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FACULDADE LUCIANO FEIJÃO
CURSO DE DIREITO
Direito CONSTITUCIONAL III
Prof. ª Esp. Emanuelle Ferreira Gomes Carneiro
.
1
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS
{Processo Constitucional}
DIREITOS FUNDAMENTAIS  INVIOLÁVEIS  PROTEÇÃO/REPARAÇÃO  REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS;
DIREITOS X GARANTIAS X REMÉDIOS;
GARANTIAS (GÊNERO)  REMÉDIOS (ESPÉCIE);
REMÉDIO  PREVINE/REMEDIA;
“Os Remédios constitucionais são garantias instrumentais destinadas à proteção dos direitos fundamentais previstos na Constituição Federal. Servem como instrumentos à disposição das pessoas para reclamarem, em juízo, uma proteção a seus direitos, motivo pelo qual são também conhecidos como ações constitucionais.” (BARROSO)
HABEAS CORPUS
HABEAS DATA
MANDADO DE INJUNÇÃO
AÇÃO POPULAR
MANDADO DE SEGURANÇA
LXVIII -  conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;
HABEAS CORPUS
Base legal  Art. 5ª, CF + Art. 647 e seguintes do CPP;
Tutela o DIREITO DE LOCOMOÇÃO (direito de ir, vir e permanecer);
“ O Habeas Corpus tem natureza de ação constitucional. Na verdade consiste em um meio de acesso especial ao Poder Judiciário, garantindo a celeridade necessária à defesa contra formas ilegais de constrangimento do Direito de Locomoção.”
Remédio Constitucional  Destinado  Prevenir e Reprimir  Ameaça/Violência  Liberdade de Locomoção  POR ILEGALIDADE OU ABUSO DE PODER;
Prescinde de qualquer formalidade;
Pode se interposto por qualquer do povo (UNIVERSALIDADE), inclusive em favor de quem esteja em situação de constrangimento do Direito de Liberdade. 
HABEAS CORPUS
IMPETRANTE (autor);
PACIENTE (indivíduo em favor de quem se impetra – quem está sendo ameaçado/sofrendo a violação);
IMPETRADO – AUTORIDADE COATORA (autor da ilegalidade ou do abuso de poder);
HABEAS CORPUS
LEGITIMIDADE ATIVA: Pessoa Natural/Jurídica, Nacional/Estrangeira;
Impetrante  Paciente  Podem ser a mesma pessoa;
Pessoa jurídica pode ser autor, mas não PACIENTE;
É POSSÍVEL QUE O HC SEJA IMPETRADO CONTRA AÇÃO DE PARTICULARES;
HABEAS CORPUS
ESPÉCIES:
HABEAS CORPUS
PREVENTIVO (SALVO-CONDUTO)
REPRESSIVO (ALVARÁ DE SOLTURA)
NÃO PRECISA DE ADVOGADO;
GRATUITO;
TEM PRIORIDADE DE JULGAMENTO EM RELAÇÃO AOS OUTROS REMÉDIOS  LIBERDADE;
 ESTADO DE SÍTIO  INAPLICÁVEL.
Ex: HC 152.752.
HABEAS CORPUS
“DATA” = DADO;
 LXXII -  conceder-se-á habeas data:
            a)  para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;
            b)  para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;
HABEAS DATA
Surgiu em 1988;
Base Legal  Art. 5º, CF + Lei nº 9507/97;
FINALIDADE:
HABEAS DATA
CONHECER/ACESSAR DADOS PESSOAIS (CF)
RETIFICAR DADOS PESSOAIS (CF)
COMPLEMENTAR DADOS PESSOAIS (LEI)
DADOS PESSOAIS  RELATIVOS À PESSOA DO IMPETRANTE;
Legitimidade  Natureza Personalíssima do HD;
Leg. Ativa  Qualquer pessoa natural ou jurídica, DESDE QUE BUSQUE INFORMAÇÕES A SEU RESPEITO  Exceção  Herdeiros do Falecido  Informações do Falecido;
Leg. Passiva  Autoridade de banco de dados públicos (adm direta/indireta) e autoridade de banco de dados privados de caráter público;
Ex: SPC/SERASA;
HABEAS DATA
Requisito essencial do HD
HABEAS DATA
PRETENSÃO RESISTIDA DO ÓRGÃO  RECUSA  SÚMULA Nº 02, STF.
“Não cabe Habeas Data, se não houve recusa por parte da autoridade administrativa.”
LEI 9507/97  DECURSO DO TEMPO  FAZ PROVA DA RECUSA  ACESSO (10 DIAS)  RETIFICAÇÃO E COMPLEMENTAÇÃO (15 DIAS)
Observação  Não cabimento  Certidões denegadas  MS;
Remédio GRATUITO;
Tramitação preferencial, exceto em relação ao HABEAS CORPUS e ao MANDADO DE SEGURANÇA;
HABEAS DATA
LXXIII -  qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;
Base Legal  Art. 5º, CF + Lei 4717/1965;
AÇÃO POPULAR
Origem  Direito Romano  Proteção da “Res” Pública  De algum modo, a coisa pública pertencia aos cidadãos;
OBJETIVA  combater qualquer ATO LESIVO aos Direitos Difusos  Transindividuais;
AÇÃO POPULAR
Patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe
Moralidade Administrativa
Meio Ambiente 
Patrimônio Histórico e Cultural
LEGITIMIDADE ATIVA  QUALQUER CIDADÃO;
No gozo dos DIREITOS POLÍTICOS;
PETIÇÃO INICIAL  INSTRUÍDA COM TÍTULO DE ELEITOR;
AÇÃO POPULAR
ESPÉCIES:
PREVENTIVA  DIANTE DA AMEAÇA;
REPRESSIVA  DIANTE DA LESÃO  PRAZO DE 5 ANOS PARA PROPOSITURA;
AÇÃO POPULAR
PROPOSITURA
BOA – FÉ  GRATUITA;
MÁ-FÉ  ONEROSA;
Exemplo: Aumento abusivo dos salários dos vereadores, concessão de licença ambiental para construção de obra irregular;
AÇÃO POPULAR
	AÇÃO POPULAR	AÇÃO CIVIL PÚBLICA
	Lei 4717/1965/Art. 5º,CF	Lei 7343/85/Art. 37, CF
	Réu: Administração Pública – Ação Omissão	Réu: Qualquer pessoa física ou jurídica
	Objeto mais restrito	Objeto mais amplo (Ex: Direito do Consumidor)
	Leg. Ativa: QUALQUER CIDADÃO;	Leg. Ativa: Ministério Público; Defensoria Pública; União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; A autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista; Associações (desde que cumpram os requisitos legais);
AÇÃO POPULAR x ação civil pública
  LXXI -  conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;
 BASE LEGAL: ART. 5º, CF + LEI 13.330/2016;
MANDADO DE INJUÇÃO
A EFICÁCIA DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS – JOSÉ AFONSO DA SILVA
NORMA DE EFICÁCIA PLENA  Não necessitam de qualquer integração legislativa infraconstitucional. Produzem seus efeitos de imediato. 
NORMA DE EFICÁCIA CONTIDA  Dotadas de eficácia plena, desde que não exista legislação infraconstitucional, pois ,existindo, sua eficácia fica contida, condicionada aos regramentos legais;
Ex: Exercício profissional.
NORMA DE EFICÁCIA LIMITADA  Não produzem efeitos de imediato, necessitando de legislação infraconstitucional ou ação administrativa ulterior para sua efetivação.
VI -  é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
   VII -  é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;
XVIII -  a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;
  XXIV -  a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;
XXVII -  aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;
 XXXII -  o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor;
 XLI -  a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais;
NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA  MANDADO DE INJUÇÃO
FINALIDADE  SUPRIR A OMISSÃO DO LEGISLADOR  FALTA DE NORMA REGULAMENTADORA  NORMA CONSTITUCIONAL DE EFICÁCIA LIMITADA  PREJUÍZO  EXERCÍCIO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS;
DESPERTAR A ATUAÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO PARA SUPRIR A INÉRCIA DO PODER LEGISLATIVO;
ATIVISMO JUDICIAL??
COMPETÊNCIA  STF X STJ;
Leg. Ativa: Interessado, Pessoa Jurídica ou Física;
Leg. Passiva: Quem deveria regulamentar e não regulamentou;
Exemplo: Greve dos Servidores Públicos;
MANDADODE INJUÇÃO
Art. 8o Reconhecido o estado de mora legislativa, será deferida a injunção para:
I - determinar prazo razoável para que o impetrado promova a edição da norma regulamentadora;
II - estabelecer as condições em que se dará o exercício dos direitos, das liberdades ou das prerrogativas reclamados ou, se for o caso, as condições em que poderá o interessado promover ação própria visando a exercê-los, caso não seja suprida a mora legislativa no prazo determinado.
Parágrafo único. Será dispensada a determinação a que se refere o inciso I do caput quando comprovado que o impetrado deixou de atender, em mandado de injunção anterior, ao prazo estabelecido para a edição da norma.
MANDADO DE INJUÇÃO
O Plenário do Supremo Tribunal Federal retoma na tarde desta quinta-feira (21) o julgamento dos processos que discutem se há omissão do Congresso Nacional em não editar lei que criminalize atos de homofobia e a transfobia. O tema está em discussão na Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) 26, de relatoria do ministro Celso de Mello, e no Mandado de Injunção (MI) 4733, relatado pelo ministro Edson Fachin.
O ministro Celso de Mello, relator da ADI, concluiu na tarde de ontem seu voto, no sentido reconhecer omissão legislativa e de dar interpretação conforme a Constituição Federal para enquadrar atos de homofobia e a transfobia nos tipos penais previstos na legislação que define os crimes de racismo, até que o Congresso Nacional aprove lei específica sobre a matéria. Na avaliação do decano, é inquestionável a inércia do Congresso Nacional em editar lei penal que torne crime a violência contra gays, lésbicas, travestis e demais integrantes da comunidade LGBT.
Mandado de Injunção (MI) 4733
Relator: ministro Edson Fachin
Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros x Congresso Nacional
Mandado de injunção, com pedido de medida cautelar, ajuizado pela Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros (ABGLT), com o objetivo de “obter a criminalização específica de todas as formas de homofobia e transfobia, especialmente (mas não exclusivamente) das ofensas (individuais e coletivas), dos homicídios, das agressões e discriminações motivadas pela orientação sexual e/ou identidade de gênero, real ou suposta, da vítima”.
A entidade autora sustenta que a Constituição Federal (CF) permite a impetração de mandado de injunção visando a criminalização específica de condutas quando esta situação se configure necessária para o exercício das prerrogativas inerentes à cidadania das vítimas em questão. Alega que existe ordem constitucional de legislar criminalmente que obriga o legislador a criminalizar a homofobia e a transfobia, tendo em vista que a homofobia e a transfobia constituem espécies do gênero racismo e que, por isso, impõe a elaboração de legislação criminal que puna tais ofensa.
O relator não conheceu da ação por entender manifesta a inviabilidade da via injuncional no caso. Citou jurisprudência da Corte com relação à necessidade de se detectar, para o cabimento do mandado de injunção, a existência inequívoca de um direito subjetivo, concreta e especificamente consagrado na CF, “que não esteja sendo usufruído por seus destinatários pela ausência de norma regulamentadora exigida por essa mesma Carta”. Posteriormente, tal decisão foi reconsiderada e permitiu o cabimento do MI, com alegado fundamento no artigo 5º, inciso LXXI, da CF, “para o efeito de examinar a denegação ou a concessão do provimento requerido caso demonstrada a possibilidade de suprimento judicial da lacuna apontada”.
Em discussão: saber se presentes os pressupostos e requisitos necessários ao cabimento do mandado de injunção; se há mora inconstitucional do Congresso Nacional na criminalização específica da homofobia e da transfobia; se é possível a aplicação subsidiária da lei que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor para a criminalização da homofobia e transfobia; e se está caracterizado o dever estatal de indenizar as vítimas de todas as formas de homofobia e transfobia enquanto tais condutas não forem criminalizadas.
PGR: pelo conhecimento parcial do mandado de injunção, por entender que não se coaduna com o objeto e o rito de mandado de injunção pedido de condenação do estado a indenizar vítimas de homofobia e transfobia, em virtude de descumprimento do dever de legislar. No mérito, pela procedência do pedido na parte conhecida.
Remédio Const. X Ação de Controle Concentrado de Const.
Direitos Fundamentais x Normas Constitucionais (pendentes de regulamentação);
MANDADO DE INJUÇÃO X ADO
  LXIX -  conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do poder público;
 Art. 5º, CF + Lei n. 1533/51;
MANDADO DE SEGURANÇA
“Mandado de Segurança é ação, de índole constitucional, colocada à disposição do indivíduo para a salvaguarda de DIREITO LÍQUIDO E CERTO coibido por ILEGALIDADE OU ABUSO DE PODER, levados a efeito por AUTORIDADE PÚBLICA ou AGENTE DE PESSOA JURÍDICA NO EXERCÍCIO DE ATRIBUIÇÕES DO PODER PÚBLICO.” (ARAÚJO)
AÇÃO CONSTITUCIONAL;
RITO ABREVIADO;
OBJETIVO  INVALIDAÇÃO DE ATOS DE AUTORIDADE ou a SUPRESSÃO DE EFEITOS DE OMISSÕES ADMINISTRATIVAS capazes de lesar DIREITO LÍQUIDO E CERTO;
MANDADO DE SEGURANÇA
DIREITO LÍQUIDO E CERTO
NÃO AMPARADO POR HABEAS CORPUS OU HABEAS DATA
ILEGALIDADE OU ABUSO DE PODER
AUTORIDADE PÚBLICA OU AGENTE DE PESSOA JURÍDICA NO EXERCÍCIO DE ATRIBUIÇÕES PRÓPRIAS DO PODER PÚBLICO
ELEMENTOS DO MANDADO DE SEGURANÇA
Plausibilidade do Mandado de Segurança = COMPROVAÇÃO EXCLUSIVAMENTE DOCUMENTAL...
“A expressão em estudo indica que o mandado de segurança deve veicular direitos que estejam amparados em fatos que sejam líquidos quanto à sua existência e certos quanto à sua extensão. Em outras palavras, só se pode pensar em mandado de segurança quando TODA PROVA NECESSÁRIA AO PROCESSO CONSISTA EM DOCUMENTOS. Havendo necessidade de dilação probatória, não se pode mais cogitar do mandado de segurança.” (ARAÚJO)
Direito Líquido e Certo = Indica a necessidade da ação estar amparada em PROVAS DOCUMENTAIS = Demonstração imediata e segura dos fatos;
Necessidade de Instrução  INVIABILIDADE DO MS  INADEQUAÇÃO DA VIA PROPCESSUAL;
DIREITO LÍQUIDO E CERTO – PROVA DOCUMENTAL
EVENTUAL DIFICULDADE NA OBTENÇÃO DAS PROVAS DOCUMENTAIS  Art. 6º da Lei n. 1533/51  AUTOR SUBSTITUI A JUNTADA  POR UM PEDIDO AO JUIZ QUE ELE REQUISITE DA REPARTIÇÃO OU AUTORIDADE QUE OS DETENHA;
“Parágrafo único. No caso em que o documento necessário a prova do alegado se acha em repartição ou estabelecimento público, ou em poder de autoridade que recuse fornece-lo por certidão, o juiz ordenará, preliminarmente, por oficio, a exibição desse documento em original ou em cópia autêntica e marcará para cumprimento da ordem o prazo de dez dias. Se a autoridade que tiver procedido dessa maneira for a própria coatora, a ordem far-se-á no próprio instrumento da notificação. O escrivão extrairá cópias do documento para juntá-las à segunda via da petição. (Redação dada pela Lei nº 4.166, de 1962).”
DIREITO LÍQUIDO E CERTO – PROVA DOCUMENTAL
Plausibilidade do Mandado de Segurança = COMPROVAÇÃO EXCLUSIVAMENTE DOCUMENTAL + DIREITO NÃO INCLUÍDO NO ROL DAQUELES QUE ESTEJAM AMPARADOS POR HC OU HD...
Raciocínio por EXCLUSÃO; 
HC = LIBERDADE DE LOCOMOÇÃO;
HD = ACESSO/RETIFICAÇÃO/COMPLEMENTAÇÃO DE INFORMAÇÕES;
MS  TUTELA = TODOS OS DEMAIS DIREITOS LÍQUIDOS E CERTOS QUE PROVENHAM DE ATO DE AUTORIDADE  OBJETO MAIS AMPLO QUE OS DAS DEMAIS AÇÕES;
ÚNICA CONDUTA  TUTELADA POR MAIS DE UMA AÇÃO  USAR O MS  MAIS AMPLO;
EXEMPLO: PEDIDO DE CERTIDÃO PARA ESCLARECIMENTO DE SITUAÇÃO DE INTERESSE PESSOAL  INFORMAÇÃO + DOCUMENTO = HD/MS = MS;
NÃO AMPARADO POR HABEAS CORPUS OU HABEAS DATA
Plausibilidade do Mandado de Segurança = COMPROVAÇÃO EXCLUSIVAMENTE DOCUMENTAL + DIREITONÃO INCLUÍDO NO ROL DAQUELES QUE ESTEJAM AMPARADOS POR HC OU HD + DIREITO COIBIDO POR ILEGALIDADE OU ABUSO DE PODER...
ILEGALIDADE OU ABUSO DE PODER  PRATICADOS POR AUTORIDADE PÚBLICA  MS  DEVE SEMPRE TER POR OBJETO  ATO DO PODER PÚBLICO;
ATO DO PODER PÚBLICO  ILEGAL OU PRATICADO COM ABUSO DE PODER;
ILEGALIDADE X ABUSO DE PODER;
SIGNIFICAÇÃO + AMPLA: ILEGALIDADE  ATOS CONTRA “LEGEM” >>>> ABUSO DE PODER;
ILEGALIDADE OU ABUSO DE PODER
SIGNIFICAÇÃO – AMPLA: ILEGALIDADE  ATOS VINCULADOS X ABUSO DE PODER  ATOS DISCRICIONÁRIOS;
“O mandado de segurança é conferido aos indivíduos para que eles se defendam de atos ilegais ou praticados com abuso de poder. Portanto, tanto os ATOS VINCULADOS como os ATOS DISCRICIONÁRIOS são atacáveis por mandado de segurança, porque a Constituição e a lei ordinária, ao aludirem à ILEGALIDADE, estão se reportando ao ato vinculado, e ao se referirem a abuso de poder estão se reportando ao ato discricionário.”
ILEGALIDADE  ATOS VINCULADOS;
ABUSO DE PODER  ATOS DISCRICIONÁRIOS;
ILEGALIDADE OU ABUSO DE PODER
ATOS VINCULADOS  LEI APONTA DE FORMA PRECISA E FECHADA COMO O AGENTE DEVE REALIZAR O ATO, SEM DEIXAR MARGEM AO APLICADOR  CASO O AGENTE CONTRARIE A LEI NA EXECUÇÃO DOS ATOS VINCULADOS = ILEGALIDADE; Exemplo: Licença.
ATOS DISCRICIONÁRIOS  Conveniência/Oportunidade da Adm. Pública  “Margem de liberdade conferida pela lei ao administrador a fim de que este cumpra o dever de integrar sua vontade ou juízo ou a norma jurídica, diante do caso concreto, segundo critérios subjetivos próprios, a fim de dar satisfação aos objetivos consagrados no sistema legal.” (MELLO)  Liberdade à luz de uma FINALIDADE  Caso o agente usurpe de tal realidade para realizar atos estranhos aos propósitos da lei = ABUSO DE PODER; Exemplo: Autorização.
ATO VINCULADO X ATO DISCRICIONÁRIO
Plausibilidade do Mandado de Segurança = COMPROVAÇÃO EXCLUSIVAMENTE DOCUMENTAL + DIREITO NÃO INCLUÍDO NO ROL DAQUELES QUE ESTEJAM AMPARADOS POR HC OU HD + ATOS PRATICADOS POR AUTORIDADE PÚBLICA OU AGENTE DE PESSOA JURÍDICA NO EXERCÍCIO DE ATRIBUIÇÕES PRÓPRIAS DO PODER PÚBLICO.
MS  Impetrado  Contra ato de AUTORIDADE PÚBLICA;
AUTORIDADE PÚBLICA OU EQUIPARADA;
TRANSFERÊNCIA DE ATRIBUIÇÕES DO PODER PÚBLICO PARA O PARTICULAR  ADM INDIRETA  PERMISSÃO  CONCESSÃO;
EXEMPLO: CASO EMANOEL;
AUTORIDADE PÚBLICA OU AGENTE DE PESSOA JURÍDICA NO EXERCÍCIO DE ATRIBUIÇÕES PRÓPRIAS DO PODER PÚBLICO
LXX -  o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:
            a)  partido político com representação no Congresso Nacional;
            b)  organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;
MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO
Inovação da CF/88;
Regramento Constitucional  Incipiente  Discriminou apenas  Entes Legitimados;
MANDADO DE SEGURANÇA
CONCEITOS GERAIS APLICADOS AO MS INDIVIDUAL  APLICÁVEIS TAMBÉM  MS COLETIVO;
MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO
INDIVIDUAL
COLETIVO
IMPETRADO POR:
PERTINÊNCIA TEMÁTICA  PARTIDOS POLÍTICOS  SEUS MEMBROS  EXIGE!  OUTROS GRUPOS  NÃO EXIGE!
PERTINÊNCIA TEMÁTICA  OUTROS  EXIGE!
MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO
PARTIDO POLÍTICO COM REPRESENTAÇÃO NO CN
ORGANIZAÇÃO SINDICAL
ENTIDADE DE CLASSE
ASSOCIAÇÃO
CONTRA A LEI;
CONTRA ATO JUDICIAL PASSIVO DE RECURSO;
CONTRA DECISÃO JUDICIAL TRANSITADA EM JULGADO;
NÃO CABIMENTO DO MS
TRATADOS INTERNACIONAIS
(DIREITOS HUMANOS)
§ 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.
 § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.
TRATADOS INTERNACIONAIS
CF/88  TRATADO INTERNACIONAL  BRASIL  PAÍS SIGNATÁRIO  PRESIDENTE DA REPÚBLICA ASSINA O TRATADO;
TRATADO ENCAMINHADO AO CONGRESSO NACIONAL QUE O APROVA POR MEIO DE DECRETO LEGISLATIVO;
DECRETO LEGISLATIVO VOLTA PARA O PR;
O PR PROMULGA SOB A FORMA DE DECRETO PRESIDENCIAL;
FICAVA COM STATUS DE LEI ORDINÁRIA FEDERAL;
TRATADOS INTERNACIONAIS
(ANTES DA EC. 45)
EMENDA CONSTITUCIONAL 45 DE 2004  INSERIU O PARÁGRAFO 5º, ART. 5º, CF;
CONSTITUCIONALIZAÇÃO DOS TRATADOS SOBRE DIREITOS HUMANOS;
TRATADOS SOBRE DIREITOS HUMANOS QUE PASSAREM PELO PROCEDIMENTO FORMAL  STATUS DE EMENDA CONSTITUCIONAL;
EXEMPLO: CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA – 2007;
TRATADOS INTERNACIONAIS
(APÓS A EC. 45)
PROCEDIMENTO
1) PR ASSINA;
2) ENVIA PARA O CN  QUE TEM QUE APROVAR EM CADA CASA DO CONGRESSO, EM DOIS TURNOS, POR 3/5 DOS VOTOS DOS RESPECTIVOS MEMBROS  STATUS DE EMENDA CONSTITUCIONAL
E os Tratados que não versarem sobre Direitos Humanos? Não passam pelo crivo/rito constitucional  Procedimento  Antes da EC  STATUS DE LEI ORDINÁRIA FEDERAL;
E os Tratados sobre Direitos Humanos que não forem aprovados pelo rito constitucional  STATUS SUPRALEGAL!!!  PACTO DE SAN JOSE DA COSTA RICA;
ESTATUTO DE ROMA;
JULGA OS CRIMES: GENOCÍDIO/CONTRA A HUMANIDADE/DE GUERRA/DE AGRESSÃO;
IMPRESCRITÍVEIS;
IDADE PENAL = 18 ANOS;
BRASIL INCORPOROU EM 2002  INTRODUZIDO PELA EC. 45 NA CF;
PRÁTICA DE DELITOS DE ALTA GRAVIDADE;
POLÍTICOS, CHEFES MILITARES, PESSOAS COMUNS; 
§ 4º O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha manifestado adesão.
TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL
FIM DO ART. 5º!!!
CONSEGUIMOS!!

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