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PSICO SOCIAL - TRABALHO ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO SOCIAL NA SAÚDE

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Disciplina: Temas em Psicologia Social
Tema: Atuação do Psicólogo social na saúde
Bibliografia:
Artigo : Sílvia Lane e o Projeto do “Compromisso Social da Psicologia” Acesso em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822007000500018>
Artigo: Psicologia social da saúde: tornamo-nos eternamente responsáveis por aqueles que cativamos Acesso em:<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-03942007000200008>
“A professora Sílvia Tatiana Maurer Lane tem uma trajetória de vida profissional, no campo da Psicologia Social, que faz dela uma das mais importantes influências no desenvolvimento de um novo projeto para a Psicologia.” (BOCK, 2007,p.46) “Seu trabalho, sempre aliado ao de outras pessoas, produziu novos caminhos para a Psicologia.” (BOCK, 2007,p.46) “Foi guiada pelo princípio de que o conhecimento produzido deveria sempre ser útil para a transformação da realidade na direção da criação de condições dignas de vida para todos. O conhecimento e a profissão deveriam estar a serviço da transformação” (BOCK, 2007,p.47). “Pode-se apontar Sílvia Lane como uma das influências do que hoje se denomina de Projeto do Compromisso Social da Psicologia. Trabalho coletivo, consciência crítica e atenção permanente e comprometida com as urgências e necessidades da população se puseram como pedras fundamentais da transformação da Psicologia”. (BOCK, 2007,p.47)
“Na maioria das vezes, as pessoas não param para pensar sobre as implicações morais, sobre o tipo de postura ética que vigora no nosso mundo e sobre todo esse ethos que nos envolve. Nem sequer param para pensar e refletir criticamente sobre como vêem o mundo, como a moral interfere na sua vida e sobre qual o tipo de ética que respalda seu discurso/ação”(...)” A consciência tem sido bastante estudada no campo da psicologia e merece alguma atenção, para que se possa insistir e chamar a atenção para a responsabilidade da psicologia no campo da saúde coletiva.” (...) “Certos tipos de consciência – que vão gerar posturas éticas – são mais estimulados e reforçados do que outros e estão relacionados a uma determinada visão de mundo.” (ROSO,2007,p.82-83).
(...)”A consciência crítica é o elemento fundamental para fazermos uma psicologia da saúde transformadora. Essa mudança é paradigmática; ela exige que se critique constantemente a ciência per se e alguns conceitos estanques que estão concatenados e amalgamados no tempo.”(...) “Conscientizar, na psicologia social crítica da saúde, deve ser, seguindo a proposta de Freire (1983), uma proposta dialógica no qual o psicólogo refaz, constantemente, seus atos cognoscentes, na cognoscibilidade da pessoa excluída.) (ROSO,2007,p.88)
 “Ter a realidade material como parâmetro era quase uma obsessão para Sílvia Lane, que considerava necessário tomá-la como referência para a produção da ciência.”(...)” conhecimento científico como práxis, unidade entre saber e fazer.”(...)”Essa preocupação traduziu-se em postura metodológica, pois o objetivo era produzir conhecimento que possibilitasse uma compreensão da realidade que implicasse, necessariamente, sua transformação.” (BOCK, 2007,p.48) 
“humildemente pode-se problematizar, compreender e mediatizar a reflexão crítica do Outro e a nossa mostrando as contradições existentes nas falas, no cotidiano, no mundo como um todo. E para que esse processo se efetive dentro da psicologia social da saúde, precisamos abrir um canal por onde as pessoas oprimidas possam ter voz, possam falar. É através da fala das pessoas com menor capital social que pode-se assumir uma atitude de humildade e perceber que somos “todos os mesmos, isto é, humanos” e não deuses.” (ROSO,2007,p.88)
 “O conhecimento da psicologia deveria levar à compreensão dos mecanismos que provocam a alienação e contribuir para ampliar a consciência dos homens.”(BOCK,2007,P.49) “se prioriza o trabalho em comunidade, a relação dialética entre as pessoas que trabalham diretamente com saúde e aquelas que não trabalham, e ação política das pessoas que vivem na comunidade. Busca-se conscientizar (no sentido Freiriano) as pessoas que vivem na comunidade para que elas batalhem pela sua dignidade. O investimento é intracomunitário e inter-comunitário, já que para desenvolver a reflexão crítica é necessário entender o contexto maior, que é histórico e culturalmente construído.” (ROSO,2007,p.89)
”A obra teórica de Sílvia Lane pode ser lida de várias formas, com diversos recortes. Mas, são fundamentalmente dois aspectos de grande complexidade os que estão na sua base e apontam para essa perspectiva de compreensão do homem: a relação subjetividade e objetividade; e a formação e o papel dos valores.” (BOCK,2007,P.49)
“Procuram apresentar formas de eliminar a categoria excluído, ou seja maneiras de romper as relações assimétricas de dominação que perpassam a relação médico/ paciente.”(...)” o modo como se dá a prática está calcado em uma perspectiva históricocrítica, onde se entende saúde, e conseqüentemente a sociedade e as comunidades, a partir do conceito de “relação” “A saúde pessoal (pessoa) precisa da saúde pública (sociedade) para se manter. A pessoa e a sociedade estão imbricados um no outro, não se pode entender a saúde a partir de dualismos.” (ROSO,2007,p.89). 
“A partir do materialismo histórico e dialético, Lane produziu, então, uma nova psicologia social, cujo objeto, em vez de "relações interpessoais e influências sociais" , como propunha a psicologia social tradicional, seria o homem como ser histórico, a dialética entre indivíduo e sociedade, o movimento de transformação da realidade.”(...)”Em outras palavras, o materialismo histórico e dialético permite trabalhar com a historicidade dos fenômenos e, por isso, contrapõe-se à sua naturalização.”(...)“Em suas respostas, Sílvia Lane afirmava que: " . . . o fundamental neste momento é a psicologia rever sua prática, pois teoria e prática têm que vir juntas. Não se pode dividir a psicologia social em ciência aplicada e pura" (Lane, 1986, apud Sawaia, 2002).” (BOCK,2007,P.50)
“Uma ética crítica na psicologia social da saúde, associada ao agir comunicativo, permitirá o desenvolvimento e o fortalecimento da virtude do cuidado, quer dizer, uma ética do cuidado.”. (ROSO,2007,p.91).

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