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TEXTO DE APOIO - mecanismos efetores da imunidade humoral

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TEXTO DE APOIO – MECANISMOS EFETORES DA IMUNIDADE HUMORAL
CONCEITUANDO...
· A imunidade humoral é mediada pelos anticorpos que são secretados na circulação e líquido das mucosas, neutralizando e eliminando micro-organismos e toxinas microbianas;
· É a principal função das células B e dos plasmócitos, e consiste em secretar anticorpos no sangue e em outros líquidos orgânicos, resultando efeitos protetores, mediados por líquidos teciduais;
· A imunidade pode ser ativada por infecção ou vacinação; 
· A memória é determinada pelos linfócitos virgens, que encontram o antígeno pela primeira vez.
MATURAÇÃO DOS LINFÓCITOS B
A maturação dos linfócitos B tem início a partir das células pró-B que expressam três genes, TdT, RAG1 e RAG2, que comandam a recombinação gênica necessária para a produção de imunoglobulinas. A montagem da cadeia pesada se inicia com a combinação aleatória de um segmento D e um J, que a seguir se unem a um segmento V, definindo a especificidade de reconhecimento do anticorpo que será formado, independentemente da porção constante que fará parte da cadeia completa. Essa cadeia pesada se associa a uma cadeia invariável e é expressa na superfície como um pré-BCR, juntamente com as moléculas assessórias Igα e Igβ. Em seguida ocorre o rearranjo da cadeia leve k e, na falha desta, da cadeia λ. Cada LB apresenta, portanto, um único tipo de cadeia leve associado à cadeia pesada. O sucesso na expressão de uma IgM completa na superfície do LB leva à progressão da maturação com subsequente produção de IgD de membrana. É importante ressaltar que todo rearranjo gênico ocorre no início da maturação do LB, no estágio pré-B, ainda na medula óssea, e de modo totalmente independente de qualquer contato com antígeno.
CARACTERÍSTICAS DAS IMUNOGLOBULINAS
 Cada molécula de imunoglobulina (Ig) é constituída por duas cadeias pesadas e duas cadeias leves ligadas por pontes dissulfeto. Existem cinco tipos de cadeias pesadas denominadas α, γ, δ, ε e μ, que definem as classes de imunoglobulina IgA, IgG, IgD, IgE e IgM. As cadeias leves são de dois tipos, κappa (κ) e lambda (λ). A especificidade de ligação ao antígeno é definida pela porção variável (Fab) da molécula, constituída pela união das regiões variáveis das cadeias leve e pesada da imunoglobulina.
RESPOSTA HUMORAL
A resposta imune humoral conduz a destruição dos microrganismos extracelulares e seus produtos, como, por exemplo, as toxinas; além de também prevenir ou diminuir a disseminação das infecções intracelulares, através da neutralização desses agentes. Os anticorpos também facilitam o reconhecimento de microrganismos por células fagocitárias, permitindo que assim sejam ingeridos e digeridos, como ativam o sistema complemento, potencializando a opsonização, recrutando células inflamatórias para o local da infecção e lisando certos microrganismos pela formação dos poros em suas membranas.
Os LB funcionam também como células apresentadoras de antígeno, após interiorizarem e processarem o Antígeno ligado ao receptor de superfície (BCR). Os peptídeos gerados pelo processamento são expressos na membrana dos LB ligados às moléculas do complexo maior de histocompatibilidade (MHC) classe II, para apresentação aos LTCD4+ (auxiliares). A interação do complexo peptídeo/MHC classe II com o receptor de LT (TCR) inicia uma cadeia de eventos que levam os LT auxiliares à expansão clonal e produção de citocinas que estimulam a proliferação e diferenciação dos LB 
A resposta dos LB a antígenos peptídicos requer a ajuda dos LT auxiliares e esses antígenos são, por isso, denominados "antígenos T dependentes". Muitos antígenos não proteicos, com epítopos repetitivos, não necessitam da cooperação dos LT e são denominados "antígenos T independentes".Os anticorpos impedem as infecções quando bloqueiam a capacidade de ligação dos microorganismos e de infectar as células hospedeiras.
Nesta resposta, a ativação das células B e sua diferenciação em células plasmáticas secretoras de imunoglobulinas é deflagrada pelo antígeno específico e requer a participação de células CD4 Th2 (Figura 14), que também controlam a mudança de isotipo e desempenham papel importante na hipermutação somática, o que é necessário para a maturação da afinidade dos anticorpos, que ocorre no curso da resposta humoral. A imunoglobulina de superfície funciona como receptor de antígenos, ou BCR, e realiza dois papéis na ativação: a transdução de sinal direto para o interior da célula, quando se une ao antígeno e a condução desses antígenos aos sítios intracelulares, para ser degradado e levado à superfície do linfócito B, onde, por sua vez, são reconhecidos por CD4 Th2 antígenos específicos. Esta resposta dependente da célula T é chamada de timo-dependente (TD).
 Porém, alguns antígenos, como os lipopolissacarídeos (LPS) bacterianos, podem ativar diretamente linfócitos B, e tal resposta é chamada de timo-independente (TI).
Imunidade Humoral x Imunidade Celular:
 Imunidade humoral é mediada por anticorpos, produzidos por Linfócitos B (LB), e é o principal mecanismo de defesa contra microorganismos extracelulares e suas toxinas. Já a imunidade celular é mediada por Linfócitos T, que promovem a destruicão dos microoganismos presentas em fagócitos ou a destruição de células afetadas para eliminar os reservatórios da infecção.

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