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Artrose de quadril
A artrose do quadril é uma doença degenerativa crônica,  caracterizada pelo desgaste progressivo da cartilagem articular e pela neoformação óssea nas superfícies e margens articulares (“bicos de papagaio”).  Também conhecida como osteoartrose, osteoartrite e artrite degenerativa do quadril, ou simplesmente coxartrose.
A coxartrose acomete, na maioria das vezes, pacientes idosos, preferencialmente mulheres e, em geral, não se tem uma causa exata da sua origem, recebendo o nome de coxartrose primária. História familiar e antecedentes genéticos podem estar associados a estas causas.
 A coxartrose secundária pode acometer idosos e jovens e é decorrente de doenças prévias do quadril, como as da infância (Legg-Calvé-Perthes, escorregamento da epífise proximal do fêmur (epifisiólise), artrite séptica
(infecção), displasia do desenvolvimento do quadril ( luxação congênita), impacto femoroacetabular, doenças inflamatórias (reumatismos), sequelas de fratura, operações prévias, dentre outras causas etc.
É uma das afecções mais incapacitantes do aparelho locomotor, pois o quadril é uma articulação de carga, com grande amplitude de movimentos, e mesmo pequenas alterações podem levar a um déficit funcional significativo.
Limitação da mobilidade, com dificuldade de colocar as meias, cortar as unhas e lavar os pés ou cruzar as pernas, rigidez articular após o repouso e crepitação (estalidos) são relatados pelo paciente.
O exame de eleição para o diagnóstico da coxartrose é a radiografia em AP da pelve (panorâmica da bacia) e a incidência em perfil da articulação do quadril acometido. Outros exames, como ressonância magnética e tomografia axial computadorizada quase não são necessários, salvo quando o médico assistente queira descartar outras doenças.
 
O tratamento da coxartrose pode ser dividido em não cirúrgico (conservador) e cirúrgico. No primeiro, deve-se orientar bem o paciente a respeito de sua doença e a evolução da mesma, recomendar a alteração dos hábitos de vida, com realização de atividades físicas de baixo impacto, de fortalecimento e alongamento da musculatura do quadril e dos membros inferiores, perda de peso e o uso de órteses (bengalas) no caso de dor forte. Medicamentos como analgésicos e anti-inflamatórios são utilizados nas crises dolorosas, devendo-se evitar o uso continuo. Os medicamentos condroprotetores são uma opção tanto no tratamento da dor como na tentativa de manutenção da cartilagem residual, porém com resultados muitos discutidos na literatura médica. Fisioterapia para analgesia e reequilíbrio muscular, assim como atividades de baixo impacto como bicicleta, atividades aquáticas e/ou em academias podem contribuir para manutenção do quadro clinico.   Estas medidas são apenas maneiras de retardar a progressão da doença e proporcionar ao paciente um alivio sintomático.
O tratamento cirúrgico pode ser conduzido de formas diferentes. A determinação do tipo de procedimento cirúrgico deve ser individualizada para cada paciente, considerando a idade, etiologia (causa), atividade do paciente, amplitude de movimentos e da bilateralidade ou não da doença.
Os procedimentos podem ser divididos em três tipos:
· os que preservam a articulação: osteotomias (mudanças na posição dos ossos da articulação do quadril) e artroscopias.
· –       os que substituem a articulação: artroplastias (próteses) totais de quadril (ATQ).
· os que fusionam a articulação: artrodeses (deixar rígida a articulação do  quadril).
Fig. 4 – radiografias em AP da pelve pré e pós-operatórias de ATQ à direita.
Do ponto de vista prático, em estágios incipientes ou iniciais, as opções preservadoras são preferíveis. Já nos casos mais avançados, a artroplastia total do quadril é o procedimento de escolha, sendo, inclusive, considerada a operação de maior sucesso do século XX. Atualmente, a artrodese é uma técnica em desuso, sendo reservada apenas em situações muito específicas.

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