Caso Concreto 6 - Direito Empresarial Avançado

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(TJ/ DF /Juiz/ 2012) A respeito da assim chamada "duplicata virtual '', "duplicata escritural" 
ou "duplicata eletrônica", esclareça como se dá o seu saque e quais são os requisitos 
necessários para que tenha eficácia executiva, bem como forneça dois argumentos, 
retirados exclusivamente da Lei 5.474168 que, em tese, não permitiriam a constituição do 
crédito cambial na forma esclarecida. 
 
A duplicata é título causal. Na Lei 5474/68 a duplicata virtual foi uma mitigação do princípio da 
Carturalidade, visto a necessidade de haver o documento físico. Porém, entrou em vigor a Lei nº 
13.775, de 20 de dezembro de 2018, que disciplina que: “A duplicata de que trata a Lei nº 5.474, 
de 18 de julho de 1968, pode ser emitida sob a forma escritural, para circulação como efeito 
comercial, observadas as disposições desta Lei. 
A emissão de duplicata sob a forma escritural far-se-á mediante lançamento em sistema 
eletrônico de escrituração gerido por quaisquer das entidades que exerçam a atividade de 
escrituração de duplicatas escriturais”. 
Seu saque seguirá os seguintes trâmites: “Constituirá prova de pagamento, total ou parcial, da 
duplicata emitida sob a forma escritural a liquidação do pagamento em favor do legítimo credor, 
utilizando-se qualquer meio de pagamento existente no âmbito do Sistema de Pagamentos 
Brasileiro.” 
A eficácia executiva se dará da seguinte maneira: “A duplicata emitida sob a forma escritural e o 
extrato de que trata o art. 6º desta Lei são títulos executivos extrajudiciais, devendo-se observar, 
para sua cobrança judicial, o disposto no art. 15 da Lei nº 5.474, de 18 de julho de 1968.” 
 
 
QUESTÃO OBJETIVA: 
(Magistratura PE – FCC/2011) No que tange à duplicata: 
 
d) é título protestável por falta de aceite, de devolução ou de pagamento, podendo o protesto ser 
tirado mediante apresentação da duplicata, da triplicata, ou ainda por simples indicações do 
portador, na falta de devolução do título.