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CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO - APS

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CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO (CC)
ANÁLISE E TRATAMENTO DE EFLUENTES E RESÍDUOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS
D04.... - IABJ
N79.... - HGGF
T73.... - VB 
Sumário
OBJETIVO	3
INTRODUÇÃO	4
RESÍDUOS INDUSTRIAIS E URBANOS - CONCEITOS GERAIS	6
TIPOS DE RESÍDUOS QUÍMICOS E EFLUENTES NO SETOR	9
ANALISE CRÍTICA	13
PROJETO (ESTRUTURA) DO PROGRAMA	15
RELATORIO COM AS LINHAS DE CODIGO DO PROGRAMA.	22
BIBLIOGRAFIA	30
OBJETIVO
O trabalho tem por objetivo apresentar quais os tipos de efluentes industriais e domésticos que são liberados nos rios, mares e lagos através dos esgotos e descartes incorretos e a sua diferença e forma de tratamento desses efluentes liberado. Apresentar também qual a importância do tratamento desses efluentes e como o tratamento melhora as condições de vida e o meio ambiente. Apresentar também razões para a qual o tratamento deve ser feito e o que ocorre quando o mesmo não é realizado.
O trabalho destacará os processos realizados para que ocorra de forma correta o tratamento da agua e esgoto, quais os materiais, reagentes químicos e processos físicos e químicos que são utilizados para tal finalidade.
Expor também ações sociais de conscientizações públicas e privadas para que o tratamento de efluentes ocorram e sejam estimulados para uma melhora do meio ambiente e consequentemente a nossa saúde, e no fim apresentar nosso argumento a respeito de como esta pesquisa contribui para o nosso desenvolvimento acadêmico correlacionando com matérias vistas durante o semestre.
INTRODUÇÃO
Sabemos que um grande volume de água é necessário na utilização doméstica e urbana, tais como descargas, chuveiros, banheiras, lava-louças e roupas e também no preparo de comidas e bebidas etc. Há também comércios, industrias, escolas, hospitais etc. Isso resulta em uma grande quantidade de água que retorna à natureza em forma de efluentes domésticos.
	Estes compostos em sua maioria água e junto dela materiais sólidos suspensos ou sólidos dissolvidos, matéria orgânica, organismos e também nutrientes como o nitrogênio e o fósforo, tem como destino final rios, lagos e mares, porém, se não tratados corretamente provocam poluição e mortandade dos peixes provocando assim sérios desequilíbrios ambientais.
	Nas cidades, os efluentes domésticos são responsáveis por grande parte da destruição do ecossistema natural. O volume de água utilizado para diversos fins, por cidades e metrópoles são devolvidas a natureza parcial ou totalmente poluídos, carregados com substancias químicas e orgânicas acima da capacidade de absorção dos rios, lagos e mares. 
O tratamento de esgotos consiste na remoção de poluentes e o método a ser utilizado depende das características físicas, químicas e biológicas. Na Região Metropolitana de São Paulo, o método utilizado nas grandes estações de tratamento é por lodos ativados, onde há uma fase líquida e outra sólida.
O método, desenvolvido na Inglaterra em 1914, é amplamente utilizado para tratamento de esgotos domésticos e industriais. O trabalho consiste num sistema no qual uma massa biológica cresce, forma flocos e é continuamente recirculada e colocada em contato com a matéria orgânica sempre com a presença de oxigênio (aeróbio). 
O processo é estritamente biológico e aeróbio, no qual o esgoto bruto e o lodo ativado são misturados, agitados e aerados em unidades conhecidas como tanques de aeração. Após este procedimento, o lodo é enviado para o decantador secundário, onde a parte sólida é separada do esgoto tratado. O lodo sedimentado retorna ao tanque de aeração ou é retirado para tratamento específico.
	No Interior, além das estações convencionais dispõe-se de lagoas de tratamento. Já no Litoral, as instalações adotam o método de lodos ativados e em algumas cidades há emissários submarino para lançar os esgotos tratados no mar. As unidades de tratamento são conhecidas como ETE (Estação de Tratamento de Esgoto), onde a água suja passa por vários tipos de tratamento podendo variar de empresa para empresa. A seguir veremos os principais resíduos industriais e urbanos presentes na água que deverá ser tratada e devolvida aos rios, lagos e mares.
	
	
RESÍDUOS INDUSTRIAIS E URBANOS - CONCEITOS GERAIS
	As convenções internacionais estabelecem que qualquer tipo de material ou substância que interfira no equilíbrio de um determinado ecossistema é considerado um poluente. Sendo assim, o comportamento inadequado ou conivente da população ao fazerem o descarte de seus resíduos de forma irregular ou não cobrarem ações e posturas de governos e empresas, contribuem para a degradação de rios etc.
 O saneamento abrange a implantação de sistemas de abastecimento e tratamento de água, tratamento de esgoto, coleta de resíduos sólidos urbanos (lixo), drenagem pluvial e controle de vetores de doenças para promover condições ambientais necessárias à qualidade de vida e a proteção da saúde da população.
	Os principais e mais comuns poluentes no caso da água são os esgotos domésticos, petróleo e seus derivados, metais pesados e substâncias organocloradas (poluentes orgânicos persistentes).
	O esgoto doméstico ou efluente não tratado despejados em rios, causam um aumento da matéria orgânica na água, o que faz com que o equilíbrio local seja afetado, ocorrendo o aumento de determinados microrganismos e a dificuldade de desenvolvimento de outros. Esse processo é conhecido como eutrofização, pode levar o surgimento de microalgas e ao sufocamento de peixes e outras espécies, além da transmissão de doenças presentes nas fezes humanas para outros consumidores da água, além do fato de que o esgoto doméstico pode conter substâncias tóxicas
	O lançamento de efluentes provenientes das atividades industriais em rios, lagos e córregos provocam um sério desequilíbrio no ecossistema. As altas cargas poluentes presentes nesse tipo de resíduo provocam efeitos tóxicos nos seres vivos do local, podendo se acumular em seus organismos, influenciando também a rotina do ser humano, podendo causar doenças e, em casos mais graves, até a morte. 
	Os metais pesados geralmente são resultantes de processos industriais, substâncias como o mercúrio, o chumbo e o cádmio são classificados como metais pesados e têm uma capacidade tóxica altíssima. Eles acumulam-se no organismo e podem causar sérios problemas, como câncer e outras doenças.
	Cabe as industrias evitarem esse tipo de desastre, todos os rejeitos do processo produtivo devem ser corretamente destinados. Além disso, essas empresas precisam ser fiscalizadas e monitoradas. Caso a indústria não realize o tratamento adequado, esses metais serão lançados nos rios, contaminando todo o curso de águas.
	O POP ou poluentes orgânicos persistentes são organoclorados que não se degradam facilmente na natureza e surgem da produção de pesticidas e plástico. Um exemplo de POP é o DDT, muito usado na década de 70 em produtos de controle de pragas agrícolas. Atualmente, como seus efeitos nocivos são conhecidos, ele é proibido. Os POP’s não são solúveis em água. No entanto, são extremamente solúveis em lipídios. Por isso, se acumulam na gordura dos animais, afetando toda a cadeia alimentar. Essas substâncias podem causar sérios danos aos organismos, afetando seu sistema nervoso, circulatório, imunológico e reprodutor. Mas é papel do consumidor sempre verificar se há presença desse tipo de substância naquilo que consome.
	É importante salientar que nem todas as industrias produzem efluentes com poder impactante para a saúde desse ambiente. Em um primeiro momento, é possível imaginar serem simples os procedimentos e atividades de controle de cada tipo de efluente na indústria. As diferentes composições físicas, químicas e biológicas geradas através do processo produtivo das industrias, exigem que que esses efluentes sejam caracterizados, quantificados e tratados e/ou acondicionados, adequadamente, antes da disposição final no meio ambiente.
	Por muito tempo não houve nenhuma preocupação de avaliar e caracterizar a geração de efluentes líquidos industriais bem como o seu impacto no meio ambiente. No entanto,a legislação vigente e a conscientização ambiental fazem com que muitas industrias desenvolvam atividades para quantificar a vazão e determinar a composição dos efluentes industriais e assim estar efetuando o descarte correto para o mesmo.
	O lixo mesmo em terra firme tem o poder de trazer sérias consequências para o solo, lançado em alto mar, sem o menor controle através de praias ou até mesmo de esgotos sendo despejados diretamente nos rios, o lixo chega diretamente à fauna marítima, sem contar as embarcações, tais como veleiros, cargueiros ou navios turísticos, que despejam seus resíduos nas águas. Nesse contexto os animais muitas vezes confundem o plástico e vidro com seus alimentos naturais e morrem engasgados ou sufocados. Quando os dejetos não são tratados adequadamente, eles podem ser altamente poluente e afetar diretamente a saúde pública, através de doenças como febre tifoide, diarreias, giardíase, leptospirose, entre outras e também causar impactos ao meio ambiente já que o produto final da decomposição da matéria orgânica presente no lixo, o chamado chorume, é altamente tóxico e pode vir a contaminar o solo e os lençóis subterrâneos. 
Por isso, torna-se necessária a instalação de um equipamento e estações projetadas para receber e tratar esses resíduos. Atualmente a destinação correta para os resíduos é o chamado aterro sanitário que é uma forma de disposição final do lixo pelo confinamento dos resíduos em camadas cobertas com material inerte, geralmente solo, segundo normas operacionais específicas, de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e ao meio ambiente. 
Outro tipo de poluição proveniente do meio urbano é o esgoto pluvial, que coleta a água da chuva e é direcionado para as galerias pluviais, que são os sistemas de dutos subterrâneos destinados à captação e escoamento das águas pluviais coletadas pelas bocas coletoras ou sarjetas. As galerias evitam acúmulos de águas nas vias públicas e levam a água até os rios, córregos e mares, que acabam sendo poluídos pelo fato de não haver um tratamento prévio da mesma antes de ser despejadas nos rios, mares e também pelo fato da população realizar o descarte incorreto do lixo, seja por descarte na rua ou então o descarte incorreto de cada tipo de matéria.
	
TIPOS DE RESÍDUOS QUÍMICOS E EFLUENTES NO SETOR 
	
	As industrias produzem vários tipos de efluentes, entre eles o efluente industrial biodegradável e o esgoto sanitário, veremos agora a diferença entre eles. 
	O esgoto sanitário ou efluente doméstico são caracterizados como dejetos provenientes de residências, edifícios comerciais, industrias, instituições ou quaisquer edificações que contenham banheiros e/ou cozinhas, dispostos em fossas ou tanques de acúmulo. Compõem-se basicamente de líquidos presentes na ação de hábitos higiênicos e das necessidades fisiológicas como urina, fezes, restos de comida, lavagem de áreas comuns, etc. A composição desses efluentes inclui sólidos suspensos, sólidos dissolvidos, matéria orgânica, nutrientes (nitrogênio e fósforo) e organismos patogênicos (vírus, bactérias, protozoários e helmintos).
	Já os efluentes industriais biodegradáveis possuem características próprias, resultantes dos processos industriais. Suas características químicas, físicas e biológicas variam de acordo com cada ramo de atividade industrial, operações, matérias-primas utilizadas dentre outros. É necessário sempre, que amostras do resíduo produzido pela empresa seja coletada e enviada para caracterização em laboratórios especializados e devidamente credenciados. 	Assim a empresa terá parâmetros de tratamentos, sendo que, o laudo resultante deverá incluir a análise dos parâmetros listados no artigo 19ª do Decreto 8468/76, mais DBO 
(Demanda Bioquímica de Oxigênio), DQO (Demanda Química de Oxigênio), SST e BTEX. Tudo isso deve ser levado em consideração para a gestão de resíduos de uma empresa.
	Os rios, mares e lagos tem como consequência da poluição desses efluentes vários males, tais como, a matéria orgânica biodegradável, ou seja, o esgoto doméstico que no seu processo de decomposição ocasiona o consumo de oxigênio dissolvido da água, podendo causar mortandades de peixes, já o fósforo e nitrogênio presente em excesso na água pode causar a proliferação de algas, o que pode dificultar o processo de fotossíntese por parte de alguns seres vivos.
Os organismos patogênicos como vírus e bactérias presente nos esgotos domésticos podem causar doenças, os poluentes químicos orgânicos e inorgânicos como agrotóxicos e matais provocam um efeito tóxico nos organismos aquáticos e podem se acumular em seus tecidos. Os sólidos em suspensão aumentam a turbidez da água, afetando os organismos aquáticos e causando assoreamento do corpo d’água.
A poluição térmica que são aguas utilizadas em sistemas de refrigeração despejadas causam o aumento da temperatura da água do rio, que afeta a solubilidade do oxigênio, diminui sua concentração e impacta os organismos aquáticos.
Para o tratamento dos efluentes provenientes do uso doméstico as Estações de Tratamento de Água (ETA’s) ou Estações de Tratamentos de Esgoto (ETE’s) tem como finalidade transformar a água que é imprópria para retornar a natureza ou ser consumida por humanos em água denominada como potável. No Brasil, a legislação que regulamenta o padrão de potabilidade da água para consumo humano é a Portaria nº 2.914, de 12 de dezembro de 2011, do Ministério da Saúde. Esta portaria estabelece os procedimentos e responsabilidades relativas ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano além de dar outras providências. 
Existem inúmeros processos de tratamentos de esgoto sanitário e a escolha do processo ideal baseia-se principalmente no nível de eficiência desejado (consequência da qualidade do efluente final, compatível com a necessidade do corpo receptor). O tratamento dos esgotos é usualmente classificado em níveis de eficiência: preliminar, primário, secundário ou terciário. 
O tratamento preliminar é responsável pela remoção de sólidos grosseiros e areia presentes no esgoto, este tem como objetivo evitar o acúmulo de sólidos grosseiros e material inerte e abrasivo nas tubulações e demais unidades da ETE. No tratamento preliminar, os sólidos são removidos por processos mecânicos ou físicos. Na etapa de gradeamento, os sólidos grosseiros são removidos e suas características e dimensões variam de acordo com o gradeamento utilizado. Na ETE de São Carlos por exemplo, são retiradas 10 toneladas de sólidos a cada 45 dias e 30 toneladas de areia por mês.
O tratamento primário envolve unidades de tratamento que adotam decantadores primários, processos exclusivamente de ação física que promovem a sedimentação das partículas em suspensão, ou lagoas anaeróbias/reatores anaeróbios, que se utilizam das bactérias que proliferam em ambiente anaeróbio para a decomposição da matéria orgânica presente no esgoto.
O tratamento secundário, por sua vez, destina-se à degradação biológica de compostos carbonáceos nos chamados reatores biológicos. Esses reatores são normalmente constituídos por tanques com grande quantidade de micro-organismos aeróbicos. De modo geral, as estações construídas alcançam apenas o nível de tratamento secundário, pois proporciona um reduzido nível de poluição por matéria orgânica, podendo, na maioria dos casos, lançar seu efluente diretamente no corpo receptor.
O efluente líquido (clarificado, ou seja, após passar por um processo de decantação) do tratamento secundário ainda possui altos níveis de nutrientes como nitrogênio e fósforo. A emissão em excesso destes pode acarretar o fenômeno chamado eutrofização, que proporciona o crescimento excessivo de algas e cianobactérias. Por causa desse crescimento excessivo, a luz do sol não consegue penetrar na água e, consequentemente, a maior parte dessas algas acaba morrendo. A decomposição das algas remove o oxigênio da água, causando a morte biológica do corpo hídrico, incluindo os peixes. O fenômeno ocorre normalmente em ambiente lêntico, isto é, ambiente quese refere à água parada, com movimento lento ou estagnado, como lagos, reservatórios, lagoas, açudes etc.
Quando o tratamento secundário não remove nitrogênio e fósforo nos percentuais exigidos pelo órgão ambiental, utiliza-se o tratamento terciário. A remoção de nitrogênio é normalmente realizada no processo de lodos ativados. Geralmente, a remoção de fósforo é realizada por meio de tratamento químico, utilizando-se sulfato de alumínio, cloreto férrico ou outro coagulante.
Considera-se também tratamento terciário aquele que se destina à remoção de organismos patogênicos, a chamada desinfecção. Sistemas de tratamento que envolvem disposição no solo ou lagoas de estabilização, em muitos casos, já têm a capacidade de efetuar redução considerável no número de patogênicos, dispensando, assim, um sistema específico para desinfecção. Nos outros casos, faz-se necessária a previsão de instalações para a desinfecção, que geralmente é efetuada por meio do uso do cloro, ozônio e, mais recentemente, radiação ultravioleta.
No munícipio de São Carlos – SP, a gestão da ETE trabalha com uma filosofia de melhoria contínua, a administração da ETE busca alternativas e intervenções com o objetivo de aumentar a eficiência de tratamento e reduzir custos. De forma sistemática são realizados testes em laboratórios com o objetivo de analisar produtos químicos alternativos e mais adequados, além de selecionar a dosagem correta de cada produto, com vistas a eliminação total do desperdício.
Um exemplo do plano de ação de melhoria continua recente foi a substituição de equipamentos misturadores/dosadores de polímero para garantir a dosagem exata de polímero, sem desperdícios. Além da otimização do tratamento (aumento da eficiência e redução de custos) a gestão da ETE visa também a sustentabilidade ambiental com projetos de reutilização dos subprodutos gerados na ETE, água de reuso e geração de energia a partir do biogás e da queima do lodo).
ANALISE CRÍTICA
No decorrer de nosso trabalho, apresentamos a grande maioria dos compostos químicos e físicos que estão presentes no esgoto, seja ele doméstico urbano ou industrial, tais como o fosforo e nitrogênio, que são compostos que podem ser extremamente prejudiciais ao meio ambiente quando são liberados em grandes quantidades. Vimos como o esgoto doméstico é tratado por estações de tratamento de água e esgoto, aonde o mesmo tem alguns padrões que devem ser atingidos. Já os efluentes industriais variam de indústria para indústria, dependendo do tipo de mercadoria, quantidade e químicos utilizados no processo de fabricação e por este motivo, não pode ser tratado da mesma maneira que o esgoto doméstico, deve-se recolher amostras da substancia e encaminhar até laboratórios especializados que irão analisar e definir qual o melhor tratamento para aquele efluente.
O lançamento indevido de efluentes industriais de diferentes fontes ocasiona modificações nas características do solo e da água, podendo poluir ou contaminar o meio ambiente. A poluição ocorre quando esses efluentes modificam o aspecto estético, a composição ou a forma do meio físico, enquanto o meio é considerado contaminado quando existir a mínima ameaça à saúde de homens, plantas e animais.
Portanto, com esta pesquisa, se conclui que na implantação e operação de indústrias, é importante considerar que a utilização das potencialidades advindas dos recursos hídricos (energia, transporte, matéria-prima etc.) é um benefício inquestionável e único, mas precisa ser acompanhada do uso racional da água, sendo por isso fundamentais a redução e o controle do lançamento de efluentes industriais no meio ambiente, como uma das formas de cooperação e participação no desenvolvimento sustentável. Cabe ao setor industrial a responsabilidade de minimizar ou evitar que o processo produtivo acarrete em impactos ambientais.
Temos alguns exemplos de ações com finalidade de estimular o processo de tratamento de efluentes industriais e urbanos, bem como pesquisas sendo realizadas para encontrar substâncias equivalente aos compostos químicos já existentes e utilizados no tratamento convencional do efluente, bem como pesquisas realizadas pelo SAAE de São Carlos – S com o objetivo de otimizar o processo e economizar custos no tratamento dessa água contaminada.
Portanto tiramos como conclusão deste trabalho que devemos cobrar ações de empresas e do governo, para que esses efluentes sejam fiscalizados e tratados de forma correta, além de nos alertar sobre os problemas que podem ser causados por uma negligência por parte de uma indústria ou até mesmo de nós a população que poluímos nossas ruas e consequentemente contaminamos rios, mares e lagos o que pode acarretar em um grande desequilíbrio ambiental.
PROJETO (ESTRUTURA) DO PROGRAMA 
Bibliotecas
Bibliotecas padrão para chamada de funções utilizadas no código, junto com as definições de algumas variáveis, tais como TAM(tamanho) e col(coluna). A biblioteca <windows.h> serve para a chamada da função abaixo.
Essa função textcolor() serve para atribuir cores as linhas do console.
1. Menu
Menu simples onde se faz as escolhas através de um switch que identifica a opção escolhida pelo usuário através da variável “op”.
As outras variáveis são usadas para a passagem de parâmetros das funções.
Caso a escolha for diferente de 1 a 5 imprimi “Opção Invalida”, senão segue chamando suas respectivas funções.
2. Exibir
A função exibir serve exclusivamente para imprimir os dados na tela.
LerArquivo
Na função ler arquivo, declaramos uma variável (arquivo) do tipo FILE, algumas variáveis para passagem de parâmetros e contadores, junto com uma variável booleana.
Da linha ‘101’ até a “122” o programa faz a checagem da estação que o usuário deseja ler, junto com uma verificação para garantir que o usuário não tenha digitado nada errado, caso passe pela verificação a variável flag do tipo booleana recebe o valor “1” e sai do loop. Em seguida começamos a passar os valores para a variável nomeFILE, primeiramente passando cada parâmetro para sua variável com o uso do “sprinf” e fazendo uma verificação caso o número da variavel seja menor que dez para que ela imprima o zero na frente para não ter nenhum problema na leitura.
Na linha “138” copiamos “EST_” para a variável nomeFile, e em seguida com o usa do “strcat” anexamos os valores das variáveis aos nomes do arquivo.
A partir da linha “148” realizamos a leitura do arquivo, e verificamos se o arquivo é nulo ou não, se não retornar nulo começamos a ler o arquivo. Em seguida fechamos ele, e usamos a função getchar() esperando um input do usuário para voltar ao menu.
3. Item 2
No item 2 fazemos uma verificação simples do maior resíduo processado e imprimimos ele na tela. Assim que tudo acabar chamamos a função “getchar” esperando pelo input do usuário para retornar ao menu.
4. Item 3
Declaramos uma variável chamada “total” que irá somar todos os valores de “residuoProcessado” e imprimimos ele no final.
5. Item 4
Declaramos uma variável chamada “pesquisa” do tipo de caractere, e lemos ele, através da função “stricmp” comparamos os valores, caso a pesquisa for igual ao nome[i] imprimimos esse valor junto com o restante de seus dados, caso não retornamos que não foi encontrado e que o usuário tente novamente.
6. Item 5
No caso do item 5, lemos o arquivo e fazemos o cálculo de eficiência para todos os elementos do vetor.
Segue a forma de como realizamos o cálculo:
7. Main
Na função main() só chamamos a função menu() e o resto é realizado por la.
Infelizmente encontramos vários erros ao utilizar a função setlocale() inviabilizando o uso de tal em nosso programa.
RELATORIO COM AS LINHAS DE CODIGO DO PROGRAMA.
#include <stdlib.h>
#include <stdio.h>
#include <windows.h>
#include <string.h>
#include <conio.h>
#define TAM 14
#define col 10
#include <locale.h>
void textcolor (int color){
 SetConsoleTextAttribute (GetStdHandle (STD_OUTPUT_HANDLE), color );
}
void menu(){
 int op;
 char nome[50][TAM];
 float reagente[TAM];
 int residuoProcessado[TAM];system("cls");
 textcolor(2);
 printf("\n\n\n.:: Centro de Analise de Tratamento de Efluentes ::.\n\n");
 textcolor(7);
 printf(" 1: Carregar dados da estacao\n");
 printf(" 2: Principal residuo produzido por estacao\n");
 printf(" 3: Total de residuos tratados por estacao\n");
 printf(" 4: Consulta por residuo: maior e menor consumo de reagentes\n");
 printf(" 5: Listagem de Eficiencia: Residuo x Estacao (todos os residuos)\n");
 printf(" 6: Sair\n\n");
 printf("Opcao: ");
 scanf("%d", & op);
 if(op <= 0 || op > 6){
 printf("Opcao invalida\n\n\n\n");
 }else{
 switch(op){
 case 1:
 system("cls");
 exibir(nome, reagente, residuoProcessado);
 break;
 case 2:
 item02(nome, reagente, residuoProcessado);
 break;
 case 3:
 item03(nome, reagente, residuoProcessado);
 break;
 case 4:
 item04(nome, reagente, residuoProcessado);
 break;
 case 5:
 item05(nome, reagente, residuoProcessado);
 break;
 case 6:
 return 0;
 break;
 }
 }
}
void exibir(char nome[][TAM], float reagente[], int residuoProcessado[]){
 int i;
 lerArquivo(nome, reagente, residuoProcessado);
for(i=0;i<TAM;i++){ // Impressao dos Dados
 textcolor(15);
 printf("%s ", nome[i]);
 textcolor(12);
 printf("%f ", reagente[i]);
 textcolor(3);
 printf("%d\n", residuoProcessado[i]);
 }
 textcolor(6);
 printf("\n\n\nPRESSIONE QUALQUER TECLA PARA VOLTAR AO MENU");
 getchar();
 menu();
}
void lerArquivo(char nome[][TAM], float reagente[], int residuoProcessado[]){
 FILE *arquivo;
 int i, j, nEst, d, m, a;
 char numEst[10], nomeFile[50], dia[10], mes[10], ano[14], estacao[TAM][5];
 boolean flag = 0;
 fflush(stdin);
 do{
 printf("Informe a Estacao: ");
 scanf("%d", & nEst);
 if(nEst <= 0 || nEst >=6){
 printf("Estacao Invalida");
 }else{
 printf("Informe a data! (dd/mm/aaaa) digite as barras /\nData: ");
 scanf("%d/%d/%d", &d, &m, &a);
 if(d <=0 || d > 31){
 printf("Dia invalido");
 }
 if(m <=0 ||m > 12){
 printf("Mes Invalido");
 }
 if(a <= 1000 || a >= 3000){
 printf("Ano invalido");
 }
 }
 flag = 1;
 }while(flag == 0);
 sprintf(numEst, "%d", nEst);
 if(d < 10){
 sprintf(dia,"%02d", d);
 }else{
 sprintf(dia,"%d", d);
 }
 if(m < 10){
 sprintf(mes,"%02d", m);
 }else{
 sprintf(mes,"%d", m);
 }
 sprintf(ano,"%d", a);
 strcpy(nomeFile,"EST_");
 strcat(nomeFile,numEst);
 strcat(nomeFile,"_");
 strcat(nomeFile,dia);
 strcat(nomeFile,mes);
 strcat(nomeFile,ano);
 strcat(nomeFile,".txt");
 arquivo = fopen(nomeFile, "r"); // r = read - w = write - a = append
if(arquivo == NULL){ // Verificando se existe arquivo compativel
 printf("Arquivo: %s nao foi encontrado\n",nomeFile);
 system("pause");
 return 0;
 }
 for(i=0;i<TAM;i++){ // Leitura de Arquivos
 fscanf(arquivo, "%s %f %d", &nome[i], &reagente[i], &residuoProcessado[i]);
 }
 fclose(arquivo);
 getchar();
}
void item02(char nome[][TAM], float reagente[], int residuoProcessado[]){
 int i, maior = 0;
 system("cls");
 lerArquivo(nome, reagente, residuoProcessado);
 for(i=0;i<TAM;i++){
 if(maior < residuoProcessado[i]){
 maior = residuoProcessado[i];
 }
 }
 textcolor(15);
 printf("Principal Residuo tratado: ");
 textcolor(12);
 printf("%d m^3", maior);
 textcolor(6);
 printf("\n\n\nPRESSIONE QUALQUER TECLA PARA VOLTAR AO MENU");
 getchar();
 menu();
}
void item03 (char nome[][TAM], float reagente[], int residuoProcessado[]){
 int i, total = 0;
 system("cls");
 lerArquivo(nome, reagente, residuoProcessado);
 for(i=0;i<TAM;i++){ // Impressao dos Dados
 total += residuoProcessado[i];
 }
 textcolor(15);
 printf("Total: ");
 textcolor(12);
 printf("%d m^3", total);
 textcolor(6);
 printf("\n\n\nPRESSIONE QUALQUER TECLA PARA VOLTAR AO MENU");
 getchar();
 menu();
}
void item04(char nome[][TAM], float reagente[], int residuoProcessado[]){
 char pesquisa[50];
 int i = 0;
 system("cls");
 fflush(stdin);
 lerArquivo(nome, reagente, residuoProcessado);
 printf("Informe o nome do Residuo desejado\n");
 gets(pesquisa);
 do{
 if(stricmp(pesquisa, nome[i]) == 0){
 textcolor(15);
 printf("\n\nPesquisa:\n");
 textcolor(15);
 printf("%s ", nome[i]);
 textcolor(12);
 printf("%f ", reagente[i]);
 textcolor(3);
 printf("%d\n", residuoProcessado[i]);
 }
 i++;
 }while(i<TAM);
 if(stricmp(pesquisa, nome[i]) == NULL){
 printf("Residuo nao encontrado!! Verifique se o nome esta correto!\n");
 }
 textcolor(6);
 printf("\n\n\nPRESSIONE QUALQUER TECLA PARA VOLTAR AO MENU");
 getchar();
 menu();
}
void item05(char nome[][TAM], float reagente[], int residuoProcessado[]){
 int i;
 float eficiencia[TAM];
 system("cls");
 lerArquivo(nome, reagente, residuoProcessado);
 textcolor(2);
 printf("NOME | EFICIENCIA\n");
 for(i=0;i<TAM;i++){
 //calculo de eficiencia!! E = (AFLUENTE - EFLUENTE / AFLUENTE) * 100;
 eficiencia[i] = ((residuoProcessado[i] - reagente[i]) / residuoProcessado[i]) * 100;
 textcolor(15);
 printf("%s : ", nome[i]);
 textcolor(12);
 printf("%.2f %%\n", eficiencia[i]);
 }
 textcolor(6);
 printf("\n\n\nPRESSIONE QUALQUER TECLA PARA VOLTAR AO MENU");
 getchar();
 menu();
}
int main(){
 //setlocale(LC_ALL, " ");
 menu();
 return 0;
}
BIBLIOGRAFIA 
CAMARGO, Cássio. Tera Ambiental: Como funciona o tratamento de efluentes industriais. Disponível em: <http://www.teraambiental.com.br/blog-da-tera-ambiental/bid/338190/Como-funciona-o-tratamento-de-efluentes-industriais>.  Acesso em:  15 nov. 2016.
SAAE São Carlos: Estação de Tratamento de esgoto. Disponível em: <http://www.saaesaocarlos.com.br/joomla4/index.php/estogomenutop/etesmenud> Acesso em: 15 nov. 2016
GONÇALVES, Angela. Tera Ambiental: Conheça os Danos Causados pelos efluentes não tratados. Disponível em: <http://www.teraambiental.com.br/blog-da-tera-ambiental/bid/350779/conheca-os-danos-causados-pelos-efluentes-nao-tratados> Acesso em 15 nov. 2016.
Sabesp: Tratamento de Esgotos. Disponível em: <http://site.sabesp.com.br/site/interna/Default.aspx?secaoId=49> Acesso em 15 nov. 2016
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CUNHA, Ana Luísa. TecHoje: O gerenciamento dos resíduos sólidos visto como equilíbrio social, ambiental e financeiro disponível em: <http://www.techoje.com.br/site/techoje/categoria/detalhe_artigo/1153> Acesso em: 16 nov. 2016
BRITES, Alice. UOL Biologia: Poluição das águas: Esgoto, petróleo e metais pesados ameaçam águas Disponível em <http://educacao.uol.com.br/disciplinas/biologia/poluicao-das-aguas-esgoto-petroleo-e-metais-pesados-ameacam-aguas.htm> Acesso em 15 nov. 2016
AgSolve: Poluição das águas urbanas. Disponível em <https://www.agsolve.com.br/noticias/poluicao-das-aguas-urbanas>Acesso em: 16 nov. 2016.
MACHADO, Gleysson. Portal Resíduos Sólidos: Processos de tratamento de esgoto sanitário. Disponível em: <http://www.portalresiduossolidos.com/processos-de-tratamento-de-esgoto-sanitario/> Acesso em 15 nov. 2016.
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