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Psicologia Social e Saude

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9
UNIP – Universidade Paulista
Instituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
“PSICOLOGIA SOCIAL E SAÚDE: LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO”
Campinas/SP
UNIP – Universidade Paulista
Instituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
“PSICOLOGIA SOCIAL E SUAS RELAÇÕES COM A SAÚDE: LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO”
Trabalho apresentado à disciplina “Temas em Psicologia Social” do 4º semestre do curso de Psicologia da Universidade Paulista – UNIP.
Orientação: Profª Drª Elisana M. Machado de Souza.
Campinas/SP
2018
SUMÁRIO
	Objetivo.......................................................................................................4
Método........................................................................................................5
Resultados e Discussão ............................................................................6
	
	Considerações Finais.....................................................................................
Referências.....................................................................................................
	
OBJETIVO:
A presente pesquisa bibliográfica tem como objetivo identificar experiências de práticas de psicólogos/as sociais relacionadas ao tema “Psicologia Social e suas relações com a saúde e relaciona-las com as discussões travadas no âmbito da disciplina “Temas em Psicologia Social”. 
MÉTODO:
Foi realizada uma pesquisa do tipo bibliográfica, via documentação indireta, junto a cinco suportes nacionais de acesso livre, a saber: PEPSIC, MAXWELL, e SCIELO Brasil. Também foram analisados os trabalhos publicados no Portal de periódicos da CAPES, cujo acesso é restrito à comunidade da UNIP. 
Os descritores utilizados para busca foram: saúde; psicologia na saúde; saúde psicologia social; sus; compromisso social; prática na saúde; saúde pública.
Foram encontrados 3 artigos e selecionamos aqueles que nos chamaram atenção, onde nos mostra a forma como o profissional de psicologia atua na área da saúde. Por fim a importância que a psicologia social tem nessa área, onde nem todos tem a condição que precisam para encontrar um bom profissional de psicologia, principalmente na área da saúde pública.
ReSULTADOS E DISCUSSÃO:
Diante da leitura dos artigos escolhidos, discutimos o lugar da psicologia e as práticas realizadas no campo da assistência pública á saúde e seus desdobramentos em termos do compromisso social. Ficou claro como a inclusão do profissional de psicologia na área da saúde pública é um ato recente, e é possível observar que com o passar dos últimos anos vem acontecendo novas propostas e desenhos de uma nova relação entre Estado e sociedade no setor da saúde. O SUS é considerado uma das principais inovações da reforma do Estado Brasileiro, pois além dos profissionais da saúde ele envolve o governo e a própria população. A desigualdade e a privação da saúde para todas as pessoas no Brasil só veio começar a mudar em 1988, com a implementação do SUS, se tornando assim um direito, com reconhecimento institucional. Mas só o SUS não resolve os problemas e desafios da questão da saúde no país, é importante que o governo financie mais programas de inclusão social para os menos favorecidos, e principalmente relacionado à saúde mental, a participação da população na elaboração e na implementação dessas políticas precisa de uma base de superação para alcançar os seus objetivos. Cada um vive um sofrimento mental e tem que ser acolhido pelo sistema de saúde e ser inserido no sistema social para se fortalecer e recorrer quando precisar de ajuda. Outra questão importante é a de que as questões sociais e da saúde precisam ser inseridas profundamente no sistema de ensino, para que tenha maior reconhecimento da área em questão, a psicologia é uma área da saúde e como tal, deve ir mais a fundo nas questões da saúde em seu curso. O bem-estar da sociedade acaba sendo definido pelo governo e não pela sociedade. Isto ocorre porque a sociedade não consegue se expressar de forma integral. Ela faz solicitações para os seus representantes e estes mobilizam os membros do Poder Executivo, que também foram eleitos para que atendam as demandas da população. A pobreza no Brasil é decorrente de uma herança histórica, o que temos hoje é resultado de ações construídas durante anos. Ou seja, seja, nossa realidade hoje é reflexo de um passado construído e pautado na desigualdade social. Constituindo hoje um país onde a pobreza não ocorre devido à falta de recursos, mas devido à má distribuição destes, ocasionando assim um dos maiores índices de desigualdade mundial.
Com tudo isso, é de grande importância uma nova e evoluída mentalidade tanto profissional quanto organizacional, compromisso e participação na busca da qualidade da saúde. A falta de acolhimento, humanização e falta de compromisso com o que se faz é muito bem observado nas instituições de saúde, porém é possível que tudo isso acontece em decorrência de falta de valorização aos próprios profissionais. 
[...] qualidade de vida e reduzir vulnerabilidades e riscos à saúde relacionados aos seus determinantes e condicionantes – modos de viver, condições de trabalho, habitação, ambiente, educação, lazer, cultura, acesso a bens e serviços essenciais (BRASIL, 2006, p. 19)
Essa falta de valorização inclui: falta de investimentos na formação, educação e capacitação continuada dos que trabalham na área; redução de investimentos no setor; insuficiência de integração do aparelho formador com a nova realidade dos serviços; salário baixo; sem plano de carreira, entre outros. Em decorrência de tudo, é possível nos depararmos com profissionais desanimados, sem empatia, descontentes em seu próprio local de trabalho, pois impedidos de se comprometer como deveriam, verdadeiramente, com um bom e novo projeto de saúde pública para a sociedade brasileira. Podemos usar Paulo Freire (1998) como referência, onde ele diz que o compromisso implica necessariamente em uma tomada de posição; envolve uma decisão por parte de um sujeito e ocorre no plano das ações, da realidade concreta. Ou seja, apenas um sujeito posicionado no seu tempo histórico e em relação aos determinantes culturais, políticos e econômicos que condicionam seu modo de estar no mundo poderá desejar transformação e ousar mudar, sair do seu conforto, comprometer-se em fazer o melhor que pode. Dessa forma, pode-se dizer que trata-se de profissionais preparados para sua área, profissionais que são capazes de investir na produção de heterogêneos de cuidado, não escravizado pela técnica, pelo saber totalizante do experts, por rituais, mas norteados por modelos de explicação ampliados acerca do comprexo “promoção-saúde-doença-cuidado”. 
A psicologia sempre esteve, historicamente, “cega” diante de tal realidade social, levando os profissionais a cometer muitas distorções teóricas, a práticas descontextualizadas e etnocêntricas, na medida em que não são capacitados para perceber as especificidades culturais dos sujeitos. É bastante óbvio que a psicologia veio se configurando como um instrumento útil para a reprodução das estruturas injustas de nossos sistemas sociais, especialmente latino-americanos (Martín-Baró,1997). Nesse contexto são localizadas algumas dificuldades que podem ser apontadas para a realização de tais ações por esses psicólogos, como a concepção de saúde que norteia essas atividades. Por volta do ano de 1980, os profissionais psicólogos iniciaram uma aproximação mais intensa com as questões sociais (BOCK, 2007), inclusive no que se refere ao setor saúde (YAMAMOTO, 2003). Dimenstein (1998) afirma que o campo da assistência pública à saúde foi para onde se direcionou uma considerável parcela dos profissionais psicólogos, principalmente a partir do final da década de 1970, quando ocorreu uma ampliação da atuação profissional, por causa das próprias pressões do mercado de trabalho. Uma das vias pela qual se deu a inserção dos profissionais nesse setor, de acordo com Yamamoto (2003),foram as UBS. Desde então, é nesse cenário que muitos profissionais psicólogos têm-se inserido e, muitas vezes, são eles também os responsáveis pelas ações de promoção da saúde.
A respeito da atuação dos psicólogos na área da saúde, Yamamoto (2003, p. 49) assevera que
[...] a intervenção do psicólogo tem, virtualmente, se resumido a reprodução do modelo clínico tradicional, [...] sem nenhuma problematização acerca da adequação desses modelos teórico-técnicos para as exigências do serviço de saúde [...].
Tentando entender melhor sobre o que se entende de psicologia da saúde, Rodríguez-Marín (1995) fez uma grande revisão sobre a diversidade de definições da área, resumindo a postura atual sobre a psicologia da saúde como aquela que estuda os fatores emocionais, cognitivos e comportamentais associados á saúde e ás doenças físicas dos indivíduos. A psicologia da saúde integra conceitos de diferentes disciplicas psicológicas, colaborando com o delineamento e aplicação de programas de intervenções individuais, grupais e comunitários para a promoção e prevenção da saúde, para o tratamento e reabilitação da doença e para a qualidade de vida do doente. A formação profissional veio direcionando o psicólogo para modelos de atuação bastante limitados para o setor saúde, modelos responsáveis, em parte, pelas dificuldades do profissional em lidar com a demanda da clientela e das instituições de saúde, e até de adaptar-se ás dinâmicas condições de perfil profissional exigidas pelo SUS. Tais modelos de atuação são menos flexíveis ás influências do mercado e ás necessidades sociais, apesar de ter ampliado seu campo de trabalho, parece não ter alterado os modelos teóricos e práticos que fundamentam sua atuação. Ou seja, não houve uma contextualização, revisão ou até mudança nas suas formas tradicionais de atuar. Daí sua dificuldade em construir novas práticas voltada para a produção social da saúde e da cidadania, práticas comprometidas com o bem-estar social.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
 O mundo pode ser compreendido de diversos modos, que levam a diferentes práticas, as quais, são orientadas pela moral e pela ética. Ter consciência sobre essas práticas traz uma construção, ao mesmo tempo, individual e social, podendo ser manipulada de acordo com certos interesses.
A psicologia da saúde nasceu apoiando-se numa cosmovisão individualista-liberal. E a psicologia social crítica da saúde nasce a partir de uma cosmovisão comunitário-solidária, baseando-se em uma forma sociológica de psicologia social. Epistemologicamente, assume uma postura crítica e propositiva, frente aos processos de exclusão e opressão, e frente às políticas públicas e aos documentos que pretendem garantir os direitos humanos.
Uma psicologia social crítica da saúde deve partir de uma visão crítica e utópica de ciência, na qual é fundamental que se construa uma ponte entre os direitos universais e os direitos de minorias sociais, se reelabore o conceito de saúde, se analisem as relações de poder e se estimule a ética do cuidado.
Para finalizar, vale ressaltar que o alvo principal deste trabalho não foi detalhar um projeto alternativo à psicologia da saúde, mas sim questionar o porquê o psicólogo da saúde “tradicional” se mostra incompatível com mudanças radicais nas estruturas sociais.
Referências
DIMENSTEIN, M. O psicólogo e o compromisso social no contexto da saúde coletiva. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 6, n. 2, p. 57-63, jul./dez. 2001 (scielo);
SPINK, M.J. e MATTA, G.C. A prática profissional psi na saúde pública. In 
SPINK, M.J. (Org.) A psicologia em diálogo com o SUS. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2010, p.25-52.
SCALON, C. Desigualdade, pobreza e políticas públicas: notas para um debate. Contemporânea, v.1, n.1, p.49-68;
ROSO, Adriane. Psicologia social da saúde: tornamo-nos eternamente responsáveis por aqueles que cativamos. Aletheia, Canoas, n. 26, p. 80-94, dez.  2007. Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-03942007000200008&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 27 nov. 2018.
SANTOS, Keli Lopes; QUINTANILHA, Bruna Ceruti; DALBELLO-ARAUJO, Maristela. A atuação do psicólogo na promoção da saúde. Psicol. teor. prat., São Paulo, v. 12, n. 1, p. 181-196, 2010. Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-36872010000100015&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 27 nov. 2018.
ALVES, Railda et al. Atualidades sobre a psicologia da saúde e a realidade Brasileira.Psic., Saúde & Doenças, Lisboa, v.18, n. 2, p. 545-555, ago. 2017.   Disponível em <http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862017000200021&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 27 nov. 2018.  http://dx.doi.org/10.15309/17psd180221.

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