCUMENTOS RELACIONADOS 
• Norma ANSI/TIA/EIA 568 – General Requirements 
• Norma ANSI/TIA/EIA 569 – Commercial Building. Standard for Telecomm 
Unications. Pathways and Spaces 
• Norma ANSI/TIA/EIA 570 – Residential and Light Commercial 
• Norma ANSI/TIA/EIA 606 – Administration Standard for Commercial 
Telecomunications Infraestructure 
• Norma ANSI/TIA/EIA 607 – Commercial Building Grouding for 
Telecommunications 
• Norma NBR 14565 – Cabeamento de Telecomunicações para Edifícios 
Comerciais 
• Norma NBR 5410 – Instalações Elétricas 
4. DEFINIÇÕES 
• ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas 
• ACR: Attenuation to Crosstalk Ratio 
• ANSI: American National Standards Institute 
• CCITT: Consultative Commitee for International Telephone and Telegraph 
• CDDI: Copper Distibuted Data Interface 
• CPD: Centro de Processamento de Dados 
• DG: Distribuidor Geral 
• EIA: Electronics Industry Association 
• FEXT: Far End Crosstalk 
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO FCS (PO13-01) 
2 
 
5. PROCEDIMENTO 
5.1. Premissas 
Um dos objetivos de um sistema de cabeamento estruturado é disponibilizar aos 
usuários uma infra-estrutura de telecomunicações que permita a interligação entre os 
diferentes pontos (estações de trabalho) de uma empresa, assim como entre estes e 
os serviços públicos de transmissão de dados e de telefonia. 
Estes sistemas devem ser projetados e instalados segundo padrões definidos em 
diversas normas internacionais, para que suportem as aplicações desenvolvidas para 
estes ambientes. 
Outra meta é estabelecer o desempenho e os critérios técnicos das várias 
configurações de sistemas de cabeamento e seu inter-relacionamento e a conexão de 
seus respectivos elementos. Deve-se observar que apenas os requisitos mínimos são 
identificados nas normas de cabeamento estruturado. 
5.2 Constituição de um Sistema de Cabeamento Estrut urado 
Tanto nos cabeamentos horizontais quanto em backbones, a topologia física à ser 
adotada será tipo estrela , contendo os seguintes elementos principais: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5.2.1 Área de Trabalho 
A área de trabalho é o ponto da edificação onde o usuário utiliza os serviços de 
backbone 
área de 
trabalho 
cabeamento 
horizontal 
entrada de 
serviços 
Armário de 
telecomunicações 
sala de 
equipamentos 
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO FCS (PO13-01) 
3 
 
telecomunicações, e que deve ser atendido por espelho ou tomada com no mínimo 
dois pontos de conexão. 
 
Tomadas em área de trabalho 
 
 
 
 
 
5.2.2 Cabeamento Horizontal 
O cabeamento horizontal destina-se a interligação entre a área de trabalho e o armário 
de telecomunicações. 
A topologia do cabeamento horizontal fisicamente forma uma estrela. Isso significa 
que cada tomada/conector de telecomunicações tem sua própria posição mecânica de 
terminação no cross-connect horizontal no armário de telecomunicações. 
5.2.3 Armário de Telecomunicações 
O armário de telecomunicações é o ponto de transição entre o backbone e os 
caminhos horizontais. Ele deve ser dedicado para funções de telecomunicação e 
facilidades de suporte. Usualmente temos um por andar. 
 
Armário de telecomunicações 
 
 
 
 
 
5.2.4 Backbone 
O cabeamento do backbone fornece interconexões entre armários de 
telecomunicações, salas de equipamentos e instalações de entrada. Ele inclui os 
cabos de backbone, cross-connects intermediários e principais, terminações de cabos 
e patch cables usados para conexões entre backbones. Isto inclui, também, 
terminações de cabo usadas para conectar o cabeamento de backbone no cross-
connect horizontal. 
5.2.5 Sala de Equipamentos 
As salas de equipamento propiciam o espaço requerido para acomodar equipamentos 
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO FCS (PO13-01) 
4 
 
de telecomunicação de uso comum por vários andares de um prédio. 
 
Sala de equipamentos 
 
 
 
 
 
5.2.6 Entrada de Serviços 
Ponto da edificação onde os serviços de telecomunicação fazem a transição para a 
parte externa da rede. É na entrada de serviços que o cabeamento da operadora de 
telefonia se conecta ao cabeamento da rede local e é também na entrada de serviços 
que a rede local conecta-se com o cabeamento externo, em MAN’s ou WAN’s. 
 
Entrada de serviços 
 
 
 
 
 
 
5.3 RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS 
Embora este manual não aborde detalhadamente as normas de projeto e instalação 
de sistemas de cabeamento estruturado, ele apresenta os requisitos que são decisivos 
para que esse tenha o desempenho previsto. O seu conteúdo foi planejado para que 
os Instaladores familiarizem-se com os procedimentos exigidos para a correta 
instalação dos produtos FCS da Furukawa. 
A prática adequada de instalação é parte fundamental para a longevidade e 
desempenho de um sistema de cabeamento. 
5.3.1 Recomendações Gerais 
Para garantir o melhor desempenho do sistema e de todos os materiais instalados, as 
seguintes condições devem ser observadas: 
• A instalação deverá ser realizada em concordância c om todas as demais 
recomendações deste documento. 
 
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO FCS (PO13-01) 
5 
 
• Atendimento das normas sobre cabeamento estruturado e infra-estrutura . 
5.3.2 Recomendações Específicas 
5.3.2.1 Área de Trabalho 
A norma 568 exige que no mínimo duas tomadas/conectores de telecomunicações 
sejam fornecidas para cada área de trabalho. 
 
Exemplo de tomadas de dados e voz 
 
 
 
Uma das tomadas/conectores pode ser atendida por um cabo UTP de 100 Ohms de 4 
pares, Categoria 5e ou superior. A outra tomada/conector pode ser atendida por um 
segundo cabo UTP ou qualquer outro meio reconhecido (fibra óptica multimodo). Caso 
a opção seja UTP, requerida a Categoria 5e. 
Como no padrão 568, a Furukawa orienta que cada cabo UTP de quatro pares seja 
terminado em um conector modular de 8 posições tipo RJ-45 na tomada/conector da 
área de trabalho. Esta orientação elimina especificamente a possibilidade de uso de 
um único cabo de 4 pares aberto e com os pares divididos entre 2 conectores na área 
de trabalho. 
Ao optarmos por um meio físico horizontal, teremos que escolher as tomadas e os 
conectores para terminá-la. Os conectores também devem ser da mesma ou superior 
categoria ao do cabo selecionado. Exemplo: em um cabo categoria 5e podemos 
instalar tanto um conector categoria 5e quanto um conector categoria 6 ou 6A. 
O padrão 568 não admite derivações em ponte. Entenda-se derivação em ponte como 
a ocorrência de derivações múltiplas dos mesmos pares de cabo. Se, por exemplo, um 
dado ramal telefônico requerer uma extensão em outra área de trabalho, a conexão de 
múltipla ocorrência deve ser feita no bloco conector específico dentro do distribuidor 
geral (DG), e dois cabos de 4 pares distintos devem ser levados a cada área de 
trabalho atendida pelo ramal telefônico. 
É aceitável a utilização de um único cabo de 4 pares para duas aplicações diferentes, 
contanto que tais serviços não interfiram um no outro e que um dispositivo seja 
utilizado externamente à tomada de telecomunicações para dividir os sinais. 
 
 
Adaptador FURUKAWA 
Adaptador Y para divisão de sinais em um mesmo cab o 
 
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO FCS (PO13-01) 
6 
 
 
 
 
 
Não é recomendável a instalação de uma tomada de área de trabalho em um local 
onde haja a probabilidade de ser movida e consequentemente danificada pelo usuário 
final. Elas devem ser firmemente montadas em locais fixos e permanentes. 
A instalação de um cabo sem terminação é admitida quando cabos múltiplos forem 
destinados a uma área específica do edifício, de difícil acesso para recabeamento. 
Quando istoé feito, o cabo deve ser deixado atrás de um espelho cego, identificado 
como tomada de telecomunicação. 
As exigências adicionais quando do uso de cabos ópticos na parte horizontal do 
sistema de cabeamento são: 
• Capacidade para terminar no mínimo duas fibras ópticas em um adaptador SC; 
• Ponto apropriado para a fixação do cabo; 
• Capacidade para armazenar 1m de cabo de fibras ópticas: a tomada também deve 
permitir o armazenamento de fibras. Isto é necessário para permitir folga suficiente 
para terminação. 
• Fornecer um raio mínimo de curvatura de 30 mm 
5.3.2.2 Armário de Telecomunicações 
 
Exemplo de Armário de Telecomunicações 
O armário de telecomunicações de cada piso é um ponto de transição entre o 
backbone e os caminhos horizontais. Deve ser dedicado a funções de 
telecomunicações e suportar tais facilidades. 
Era uma prática comum localizar a aparelhagem de telecomunicações em armários 
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO FCS (PO13-01) 
7 
 
 
que compartilham com materiais de manutenção do edifício. Atualmente essa prática 
não é mais aceitável nos armários de telecomunicações. 
Recomenda-se que cada andar tenha seu próprio armário de telecomunicações. Isso 
ajuda a limitar a distância dos caminhos horizontais e permite uma boa administração 
dos cabos. Contudo, se as distâncias horizontais e verticais permitirem que o 
cabeamento chegue até as áreas de trabalho de um outro andar, um único armário 
pode atender a vários andares, nesta condição o cabo instalado deve ter o 
revestimento tipo CMR. 
 
 
 
 
Distribuição de rack´s por andar para cabeamento 
horizontal 
 
 
 
Os armários devem atender a um espaço de piso de até 1.000 m2. 
A recomendação para o dimensionamento do armário de telecomunicações tem como 
base a área média de uma área de trabalho, que é 10 m2 de espaço útil. 
A iluminação deverá proporcionar boa visibilidade de todas as áreas do armário de 
telecomunicações (valor mínimo sugerido: 540 lux, medido a 1 m acima do piso 
acabado). 
O aterramento é fator importante na localização de falhas intermitentes dos sistemas. 
Deve ser prevista uma interligação do armário com o eletrodo principal de aterramento 
do prédio. 
O cabeamento horizontal e o backbone devem ser terminados no armário de 
telecomunicações. Essas terminações não podem ser empregadas na administração 
de deslocamentos, expansões e modificações do sistema de cabos. Um cross-connect 
ou interconexão precisa ser utilizado para administrar o sistema. Essa medida 
também elimina a prática de terminar o cabo horizon tal com um conector 
modular macho e ligá-lo diretamente aos equipamento s da rede. 
 
 
Exemplos de Cross Connect 
 
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO FCS (PO13-01) 
8 
 
 
 
 
5.3.2.3 Cabeamento Horizontal 
Existem dois tipos principais de meios para utilização em sistemas de cabeamento 
horizontal: 
• Cabo de par trançado sem blindagem (UTP) de 100 Ohms de 4 pares, 
revestimento CM. 
• Cabo de fibra óptica 62,5/125 µm ou 50/125 µm de 2 ou mais fibras. 
A Furukawa fabrica cabos que atendem todos os critérios acima, e utiliza a UL e a ETL 
para ratificar suas avaliações, de modo a assegurar uma instalação com garantia. 
O cabo óptico horizontal deve ser de fibras ópticas multimodo 62,5/125 µm e 50/125 
µm, com no mínimo duas fibras, envolvidas por um revestimento de proteção. 
Os cabos UTP multipares (incluindo o Multi-Lan 25 Pares) são aceitos no cabeamento 
vertical, desde que os limites de distâncias estabelecidos na seção Backbone 
(Cabeamento Vertical) sejam respeitados. 
Não é permitido uso de cabos UTP de 25 pares para interligação entre o armário de 
telecomunicações e um MUTO (Multi User Telecommunications Outlet) ou um ponto 
de consolidação (normalmente Bloco 110-IDC). 
O cabo horizontal é limitado a um máximo de 90 metros. Os patch cables não devem 
ultrapassar 6 metros. Três metros adicionais foram deixados para os cordões que 
ligam equipamentos na área de trabalho. O comprimento total de patch cord ou 
jumpers de cross-connect não deve ultrapassar 10 metros. 
Recomenda-se adotar os valores de 6 e 3 metros para não ter que verificar se um 
lance ultrapassou o limite de 10 metros ao se executar remanejamentos, ampliações 
ou modificações. 
A limitação para distância horizontal de cabos de fibras ópticas também é de 90 
metros. 
 O Artigo 800-52 da ANSI/NFPA 70 (Ref D.3) aplica-se, entre outros, aos itens a 
seguir: 
• Separação entre cabos de energia e telecomunicações; 
• Separação e divisores dentro de esteiras; 
• Separação dentro de caixas ou compartimentos de tomadas. 
5.3.2.4. Cabos metálicos (característica de flamabi lidade) : 
Os cabos metálicos podem ser classificados quanto a sua retardância a chama, o que 
implica diretamente nos locais onde sua instalação é permitida por norma,como segue: 
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO FCS (PO13-01) 
9 
 
CMX = Instalações residenciais com pouca concentração de cabos e sem fluxo de ar 
forçado. A região de exposição do cabo não deve ser superior a 3m (instalações 
residenciais). 
CM = Aplicação genérica para instalações horizontais em instalações com alta 
ocupação, em locais sem fluxo de ar forçado. 
CMR (riser) = Indicados para instalações verticais em “shafts” prediais ou instalações 
que ultrapassem mais de um andar, em locais sem fluxo de ar forçado. 
CMP (plenum) = Para aplicação horizontal em locais fechados, com ou sem fluxo de ar 
forçado. (Dutos de ar condicionado, locais confinados). 
A característica de flamabilidade está associada a composição química do material de 
revestimento do cabo. A Classe de flamabilidade vem gravada na capa do cabo. 
Gravada também na capa do cabo, poderá vir a informação “LSZH”, (Low Smoke Zero 
Halogen) o que significa que o material de revestimento de cabo é livre de halogênios, 
o que contribui para a baixa emissão de gases tóxicos e fumaça, contribuindo 
diretamente na conservação do meio ambiente. 
5.3.2.5. Backbone (Cabeamento Vertical) 
O cabeamento do backbone fornece interconexões entre armários de 
telecomunicações, salas de equipamentos e entrada de serviços. 
Inclui os cabos de backbone, cross-connects intermediários e principais, terminações 
mecânicas (blocos 110, patch panels e distribuidores ópticos) e patch ou adapter 
cables usados para conexões entre backbones. Isto inclui terminações mecânicas 
usadas para conectar o cabeamento de backbone no cross-connect horizontal. 
O cabeamento entre edifícios também faz parte do cabeamento de backbone. Como 
no cabeamento horizontal, a topologia física deve ser em estrela. Na arquitetura de 
backbone são permitidos no máximo dois níveis de cross-connects. Isto significa que 
a partir de um cross-connect horizontal, pode-se passar por somente um cross-
connect (intermediário) para alcançar o cross-connect principal. A restrição a dois 
níveis de cross-connect é imposta para limitar a degradação do sinal em sistemas 
passivos e simplificar movimentos, acréscimos e alterações. O cross-connect principal 
também pode ser o único cross-connect de backbone necessário para alcançar o 
cross-connect horizontal. 
Não devem ser usados poços de elevador como caminhos do backbone. Os poços de 
elevador nem sempre são facilmente acessíveis e podem possuir fontes de elevadas 
EMI - Interferências Eletromagnéticas. Os caminhos de backbone mais comuns são 
sleeves ou conduítes de um piso para outro. Estes sleeves devem apresentar 
sistemas corta-fogo apropriados por razões de segurança e responsabilidade. Não é 
recomendável manter um caminho de backbone aberto se não houver um técnico 
junto do mesmo efetuando passagem de cabos ou outra operação. Os cabos de 
backbone admitidos são cabos UTP de 100 Ohms, fibra óptica multimodo de 62,5/125 
µm ou 50/125 µm e a fibra óptica monomodo. Os cabos metálicos para backbone 
podem ser: cabo UTP de 100 Ohms 25 pares Categoria 5, 4 pares Categoria 5e, 
Categoria 6 ou Categoria 6A. 
A fibra multimodo deve ser deíndice gradual, com diâmetro nominal do 
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO FCS (PO13-01) 
10 
 
núcleo/revestimento de 62,5/125 µm ou 50/125 µm. Qualquer cabo de fibra óptica 
Furukawa atende esses requisitos. 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplo de utilização de fibras ópticas para interl igações de armários 
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO FCS (PO13-01) 
11 
 
As limitações de distância para um backbone são as seguintes: 
 
 
 
 
 
 
Segmento da 
Rede 
Fibra Multímodo Fibra Monomodo Par Metálico 
HC para MC (A) 2000 m 3000 m 800 m 
HC para IC (B) 300 m 300 m 300 m 
IC para MC (C) 1700 m 2700 m 500 m 
A distância de backbone do IC ao MC (C) pode ser aumentada se a distância de HC a 
IC (B) for menor que a máxima, mas o total das duas não deve exceder o limite de 
distância do HC ao MC (A). Dessa forma: 
• Em um backbone com fibras multimodo, a distância de backbone do IC ao MC (C) 
pode-se aumentar se a distância de HC a IC (B) for menor que 500 m, mas o total 
das duas não deve exceder 2000 m. 
• Em um backbone com fibras monomodo, a distância de backbone do IC ao MC (C) 
pode-se aumentar se a distância de HC a IC (B) for menor que 500 m, mas o total 
das duas não deve exceder 3000 m. 
• Em um backbone com cabo de pares metálicos, a distância de backbone do IC ao 
MC (C) pode-se aumentar se a distância de HC a IC (B) for menor que 500 m, mas 
o total das duas não deve exceder 800 m. 
As distâncias especificadas para os cabos de pares metálicos estão baseadas no 
cabeamento de voz. Para aplicações cuja largura de banda for maior que 5 MHz 
(transmissão de dados, por exemplo), o cabeamento UTP deve estar limitado a um 
total de 90 metros (A ou B e C). 
No mínimo, deve-se escolher a Categoria necessária para suportar a aplicação. 
Para aplicações de voz: 
Os patch cables e adapter cables de MC e IC deverão ser < 20 m (considere 
HC 
MC IC 
HC 
C 
A B 
IC: intermediate cross-connect 
MC: main cross-connect 
HC: horizontal cross-connect 
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO FCS (PO13-01) 
12 
 
aproximadamente 10 m em cada extremidade) 
Para aplicações de dados: 
Os patch cables e adapter cables de MC e IC deverão ser < 10 m (considere 
aproximadamente 5 m em cada extremidade) 
Cabeamento Óptico Centralizado (FTTD) 
Quando a topologia adotada for do tipo cabeamento óptico centralizado, descrita no 
boletim TSB-72 - Centralized Optical Fiber Cabling Guidelines, deverá ser adotado o 
método interconectado. 
No método interconectado, os cabos horizontais e de backbone são conectados numa 
relação 1 para 1 em um gabinete ou painel de ligações no armário de 
telecomunicações. Os cabos de backbone conectam-se na parte interna ou lado 
“tronco” do painel de ligações ou gabinete e os cabos horizontais na parte frontal ou 
lado do “usuário”. 
 
Parte interna de um distribuidor interno óptico 
 
 
 
 
 
Neste método a porção horizontal do caminho está limitada a 90 m, enquanto que a 
distância total da área de trabalho à sala de equipamentos pode ser de até 300 m. 
Deve-se deixar espaço suficiente nos cabeamentos de backbone e horizontal para 
permitir que o sistema seja convertido para uma topologia em estrela convencional. 
Lembre-se que a distância de backbone máxima para uma fibra multimodo em uma 
topologia em estrela convencional é de 2.000 m 
5.3.2.6. Sala de Equipamentos 
Deve-se considerar a sala de equipamentos distinta dos armários de 
telecomunicações, pois geralmente contém equipamentos que exigem mais sistemas 
de apoio avançados. Assim como os armários de telecomunicações, a sala deve ser 
dedicada exclusivamente às funções de telecomunicações e facilidades de suporte. 
 
 
Sala de equipamentos 
 
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO FCS (PO13-01) 
13 
 
 
 
 
 
 
As salas de equipamentos devem ficar longe de fontes de interferência 
eletromagnética, a uma distância que reduzirá a interferência a 3,0 V/m em todo o 
espectro de freqüências. 
Deve-se ter atenção especial a transformadores, motores e geradores de energia 
elétrica, equipamento de raio X ou transmissores de radar e dispositivos de vedação 
por indução. Máquinas fotocopiadoras também devem ser consideradas como uma 
fonte potencial de interferência eletromagnética. 
As salas de equipamentos também devem atender a todos os requisitos solicitados 
para os armários de telecomunicações. 
5.3.2.7. Cabeamento para Escritórios Abertos ( Zone Cabling) 
Para conseguir-se flexibilidade adicional ao instalar cabeamento em escritórios 
abertos, as comissões TIA redigiram o TSB-75 Additional Horizontal Cabling Practices 
for Open Offices – (Práticas Adicionais de Cabeamento Horizontal para Escritórios 
Abertos). Também denominado “zone cabling”. 
O documento tem por propósito propiciar flexibilidade em cabeamento horizontal, 
através da especificação de procedimentos opcionais no cabeamento de escritórios 
abertos. Há duas maneiras de conseguir essa flexibilidade: a tomada de 
telecomunicações multi-usuário (Multi User Telecommunications Outlet) e o ponto de 
consolidação (Consolidation Point). 
A tomada de telecomunicações multi-usuário provê a terminação dos cabos 
horizontais em uma única posição. Áreas de trabalho individuais são ligadas à tomada 
por patch/adapter cables (tais como passagens em móveis modulares), conectando 
diretamente os equipamentos da área. Estes cabos podem ter 20 m no máximo. 
A tomada de telecomunicações multi-usuário deve ser dimensionada para atender 
entre seis e doze áreas de trabalho. Deve ser fixada de modo permanente e 
posicionada de tal forma que remanejamentos das áreas de trabalho não venham a 
requerer seu deslocamento. 
Os adapter cables devem ser identificados com o número da área de trabalho na 
extremidade junto ao conjunto e com o identificador do conjunto e o número da porta 
no lado da área de trabalho. Os adapters na área de trabalho devem conter a 
identificação da conexão na sala de equipamentos e dentro da sala de equipamento 
deve haver a identificação da área de trabalho onde estes estão conectados. 
O comprimento dos adapter cables para tomadas multi-usuário é limitado pela 
distância entre a tomada multi-usuários e o armário de telecomunicações. Deve-se 
utilizar as fórmulas abaixo para determinar o comprimento máximo do adapter cable: 
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO FCS (PO13-01) 
14 
 
Comprimento do 
Cabo 
H [m] 
Comprimento Máximo 
Adapter Cable 
W [m] 
Comprimento Máximo Total de 
Patch+Adapter Cables” 
C [m] 
90 3 10 
85 7 14 
80 11 18 
75 15 22 
70 20m max 27 
A tabela acima relaciona valores calculados por intermédio dessas fórmulas. Em 
nenhum caso o comprimento do adapter cable poderá ultrapassar 20m. Deve-se 
observar que o comprimento total do canal (C+H) não excede o limite de 100 m. 
Outra solução para flexibilizar cabeamentos horizontais é o ponto de consolidação. O 
ponto de consolidação aplica-se em locais que tenham a necessidade de 
remanejamentos das áreas de trabalho. Caso esses remanejamentos sejam 
freqüentes, a solução é o uso de tomadas de telecomunicação multi-usuário. 
O ponto de consolidação deve ser fixo em uma posição que evite re-alocação quando 
as áreas de trabalho estiverem sendo remanejadas. 
Pode-se combinar o uso de um ponto de consolidação com uma tomada de 
telecomunicações multi-usuários na mesma ligação horizontal. 
C = (102 - H)/1,2 
W= C - 7< 20m 
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO FCS (PO13-01) 
15 
 
 
Não deve-se usar mais de um ponto de consolidação no mesmo lance 
horizontal. 
As limitações de distância de um ponto de consolidação são as mesmas de 
cabeamento horizontal regular, um total de 90 m. Recomenda-se que o ponto de 
consolidação fique pelo menos 15 m distante do armário de telecomunicações, para 
ajudar a evitar o fenômeno de NEXT em enlace curto. 
As posições de terminação no ponto de consolidação devem ser rotulados com as 
identificações de cada cabo horizontal terminado nele. 
O documento TSB-75Additional Horizontal Cabling Practices for Open Offices não 
cobre o uso de cabos de 25 pares ou conectores de 25 pares com um tomada de 
telecomunicações multi-usuários. O fato do documento não prescrever 
especificamente cabo UTP de 25 pares para cabeamento horizontal significa que ele 
não é permitido nesse contexto. 
5.3 RECOMENDAÇOES PARA INSTALAÇÃO 
5.3.1. Métodos de Distribuição para Cabeamento Hori zontal 
• Duto sob o piso e piso celular 
• Piso elevado 
• Conduíte 
• Calha 
• Teto 
• Percurso em Móveis e Divisórias 
As orientações da Furukawa giram em torno do impacto que cada método pode causar 
no desempenho de transmissão do cabeamento de comunicações, uma vez que a 
infra-estrutura empregada para as distribuições de cabos não é parte integrante de um 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0 1 1 1 2 1 3 1 4 1 5 1 6 1 7 1 8 1 9 2 0 2 1 2 2 2 3 2 4 
2 5 2 6 2 7 2 8 2 9 3 0 3 1 3 2 3 3 3 4 3 5 3 6 3 7 3 8 3 9 4 0 4 1 4 2 4 3 4 4 4 5 4 6 4 7 4 8 
Estação de Trabalho 
Telefone 
Cabeamento Horizontal 
90 m (295 ft.) 
Armário de 
Telecomunicações 
Ponto de 
Consolidação 
(110 block) 
Áreas de 
Trabalho 
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO FCS (PO13-01) 
16 
 
sistema de cabeamento estruturado. 
A Norma EIA/TIA-569 apresenta recomendações detalhadas sobre cada um desses 
métodos de distribuição. 
5.3.1.1. Distribuição por dutos sob piso e piso cel ular 
Ao utilizarem um mesmo duto sob o piso ou um sistema de piso celular, os 
cabeamentos de alimentação elétrica e de comunicações deverão ser instalados em 
dutos ou células separadas. Além disso, quando os dois tipos de cabeamento 
entrarem num mesmo dispositivo, estes devem ser separados, de modo a assegurar o 
isolamento das extremidades expostas da fiação elétrica. 
 
Exemplo de tomada em malha sob piso 
 
 
 
 
5.3.1.2. Distribuição em piso elevado 
Quando houver piso elevado que permita instalar a distribuição, devem ser 
implementadas rotas exclusivas para a passagem do cabeamento do armário de 
telecomunicações até cada uma das áreas de trabalho. Uma configuração em “teia de 
aranha” não é recomendável. 
 
A utilização de rotas dedicadas permite uma manutenção mais fácil do cabo de 
comunicação e sua administração fica mais simplificada. 
Cabos de energia deverão cruzar cabos de comunicação em ângulos retos, 
minimizando-se a interferência destes. 
TTCC 
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO FCS (PO13-01) 
17 
 
 
Cabos em eletrocalha sob o piso elevado 
 
 
 
 
 
 
5.3.1.3. Distribuição por conduíte 
Conduítes com muitas curvas de 90° ou com comprimen to maior que 30 m podem 
criar dificuldades na instalação de cabos e causar danos ao puxar o cabo. 
Não deve ser ultrapassado o raio mínimo de curvatura dos cabos dentro do conduíte; 
desta forma, o raio interno de qualquer curva de um conduíte deve ter pelo menos 6 
vezes seu diâmetro interno. 
Se um conduíte tiver diâmetro de 5 cm, o raio interno de qualquer curvatura deve ser 
de 30,5 cm. Quando o diâmetro do conduíte ultrapassar 50 mm, o raio interno deve ter 
pelo menos 10 vezes o diâmetro interno do conduíte. 
No caso de fibra óptica, o raio interno de uma curvatura sempre deve ter pelo menos 
10 vezes o diâmetro interno do conduíte. O raio mínimo de curvatura de cabo de fibra 
óptica deve ser de 10 vezes seu diâmetro externo. 
Um trecho de conduíte proveniente de um armário de telecomunicações pode atender 
até três tomadas. Isso tem o propósito de fazer com que a manutenção de um cabo 
em um único conduíte afete o mínimo de usuários. 
A taxa de ocupação de conduítes utilizados para distribuir cabeamento de 
comunicação deve ser de 40% no máximo. O NEC não limita a taxa de ocupação para 
cabos de energia em baixa tensão - mas muitos profissionais adotam essa mesma 
taxa de ocupação. 
Não se recomenda o uso de conduítes metálicos, mesmo os flexíveis, devido a 
problemas de desgaste de cabo. 
 
Exemplo de ponto por conduíte terminado em condule te 
 
Exemplo de ocupação de eletrodutos (40%) em função 
do diâmetro dos cabos: 
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO FCS (PO13-01) 
18 
 
50x 75 50 x 150 75 x 75 75 x 150 75 x 200 75 x 250
F/UTP 8,1 36 73 55 109 146 182
U/UTP 8,6 32 65 48 97 129 161
F/UTP 7,0 49 97 73 146 195 244
F/UTP indoor/outdoor 7,2 46 92 69 138 184 230
U/UTP 6,0 66 133 99 199 265 332
U/UTP indoor/outdoor 6,1 64 128 96 192 257 321
F/UTP industrial 8,6 32 65 48 97 129 161
U/UTP industrial 7,6 41 83 62 124 165 207
F/UTP 6,2 62 124 93 186 248 311
F/UTP indoor/outdoor 5,4 82 164 123 246 327 409
U/UTP 4,8 104 207 155 311 414 518
U/UTP indoor/outdoor 6,3 60 120 90 180 241 301
F/UTP industrial 7,5 42 85 64 127 170 212
U/UTP industrial 7,5 42 85 64 127 170 212
Eletrocalhas - ocupação 50% (largura x altura em mm)
Tipo de caboCategoria Diâmetro
mm
Cat.6A
Cat.6
Cat.5e
 
 
 
 
 
 
5.3.1.4. Distribuição por eletrocalha 
Os circuitos de alimentação elétrica (120/240 VCA) e cabos de comunicação podem 
passar pela mesma esteira multicanal desde que separados por uma barreira física. 
 
Exemplo de eletrocalha com cabos de dados e elétri ca 
separados por septo 
Para as eletrocalhas recomenda-se 
preferencialmente as do tipo lisa com tampa 
que evitam o acúmulo de sujeira. Não deve-
se instalar eletrocalhas acima de 
aquecedores, linhas de vapor ou 
incineradores. 
 
Exemplo de ocupação de eletrocalhas (50%) em função do diâmetro dos cabos: 
Para a instalação de um sistema de eletrocalhas, deve-se, obrigatoriamente, utilizar as 
derivações (curvas, flanges, "Ts", desvios, cruzetas, reduções etc...) nas medidas e 
3,3 4,6 5,6 6,1 7,4 7,9 9,4 13,5
16mm 1/2" 1 1 0 0 0 0 0 0
21mm 3/4" 6 5 4 3 2 2 1 0
27mm 1" 8 8 7 6 3 3 2 1
35mm 1 1/4" 16 14 12 13 6 4 3 1
41mm 1 1/2" 20 18 16 15 7 6 4 2
53mm 2" 30 26 22 20 14 12 7 4
63mm 2 1/2" 45 40 36 30 17 14 12 6
78mm 3" 70 60 50 40 20 20 17 7
91mm 3 1/2" # # # # # # 22 12
103mm 4" # # # # # # 30 14
Diâmero externo
do eletroduto
Quantidade & diâmetro do cabo em milímetros
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO FCS (PO13-01) 
19 
 
funções compatíveis. Obrigatoriamente essas derivações devem ser do tipo suave, 
não contendo ângulos agudos que superem o mínimo raio de curvatura dos cabos, 
prejudicando o desempenho do sistema. 
5.3.1.5. Distribuição pelo teto 
O cabo ou haste que suporta o forro pode ser utilizado para suportar cabos, desde que 
autorizados pelo Responsável Técnico das obras civis do edifício. 
Os cabos de comunicação não devem ser instalados diretamente sobre o forro. Os 
cabos devem ser montados, em calhas ou canaletas, com um afastamento mínimo de 
3” (7,62 cm) entre estas e o forro. 
Quando grandes quantidades de cabos forem agrupados no teto, tal como nas 
proximidades do armário de telecomunicações, suportes especiais deverão ser 
projetados e instalados para atender o peso adicional. 
Assim como no piso elevado, também deve-se implementar rotas especiais para 
distribuição de cabeamento de comunicação. O uso de rotas dedicadas propicia uma 
manutenção mais fácil e simplifica a administração. 
5.3.1.6. Percurso nos móveis e divisórias 
A maior parte dos fabricantes de móveis modulares inclui compartimentos para cabos 
em seus interiores. 
Uma vez que o desempenho do sistema de cabeamento é afetado pelo método de 
terminação e a distribuição do excesso de cabo, deve-se tomar cuidado para 
assegurar os raios de curvatura mínimos atrás da tomada/conector de 
telecomunicações. 
 
Exemplo de pontos instalados diretamente no móvel 
 
 
 
 
 
5.3.1.7. Técnicas e Cuidados para o Lançamento de C abos UTP 
Os cabos UTP devem ser lançados mediante o auxílio de cabos-guia, obedecendo aos 
seguintes procedimentos: 
• Os cabos UTP devem ser lançados ao mesmo tempo em que são retirados das 
caixas ou bobinas e preferencialmente de uma só vez, ou seja, nos trechos onde há 
lançado mais que um cabo em um duto; isso deverá ser feito lançando todos os cabos 
de uma só vez. Deve-se respeitara taxa de ocupação dos dutos e dimensionamento 
dos eletrodutos que se encontram descritos na tabela da Norma TIA/EIA-569. 
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO FCS (PO13-01) 
20 
 
• Os cabos UTP devem ser lançados obedecendo-se o raio de curvatura mínima do 
cabo que é de 4 vezes o diâmetro do cabo, ou seja, 21,2 mm. 
 
Exemplo de curvatura de cabos em infra-
estrutura 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Os cabos UTP devem ser lançados obedecendo à carga de tracionamento máximo, 
que não deverá ultrapassar o valor de 11,3 kgf, pois tracionamentos excessivos 
causam o alongamento dos condutores e alteram suas características elétricas e 
construtivas. 
• Os cabos UTP não devem ser estrangulados, torcidos ou prensados, com o risco de 
provocar alterações nas características originais; 
• No caso de grandes sobras de cabos UTP, deve-ser armazenar preferencialmente 
em bobinas, devendo-se evitar o bobinamento manual com os braços, que pode 
provocar torções no cabo; 
• Cuidado com a reutilização de cabos UTP de outras instalações; 
• Cada lance de cabo UTP não deverá ultrapassar o comprimento máximo de 90 
metros permitido por norma, incluindo as sobras; 
• Todos os cabos UTP devem ser identificados com materiais resistentes ao 
lançamento, para serem reconhecidos e instalados em seus respectivos pontos; 
• Não utilize produtos químicos, como vaselina, sabão, detergentes, etc., para facilitar 
o lançamento dos cabos UTP no interior de dutos, pois esses produtos podem atacar a 
capa de proteção dos cabos UTP, reduzindo-lhes a vida útil. O ideal é que a infra-
estrutura esteja dimensionada adequadamente para não haver necessidade de utilizar 
produtos químicos ou a tracionamentos excessivos que aos cabos haja; 
• Evite lançar cabos UTP no interior de dutos que contenham umidade excessiva e não 
permita que os cabos UTP fiquem expostos a intempéries, pois não possuem proteção 
para tal; 
• Os cabos UTP não devem ser lançados em infra-estruturas que apresentem arestas 
vivas ou rebarbas tais que possam provocar danos; 
• Evitar que sejam lançados próximos a fontes de calor, pois a temperatura máxima de 
operação permitido ao cabo é de 60ºC; 
• Os cabos UTP devem ser decapados somente nos pontos de conectorização; 
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO FCS (PO13-01) 
21 
 
• Jamais poderão ser feitas emendas nos cabos UTP, com o risco de provocar um 
ponto de oxidação e provocar falhas na comunicação; 
• Se instalar os cabos UTP na mesma infra-estrutura que os cabos de energia e/ou 
aterramento, deve haver uma separação física de proteção e devem ser considerados 
circuitos com 20A/127V ou 13A/240V e em infra-estruturas metálicas que não estejam 
em concordância com as normas das instalações elétricas; 
• Quando a infra-estrutura não for composta de materiais metálicos. CUIDADO com 
fontes de energia eletromagnética como condutores elétricos, transformadores, 
motores elétricos, reatores de lâmpadas fluorescentes (mínimo de 120mm), 
estabilizadores de tensão, no-breaks, etc. 
• Após o lançamento, os cabos UTP devem ser acomodados adequadamente de 
forma que os mesmos possam receber acabamentos, isto é, amarrações e 
conectorizações. A acomodação deverá obedecer aos seguintes cuidados: 
- Os cabos UTP devem ser agrupados em forma de “chicotes”, evitando-se 
trançamentos,estrangulamentos e nós. Posteriormente devem ser amarrados com 
velcros para que possam permanecer fixos sem, contudo, apertar os cabos 
excessivamente. 
- Manter os cuidados quando lançamento, como: os raios mínimos de curvatura, 
torções, prensamento e estrangulamento. 
- Tomadas: deve ser deixado folga de 30cm. 
- Nas Salas de Telecomunicações: 3 metros. 
- Nas terminações, isto é, nos racks ou brackets evitar que o cabo fique exposto 
minimizando assim os riscos de serem danificados acidentalmente. 
5.4. SISTEMA UTP 
Um sistema é tão confiável quanto sua conexão mais frágil. Dessa forma, utilize 
material de conexão, cabos para elementos de conexão e jumpers que satisfaçam ou 
excedam a Categoria do cabo a ser instalado. 
Planeje as rotas de seus cabos de forma que a extensão total dos mesmos seja de 90 
m ou menos. 
Ao rotear os cabos procure evitar sempre as fontes de interferência eletromagnética, 
tais como motores e transformadores utilizados em elevadores ou copiadoras, por 
exemplo. 
Luminárias fluorescentes podem induzir tensões em cabos de telecomunicações 
sempre que são ligadas ou desligadas. Mantenha uma distância de pelo menos 120 
mm em relação a lâmpadas fluorescentes. 
Cabos de telecomunicações e energia nunca devem ser instalados no mesmo 
conduíte ou na mesma caixa sem uma separação física. 
Evite fontes de calor, como dutos de aquecimento e tubulações de água quente, pois 
podem afetar as características de atenuação do cabo. Os cabos isolados com PVC 
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO FCS (PO13-01) 
22 
 
podem exibir mudanças significativas de atenuação com a variação da temperatura. 
Um suporte adequado significa evitar que os cabos sejam esmagados e que a 
isolação seja cortada ou rompida, além da eliminação do excesso de tensão mecânica 
sobre os mesmos. 
A utilização de bandejas ou calhas para cabos é um bom método para se atingir esses 
objetivos. Outra alternativa é o uso de ganchos em forma de “J”, largos e com pontas 
chanfradas. 
Os cabos são fabricados segundo rigorosas especificações de projeto. A quantidade 
de trançamento por metro e par e a disposição dos pares entre si são alguns 
exemplos. As orientações a seguir envolvem fatores que podem comprometer a 
geometria dos pares, resultando em degradação do desempenho de transmissão. É 
muito importante que sejam respeitadas, especialmente em instalações de Categoria 
5e ou superior. 
Mantenha um raio mínimo de curvatura equivalente a quatro vezes o diâmetro do 
cabo. Dessa forma, se um cabo possuir um diâmetro externo de 6 mm, por exemplo, o 
raio mínimo de curvatura deverá ser de 24 mm. 
O vinco do revestimento do cabo, pela dobragem ou aperto excessivo das fitas de 
cabos, altera o formato do seu núcleo, desloca os pares e distorce a simetria. Esse 
tipo de dano tende a ser permanente, apesar dos esforços para removê-lo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
As torções feitas no cabo podem provocar vincos e até mesmo romper seu 
revestimento. 
Uma tensão excessiva de puxamento pode também provocar distorções no 
revestimento do cabo, que por sua vez altera a geometria dos condutores no interior 
desse revestimento. Isto pode ter um efeito adverso sobre o desempenho do cabo. O 
limite de puxamento para cabos UTP de 4 pares é de 11 kgf. 
Não utilizar grampeadores para instalações do cabeamento, pois podem esmagar o 
revestimento do cabo. São recomendáveis: 
• Braçadeiras plásticas ajustáveis (tipo Hellerman) – IMPORTANTE Ao aplicar a 
braçadeira ela não deve marcar a capa do cabo, se isso ocorrer significa que o 
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO FCS (PO13-01) 
23 
 
aperto foi excessivo, remova esta braçadeira e instale uma nova com menos força 
de aperto. 
• Tiras de velcro removíveis 
 
Exemplo de cabos amarrados com velcro 
 
 
 
Observar, como parâmetros mínimos, os requisitos da 568 mencionados como: 
O material de conexão utilizado no cabeamento UTP de 100 Ohms deverá ser 
instalado de modo que haja o mínimo de prejuízo para o sinal, mediante a preservação 
do trançamento dos pares de fios tão próximo quanto possível do ponto de terminação 
mecânica. A quantidade de destrançamento de um par, como resultado de uma 
terminação em uma peça de conexão, não deverá ser superior a 13 mm. Permanece 
inalterada esta prática de seguir o requisito mais severo, um destrançamento de no 
máximo 13 mm, para as Categorias 5e e 6. 
Ao fazer uma terminação em cabo UTP, remova apenas o revestimento de cabo 
necessário para efetuar a terminação. Mantenha o revestimento tão próximo quanto 
possível do ponto de terminação, de forma a não comprometer a geometria do cabo. 
Mantenha o trançamento dos pares individuaisaté 13mm do ponto de terminação. 
Caso um dos pares perca o trançado, corte esse pedaço do cabo e comece 
novamente. As tentativas de ajustar o trançado do cabo ou trançar novamente um dos 
pares poderão alterar a geometria do cabo e provocar uma degradação no 
desempenho da transmissão. 
Procure sempre seguir as instruções da Furukawa quando for instalar os produtos. 
Deixe uma folga mínima de 300 mm por trás da placa frontal (espelho) ou painel. 
Remova o revestimento do cabo somente até o ponto necessário para efetuar a 
terminação. CUIDADO: não danifique os condutores. Segure o cabo firmemente no 
ponto em que os pares saem do revestimento, enquanto os posiciona na ordem azul, 
laranja, verde e marrom, da esquerda para a direita. 
Introduza os condutores individuais utilizando uma ferramenta de inserção 110 de uma 
só posição. A extensão de destrançamento em cada par, como resultado da 
terminação, não deverá ser superior a 13 mm. É recomendada a utilização de 
ferramenta de inserção e de apoio da Furukawa. 
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO FCS (PO13-01) 
24 
 
 
Ferramenta de Inserção Ferramenta de Apoio 
Os cabos devem ser roteados e terminados começando-se pelas extremidades do 
painel e prosseguindo em direção ao centro do mesmo. Os cabos devem ser roteados 
por ambos os lados do patch panel e não apenas por um dos lados, a fim de facilitar o 
gerenciamento dos cabos. O raio mínimo de curvatura do cabo, conforme definição 
das normas TIA/EIA 568, deve equivaler a 4 vezes o diâmetro do cabo. 
 
 
Exemplo de terminação em Patch Panel pelos dois lad os do 
equipamento 
 
 
 
É preciso seguir as precauções de gerenciamento dos cabos, incluindo a eliminação 
do esforço causado pela tensão mecânica sobre os mesmos. Deve-se utilizar 
dispositivos adequados de condução e identificação de cabos, para viabilizar a 
organização e o gerenciamento dos diferentes tipos de cabos nos armários de 
telecomunicações. 
Os conectores RJ45 podem ser instalados na configuração T568A ou, opcionalmente, 
na configuração T568. A Furukawa recomenda a configuração T568A para novas 
instalações, por tratar-se da codificação de pinagem mais usual no mercado brasileiro 
e por ser compatível com todos os aplicativos de rede em uso atualmente. 
Todos os conectores modulares de 8 posições, instal ados no mesmo sistema, 
devem ter a mesma configuração de pino/par. 
A utilização de patch/adapter cable montados em fábrica ajudará a assegurar a 
consistência na terminação e a minimizar variações no desempenho. 
O desempenho de transmissão de patch/adapter cable UTP deve ser maior ou da 
mesma Categoria que o sistema em que será instalado. 
5.4.1 Conectorização de Cabos UTP 
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO FCS (PO13-01) 
25 
 
Os cabos UTP podem ser terminados em conectores modulares de 8 vias ou na 
nomenclatura americana RJ-45 macho e fêmea ou conectores IDC. Para isto são 
utilizadas: ferramenta de terminação 
Ferramentas convencionais: (punch down tool) ou conexão 110-
IDC e alicate de crimpar. Deve-se tomar os seguintes cuidados: 
• No momento de qualquer conectorização, os pares trançados 
dos condutores não deverão ser destorcidos mais que a medida 
de 13mm. • Na medida do possível, os cabos deverão ser 
destrançados e decapados o mínimo possível. 
 
Ferramentas específicas: Este alicate projetado para 
atender a linha Premium, Cat 5e e Cat 6 crimpa e corta 
simultaneamente os oito condutores. Com o alinhamento 
preciso dos pontos de compressão e com um limitador de 
esforço, o sistema deste alicate garante uma crimpagem 
correta. (Disponível na rede de distribuidores FURUKAWA). 
 
• No momento da conectorização, atentar para o padrão de pinagem (T-568 A ou B) 
dos conectores RJ-45 e patch panels. 
• Após a conectorização, tomar o máximo cuidado para que o cabo não seja prensado, 
torcido ou estrangulado. 
 
5.4.2 Instalação de Conectores Modulares de 8 Vias 
 
 
Conector macho. 
 
1. Decapar a capa externa do cabo cerca de 20mm. 
2. Posicionar os pares de condutores lado a lado, com o cuidado de não misturar os 
fios entre si. Seguir a seguinte ordem: 1&2. Verde/Branco-Verde, 3&6. Laranja/Branco-
Laranja, 4&5. Azul/Branco-Azul, 7&8.Marrom/Branco-Marrom. 
3. Destorcer os pares expostos e posicionar os condutores, conforme as cores pré-
determinadas pela TIA/EIA 568; 
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO FCS (PO13-01) 
26 
 
 
Padrões de conectorização. 
4. Cortar as pontas dos condutores expostos de forma que os condutores fiquem paralelos 
entre si. 
 
Decapagem de cabo UTP: MÁXIMO 13mm 
5. Inserir o cabo no conector com a trava voltada para baixo. Certificar que os 
condutores estão nas posições corretas e totalmente inseridos no conector nas 
respectivas cavidades. A capa externa do cabo UTP deve ser inserida até a entrada 
dos condutores nas cavidades dos contatos. 
 
 
6. Inserir o conector no alicate de crimpar mantendo-o devidamente posicionado e 
“crimpar” firmemente. 
 
 
Alicate de Crimpagem 
 
 
 
O raio de curvatura mínimo para os patch cables deve ser de 6 mm para cabo UTP e 
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO FCS (PO13-01) 
27 
 
50mm para cabo FTP. 
7. Cuidado: O conector pode ser crimpado somente uma vez, não permitindo uma 
segunda tentativa. Após a crimpagem, certifique-se que os condutores estão bem 
crimpados e a capa do cabo esteja presa firmemente. 
5.4.3. Instalação de Painéis de Conexão ou Patch Pa nels 
 
Patch Panel 
Patch Panels são painéis de conexão utilizados para a manobra de interligação entre 
os pontos da rede e os equipamentos concentradores da rede. É constituído de um 
painel frontal onde estão localizados os conectores RJ-45 fêmea e de uma parte 
traseira onde estão localizados os conectores que são do tipo “110IDC”. Os cabos de 
par trançado do cabeamento horizontal são conectorizados pela parte traseira. 
 
Patch Panel - Vista Traseira. 
Instalação 
1. Decapar a capa externa do cabo UTP aproximadamente 50 mm com o cuidado de 
não danificar os condutores. Segurar firmemente o cabo na remoção da capa externa 
e posicionar os pares na seguinte ordem: Verde/Branco-Verde, Laranja/Branco-
Laranja, Azul/Branco- Azul e Marrom/Branco-Marrom 
2. Conectar os condutores individualmente usando a ferramenta 110 Puch Down Tool 
na posição de baixo impacto, obedecendo a correspondência entre as cores dos 
condutores e dos terminais. Evitar que o comprimento máximo dos pares distorcidos 
ultrapasse o valor de 13mm. 
3. Os cabos deverão ser instalados e crimpados partindo do centro do painel e 
distribuídos em direção às duas laterais, dividindo os cabos em duas partes. Os cabos 
ficarão agrupados ordenadamente e fixados entre si por velcro na parte traseira do 
patch panel. 
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO FCS (PO13-01) 
28 
 
5.4.4. Conectorização em Tomadas Modulares de 8 Via s 
Conector. 
1. Preparação do Cabo: decapar a capa externa cerca de 
50mm com o cuidado de não danificar os condutores. 
2. Observar a posição final do conector na tomada ou 
espelho, efetuando a acomodação do cabo. 
3. Em um dos lados do conector, posicionar os dois pares dos 
condutores nos terminais ordenadamente segundo a 
correspondência de cores. 
4. Inserir os condutores com a ferramenta 110 Puch Down 
Tool na posição de baixo impacto – perpendicular ao conector 
apoiando-o contra uma base firme e com o auxílio do suporte 
que acompanha o produto. Com o uso da ferramenta 110 
Puch Down Tool as sobras dos fios são automaticamente 
cortadas. 
5. Repetir os passos 3 e 4 com os outros 2 pares para o lado 
oposto do conector. 
6. Acomodar o cabo convenientemente e encaixar as travas 
de segurança manualmente sobre os terminais. 
7. Encaixar o conector na tomada ou espelho e identificar o 
ponto com os ícones de identificação. Com o conector 
inclinado, encaixe a trava fixa na parte inferior da abertura do 
espelho e empurre até a trava flexível ficar perfeitamente 
encaixada. 
8. Após a instalaçãodo conector RJ-45 fêmea, encaixar a 
tampa de proteção do conector que acompanha o produto 
(dust cover). 
5.4.5. Blocos de Conexão IDC 
Nestes blocos são conectorizados, para aplicações em rede local, cabos de 4 ou 25 
pares, e são constituídos de uma base que possui um bloco com terminais para 
conectores do tipo 110IDC e dos próprios blocos de conexão 110IDC, para 3, 4 ou 5 
pares. 
 
Blocos de conexão 110 IDC. 
 
 
 
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO FCS (PO13-01) 
29 
 
 
1. Fixar o bloco no Blackboard através de 4 parafusos. 
2. No caso dos cabos de 4 pares decapar cerca de 50mm da capa externa dos cabos 
e organizar o acesso dos condutores até os terminais, cuidando para que o 
destrançamento não ultrapasse os 13mm. Com o cabo de 25 pares decapar cerca de 
254 mm e manter os cuidados anteriores. 
3. Inserir ordenadamente os condutores nos terminais (manualmente) observando a 
codificação de cores e a devida correspondência com o conector 110IDC. Inserir os 
conectores observando a ordem das cores. 
 
Conexões de um Bloco IDC 110 
5.5. SISTEMA ÓPTICO 
Os dutos e conduítes devem ser preenchidos somente até no máximo de 50% de suas 
áreas transversais. 
Esta taxa de preenchimento determina a necessidade de instalar inicialmente cabos 
com maior número de fibras, prevendo-se futuras ampliações. 
Recomenda-se o uso de um único cabo com maior densidade de fibras em menos 
espaço do que múltiplos cabos de poucas fibras. Normalmente é mais eficaz, em 
termos de custo, instalar um cabo com um número de fibras além do necessário, que 
puxar cabos adicionais mais tarde. Com é cabo testado antes de sua instalação, evitar 
a necessidade de manuseio em caso de rupturas do cabo em algum ponto 
intermediário. 
Os elementos de tração do cabo devem ser fixados diretamente na camisa de 
puxamento. Para cabos que possuem um elemento de tração rígido, o revestimento 
exterior, material de preenchimento, fibras e todos os outros componentes devem ser 
decapados e dobrados para trás para permitir a fixação do elemento de tração. No 
caso do elemento de tração ser um fio de aramida (Kevlar, etc.), este pode ser preso 
diretamente à camisa de puxamento. 
Para cabos cujos elementos de tração estejam incorporados, ou simplesmente abaixo 
do invólucro (capa) do cabo, deve ser usado uma camisa de puxamento para puxar o 
cabo. 
O valor nominal de tração é a capacidade de um material resistir ao ser puxado. A 
fibra óptica é feita de vidro e apresenta um valor nominal de tração muito baixo. A 
camada aplicada na parte externa do revestimento fornece a maior parte da 
resistência à tração de uma fibra óptica. 
A carga de tração é a quantidade da força de puxamento aplicada ao cabo. A maioria 
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO FCS (PO13-01) 
30 
 
dos cabos de fibra óptica internos suportam uma força de puxamento máxima de 68 
kgf ou menos. 
As regras, a seguir, devem ser observadas a fim de evitar carga de tração superior ao 
valor máximo admissível durante e após a instalação: 
• Não se deve aplicar força bruta durante o puxamento do cabo de fibra óptica. Não 
dê trancos no cabo, pois pode exceder seu valor nominal de tração. Bater o cabo 
contra a lateral da via produz uma carga de compressão ou esmagamento no cabo. 
• Um puxamento simples nunca deve ter mais que duas alterações de direção de 
90°. Use caixas de passagem após duas curvas de 90°. 
• A tração deve ser monitorada, durante a instalação, quando for usada uma 
catraca. Em geral, puxamentos manuais não requerem monitoração. 
Para lançamento de cabos em locais que possuem arestas (cantos), a Furukawa 
recomenda que o raio de curvatura no lançamento seja maior. 
O raio de curvatura recomendado durante o puxamento de um cabo de fibra óptica é 
de 20x o diâmetro do cabo. O raio de curvatura recomendado quando da acomodação 
do cabo após o puxamento é de 10x o diâmetro do cabo. 
Cabos puxados através de curvas fechadas na entrada ou saída de um conduite, ou 
quando saem de uma bandeja de cabos, podem ser danificados. Deve-se tomar 
cuidado com esse procedimento. É indispensável o uso de polias e guias para manter 
o raio de curvatura mínimo. Finalmente, ao instalar a fibra óptica na tomada da área de 
trabalho, certifique-se em deixar pelo menos 1 m de folga na caixa de saída e 
armazenar o cabo de tal forma que o raio de curvatura mínimo seja mantido. 
A carga de tração, devido ao peso do cabo, é um problema maior para o cabo de 
backbone do que para o cabo horizontal. O peso de um cabo de backbone típico de 12 
fibras criará uma carga de tração de aproximadamente 2,3 kgf/m. Ao instalar um 
backbone de fibra óptica vertical, a carga de tração pode ser reduzida iniciando-se o 
lançamento no topo e passando o cabo para os andares inferiores. A carga de tração 
deve ser considerada ao determinar o raio de curvatura mínimo no topo da via vertical. 
Para backbone vertical recomenda-se que o cabo seja ancorado ou estabilizado a 
cada andar em suportes adequados para prover somente a sustentação e não o 
esmagamento do cabo. 
Quando o cabo tiver que ser emendado, as emendas da fibra óptica não deverão 
exceder uma atenuação óptica máxima de 0,3 dB. Por exemplo, se estiver sendo 
usada uma arquitetura de backbone centralizado com o cabo horizontal emendado ao 
cabo de backbone, a emenda não poderá introduzir mais que 0,3 dB de atenuação. 
Para a fibra óptica, utilizam-se os conectores ST ou SC (simplex ou duplex) com 
atenuação máxima de 0,75 dB para cada emenda. Esses conectores devem manter 
um mínimo de 500 inserções sem degradação do sinal. 
O cabo Fiber-Lan é o cabo mais usado em cabeamento óptico estruturado, a seguir 
demonstramos a forma correta de fazer sua instalação: 
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO FCS (PO13-01) 
31 
 
 
Para remover a capa do cabo usar o 
cordão de rasgamento que se encontra 
sob a capa. A partir da ponta do cabo 
cortar com uma lâmina alguns centímetros 
de capa para localizar o cordão de 
rasgamento. Este cordão é um fio que se 
distingue dos demais por ser colorido. O 
cordão deve ser usado para rasgar a capa 
do cabo na extensão desejada. Sempre 
que for necessário aplicar uma força para 
puxar o cabo pela ponta, guiá-lo por 
tubulações ou eletrocalhas, deve-se 
aplicar esta força a partir do elemento de 
tração do cabo. Não puxar o cabo pela 
capa. Observe a foto ao lado: Para o 
puxamento, o cabo guia deve ser preso 
no elemento de tração do cabo Fiber-Lan. 
Em situações onde a ponta do cabo não 
está disponível, por exemplo, em caixas 
de passagens intermediárias, o cabo deve 
ser enrolado, 5 voltas, em um objeto de 
superfície cilíndrica de diâmetro mínimo 
de 100 milímetros. O puxamento deve ser 
feito a partir deste objeto.Não puxar o 
cabo pela CAPA. 
5.5.1. Adaptadores 
Em cada tomada de fibra óptica deve-se 
utilizar um adaptador que promove o alinhamento e a junção de dois conectores 
semelhantes. 
Caso seja necessário emendar fibras com conectores diferentes, o adaptador híbrido 
poderá ser utilizado. 
O adaptador da Furukawa utiliza alinhadores de bronze fosforoso e é compatível com 
fibra óptica monomodo e multimodo. Estão disponíveis para conectores ST e SC 
duplex e estão em conformidade com a EIA/TIA 5683 
Alinhadores de bronze fosforoso são tão bons quanto os alinhadores de cerâmica. 
AFurukawa disponibiliza esses dois tipos de adaptadores. 
A atenuação máxima não deve ultrapassar 0,75 dB para processo de emenda por 
fusão. 
5.6. IDENTIFICAÇÃO 
Todos os componentes devem ser identificados. Para o TC,MC,WA, etc recomenda-se 
uma identificação única e para os cabos a recomendação é que ambas as 
extremidades possuam um identificador. 
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO FCS (PO13-01) 
32 
 
 
Exemplo de identificação dianteira e traseira 
A Furukawa recomenda que os caminhos e espaços sejam ambos identificados pois 
isso facilita os registros sobre capacidade e preenchimento. 
5.6.1. Identificadores de Elementos 
Identificadoré uma designação atribuída a cada elemento da infra-estrutura de 
telecomunicações. Cada elemento deve ter um identificador único. 
Os identificadores codificados não representam apenas a designação do elemento, 
mas também fornecem informações sobre ele. 
5.6.2. Registros e Ligações 
Os registros são a coleção de informações sobre um elemento. 
Por exemplo: um registro de cabo contém informações sobre o cabo (comprimento, 
tipo, etc.) e também da posição do terminal em cada extremidade. 
A ligação ocorre quando um identificador de um registro está associado as 
informações de outro registro. 
Exemplo: um identificador de cabo também está associado a um registro de posição 
de terminal para um painel de ligação. 
5.6.3. Diretrizes para Etiquetagem 
Um identificador deve ser aplicado em cada unidade de hardware do terminal. 
Os espelhos e tomadas das áreas de trabalho podem ser etiquetados tanto no corpo 
dos espelhos como no próprio conector. 
As etiquetas podem ser adesivas ou de inserção. As etiquetas devem atender aos 
requisitos de legibilidade, deterioração e adesão especificados na UL969 (D16). 
5.6.4. Código de Cores para Identificação 
Deverão ser empregadas as recomendações da norma TIA/EIA-606: 
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO FCS (PO13-01) 
33 
 
Cor Código 
Pantone 
Descrição da Aplicação 
Laranja 150C Identifica o ponto de demarcação (Telco) 
Verde 353C Identifica as conexões de rede no lado do cliente 
Roxo 264C Identifica cabos que se originam de equipamentos comuns 
(PBX, hubs, computadores, modems, etc.) 
Branco Identifica o primeiro nível do backbone (de/para cross-connect 
principal) 
Cinza 422C Identifica segundo nível do backbone (de/para cross-connect 
intermediário) 
Azul 291C Identifica terminais de cabeamento horizontal 
(apenas extremidade do gabinete) 
Marrom 465C Identifica terminais de backbone entre edifícios 
Amarelo 101C Identifica terminais de circuitos auxiliares (alarmes, 
manutenção, segurança, etc.) 
Vermelho 184C Reservado para circuitos de alarme contra incêndio 
 
5.7. TESTES 
5.7.1. Sistema Metálico 
Medições de sistemas UTP deverão ser realizadas de acordo com disposto em norma, 
especificamente na ANSI/EIA/TIA 568. Deverá ser empregado equipamento de 
medição compatível com o meio a ser testado. 
• Level IIe para Categoria 5e 
• Level III para Categoria 6 
• Level IIII para Categoria 6A 
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO FCS (PO13-01) 
34 
 
Para medições em enlaces faz-se necessária a utilização de cords aferidos pelo 
fabricante do equipamento de medição. Deverão ser seguidas as recomendações do 
fabricante do equipamento de teste para o manuseio e substituição dos referidos 
cords. 
5.7.2. Sistema Óptico 
Os parâmetros de teste para fibra óptica são continuidade e atenuação. 
A continuidade é um teste rápido que assegura que a luz passará de uma extremidade 
do enlace para outra. Ela não indica nenhum dano ou anomalias na terminação da 
fibra que possam ter ocorrido durante a instalação. 
A atenuação é medida em decibéis (dB). A perda em dB de um enlace é determinada 
medindo a potência óptica inserida em uma extremidade Pentrada, e a potência óptica na 
outra extremidade Psaída do enlace. Este teste indica quanta luz passará de uma 
extremidade do enlace para outra. Os testes de atenuação identificarão quaisquer 
danos na fibra ou problemas de terminação. 
Os métodos usados para medição da atenuação do enlace de fibra óptica são 
referidos como métodos de perda de inserção. Os métodos estão descritos para fibra 
multimodo na TIA/EIA-526-14, método B, e para monomodo na TIA/EIA-526-7, método 
A.1. 
De acordo com o padrão TIA/EIA 5683, um enlace de 90 m deve ter menos que 2,0 dB 
de atenuação em 850 ou 1300 nm. 
Para enlaces entre 90 m e 300 m, a atenuação resultante a 850 nm deve ser menor 
que 3,6 dB e a 1300 nm, deve ser menor que 3,0 dB. Esses números incluem a perda 
do cabo, o efeito dos adaptadores em cada extremidade do enlace, mais o par 
conectado adicional (método interconexão) ou a perda da emenda (método emenda) 
no armário de telecomunicações. Para o método pull-through descrito no TSB72, a 
atenuação máxima está limitada a 2,8 dB @ 850 nm e 2,3 dB @ 1300 nm. 
Os enlaces do backbone devem ser testados em ambos os comprimentos de onda de 
operação apropriados para o tipo de fibra óptica instalado. 
• 850 e 1300 nm para multimodo 
• 1310 e 1550 nm para monomodo 
5.8. Administração do Sistema 
5.8.1. Registros 
Os registros do cabo deverão identificar o material de terminação e a posição de cada 
cabo em cada extremidade. Além destes: 
• espaço no qual cada posição de terminação está localizada; 
• tipo do cabo e comprimento; 
• tipo de material de terminação e o número de peças. 
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO FCS (PO13-01) 
35 
 
• data de instalação deverá estar incluída nos registros do cabo. 
Os registros do cabo devem ser atualizados para mostrarem todo o trabalho de 
movimento, acréscimo, alteração efetuado após a instalação inicial. 
As plantas baixas deverão ser armazenadas, mostrando as localizações de todos os 
espaços e saídas de telecomunicações. 
Os desenhos do backbone deverão ser armazenados, mostrando vistas de elevação 
de todo o cabeamento de backbone instalado. 
Recomenda-se que sejam mantidos desenhos de registro dos elementos da infra-
estrutura de caminhos e espaços. 
 
5.9. GLOSSÁRIO 
Adapter Cable 
cabo conectorizado para interligação da tomada na área de trabalho com o 
equipamento de telecomunicações (computadores, telefones, fax, 
equipamentos de automação, etc. 
Bloco 110 IDC dispositivo para interligação de cabos metálicos de cobre, mediante crimpagem dos condutores e conexão de conectores específicos 
Cabling cabeamento e elementos associados 
Código 
PANTONE código internacional de cores 
Consolidation 
Point 
ponto de interligação de cabos metálicos de par trançado, empregado em 
sistemas do tipo Escritório Abertop (zone cabling) 
Cross 
Connect 
ponto de uma rede onde é feito a administração da distribuição de serviços, 
mediante a interligação entre duas portas de patch panels 
Draft de 
Norma 
versão preliminar de uma norma, emitida para fins de discussão e orientação de 
fabricantes sobre novas tecnologias. 
Ethernet 
método de acesso em redes locais, definido pela norma IEEE 802.3, que 
trabalha, normalmente, com o compartilhamento de banda. Todas as estações 
compartilham a largura de banda total, que pode ser de 10 Mbps (Ethernet), 100 
Mbps (Fast Ethernet) ou 1000 Mbps (ver Gigabit Ethernet). No switched 
Ethernet, cada estação teria largura de banda total.L 
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO FCS (PO13-01) 
36 
 
Gigabit 
Ethernet 
tecnologia Ethernet cuja taxa de transmissão atinge até 1 Gbps. É empregada 
principalmente em backbones. O primeiro padrão IEEE (802.3z) para Gigabit 
Ethernet definiu seu uso através de cabos de fibras ópticas multimodo e opera 
em regime full-duplex à partir do switch à estação ou outro switch e half-duplex 
usando CSMA/CD num ambiente compartilhado. A norma IEEE 802.3ab 
(1000BaseTX) prevê Gigabit Ethernet sobre cabos de cobre. 
Home page página Web com informações e endereços para outras páginas contendo informações sobre uma organização ou sobre um certo assunto. 
Interconexão método de ligação de serviços, em que o gerenciamento é feito entre dois dispositivos passivos. 
MAN Metropolitan Area Network: rede de dados dentro de uma certa área geográfica, como uma cidade ou bairro. 
Outlet espelho ou tomada para instalação de conectores junto do usuário, e disponibilização de serviços 
Patch Cable cabo conectorizado empregado na administração de serviços no pontos de interligação (armários de telecomunicações ou salas de equipamentos) 
Patch Panel dispositivo de administração de serviços, composto de um conjunto de sockets, que permite a interligação entre cabos de distribuição e transmissão 
Token Ring 
tipo de rede local desenvolvido pela IBM (IEEE 802.5).Utiliza método de acesso 
em anel e permite conectar até 255 nós numa topologia em estrela, com 
velociodade de 4 ou 16 Mbps. Todas as estações se conectam á um nó central 
denominado MAU (Multistation Access Unit), usando um cabo de pares 
trançados. 
Redes Token Ring são mais determinísticas do que redes Ethernet. Isto 
assegura que todos os usuários tenham acesso regular ao meio de 
transmissão, ao passo que em redes Ethernet, cada usuário “compete” pelo 
meio para realizar sua transmissão. 
UTP 
Unshielded Twisted Pair: tipo de cabo empregado em redes de 
telecomunicações. Constituído de pares de fios de cobre isolado, sem 
blindagem contra ingresso de ruído eletromagnético. É o tipo de cabo mais 
empregado. 
WAN Wide Area Network: rede de dados dentro de uma área geográfica ampla, como um estado ou país 
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE INSTALAÇÃO FCS (PO13-01) 
37 
 
Zone Cabling 
filosofia de distribuição de cabos para o segmento horizontal de uma rede local. 
Baseia-se no uso de dispositivos centralizadores dos cabos horizontais próximo 
do usuário. tem como objetivo conferir maior mobilidade e flexibilidade no lay-
out de escritórios.

Outros materiais