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Celulas tronco

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Apresentação
O desenvolvimento Biotecnológico, trouxe consigo diversas inovações para a Biomedicina, entre elas as terapias celulares no uso de tratamento de doenças, das quais as células tronco dispontam como grande aliada.
Resumo
Há alguns tipos de células com a capacidade de regeneração que funcionam como um sistema biológico de manutenção, com potencial em se transformar em vários tipos de células especializadas do corpo humano. Estas células podem se dividir infinitamente para substituir outras. Há mais de 20 anos essas células foram descobertas podendo ser designadas como células-tronco, e classificadas em células-tronco embrionárias e células-tronco hematopoiéticas (adultas), que são o nosso objeto de discussão nesta revisão de trabalho. 
O sangue de cordão umbilical e placentário é uma fonte rica em células-tronco hematopoiéticas, as quais têm sido colocadas pelas pesquisas atuais como elementos de grande importância em procedimentos terapêuticos direcionados para diversas doenças hematológicas e oncogênicas, principalmente em pacientes que não apresentam doadores compatíveis. A criação de bancos de sangue especializados tornou-se necessária devido ao avanço da utilização destas células, justificando-se assim a sua criopreservação para uso autólogo ou heterólogo.
Introdução
Células Tronco
Células tronco, são as primeiras células que surgem na estruturação de um novo organismo. O corpo humano é constituído por cerca de 75 (setenta e cinco) trilhões de células, que se originam por meio das células-tronco. E, à medida que crescemos e envelhecemos, as células-tronco são também responsáveis por repor e recompor os tecidos danificados ou enfermos de nosso organismo. Em função dessa habilidade única, tais células funcionam como uma espécie de sistema reparador do corpo humano, substituindo as células ao longo de toda a vida do indivíduo. Outra característica bastante particular das células-tronco é a autorreplicação, capacidade, que têm de produzir cópias de si mesmas. Por esse motivo, as células-trono carregam em si a esperança de cura para uma infinidade de doenças hoje incuráveis, como, por exemplo, Parkinson, Alzheimer, diabetes, imunodeficiências, traumas da medula espinhal, doenças cardiovasculares e neurodegenerativas.
As células-tronco podem ser classificadas em totipotentes, pluripotentes (ou multipotentes), oligopotentes e unipotentes. Encontradas apenas em embriões humanos, as células-tronco totipotentes e pluripotentes têm tido preferência em pesquisas envolvendo células-tronco, trazendo, com isso, infindáveis discussões de ordem ética, filosófica, religiosa e jurídica sobre o seu uso e manipulação.
Breve Histórico
As células-tronco são células capazes de autorrenovação e diferenciação em muitascategorias de células. Elas também podem se dividir e se transformar em outros tipos de células. Além disso, as células-tronco podem ser programadas para desenvolver funções específicas, tendo em vista que ainda não possuem uma especialização. Basicamente, as células tronco podem se auto-replicar, ou seja, se duplicar, gerando outras células tronco, ou ainda se transformar em outros tipos de células. Tomando em base a potência para derivar outras células, são estabelecidas outras categorias de células tronco: 
Totipotentes - São as primeiras células, que resultam da fusão do óvulo com o espermatozóide, ou seja as células que derivam das primeiras divisões do óvulo fertilizado, e podem originar qualquer tipo de célula, sem exceção.
Pluripotentes - São as descendentes das primeiras células totipotentes, e também podem dar origem a qualquer tipo de células, exceto as totipotentes.
Multipotentes - São capazes de produzir apenas as células de uma mesma família de células, por exemplo células brancas e vermelhas do sangue e plaquetas,
Unipotentes - Produzem apenas um tipo de células, mas tem a propriedade de se auto renovar, o que as distingue das células que não são células tronco.
As células-tronco podem ser chamadas de "adulta" e "embrionária". As células-tronco adultas (CTA) mais facilmente disponíveis e comumente utilizadas nas clínicas de fertilização são as células-tronco hematopoéticas, cujas principais fontes são a medula óssea e o sangue de cordão umbilical. As células-tronco embrionárias (CTE) são definidas por sua origem, e são derivadas do estágio do blastocisto do embrião (1). A CTE é normalmente utilizada, em alguns países, a partir dos blastocistos gerados em clínicas de fertilização, onde o casal doa, para a pesquisa com fins terapêuticos, os blastocistos não utilizados para a fertilização in vitro.
As embrionárias e as adultas, que são encontradas principalmente na medula óssea e no cordão umbilical, oriundas de fontes naturais e; as pluripotentes induzidas, que foram obtidas por cientistas em laboratório em 2007.  As células pluripotentes, ou embrionárias, são assim chamadas por possuir a capacidade de se transformar em qualquer tipo de célula adulta. Elas são encontradas no embrião, apenas quando este se encontra no estágio de blastocisto (4 a 5 dias após a fecundação). Em uma fase posterior ao embrião de 5 dias, ele já apresenta estruturas mais complexas como coração e sistema nervoso em desenvolvimento, ou seja, as suas células já se especializaram e não podem mais ser consideradas células-troncos. 
O corpo humano possui, aproximadamente, 216 tipos diferentes de células e as células tronco embrionárias podem se transformar em qualquer uma delas. Na fase adulta, as células-tronco encontram-se, principalmente, na medula óssea e no sangue do cordão umbilical, mas cada órgão do nosso corpo possui um pouco de células-tronco para poder renovar as células ao longo da nossa vida. Elas podem se dividir para gerar uma célula nova ou outra diferenciada. As células-tronco adultas são chamadas de multipotentes por serem menos versáteis que as embrionárias. As primeiras células tronco humanas induzidas foram produzidas em 2007, a partir da pele. E tem sido daí que são retiradas as células para reprogramação, mesmo que teoricamente, qualquer tecido do corpo possa ser reprogramado. O processo de reprogramação se dá através da inserção de um vírus contendo 4 genes. Estes genes se inserem no DNA da célula adulta, como, por exemplo, uma da pele, e reprogramam o código genético. Com este novo programa, as células voltam ao estágio de uma célula-tronco embrionária e possuem características de autorrenovação e capacidade de se diferenciarem em qualquer tecido. A pesquisa com as células-tronco é fundamental para entender melhor o funcionamento e crescimento dos organismos e como os tecidos do nosso corpo se mantêm ao longo da vida adulta, ou mesmo o que acontece com o nosso o organismo durante uma doença. As células-tronco fornecem aos pesquisadores ferramentas para modelar doenças, testar medicamentos e desenvolver terapias que produzam resultados efetivos. A terapia celular é a troca de células doentes por células novas e saudáveis, e este é um dos possíveis usos para as células-tronco no combate a doenças. Em teoria, qualquer doença em que houver degeneração de tecidos do nosso corpo poderia ser tratada através da terapia celular. Para pesquisas de células-tronco, todos os tipos são necessários para análise pois cada uma delas têm um potencial diferente a ser explorado e, em muitos casos, elas podem se complementar. Mesmo após a criação das células iPS, não podemos deixar de utilizar as células-tronco embrionárias, pois sem conhecê-las seria impossível desenvolver a reprogramação celular. Além disso, embora os resultados sejam muito promissores, as iPS e as embrionárias ainda não são 100% iguais e o processo de reprogramação ainda sofre com um mínimo de insegurança por conta da utilização dos vírus. Existem outras opções sendo estudadas, mas é muito importante que possamos ter e comparar esses 2 tipos celulares. Mesmo com os resultados testes sendo positivos ou, pelo menos, promissores, as pesquisas de células tronco e suas aplicações para tratar doenças ainda estão em estágio inicial. É precisoutilizar métodos rigorosos de pesquisa e testes para garantir segurança e eficácia a longo prazo.
Bioética e direitos humano
A ética profissional, também conhecida como deontologia, tem por finalidade regrar as condutas daquelas pessoas que participam da mesma categoria profissional. Assinala Norberto Bobbio : “Entende-se por ética profissional o conjunto de regras de conduta a que se devem considerar submetidas as pessoas que praticam determinada atividade. Tais regras geralmente diferem das normas da moral comum ou por excesso ou por defeito, vale dizer, ou porque impõem aos membros da corporação obrigações mais rígidas ou porque os isentam de obrigações impraticáveis, como a de dizer a verdade no caso do médico diante do paciente atingido por uma doença incurável”. 
A ética, portanto, em sua concepção globalizada, passa a ser um instrumento elaborado e pactuado pelo homem para atingir a convivência harmoniosa, a realização e a felicidade. Se somente a ética predominasse, com seus conceitos e preceitos disseminados de forma generalizada, não seria necessária a regulamentação legal e atingir-se-ia com mais facilidade a perfeição preconizada por Montesquieu, quando se referiu à realização espontânea do Direito.
Para Tereza Rodrigues Vieira: “é a Bioética que tenta elucidar e esclarecer as demandas éticas, recomendando maneiras de reflexão para cada caso concreto, numa demonstração de que há um mínimo de dignidade que não se pode negociar”, ou seja, a bioética age como mediadora, garantindo que a ética seja observada para a resolução de problemas.
A ética difere da bioética, a ética pode ser vista de diversas formas na sociedade, por seus costumes, contudo deve ser livre de religiosidade ,crenças ou outras influências que acabem por induzir o atuar ético.
A partir da bioética surge o biodireito, como forma de aplicar no ramo jurídico os princípios éticos em defesa da dignidade da pessoa humana, ou mesmo do direito a vida, posto que “com a ajuda advinda da bioética, o direito poderá ser aplicado de forma mais humanizada, havendo consequentemente, mais justiça”.
A ética para que reflita a realidade social necessita que as discussões que ocorram de modo interdisciplinar, ultrapassando as barreiras da ciência ou do direito, como refere Elvia Durán Costell. 
Os direitos humanos e os princípios do biodireito trazem a importância e necessidade que a sociedade possui em regulamentar, fiscalizar e controlar as pesquisas com células-tronco, bem como com o armazenamento do sangue do cordão umbilical e placentário em Bancos de Sangue.
O princípio da igualdade merece destaque em face de vedar que as pesquisas com células-tronco promovam a discriminação entre os seres humanos, ou mesmo que os Bancos de Armazenamento do sangue do cordão umbilical e placentário sejam benefício somente de uma parcela da população. 
Por fim, o princípio de autonomia do indivíduo sobre o seu próprio corpo caracteriza uma liberdade individual do indivíduo em optar, conforme seus fundamentos éticos o que lhe parece apropriado. Segundo Ferrando Mantovani o princípio do consentimento do indivíduo carrega consigo uma escolha ideológica, porquanto envolve o relacionamento paciente/médico, bem como, dispensa poderes e deveres ao médico para que este encontre sua legitimação e primeiro fundamento no consentimento do sujeito.
De forma que as pesquisas de células-tronco são feitas através do cordão umbilical e placentário, cabe aos pais a permissão para que elas aconteçam, de modo que os pesquisadores não podem ignorar a autonomia do cidadão sobre o seu corpo, mesmo que não tenha capacidade para deliberar, deverá ser feito por seu rsponsável.
A bioética e o biodireito contribuiu solucionando conflitos éticos, com fim de preservar os direitos humanos, garantindo que a ética desempenhe papel importante atuando como mediadora dos pesquisadores, instituições de pesquisa e da população. 
Considerações a respeito da origem e tipo de células tronco
As células-tronco são encontradas em diversos locais do corpo humano e podem se diferenciar em linhagens específicas. São células com uma vitalidade indiscutível, que podem salvar vidas, uma vez que inúmeras patologias podem comprometer o funcionamento fisiológico corporal, levando a uma grande demanda de tratamento para a cura de doenças, reversão de traumas ou reconstrução de membros. Atualmente é muito difundidada a reposição de órgãos por transplantes, mas isso não é simples, visto que há custos altíssimos e uma pequena parcela de doadores, tornando-se um grande sofrimento para os pacientes. Da mesma forma, há diversos impasses para muitas outras modalidades de tratamentos, gerando desafios a serem solucionados pela área biomédica Dentro desse contexto, as células-tronco apresentam alto potencial para a amenização ou solução destes problemas. As células tronco são diferentes das demais células do organismo, que podem originar uma célula especializada ou outra célula tronco. São encontradas em tecidos embrionários ou extraembrionários. Essas células apresentam determinadas características. São indiferenciadas e não especializadas, podem se propagar por grandes períodos e ainda assim, se manter indiferenciadas. Dessa forma um pequeno número de células dará origem a várias outras semelhantes e ainda, podem gerar células características de um determinado tecido. O princípio da utilização da terapia com células tronco é restabelecer as funcionalidades de um órgão ou tecido, transplantando células novas para substituir as que foram acometidas por doenças ou que em função de um problema genético, não funcionam adequadamente. Esse processo se dá através da introdução de células indiferenciadas na circulação ou no local afetado. Essa técnica é muito conveniente, visto que, o transplante de órgãos e tecidos, utilizado atualmente para substituir órgãos afetados, não atende à demanda necessária, por diversos motivos, como a falta de doadores e a incapacidade de transplante de certos órgãos. Os estudos realizados são muito promissores, podendo significar a prevenção e a cura de doenças como diabetes, problemas cardíacos, câncer e mal de Alzheimer, além de repor tecidos lesados ou destruídos. Em função de serem facilmente cultivadas e induzidas à diferenciação em vários tipos celulares, terão um importante papel em futuros tratamentos. Porém, a utilização dessa terapia possui desvantagens, pois pode desencadear falhas durante a diferenciação das células tronco e propiciar o aparecimento de processos carcinogênicos. Isso ocorre em função do acúmulo de mutações oncogênicas pelos métodos usados para a propagação desse tipo celular. Assim, é necessária a continuidade dos estudos relacionados às células tronco, tanto para a compreensão da possível ocorrência de carcinomas, como também para a identificação de qual o tipo de célula que se adapta melhor a cada tipo de enfermidade ou tratamento.
Os tipos de células-tronco mais conhecidas são as denominadas células-tronco embrionárias, ou seja, as oriundas de embriões. Esse tipo de célula-tronco é fonte potencial para reposição de tecidos danificados por doenças, pelo fato de terem grande potencial autorrenovador. Porém existem ainda, as encontradas em tecidos adultos, as chamadas células tronco adultas. Elas estão presentes na maioria dos tecidos, pelo fato de serem responsáveis pela sua homeostase. Esse tipo celular repõe células maduras e avariadas. Em relação ao nível de plasticidade, os diferentes usos que elas podem ter e para qual parte do organismo elas irão contribuir, podem ser classificadas em totipotentes, pluripotentes e multipotentes. Células tronco totipotentes: são as células do embrião recém formado, as quais somem poucos dias após a formação. Têm capacidade para dar origem a um indivíduo completo ou qualquer tipo celular do organismo. Podendo ainda, dar origem às células do folheto extraembrionário, das quais a placenta é formada. Células-tronco pluripotentes: podem originar qualquer tipo de tecido, porém em função de não produzirem tecidos extraembrionários,não podem gerar um organismo inteiro. Também presentes nos indivíduos adultos podem ser coletados da medula óssea, por exemplo, para gerar células do sangue, músculos, pele, ossos, cartilagem e tecidos conjuntivos. Células-tronco multipotentes: São encontradas no indivíduo adulto, são definidas de acordo com o órgão de que derivam, por isso podem gerar apenas células deste mesmo órgão, o que permite a regeneração de tecidos específicos.
Células tronco adultas
Avaliando o potencial de células-tronco adultas, até pouco tempo atrás, acreditava-se que as mesmas tinham certa restrição em diferenciação, contribuindo apenas para o tecido ou órgão residente. Todavia, uma série de pesquisas tem demonstrado que células-tronco adultas foram capazes de dar origem a tecidos e órgãos diferentes daqueles dos quais se originaram. Para solucionar problemas relacionados à distrofia Ducchene, uma doença muscular degenerativa causada por alterações de proteína nas paredes musculares, camundongos serviram como cobaias e permitiram o desvendamento da grande eficácia de células-tronco com grande capacidade de diferenciação. Animais afetados, ou seja, que não produzem a distrofia foram submetidos a um transplante de medula óssea regenerada pelas células do doador, algumas semanas após o transplante, os animais transplantados apresentaram até 10 %das fibras musculares contendo aquela proteína. Isto indicava que células derivadas da medula óssea do doador haviam se incorporado ao músculo dos animais distróficos. Se tratando de células-tronco adultas, deve-se levar em consideração vantagens e desvantagens com relação ao seu potencial terapêutico celular regenerativo, mesmo possuindo estudos como o citado anteriormente mostrando a eficácia de sua aplicação. De forma rara, células-tronco adultas são encontradas em tecidos maduros e os métodos de expansão em meio de cultura alcançam números relativamente baixos, uma vez que,para o transplante se faz necessário uma grande quantidade. Contudo, como forma de aliviar o grande problema das drogas imunossupressoras para o transplantado, as células-tronco adultas podem ser cultivadas em meio de cultura e introduzidas novamente no próprio paciente, não apresentando qualquer rejeição.
Células tronco provenientes da medula óssea
O primeiro transplante de células tronco adultas em humanos, foi feito por Thomas em 1957 em gêmeos univitelinos, para tratamento de leucemia. Desde entaõ, as células tronco oriundas da medula óssea são as mais conhecidas e utilizadas atualmente, principalmente no tratamento de doenças que afetam o sistema hematopoiético. Podem ser classificadas em hematopoiéticas ou mesenquimais, estas últimas também são conhecidas como não hematopoiéticas. As hematopoiéticas originam diversas linhagens sanguíneas, como hemácias, linfócitos e plaquetas. São muito utilizadas no tratamento de leucemia, sendo que para essa finalidade é necessária à doação de medula óssea de uma pessoa que seja compatível com o receptor. São extremamente importantes no caso das hemoglobinopatias, como anemia falciforme e talassemia. Onde, a única forma de cura para pessoas afetadas por essas doenças é o transplante de células-tronco hematopoéticas alogênicas oriundas da medula óssea de doadores. As mesenquimais são encontradas na medula e também, em outras partes do corpo. São constituídas de células hematopoiéticas e células endoteliais. São pluripotentes, geradoras de tecidos mesenquimais e não mesenquimais e podem originar células de gordura, óssea, muscular, de tendão, cartilagem, coração, alguns tipos neurais, fígado e rins. Essas células possuem relevância na terapia para restauração de lesões na medula óssea. Esse tipo de trauma é bastante frequente e causa graves consequências aos pacientes. O trauma por contusão é a lesão medular mais observada. Com os tratamentos convencionais hoje existentes não é possível reverter o quadro de paralisia ocasionado após o trauma. O transplante de CT pode substituir populações de células perdidas, regenerar células lesadas da medula espinhal e propiciar continuidade do impulso nervoso. Nesse tipo de tratamento as células-tronco oriundas da medula óssea apresentam vantagens, em relação às embrionárias, sendo que não possui questões éticas envolvidas, a coleta é simples e o risco de rejeição é reduzido. A utilização das células-tronco da medula óssea foi testada e obtiveram-se resultados positivos em modelo animal com distrofia muscular de Duchenne. Em testes com camundongos, as células se diferenciaram em células epiteliais do fígado, pulmão, pele e trato gastrointestinal, além de demonstrar bons resultados quando aplicadas em casos de infarto agudo do miocárdio. Esses estudos demonstraram potencialidades além das hematopoiéticas, que já eram conhecidas anteriormente. Porém por mais que alguns estudos tenham mostrado resultados positivos na substituição de células de outros tecidos, além dos hematopoiéticos, a continuidade nas pesquisas se faz necessária em função da possibilidade das células-tronco da medula óssea estarem apenas se fundindo às células do tecido lesado.
Células tronco do sangue do cordão umbilical
Historicamente o sangue do cordão umbilical começou a ser utilizado na Segunda Guerra Mundial para a transfusão de sangue. Apenas em 1988, a sua função clínica foi colocada aprova, quando Eliane Gluckman, uma criança com anemia recebeu o transplante de célula-tronco hematopoiética de seu irmão, ambos eram compatíveis. À partir, então, passou a ser objeto de um estudo com mais profundidade por diversos países, pelo fato da facilidade tanto a coleta, quanto armazenamento, se comparado a outras técnicas.
No Brasil, o primeiro transplante de CTH, proveniente de cordão umbilical, foi fornecido em 2004 pela equipe do Centro de Transplante de Medula Óssea (Cemo) do Instituto Nacional de Câncer (Inca). 
Em termos químicos e biológicos o ser humano é dotado de células que se multiplicam durante toda sua existência, desde a união dos gametas até a formação do pequeno embrião, que por sua vez, já possui células-tronco em sua constituição. As células tronco do sangue do cordão umbilical estão presentes em grandes quantidades, porém, não se tem a certeza do potencial de adaptação e diferenciação delas nos tecidos.O sangue de cordão umbilical (SCUP) é aquele encontrado no interior do cordão umbilical, que liga o recém-nascido à placenta. Ele é rico em células-tronco hematopoéticas, que são aquelas capazes de produzir os elementos fundamentais do sangue (as hemácias ou glóbulos vermelhos, os leucócitos ou glóbulos brancos e as plaquetas), essenciais para o transplante de medula óssea. As pesquisas deste tipo de células ainda são novas, mas já se sabem que apresentam vitalidade e são muito fáceis de obter. Além disso, mesmo que congeladas para uso posterior, elas não perdem sua eficácia. Vale ressaltar que o cordão umbilical é um anexo exclusivo dos mamíferos que permite a comunicação entre o feto e a placenta. Dessa forma, todo sangue retirado nesse canal, é dotado de células-tronco hematopoiéticas que consequentemente originarão as células sanguíneas. Tendo em vista a real especificidade das células-tronco provenientes do sangue do cordão umbilical, uma série de regras deve ser seguida desde a coleta até a implantação do material. Conforme a RDC 153/2004 a coleta deve ser feita, em sistema fechado, por médico ou enfermeiro treinado e capacitado. Os reagentes e materiais devem ser estéreis, epirogênicos e descartáveis. Somente deverá ser aceita se o volume do coletado for igual ou superior a 70 ml ou se o número total de células nucleadas for superior 5x100. Após a coleta o sangue deverá ser rotulado e armazenado a temperatura de 4+ -2 0C até ser processado e criopreservado. O tempo entre a coleta, o início de processamento e criopreservação não deverá exceder 48 horas. No Brasil no ano de 2001 foi inaugurado o primeiro banco público de doação de sangue umbilical e placentário pelo INCA no Rio de Janeiro, visando desde então resolver o problema de compatibilidadede células-tronco do cordão e do doador. Uma vez que, bancos de cordão públicos aumentariam o número de amostras e consequentemente aumentariam as chances de compatibilidade entre doador e receptor. De forma geral, nas últimas décadas estudos evidenciam a satisfação na utilização de células-tronco no mundo todo, embora seja um tema polêmico por envolver certos limites jurídicos, éticos e morais, definidos por cada cultura e sociedade.
Células-tronco embrionárias
Existem estudos em camundongos, nos quais células embrionárias foram desenvolvis com finalidade de se direcionar a diferenciação em células específicas. Os resultados obtidos foram transformações destas células em células nervosas, produtoras de insulina, de músculo cardíaco, ou da medula óssea, entre outras. Esta pesquisa tem proporcionado um entusiasmo enorme entre os cientistas, que pretendem aplicá-las em seres humanos. Em março de 2015, foi aprovada, no Brasil, a lei da Biossegurança, que demarca o começo de um grande debate sobre células-tronco embrionárias, afinal, tal lei permitia e regularizava o uso de tais células para fins terapêuticos e de pesquisas: “para isso foi autorizado, o uso de embriões excedentes resultantes da técnica de reprodução assistida, inviáveis ou que estejam congelados a mais de três anos da data da publicação da lei, com o consentimento dos genitores para sua utilização. Os tecidos do corpo humano começam o seu processo de diferenciação desde que o embrião está formado. Neste entre meio, as células de massa celular interna (MCI), se encarregarão do processo de formação dos tecidos embrionários. Contudo, mesmo havendo um potencial amplo, pesquisadores ainda não sabem bem em que tecido cada uma dessas células se transformará. Porém, em condições apropriadas, elas podem se manter indiferenciadas, se multiplicar indefinidamente no laboratório mantendo seu potencial de contribuir para todos os tipos celulares adultos. Da mesma forma que as células-tronco provenientes do sangue do cordão umbilical, as embrionárias necessitam de compatibilidade entre doadores e receptores. Contudo, mesmo com a lei da Biossegurança é difícil à manipulação dos embriões, por isso, a criação de um banco público embrionário não seria a melhor forma de escapar de tal situação. Consequentemente, a melhor escapatória é a manipulação genética das células-tronco embrionárias. Com técnicas de clonagem, poderíamos criar um embrião clonado do paciente e dele extrair as células tronco embrionárias. Estas então poderiam gerar tecidos 100 % compatíveis com o paciente. Mesmo com os avanços biológicos há controversias a respeito de que momento a vida começa. Dúvida a qual confronta com a temática abordada: A discussão se o uso de células-tronco provenientes de embrião, é ético ou não, envolve além dos referenciais utilizados na Bioética, a discussão sobre o início da vida e o estatuto moral do embrião na fase de pré-implantação, quais os atributos que conferem ao embrião o caráter de um ente moral e ou qual o momento em que ele se afirma como tal.
Benefícios do uso de células-tronco na área da saúde
As células-tronco são a grande esperança para, em um futuro não muito distante, se ter novos recursos e técnicas no tratamento de doenças, que hoje são enigmas da medicina. E isso não se aplica apenas para o doente, mas também para os familiares que convivem com a situação. E como forma de alterar positivamente esse quadro as células tronco seriam a chance de cura, para diversos problemas. Hoje, processos lentos como transplantes de órgãos, podem ser facilitados com a utilização das células-tronco, que, de modo menos invasivo, podem restaurar o órgão ou tecido debilitado, de maneira eficiente, garantindo mais chances de cura ao paciente. Médicos, também já veem essas possibilidades como área promissora, dentro das diversas especializações da medicina. Entrevista realizada com médico clínico geral confirma os benefícios do uso de células tronco para a saúde, tratados até o momento. Ou seja, diversas análises sugerem que os benefícios da utilização de células tronco são inquestionáveis, mesmo que ainda haja um longo caminho de pesquisas a ser percorrido.
Bancos de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário
O sucesso do uso das células do sangue de cordão umbilical em transplantes culminou com a necessidade de armazenamento dessas células. À partir de 1998, quando o Brasil, por intermédio de centros de pesquisas e hemocentros, começou a dominar a técnica de transplante de medula óssea que utiliza o sangue de cordão umbilical, a Sociedade Brasileira de Medula Óssea adotou a iniciativa de criar um grupo capaz de estruturar uma rede nacional pública de bancos de sangue de cordão umbilical. Em agosto de 2000, uma portaria do Ministério da Saúde regulamentou os primeiros padrões e procedimentos dessa rede. Deste modo, no dia 24 de setembro de 2004 foi criada a primeira rede pública de BSCUP do Brasil, recebendo o nome BrasilCord (BARBIERI, 2009).
A Rede BrasilCord, conta com 13 Bancos Públicos de Sangue de Cordão, e tem o objetivo de diversificar o material genético disponível para transplantes de medula óssea e facilitar a localização de doadores compatíveis em todo o território nacional.
Bancos Públicos de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário:
Região Norte
Pará – Belém
Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário do HEMOPA
Tel: (91) 3242-9100
Região Nordeste
Ceará – Fortaleza
Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário do HEMOCE
Tel: (85) 3223-4868
Pernambuco – Recife
Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário do HEMOPE
Tel: (81) 3182- 4763
Região Sudeste
Minas Gerais – Belo Horizonte
Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário da Fundação HEMOMINAS – CETEBIO
Tel: (31) 3768 – 7400 / 7466
Rio de Janeiro – Rio de Janeiro
Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário do INCA
Tel: (21) 3207-1390
São Paulo – São Paulo
Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário da Instituição Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Hospital Albert Einstein
Tel: (11) 2151-0344 / (11) 2151-2041
São Paulo – São Paulo
Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário do Hospital Sírio Libanês
Tel: (11) 3155-3752 / (11) 3155-3753
São Paulo – Ribeirão Preto
Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Planetário do Hemocentro Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – USP
Tel: (16) 2101- 9373
São Paulo – Campinas
Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário do Hemocentro UNICAMP
Tel: (19) 3521-7003
Região Sul
Paraná – Curitiba
Biobanco do Hospital de Clínicas do Paraná – HC-UFPR
Tel: (41) 3360-1800
Santa Catarina – Florianópolis
Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário do HEMOSC
Tel: (48) 3251-9791
Rio Grande do Sul – Porto Alegre
Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário do Hospital de Clínicas de Porto Alegre
Tel: (51) 3359-7654
Região Centro-Oeste
Distrito Federal – Brasília
Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário da Fundação Hemocentro de Brasília
Tel: (61) 3327-1286
Como fazer a doação
A doação do cordão umbilical do recém-nascido para um Banco Público de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário é voluntária e autorizada pela mãe do bebê. Suas unidades ficam armazenadas e disponíveis para qualquer pessoa que precise do transplante de medula óssea, indicação para pacientes com doenças do sistema sanguíneo e imune.
Os Bancos Públicos da Rede BrasilCord mantêm convênio com determinadas maternidades para que seja feita coleta dos cordões. As doações só podem ser realizadas nesses hospitais conveniados, onde existem equipes treinadas para realizar a abordagem da gestante, acompanhamento da gestação e coleta do material no momento do nascimento da criança.
Beneficiários
O sangue do cordão é uma das fontes de células-tronco hematopoéticas para o transplante e este é o único uso deste material atualmente. A indicação do transplante é para pacientes com leucemias, linfomas, anemias graves, anemias congênitas, hemoglobinopatias, imunodeficiências congênitas, mieloma múltiplo, além de outras doenças do sistema sanguíneo e imune.Vantagens e desvantagens
Sua principalvantagem é que as células do cordão estão imediatamente disponíveis, não havendo a necessidade de localizar o doador e submetê-lo à retirada da medula óssea. Além disso, não é necessária a compatibilidade total entre o sangue do cordão e o paciente. Ao contrário do transplante com doador de medula óssea, que exige compatibilidade total, com o uso do cordão umbilical é permitido algum nível de não compatibilidade. Sua maior desvantagem é a dose de utilização, uma vez que a doação ocorre em uma única coleta, sem possibilidade de uma nova coleta e seu volume é restrito. Por isso, o número de células-tronco pode ser limitado. Assim, existe um limite de peso para o paciente, em função da quantidade de células-tronco retiradas do sangue do cordão. Os pacientes precisam ter entre 50kg e 60kg. No entanto, hoje se utiliza uma técnica de adicionar dois cordões para um mesmo paciente, podendo ser usada em adultos em adultos com maior peso.
Procedimento da coleta
Para que a coleta do sangue de cordão umbilical e placentário seja realizada de maneira correta, todos os materiais utilizados no procedimento deverão estar dispostos de modo a conferir eficiência, praticidade e segurança ao processo. Atendendo completamente às normas vigentes, esses materiais devam ser estéreis, apirogênicos, descartáveis e estar registrados ou autorizados para uso pela autoridade sanitária competente (CRYOPRAXIS, 2009). 
É necessário, as gestantes doadoras do sangue de cordão umbilical atendam critérios específicos, como possuir entre 18 e 36 anos; ter realizado no mínimo duas consultas de pré-natal documentadas; estar com a idade gestacional acima de 35 semanas, no momento da coleta; e não possuir no histórico médico doenças neoplásicas e/ou hematológicas como, por exemplo, anemias hereditárias (BRASIL, 2005).
A coleta do sangue do cordão umbilical é um processo simples, indolor para a mãe e para o recém-nascido, e não os expõem a qualquer espécie de risco. É um procedimento com uma durabilidade de aproximadamente 2 a 4 minutos após o nascimento do bebê, sem interferir nos procedimentos do parto. O cordão umbilical é inicialmente pinçado e cortado. Em seguida, com a placenta ainda aderida ao útero, o cordão é esterilizado e é inserida uma agulha, conectada a uma bolsa de coleta contendo uma solução anticoagulante CPDA (Citrate/phosphate/dextrose/adenine), na veia mais calibrosa do cordão, para a realização da retirada de uma pequena quantidade de sangue, cerca de 70 - 100 ml.que permaneceram no cordão e na placenta.que permaneceram no cordão e na placenta. O sangue flui para a bolsa por gravidade até que cesse o gotejamento. Nesse processo não há contato com o ar, o que garante total proteção do material coletado contra qualquer tipo de contaminação. Após terminada a coleta, uma amostra de sangue é retirada para análise da quantidade, viabilidade das células e testes sorológicos. As bolsas, após esses procedimentos, são levadas ao banco de sangue de cordão umbilical, onde serão criopreservadas e poderão ficar disponíveis por vários anos para um transplante com receptor compatível (REGIDOR, 1999). 
Processamento e criopreservação
Após a coleta do sangue de cordão umbilical, o material é transportado para o laboratório de criopreservação. Da bolsa inicial são retiradas amostras para realização da contagem de células nucleadas totais. Em seguida, o material é centrifugado para retirada do plasma e o produto celular final é transferido para uma bolsa especial que resiste a temperaturas de até -196°C. Adiciona-se ao produto 25 mL de uma solução criopreservante contendo DMSO (Dimethyl Sulfoxide), albumina humana e solução fisiológica e imediatamente a bolsa é colocadas em um congelador programável controlado por computador (RUBINSTEIN et al., 1995). Desse modo, as células são congeladas desde a temperatura ambiente, a um decaimento aproximado de -1°C/minuto, até -80°C, o qual faz parte do chamado congelamento programado, que teoricamente garante a manutenção da viabilidade das células-tronco. Após este procedimento que dura aproximadamente 1 hora, a bolsa é transferida para um freezer mantido em nitrogênio líquido, onde será conservada por tempo indeterminado (Ibidem). 
Tempo de armazenamento
As datas de validade dos tecidos criopreservados geralmente são de cinco anos, embora estes sejam limites arbitrários e a extensão real do armazenamento possível para muitos tecidos não tenha sido determinada. Até o momento, a mais antiga amostra de células-tronco de sangue do cordão descongelada tinha 15 anos e estava intacta. Sabe-se, porém, que células progenitoras oriundas de medula óssea têm sido estocadas por décadas em bancos internacionais, sob o mesmo regime, sem perda de viabilidade. Por isso, em tese, quando processadas corretamente, as células-tronco podem ficar preservadas por décadas (GUNNING, 2005).
Conclusão
A pesquisa sobre células tronco, revela a capacidade de um organismo se desenvolve a partir de uma única célula, e de como as células saudáveis substituem células danificadas em organismos adultos. As células tronco hematopoiéticas são encontradas nos adultos em tecidos específicos do corpo, incluindo o sangue e a medula óssea, o sangue do cordão umbilical e da placenta, sendo as células tronco obtidas por doação através do cordão umbilical e da placenta, uma vantegem por sua facilidade em obter durante o parto, sem qualquer risco para a mãe ou para a criança.
Referências 
:http://redome.inca.gov.br/cordao-umbilical/perguntas-e-respostas-cordao-umbilical/
www.editorabrasiliense.com.br
http://celulastroncors.org.br/celulas-tronhttp://celulastroncors.org.br/celulas-tronco-2/co-2/
<http://www.ciencianews.com.br
http://repositorio.furg.br/handle/1/5170
FADIR – Artigos publicados em periódicos [235]

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