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TCC Pet Shop

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44
CENTRO PAULA SOUZA
ETEC “CÔNEGO JOSÉ BENTO”
TÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS
JULIANA ROSA NOGUEIRA
ESPAÇO DO CÃOPANHEIRO
PET SHOP
JACAREÍ-SP
2016
JULIANA ROSA NOGUEIRA
ESPAÇO DO CÃOPANHEIRO: PET SHOP
Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial para à conclusão do Curso de Administração de Empresas da ETEC “Cônego José Bento”.
Jacareí - SP
2016
TERMO DE APROVAÇÃO
JULIANA ROSA NOGUEIRA
ESPAÇO DO CÃOPANHEIRO: PET SHOP
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência parcial para a obtenção do título de Técnico em Administração de Empresas, da Escola Técnica “Cônego José Bento” pela seguinte banca examinadora:
Coordenador do Curso
_________________________
Prof.ª Carolina Baccaro
Banca Examinadora
______________________________
Prof.ª Carolina Baccaro (orientadora)
______________________________
Prof.ª Elisiane Alves de Oliveira
______________________________
Prof. Nadilson Santos Coelho
Jacareí, 25 de Novembro de 2016.
Dedico este trabalho a todas as pessoas que contribuíram para o meu crescimento e conquista do sucesso. O término dele é a certificação de todo o apoio, força e confiança que todos depositaram em mimpara essa realização.
AGRADECIMENTO
	
A todos aqueles que confiaram e acreditaram que eu poderia realizar meus sonhos, cumprir minha missão e alcançar minhas metas, mesmo com todas as dificuldades encontradas pelo caminho.
	Aos professores, coordenadores, e todos os funcionários da escola Etec Cônego José Bento que me ajudaram, diretamente e indiretamente, dia após dia por toda á jornada percorrida, com o intuito de eu chegar ao meu êxito.
	A minha mãe e irmã que me incentivaram e apoiaram desde o início dessa jornada trabalhosa, árdua e cansativa, mesmo sabendo do quão cheia de obstáculos a serem quebrados seria.
É praticamente impossível citar ou deixar em evidência todas as pessoas as quais estiveram presentes e me ajudaram por todo o caminho que percorri, mas fica o meu agradecimento a todos aqueles que me ajudaram de alguma maneira no decorrer de toda a jornada percorrida até o dia de hoje.
“Que os vossos esforços desafiem as impossibilidades, lembrai-vos de que as grandes coisas do homem foram conquistadas do que parecia impossível.”
Charles Chaplin
RESUMO
O presente Trabalho de Conclusão de Curso apresenta a realização de uma empresa fictícia no segmento de um Pet Shop a ser inserido no município de Jacareí/ SP. O projeto se tratada elaboração de um plano de negócio, ou seja, um documento que descreve os objetivos do negócio e quais os passos dados para que esses objetivos sejam alcançados, diminuindo, assim, os riscos e as incertezas para o empreendedor, empresa ou investidores. No caso do Espaço do Cãopanheiro, o projeto será de um empreendimento com finalidade de vender produtos e prestar serviços destinados a animais domésticos (cães e gatos). Nele constarão todas as etapas e a departamentalização da criação do mesmo, como todo o processo de análise e administração do segmento financeiro, do planejamento de marketing, saúde e segurança do trabalho, exigências legais para a abertura da empresa, gerenciamento dos colaboradores e a pesquisa de mercado, realizada com 60 entrevistados e com uma empresa base do segmento, que analisou e obteve resultados que foram convertidos para a análise do grau de aceitação do empreendimento e sua logística.
Os resultados obtidos depois de realizado o trabalho foi com enfoque na pesquisa de mercado, que mostrou que das pessoas entrevistadas (60), 75% possuem animais de estimação, o que reforça a ideia da criação de um Pet Shop pelo crescimento da adesão de animais como membros de família.
Nessa perspectiva nota-se e se pode concluir depois do decorrer deste trabalho que com o auge no mercado de animais domésticos, o investimento dado nele é algo visivelmente lucrativo.
	
Palavras-chave: Pet Shop, plano de negócio, animais domésticos, Espaço do Cãopanheiro, pesquisa de mercado. 
ABSTRACT
This Work Completion of course presents the realization of a fictitious company in a Pet Shop segment to be inserted in the city of Jacarei / SP. The project dealt with the preparation of a business plan, a document describing the business objectives and what the steps for these objectives to be achieved, thus reducing the risks and uncertainties for the entrepreneur, company or investors. In the case of Cãopanheiro Space, the project will be an enterprise with the purpose of selling products and providing services for pets (dogs and cats). On this project will be steps and the departmentalization of the creation, as the whole process of analysis and management of the financial sector, marketing planning, health and safety, legal requirements for the opening of the company, management of employees and research market conducted with 60 respondents and a segment based company, which examined and obtained results that were converted to analyze the degree of acceptance of the project and its logistics.
The results obtained after undertaking the work were focused on market research, which showed that the people interviewed (60), 75% have pets, which reinforces the idea of ​​creating a Pet Shop for the growth of membership pets as family members.
From this perspective it can be seen and it can be concluded after the course of this work that with the rise in the pet market, given investment in it is something clearly profitable.
Key-words: Pet Shop, business plan, pets, Cãopanheiro Space, market research.
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 - Vista panorâmica do endereço do Espaço do Cãopanheiro	38
FIGURA 2 – Visão frontal do endereço do Espaço do Cãopanheiro	39
FIGURA 3 – Logotipo da marca NexGard	40
FIGURA 4 – Logotipo da empresa alimentícia Royal Canin	40
FIGURA 5 – Logotipo da empresa de alimentos Hill’s	41
FIGURA 6 – Logotipo da empresa Premier Pet	41
FIGURA 7 – Logotipo da empresa alimentícia Purina	42
FIGURA 8 – Logotipo da empresa de alimentos para gatos Whiskas.	42
FIGURA 9 – Logotipo da empresa Frontline	43
FIGURA 10 – Logotipo da empresa Bayer	43
FIGURA 11 – Luva de Látex	47
FIGURA 12 – Touca descartável	48
FIGURA 13 – Protetores de sapatos descartáveis	49
FIGURA 14 – Avental simples de PVC	50
FIGURA 15 – Jaleco	51
FIGURA 16 – Máscara descartável	52
FIGURA 17 – Mapa de risco da empresa Espaço do Cãopanheiro	53
FIGURA 18 – Panfleto de inauguração da empresa.	61
FIGURA 19 – Panfleto fixo da empresa	61
FIGURA 20 – Cartão de Visitas do Espaço do Cãopanheiro	62
FIGURA 21 – Página da empresa no Facebook	63
FIGURA 22 – Website da empresa	63
FIGURA 23 – Logotipo da empresa	65
FIGURA 24 – Slogan da empresa Espaço do Cãopanheiro	66
FIGURA 25 – Uniforme branco da empresa	66
FIGURA 26 – Uniforme preto da empresa	67
FIGURA 27 – Logotipo da APA.	70
FIGURA 28 – Representação dos lixos seletores da empresa.	71
LISTA DE QUADROS
QUADRO 1 – Análise SWOT do Espaço do Cãopanheiro............................... 68
LISTA DE GRÁFICOS
GRÁFICO 1 – Público-alvo............................................................................... 71
GRÁFICO 2 – Sexo.......................................................................................... 71
GRÁFICO 3 – Faixa etária................................................................................ 72
GRÁFICO 4 – Possui animal de estimação...................................................... 72
GRÁFICO 5 – Preço dos produtos para animais.............................................. 73
GRÁFICO 6 – O comércio do ramo.................................................................. 73
GRÁFICO 7 – Conhecimento do público sobre remédios manipulados.......... 74
LISTA DE TABELAS
TABELA 1 – Salários, descontos e seus valores mensais e anuais.	45
TABELA 2 – Composição do Imposto Federativo	54
TABELA 3 – Investimentos fixos em Máquinas e Equipamentos	55
TABELA 4 – Investimentos fixos em Móveis e Utensílios	55
TABELA 5 – Investimentos Pré-Operacionais	56
TABELA 6 – Capital de Girodo empreendimento.	57
TABELA 7 – Despesas do Espaço do Cãopanheiro.	57
TABELA 8 – DRE de 2016 da empresa Espaço do Cãopanheiro.	58
LISTA DE ABREVIATURAS
Pg. – Página
Av. – Avenida
LISTA DE SIGLAS
GP – Gestão de Pessoas
RH – Recursos Humanos
GRH – Gestão de Recursos Humanos
SP – São Paulo
ADM – Administração
PNS – Pesquisa Nacional de Saúde
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
JUCESP – Junta Comercial do Estado de São Paulo
DNRC – Departamento Nacional de Registro do Comércio
SRF – Secretaria da Receita Federal
SIVISA – Sistema de Informação em Vigilância Sanitária
CMV – Conselho de Medicina Veterinária
INSS – Instituto Nacional do Seguro Social
FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
EPI – Equipamento de Proteção Individual
TNT – Tecido-não-Tecido
ISS – Imposto Sobre os Serviços
ICMS – Imposto Sobre a Circulação de Mercadoria
IRPJ – Imposto Sobre Renda de Pessoa Jurídica
CSLL – Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido
PIS – Programa de Integração Social
CPP – Contribuição Previdenciária Patronal
IRTU – Imposto Predial e Territorial Urbano
DRE – Demonstrativo do Resultado do Exercício
COFINS – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social
PASEP – Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	16
1.1 TEMA DO TRABALHO	17
1.2	PROBLEMA DE PESQUISA	17
1.3	OBJETIVOS	17
1.3.1	Objetivo geral	17
1.3.2	Objetivos específicos.	17
1.4	JUSTIFICATIVA	18
2	REVISÃO DE LITERATURA	19
2.1 EMPREENDEDORISMO	19
2.2	PLANO DE NEGÓCIO	20
2.3	GESTÃO DE PESSOAS	22
2.4	PLANEJAMENTO	23
2.5	RECURSOS HUMANOS	25
2.6	ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA	26
2.7	MARKETING	28
2.7.1	O conceito de marketing e administração de marketing	28
2.7.2	Orientação para o cliente	29
2.8	SEGURANÇA NO TRABALHO	30
2.9	CÓDIGO DE PROTEÇÃO AOS ANIMAIS	32
2.10	HISTÓRIA DA CRIAÇÃO DO PET SHOP	34
3	METODOLOGIA	36
3.1	MISSÃO	36
3.2	VISÃO	36
3.3	VALORES	36
3.4	LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA	37
3.5	DESCRIÇÃO DO SERVIÇO	38
3.6	DESCRIÇÃO DOS FORNECEDORES	39
3.7	EXIGÊNCIAS LEGAIS	42
3.7.1	Registro na Junta Comercial	43
3.7.2	Registro na Secretaria da Receita Federal	43
3.7.3	Registro na Vigilância Sanitária	43
3.7.4	Registro no Conselho Regional de Medicina Veterinária	44
3.8	ORGANOGRAMA	44
3.9	PLANEJAMENTO DE GESTÃO DE PESSOAS	44
3.10	SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO	45
3.10.1	Equipamento de Proteção Individual (EPI)	45
3.10.1.1	Luva de látex	46
3.10.1.2	Touca descartável	47
3.10.1.3	Protetores de sapatos descartáveis	47
3.10.1.4	Avental simples	48
3.10.1.5	Jaleco	49
3.10.1.6	Máscara descartável	50
3.11	MAPA DE RISCO	51
3.11.1	Mapa de risco da empresa	51
3.12	PLANEJAMENTO FINANCEIRO	53
3.12.1	Enquadramento tributário	53
3.12.1.1	Regime tributário	53
3.12.1.2	Tributação	53
3.12.2	Investimentos	54
3.12.2.1	Investimentos fixos	54
3.12.2.2	Investimentos Pré-Operacionais	56
3.12.2.3	Capital de Giro	56
3.12.2.4	Despesas Operacionais	57
3.12.3	Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)	57
3.13	PLANEJAMENTO DE MAKETING	58
3.13.1	Estratégia de Divulgação	58
3.13.1.1	Meios de Divulgação	59
3.13.1.1.1	Panfleto	59
3.13.1.1.2	Cartão de Visita	61
3.13.1.1.3	Página no Facebook	61
3.13.1.1.4	Website	62
3.13.2	Apresentação do produto e serviço	63
3.13.3 Logotipo, slogan e uniforme.	63
3.13.3.1Logotipo	63
3.13.3.2 Slogan	64
3.13.3.3 Uniforme	65
3.13.4 4P’s.	66
3.13.4.1 Produto	66
3.13.4.2 Praça	67
3.13.4.3 Preço	67
3.13.4.4 Promoção	67
3.13.5 Análise SWOT	68
3.13.6 Responsabilidade Social	68
3.13.7 Responsabilidade Ambiental	69
3.13.8 Pesquisa de Mercado	70
3.13.8.1 Pesquisa com a empresa base	70
3.13.8.2 Pesquisa com o público	71
4 CONCLUSÃO	75
5 REFERÊNCIAS	77
6 APÊNDICE	79
6.1 APÊNDICE A: QUESTIONÁRIO	79
6.2 APÊNDICE B: PREÇO DOS PRODUTOS PARA CÃES.	80
6.3 APÊNDICE C: PREÇO DOS PRODUTOS PARA GATOS	81
6.4 APÊNDICE D: PREÇO DOS SERVIÇOS DE BANHO E TOSA	81
7 ANEXO	82
7.1 ANEXO A: REGISTRO NA JUNTA COMERCIAL	82
7.2 ANEXO B: REGISTRO NA RECEITA FEDERAL	83
7.3 ANEXO C: REGISTRO NA VIGILÂNCIA SANITÁRIA	84
7.4 ANEXO D: REGISTRO NO CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA VETERINÁRIA	85
	
	
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho de conclusão de curso tem como principal objetivo montar uma empresa de modo fictício, nesse caso uma empresa no ramo de cuidados com animais. A escolha do tema foi baseada no crescimento da adoção e aquisição, por meio financeiro, de animais de estimação, o que possibilitou a abertura de um Pet Shop.
O intuito do empreendimento fictício que será aberto é a venda de produtos e a prestação de serviços para o cuidado de animais domésticos, visando o bem-estar dos mesmos.
Nota-se certa viabilidade de abertura de um Pet Shop tendo como base dados coletados pela Pesquisa Nacional de Saúde (PNS 2013), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apontaram que a população de cachorros em domicílios brasileiros é de 52,2 milhões, o que dá uma média de 1,8 cachorros por domicílio, e a de gatos com 17,7% dos domicílios brasileiros possuintes de pelo menos um, o equivalente a 11,5 milhões de unidades domiciliares.
	A empresa que será aberta ainda tem como uma de suas finalidades, trazer para a cidade de Jacareí uma novidade no ramo alimentício juntamente focado com o veterinário, já que a mesma vem crescendo no Brasil inteiro com uma empresa de farmácia de manipulação, mas com apenas cerca de 20 unidades espalhadas pelo país, e a qual a cidade não disponibiliza de locais para pedidos e elaboração.
	A metodologia de abordagem enfatizará aspectos de departamentalização e organização empresarial, como o financeiro, marketing e operacional no aspecto de uma loja de venda de produtos destinados a cuidados de animais.
1.1 TEMA DO TRABALHO
Espaço do Cãopanheiro
Pet Shop
1.2 PROBLEMA DE PESQUISA
É viável e lucrativa a instalação de uma empresa voltada para a venda e prestação de serviços destinada a animais de estimação?
1.3 OBJETIVOS
1.3.1 Objetivo geral
Investigar, de acordo com o que foi aprendido durante o período do curso, como criar uma empresa, no caso do trabalho, fictícia.
1.3.2 Objetivos específicos.
· Aplicar as ferramentas ensinadas;
· Criar e desenvolver um projeto com fins lucrativos;
· Realizar pesquisas referentes ao projeto;
· Determinar departamentos e suas funcionalidades;
· Analisar e aplicar inovações sobre o ramo em questão;
· Criar uma empresa fictícia no ramo de Pet Shop.
1.4 JUSTIFICATIVA
Levando-se em consideração o alto crescimento da adesão de animais de estimação da atualidade, nota-se que há oportunidade e viabilidade para a abertura de um empreendimento voltado para o segmento de venda de produtos para os mesmos(Pet Shop) no município de Jacareí.
2 
REVISÃO DE LITERATURA 
2.1 EMPREENDEDORISMO
	Empreender é resolver problemas ou situações complicadas, é agregar, identificar oportunidades e transformá-las em um negócio lucrativo.
De acordo com Neto e Sales (2004) apud Duarte (2013), o empreendedorismo começa a apresentar seus primeiros focos de existência ainda no Século XVII. Conforme os autores, nesta mesma época, havia indícios de relação entre assumir riscos e empreender, em que era estabelecido um acordo contratual juntamente com o governo para executar determinados tipos de serviço ou fornecimento de produtos. Neto e Sales (2004) apontam Richard Cantillon, como um dos percussores do termo empreendedorismo, diferenciando o empreendedor do capitalista. 
Na idade Média, o termo empreendedor foi utilizado para definir aquele que gerenciava grandes projetos de produção. O empreendedor nesta época não assumia grandes riscos, pois ele apenas gerenciava os projetos, muitas vezes financiados pelos governos dos países. A este respeito:
“Fez um esforço no sentido de tentar identificar quem era o indivíduo empreendedor, vinculando sua representação não em relação à sua função na sociedade, mas a seu posicionamento com respeito ao risco das oscilações de oferta e demanda” (COSTA, BARROS e CARVALHO, 2011, p. 184).
A riqueza de uma nação é medida por sua capacidade de produzir, em quantidade suficiente, os bens e serviços necessários ao bem estar da população. Assim, o empreendedorismoé utilizado para identificar pessoas que têm uma visão e transformam o ambiente em que atuam. Para Baggio:
Empreendedorismo é um domínio específico. Não se trata de uma disciplina acadêmica com o sentido que se atribui habitualmente a Sociologia, a Psicologia, a Física ou a qualquer outra disciplina já bem consolidada. Referimo-nos ao empreendedorismo como sendo, antes de tudo, um campo de estudo. Isto porque não existe um paradigma absoluto, ou um consenso científico. Sabemos que o empreendedorismo traduz-se num conjunto de práticas capazes de garantir a geração de riqueza e um melhor desempenho àquelas sociedades que o apoiam e o praticam, mas sabemos também que não existe teoria absoluta a este respeito. Vale frisar que é de fundamental importância que se compreenda esta premissa básica para que seja possível interpretar corretamente o que se escreve e se publica sobre esta temática. (BAGGIO, 2014)
Não somente no empreendedorismo, mas em todas as bases de um empreendimento existem subdivisões, nesse caso Shapero (1975) apud Bispo, Souza, Araújo, Cardoso, Silva e Júnior (2009) aponta que em quase todas as definições de empreendedorismo, há um consenso de que estamos falando de uma espécie de comportamento que inclui: (1) Tomar iniciativa, (2) organizar e reorganizar mecanismos sociais e econômicos a fim de transformar recursos e situações para proveito prático, (3) aceitar o risco ou o fracasso. (SHAPERO, 1975, p. 187.).
2.2 PLANO DE NEGÓCIO
Um plano de um negócio é um documento que descreme objetivos e os passos que devem ser dados para o alcance dos mesmos.
Para Pavani (1997) o Plano de Negócios, ou Business Plan, é um documento especial, único e vivo que deve refletir a realidade, as perspectivas e a estratégia da empresa, respondendo ao leitor as perguntas:
Quem sou?
O que faço?
Como faço?
Por que faço?
O que quero, em particular de você (leitor)?
Para onde vou?
As razões para a elaboração de um plano de negócio são inúmeras, a mais citada é que o sucesso na exportação está ligado á definição de metas.
Ser um instrumento vivo é a condição necessária para a sua efetividade: mudanças no ambiente econômico, de mercado, tecnológico ou interno à empresa devem estar permanentemente refletidas no Plano de Negócio.
· A oportunidade de pensar e consolidar em um único documento todas as questões que dizem respeito ao caminho da empresa garante o seu processo:
· A organização das ideias e propostas do conjunto das pessoas chave envolvida na condução da empresa (ou que iniciarão um novo empreendimento) para a visão, missão e objetivos da empresa, e não das pessoas que individualmente a compõe;
· A organização da própria empresa, seja dos números que a refletem, seja das funções exercidas pelas pessoas;
· A comunicação entre os sócios, sócios e principais gerentes, clientes, investidores, fornecedores e parceiros em geral. O fato de ser um documento único que reflete na íntegra a empresa garante um instrumento de comunicação eficiente entre os envolvidos na operação;
· O comprometimento de todas as pessoas chave da empresa no caminho que se delineará para ela;
· A existência de um instrumento de controle gerencial para acompanhamento, avaliação e controle das fases dos projetos da empresa;
· A existência de um instrumento eficiente para a captação de recursos seja, financeiros, humanos ou de parcerias.
Indo pelo mesmo caminho de Pavani, Rosa aponta esse ato de planejar e direcionar o empreendimento, para ela o plano de negócio é feito quando se:
Descreve (por escrito) quais os objetivos deum negócio e quais passos que devem ser dados para que esses objetivos sejam alcançados, diminuindo os riscos e as incertezas. Um plano de negócio permite identificar e restringir seus erros no papel, ao invés de cometê-los no mercado.
O plano irá ajudá-lo a concluir se a sua ideia é viável e a buscar informações mais detalhadas sobre o seu ramo, os produtos e serviços que pretende oferecer, seus clientes, concorrentes, fornecedores e, principalmente, sobre os pontos fortes e fracos do seu negócio. (ROSA, 2004)
A elaboração do plano de negócio é fundamental para o sucesso do empreendimento, já que abrir uma empresa sem fazer o plano de negócio é o mesmo que construir uma casa sem possuir uma planta. Inúmeros casos de fracasso em empreendimentos devem-se ao fato de não possuírem um plano de negócio, impossibilitando ao empreendedor a visão antecipada da empresa e de todas as despesas inerentes.
Seguindo outro estudioso que discorre acerca desse assunto, não vemos uma contra ideia, já que segundo a definição de Degen (1989) apud Miglioli, Traina e Tachibana (2006) o plano de negócio é a formalização das ideias, das oportunidades, do conceito, dos riscos, das experiências similares, das medidas para minimizá-los, das respostas aos pré-requisitos, da estratégia competitiva, bem como do plano de marketing, de vendas, operacional e financeiro para viabilizar o negócio.
2.3 GESTÃO DE PESSOAS
Quando nos referimos ao termo gestão de pessoas, vários autores têm diferentes pensamentos sobre, e outros até mesmo perspectivas parecidas acerca do tema: 
Chiavenato (2004) apud Falco e Castanheira (2012) define que a gestão de pessoas nas organizações é a função que permite a colaboração eficaz das pessoas - empregado, funcionários, recursos humanos ou qualquer denominação utilizada - para alcançar os objetivos organizacionais e individuais. Os nomes como departamento de pessoal, relações industriais, recursos humanos, desenvolvimento de talentos, capital humano ou capital intelectual são utilizados para descrever a unidade, o departamento ou a equipe relacionada com a gestão de pessoas. 
Ainda segundo Chiavenato, existe uma grande diferença entre gerenciar pessoas e gerenciar com pessoas. No primeiro caso, as pessoas são o objeto da gerência, são guiadas e controladas para alcançar determinados objetivos. No segundo caso, as mesmas são o sujeito ativo da gerência, são elas que guiam e controlam para atingir os objetivos da organização e os objetivos pessoais.
	Chiavenato ainda, posteriormente, aponta outros aspectos sobre o termo de gerenciar pessoas:
Conforme dito por Chiavenato (2008) apud Martins e Cunha (2014) a gestão de pessoas é o conjunto integrado de atividades de especialistas e de gestores, de como irá agregar, aplicar, recompensar, desenvolver, manter e monitorar pessoas, no sentido de proporcionar competências e competitividade à organização.
Chiavenato em um todo, aposta a GP como um conjunto integrado, uma função que permite empregados, funcionários, recursos humanos ou qualquer denominação utilizada para alcançar os objetivos organizacionais e individuais. Entretanto:
Para Lima (2011) gestão de pessoas parte do processo de globalização, principalmente na esfera empresarial fez com que mudanças fossem adotadas na gestão administrativa das empresas. Essas mudanças se referem principalmente ao modo de encarar as pessoas que as compõem. Por acreditar que as pessoas são a essência das empresas, este trabalho tem por objetivo explicitar a importância das pessoas e de como saber lidar com elas influência nos resultados das organizações. Para gerir pessoas não se pode mais ter uma visão mecanicista, metódica, é preciso discutir e entender as diferenças entre as técnicas obsoletas e as modernas juntamente com a gestão da inovação e do conhecimento. Precisamos resgatar o papel do ser humano nas organizações, com a finalidade de torná-los competentes para atuar em suas atividades como colaboradores. Agindo dessa forma, a organização verá que o capital humano será seu grande diferencial competitivo. Neste artigo procurou-se apresentar uma breve análise da importância da gestão de pessoas nas organizações e o quanto elas refletem positivamente nos resultados finais de uma empresa. Uma gestão de pessoas eficaz aliada a gestão da inovação e conhecimento garantem vantagens competitivas importantes e difíceis, podemos dizer quase impossíveis, de serem copiadas pelas concorrentes.
2.4 PLANEJAMENTO
Na administração de empresasexistem quatro pilares que há sustenta: direção, organização, controle e planejamento. O planejamento é estabelecer objetivos e missões, examinar as alternativas, determinar as necessidades de recursos e criar estratégias para o alcance doa objetivos. Sobre esse pilar, diversos autores falam sobre, entre eles, Chiavenato, que faz a seguinte citação:
“Planejamento é uma das funções administrativa que possibilita hierarquizar objetivos e, portanto, estabelecer formas de concentração de recursos, buscando maneiras racionais de distribuí-los.” (CHIAVENATO, 2000)
Sobre o planejamento, estudiosos da administração e autores ainda notaram sua amplitude, como o planejamento estratégico. Conforme dito por Kotler (1999) apud Schmitz, Soares, Fernandes, Duarte, Büchele, Angulski (2003) planejamento Estratégico, por sua vez, é a definição dos objetivos e programas a serem executados para traçar as metas e alcançar o sucesso delas divide-se por etapas o passo a passo da elaboração do planejamento estratégico de negócios. Sendo elas: declaração da visão e missão do negócio; análise do ambiente externo (oportunidades e ameaças); análise do ambiente interno (forças e fraquezas); formulação de metas e serviços; formulação de estratégia; implementação; feedback e controle.
O ato de planejar é uma maneira que a empresa tem parra se conhecer melhor, reconhecer seus pontos fortes e seus pontos fracos, para que as tomadas de decisões sempre favoreçam o empreendimento.
Segundo Starling, Almeida, Avelino, Santos, Pires e Pontual (2012) o planejamento pode ser entendido como a escolha consciente de ações que aumentem as chances de obter no futuro algo desejado no presente. É uma atividade que orienta possibilidades, arranjos institucionais e políticos. Planejar é um processo, enquanto o plano é um registro momentâneo deste processo e o planejador é seu facilitador.
O processo do planejamento é uma maneira de a empresa se conhecer melhor, levando em consideração acontecimentos passados e do presente como uma forma de “prever” o futuro dos ambientes interno e externo da empresa, é um processo de estabelecer objetivos e definir a maneira como alcançá-los. Esses objetivos são os resultados específicos ou metas que se deseja atingir. Um plano é uma colocação ordenada daquilo que é necessário fazer para atingir os objetivos. Os planos identificam os recursos necessários, as tarefas a serem executadas, as ações a serem tomadas e os tempos a serem seguidos, eles servem para facilitar a ação requerida e as operações da organização que geralmente preveem como as ações que apontam para os objetivos devem ser tomadas.
2.5 RECURSOS HUMANOS
A parte de RH é indispensável para qualquer empreendimento, já que todas elas necessitam de recursos humanos e suas habilidades para a execução de suas obrigações e alcances de metas.
De acordo com Chiavenato (2009) apud Silva (2013) a área de Recursos Humanos (RH) é caracterizada pelas organizações e pelas pessoas que delas participam. As organizações são constituídas de pessoas e dependem delas para que possam atingir seus objetivos e cumprir sua missão. As organizações permitem que os indivíduos possam alcançar objetivos que jamais seriam alcançados apenas com o esforço pessoal isolado, portanto, as organizações aproveitam a sinergia de esforços de várias pessoas que atuam em conjunto.
Como sempre foi notado e nota-se até hoje em qualquer empreendimento é necessário uma grande gestão, um gerenciamento da porcentagem humana da mesma, o que, por conseguinte se faz necessário ter a Gestão de Recursos Humanos.
Segundo Neves (2000) apud Serrano (2010) a Gestão de Recursos Humanos (GRH) não construiu um corpo teórico próprio. O seu suporte conceptual reside nas teorias organizacionais e comportamentais, construídas a partir do estudo das estruturas e dos processos organizacionais, por isso é natural que a sua evolução reflita as insuficiências e as vantagens das teorias que lhe serviram de base.
Entre as teorias organizacionais que mais influenciaram as diversas concepções e práticas da GRH contam-se a abordagem clássica, a burocracia, as relações humanas, a abordagem sistémica e a abordagem contingencial.
A complexidade do fator humano só viria a ser apreendida na sequência do movimento das relações humanas (do qual Elton Mayo é pioneiro) o qual sublinha a dimensão informal da organização e reconhece a dimensão humana no conjunto dos vários elementos (técnicos, económicos ou de mercado) que compõem a organização.
De acordo com Sainsaulieu e Segrestin (1987) apud Serrano (2010) a sociologia, atenta às dinâmicas de reprodução e de transformação dos conjuntos humanos estruturados constrói a sua própria perspectiva sobre a GRH nas empresas. Na perspectiva sociológica, a ação das empresas sobre os RH vai para além da atenção dispensada aos indivíduos, pois implica, entre outros aspectos, motivá-los para o trabalho de modo a assegurara continuidade da empresa e a manutenção dos empregos. O contexto socioeconômico dos anos 1980, que impulsiona a adopção de novas práticas de GRH, acolhe a ideia de que a empresa é cada vez mais portadora dos efeitos sociais, fonte de representações coletivas e que, de modo recíproco, o sistema social está em ressonância com a vida da empresa.
2.6 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
Administração é o ato de administrar ou gerenciar negócios, pessoas ou recursos, logo, administração financeira é o ato de gerenciar a parte lucrativa da empresa, a porcentagem econômica, as finanças. 
De acordo com Groppelli e Nikbakt (2006) apud Rheinheimer (2012) finanças é a aplicação de uma série de princípios econômicos para maximizar a riqueza ou valor total de um negócio. Mais especificamente, maximizar a riqueza significa obter o lucro mais elevado possível ao menor risco.
O principal objetivo da administração financeira para as empresas é o aumento de seu lucro/rentabilidade para com seus proprietários. De acordo com Braga (1995) apud Júnior (2010) todas as atividades empresariais envolvem recursos financeiros e orientam-se para a obtenção de lucros.
A função financeira também se caracteriza pela centralização e por estar situada bem perto do nível mais alto da estrutura organizacional de uma empresa. 
De acordo com Flink e Grunewald (1970) apud Sanvicente (1987) são 5 atribuições do administrador financeiro de uma empresa:
a) Análise de registros e informações contábeis. Aqui se caracteriza a contabilidade como principal fonte de dados internos para as tarefas a serem desempenhadas pela administração financeira; entretanto, outros fatores não contabilizáveis também devem ser levados em consideração, afinal toda decisão é voltada para o futuro, ao passo que a contabilidade registra apenas fatos já ocorridos.
b) Projeção do movimento de fundos. O objetivo nesta atividade é aferir o grau de liquidez da empresa e verificar se a mesma terá condições de manter-se em funcionamento cobrindo os seus compromissos externos de pagamento e fornecendo os recursos para sustentar o nível previsto de operações.
Essa projeção é representada por um orçamento de caixa que reflete as entradas e saídas previstas para um dado período em consequência das atividades empresariais programadas. Trata-se, como orçamento, de uma peça do planejamento orçamentário global de um período. Além dele, as empresas podem fazer uso de projeções de fluxo de caixa, que são projeções mais limitadas, no tempo, das entradas e saídas já definidas por vendas a prazo efetuadas, empréstimos e financiamentos já contratados, e compromissos de pagamento assumidos e conhecidos.
c) Aplicação de fundos excedentes, como o maior rendimento possível e com velocidade de resgate suficientemente grande para recuperar o dinheiro, caso surja necessidade. É a política que decorre da situação de liquidez excessiva.
d) Fornecimento à alta administração de informações sobre as perspectivas financeiras futuras da empresa. Estas informações ajudam a tomada de decisões de compra, comercialização de produto ou serviços, fixação de preços, etc., que não são tomadasdiretamente pelo administrador financeiro, mas possuem aspectos financeiros ou são suficientemente amplas e importantes para exigir coordenação entre diversas áreas funcionais, como produção, marketing, pessoal e finanças.
e) Elaboração de planos para fontes e usos de fundos, a curto e longo prazo, levando-se em conta os custos das fontes e os lucros possibilitados pelas aplicações. Neste caso, a principal diretriz de raciocínio é o conjunto dos objetivos gerais da empresa, fixados pela alta administração.
2.7 MARKETING
2.7.1 O conceito de marketing e administração de marketing
Marketing, em sentido escrito, é o conjunto de técnicas e métodos destinados ao desenvolvimento das vendas, mediante preço, distribuição, comunicação e produto.
Em inglês, Market significa “mercado”, daí, marketing pode ser compreendido como o cálculo do mercado ou uso do mercado.
As fronteiras da maioria dos campos de estudo estão sendo constantemente redefinidas na medida em que as bases materiais, tecnológicas e culturais da sociedade passam por mudanças. Marketing não é exceção. Ele deve necessariamente significar diferentes coisas e assumir diferentes tarefas na medida em que a sociedade passa de um estágio de um desenvolvimento econômico para outro. (KOTLER, 1986 pg 27).
Marketing significa mais que vender, porque a venda é um processo de sentido único, e o marketing é uma via de mão dupla, ele é uma atividade a médio e longo prazo.
Para Churchill (2005) apud Portela (2010)o marketing é o processo de planejar e executar a concepção, estabelecimento de preços, promoção e distribuição de ideias, produtos e serviços a fim de criar trocas que satisfaçam metas individuais e organizacionais. A essência do marketing é o desenvolvimento de trocas em que organizações e clientes participam voluntariamente de transações destinadas a trazer benefícios para ambos.
No Brasil, o conceito de marketing encontra-se, ainda hoje, bastante desfocado. Muitos o associam com a venda de produtos de qualquer modo, mesmo que as pessoas os desejem. Outros acreditam tratar-se de uma maneira de fazer com que as pessoas comprem o que não precisam, com um dinheiro que não têm. Muito dessa distorção se deve ao fato de a aplicação do marketing ter ocorrido no Brasil quando ainda tínhamos uma economia composta por monopólios e oligopólios não competitivos (década de 60), em que o governo tinha uma função muito mais de gestão do que de tutela da economia. Na verdade, ele é fruto de um estudo baseado em diversas ciências (Sociologia, Psicologia, Matemática, Antropologia, Estatística, Filosofia, entre outras), tendo como objetivo conhecer o comportamento das pessoas e, a partir disso, satisfazer as necessidades e desejos de cada uma.
O marketing tornou-se uma forma difundida e influente em todos os setores da economia. Em poucos anos despojou-se de sua antiga imagem de algo antiético e desnecessário e passou a ser visto como um instrumento essencial para a formação e manutenção de diversos negócios, tendo inclusive seus conceitos aplicados nos mais variados tipos de organização, desde times de futebol a igrejas, passando por governos e organizações governamentais. (SHIMOYAMA E ZELA, 2002).
2.7.2 Orientação para o cliente
O conceito de marketing exige uma reorganização básica da empresa, que deve deixar de olhar para dentro de si, na direção dos seus produtos, para passar a olhar para foda de si, na direção dos clientes.
Segundo Levitt (1960) apud Kotler (1986) a venda converge sua atenção para a necessidade do vendedor; marketing para o cliente; marketing com a ideia de satisfazer as necessidades do cliente por meio do produto e por todo o conjunto de coisas associadas com a criação, com a entrega e, finalmente, com o seu consumo.
Com a globalização e facilidades em adquirir produtos, vimos que a qualidade no atendimento marca o diferencial das empresas em ser competitivo e manter seus negócios atrativos aos olhos dos consumidores. O cliente torna-se exigente, colocando o preço não mais como o único fator de compra. As empresas dependem dos clientes, e investir em qualidade é sinônimo de investimento á longo prazo. Assim a qualidade é considerada um importante critério em todas as operações, pode ser um serviço ou produto desempenhado sem erros, o que leva a satisfação ou insatisfação dos clientes.
Segundo Slack, Chambers e Johnston (2002) apud Costa, Nakata, Celsani (2012) antigamente o mercado comercial era voltado para o lucro e suas estratégias eram em cima do produto, hoje as estratégias estão envolvidas com o foco no cliente.
Para uma empresa ser reconhecida pelos seus clientes é fundamental deixá-los satisfeito é essencial ter uma equipe empenhada a desenvolver um trabalho com qualidade, disponibilizando treinamentos adequados aos seus funcionários, utilizando a motivação, pois depende de um estímulo que faz parte das necessidades pessoais.
Para Barbosa, Trigo e Santana (2015) a qualidade tem um amplo significado, ela pode ser interpretada de diversas maneiras, ou seja, ela pode representar busca da satisfação, a excelência e a fidelização, agregando valores aos produtos e serviços adquiridos e destinados. A busca pela qualidade é muito intensa, ela não é mais uma estratégia de diferenciação no mercado e, sim, uma necessidade de sobrevivência. Para a empresa ganhar confiança no mercado, ela precisa produzir e oferecer produtos e serviços com qualidade, ganhando, assim, durabilidade. Um produto ou serviço de qualidade é aquele que atende perfeitamente, de forma confiável, de forma acessível, de forma segura e no tempo certo às necessidades do cliente. A qualidade no atendimento é um fator que pode determinar o sucesso ou fracasso de um negócio. Se a relação entre funcionários e clientes for satisfatória a empresa será bem sucedida.
2.8 SEGURANÇA NO TRABALHO
A Segurança do Trabalho atua na prevenção dos acidentes do trabalho decorrentes dos fatores de riscos ocupacionais. Nos locais de trabalho existem inúmeras situações de risco passíveis de provocar acidentes do trabalho. Logo, a análise de fatores de risco em todas as tarefas e nas operações do processo é fundamental para a prevenção.
De acordo com Votorantim Metais (2005) apud Silva (2006) a segurança do trabalho pode ser definida como a ciência que, através de metodologias e técnicas apropriadas, estuda as possíveis causas de acidentes de trabalho, objetivando a prevenção de sua ocorrência, cujo papel é assessorar o empregador, buscando a preservação da integridade física e mental dos trabalhadores e a continuidade do processo produtivo. 
Para serem bem sucedidas, as medidas de saúde e de segurança no trabalho, exigem a colaboração e a participação de ambos, ou seja, tanto de empregadores como dos trabalhadores. Nos programas de saúde e segurança, obrigando a equacionar questões relacionadas com a medicina do trabalho, a higiene no trabalho, a toxicologia, a educação, formação, a engenharia de segurança, a ergonomia, a psicologia, entre outros. 
“Por outras palavras, a saúde e a segurança no trabalho englobam o bem-estar social, mental e físico dos trabalhadores, ou seja, da pessoa no seu todo”. (QUERENGHI, 2009).
As questões relacionadas com a saúde no trabalho têm sido objeto de menor atenção do que as questões relacionadas com a segurança no trabalho, isso porque as primeiras (saúde) são geralmente mais difíceis de obter sua identificação, na dificuldade da elaboração do seu diagnóstico, e no estabelecimento da relação de causa a efeito. No entanto, quando abordamos o tema da saúde, abordamos igualmente o da segurança, pois um ambiente saudável é, por definição, também um local de trabalho seguro, já que é impossível um ambiente inseguro não apresentar riscos a saúde de quem trabalha no local em questão. No entanto, o inverso pode não ser verdade, já que um local de trabalho considerado seguro não é necessariamente um local de trabalho saudável. 
De acordo com Peixoto (2011) a segurança do trabalho pode ser entendida como o conjunto de medidas adotadas, visando minimizar os acidentesde trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade e a capacidade de trabalho das pessoas envolvidas.
O importante é ressaltar que as questões da saúde e da segurança devem ser identificadas em todos os locais de trabalho. De modo geral, a definição de saúde e de segurança no trabalho engloba quer a saúde quer a segurança, nos seus contextos mais amplificados.
2.9 CÓDIGO DE PROTEÇÃO AOS ANIMAIS
Código, de acordo com a língua portuguesa, é a coleção de regras e preceitos, é uma constituição, conjunto de leis que regulam a vida de uma nação, logo, por conseguinte, pode-se concluir que código de proteção aos animais é um conjunto de leis que tem como intuito a defesa dos direitos que todos os animais possuem.
Os animais, pela simples condição de seres vivos, na grande maioria, habitantes deste planeta, milhões de anos antes do homem, detêm certos direitos que lhes são inerentes. E tais direitos naturais dos animais são uma verdade insofismável, da mesma forma que o homem, no dizer de Léon Duguit, "em sua natureza de homem, desfruta de certos direitos subjetivos, que constituem os direitos individuais naturais". Respeito aos direitos naturais do homem, bem como aos dos animais e das demais espécies vivas, é a conduta ética mínima que se impõe à humanidade.
Para Almeida (2013) os sociólogos costumam dar conotação diversa à palavra direito, designando-o como um fenômeno social, tal como a religião, a economia, a cultura e a política. Nesse sentido, direito é o conjunto de condições de existência e de desenvolvimento de uma sociedade. Já para os filósofos, a palavra direito comumente é associada a algo que é devido por justiça.
Biologicamente, os seres vivos são agrupados em cinco reinos distintos, sendo eles; o Monera, o Protista, o Fungi, o Plantae e o Animália. O reino animália é o que acolhe todos os animais, sendo divididos nos seguintes grupos: poríferos, cnidários, platelmintos, asquelmintos, anelídeos, moluscos, equinodermos, artrópodes e cordados. Neste último grupo estão presentes os peixes, anfíbios, répteis, aves, mamíferos, etc.
Os animais não humanos, devido ao processo de domesticação deixaram de viver sua verdadeira biologia, alterando hábitos de convívio com outros indivíduos da mesma espécie: caçar para comer, atividades reprodutivas, entre outros hábitos, no entanto, a Constituição Federal de 1988 não diferencia os animais por estar ou não classificados, trata-os de modo genérico, ou seja, o tratamento é uniforme para todas as espécies de animais, ocorre que, algumas leis infraconstitucionais dividem a fauna em diferentes categorias, sendo que cada uma delas terá um tratamento diferenciado, o que não significa dizer que uma é mais importante que a outra.
Assim, para a legislação brasileira é importante à classificação dos animais quanto ao seu habitat, pois são divididos em: fauna silvestre brasileira, fauna silvestre exótica e fauna doméstica.
Usando uma visão histórica e filosófica, de acordo com Gomes (2010)os primeiros relatos conhecidos em prol da defesa dos animais advêm dos tempos Greco-romanos. Alguns textos dessa época, como de Plutarco e Porfírio, defendiam que os animais tinham capacidade racional e de Ovídio e Sêneca defendiam que os animais possuíam capacidade de sentir dor.
Mas foi em 1776 que começou a intensa batalha em prol da proteção aos animais. Humphry Primatt, em sua tese de doutorado “A dissertação sobre o dever de misericórdia e o pecado de crueldade contra os animais irracionais”, baseado na tese dos filósofos acima, defendeu a igualdade de direitos entre os animais, talvez influenciado pelo movimento, que acontecia no norte da América, chamado de “proclamação da igualdade, liberdade e direito de buscar a felicidade”. Nos seu critério de definição, de quem era digno ou não de respeito, ele descreve que em prol de interesses próprios se levou em conta à configuração biológica dos seres e não os interesses em comum entre eles e que desta forma, feria a exigência de imparcialidade como definição de um principio de moral. 
Jeremy Bentham, treze anos mais tarde em 1789 e durante a revolução francesa, influenciado pelos textos do Primatt, em sua obra “uma introdução aos princípios morais e da legislação” a exigência de uma redefinição da comunidade moral, exigência esta que deveria incluir nesta comunidade todos os animais, e estes animais deveriam ser apenas aqueles que tivessem a capacidade de sentir dor e de sofrer. Seguindo a teoria de Primatt, de igualdade de tratamento para seres semelhantes independente da diferença biológica.
Seguindo uma linha “bem-estarista”, a Constituição Brasileira, preocupou-se em proteger no capitulo VI – Do Meio Ambiente, o direito animal de não ser submetido a tratamento cruel. E para defesa desse direito designou o representante do Ministério Público como porta-voz daqueles que não podem se manifestar juridicamente. Porém, percebe-se que a preocupação do legislador pátrio era com relação à proteção contra a extinção da fauna e da flora, como também com a preservação de um sistema ecologicamente equilibrado. É uma preocupação voltada para o animal humano, o homem em si e não propriamente com os animais, pois os legisladores não conseguem vislumbrar direitos que não sejam voltados para o próprio homem.
Antigamente, e até hoje em alguns lugares do Brasil e do mundo, infelizmente os animais são vistos “como seres sencientes com essa característica de serem propriedade de outros indivíduos, sua condição é comparável à de um escravo humano sob o sistema socioeconômico da escravidão.” (ABOGLIO, 2008).
2.10 HISTÓRIA DA CRIAÇÃO DO PET SHOP
Pet Shop ou loja de animais de estimação (traduzido do inglês) é o nome dado a um estabelecimento comercial especializado em vender filhotes de animais que podem ser criados em residências, alimentos e acessórios para os mesmos, além de oferecer serviços de beleza, como banho, tosa e perfumaria.
Há cerca de 25.000 anos atrás a relação entre homens e animais domesticados era diferente, cães vigiavam aldeias e ajudavam a caçar e pastorear. Hoje as coisas são completamente diferentes, cães são considerados membros da família, tudo mudou. O estilo de vida, os hábitos, tudo deu uma reviravolta, a vida agitada e o estresse cotidiano e a habitação em lares cada vez menores levaram a uma maior aproximação do homem com seu cão, estabelecendo entre eles uma estreita relação de afetividade.
Os primeiros pet shops surgiram em São Paulo no início dos anos 1980. Até então, os poucos produtos para cães e gatos, como ração, coleiras e comedouros eram vendidos em aviculturas, que ainda existem na periferia e no interior.
Não há exatamente como se constatar quando surgiu a o primeiro pet shop de SP, mas uma das pioneiras foi a ChicDog, localizado na Vila Pompeia, zona oeste. Fundada em 1981, o estabelecimento funciona até hoje sob a administração de Toshikazu Okamoto, de 65 anos.
De acordo com a ANFAL Pet (Associação dos Fabricantes de Alimentos para Animais de Estimação), existe no Brasil 40 mil pet shops. Em proporção a população de cães e gatos, o número de pet shops no Brasil é imenso, com os dados, pode-se tirar a conclusão que há um desses estabelecimentos para cada 1.200 animais, contra uma farmácia para cada 2.600 pessoas. Segundo dados apresentados no Fórum Pet Brasil em agosto de 2014, o segmento deverá ter um faturamento consolidado, na ponta do varejo, superior a R$ 11,3 bilhões, com um crescimento real de 4,5% em 2014. Em 2013 esse mercado cresceu 8,5% em relação ao ano anterior e tudo indica que deverá continuar a se expandir em percentual superior ao crescimento do PIB nos próximos anos.
O setor conta com hotéis, spas, estéticas, fotógrafos especializados, agências matrimoniais, joias, cosméticos, programas de TV e passeadores, consultas com psicólogos, creches para passar o dia, alimentos especiais e babás.
O crescimento do mercado de alimentos para animais de estimação no país muito se justifica pelas campanhas publicitárias, que nos anos 90, incentivaram os donos de animais a substituiro alimento caseiro por ração. Além disso, houve a contribuição da própria indústria, pois perceberam o anseio dos consumidores em busca de rações que oferecessem algo mais para a saúde dos animais de estimação. Investiram na qualidade e segurança dos produtos. Não se trata apenas de aumento de volume, mas também de valor agregado. Cresce também o mercado de produtos para agradar os animais de estimação, como os petiscos (ossinhos, bifinhos, palitinhos, biscoitos, bolinhos etc.). Com produtos mais sofisticados lançados em embalagens atraentes os fabricantes tem conseguido cativar o consumidor e ampliar as margens de lucro.
3 METODOLOGIA
Metodologia é uma palavra derivada de “método”, do Latim “methodus” cujo significado é “caminho ou a via para a realização de algo”, ela tem por finalidade chegar ao conhecimento, uma meditação em relação aos métodos lógicos e científicos. 
Neste trabalho de conclusão de curso ela apresentará os métodos usados para a criação, apresentação e aplicação hipotética de cada parte da empresa fictícia “Espaço do Cãopanheiro”.
3.1 MISSÃO
Comercializar produtos para o uso em animais, contribuindo, assim, para o bem estar e alegria dos mesmos.
3.2 VISÃO
Ser a empresa nº 1 em vendas de produtos destinados para animais de estimação, e consolidar seu crescimento e expansão contínua.
3.3 VALORES
· Ética; 
· Honestidade; 
· Respeito ao ser humano e aos animais em sua individualidade; 
· Transparência; 
· Qualidade; 
· Compromisso; 
· Melhoria contínua. 
3.4 LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA
A empresa fictícia Espaço do Cãopanheiro está localizado na cidade de Jacareí, que fica no Vale do Paraíba, estado de São Paulo, Brasil, mais especificamente na Avenida Siqueira Campos, número 171, no Centro da cidade.
Figura 1 - Vista panorâmica do endereço do Espaço do Cãopanheiro
Fonte: Google Maps.
Figura 2 – Visão frontal do endereço do Espaço do Cãopanheiro
Fonte: Google Maps
3.5 DESCRIÇÃO DO SERVIÇO
O pet shop Espaço do Cãopanheiro realiza a comercialização de produtos para os cuidados com a beleza, saúde e bem estar de cães e gatos. Para eles, será feita a venda de produtos como acessório, coleiras, comedouros, camas, brinquedos, casas, focinheiras, rações, biscoitos, bifinhos e petiscos, caixa para transporte, entre outros produtos.
	Além da venda de produtos para animais, o pet shop também oferecerá o serviço de banho e tosa para cães e gatos, o que tem por finalidade manter a higiene, os cuidados com a saúde e o bem estar dos mesmos, afinal todos que possuem um cão ou gato sabem o quão mal cheirosos eles podem ficar se não tiverem uma higiene regular. O banho e tosa são ferramentas importantes para manter a saúde e evitar problemas tanto para o animal, quanto para o seu dono. Pulgas, carrapatos e todo tipo de bactéria ou doenças de pelos e pele podem ser facilmente evitadas para que o dono não precise gastar mais tendo que tratá-las.
3.6 DESCRIÇÃO DOS FORNECEDORES
Figura 3 – Logotipo da marca NexGard
Fonte: http://www.nexgardfordogs.com/
NexGard oferece produtos que unem eficácia e segurança no tratamento e prevenção contra pulgas e carrapatos, em um tablete maciço sabor carne.
Figura 4 – Logotipo da empresa alimentícia Royal Canin
Fonte: www.royalcanindobrasil.com.br
A multinacional Royal Canin é uma das maiores fabricantes mundiais de alimentos de alta qualidade nutricional para Gatos e Cães, ela atende exigências mundiais de qualidade a fim de garantir excelentes condições a cada e em todos os estágios de produção de seus alimentos.
Figura 5 – Logotipo da empresa de alimentos Hill’s
Fonte: http://www.hillspet.com/
Hill's Pet Nutrition dá seguimento à tradição em cuidados com os animais iniciada em 1939, seus alimentos Prescription Diet e Science Diet oferecem alta qualidade em nutrição para cães e gatos.
Figura 6 – Logotipo da empresa Premier Pet
Fonte: http://dogminas.com.br/
Os produtos Premier Pet são alimentos balanceados, produzidos com ingredientes de alta qualidade, com concentração ideal de nutrientes e ricos em vitaminas e minerais.
Figura 7 – Logotipo da empresa alimentícia Purina
Fonte: http://logos.wikia.com/
Nestlé Purina é a empresa que possui duas linhas, uma para cães, e outra para gatos, é a ração 100% balanceada com produtos adequados para cada tipo de animal. 
Figura 8 – Logotipo da empresa de alimentos para gatos Whiskas.
Fonte: http://www.brandsoftheworld.com/
Whiskas são alimentos que contém todos os nutrientes, vitaminas e minerais que os gatos necessitam.
Figura 9 – Logotipo da empresa Frontline
Fonte: http://www.tomlinsons.com/
Frontline Plus contém, além do fipronil, um inibidor de crescimento, a substância S-metopreno. O adulticida é o responsável pela morte das pulgas, carrapatos e piolhos adultos que estão nos animais. Já o inibidor de crescimento impede que ovos e larvas de pulgas se desenvolvam, formando novas pulgas.
Figura 10 – Logotipo da empresa Bayer
Fonte: https://twitter.com/bayer
3.7 EXIGÊNCIAS LEGAIS
Para uma abertura da empresa dentro das normaslegais, estaduais e federais, esse empreendimento terá que se adequar as exigências:
· Registro da Empresa nas juntas comerciais;
· Registro da Empresa na secretaria da receita federal;
· Registro na vigilância sanitária;
· Registro no Conselho Nacional de Medicina Veterinária.
3.7.1 Registro na Junta Comercial
A JUCESP (Junta Comercial do Estado de São Paulo) é um órgão de registro, por conseguinte cabe à ela fazer o exame das formalidades da empresa, com base na Lei e com finalidade de regularizar o Registro das Empresas Mercantis e Atividades Afins, pelo Departamento Nacional de Registro do Comércio (DNRC).
3.7.2 Registro na Secretaria da Receita Federal
A Secretaria da Receita Federal (SRF) tem por finalidade planejar, coordenar, supervisionar, executar, controlar e avaliar as atividades de administração tributária federal, no caso de empresas seu intuito é supervisionar o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica e autorizar a realização de atividades empresariais.
3.7.3 Registro na Vigilância Sanitária
O Registro na Vigilância Sanitária, primeiramente feito e, área municipal e regional, é um registro de dados feito para identificar o estabelecimento e os equipamentos relacionados á saúde nele contido, para, assim, regularizar-se após a entrada dos dados cadastrais no Sistema de Informação em Vigilância Sanitária (SIVISA), seguindo os ritos administrativos definidos pelo Sistema Estadual de Vigilância Sanitária (SEVISA).
3.7.4 Registro no Conselho Regional de Medicina Veterinária
O Registro no Conselho Regional de Medicina Veterinária é feito para realizar o exercício da Medicina Veterinária e da Zootecnia no território nacional, o profissional é obrigado por lei a se inscrever no CRMV em cujo Estado o profissional exercerá suas atividades em caráter permanente.
3.8 ORGANOGRAMA
	
“Organograma é o gráfico que representa estrutura formal da empresa” (CHIAVENATO, 2001).
3.9 PLANEJAMENTO DE GESTÃO DE PESSOAS
A tabela abaixo aborda todos os cargos exercidos pelos funcionários da empresa com seus respectivos descontos, feitos de acordo com as normas da CLT, além de seu custo unitário (por funcionário), sua multiplicação por determinada quantidade de colaboradores por área e seu custo anual.
	FUNÇÃO
	SALÁRIO
	PROVISÃO 13º
	PROVISÃO FÉRIAS
	PROVISÃO 1/3 FÉRIAS
	FGTS
	PROVISÃO FGTS/ 13º E FÉRIAS
	INSS
	PROVISÃO INSS
	CUSTO TOTAL (MENSAL)
	FUNCIO-NÁRIOS POR ÁREA
	CUSTO TOTAL (ANUAL)
	OPERADOR DE CAIXA
	1059,58
	88,3
	88,3
	29,45
	84,77
	16,48
	211,92
	41,21
	1619,98
	2
	38.879,52
	VENDEDOR
	1377,38
	114,78
	114,78
	38,26
	110,19
	21,43
	275,48
	23,56
	2105,86
	3
	78.810,96
	ASSIS. VETERINÁ-RIO
	1412,69
	117,72
	117,72
	39,24
	113,02
	21,98
	282,54
	54,94
	2159,85
	1
	25.918,20
	FARMA-CEUTICO
	2318,44
	193,2
	193,2
	64,4
	185,48
	36,06
	463,69
	90,16
	3644,64
	1
	42.535,68
	BANHIS-TA DE ANIMAIS
	1103,32
	91,94
	91,94
	30,65
	88,27
	17,16
	220,66
	42,91
	1686,85
	2
	40.484,40
	GEREN-TE GERAL
	3381,72
	281,81
	281,8193,94
	270,54
	52,6
	676,34
	131,51
	5170,27
	1
	620.43,24
Tabela 1 – Salários, descontos e seus valores mensais e anuais.
Elaborado por Juliana Rosa Nogueira
3.10 SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO
“Por outras palavras, a saúde e a segurança no trabalho englobam o bem-estar social, mental e físico dos trabalhadores, ou seja, da pessoa no seu todo”. (QUERENGHI, 2009).
3.10.1 Equipamento de Proteção Individual (EPI)
O Equipamento de Proteção Individual - EPI é todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado a proteção contra riscos capazes de ameaçar a sua segurança e a sua saúde.
 	O uso deste tipo de equipamento só deverá ser feito quando não for possível tomar medidas que permitam eliminar os riscos do ambiente em que se desenvolve a atividade, ou seja, quando as medidas de proteção coletiva não forem viáveis, eficientes e suficientes para a atenuação dos riscos e não oferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou de doenças profissionais e do trabalho.
3.10.1.1 Luva de látex
A luva de látex tem como finalidade de oferecer barreiras de proteção, principalmente devido à sua habilidade de auto oclusão de pequenos orifícios.
Figura 11 – Luva de Látex
Fonte: http://www.epibrasil.com.br
3.10.1.2 Touca descartável
As toucas descartáveis, feitas de “tecido não tecido” (T.N.T.) adaptam a cabeça do usuário pelo ajuste do elástico e tem por finalidade proteger a cabeça do trabalhador e evitas a queda de cabelos nos produtos.
Figura 12 – Touca descartável
Fonte: http://www.fibracirurgica.com.br/touca-descartavel-com-elastico
3.10.1.3 Protetores de sapatos descartáveis
Os protetores de calçados, descartáveis, feitos de T.N.T., são geralmente usados quando se há necessidade de proteção dos calçados contra contaminações cruzadas e sujidades existentes nos calçados.
	Figura 13 – Protetores de sapatos descartáveis
Fonte: http://www.epibrasil.com.br/sapatilha-descartavel
3.10.1.4 Avental simples
O avental de raspa foi criado com o objetivo de proteger o tronco do profissional contra materiais em fusão, agentes cortantes e agentes escoriantes. Sua utilização proporciona ao usuário a segurança adequada nas atividades que envolvam algum risco de respingo de materiais em fusão, agentes cortantes e agentes escoriantes.
Figura 14 – Avental simples de PVC
Fonte: http://www.cenciseg.com.br
3.10.1.5 Jaleco
O jaleco proporciona proteção contra as bactérias e repelência a substâncias líquidas, aquosas, oleosas, sangue e ao mesmo tempo mantem a transpirabilidade do tecido. Os líquidos não são absorvidos pelo jaleco evitando o contato com a pele. Fácil de limpar e remover manchas. 
Figura 15 – Jaleco
Fonte - http://www.mangalonga.com.br/Produto-Jaleco-Manga-Longa
3.10.1.6 Máscara descartável
A utilização da máscara promove a separação de diversas partículas nocivas ao corpo humano, tal como vapores orgânicos, fumaças e gases potencialmente maléficos, privando o organismo de absorvê-los.
A eficiência das máscaras respiratórias, assim como sua utilização, é também outro fator muito interessante, uma vez que os primeiros relatos de seu uso remontam ao século XVI, onde, de acordo com relatos históricos, o célebre inventor Leonardo Da Vinci desenvolveu os primeiros modelos que eram baseados em pequenos pedaços de pano fino umedecidos com água, cujo intuito era a proteção de marinheiros contra envenenamentos.
Figura 16 – Máscara descartável
Fonte: http://www.institutosaopaulo.com.br/isp/produto/mascara-descartavel
3.11 MAPA DE RISCO
Mapa de risco é a representação gráfica do reconhecimento dos riscos existentes nos locais de trabalho, por meio de círculos de diferentes tamanhos; e cores. O seu objetivo é informar e conscientizar os trabalhadores pela fácil visualização desses riscos. É um instrumento que pode ajudar a diminuir a ocorrência de acidentes do trabalho objetivo que interessa aos empresários a aos trabalhadores.
3.11.1 Mapa de risco da empresa
No mapa de risco da empresa Espaço do Cãopanheiro será feita a representação gráfica dos riscos existentes na mesma.
Figura 17 – Mapa de risco da empresa Espaço do Cãopanheiro
3.12 PLANEJAMENTO FINANCEIRO
“O planejamento financeiro é um aspecto importante para o funcionamento e sustentação da empresa, pois fornece roteiros para dirigir, coordenar e controlar suas ações na consecução de seus objetivos” (GITMAN, 1997).
Planejamento financeiro é uma ferramenta da administração financeira que consiste no processo de organização, realizado através do reconhecimento da situação financeira atual, junto com a determinação dos objetivos (aonde se quer chegar), e o estudo de possíveis caminhos a serem utilizados para alcança-los.
O processo de planejamento financeiro envolve a análise de todos os aspectos relevantes da situação da empresa em uma ampla gama de atividades de planejamento, incluindo inter-relações entre objetivos muitas vezes conflitantes.
3.12.1 Enquadramento tributário
3.12.1.1 Regime tributário
A empresa opta pelo regime tributário simples nacional, que abrange o recolhimento unificado dos impostos nacionais, no qual estabelece uma receita anual de até R$ 1.200.000,00 para pequenas empresas, se encaixando na atual situação da organização.
3.12.1.2 Tributação
A empresa trabalha com dois valores diferentes de tributação para os períodos, que correspondem à porcentagem de imposto a pagar, sendo incluso os impostos sobre os serviços (ISS), junto ao imposto sobre a circulação da mercadoria (ICMS), já que a empresa irá trabalhar com os dois setores. A tabela abaixo apresenta os valores que deverão ser pagos pela empresa.
Tabela 2 – Composição do Imposto Federativo
Fonte: http://www.normaslegais.com.br/legislacao/simples-nacional-anexoI.html
3.12.2 Investimentos
Foi realizado um estudo com o propósito de estimar o valor do investimento inicial, para a abertura da empresa, considerando o investimento total, o mesmo que é formado pelos investimentos fixos, pré-operacionais e o capital de giro, que abrange a matéria-prima e a mão-de-obra.
3.12.2.1 Investimentos fixos
Os investimentos fixos compreendem todos os bens da empresa que são adquiridos para seu funcionamento, como máquinas, equipamentos, móveis e utensílios. Segue abaixo a tabela com os investimentos fixos do Espaço do Cãopanheiro.
Tabela 3 – Investimentos fixos em Máquinas e Equipamentos
Autora: Juliana Rosa Nogueira	
Tabela 4 – Investimentos fixos em Móveis e Utensílios
Autora: Juliana Rosa Nogueira
Os investimentos fixos se dão pela soma dos totais das tabelas 3 e 4, o que resulta em R$ 38.302,67.
3.12.2.2 Investimentos Pré-Operacionais
Abrange os gastos realizados antes do início das atividades da empresa, tais como, alvarás de funcionamento, panfletagens, pintura e site. Segue abaixo os investimentos pré-operacionais do Espaço do Cãopanheiro.
Tabela 5 – Investimentos Pré-Operacionais
Autora: Juliana Rosa Nogueira
3.12.2.3 Capital de Giro
O capital de giro engloba a aquisição de matéria-prima, máquinas, equipamentos, móveis, utensílios, além do valor dos investimentos, salários e das despesas gerais da organização.
Segue abaixo a tabela do capita de giro (capital próprio) do Espaço do Cãopanheiro.
Tabela 6 – Capital de Giro do empreendimento.
Autora: Juliana Rosa Nogueira.
3.12.2.4 Despesas Operacionais
Soma de todos os custos e despesas da empresa no curso das atividades.
Tabela 7 – Despesas do Espaço do Cãopanheiro.
Autora: Juliana Rosa Nogueira.
3.12.3 Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)
A demonstração do resultado do exercício (DRE) é uma demonstração contábil  que se destina a evidenciar a formação do resultado líquido em um exercício, através do confronto das receitas, custos e despesas, apuradas segundo o princípio contábil do regime de competência.
Segue abaixo o DRE anual (2016) da empresa Espaço do Cãopanheiro.
Tabela 8 – DRE de 2016 da empresa Espaço do Cãopanheiro.
Autora: Juliana Rosa Nogueira.
3.13 PLANEJAMENTO DEMAKETING
3.13.1 Estratégia de Divulgação
A estratégia pode ser definida como o conjunto de objetivos, finalidades, metas, diretrizes fundamentais e os planos para atingir os objetivos, nesse caso, alcançar a divulgação da empresa.
O Espaço do Cãopanheiro utiliza meios de divulgação para promover os produtos da loja e seus serviços, os quais chegam aos clientes por patrocínios à ”cãominhadas”, feiras de adoções, parcerias com clínicas veterinárias, que tem o mesmo público-alvo do Pet Shop, já que os produtos que são vendidos têm variações de preço para se enquadrarem em qualquer renda familiar. Por conseguinte, dois dos meios de divulgação da empresa não serão físicos, serão online (website e página no facebook), os quais chegam ao conhecimento do público através de uma propaganda gratuita feita pelos já clientes por meio de compartilhamentos por promoções nas redes sociais e na divulgação boca-a-boca.
3.13.1.1 Meios de Divulgação
Os meios de divulgação é a maneira na qual o produto ou serviço da empresa chega ao conhecimento do público.
3.13.1.1.1 Panfleto
“Panfleto, a grosso modo, pode ser definido como um texto publicitário curto, impresso em folha avulsa, com distribuição corpo a corpo feita em locais de grande circulação.” (COSTA, 2008)
	O panfleto da empresa fica disponível na própria loja física, além de clínicas veterinárias associadas e, quando ocorrem, feiras de adoções e “cãominhadas”.
Figura 18 – Panfleto de inauguração da empresa.
Autora: Juliana Rosa Nogueira
Figura 19 – Panfleto fixo da empresa
Autora: Juliana Rosa Nogueira
3.13.1.1.2 Cartão de Visita
O cartão de visitas da empresa é o aperto de mão que ela deixa com alguém. Ele é imprescindível no mundo dos negócios, e quando entregue, serve como uma senha, para que, de posse dele, a pessoa sinta-se à vontade para estabelecer contato, nesse caso, o cartão passa, a quem o recebe, a impressão de como é a sua empresa.
O cartão de visitas da empresa fica disponível em cima do caixa para fácil adesão por parte dos clientes e fácil entrega por parte do operador de caixa no fim de cada cobrança de mercadoria vendida.
Figura 20 – Cartão de Visitas do Espaço do Cãopanheiro
Autora: Juliana Rosa Nogueira 
3.13.1.1.3 Página no Facebook
Na era da informação e da tecnologia não se pode descartar como meio de divulgação as redes, no caso do Facebook, uma rede social, que quando bem utilizada só traz benefícios aos usuários.
Figura 21 – Página da empresa no Facebook
Fonte: https://www.facebook.com/Espa%C3%A7o-do-C%C3%A3opanheiro-1236389726393096/?skip_nax_wizard=true
3.13.1.1.4 Website
Website (ou site) trata-se de do espaço virtual de uma organização ou pessoa. Tecnicamente é o conjunto de documentos escritos disponíveis na Internet, que é o conjunto de redes de computadores que se comunicam.
Figura 22 – Website da empresa
Fonte: http://gb34474.wixsite.com/caopanheiropet
3.13.2 Apresentação do produto e serviço
O Espaço do Cãopanheiro oferece aos seus clientesuma excelente variação de preços em seus produtos e serviços de banho e tosa assim se tornando acessíveis para todos os públicos. Além da facilidade de adesão por parte financeira, o Pet Shop conta com profissionais altamente qualificados para sempre oferecerem os melhores serviços para os clientes e seus animais de estimação, sempre colocando como primeiro plano os valores morais e éticos da empresa, como a honestidade, o respeito aos seres humanos e aos animais e a transparência.
Contando com cerca de poucas clínicas veterinárias e pets que ofereçam produtos fármacos por manipulação em Jacareí, o Espaço do Cãopanheiro vem apostando na produção de remédios manipulados para cães e gatos, para cães é feita a manipulação da receita do medicamento indicado pelo veterinário e posteriormente é realizada a fabricação de biscoitos com a determinada quantia de medicamento que cada capsula conteria do medicamento em questão, já para gatos é feita a manipulação do medicamento receitado e, por conseguinte realizada a fabricação de uma pasta com o medicamento que posteriormente será passado no pelo do gato pelo seu dono para que o mesmo possa ingerir ao se lamber. 
3.13.3 Logotipo, slogan e uniforme.
3.13.3.1Logotipo
Logotipo, ou logo, é o conceito da área da publicidade, marketing e branding que consiste na representação visual ou gráfica que identifica uma marca ou empresa, o qual tem como objetivo diferenciar uma marca dos seus concorrentes, criando uma ligação com os consumidores e potenciais consumidores. 
	Segue abaixo o logotipo do Espaço do Cãopanheiro, que tem como propósito transmitir ao público o amor aos animais que a loja tem com total transparência.
Figura 23 – Logotipo da empresa
Autora: Kelly Keiko.
3.13.3.2 Slogan
“Uma sentença que expressa uma qualidade, uma vantagem do produto, ou uma norma de ação do anunciante ou do produto para servir de guia ao consumidor” (SANT’ANNA, 1982).
O slogan do Espaço do Cãopanheiro ressalta uma qualidade dos serviços prestados no Pet Shop, como dito no pet shop é o “seu melhor amigo é tratado como um rei”, o que dá se entender que a empresa trata os animais com a importância que eles merecem e que seus donos desejam.
Segue abaixo o slogan do Espaço do Cãopanheiro.
 Figura 24 – Slogan da empresa Espaço do Cãopanheiro
 Autora: Juliana Rosa Nogueira
3.13.3.3 Uniforme
O uso adequado dos uniformes consolida a imagem de uma marca, causa aos funcionários um sentimento de pertencimento a empresa e é considerada a ferramenta de marketing mais eficaz que os meios tradicionais de propaganda.
A empresa opta pela escolha de duas camisetas como uniforme de seus colaboradores, tendo cada uma o seu simbolismo, a camiseta branca se refere à pureza e limpeza que o estabelecimento tem com seus produtos, e assim, que transmite o mesmo aos seus clientes, já a camiseta preta faz referencia ao respeito que a empresa tem para com todos. A escolha dos dias de uso de cada cor é de cada funcionário, a única exigência é o uso.
Figura 25 – Uniforme branco da empresa
Autora: Kelly Keiko.
Figura 26 – Uniforme preto da empresa
Autora: Kelly Keiko.
3.13.4 4P’s.
Os 4 P’s do marketing, marketing mix ou composto de marketing são um conjunto de variáveis controláveis formado por preço, praça, produto e promoção, que, conforme a estratégia da empresa, pode serem usados para influenciar na forma como os consumidores respondem ao mercado.
Segue abaixo os 4 P’s do Espaço do Cãopanheiro.
3.13.4.1 Produto
O Espaço do Cãopanheiro é um Pet Shop que também oferece os serviços de banho e tosa, além de contar com a venda de produtos fármacos, sempre com profissionais capacitados e atendimento de qualidade, com o intuito de proporcionar o que há de melhor para o seu melhor amigo.
3.13.4.2 Praça
O empreendimento Espaço do Cãopanheiro está estrategicamente localizado em um espaço que fica perto de pontos de transporte público, assim dando mais acessibilidade á todos os clientes da loja (todos os públicos), além da disponibilidade de produtos a pronta entrega.
3.13.4.3 Preço
A empresa disponibiliza aos seus clientes produtos acessíveis a todos, que vão dos mais baratos aos de valores mais altos.
O Pet Shop utiliza pacotes promocionais e descontos para sempre atrair mais clientes, como 15% de desconto em pacotes fechados de quatro banhos, já, se forem o pacote de um banho + uma hidratação + anti pulga, ou o de uma tosa + quatro banhos, resulta em apenas um pequeno acréscimo ao valor do banho. (Valores dos banhos no apêndice D).
3.13.4.4 Promoção
· Fidelização 
A cada quatro banhos dados no animal, a pessoa ganha um gratuito (cachorros de portes pequenos e médios);
· Indicação
A cada três indicações de banho ou tosa feitas em nome da pessoa, que terá um cadastro na loja, a mesma ganha um banho grátis para o seu animal (cachorros de portes pequenos e médios);
· Redes sociais: 
A cada compartilhamento, em modo público, da publicação fixada na página do facebook do Espaço do Cãopanheiro, e marcação deum amigo no comentário com a escrita “#CAOPANHEIRO” a pessoa concorrerá a um saco de ração de 3 quilos para o seu animal, seja cachorro ou gato.
3.13.5 Análise SWOT
O termo “SWOT” é um acrônimo das palavras strengths, weaknesses, opportunitiese threats, que significam respectivamente, forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, mas é bastante comum, aqui no Brasil algumas pessoas utilizarem a sigla FOFA, ao invés da tradicional análise SWOT.
Quadro 1 – Análise SWOT do Espaço do Cãopanheiro
Autora: Juliana Rosa Nogueira.
3.13.6 Responsabilidade Social
O comprometimento social do Espaço do Cãopanheiro é feito com a APA (Associação Protetora dos Animais São Francisco de Assis), uma entidade civil, sem fins lucrativos e de caráter beneficente, fundada em 11 de Maio de 1998, localizada na cidade de Jacareí, que tem como objetivo dar total assistência a animais de rua e encaminhá-los para adoção.
A contribuição do Pet Shop para coma a ONG é através do sedimento do espaço físico da empresa para a realização de feiras de adoção realizadas aos fins de semana, e virtual, para a divulgação dessas feiras, além de doações em dinheiro (5% do lucro da empresa) feitas no dia quatro de outubro, por ser o dia mundial dos animais.
Figura 27 – Logotipo da APA.
3.13.7 Responsabilidade Ambiental
O envolvimento por parte ambiental do Espaço do Cãopanheiro é voltado á realização da coleta seletiva, ou seja, a separação de resíduos de acordo com sua constituição e composição, assim tendo em vista, além da ajudar ao meio ambiente, ajudar os trabalhadores que recolhem lixo e os LEVs (Local de Entre Voluntária), já que com a separação feita, consequentemente se seleciona os resíduos recicláveis (papel, metal, vidro e plástico) e os não recicláveis (materiais orgânicos), para melhor descarte dos mesmos.
Segue abaixo os recipientes coletores que estão disponíveis na loja.
Figura 28 – Representação dos lixos seletores da empresa.
3.13.8 Pesquisa de Mercado
Para a abertura ou expansão de um novo negócio, a primeira providência que um empreendedor deve tomar é desenvolver uma análise mercadológica, a qual é vital e serve para conhecer o perfil do cliente, perceber a estratégia dos concorrentes e analisar os fornecedores.
Seguem as pesquisas de mercado do Espaço do Cãopanheiro, a primeira composta de uma pergunta feita para a empresa base no ramo de Pet Shop e banho e tosa denominada “Rações & CIA”, localizada na Rua Barão de Jacareí, Centro, e a segunda com seis perguntas, feitas com 60 entrevistados.
3.13.8.1 Pesquisa com a empresa base
Gráfico 1 – Público-alvo
Autora: Juliana Rosa Nogueira
3.13.8.2 Pesquisa com o público
Gráfico 2 – Sexo
Autora: Juliana Rosa Nogueira
Gráfico 3 – Faixa etária
Autora: Juliana Rosa Nogueira
Gráfico 4 – Possui animal de estimação 
Autora: Juliana Rosa Nogueira
Gráfico 5 – Preço dos produtos para animais
Autora: Juliana Rosa Nogueira
Gráfico 6 – O comércio do ramo
Autora: Juliana Rosa Nogueira
Gráfico 7 – Conhecimento do público sobre remédios manipulados
Autora: Juliana Rosa Nogueira
4 CONCLUSÃO
Os estudos feitos para a realização do Trabalho de Conclusão do Curso expõe a execução de um plano de negócio, o qual tem por finalidade planejar detalhadamente tudo que é necessário para a abertura de uma empresa, descrevendo ideias, identificando oportunidades, diminuindo riscos e incertezas e avaliando a viabilidade financeira e econômica do empreendimento.
A oportunidade identificada e abordada nesse trabalho é acerca do comércio de produtos destinados a animais de estimação (cães e gatos) e a prestação de serviços de beleza aos mesmos, ou seja, um segmento pet shop vinculado à prestação de serviços banho e tosa. A escolha por esse segmento em questão foi por causa do aumento da adesão de cães e gatos como membros de famílias, assim, impulsionando o ramo pet no Brasil inteiro.
O empreendimento desse trabalho exibe como nome fantasia Espaço do Cãopanheiro, sua missão é comercializar produtos para o uso em animais, contribuindo, assim, para o bem estar e alegria dos mesmos, ou seja, atingir excelência e eficácia em estrutura e serviço, assim, atendendo as necessidades dos clientes e, por conseguinte, de seus animais. 
Para a realização da coleta de dados foi feito um questionário e abordadas pessoas nos arredores de onde é o espaço físico da loja e também de toda a cidade, já que a loja se localiza no centro de Jacareí. Através dos resultados obtidos pode se definir os planos nas áreas de marketing, financeiro, recursos humanos, além dos produtos e público.
Realizar o plano de negócio tem como principal objetivo avaliar a viabilidade da empresa em termo econômico, considerando que o Espaço do Cãopanheiro necessita, para sua implantação, de um investimento inicial de R$ 134.157,67, um capital próprio destinado à aquisição de máquinas, equipamentos, móveis, utensílios, aluguel, salário de funcionários, entre outras necessidades da empresa para sua abertura.
Com a execução do DRE pode-se constatar que no ano de 2016 a empresa apresenta um saldo positivo de R$ 300.067,24, ou seja, um lucro mensal de R$ 25.005,60 aproximadamente, assim, considerando a mesma totalmente satisfatória para abertura e respondendo ao problema de pesquisa, o qual determinava a questão: “É viável e lucrativa a instalação de uma empresa voltada para a venda e prestação de serviços destinada a animais de estimação?”.Os objetivos gerais e específicos, também foram totalmente atingidos com o desenvolvimento do estudo.
	Nessa perspectiva, com o estudo realizado nota-se o mesmo sendo satisfatório, em primeiro plano por englobar vários conteúdos estudados no decorrer do curso em um único trabalho, o qual foi possível realizar a análise e a relação de todos os departamentos de um negócio e entender o quão importante é a manutenção dos mesmos para que tudo funcione harmoniosamente, no caso no Espaço do Cãopanheiro, rendendo um lucro de R$300.067,24 (ano). E finalmente, após a realização do plano de negócio e analisar a viabilidade do mesmo, pode-se aprender acerca da pratica de suas ferramentas e sobre sua realidade diária.
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