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Estudo de Caso do edifício Andrea - Terminar

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Estudo de Caso do Edifício Andrea
Introdução
O Edifício Andrea obteve registro oficializado em 1982 e foi construído em 1995. Em um documento divulgado pelo CREA, o prédio possuía seis andares e o sétimo andar se tratava de uma cobertura, sua construtora era a empresa Alpha. Após a inauguração, o edifício raramente passava por vistorias da Prefeitura de Fortaleza, já que em 2012 a prefeitura sancionou uma lei obrigando os edifícios a apresentarem de forma periódica certificados de vistoria, garantindo a manutenção da estrutura. Porém, as fiscalizações eram sempre adiadas. A primeira vistoria estava prevista para 2015, 2016 e em seguida 2017. Entretanto, no dia do desabamento, a prefeitura informou que o imóvel era considerado irregular.
Um dia antes do acidente que provocaria o desabamento do edifício, um morador gravou um vídeo mostrando a situação do edifício, bem como as colunas de sustentação completamente rachadas e com peças ainda antigas diretas do estacionamento. Coincidentemente, o prédio estava passando por uma reforma.
Objetivos
Esse relatório tem como objetivo falar sobre as vitimas que morreram e as que ficaram com seqüelas no acidente. O intuito e mostrar o colapso total da estrutura do edifício, analisar o acidente tecnicamente, fazer o levantamento das informações, montar um cenário mostrando de quem era as responsabilidades, o que poderia ser feito para evitar esse tipo de fatalidade e qual será as punições que os responsáveis irão levar.
Estudo
 O desabamento do edifício ocorreu por volta das 10h28 do dia 15 de outubro de 2019, terça feira, feriado escolar do Dia do professor. O impacto da queda assustou muitos moradores próximos do condomínio, inclusive comerciantes que imediatamente saíram correndo largando tudo para trás. Algumas lojas próximas ao imóvel também foram atingidas. Logo após a queda, as Ruas Tibúrcio Cavalcante, bem como as transversais ficaram tomadas pela fumaça dos escombros.
Sete pessoas foram resgatadas com vida dos escombros do edifício e nove pessoas morreram no local segundo o portal de notícias Tribuna do Ceará.
Frederick Santana dos Santos, de 30 anos, Maria da Penha Bezerril Cavalcante, de 81 anos, Izaura Marques Menezes, de 81 anos, Antônio Gildásio, de 60 anos, Nayara Pinho, de 31 anos, Rosane Marques, de 56 anos, Vicente de Paula Menezes, de 86 anos, José Eriverton Laurentino, de 44 anos, Maria das Graças Rodrigues, de 70 anos perderam suas vidas nessa terrível tragédia. 
Um dos envolvidos no acidente é o engenheiro José Anderson Gonzaga dos Santos, engenheiro responsável pela reforma. No depoimento à comissão especial montada pela entidade, o profissional descreveu os diálogos que teve com a síndica Maria das Graças Rodrigues, última vítima encontrada sob os escombros, sobre o que seria realizado e o que aconteceu no dia do desmoronamento.
José Anderson esteve no edifício junto com um pedreiro e o segundo engenheiro, isso por volta das 9h20 do dia 15 – uma hora antes de a estrutura ruir. Ele chamou a síndica pra mostrar a situação dos pilares, que estavam fofos. O emboço não estava mais aderindo à estrutura e, nesse caso, não precisaria ter cautela de escoramento. Esse foi o posicionamento do profissional, por isso o pedreiro fez uma demonstração para mostrar com mais detalhes o que estava ocorrendo.
O engenheiro e a equipe saíram do prédio para comprar alguns materiais que seriam usados para reforçar o pedido de escoramento da estrutura já feito a outra empresa. Com 15 minutos, a síndica mandou uma mensagem a José informando que havia ocorrido um problema. Eles imediatamente retornaram ao local e chamaram a sindica para mostrar a real situação. Ali, ele não teve tempo de gritar ‘pessoal, a estrutura está em colapso’. O prédio gritou, a estrutura gritou. Ela chegou a fim. Não teria como ter cautela profissional nenhuma segundo a defesa.
O Engenheiro José Anderson afirma não ter culpa do desabamento do edifício, pois iria fazer as manutenções que outros engenheiros não haviam feito nos anos anteriores e que ele não tinha como pegar na mão das pessoas com a estrutura em colapso, pois já era tarde demais. O engenheiro técnico apontado como responsável pela reforma do edifício esclareceu à polícia que começaria as obras no prédio no último dia 15 de outubro, data em que a edificação desabou.
Imagem 1: Vista Aérea do Edifício.
Analise Técnica
Como observamos nos fatos o edifício foi construído de forma totalmente irregular, mas foi permitido o seu uso para fins residenciais pela prefeitura mesmo sem nenhum laudo técnico que afirmasse que o edifício estava apto para moradia.
Apos analisarmos os fatos observamos que não ha falta de manutenções e vistorias preventivas de profissionais competentes, para afirmar que a estrutura não tem risco para a moradia, outro ponto e que dava para notar que o edifício estava em ruína pois segundo fotos e imagens mostradas e também vídeos que sua estrutura estava totalmente comprometida, pois os pilares estavam com sua estrutura de ferro totalmente exposta a oxidação. 
Era possível observar a fachada pelas fotos que deveria haver uma analise para verificar a deteorização e o desprendimento da estrutura, outro ponto que observamos nas imagens foi que o prédio já havia sofrido intervenções em seu aço que estava exposto, provavelmente tentaram tampar da forma incorreta a estrutura, pode ser que não houve o recobrimento mínimo segundo a norma, outro ponto pode ser a perda da seção do pilar fazendo que sua resistência tenha sido comprometida.
Levantamento das informações
Segundo o Engenheiro, com valor de 22 mil reais para reforma e adequação do edifício. Mas podemos observar ver na imagem abaixo do pilar da estrutura, esse valor seria insuficiente para fazer as devidas reformas, ART que foi feita pelo engenheiro não ia impedir nenhum desastre dessa forma ou seja o mesmo foi negligente em certo ponto.
Observamos também que e possível notar o descaso da prefeitura com relação a obras e serviços que são executados no estado. Pois havia muitos anos e essa edificação ainda não estava nos parâmetros da norma brasileira. A fiscalização foi negligente ocultando problemas gravíssimos no edificio. Além da negligencia da prefeitura com a fiscalização rotineira do edificio, houve também uma falha da empresa e atual prestadora de serviços que falhou em não possuir nenhum relatório seguindo a NBR 16280. 
Imagem 2: Aço do Pilar exposto
Poderia ser evitado?
Sim! Se vários fatores fossem analisados como a prefeitura não ter feito a liberação do edifício para as pessoas residirem, as empresas responsáveis pelas reformas nos decorrer dos anos fizessem as reformas adequadamente, o engenheiro José Anderson fosse realista ao ver a situação do edifício e solicitasse a evacuação do prédio até ser feito as devidas escoras no edifício para os reparos necessários, e os moradores deveriam se retirar da edificação ate que fossem tomadas as medidas corretas de segurança.
As punições
A estrutura já estava toda comprometida e o profissional prestador de serviços errou em não seguir os procedimentos mínimos para não haver mortes sendo eles a evacuação do edifício, o pessoal do condomínio errou em não seguir a norma de edificação habitacionais, o governo deve tomar medidas em que as prefeituras não pensem só em arrecadar com impostos mas preze pela vida das pessoas.

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