Buscar

Cultura, educação e sala de aula II

Prévia do material em texto

1 
SINPEEM 
2018 
2 
MÓDULO II – DESVENDANDO AS CULTURAS EM NOSSO ENTORNO 
 
Objetivos 
 Apresentar e refletir com os educadores sobre a dimensão material e imaterial da 
cultura e seus significados. 
Repensar como a diversidade cultural é trabalhada na escola, possibilitando ao aluno 
vivências e experiências culturais significativas. 
Conhecer a riqueza cultural das festas populares e reconhecê-las no nosso dia a dia. 
Valorizar e promover as riquezas de nossas manifestações culturais através de brinca-
deiras, danças, rodas cantadas e cirandas. 
 
Conteúdo do módulo II 
 Patrimônio Imaterial do Brasil 
 Difusão cultural: Exposições, Mostras Culturais, Museus (virtuais, presencias, temporá-
rios) 
 Manifestações culturais do povo brasileiro e a influência de outros povos nas festas po-
pulares e no artesanato. 
 As brincadeiras de cunho cultural no Brasil e no mundo. 
 A riqueza de nossas manifestações culturais através das Cirandas, Rodas Cantadas e 
Danças. 
3 
APRESENTAÇÃO DO MÓDULO 
 
No módulo anterior tivemos a oportunidade de 
sensibilizar o nosso olhar e a partir disso fazermos uma 
retomada de nossa própria história. Compreendemos 
que não podemos falar de cultura, mas sim de culturas 
e isso deve ter ficado claro pelos aspectos teóricos le-
vantados no Módulo I mas, sobretudo, pelas discussões 
no Fórum I que certamente, se abriram às nossas colori-
das memórias. 
Estudamos ainda o momento atual de nossas escolas, que neste momento, como há 
tempos continua recebendo imigrantes, buscando adaptar-se sempre às novas configura-
ções, dadas pela realidade. 
Conhecer os marcos legais que organizam o como a questão da cultura está posta na 
legislação e o que de fato temos como garantia é de grande importância quando pretende-
mos planejar e fazer valer o direito de manifestar a cultura de todos. 
Vimos ainda que a escola deve ser um lugar de acolhimento, pois como diz Paulo Gar-
cez no vídeo partilhado, no Módulo I, “a escola é um dos corações da cidade, porque ela é 
um lugar de fluxo – não apenas um lugar de saída, mas também de entradas”. 
É dessas entradas que trataremos, especialmente, no Módulo II. Como podemos am-
pliar o nosso olhar, buscar expandir as nossas referências culturais a fim de compreender a 
todos os que chegam à escola e ainda, buscar significar para aqueles que ainda não com-
preenderam que quando falamos em culturas, antes de tudo, precisamos estar cientes do 
quanto somos nós quem as produzimos. 
4 
Para compreender o que vivemos: o conceito de Patrimônio Cultural 
 
Ainda no Módulo I, você deve ter assistido ao vídeo: “Patrimônio cultural: bens mate-
riais ou imateriais – conceito de patrimônio e patrimônio escolar”, de Paulo Garcez. 
Naquele momento, alguns conceitos foram colocados, mas sem a pretensão de se-
rem discutidos, refletidos ou ampliados, aqui será o lugar de fazê-lo. 
Patrimônio é tudo que criamos, valorizamos e queremos preservar: são os monu-
mentos e obras de arte, e também as festas, músicas e danças, os folguedos e as 
comidas, os saberes, fazeres e falares. Tudo enfim que produzimos com as mãos, 
as ideias e a fantasia. (Cecília Londres) 
As noções de patrimônio começam estreitas, 
são cidades tidas como históricas, prédios 
que vemos preservados, entretanto, na medi-
da em que nos aproximamos vamos perce-
bendo o alargamento. Dentro de uma cidade, 
dita como patrimônio cultural, temos os pré-
dios, aqueles que foram preservados, neles 
temos objetos, esses objetos por sua vez, as-
sim como o prédio e a cidades têm histórias, 
memórias que algumas pessoas nos contam 
por meio de livros, narrativas orais que dizem respeito a um grupo ou a pessoas em espe-
cial, ao entrar em um prédio carregado de história, em geral sentimos o seu cheiro, o chei-
ro de passado, uma visita a Ouro Preto, por exemplo, cheira a Inconfidência, a mistura da-
quilo que é palpável e daquilo que sentimos em relação aos acontecimentos, sejam eles, 
hoje, históricos ou não, fazem parte daquilo que chamamos Patrimônio Cultural. 
Vista do Centro Histórico de Ouro Preto, patrimônio 
Mundial da UNESCO. 
5 
Patrimônios são bens culturais preservados pelo 
Estado, em qualquer esfera, seja Federal, Estadual 
ou Municipal. As autoridades elegem cidades, 
prédios, danças, objetos, objetos da vida escolar, 
entre outros como patrimônio, em função da im-
portância que esses têm para o coletivo, entretan-
to, a partir do processo de democratização que 
temos vivido, a ideia de que o patrimônio cultural 
seja algo elegido por autoridades governamentais 
tem ficado cada vez mais distante. Hoje sabemos, 
não é possível que algo seja posto como patrimônio, escolhido pelas autoridades, sem que 
a sociedade não se mostre disposta a se responsabilizar, conservar, valorizar e vivenciar. 
Cada um de nós precisará reconhecer os patrimônios dispostos em nossa cidade, em nos-
so país para que eles se constituam como patrimônios. 
 
Patrimônio material e imaterial: em 
suas especificidades muito encontros 
Os patrimônios ditos materiais são aqueles que 
podemos tocar: prédios, objetos, fotos, obras de arte, 
livros, recortes de jornais, são artefatos. Os chamados 
imateriais são os intangíveis, aqueles que não toca-
mos: danças, sotaque, cantiga de ninar, uma história 
oral, cheiro, lembrança, entre tantos outros. 
É importante destacarmos que todo o patrimônio 
material gera, necessariamente, uma imaterialidade e 
isso porque ao entrarmos em um prédio, ou admirarmos uma escultura, folhearmos um álbum de foto-
grafias... memórias serão acionadas sensações, lembranças de um tempo que vivemos e às vezes, tempo 
que sequer vivemos. 
Olinda foi eleita a 1ª Capital Brasileira da Cultura, 
após concorrer com as cidades de Salvador e João 
Pessoa. 
Teatro Amazonas, construído com as riquezas 
obtidas no ciclo da borracha. 
6 
Essa matéria própria do nosso sentir, que nos faz perceber, diz respeito ao patrimônio imaterial. 
 O contrário também é verdadeiro, o patrimônio imaterial gera a materialidade, ainda que seja no 
nosso corpo, é o caso por exemplo de uma dança, não há nada mais presente do que a expressão corpo-
ral, assim também é com a música que muitas vezes é transportada para um livro e assim assume um ou-
tro modo de ser transmitida. É certo, que essas transformações dependem exclusivamente de cada um 
de nós e o que determinará aquilo que vamos transmitir será sempre aquilo que conseguimos nos apro-
priar. 
PARA SABER MAIS: 
 
Como sabemos ser este um assunto denso e extenso, não temos a pre-
tensão de encerrá-lo por aqui. Siga o IPHAN- Instituto do Patrimônio Histórico 
e Artístico Nacional pelo Facebook: 
https://www.facebook.com/pg/iphan.govbr/photos/?ref=page_internal 
ASSISTA: 
Temos ainda para indicar, o vídeo: “O que é Patrimônio Material e Patri-
mônio Imaterial”, nele você encontrará uma explicação didática e objetiva sobre 
o assunto: 
https://www.youtube.com/watch?v=-Uz61DKiMAk 
Sabendo sobre o que é Patrimônio Material e Imaterial, lanço aqui um desafio: você 
conseguiria escrever uma lista de bens imateriais do Brasil? 
https://www.facebook.com/pg/iphan.govbr/photos/?ref=page_internal
https://www.youtube.com/watch?v=-Uz61DKiMAk
7 
ASSISTA: 
Para ajudar nesta construção trouxemos um vídeo muito interessante: 
“Patrimônio Cultural do Brasil”. 
www.youtube.com/watch?v=X6QWNyM6IHU 
Assim como no Brasil temos nossas referências de Patri-
mônio Cultural Imaterial, no mundo também há a preocupação 
em identificar, catalogar e disseminar os patrimônios imateriais. 
Uma vez que as escolas recebem muitos alunos oriundos 
de diferentes países, é importante conhecer um pouco mais so-
bre as suas culturas e modos de vida. Valorizar o que trazem 
como patrimônio imaterial e criar espaços de explicitação de 
seus repertórios. 
 
 
 
 
 
 
 
Considerando a existência da Declaração Universal Sobre a Diversidade Cultural,re-
cortamos os seguintes trechos: 
PARA SABER MAIS: 
 
Para entender como esta questão é complexa e importante, vejam no 
link a seguir uma linha do tempo que traz informações sobre a diversidade cul-
tural. 
http://observatoriodadiversidade.org.br/site/pesquisa/linha-do-tempo/ 
http://www.youtube.com/watch?v=X6QWNyM6IHU
http://observatoriodadiversidade.org.br/site/pesquisa/linha-do-tempo/
8 
(...) 
IDENTIDADE, DIVERSIDADE E PLURALISMO 
Artigo 1 – A diversidade cultural, patrimônio comum da humanidade. A cultura 
adquire formas diversas através do tempo e do espaço. Essa 
diversidade se manifesta na originalidade e na pluralidade de 
identidades que caracterizam os grupos e as sociedades que compõem 
a humanidade. Fonte de intercâmbios, de inovação e de criatividade, a 
diversidade cultural é, para o gênero humano, tão necessária como a 
diversidade biológica para a natureza. Nesse sentido, constitui o 
patrimônio comum da humanidade e deve ser reconhecida e 
consolidada em benefício das gerações presentes e futuras. 
Artigo 2 – Da diversidade cultural ao pluralismo cultural Em nossas 
sociedades cada vez mais diversificadas, torna-se indispensável garantir 
uma interação harmoniosa entre pessoas e grupos com identidades 
culturais a um só tempo plurais, variadas e dinâmicas, assim como sua 
vontade de conviver. As políticas que favoreçam a inclusão e a 
participação de todos os cidadãos garantem a coesão social, a 
vitalidade da sociedade civil e a paz. Definido desta maneira, o 
pluralismo cultural constitui a resposta política à realidade da 
diversidade cultural. Inseparável de um contexto democrático, o 
pluralismo cultural é propício aos intercâmbios culturais e ao 
desenvolvimento das capacidades criadoras que alimentam a vida pública. 
 (...) 
Artigo 6 – Rumo a uma diversidade cultural accessível a todos. Enquanto se 
garanta a livre circulação das ideias mediante a palavra e a imagem, deve-se 
cuidar para que todas as culturas possam se expressar e se fazer conhecidas. A 
liberdade de expressão, o pluralismo dos meios de comunicação, o 
multilinguismo, a igualdade de acesso às expressões artísticas, ao conhecimento 
científico e tecnológico – inclusive em formato digital - e a possibilidade, para 
todas as culturas, de estar presentes nos meios de expressão e de difusão, são 
garantias da diversidade cultural. 
Grupo Flamenco Puro na Festa 
Anual de Viena de 2009. 
9 
DIVERSIDADE CULTURAL E CRIATIVIDADE 
Artigo 7 – O patrimônio cultural, fonte da criatividade 
Toda criação tem suas origens nas tradições culturais, 
porém se desenvolve plenamente em contato com 
outras. Essa é a razão pela qual o patrimônio, em todas 
suas formas, deve ser preservado, valorizado e 
transmitido às gerações futuras como testemunho da 
experiência e das aspirações humanas, a fim de nutrir a 
criatividade em toda sua diversidade e estabelecer um 
verdadeiro diálogo entre as culturas. 
(...) 
 
 
 
 
 
 
Um passeio pela cidade de São Paulo 
Saímos em passeio, pela cidade de São Paulo e descobrimos algumas das muitas ma-
nifestações culturais presentes aqui. Venha conosco e conheça algumas delas: 
 
Um passeio pelos Museus 
Fizemos um levantamento de alguns museus bastante visitados na cidade de São Pau-
lo: 
 Museu da Imagem e do Som (MIS) 
 O recordista de público, com 603.197 visitas. O MIS foi fundado em maio de 1970 e 
preserva em seu acervo obras de cinema, vídeos, fotos e músicas com documentação his-
tórica. 
PARA SABER MAIS: 
 
Leia o texto na íntegra, consulte o link: 
http://unesdoc.unesco.org/images/0012/001271/127160por.pdf 
http://unesdoc.unesco.org/images/0012/001271/127160por.pdf
10 
Para o final deste ano o MIS prepara uma exposição que pro-
mete levar os fãs dos HQs à loucura. Em 1938, quando Superman 
apareceu pela primeira vez nos quadrinhos, ninguém imaginou 
que este seria um evento que transformaria a cultura pop e que 
ecoaria até os dias de hoje. Oitenta anos depois, no final de 2018, 
o MIS abre uma grande exposição com artes originais, revistas e 
itens raros para contar a história das HQs no Brasil e ao redor do 
mundo. A exposição percorre o universo das HQs e suas relações 
com o cinema e o audiovisual. 
A exposição fica em cartaz até 2019, quando a pri-
meira história em quadrinhos brasileira (e uma das 
primeiras do mundo), As aventuras de Nhô-Quim ou 
impressões de uma viagem à corte, completa 150 
anos. 
Endereço: Avenida Europa, 158 – Jardim Europa 
 
 
Catavento Cultural e Educacional 
Inaugurado em 2009, o que gera maior interesse neste 
Museu é a sua forma interativa de lidar com o público 
infantil, mas também com os adultos. É diversão para 
todos, em alguma das suas 300 instalações permanen-
tes você se identificará. 
As instalações do Catavento estão divididas em 4 gran-
des seções. Uma sobre o Universo, do espaço sideral à 
Terra. 
Entrada do MIS. 
Exposição do Castelo Rá-Tim-Bum no MIS-SP. 
O museu Catavento está localizado no Pa-
lácio das Indústrias. 
11 
 
A segunda, a 'Vida', do primeiro ser vivo até o homem. Segue-se 
o Engenho, as criações do homem dentro da ciên-
cia. E a Sociedade, que mostra os problemas da convivência or-
ganizada do homem. 
Endereço: Praça Cívica Ulisses Guimarães, s/nº – Brás. 
 
 
 
 
 
Pinacoteca do Estado de São Paulo 
Ocupa o 3º lugar no ranking dos 
museus mais visitados Além de seu exce-
lente acervo permanente, com 100 mil 
obras de artistas como Tarsila do Amaral 
e Auguste Rodin, há permanentemente 
novidades. Neste momento acontece a 
exposição Mínimo, múltiplo, comum, que coloca em pauta as definições de arte moderna, 
popular e contemporânea. 
O recorte cronológico desta coletiva abrange quase 70 anos de produção pictórica no 
país. A exposição teve início em 19 de maio de 2018 e está no segundo andar do edifício 
da Pina Estação. 
Estrutura de DNA 
Edifício-sede da instituição, no Jardim da Luz. 
12 
A mostra reúne mais de uma centena de obras de 
seis artistas de gerações e círculos culturais diferen-
tes: Amadeo Lorenzato (1900-1995), Chen Kong 
Fang (1931-2012), Eleonore Koch (1926), Marina Rhein-
gantz(1983), Patricia Leite (1955) e Vânia Migno-
ne (1967). 
Também é a primeira vez que grupos importantes 
de obras de Chen Kong Fang (datadas a partir de 1994) e 
de Eleonore Koch (a partir de 2009) são apresentados ao 
público. 
Mínimo, múltiplo, comum, permanece em cartaz 
até 17 de setembro de 2018, no segundo andar da Pina 
Estação – Largo General Osório, 66. A visitação é aberta 
de quarta a segunda-feira, das 10h00 às 17h30 – com 
permanência até às 18h00 – e entrada gratuita. 
Consulte a programação completa em: http://pinacoteca.org.br/ 
Endereço: Praça da Luz, 2 – Luz 
 
Museu do Futebol 
Em ano de Copa do Mundo, este passeio é uma ótima pedi-
da. Localizado numa área de 6.900 m2 no avesso das arqui-
bancadas, na entrada principal de um dos mais antigos es-
tádios brasileiros, o Estádio Municipal Paulo Machado de 
Carvalho – o Pacaembu, o Museu do Futebol foi inaugura-
do em 29 de setembro de 2008 e é um dos museus mais 
visitados do país. 
Almeida Júnior (1850-1899). Caipira pi-
cando fumo, 1893. Óleo sobre tela, 70 x 
50 cm. 
http://pinacoteca.org.br/
13 
A exposição principal, distribuída 
em 15 salas temáticas, narra de 
forma lúdica e interativa, como o 
futebol chegou ao Brasil e se tor-
nou parte da nossa história e 
nossa cultura. É um museu, por-
tanto, aberto ao convívio de to-
dos os públicos, amantes ou não 
do esporte mais popular do pla-
neta. O atendimento ao visitante é prioridade nas ações educativas do Museu, que tam-
bém concebe e desenvolve exposições temporárias e itinerantes, além de diversificada 
programação cultural. 
Seu acervo é dividido em três eixos: emoção, história e diversão. Os visitantes encon-
tram exposições de artigos de torcida, vídeos, imagens em movimento, narrações e até um 
jogo interativo. 
Endereço: PraçaCharles Miller, s/nº – Pacaembu 
 
Masp – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand 
O cartão postal da capital é também um 
dos principais museus do hemisfério sul. Ele es-
tá na lista de atrações turísticas mais frequenta-
das de São Paulo. Grandes nomes da pintura 
como Cândido Portinari e Picasso compõem o 
acervo do Masp. 
São muitas as exposições que por aqui 
passam. 
14 
 Neste momento você confere a Acervo em transforma-
ção é uma exposição de longa duração com uma pequena se-
leção de obras da coleção do MASP. O conjunto tem foco na 
arte figurativa, o que reflete a história do acervo e os interes-
ses das primeiras aquisições do museu, por seu diretor-
fundador Pietro Maria Bardi (1900-1999). 
Ao contrário das exposições permanentes de coleções 
de outros museus, a mostra Acervo em transformação, está 
em constante modificação, com entrada e saída de obras da 
exposição quase semanalmente em razão de empréstimos, 
novas aquisições e rotatividade de obras. Na pers-
pectiva de uma pinacoteca viva e dinâmica, e le-
vando em consideração algumas lacunas da cole-
ção, a partir de 2018 o MASP desenvolve um inter-
câmbio com museus de todo o mundo. A cada 
ano, o museu mostrará uma seleção de obras de 
uma instituição parceira nos cavaletes de cristal, 
em diálogo com o seu acervo. Neste primeiro ano, 
o museu recebe por nove meses seis pinturas da 
coleção da Tate, em Londres, uma das mais impor-
tantes coleções de arte moderna e contemporâ-
nea na Europa. 
Consulte a programação completa: 
 https://masp.org.br/ 
Endereço: Avenida Paulista, 1578 – Bela Vista 
O Escolar, de Van Gogh(1888). 
As Tentações de Santo Antão, de Hieronymus 
Bosch(1500). Adquirida por Chateaubriand para 
integrar a turnê na Europa. 
https://masp.org.br/
15 
Museu Afro Brasil 
As obras do museu representam a cultura africana e 
afro-brasileira. Tem um acervo com mais de 6 mil obras, 
entre pinturas, esculturas, gravuras, fotografias, docu-
mentos e peças etnológicas, de autores brasileiros e es-
trangeiros, produzidos entre o século XVIII e os dias de 
hoje. O acervo abarca diversos aspectos dos universos 
culturais africanos e afro-brasileiros, abordando temas 
como a religião, o trabalho, a arte, a escravidão, entre 
outros temas ao registrar a trajetória histórica e as in-
fluências africanas na construção da sociedade brasileira. 
O Museu exibe parte do seu Acervo na Exposição de 
Longa Duração, realiza Exposições Temporárias e dispõe de 
um Auditório e de uma Biblioteca especializada que com-
plementam sua Programação Cultural ao longo do ano. 
Endereço: Avenida Pedro Álvares Cabral, s/nº, Portão 
10 – Ibirapuera 
 
Casa das Rosas 
Casa das Rosas, uma mansão em estilo clássico 
francês com trinta cômodos, edícula, jardins, 
quadras e pomar na Avenida Paulista, local que 
reunia a maioria dos milionários barões do café. 
A mansão foi concluída em 1935. 
Ibejis e Iemanjá (séc. XIX). 
16 
Lá, os herdeiros de Ramos de Azevedo vive-
ram até meados dos anos 1980. Por essa épo-
ca, a Avenida Paulista já não era mais a mes-
ma. A Casa das Rosas já dividia espaço com 
prédios comerciais, bancos, edifícios moder-
nos e o característico trânsito de pessoas e 
veículos. Ameaçado de demolição, o casarão 
foi preservado em ação inédita no Brasil. Na 
parte do terreno que dá para a Alameda San-
tos, foi liberada a construção de um moderno edifício comercial enquanto a casa foi res-
taurada e transformada pelo Estado de São Paulo em espaço cultural, inaugurado no ano 
do centenário da Avenida Paulista, 1991. 
Um espaço no coração da capital destinado à manifestações culturais, poesia e litera-
tura. A instituição privilegia a difusão da liberdade artística por meio de iniciativas como 
recitais, lançamentos de livros, saraus, exposições e peças de teatro. 
Consulte a programação: 
 http://www.casadasrosas.org.br/agenda/ 
Endereço: Avenida Paulista, 37 – Jardim Paulista 
 
Museu da Imigração do Estado de São Paulo 
O principal local de preservação da memória das 
pessoas que chegaram ao Brasil nos séculos 19 e 20 
Também conhecido como ‘Memorial do Imigrante’, o 
museu reúne histórias que continuam vivas por meio de 
depoimentos, fotos, documentos e jornais. 
http://www.casadasrosas.org.br/agenda/
17 
No entrelaçamento das memórias que se 
encontra a oportunidade única de compreender 
e refletir o processo migratório. O Museu da Imi-
gração pretende ser o grande ponto de encontro 
das comunidades de São Paulo, um local cada vez 
mais frequentado por paulistanos e paulistas e 
um atrativo cultural e turístico imperdível. 
Confira a programação: 
 http://museudaimigracao.org.br/agenda/ 
Endereço: Rua Visconde de Parnaíba, 1316 – 
Mooca. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Você sabia que a visita aos Museus pode ser uma importante ferramenta pedagógi-
ca? Você costuma levar seus alunos a Museus? Como planeja essas atividades? 
A Maria Fumaça do Museu. Faz um passeio de cer-
ca de 1 km ao lado da linha de trens da CPTM. 
PARA SABER MAIS: 
 
A quantidade de museus que existe na cidade de São Paulo é maior 
que essa, você pode conferir outras dicas em: 
https://catracalivre.com.br/geral/arquivo/indicacao/os-melhores-museus-para-
conhecer-na-cidade-de-sao-paulo/ 
 
Ou ainda, 
www.sampaonline.com.br/museus.htm 
 
E mais: 
http://www.conhecendomuseus.com.br/museus/page/2/ 
http://museudaimigracao.org.br/agenda/
https://catracalivre.com.br/geral/arquivo/indicacao/os-melhores-museus-para-conhecer-na-cidade-de-sao-paulo/
https://catracalivre.com.br/geral/arquivo/indicacao/os-melhores-museus-para-conhecer-na-cidade-de-sao-paulo/
http://www.sampaonline.com.br/museus.htm
http://www.conhecendomuseus.com.br/museus/page/2/
18 
Visitar Museus amplia o olhar dos alunos. É en-
tender o conhecimento construído pelo homem 
através dos tempos, é ter contato com a memó-
ria, com criações estéticas e com patrimônios cul-
turais. 
O Centro Cultural ou Museu pode ser um local de 
pesquisa, de entretenimento, de apresentação de 
objetos, documentação, registros e indubitavel-
mente um local de construção de saberes. 
Veja o que pensa a Fernanda Coutinho Santiago, museóloga e consultora da Federa-
ção de Amigos de Museus do Brasil (Feambra): 
O trabalho educacional, voltado para o patrimônio cultural, deve ser a base para o 
reconhecimento de cada um dentro de uma sociedade, pois leva a uma maior 
apropriação e valorização da memória coletiva e permite um melhor uso dos 
equipamentos culturais e das manifestações artísticas. Quando o indivíduo 
entende, pondera e colabora ativamente para a criação cultural, ele passa a se 
sentir representado e capaz de se apropriar de suas raízes, o que gera um impacto 
direto na preservação do patrimônio e um aumento na autoestima de uma 
comunidade. 
Deve existir um esforço social maior para inserir educação patrimonial de 
qualidade e atuante nas escolas, desde cedo. Assim, cresceríamos sabendo por 
que é importante preservar nosso passado, pensar no nosso presente, entender o 
nosso futuro, e valorizar nosso território e nossa arte, seja em que parte do Brasil 
for. Somos um país imenso e diverso, com muitas diferenças e semelhanças entre 
nossas regiões, e por isso, cada estado, cidade, bairro é único e deveria se 
mobilizar para entender e cuidar da sua história, para que se sinta valorizado e 
respeitado. 
Leia o artigo completo em: 
http://www.cartaeducacao.com.br/artigo/o-papel-da-arte-e-dos-museus-na-
formacao-da-sociedade/ 
http://www.cartaeducacao.com.br/artigo/o-papel-da-arte-e-dos-museus-na-formacao-da-sociedade/
http://www.cartaeducacao.com.br/artigo/o-papel-da-arte-e-dos-museus-na-formacao-da-sociedade/
19 
Que tal uma vista a um Museu com os seus alunos? Planeje uma visita! 
Projeto em ação: Visita a Museus 
 
1-Antes de levar os alunos ao museu é pre-
ciso planejar. O planejamento começa ao esco-
lher a instituição a ser visitada e, paratal, é pre-
ciso conhecê-la. Você poderá pesquisar pela In-
ternet aliando ao Projeto Pedagógico de sua es-
cola. 
2-Uma visita inicial é de grande valia, pois é 
possível analisar se o espaço e a exposição estão adequados aos objetivos pretendidos, à 
faixa etária do grupo e à proposta pedagógica. Há escolas que levam um pequeno grupo 
de alunos para esta visita inicial a fim de organizar em conjunto o projeto de visita. 
3-Escolha um Museu e agende a visita com os alunos. (Há museus que contam com 
educadores no local). 
4-Importante conversar com os alunos 
“O que é um museu? O que podemos 
encontrar no Museu? “(Lembre-se de 
que muitos alunos nunca foram a um 
museu). Explique quais são as regras da 
visitação de museus como não tocar na-
quilo que estiver exposto, verificar se é 
permitido fotografar e outras). 
20 
5-Conversar com os alunos sobre qual Museu será visitado, o que será encontrado e 
apresentar imagens na sala de aula do local que será visitado auxilia muito os alunos a en-
tenderem a proposta didática. 
6-Pode-se fotografar a entrada do prédio do Museu, verificar se há panfletos expli-
cando algo sobre ele. 
7-Depois da visita – Ao retornar à sala de aula dialogue com os alunos sobre o que 
viram, suas impressões e proponha atividades em grupo como desenhos, cartazes, relató-
rios, produção de blog divulgando suas impressões e materiais coletados sobre a visita ao 
museu (Adaptado de https://educacao.uol.com.br/planos-de-aula/fundamental/artes-visita-a-um-museu.htm). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conheça mais este Museu, o Museu Lasar Segall, considerado um museu vivo, pois 
não serve apenas de acervo, mas de promoção de atividades artísticas e culturais. 
 
 
 
 
PARA SABER MAIS: 
 
Conheça o quanto pode ser fascinante conhecer museus e bibliotecas 
digitais: 
-https://olhardigital.com.br/video/faca-um-tour-virtual-pelos-principais-museus-
do-mundo/24732 
 
-http://noticias.universia.com.br/vida-universitaria/
noticia/2015/01/12/1118088/160-links-bibliotecas-museus-virtuais-vo-ajudar-
estudos.html 
ASSISTA: 
Acompanhe o vídeo e se inspire em planejar ações com seus alunos. 
http://www.conhecendomuseus.com.br/temporada-2/episodio-16-museu-lasar-
segall/ 
https://educacao.uol.com.br/planos-de-aula/fundamental/artes-visita-a-um-museu.htm
https://olhardigital.com.br/video/faca-um-tour-virtual-pelos-principais-museus-do-mundo/24732
https://olhardigital.com.br/video/faca-um-tour-virtual-pelos-principais-museus-do-mundo/24732
http://noticias.universia.com.br/vida-universitaria/noticia/2015/01/12/1118088/160-links-bibliotecas-museus-virtuais-vo-ajudar-estudos.html
http://noticias.universia.com.br/vida-universitaria/noticia/2015/01/12/1118088/160-links-bibliotecas-museus-virtuais-vo-ajudar-estudos.html
http://noticias.universia.com.br/vida-universitaria/noticia/2015/01/12/1118088/160-links-bibliotecas-museus-virtuais-vo-ajudar-estudos.html
http://www.conhecendomuseus.com.br/temporada-2/episodio-16-museu-lasar-segall/
http://www.conhecendomuseus.com.br/temporada-2/episodio-16-museu-lasar-segall/
21 
Quando nos propomos a conhecer outros mu-
seus do mundo, ainda que de forma virtual, é 
uma oportunidade de entrar em contato com as 
outras culturas. Pode ser uma janela de conhe-
cimento que se abre e nos permite compreen-
der um pouco mais sobre os alunos tão diversos 
com os quais lidamos. 
Dessa forma, é importante ampliar nosso repertório para que o diálogo com os alu-
nos se amplie para além de proporcionar boas informações sobre a diversidade cultural, 
mas que nos permita como educadores, inseridos no espaço escolar, promover o diálogo 
com o outro, seja ele de origem indígena, africana, europeia, asiático, americano etc. 
Faça um tour no Museu de Britânico 
<https://artsandculture.google.com/streetview/british-museum/AwEp68JO4NECkQ?sv_lng=-
245092570221&sv_lat=51.51905368906714&sv_h=326&sv_p=0&sv_pid=JeKwUFYAMWXNWPh3IOg3jw&sv_z=0.9
999999999999997> 
https://artsandculture.google.com/streetview/british-museum/AwEp68JO4NECkQ?sv_lng=-245092570221&sv_lat=51.51905368906714&sv_h=326&sv_p=0&sv_pid=JeKwUFYAMWXNWPh3IOg3jw&sv_z=0.9999999999999997
https://artsandculture.google.com/streetview/british-museum/AwEp68JO4NECkQ?sv_lng=-245092570221&sv_lat=51.51905368906714&sv_h=326&sv_p=0&sv_pid=JeKwUFYAMWXNWPh3IOg3jw&sv_z=0.9999999999999997
https://artsandculture.google.com/streetview/british-museum/AwEp68JO4NECkQ?sv_lng=-245092570221&sv_lat=51.51905368906714&sv_h=326&sv_p=0&sv_pid=JeKwUFYAMWXNWPh3IOg3jw&sv_z=0.9999999999999997
22 
Continuemos nosso passeio, vamos visitar as festas populares 
São muitas as festas que acontecem ao longo do ano na cidade de São Paulo e fora 
daqui também, entretanto, escolhemos mostrar a você aquilo que no dia a dia poderá ser 
útil e inclusive viável para os seus alunos. Consultando o site, <http://
muitaviagem.com.br/festas-tipicas-populares-sao-paulo-ruas-centro-sp/> fizemos o le-
vantamento para você. São festas que transformam os bairros da cidade, em verdadeiros 
polos gastronômicos, festas que agitam a noite paulistana até grandes eventos do calen-
dário festivo da capital. 
“A cidade de São Paulo sempre teve tradição em festas de rua, especialmente as 
grandiosas festas italianas onde o pecado da comilança é a melhor parte.” 
 
Festa de Nossa Senhora de Achiropita 
A tradicional festa do Bixiga é um bom mo-
tivo para passear nas ruas de SP. 
“A festa da Querupita”, como é muitas ve-
zes escrito o nome da Santa e da “festa”, acon-
tece durante os finais de semana de Agosto, 
por vezes até Setembro, nas ruas de bairros do 
reduto italiano em SP. 
Dezenas de barracas que vendem diver-
sos pratos italianos são instaladas nas ruas 13 de Maio, São Vicente e Doutor Luiz Barre-
to, ruas do Bixiga no entorno da paróquia de Achiropita. 
 
Bairro do Bixiga. 
http://muitaviagem.com.br/festas-tipicas-populares-sao-paulo-ruas-centro-sp/
http://muitaviagem.com.br/festas-tipicas-populares-sao-paulo-ruas-centro-sp/
23 
A festa atrai milhares de turistas paulistanos que se diver-
tem. Além de comer bem e barato ainda ajudam as obras da 
paróquia. 
O movimento é maior aos sábados, entre o horário das 
18:00 às 00:00. O domingo também atrai muitos visitantes 
após às 17:30 para comer à noite ou beber até às 22:30. 
Para saber mais acesse o site: www.achiropita.org.br 
 
Festa de São Vito Mártir 
A festa agita o bairro italiano do Brás, importante centro 
de compras de São Paulo, entre a Avenida Rangel Pestana, 
Rua Oriente, Rua Maria Marcolino, Rua do Gazometro, Rua Bresser, Rua Vinte e Um de 
Abril e Avenida Celso Garcia. 
A Festa de São Vito Mártir acontece na Paróquia São Vito, na Rua Polignano A Ma-
re todos os sábados entre Maio, Junho e Julho de 2017. É uma festa bem legal para sair à 
noite em São Paulo e comer bem, dançar e se divertir com a família. 
 
Festa de São Genaro 
Outra festa que vale a pena conhecer em São Paulo. A Festa San Gena-
ro acontece entre Setembro e Outubro no bairro da Moóca e é muito parecida com a festa 
da Achiropita. Comidas típicas italianas e muita bebida garantem a diversão dos visitantes. 
A festa acontece na Paróquia de San Gennaro ou São Januário, abrasileirando o santo. 
A igreja fica lá na Rua da Móoca, 950 no bairro de mesmo nome. 
A Rua Lins também recebe barracas com comes e bebes durante as festas. 
Confira mais informações no site www.sangennaro.org.br 
Vista da Igreja Nossa Senhora de 
Achiropita. 
http://www.achiropita.org.br
http://www.sangennaro.org.br
24 
Festa de Nossa Senhora de Casaluce 
Para completar o conjunto de festas italianas de ruas em São Paulo, mais uma festa 
religiosa no Brás. As ruas do Brás, tão movimentadas durante os dias da semana com pes-
soas em busca de roupas baratas e lojas para comprar roupas no Brás dão espaço para que 
aconteça todos os sábados e domingos a festa na Rua Caetano Pinto, no Brás – Centro de 
SP. 
Para saber mais informações acesse o site www.casaluce.com.brFestas Juninas e quermesses em São Paulo 
Além de muitas festas juninas de escolas e clubes, a gran-
de maioria das igrejas e paróquias de São Paulo realizam quer-
messes e festas juninas celebrando as datas de São João, San-
to Antônio e São Pedro. 
A Festa Junina da Portuguesa, no bairro do Tietê, em São 
Paulo, atrai muita gente mesmo. Na mesma região de São 
Paulo, o Clube Espéria também é legal. 
E também as tradicionais quermesses de es-
colas católicas como o Colégio Salesiano San-
ta Terezinha e o Colégio Sant´Anna. 
A Paróquia São Paulo da Cruz também realiza 
uma quermesse bastante tradicional na cida-
de. A igreja fica localizada na Rua Cardeal Ar-
coverde, 950, em Pinheiros. 
http://www.casaluce.com.br
25 
Festival das Estrelas – Tanabata Matsuri 
O festival de tradições japonesas acontece no bairro 
da Liberdade, em São Paulo. 
As comemorações acontecem sempre em um final de 
semana de Julho nas ruas da Liberdade. As charmosas ruas 
já inspiradas na arquitetura do Japão ganham o colorido de 
papéis irogamis e poesia oriental pendurados em bambus 
que são queimados em ritual. 
O bairro da Liberdade também ganha muita animação 
com música e dança nas comemorações do Ano Novo Chi-
nês, que obedecem ao calendário lunar, que acontecem 
sempre entre Janeiro e Fevereiro. 
 
Festas Alternativas em São Paulo 
A região do Baixo Augusta, Praça Ramos e Repú-
blica encontram-se boa parte da noi-
te underground em São Paulo. A ideia dessas fes-
tas é ocupar espaços no centro velho de São Pau-
lo e agrupar diferentes tribos madrugada à dentro 
no centro de SP. 
As festas são itinerantes, explorando ambientes 
pitorescos da cidade, como edifícios antigos e 
abandonados, casas, sítios e clubes noturnos. Cada festa é realmente uma surpresa! 
Para saber mais acesse o site www.voodoohop.com 
 
Bairro da Liberdade fundado em 
dezembro de 1905. 
http://www.voodoohop.com
26 
Festa do orgulho LGBT – Para-
da Gay 
A festa já faz parte do calendá-
rio de eventos paulistanos. Geral-
mente acontece no mês de Junho. 
Cada ano a Parada do Orgulho 
LGBT defende direito dos gêneros 
gays. 
Para saber mais informações 
acesse o site www.paradasp.org.br. 
 
 
Virada Cultural – Programação no Centro de São Paulo 
A Virada Cultural é uma das festas de rua mais famosas de Sampa. O evento é organi-
zado pela Prefeitura e realiza apresentações artísticas e shows de teatro e música 
em pontos turísticos, bairros no centro e também na periferia de São Paulo. 
Foto da Virada Cultural, próximo ao Teatro Municipal de São Paulo. 
http://www.paradasp.org.br
27 
Réveillon na Paulista 
A Avenida mais famosa de São Paulo recebe todos os anos milhares e milhares de 
pessoas, turistas do mundo inteiro que curtem a virada de ano novo ao som de shows e 
apresentações de artistas brasileiros. 
A programação sempre inclui artistas do momento e renomados para garantir a festa 
de fim de ano e réveillon animado. 
Para quem gosta de esporte e atletismo, pode aproveitar para participar da Corrida 
de São Silvestre, que acontece sempre no dia 31 de Dezembro. 
Qual a importância de nos repertoriarmos com as festas para trabalharmos com os 
nossos alunos? Vamos conhecer alguns trechos do texto: 
Aprender e ensinar nas festas populares 
Jadir de Morais Pessoas 
 
O homem, “em sua verdadeira essência, é um homo festivus”, diz Havey Cox (1974, p. 
20), colocando, nessa nossa caracterização identitária essencial, o cultivo dos folguedos, 
das aspirações visionárias e da capacidade de fantasiar. Sem isso seríamos reduzidos a 
uma “tribo de robôs”. Como atestam os mais diferentes tipos de registro, provavelmente 
todas as civilizações conhecidas fizerem ou ainda fazem festa. “Tendo sido formado por 
uma fabulosa mistura de povos milenares e festeiros, como o indígena, o europeu e o ne-
gro vindo à força da mãe África, o Brasil não poderia fugir a essa universalidade da festa. 
Fazemos festa por todos os motivos e, quando não os temos, inventamos” (Pessoa, 2005, 
p. 32). 
(...) 
Por isso, estamos falando da importância da festa e, mais especificamente, da festa pen-
sada como experiência educativa, no contexto das camadas mais pobres da sociedade 
brasileira – dos trabalhadores rurais e urbanos, das populações “subalternas”, etc. Ou se-
ja, o programa Salto para o Futuro detém seu olhar desta vez sobre as festas populares, 
entendendo-as como momentos privilegiados nos quais as populações rurais, as popula-
ções das pequenas cidades e as populações das periferias das grandes cidades brasilei-
ras interrompem sua rotina de trabalho e de lida da casa para “festar” com os vizinhos, 
amigos, coparticipantes da mesma crença e das mesmas tradições. No dizer da maioria 
dos antropólogos, dentre eles Carlos Rodrigues Brandão (1981, p. 30), a festa é um tipo 
de ritual. 
28 
 E para outra antropóloga, Mônica Wilson (apud Turner, 1974, p. 19), “os rituais revelam 
os valores no seu nível mais profundo (...) os homens expressam no ritual aquilo que os 
toca mais intensamente”. 
 
Desse modo, quando uma criança está em uma roda de Congo olhando como se toca 
uma “casaca”, com a convicção de que, assim que lhe for dada ocasião, saberá fazer o 
mesmo som, ou quando outra criança, não mais do litoral capixaba, mas do interior de 
Goiás, abstrai-se do conjunto da cantoria de uma Folia de Reis e se fixa nos movimentos 
do folião que bate a “caixa”, igualmente com a certeza de que um dia também repetirá a 
mesma cena, o que ocorre, nos dois casos e em uma infinidade de outros semelhantes, é 
uma “situação de aprendizagem”. O termo é de Carlos Brandão, mas já em outro texto, o 
seu tão reeditado O que é educação. Isso é uma verdade que salta aos olhos. 
(...) 
 
Consequentemente, podemos pensar a festa como uma grande escola, na qual se apren-
de, antes de outras tantas coisas, como a vida em sociedade acontece – seus valores, 
seus conflitos e suas possibilidades de interação e sociabilidade. “Enquanto ritual, a festa 
reproduz de forma simplificada a sociedade que a produziu; ela desenvolve uma espécie 
de pedagogia social”, diz Ribeiro Júnior (1982, p. 42) citando Ecléa Bosi. Uma criança que 
começa a frequentar uma festa começa, pois, a descobrir o que terá que fazer para me-
lhor se inserir na vida em sociedade. 
(...) 
Como poderá a escola chegar a esse mesmo gosto e a esse mesmo sentimento? Longe 
deste pequeno texto as receitas! Os professores, que estão “com a mão na massa” e, ain-
da, que estão muito mais próximos de cada uma das diferentes realidades sociais e festi-
vas, é que têm condições de responder a esta e a outras mais perguntas. Mas, pensando 
na inevitável indagação sobre o “como fazer”, seguem pelo menos três indicações subs-
tanciais. 
 
A primeira é que a comunidade escolar tenha ocasiões concretas de conhecimento das 
festas, como elas realmente acontecem. Quem aprende, para depois passar a gostar, 
precisa aprender o certo, de preferência indo aonde um terno de Congada costuma dan-
çar e celebrar, indo aonde uma Folia de Reis faz seu giro, ou indo aonde um grupo de va-
queiros (ou seus descendentes) faz uma Festa de Aboio. Assim acontecendo, os alunos e 
professores vão ter a oportunidade de compreender toda a fundamentação mítica, religio-
sa, artística, estética daquela festa. Esta primeira indicação pode acontecer, também, com 
um movimento inverso: a festa indo à escola. 
29 
Nesse caso, esses componentes da fundamentação da festa vão estar irremediavelmente 
diminuídos, por se tratar não do acontecimento da festa, em data e local próprios, mas de 
uma apresentação excepcional da festa. Mas, pelo menos, alguns elementos da festa 
(história, dança, música, vestimenta) poderão ser vistos pelos alunos e explicados pelos 
próprios sujeitos que a constituem. 
 
A segunda indicação é quanto à possibilidade de serem desenvolvidas, nas escolas, relei-
turas ou recriações das festas populares, seja por grupos de teatro ou pelos próprios alu-
nos. Aqui vale oalerta dos folcloristas, no sentido de que essas recriações são considera-
das “parafolclore”. Ou seja, elas não são o fato folclórico em si, como no caso de um grupo 
de Reisado fazendo seu ritual próprio, sempre ensaiado, corrigido e avalizado por seus 
mestres, os guardiões daquela tradição. Mas, como o objetivo é sempre pensar sobre o 
que a escola e seus sujeitos podem aprender com a festa, a reprodução desta, mesmo se 
feita por outros sujeitos, pode ser de grande oportunidade. Recomenda-se, obviamente, 
que esses esclarecimentos sejam sempre feitos e que seja estimulado que, em outras oca-
siões, as festas populares sejam conhecidas em seu ambiente e período próprios de reali-
zação. 
 
A terceira e última indicação é que, por um ou por outro caminho, depois de conhecida, a 
festa seja tomada também como situação de potencialização (ampliação) do conhecimento 
sobre a diversidade cultural brasileira (por meio de discussões, debates, reflexões, entre-
vistas, encenações, atividades de leitura e escrita, etc.). Se as festas populares forem 
abordadas como momento de ócio, de lazer, de folga, de brinquedo, etc., já será um ga-
nho, pois elas expressam a grande riqueza cultural de nosso país. Mas elas podem “dar” 
muito mais: elas podem contar, de diversas formas, em diversas linguagens, em múltiplas 
cores, como nos tornamos uma nação e como o capital está querendo nos fazer crer que 
não somos mais uma nação. Se a escola tomar parte nesta dramática tensão e, em especi-
al, na forma como a cultura popular a vivencia, aí o reconhecimento quanto ao seu papel 
de instituição produtora e reprodutora de conhecimentos, social e culturalmente referencia-
da, chegará à sua formatação mais completa. 
(...) 
Tendo em vista que nosso país tem uma diversidade grande de festas populares e tra-
balhar essa riqueza é de suma importância, afinal temos em São Paulo, crianças vindas de 
muitos lugares do Brasil, por isso vamos contar um pouco sobre festas que acontecem pa-
ra além do nosso campo cultural, para além do nosso olhar. 
30 
A seguir, dicas de vídeos e textos que falam sobre festas do Brasil. Vejam algumas e 
pensem sobre quais são as origens destas festas. 
 
- O Festival de Parintins | Caprichoso x Ga-
rantido. 
 https://www.youtube.com/watch?
v=UvT_NJueJIs 
 
 
 
 
 
 
- Círio de Nazaré – PA 
http://g1.globo.com/pa/para/
cirio-de-nazare/2013/videos/v/cirio-
de-nazare-reune-mais-de-200-mil-fieis
-em-vigia-no-para/5298499/ 
 
 
 
 
 
 
 
Bumbódromo no Festival de Parintins. 
NHo Garnier Sampaio (H-37) liderando a romaria fluvial do Círio 
de Nossa Senhora de Nazaré, em 2005. 
https://www.youtube.com/watch?v=UvT_NJueJIs
https://www.youtube.com/watch?v=UvT_NJueJIs
https://www.youtube.com/watch?v=UvT_NJueJIs
https://www.youtube.com/watch?v=UvT_NJueJIs
https://www.youtube.com/watch?v=UvT_NJueJIs
https://www.youtube.com/watch?v=UvT_NJueJIs
31 
- Carnaval. Link: PINTO, Tales dos Santos. "História do carnaval e suas ori-
gens"; Brasil Escola. 
https://brasilescola.uol.com.br/carnaval/historia-do-carnaval.htm 
Quais as festas os alunos mencionam como parte de sua cultura, além de algumas 
que mencionamos? Procure ouvi-los sobre as festas típicas de suas famílias, em especial os 
alunos estrangeiros que compõem sua comunidade escolar. É importante que a escola seja 
um lugar de acolhida e que permita que todos ampliem seus conhecimentos. Certamente 
estas ações são iniciativas que corroboram para uma cultura de tolerância e paz. 
 
O nosso passeio continua pelas feiras de artesanato: importante manifestação de 
nossa cultura 
 
 
 
 
 
 
Artesanato é essencialmente o próprio trabalho manual ou produção de um artesão 
(de artesão + ato). Mas com a mecanização da indústria o artesão é identificado como 
aquele que produz objetos pertencentes à chamada cultura popular. 
O artesanato é tradicionalmente a produção de caráter familiar, na qual o produtor 
(artesão) possui os meios de produção (sendo o proprietário da oficina e das ferramentas) 
e trabalha com a família em sua própria casa, realizando todas as etapas da produção, des-
de o preparo da matéria-prima, até o acabamento final; ou seja, não havendo divisão do 
trabalho ou especialização para a confecção de algum produto. 
PARA SABER MAIS: 
Você pode conhecer todas as feiras de artesanato que circulam pelo 
estado de São Paulo ao longo do ano é só acessar o site: 
http://www.bibliotecavirtual.sp.gov.br/temas/sao-paulo/cultura-e-folclore-
paulista-artesanato.php 
https://brasilescola.uol.com.br/carnaval/historia-do-carnaval.htm
http://www.bibliotecavirtual.sp.gov.br/temas/sao-paulo/cultura-e-folclore-paulista-artesanato.php
http://www.bibliotecavirtual.sp.gov.br/temas/sao-paulo/cultura-e-folclore-paulista-artesanato.php
32 
Em algumas situações o artesão tinha junto a si um ajudante ou aprendiz (https://
www.dicionarioinformal.com.br/artesanato/ ). 
O artesanato pode ser erudito, popular e folclórico, 
podendo ser manifestado de várias formas como, nas 
cerâmicas utilitária, funilaria popular, trabalhos em 
couro e chifre, trançados e tecidos de fibras vegetais e 
animais (sedenho), fabrico de farinha de mandioca, 
monjolo de pé de água, engenhocas, instrumentos de 
música, tintura popular. 
O artesanato é utilizado pelo homem desde o início de sua história e perdeu força du-
rante o período da revolução industrial. No entanto, nunca deixou de existir, pois faz parte 
da constituição dos povos, representa um fator importante de suas culturas, revela usos, 
costumes, tradições e características de cada região do nosso País assim como de outros 
países. 
O artesanato brasileiro é considerado um 
dos mais ricos do mundo e garante o sustento 
de muitas famílias e comunidades (estima-se 
que temos cerca de 10 milhões de artesãos no 
Brasil). Cada região e cada estado possui formas 
próprias de produção que consideram as maté-
rias primas e os conhecimentos próprios cons-
truídos pelas pessoas do local. As técnicas do 
artesanato brasileiro que se sobressaem são a 
cerâmica, as rendas, a cestaria, a tecelagem e 
os trabalhos em madeira, pedra e couro. 
 
Caruaru, em Pernambuco, é o maior centro de arte 
figurativa da América segundo a UNESCO. 
https://www.dicionarioinformal.com.br/artesanato/
https://www.dicionarioinformal.com.br/artesanato/
33 
 
Como exemplo de arte popular, apresentamos traba-
lho de Mestre Vitalino. Vitalino Pereira dos Santos, 
que nasceu em 1909, em Sítio dos Santos, povoado 
de Caruaru entre o agreste e o sertão de Pernambu-
co, e morreu em 1963. 
PARA SABER MAIS: 
Siga o link de “Mestre Vitalino e artistas pernambucanos”: 
http://www.cnfcp.gov.br/pdf/GMV/CNFCP_1GMV2009.pdf 
PARA SABER MAIS: 
 
Outro artista popular que produziu obras muito interessantes é Adalton, 
Para conhecer sua obra, vejam o livro Adalton: o senhor do barro, no link: 
http://www.cnfcp.gov.br/pdf/cat_adalton.pdf. 
 
Conheça também os trançados de Arapiuns – PA. 
<http://www.cnfcp.gov.br/arquivos/file/Arapiuns.pdf> Acesso em 16/05/2018. 
Agora que você pôde ampliar seu conhecimento sobre a produção artesanal do Bra-
sil, o que você conhece sobre essa produção dos alunos migrantes e dos imigrantes que 
estão em sua escola e comunidade? 
http://www.cnfcp.gov.br/pdf/GMV/CNFCP_1GMV2009.pdf
http://www.cnfcp.gov.br/pdf/cat_adalton.pdf
http://www.cnfcp.gov.br/arquivos/file/Arapiuns.pdf
34 
O que você acha de dialogar com os seus e registrar suas referências, localizar as ori-
gens, entender como se dá a produção e abrir espaços intencionais na unidade escolar pa-
ra a disseminação dessas aprendizagens. 
O assunto pode promover a elaboração de projetos que integram as diferentes áreas 
do conhecimento, além de promover o acolhimento de todos os alunos e todas as alunas 
para um convívio multicultural. 
 
 
 
 
 
 
E o nosso passeio não seria completo sem a presença das brincadeiras. As brinca-
deiras de cunho cultural no Brasil e no mundo,que estão presentes na cidade de São 
Paulo. 
Criança que não brinca não é criança. Adulto que não brinca perdeu para 
sempre a criança que existe dentro dele. (Pablo Neruda) 
 
Para pensar sobre atividades que promovem um espaço de vivência coletiva propo-
mos rememorar o tempo da infância. Quais as brincadeiras que vocês mais gostavam? 
Vamos assistir a alguns vídeos sobre Brincadeiras? 
No vídeo pudemos observar como há elementos da cultura de jogos, brinquedos e 
brincadeiras que permanecem a despeito do passar do tempo e das diferentes localida-
des. 
PARA SABER MAIS: 
Acesse a Biblioteca Virtual sobre cultura e folclore paulista: artesanato. 
 
<http://www.bibliotecavirtual.sp.gov.br/temas/sao-paulo/cultura-e-folclore-
paulista-artesanato.php>. 
http://www.bibliotecavirtual.sp.gov.br/temas/sao-paulo/cultura-e-folclore-paulista-artesanato.php
http://www.bibliotecavirtual.sp.gov.br/temas/sao-paulo/cultura-e-folclore-paulista-artesanato.php
35 
ASSISTA: 
Brincadeiras antigas são resgatadas na exposição do Sesc: 
https://www.youtube.com/watch?v=JznGtKElfbY 
Agora vamos assistir ao vídeo “Crianças e pais resgatam brincadeiras de vários países 
do mundo”. Observem como as crianças relatam a aprendizagem da diversidade de for-
mas de jogar dos diferentes países. Além do aspecto lúdico e de integração social, cada 
pessoa pode perceber que não há apenas uma versão das brincadeiras e que lidar com a 
diversidade promove o contato com a cultura de ouros povos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vamos ouvir o que a Renata Meirelles tem a dizer 
sobre as brincadeiras das crianças. Ela e o seu ma-
rido produziram vídeos muito interessantes: 
“Território do Brincar”. 
ASSISTA: 
Acesso o link e assista a reportagem “Crianças e pais resgatam brinca-
deiras de vários países do mundo”: 
<http://g1.globo.com/goias/bom-dia-go/videos/v/criancas-e-pais-resgatam-
brincadeiras-de-varios-paises-do-mundo/3644923/ > 
https://www.youtube.com/watch?v=JznGtKElfbY
http://g1.globo.com/goias/bom-dia-go/videos/v/criancas-e-pais-resgatam-brincadeiras-de-varios-paises-do-mundo/3644923/
http://g1.globo.com/goias/bom-dia-go/videos/v/criancas-e-pais-resgatam-brincadeiras-de-varios-paises-do-mundo/3644923/
36 
ASSISTA: 
A palestra TEDxSP de Território do Brincar | Renata Meirelles | TEDxSao-
Paulo. 
<https://www.youtube.com/watch?v=nWbcLVzmj7E> 
É muito revelador o que a Renata nos conta sobre o que as crianças esperam para vi-
ver o mundo de forma lúdica e construtiva. Contam um pouco do universo e sobre como 
as brincadeiras transcendem o lugar. Nos traz uma dimensão crítica e histórica, nos convi-
dando a refletir sobre a indústria do brinquedo. 
 
 
 
 
 
 
 
Você sabia que alguns brinquedos, jogos e brincadeiras tradicionais têm origens sur-
preendentes? Vêm tanto dos povos que deram origem à nossa civilização (os indígenas, os 
europeus e os africanos), como do longínquo oriente. Num mundo cada vez mais urbani-
zado, industrializado e informatizado, a tendência é que muitas das brincadeiras tradicio-
nais percam espaço nas preferências infantis. Mesmo assim, jogos e brinquedos como a 
peteca, a amarelinha, a pipa e a cama de gato têm um valor cultural inestimável. 
PARA SABER MAIS: 
 
Para compreender como as brincadeiras e jogos têm sua própria histó-
ria, conheçam a origem de algumas brincadeiras populares: 
 
<https://super.abril.com.br/blog/superlistas/conheca-a-origem-de-6-
brincadeiras-populares/> 
https://www.youtube.com/watch?v=nWbcLVzmj7E
https://super.abril.com.br/blog/superlistas/conheca-a-origem-de-6-brincadeiras-populares/
https://super.abril.com.br/blog/superlistas/conheca-a-origem-de-6-brincadeiras-populares/
37 
Vamos continuar a conhecer como surgiram algumas brincadeiras e brinquedos infan-
tis. 
Brinquedos populares do Brasil e do mundo 
Amarelinha: De origem francesa, a amarelinha chegou ao Brasil e rapidamente se 
tornou popular. 
Banco Imobiliário: Surgiu na década de 1940, é um jogo de tabuleiro que tem como 
objetivo que cada participante reúna propriedades a fim de ganhar o jogo. 
Bonecas: Até 1930, eram confeccionadas com pano, por costureiras e artesãos. Aos 
poucos, as bonecas artesanais foram substituídas pelas mais modernas, que cantam, dan-
çam, andam de patins e bicicleta, choram, dormem… As primeiras estatuetas de barro po-
dem ter sido feitas pelo Homo sapiens há 40 mil anos, 
na África e na Ásia, com propósitos ritualísticos. A 
transição das bonecas como ídolos para brinquedos 
provavelmente ocorreu no Egito, há 5 mil anos. 
Carrinhos: Feitos de madeira, os primeiros carri-
nhos surgiram junto com os automóveis de verdade 
criados pela indústria Renault, nos primeiros anos do 
século XX. Com o passar dos tempos, o material utili-
zado para a fabricação dos carrinhos mudou, e muito! 
Hoje eles são feitos de plástico, metal ou acrílico, têm controles moderníssimos, mas os 
tradicionais carrinhos de madeira ainda podem ser encontrados, dividindo o espaço nas 
prateleiras das lojas com carrinhos de última geração. Os carrinhos apareceram simultane-
amente aos carros originais, nos primeiros anos do século 20. Já o autorama foi inventado 
na Inglaterra, em 1956. 
38 
Caixinhas de Música: Os suíços criaram as primeiras caixinhas de música em torno de 
1770. Utilizando o conhecimento que tinham na arte da relojoaria, criaram um mecanismo 
em que um pente com dentes de metal dedilhava sobre um cilindro que girava movido por 
peças de relógio. 
 
Bolas: É o brinquedo mais antigo do mundo e existe há mais de 
6.500 anos. As primeiras bolas eram feitas com crinas de ani-
mais ou fibras de bambu. A bola de futebol ficou conhecida po-
pularmente no Brasil a partir de 1894, quando Charles Miller 
trouxe para o País as regras do jogo. Há cerca de 6.500 anos os 
japoneses já fabricavam bolas, utilizando fibras de bambu. Os 
romanos e gregos preferiam usar tiras de couro, penas de aves e 
até bexiga de boi. Os brinquedos só se popularizaram na década 
de 50, com a fabricação do plástico em escala industrial. A primeira bola branca foi ideali-
zada por um brasileiro – Joaquim Simão – em 1935. 
 
Bichinhos de pelúcia: Fofinhos, macios e gostosos de 
abraçar, os ursinhos de pelúcia conquistam adultos e crianças 
com sua simpatia. O primeiro bicho de pelúcia foi criado na 
Alemanha, em 1903, e se chamava Teddy Bear. Depois dele, 
inúmeros bichinhos começaram a ser fabricados pelo mundo. 
Foram inventados no século XIX. O mais famoso deles, nos Es-
tados Unidos, é o urso Teddy Bear. 
39 
Bicicleta: Em 1790, um conde francês chamado Sivrac criou 
o Celerífero (celer = rápido, fero = transporte). Era uma bici-
cleta de madeira, que ainda não tinha pedais nem correntes 
e era empurrada com os pés no chão. 
 Futebol de Botão: Criado na década de 1930. Os botões dos 
uniformes escolares eram usados pelas crianças para jogar. 
Soldadinhos de Chumbo: Nasceram como jogos de guerra. 
O brinquedo só passou a ser manufaturado comercialmente 
na metade do século XIX, em Nuremberg, na Alemanha. Mas era artigo de luxo, só os pe-
quenos nobres podiam tê-los. 
Trens: Um dos admiradores dos trenzinhos foi Napoleão III, sobrinho de Napoleão 
Bonaparte, eleito presidente da França em 1848 e que três 
anos depois se tornou imperador. O primeiro trem elétrico 
em miniatura foi feito em 1835 por um ferreiro nova-
iorquino. 
Pipa: Cerca de 1000 anos a.C. a pipa era utilizada como 
forma de sinalização, mas ao chegar ao Brasil, trazida pelos 
portugueses, a pipa se tornou somente uma forma de diver-
são. Ela voa através da força dos ventos e é controlada por 
uma corda que permite ao condutor deixá-la cada vez mais 
alta ou mais baixa. 
Pega Varetas: Existe desde a década de 60. As varetas tem pontuação conforme a cor 
de cada uma e os jogadores precisam de destreza manual para vencer. 
Pião: Cerca de 3 mil anos a.C, na Babilônia, já existiam os piões, feitos de argila e com 
as bordas decoradascom formas de animais e humanas ou relevos. 
40 
PARA SABER MAIS: 
 
Acesse o site que conta a história dos brinquedos: 
 
<https://www.portalsaofrancisco.com.br/historia-geral/historia-dos-brinquedos> 
Que tal fazer uma pesquisa junto a seus alunos sobre brinquedos e brincadeiras. O 
que acha? 
 
 A Cultura lúdica sempre acompanhou a humanidade 
Patrícia Piacentini 
 
Falar das relações do homem com jogos, brinquedos e brincadeiras é voltar às civiliza-
ções da Antiguidade, como egípcia, babilônica, chinesa, asteca, dentre outras, onde já 
existia uma cultura lúdica. Há registros de brinquedos que eram, na verdade, miniaturas 
de objetos do universo dos adultos. “O homem brinca porque sua natureza é simbólica. 
Ele necessita fazer esse trânsito entre o material e o imaterial, de viver o ‘como se’, para 
se relacionar com a natureza, com o transcendente, consigo mesmo. Ao fazer isso, ele 
realiza sua essência de ser criativo, produtor e usuário de cultura”, explica Maria Célia 
Rabello Malta Campos, doutora em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano e 
presidente da Associação Brasileira de Brinquedotecas (ABBri). 
Segundo a pesquisadora, bonecas e chocalhos, por exemplo, acompanham a humanida-
de desde seu início, com sua função e significado, transitando entre o lúdico e o sagra-
do. “Esses objetos eram usados (e ainda o são, nas sociedades tradicionais) em rituais 
xamânicos, como forma de comunicação com o transcendente, para espantar maus es-
píritos. Por isso, esses brinquedos também eram dados às crianças, como proteção”, es-
clarece. 
 
Os sentidos do lúdico 
Para tratar de cultura lúdica, é preciso entender o significado de conceitos como jogo e 
brincadeira. A pesquisadora Tizuko Kishimoto, da Faculdade de Educação da Universi-
dade de São Paulo (USP), relaciona brinquedo e brincadeira com criança, o que não de-
ve ser confundido com o jogo, usado por adultos também, mas que comporta muitos 
sentidos. 
https://www.portalsaofrancisco.com.br/historia-geral/historia-dos-brinquedos
41 
“Se tomarmos ‘jogo’ como uma ação ou atividade guiada por regras com finalidade em si 
mesma, recreativa, teríamos problema para designar como jogo as brincadeiras livres ou 
de papéis”, exemplifica Alvaro Marcel Palomo Alves, doutor em Psicologia e Sociedade e 
professor da Universidade Estadual de Maringá (UEM). 
Alves cita o trabalho do historiador holandês Johan Huizinga (1938), que extrapola as 
relações entre jogo, história e cultura: “Para ele, a vida cultural do homem emerge a par-
tir do jogo e não o contrário, existindo uma espécie de ‘instinto do jogo’. O jogo é anterior 
à cultura, mas sem dúvida é recriado e ressignificado por ela”, destaca. 
Brincadeiras de casinha, brinquedos de guerra, heróis da televisão, jogadores de futebol 
etc., enumera o professor, são elementos que encerram em si significados e ideologias, 
servindo de apoio na construção de sentidos exigidos por jogos simbólicos. “Neste senti-
do é que ocorre a bidirecionalidade da transmissão cultural, pois a atividade de brincar 
da criança é estruturada conforme os sistemas de significado cultural do grupo ao qual 
ela pertence”, diz o professor. O grande equívoco dos adultos que tentam impedir certos 
conteúdos nos jogos infantis, aponta Alves, é acreditar que a criança que brinca está le-
vando o elemento do jogo “a sério”, confundindo o plano do jogo com a realidade do pa-
pel social representado. “Se vemos um menino no jogo de computador ganhando pontos 
por brigar na rua (virtualmente), não podemos transpor o plano do jogo virtual para o re-
al, acreditando que o menino está ficando mais violento porque joga”, demonstra. (...) 
 
Texto extraído: http://pre.univesp.br/cultura-ludica#.WvYFmtXwaqk 
ASSISTA: 
E por falar em brincar, vamos ouvir a música brincadeira Roda Africana, 
do Palavra Cantada? Sigam o link: 
https://www.youtube.com/watch?v=QjlmRDk9ktI 
http://pre.univesp.br/cultura-ludica#.WvYFmtXwaqk
https://www.youtube.com/watch?v=QjlmRDk9ktI
42 
PARA SABER MAIS: 
 
Você vai se encantar com o Mapa do Brincar, nesse site você conhece-
rá um mundo de brincadeiras! 
<http://mapadobrincar.folha.com.br/> 
 
Outro site que mostra brincadeiras de muitos lugares do Brasil é: 
<http://territoriodobrincar.com.br/> 
Vamos conhecer mais brincadeiras tradicionais para trabalhar junto de nossos alunos? 
O que acham de fazer uma pesquisa sobre brincadeiras que conhecem? Esta pesquisa po-
de ser desenvolvida com todas as idades. 
 
 
 
 
 
 
 
Para encerrar o nosso passeio e fechá-lo com chave de ouro, vamos conhecer As Ci-
randas 
Para finalizar este percurso do módulo II, que nos convidou a mergulhar no mundo da 
cultura material e imaterial, das tradições e da cultura popular, do lúdico, trazemos a Ci-
randa. 
Você irá conhecer algumas práticas de Ciranda em nosso país e poderá estabelecer 
relações com outras experiências similares. 
PARA SABER MAIS: 
 
Acesse o link: 
<https://brasileirinhos.wordpress.com/brincadeiras/> e descubra as 100 Brin-
cadeiras para Ensinar/ Aprender Brincando. 
http://mapadobrincar.folha.com.br/
http://territoriodobrincar.com.br/
https://brasileirinhos.wordpress.com/brincadeiras/
43 
Vamos começar pela Ciranda “Olaria do povo” ? 
www.youtube.com/watch?v=X4D2vRcKqPQ 
Olaria do povo – a dinâmica dessa canção é fazer com que uma pessoa escolhida en-
tre no centro da roda imitando um vaso velho e quebrado, que depois vira um vaso novo. 
Todos da ciranda têm que imitá-lo no segundo refrão e começa a brincadeira novamente 
com outra pessoa escolhida. 
E agora, vamos ouvir a ciranda de Lia de Itamaracá – PE? 
https://www.youtube.com/watch?v=Srl2DaTrnsQ 
Enquanto você ouve a música leia o texto no link abaixo que, além de comentar sobre 
a ciranda, traz uma curta entrevista com a Lia de Itamaracá. Envolva-se nessa história! 
https://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/impulso/article/
view/643 
Reflita sobre o que você viu e leu sobre as cirandas. 
Muitas pessoas conhecem a ciranda através das canti-
gas de roda, no entanto, o que vimos e lemos até o momen-
to, nos mostra o quanto a ciranda é mais do que uma ativi-
dade escolarizada e quantas lindas formas de expressão po-
dem ser encontradas em nosso país. 
Para você conhecer outras cirandas, continue sua pes-
quisa e veja o que pode ser aplicado em sua realidade. 
Como apoio para conhecer as cirandas, origem e usos, você pode acessar o link: 
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=5453 
Nesse link você terá acesso a um plano de aula com sugestões de exploração do tema 
que podem ser adaptadas ao seu trabalho. 
http://www.youtube.com/watch?v=X4D2vRcKqPQ
https://www.youtube.com/watch?v=Srl2DaTrnsQ
https://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/impulso/article/view/643
https://www.metodista.br/revistas/revistas-unimep/index.php/impulso/article/view/643
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=5453
44 
Chegamos ao fim do módulo II com uma bagagem renovada! 
Sensibilizados para ler as culturas do mundo e do Brasil, numa 
perspectiva acolhedora, sabendo que há um universo ainda a 
ser conhecido. O mais importante é estarmos disponíveis para 
lidar com a produção cultural da humanidade e sabermos re-
ceber na escola a diversidade e a pluralidade das culturas. 
Antes de acabar, porém, queremos fazer um convite, a fim de 
que o nosso curso fique ainda mais interessante, envolvente e 
verdadeiro convidamos vocês a fazer um passeio pela cidade de São Paulo, busquem luga-
res em que possam encontrar museus, salas de espetáculos 
culturais, feiras de artesanato ou de comidas típicas, festas 
que estejam acontecendo na rua ou em outro local, espaço 
destinados à brincadeira, apresentações, rodas de histó-
rias... vale absolutamente tudo que te toque. Saiba, que a 
cultura não é determinada pelo tempo, não são apenas as 
coisas antigas que são representações culturais, mas sim as 
criações humanasimaginativas que nos apropriamos, por tê
-las interpretado de modo individual ou coletivo, elas nos 
fazem sentido e por isso, desejamos transmiti-las. Portanto, 
livre-se de todo e qualquer preconceito em sua busca. As 
manifestações culturais que você está à procura podem ser 
de ordem erudita ou popular, contemporânea ou primitiva, 
de massa ou acadêmica. O que importa é que ela seja situada por você. Nos vemos no Fó-
rum a fim de compartilharmos essas descobertas! 
 
45 
BIBLIOGRAFIA 
 
https://pt.slideshare.net/RossanaEnninger/como-surgiram-as-brincadeiras-e-os-brinquedos-infantis 
www.ebc.com.br/pt.slideshare.net 
 
http://www.ebc.com.br/infantil/ja-sou-grande/2014/02/conheca-a-origem-e-curiosidades-de-alguns-brinquedos 
https://pt.slideshare.net/RossanaEnninger/como-surgiram-as-brincadeiras-e-os-brinquedos-infantis
http://www.ebrinquedo.com/www.ebc.com.br/pt.slideshare.net
http://www.ebc.com.br/infantil/ja-sou-grande/2014/02/conheca-a-origem-e-curiosidades-de-alguns-brinquedos
46 
CRÉDITOS DAS IMAGENS 
 
Capa: 
Shutterstock.com: 
ID da Imagem: 105148157 
ID da Imagem: 552377947 
Por Cecilia Heinen - IMG_0126, CC BY 2.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=31360750 
Designed by kues1-Freepik 
 
Módulo: 
Por Raquel Mendes Silva - Obra do próprio, CC BY-SA 4.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=43491930 
Por Prefeitura de Olinda - Flickr, CC BY 2.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=16289047 
Por user:Pontanegra - Obra do próprio, CC BY-SA 2.5, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=1329121 
Por carlos luque - originally posted to Arte & Fotografía as TANGO, CC BY 2.5, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=11313305 
Por Wolfgang H. Wögerer, Wien, CC BY-SA 3.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=6687534 
Por Dornicke - Obra do próprio, CC BY-SA 3.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=6357318 
Por Governo do Estado de São Paulo - Flickr, CC BY 2.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=60740627 
Por Governo do Estado de São Paulo - Flickr, CC BY 2.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=60739891 
Por Lunagaoka - Obra do próprio, CC BY-SA 4.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=58792683 
Por The Photographer - Obra do próprio, CC BY-SA 4.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=52159505 
Por https://www.flickr.com/people/marilaneborges/ - https://www.flickr.com/photo_zoom.gne?id=1490986459&size=o, CC BY 2.0, https://
commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=2994202 
Por Museu do Futebol—https://www.facebook.com/museudofutebol/ 
Por The Photographer - Obra do próprio, CC0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=37812222— Domínio Público. 
Por Francesc Petit - Museu de Arte de São Paulo, Domínio público, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=43389085 
Por [1], Domínio público, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=2073691 
Por www.masp.art.br : Home : Info, Domínio público, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=2069195 
Por Museu Afro Brasil https://www.facebook.com/museuafrobrasil.oficial 
Por Dornicke - Obra do próprio, Domínio público, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=4439522 
Por Delma Paz - originally posted to Flickr as Casa das Rosas, CC BY 2.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=4585678 
Por Desconhecido (Unknown) - Hemeroteca - Arquivo Público do Estado de São Paulo, Domínio público, https://commons.wikimedia.org/w/
index.php?curid=5102608 
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=31360750
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=43491930
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=16289047
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=1329121
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=11313305
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=6687534
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=6357318
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=60740627
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=60739891
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=58792683
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=52159505
https://www.flickr.com/people/marilaneborges/
https://www.flickr.com/photo_zoom.gne?id=1490986459&size=o
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=2994202
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=2994202
https://www.facebook.com/museudofutebol/
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=37812222
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=43389085
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=2073691
http://www.masp.art.br
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=2069195
https://www.facebook.com/museuafrobrasil.oficial
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=4439522
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=4585678
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=5102608
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=5102608
47 
Por Museu da Imigração do Estado de São Paulo - http://museudaimigracao.org.br/, Domínio público, https://commons.wikimedia.org/w/
index.php?curid=48587795 
Por José Pedro Viviani, CC BY-SA 4.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=48574949 
Por Lukaaz - Obra do próprio, CC BY-SA 3.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=4919712 
Created by Pressfoto - Freepik.com 
Designed by Freepik 
Projetado por Bearfotos - Freepik.com 
Por Dornicke - Obra do próprio, CC BY-SA 4.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=5122621 
Por Dornicke - Obra do próprio, CC BY-SA 4.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=5122520 
Projetado por Freepik 
Por Caio do Valle Caiodovalle - Obra do próprio, Domínio público, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=2100108 
Por Ben Tavener from Curitiba, Brazil - São Paulo LGBT Pride Parade 2014, CC BY 2.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?
curid=45375500 
Por Silvio Tanaka - originally posted to Flickr as Geralzona, CC BY 2.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=6003297 
Por Yesydrodriguez - Obra do próprio, CC BY-SA 3.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=18510558 
Por Navy of Brazil, Attribution, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=10488829 
Projetado por V.ivash - Freepik.com 
Por allanpatrick - Flickr, CC BY-SA 2.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=18532214 
Por Fonte, Conteúdo restrito, https://pt.wikipedia.org/w/index.php?curid=5345211 
MESTRE Vitalino. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2018. Disponível em: <http://
enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa9523/mestre-vitalino>. Acesso em: 03 de Jun. 2018. Verbete da Enciclopédia.ISBN: 978-85-7979-060-
7 
Projetado por Brgfx - Freepik.com 
Projetado por Iconicbestiary - Freepik.com 
Designed by Freepik 
Designed by kues-Freepik 
Designed by Brgfx Freepik 
Por The Photographer - All CC/PD sources:File:Ponte estaiada Octavio Frias - Sao Paulo.jpg CC BY-SA-3.0 / GFDLFile:Bandeiras3.JPG CC BY-SA-
3.0 / GFDLFile:MASP Brazil.jpg public domainFile:Museu Paulista2.jpg CC BY-2.0File:Catedral da Sé em São Paulo.jpg public domainFi-
le:MarginalPinheiros.jpg CC BY-2.0File:Panoramic_view_of_Sao_Paulo.jpg public domain, CC BY-SA 4.0, https://commons.wikimedia.org/w/
index.php?curid=48199795 
Projetado por Photoangel - Freepik.com 
http://museudaimigracao.org.br/
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=48587795
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=48587795
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=48574949
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=4919712
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=5122621
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=5122520
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=2100108
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=45375500
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=45375500
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=6003297
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=18510558
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=10488829https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=18532214
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?curid=5345211
http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa9523/mestre-vitalino
http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa9523/mestre-vitalino
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=48199795
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=48199795

Continue navegando