03 - PARADIGMAS DO CÓDIGO CIVIL NO DIREITO DAS OBRIGAÇÕES

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PARADIGMAS DO CÓDIGO CIVIL NO DIREITO DAS OBRIGAÇÕES 
“Os princípios são enunciações normativas de valor genérico, que condicionam e orientam a compreensão do ordenamento jurídico, a aplicação e integração ou mesmo para a elaboração de novas normas. São verdades fundantes de um sistema de conhecimento, como tais admitidas, por serem evidentes ou por terem sido comprovadas, mas também por motivos de ordem prática de caráter operacional, isto é, como pressupostos exigidos pelas necessidades da pesquisa e da práxis (conduta ou de ação)”. (REALE, Miguel. Lições Preliminares de Direito. 27ª ed. São Paulo: Saraiva, 2003, p 37).
O Código Civil é considerado um Código social, e os princípios são de fundamental importância para que se mantenha o Estado Democrático de Direito e o direito Civil, no entendimento de Silvio Rodrigues (2007) é considerado “uma ciência social que regula a vida do homem na sociedade, e não seria possível essa convivência social harmônica, sem regras que regulem tal comportamento”.
De acordo com o Código Civil, (Miguel Reale), a codificação está baseada em três princípios fundamentais:
[A] Socialidade 
[B] Eticidade 
[C] Operabilidade 
Princípio da sociabilidade: valoração do bem comum (o Código Civil tem função social, é o exemplo do contrato e da propriedade). 
Princípio da eticidade: Cristiano Chaves de Farias e Nelson Rosenvald assevera que será “concretizado principalmente nas cláusulas gerais da boa-fé, função social, abuso do direito e bons costumes”.
Princípio da operabilidade: é aquele que impõe simplicidade e soluções rápidas, viáveis, operáveis e sem dificuldades na aplicação do direito.
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