Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
12 UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTANCIA CURSO SUPERIOR DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS POLO: Faculdade Anhanguera de Negócios de Belo Horizonte Aline Aparecida dos Reis RA: 8982235707 PROJETO INTEGRADOR I: SHH<DA PROFESSOR – TUTOR EAD: Eionyr Barbosa BELO HORIZONTE, MG 19 DE ABRIL 2017 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 4 2 MEMÓRIA DE CALCULO ...................................................................................... 5 2.1 ESTRUTURA DE CAPITAL ................................................................................. 5 2.2 ESTRUTURA FÍSICA ........................................................................................... 5 2.3 ESTRUTURA DE PESSOAL ................................................................................ 6 3 CONTABILIZAÇÃO .............................................................................................. 12 3.1 FOLHA DE PAGAMENTO .................................................................................. 15 3.2 CAIXA ............................................................................................................... 16 3.3 BALANCETE DE VERIFICAÇÃO ....................................................................... 16 4 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ....................................................................... 18 5 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ....................................... 21 5.1 INDICADORES DA SITUAÇÃO FINANCEIRA .............................................. 21 5.2 INDICADORES DE SOLVABILIDADE ............................................................. 23 5.3 INDICADORES DA RENTABILIDADE ........................................................... 25 5.4 TAXAS DE RETORNO ..................................................................................... 26 6 RELATÓRIO GERENCIAL ................................................................................ 28 7 CONCLUSÃO .................................................................................................... 31 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 32 1 INTRODUÇÃO A contabilização de uma empresa projetada é um dos passos mais importantes na constituição de uma empresa, o resultante dessa contabilização vai trazer variáveis importantes para se definir os cenários futuros dessa empresa e assim tomar decisões concretas para garantir além de sua constituição um plano de negócios eficiente, que certamente vai trazer estabilidade econômica em longo prazo. Este estudo traz na contabilização as demonstrações necessárias para uma análise contábil que possibilita um relatório gerencial explicando o desempenho projetado para uma empresa que ainda não existe. 2 MEMÓRIA DE CALCULO 2.1 ESTRUTURA DE CAPITAL Tendo em vista que a empresa deverá ter recursos para arcar com os primeiros pagamentos até o recebimento dos honorários, nesta atividade será apresentado como interessados dois sócios: Sócio A e Sócio B. De acordo com o sócio B, definido que o capital necessário para o empreendimento será de 35.000,00, ficando o Sócio A responsável por subscrever e integralizar 70% deste valor, o que corresponde a R$ 24.500,00 em dinheiro no ato de abertura da empresa (01/03/2015) e o Sócio B responsável por subscrever e integralizar 30% deste valor, o que corresponde R$ 10.500,00, assim ficando o Sócio A responsável pela administração do escritório e de responder como Contador. Diante de tais condições, foi firmado um contrato social constando o que fora acordado pelos sócios, inclusive com denominação da empresa intitulada SHH<DA. A empresa também irá contar com recursos de terceiros proveniente de um financiamento no valor de R$ 70.000,00 adquirido junto ao Banco do Brasil S/A para compra do imóvel onde ficará localizada a empresa, sendo definida a forma de pagamento a uma taxa de juros de 1% ao mês, com prazo de 60 meses carência de 6 meses. 2.2 ESTRUTURA FÍSICA Aqui será definido o que é necessário de estrutura física mínima a que uma empresa SHH<DA que atua no ramo de Prestação de Serviços Contábeis precisa para funcionar. Isto envolve o imóvel com área suficiente para distribuir os departamentos de que tratam a contabilidade, equipamentos, móveis e utensílios. Segue na tabela os itens de estrutura física que serão necessários para o funcionamento da referida atividade. TABELA 01 - ESTRUTURA FÍSICA Classificação IMÓVEL Descrição Quantidade Valor unitário Valor Total Imóvel com área de 50m² 01 70.000,00 70.000,00 SUBTOTAL 70.000,00 Classificação INSTALAÇÕES E REFORMAS Instalações 01 1.750,00 1.750,00 Reformas 01 1.500,00 1.500,00 SUBTOTAL 3.250,00 Classificação EQUIPAMENTOS Descrição Quantidade Valor unitário Valor Total Computadores 04 1.500,00 6.000,00 Software 03 800,00 2.400,00 Impressora 02 500,00 1.000,00 Telefone 02 70,00 140,00 SUBTOTAL 9.540,00 Classificação MOVEIS E UTENSILIOS Descrição Quantidade Valor unitário Valor Total Balcão 01 1.000,00 1.000,00 Mesa 04 200,00 800,00 Cadeira 11 80,00 880,00 Armário 02 300,00 600,00 Mesa patrão 01 880,00 880,00 Cadeira patrão 01 200,00 200,00 Acessórios para escritório 01 500,00 500,00 Calculadora financeira 02 240,00 480,00 Calculadora de mesa 05 18,00 90,00 Ar Condicionado 02 750,00 1.356,00 SUBTOTAL 6.786,00 TOTAL 89.576,00 2.3 ESTRUTURA DE PESSOAL A Estrutura de pessoal d a empresa SHH<DA é pequena, pois conta com 03 funcionários, como se pode ver a seguir na tabela. Os sócios também desempenham funções dentro da empresa. TABELA 02 - ESTRUTURA PESSOAL Quantidade Função Departamento Salários 01 Chefe Departamento Fiscal 1.200,00 01 Chefe Recursos Humanos 1.200,00 01 Auxiliar de escritório Escrituração contábil 1.000,00 TOTAL: 3.400,00 Sócio Contador 1.000,00 Sócio Contador 1.000,00 TOTAL PRO-LABORE 2.000,00TOTAL GERAL 5.400,00 Em uma entidade de prestação de serviços contábeis a aquisição de materiais, restringe-se apenas a materiais de escritório utilizados para realização dos trabalhos, portanto não possuem estoque, sendo assim a projeção d e compras não se faz necessário uma vez que a empresa vende serviços. Assim na projeção teremos os seguintes itens: TABELA 03 - PROJEÇÃO DE COMPRAS DATA DESCRIÇÃO QUNT. UNIT TOTAL PAG. 02/03 Papel Sol Copy A4 3 cx 120,00 360,00 AP 05/03 Recarga de cartuchos de tinta impressora laser 4 un 40,00 160,00 AV 06/03 Grampo 35 cx 6,00 210,00 AV 06/03 Clipes 35 cx 3,00 105,00 AV 06/03 Grampos trilhos 35 cx 7,50 262,50 AV 06/03 Régua 06 un 3,00 18,00 AV 09/03 Caixa de arquivo 50 un 2,50 125,00 AP 12/03 Caneta 01 cx 25,00 25,00 AV 12/03 Lápis 01 cx 23,00 23,00 AV 12/03 Borracha 01 cx 26,00 26,00 AV TOTAL 1.314,50 AV AP 829,50 485,00 02/04 HD. Computador - - 700,00 AP 04/04 Despesas com Telefone e internet - - 200,00 AV 04/04 Despesas com Energia elétrica - - 300,00 AV 04/04 Despesas água - - 120,00 AV 05/04 Assistência Software - - 345,00 AV 09/04 Papel chamex A4 2 cx 120,00 240,00 AP 17/04 Recarga de cartuchos de 5 un 40,00 200,00 AV tinta impressora laser TOTAL 2.105,00 AV AP TOTAL GERAL DAS COMPRAS: 3.419,50 1.165,00 940,00 Ficaram estabelecidos os seguintes valores dos serviços prestados conforme determinados a seguir: TABELA 04 – PROJEÇÃO DE VENDAS MÊS 04 de 2017 DIA DESCRIÇÃO QUANT V.UN. TOTAL PAG. 02/04/17 Distrato Social ltda 02 800,00 1.600,00 AP 03/04/17 Cadastro Bancos 03 110,00 330,00 AP 04/04/17 Baixa Rec. Est. Mun. 03 750,00 2.250,00 AP 05/04/17 Cont. de Locação 03 55,00 165,00 AV 06/04/17 Honorários 02 1.448,00 2.896,00 AV 09/04/17 Homol. Resc. Trab. 05 500,00 2.500,00 AP 10/04/17 Honorários 02 2.172,00 4.344,00 AV 11/04/17 Cadastro de Bancos 03 110,00 330,00 AP 12/04/17 Honorários 01 1.448,00 1.448,00 AV 13/04/17 Declarações diversas 08 40,00 320,00 AP 16/04/17 Const. Empresa Ltda. 01 1.875,00 1.875,00 AP 17/04/17 Honorários 03 1.810,00 5.430,00 AV 18/04/17 Cert. Neg. Geral 01 150,00 150,00 AP 19/04/17 Enc. Sociedade Ltda 02 1.300,00 2.600,00 AP 20/04/17 Honorários 03 1.810,00 5.430,00 AP 23/04/17 Const. Emp. Ind. 01 1.200,00 1.200,00 AP 24/04/17 Parc. Débitos 03 110,00 330,00 AV 25/04/17 Nada Cons. PF e PJ 03 55,00 165,00 AP 26/04/17 Const. Empresa Ltda. 01 1.875,00 1.875,00 AP 27/04/17 Parc. Débitos 03 110,00 330,00 AP 30/04/17 Baixa Individual 03 600,00 1.800,00 AP TOTAL 37.368,00 AVIST A APRAZO TOTAIS 14.613,00 22.755,00 Mês Receita PIS 1,65% COFINS7,6% ISS 3% 03/2017 37.930,00 625,85 2.882,68 1.137,90 04/2017 37.368,00 616,57 2.839,97 1.121,04 TOTAL 75.298,00 1.242,42 5.722,65 2.258,94 FLUXO DE CAIXA MARÇO ABRIL SALDO INICIAL 105.000,00 19.054,77 Capital social 35.000,00 0,00 Empréstimo 70.000,00 0,00 TOTAL DAS ENTRADAS 15.140,00 37.403,00 Recebimento 15.140,00 14.613,00 Cliente a Receber 0,00 22.790,00 TOTAL DAS SAÍDAS 101.085,23 14.025,58 Custo na prestação de serviços 829,50 1.165,00 Fornecedor 0,00 485,00 Pró-labore 2.000,00 2.000,00 INSS/ Pró-labore 220,00 220,00 Salários 3.400,00 3.400,00 INSS/EMPRESA 979,20 979,20 FGTS/EMPRESA 272,00 272,00PIS 625,85 616,57 CONFINS 2.882,68 2.839,96 Juros s/empréstimos 0,00 700,00 Parcela/empréstimo 0,00 1.166,67 Prestação financiamento 0,00 181,18 IMÓVEL 70.000,00 0,00 Reformas e instalações 3.250,00 0,00 Equipamentos 9.540,00 0,00 Móveis e utensílios 6.786,00 0,00 Outras despesas pagas 300,00 0,00 SALDO FINAL 19.054,77 42.432,19 TABELA 05 – TOTAL DE IMPOSTOS O fluxo de caixa representa toda a movimentação de caixa, como as entradas de receitas, despesas a cumprir, capital social, enfim a movimentação financeira da Empresa SHH<DA referente ao período de MARÇO e ABRIL de 2017. 3 CONTABILIZAÇÃO Nesta etapa serão contabilizado os fatos contábeis da empresa SHH<DA. Um escritório de Contabilidade é um prestador de serviços logo não há um plano de contas especifico regulada por algum órgão como por exemplo a ANS. Segue um modelo padrão que serão utilizadas e acrescentadas novas contas caso venha a existir a necessidade. Na tabela a seguir os sócios decidiram que seu pró-labore inicial seria de R$ 1.000,00 sendo que poderá retirar saldo de Lucro como pró -labore de acordo com o rendimento da empresa. Na tabela a seguir os sócios decidiram que seu pró-labore inicial seria de R$ 1.000,00 sendo que poderá retirar saldo de Lucro como pró -labore de acordo com o rendimento da empresa. TABELA– FOLHA DE PAGAMENTO 03/2017 SHH<DA Folha de Pagamento 03/2017 Nome Cargo Salário Descontos Líquido Encargos INSS IRRF INSS FGTS Junior Chefe 1.200,00 96,00 0,00 1.104,00 345,60 96,00 Arnaldo Chefe 1.200,00 96,00 0,00 1.104,00 345,60 96,00 Severino Aux. 1.000,00 80,00 0,00 920,00 288,00 80,00 Sócio A 1.000,00 110,00 0,00 890,00 200,00 0,00 Sócio B 1.000,00 110,00 0,00 890,00 200,00 0,00 Total 5 5.400,00 492,00 0,00 4.908,00 1.379,20 272,00 TABELA – FOLHA DE PAGAMENTO 04/2017 Folha de Pagamento 04/2017 Nome Cargo Salário Descontos Líquido Encargos INSS IRRF INSS FGTS Junior Chefe 1.200,00 96,00 0,00 1.104,00 345,60 96,00 Arnaldo Chefe 1.200,00 96,00 0,00 1.104,00 345,60 96,00 Severino Aux. 1.000,00 80,00 0,00 920,00 288,00 80,00 Sócio A 1.000,00 110,00 0,00 890,00 200,00 0,00 Sócio B 1.000,00 110,00 0,00 890,00 200,00 0,00 Total 5 5.400,00 492,00 0,00 4.908,00 1.379,20 272,00 TABELA – CAIXA MOVIMENTAÇÃO SALDO CONTAS - - Capital social 35.000,00 35.000,00 Maquinas e equipamentos 10.896,00 24.104,00 Moveis e utensílios 5.430,00 18.674,00 Reformas e instalações 3.250,00 15.424,00 Serviços prestados 29.753,00 45.177,00 GPS retenção 544,00 45.721,00 Material de escritório 2.454,50 43.266,50 PIS Faturamento 625,85 42.640,65 COFINS faturamento 2.882,68 39.757,97 ISS 1.137,90 38.620,07 Salários 3.400,00 35.220,07 Pró-labore 2.000,00 33.220,07 INSS 1.871,20 31.348,87 Água 120,00 31.228,87 Energia elétrica 300,00 30.928,87 Telefone e internt 200,00 30.728,87 Assistência Software 345,00 30.383,87 Despesas com limpeza 300,00 30.083,87 Parcela 1 empréstimo 1.166,67 28.917,20 Juros do empréstimo 700,00 28.217,20 Prestação do financiamento 181,18 28.036,02 FGTS 272,00 27.764,02 Saldo Final 27.764,02 TABELA– BALANCETE DE VERIFICAÇÃO 04/2017 SHH<DA Balancete de Verificação de Abril de 2017 CONTA DÉBITO CREDITO Caixa 27.764,02 - Clientes Diversos 45.545,00 - Maquinas e Equipamentos 10.896,00 - Moveis e Utensílios 5.430,00 - Veículos 5.600,00 - Edificação 70.000,00 - Reforma e instalação 3.250,00 - Salários a pagar -3.400,00 Férias a pagar - 755,54 13 salários a pagar - 566,66 Pró-labore a pagar - 2.000,00 GPS a recolher - 2.252,00 FGTS a recolher - 377,77 COFINS a recolher - 2.839,97 PIS a recolher - 616,57 Imposto sobre serviço a recolher - 1.121.04 IRPJ a recolher - 7.303,87 CSLL a recolher - 4.069,39 Empréstimo e Financiamento (Banco do Brasil) - 74.339,99 Capital social - 35.000.00 Lucros acumulados - 33.842,22 TOTAIS 168.485,02 168.485,02 4 DEMONSTR AÇÕE S CONTÁBEIS TABELA– BALAÇO PATRIMONIAL 04/2017 SHH<DA Balanço Patrimonial de 04/2017 ATIVO PASSIVO Circulante 73.309,02 Circulante 25.302,81 Disponibilidades Caixa 27.764,02 Obrigações trabalhistas 9.351,97 Salários a pagar 3.400,00 Férias a pagar 755,54 Realizável Curt. Praz. 13 salários a pagar 566,66 Clientes diversos 45.545,00 Pró-labore a pagar 2.000,00 GPS a recolher 2.252,00 FGTS a recolher 377,77 Obrigações fiscais 15.950,84 COFINS a recolher 2.839,97 PIS a recolher 616,57 Imposto sobre serviço a recolher 1.121.04 IRPJ a recolher 7.303,87 CSLL a recolher 4.069,39 Não Circulante 95.176,00 Não Circulante 74.339,99 Realizável Long. Praz. Realizável Long. Praz. Emprést. e financiam. Investimentos Banco do Brasil S/A 74.339,99 Imobilizado 95.176,00 Maquinas e Equipamentos 10.896,00 Moveis e Utensílios 5.430,00 Veículos 5.600,00 Edificação 70.000,00 Reforma e instalação 3.250,00 Intangível PATRIMÔNIO LÍQUIDO 68.842,22 Capital social 35.000,00 Lucros acumulados 33.842,22 TOTAL DO ATIVO 168.485,02 TOTAL DO PASSIVO + PL 168.485,02 PATRIMÔNIO LÍQUIDO SHH<DA DMPL CAPITAL RESERVAS LUCRO TOTAL SOCIAL ACUMULADOS SALDO INCIAL 0,00 0,00 0,00 0,00 AUMENTO DE 0,00 0,00 0,00 0,00 CAPITAL DISTRIBUIÇÃO 0,00 0,00 0,00 0,00 DE DIVIDENDOS LUCRO DO EXERCÍCIO 0,00 0,00 33.842,22 0,00 SALDO FINAL 0,00 0,00 33.842,22 33.842,22 Este índice revela o grau de endividamento total da empresa. Expressa a proporção de recursos de terceiros financiando o Ativo e, complementarmente, a fração do Ativo que está sendo financiada pelos recursos próprios. A análise desse indicador por diversos exercícios mostrará a política de obtenção d e recursos da empresa, se está mantendo uma maior dependência de capitais de terceiros ou utilizando capitais próprios e em que proporção. 5 ANALISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 5.1 INDICADORES DA SITUAÇÃO FINANCEIRA Indica quanto da dívida total da empresa deverá ser pago a curto prazo, isto é, as obrigações a curto prazo comparadas com as obrigações totais. É calculado da seguinte forma: CE= PC x 100 PC + PNC Onde: CE= Composição do Endividamento PC= Passivo Circulante PNC = Passivo Não Circulante CE = COMPOSIÇÃO DE ENDIVIDAMENTO CE=_______25.302,81___________ x 100 25.302,81 + 74.339,99 CE= 25,39 % A participação dos capitais de terceiros e a garantia com os recursos próprio evidenciando o capital dos sócios apenas com capital subscrito na empresa a garantia baseada no Patrimônio Líquido. Podendo ser calculado com a seguinte fórmula: PCT= PC+PNC x 100 PL Onde: PCT= Participação dos Capitais de Terceiros PC= Passivo Circulante PNC= Passivo Não Circulante PL= Patrimônio Líquido PCT = PARTICIPAÇÃO DOS CAPITAIS DE TERCEIROS PCT= 25.302,81 +74.339,99 x 100 68.842,22 PCT= 144,74 % Para o imobilizado de capital próprio é necessário para a estrutura e os investimentos em empresas estrangeiras para a atividade. O termo imobilizado, aqui, não se restringe ao ativo imobilizado, m as se refere ao ativo permanente como um todo, pois o s recursos investidos em outras empresas também não têm alta liquidez e são adquiridos com caráter permanente de aplicação. ICP= Inv + Imob + Intang x 100 PL Onde: ICP = Imobilização dos Capitais Próprios INV = Investimentos Permanentes IMOB = Ativo Imobilizado INTANG = Ativo Intangível PL = Patrimônio Líquido ICP = IMOBILIZAÇÃO DO CAPITAL PRÓPRIO ICP= 0,00 + 95.176,00+ 0,00 x 100 74.339,99 + 68.842,22 ICP= 138,25% Nas indústrias que necessitam de muitos recursos para máquinas e de alto custo, quase sempre é possível conseguir linha s de créditos com prazos longos e carências para início de amortização. IRP= Inv + Imob + Intang x 100 PNC + PL Onde: IRP= Imobilizado dos Recursos Permanentes INV= Investimento Permanentes IMOB= Ativo Intangível PNC= Passivo Não Circulante PL= Patrimônio Líquido IRP = IMOBILIZAÇÃO DOS RECURSOS PERMANENTES IRP= 0,00 + 95.176,00+ 0,00 x 100 74.339,99 + 68.842,22 IRP= 66,47% 5.2 INDICADORES DE SOLVA BILIDADE Mede a capacidade de pagamento da s obrigações assumidas pela organização. Serve para detectar a saúde financeira (no que se refere à liquidez) de longo prazo do empreendimento. Mede quanto à empresa possui de recursos não aplicados em ativos permanentes para cada real de dívida. É aferida pela divisão da soma do ativo circulantecom o realizável em longo prazo e com as duplicatas descontadas pela soma do exigível total com as duplicatas descontadas. Se o índice for menor que um, a empresa dependerá em maior extensão de lucros futuros, renovação das dívidas o u vendas de ativo permanente para manter solvente. LG= AC + ARLP PC + PNC Onde: LG= Liquidez Geral AC= Ativo Circulante ARLP= Ativo Realizável ao Longo Prazo PC = Passivo Circulante PNC = Passivo Não Circulante LG = LIQUIDEZ GERAL LG= 73.309,02 + 0,00 25.302,81 + 74.339,99 LG = 0,73 Medida de liquidez calcula da pela divisão do ativo circulante da empresa por seu passivo circulante. Um baixo índice d e liquidez p ode significar que a em presa irá enfrentar problemas para honrar seus compromissos de curto prazo; por outro lado, um altíssimo índice de liquidez corrente pode significar que a empresa tem uma grande quantidade de recursos alocados em ativos não produtivos. LC= AC PC Onde: LC= Liquidez Corrente AC= Ativo Circulante PC= Passivo Circulante LC = LIQUIDEZ CORRENTE LC= 73.309,02 25.302,81 LC= 2.89 Medida de liquidez usada quando se supõe que uma empresa possui estoques com liquidez não imediata. É calculado dividindo -se o ativo circulante menos o estoque (e outros ativos sem liquidez como despesas antecipadas) p elo passivo circulante. O coeficiente apresenta uma posição bastante conservadora da liquidez da empresa em determinado momento. É uma medida de habilidade da empresa em pagar suas obrigações de curto prazo, sem recorrer à venda de seus estoques. LS= AC – EST PC Onde: LS= Liquidez Seca AC= Ativo Circulante EST= Estoque PC= Passivo Circulante LS = LIQUIDEZ SECA LS= 73.309,02 – 0,00 25.302,81 LS= 2.89 A liquidez imediata, de forma muito pessimista, considera que, além de não realizar os estoques a empresa também não receberá os crédito s dos seus credores, pois utiliza tão somente os montantes registrados e m disponibilidades para verificar a liquidez da entidade. LI = Dispon PC Onde: LI = Liquidez Imediata DISPON= Disponibilidades PC= Passivo Circulante LI = LIQUIDEZ IMEDIATA LI = 27.764,02 25.302,81 LI = 1,09 5.3 INDICADORES DA RENTABILIDADE Indicadores de rentabilidade de uma empresa em dois aspectos a lucratividade das vendas e as taxas de retorno. Guerreiro (2006) também diz que toda análise ou planejamento da rentabilidade se faz a partir da equação d o lucro total, as sim quanto maior f orem esse s índices, melhores serão as informações por eles transmitidas. A margem Bruta é o cálculo da resultabilidade do nível do resultado operacional Bruta, que representa o percentual do remanescente da receita operacional liquida após a dedução dos custos da vendas, ou seja, lucro bruto. MB= Resultado Bruta x 100 Receita Líquida MB= 66.073,99 x 100 66.073,99 MB= 100% A margem Operacional é o cálculo de resultatividade no nível do resultado operacional líquido que representa o percentual d o remanescente do resultado bruto após deduzidas as despesas operacionais, ou seja lucro operacional. MO= Lucro Operacional x 100 Receita Líquida MO= 45.214,48 x 100 66.073,99 MO = 68.43% A margem liquida é o cálculo d e lucratividade no nível do lucro líquido, que representa o percentual do remanescente do resultado operacional após deduzidas as despesas não operacionais, os impostos sobre lucro e as participações. ML= Lucro Líquido x 100 Receita Líquida ML= 33.842,22 x 100 66.073,99 ML = 51.21% Representa o percentual sobre os custos da s vendas, é o percentual agregado aos custos das vendas para se encontrar a receita líquida. MG = Lucro Bruto x 100 Custo das Vendas MG = 66.073,99 x 100 0,00 0,00 MG = 0,00 5.4 TAXAS DE RETORNO É a medida da eficácia da gestão, pois representam o resultado obtido em decorrência da gestão financeira e de certa forma representa a maximização da riqueza dos sócios. Também chamada de retorno sobre o investimento (ROI), mede a eficiência da administração na geração de lucro s com seus Ativos Totais. É calculado da seguinte forma: TRA= Lucro Líquido x 100 Saldo médio do ativo TRA= 33.842,22 x 100 168.485,02 TRA = 20,08% E o percentual de renumeração do Lucro Líquido ao s recursos dos sócios investidos na em presa. Assim representa a renumeração dos acionistas. Este índice indica o percentual de lucro líquido ou superávit em relação aos recursos ou capital próprios, podendo ser comparado com outras opções de investimentos como poupanças, fundos ações e negócios. TRPL= lucro líquido x 100 Saldo médio do PL TRPL= 33.842,22 x 100 68.842,22 TRPL = 49,15% 6 RELATÓRIO GERENCIAL INDICADORES DA SITUAÇÃO FINANCEIRA Indicadores da Estrutura Patrimonial Endividamento Geral 59,14% Composição do Endividamento 25,39 % Participação dos Capitais de Terceiros 144,74% Imobilização do Capital Próprio 138,25% Imobilização dos Recursos Permanentes 66,47% Indicadores de Solvabilidade Índice de Liquidez Geral 0,73 Índice de Liquidez Corrente 2,89 Índice de Liquidez Seca 2.89 Índice de Liquidez Imediata 1.09 INDICADORES DE RENTABILIDADE Margem de Lucratividade das Vendas Margem Bruta 100% Margem Operacional 68,43% Margem Líquida 51,21% Mark-up Global 0,00% Taxas de Retorno Taxa de retorno sobre os Ativos 20,08% Taxa de Retorno sobre o Patrimônio Líquido 49,15% EG- 59,14% - Este índice mostra, em termos percentuais, a parcela de bens e direitos da empresa financiada por capital de terceiros. Quanto menor, melhor. A dívida total da empresa no exercício dos dois meses foi de 59,14%, esse valor representa a dívida da em presa perante o valor d os recursos totais utilizados, o valor encontrado indica que a empresa não está muito bem em relação a sua dívida total se for observado só por vista. Não podemos dizer que está ruim ou bom precisamos de outras informações para comparamos para assim afirmar se certo percentual encontrado estar realmente ruim ou bom. 7 CONCLUSÃO Nossa legislação tributária que induz as empresas a apuração de resultado com base no lucro presumido, o que desobriga as empresas a manterem escrituração contábil, acaba contribuindo para essa escassez de clientes dispostos a pagar por serviços contábeis. No entanto cabe ao profissional contabilista manter a escrituração contábil de todas as empresas sob sua responsabilidade, a fim de demonstrar de forma pratica, a seus clientes, seus benefícios, valorizando assim seus serviços. Com o intuito de driblar a concorrência e essa escassez d e cliente, nosso estudo tomou como estratégia centralizar seus serviços em área s periféricas onde cresce a cada dia o número de empresas objetivando atender essa demanda com um preço de venda acessível já que para prestar o conjunto de serviços oferecidos pelo empreendimento a seu s clientes, em sua maioria micro e pequenas empresas. Os índices apresentados no relatório gerencial apontam que uma empresa de prestação de serviços contábeis é um a ótima oportunidade de negócios para um profissional contábil. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS CASTRO, Flávia de Almeida Viveiros de. Planejamento Tributário: A Lógica do Sistema e o Manicômio Jurídico Tributário. Ordem dos Advogados do Brasil / Seção Santa Catarina. Nº 1 06. Caderno de Temas Jurídico, p. 6/7. Florianópolis: Maio de 2002. PORTAL TRIBUTÁRIO. Planejamento tributário: pague menos dentro da lei. Disponível em: http://portaltributario.com.br. RAUPP, Fab iano Maury; BEUREN, Ilse Maria. Metodologia da Pesquisa Aplicável às Ciências Sociais. In: BEURER, Ilse Maria et al (Org.). Como elaborar trabalhos monográficos em contabilidade: Teoria e Prática. São Paulo: Atlas, 2006. BRASIL. Lei 9.718. Brasília, 1998. Dispo nível em : http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/leis/Ant2001/lei971898.htmOLIVEIRA, et al, Manual de Contabilidade Tributaria. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2003. CHAVES, Francisco Coutinho; MUNIZ, Érika Gadêlha. Contabilidade tributária na Prática. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2010. FABRETTI, Láudio Camargo. Contabilidade Tributária. 2. Ed. São Paulo: Atlas, 2009. BRASIL. Decreto nº 3.000. Brasília, 19 99. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3000.htm BRASIL. República Federal do Brasil. Lei nº 5.172 de 2 5 de outubro de 1966 . Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5172.htm BRASIL, Secreta ria da Receita Federal Lei Complementar n° 123, de 14 de Dezembro de 2006. Disponível em : http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/leiscomplementare s/2006/leicp123.htm BRASIL, Secretaria da Receita Federal. Regula mento do Imposto de Renda– RIR/99 Dispo nível em: http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/RIR/d efault.htm D’ÁURIA, Francisco. Primeiros Princípios de Contabilidade Pura. São Paulo, 1948. BRAGA, Hugo Rocha; ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Mudanças Contábeis na Lei Societária: Lei 11.638, de 28-12 -2007. São Paulo: Atlas, 2008. COSTA, José Manoel da. Contabilidade Básica. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. IUDÍCIBUS, Sergio de. Teoria da Contabilidade. São Paulo, Atlas, 1980. IUDÍCIBUS, Sérgio de; et al. Contabilidade introdutória. 11. Ed. São Paulo; Atlas, 2010. MARION, José Carlos. Análise das demonstrações Contábeis: Contabilidade Empresarial. 3. Ed. São Paulo: Atlas, 2005. NOGUEIRA, Daniel Ramos, PROENÇA, Fábio Rogério. Planejamento Tributário. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. SÁ, Antônio Lopes de. História Ge ral da Doutrinas da Contabilidade, São Paulo, Atlas, 1997. BRASIL. LEI Nº 5.172, DE 25 DE OUTUBRO DE 1966 . Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172.htm BRASIL. LEI No 7.689, DE 15 DE DEZEMBRO DE 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7689.htm BRASIL. LEI No 10 .637, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2002 . Dispo nível e m: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10637.htm BRASIL. LEI Nº 1 1.941, DE 27 DE MAIO DE 2009 . Disponível em : http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l11941.htm BRASIL. LEI Nº 8.212, DE 24 DE JULHO DE 1991 . Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8212cons.htm BRASIL. LEI No 8.218, DE 29 DE AGOSTO DE 1991. Dispo nível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8218.htm BRASIL. LEI Nº 11.638, DE 28 DE DEZEMBRO DE 20 07. Disponível e m: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11638.htm> BRASIL. LEI Nº 1 1.941, DE 27 DE M AIO DE 2009 . Disponível e m: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l11941.htm SILVA, Antônio Carlos Ribeiro da; MARTINS, Wilson Carlos Ribeiro da . História do Pensamento Contábil, Curitiba, Juruá, 2007. SILVA, Alexandre Alcantara da. Estrutura, análise e interpretação das demonstrações contábeis. São Paulo: Atlas, 2007
Compartilhar