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caso concreto 5

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Nome: Carlos Robert Barboza da Conceição		Matrícula: 201902585461
Universidade Estácio de Sá				Matéria: Direito Civil II
Turno: Noite							Turma: 3060 
CASO CONCRETO 5
RESPOSTA:
trata-se de obrigação de dar coisa certa, com inadimplemento sem culpa do 
devedor. Nesse caso, aplica-se a regra do “res perit domino”. A dona das sacas de café, 
no caso, Ana, arcará com o prejuízo, devendo devolver a quantia adiantada por Pedro. 
trata-se de obrigação de dar coisa certa, com inadimplemento sem culpa do 
devedor. Nesse caso, aplica-se a regra do “res perit domino”. A dona das sacas de café, 
no caso, Ana, arcará com o prejuízo, devendo devolver a quantia adiantada por Pedro. 
Trata-se de cirurgia plástica estética, portanto há obrigação de resultado. O devedor se obriga não apenas a empreender a sua atividade, mas principalmente, a produzir o resultado esperado pelo credor. Como Antônio não possuía nenhuma patologia nem deformidade física, só o fez para ficar idêntica a Xuxa, poderá pleitear danos morais pedindo inversão do ônus da prova, por ter ocorrido fracasso na cirurgia na qual indica erro médico.
JURISPRUDÊNCIA:
EMENTA: APELAÇAO CÍVEL -RESPONSABILIDADE CIVIL - CIRURGIA PLÁSTICA - ESTÉTICA - OBRIGAÇÃO DE RESULTADO - RESULTADO ESTÉTICO NEGATIVO - OCORRÊNCIA - INDENIZAÇÃO DEVIDA. - A cirurgia plástica de caráter estético consiste em obrigação de resultado, pela qual o médico se compromete a obter o resultado pactuado e, não o obtendo, é passível de responsabilização - Se o cliente, após a cirurgia, não alcançou o resultado que constituía a própria razão de ser do contrato, cabe-lhe o direito à pretensão indenizatória pelo resultado não alcançado.
(TJ-MG - AC: 10024082700402001 MG, Relator: Domingos Coelho, Data de Julgamento: 07/11/2018, Data de Publicação: 19/11/2018)
 Fonte: https://tj-mg.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/648752131/apelacao-civel-ac-10024082700402001-mg?ref=serp
DOUTRINA:
“A obrigação do médico pode ser considerada de fim, e não de meios. Os casos mais frequentes dizem respeito à atuação do cirurgião plástico, especialmente na hipótese de cirurgia puramente estética.
Essa conclusão é questionada pela doutrina minoritária, sob a argumentação de que também nas cirurgias plásticas está presente o fator álea, motivo pelo qual o médico não pode se comprometer com um resultado específico.
Entretanto, a jurisprudência tem sido firme em reconhecer a obrigação de resultado do cirurgião plástico, principalmente quando se evidencia que as informações prestadas pelo profissional levaram o paciente a crer que não haveria risco e que o resultado seria alcançado.
Percebe-se, nesses casos, a aplicação prática da doutrina do consentimento informado. Já se encontram, aliás, decisões que confirmaram a condenação do médico, embora não estivesse presente a prova da culpa, mas com base na ausência de informação.
Esses fatos reforçam a nossa tese de que uma das principais consequências práticas da doutrina do consentimento informado consiste em transformar uma obrigação que incialmente era de meio em uma obrigação de resultado.”
(CASTRO, João Monteiro de. Responsabilidade civil do médico. São Paulo: Método, 2005)

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