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P 
 
1 
 
ÍNDICE 
ASSUNTO PÁGINA 
HISTÓRICO DO CI Op GLO 2 
MISSÃO DO CI Op GLO 3 
ORGANIZAÇÃO E EMPREGO 4 
REGRAS DE ENGAJAMENTO 6 
GERENCIAMENTO DE CRISE 8 
NEGOCIAÇÃO 21 
TRATO COM A IMPRENSA 25 
T T P EM OCORRÊNCIAS DE PATRULHAMENTO OSTENSIVO 27 
PATRULHAMENTO OSTENSIVO 28 
ABORDAGEM A PESSOA(S) EM ATITUDE SUSPEITA E INFRATOR(ES) DA LEI 38 
CONDUTA COM DETIDO 40 
ESCOLTA DE DETIDO 41 
INCIDENTES COM OBJETO SUSPEITO 43 
PRESERVAÇÃO DO LOCAL DE CRIME 50 
ESCOLTA 51 
SEGURANÇA DE AUTORIDADE 54 
POSTO DE BLOQUEIO E CONTROLE DE VIAS 56 
POSTO DE SEGURANÇA ESTÁTICO 59 
PONTO FORTE 61 
INTERDIÇÃO DE ÁREA E INSTALAÇÃO 64 
TECNOLOGIA NÃO-LETAL 66 
DEFESA PESSOAL MILITAR 83 
OPERAÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO 86 
OPERAÇÕES DE CONTROLE DE DISTÚRBIOS 90 
MONTAGEM DE INCIDENTE PARA EXERCÍCIO DE GLO 97 
 
2 
 
HISTÓRICO DO CI OP GLO 
 
 
 
3 
 
MISSÃO DO CI OP GLO 
 
 
 
 
 
 
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REGRAS DE ENGAJAMENTO
ATIVIDADE DETALHAMENTO 
 1. Procedimentos para uso da força 
1.1. O militar, para fazer uso da força, deverá identificar se existe 
uma intenção ou um ato (ação) hostil. 
1.2. Conceito de intenção hostil - Atitude que não oferece risco 
iminente a integridade física e ou material da tropa. 
 a) Exemplo de intenção hostil: 
- Dirigir ameaças (desafios, provocações e agressões verbais). 
- Portar ostensivamente arma de fogo, arma branca, pedra, 
paus, faca/facão, enxada, foice, coquetel molotov, etc. 
1.3 Conceito de ato (ação) hostil – É uma ação que oferece risco iminente a 
integridade física e material da tropa. 
 a) Exemplo de ato (ação) hostil: 
 - Apontar arma de fogo, dentro de seu alcance de utilização; 
 - Realizar disparos, mesmo que seja para o alto; 
 - Lançar pedras, paus, etc; 
 - Acender coquetel molotov; 
 - Erguer, ameaçadoramente, à curta distância, faca/facão,enxada, foice, etc; 
 - Avançar (ir de encontro) dirigindo ameaças, desafios e provocações 
verbais; 
 - Instalar, detonar ou lançar explosivos (inclusive fogos de artifícios); 
 - Lançar deliberadamente veículo em direção ou de encontro a pessoal ou 
instalações; 
 - Depredar, invadir, destruir instalações e logradouros públicos; e 
 - Bloquear vias de circulação, empregando ou não obstáculos. 
2. Utilização do grau de força 
2.1. O grau de força, em resposta, deve ser proporcional à ameaça ou situação 
encontrada. 
 a) Exemplos de grau de força: 
 - Alertar verbalmente, utilizando alto-falantes; 
 - Negociar com líderes; 
 - Realizar demonstrações de força, priorizando o princípio da massa; 
- Usar armas não letais – Lançar gás lacrimogênio, água e 
granada de efeito moral; 
 - Empregar formações de controle de distúrbios; 
 - Atirar com munição especial – projétil de borracha; e 
 - Atirar para o alto (tiros de advertência). 
2.2. Força mínima é o menor grau autorizado de força que é necessário para, 
assegurando o cumprimento das ações acima especificadas, desestimular o 
agressor a prosseguir nos seus atos, causando-lhe o mínimo de danos físicos. 
3. Procedimento da tropa para tiro 
real 
3.1. Só será executado o disparo em última instância, para ferir, visando incapacitar 
e não matar os agitadores nos seguintes casos: 
 a) A comando, realizado por atiradores de escol (SNIPER), devidamente pré-
posicionados e em alvos perfeitamente identificados (tiro de comprometimento); e 
 b) Para a proteção pessoal ou de membros de sua Unidade; 
3.2. Os tiros, em princípio, deverão ser direcionados para os membros inferiores 
dos agressores. 
4. Procedimento em caso de 
provocação 
4.1 Entende-se por legítima defesa quem, usando moderadamente de meios 
necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem. 
 a) Advirta o agressor para parar. 
 b) Certifique-se que foi entendido - Repita as advertências, tantas vezes 
quanto for possível. 
 c) Empregue armamento não letal. 
 d) Carregue ou engatilhe a arma. 
 e) Dispare tiros de advertência, se for o caso. 
 
 
 
 
6 
 
REGRAS DE ENGAJAMENTO
 
5. Situações especiais 
5.1 . O uso moderado dos meios necessários são os atos/ 
ações praticadas sem excesso de violência, ou seja, grau de força em resposta, 
proporcional a ameaça ou situação encontrada. 
 a) Exemplo de atos praticados com excesso de violência: 
 - Agredir a coronhadas em resposta a provocações verbais 
em vez de prender e autuar o agressor; 
 - Responder com tiros de arma de fogo a agressor que estiver atirando 
pedras em vez de prender e autuar o agressor; e 
 - Atirar pelas costas um agressor desarmado e em fuga em vez de persegui-lo, 
captura-lo e autuar o agressor (treinar lutas, imobilizações, etc). 
 b) Só se justifica abrir fogo se possível visando ferir o agressor, quando ele 
estiver cometendo uma ação que realmente coloque em perigo a vida e não houver 
outro meio de parar o ato hostil. 
 c) Se o militar for abrir fogo, deve adotar os seguintes procedimentos: 
 - Atirar somente mediante ordem, ou no caso na defesa da vida; 
 - Utilizar sempre a força mínima visando ferir e não matar o agressor; 
 - Atirar somente na direção do agressor claramente identificado; 
 - Realizar disparos somente Tiro a Tiro (fogo em tiro automático é proibido) e; 
 - Tomar todas as precauções para não ferir qualquer outra pessoa além do 
agressor. 
5.2. Não é o caso de legítima defesa alvejar um agressor que esteja atirando ou 
sacando uma arma de fogo, caso esta seja uma pistola ou um revolver, a uma 
distância de 500 metros, pois a esta distância, não haverá risco de vida. 
5.3. O militar não deverá atuar isoladamente, sendo proibido abrir fogo sem ordem 
direta de oficial ou militar em função de comando. 
5.4. A exemplo de casos anteriores de abertura de fogo, a tropa protege-se e os 
tiros são realizados, em princípio, direcionados para os membros inferiores dos 
agressores, com o objetivo de incapacita-los ou para atingir o motor/pneus visando 
parar o veículo, sempre como último recurso e para preservação da vida ou no 
estrito cumprimento do dever legal. 
 
6. Procedimentos Diversos 
 a) Lançamento de granadas: Somenteem locais abertos e observados. 
 b) Minas: Não podem ser empregadas, em virtude de acordo internacional 
assinado pelo Brasil. Podem ser empregadas armadilhas sonoras e de efeito 
moral, principalmente, como alerta de invasão nos PSE ou em áreas de 
estacionamento. 
 C) Prisão de indivíduos: Realizar os procedimentos legais ao executar 
prisãorelacionada a crime comum. Entregar o preso, no mais curto prazo, à 
Delegacia de Polícia Civil mais próxima, após esta providência, realizar o exame 
de corpo de delito no IML. 
 d) Filmar e fotografar: De forma específica e sistemática, as ameaças e as 
ações dos agitadores. 
 e) Armas e munições não letais: O uso de não letais deverá sempre 
preceder o uso de artefatos letais, respeitando o conceito da proporcionalidade e 
razoabilidade no uso da força. 
7. Legislação 
 a)Lei Complementar nº 97, de 09 de junho de 1999 – Dispõe 
sobre as normas gerais para a organização, o preparo e o emprego das Forças 
Armadas. 
 b) Lei Complementar nº 117, de 02 de setembro de 2004 - 
Altera a Lei Complementar nº97, de 09 de junho de 1999 e lhe dá nova redação. c) 
Decreto nº 3.897, de 24 de agosto de 2001 – Fixa as diretrizes para o 
emprego das Forças Armadas na Garantia da Lei e da Ordem, e dá outras 
providências. 
 d) Decreto nº 4.411, de 07 de outubro de 2002 – Dispõe 
a atuação das Forças Armadas e da Polícia Federal nas unidades de 
conservação e dá outras providências. 
 
 
7 
 
REGRAS DE ENGAJAMENTO
 
 
e) Parecer nº AGU/TH/02/2001, de 29 de julho de 2001 – 
As Forças Armadas, sua atuação emergencial, temporária, na preservação da 
ordem pública. Aspectos relevantes e norteadores de tal atuação. 
f) Portaria Ministerial nº 30-Res, de 18 de novembro de 
1991 – Aprova as Diretrizes Gerais para Cooperação do EB 
aos Órgãos Públicos Federais e Estaduais, na faixa de fronteira. 
 g) Portaria nº 015-EME-Res, de 20 de março de 1989 – Instruções para a 
Organização de Forças Especiais para Defesa Interna. 
 h) Análise do Decreto 3.897, de 24 de agosto de 2001 – Diretriz para o 
Emprego das Forças Armadas na GLO, publicado no DOU de 27 de agosto de 
2001. 
i) Diretriz de Planejamento Operacional Militar nº 01/2005 – GLO, da 2ª Subchefia 
do COTER. 
 j) Regras de Engajamento da 2ª DE. 
 k) Portaria nº 736, de 29 de outubro de 2004 – Aprova a Diretriz Estratégica 
de Garantia da Lei e da Ordem (Gabinete do Comandante do Exército). 
 l) Portaria EME nº 041-RES, de 05 de junho de 1997 – Aprova a IP 100-02 
(Bases para a Modernização da Doutrina de Emprego da Força Terrestre na 
Defesa Interna – Doutrina Alfa). 
 m) Portaria EME nº 111-RES, de 18 de agosto de 1998 – Diretriz para a 
Atuação da Força Terrestre nas Ações Subsidiárias e na Manutenção da Lei e da 
Ordem. 
 n) IP 85-1 – Instruções Provisórias – Operações de Garantia da Lei e da 
Ordem. 
 o) PPA – Adestramento em Operações de Garantia da Lei e da Ordem 
(Experimental). 
 p) PSI – Entradas e Bandeiras. 
8. Informações gerais 
 a) Tudo o que foi visto acima, são regras para situações com 
que a tropa ou o indivíduo possam vir a se defrontar. 
 b) Deverão constar de todos os Planos e Ordens de 
Operações. 
 c) Uso gradativo da Força (Princípio da Proporcionalidade). 
 d) Seqüência das ações (alertar verbalmente utilizando 
alto-falantes ou megafones, realizar demonstrações de força, negociar com os 
líderes, empregar formações de controle de distúrbios, utilizar armas não letais, 
atirar para o alto, tiros de advertência, atirar mediante ordem para neutralizar a 
força adversa). 
 e) Mínimo de danos às instalações e perdas de vidas da 
população, militares e infratores. 
 f) Deve ser simples e de fácil compreensão. 
 g) Nenhum brasileiro deve ser tratado como inimigo. 
 
 
 
7. Legislação 
 
8 
 
GERENCIAMENTO DE CRISE
ATIVIDADE DETALHAMENTO 
1. Considerações gerais 
a. Definição de Crise 
Situação grave em que os acontecimentos da vida social, rompendo padrões 
tradicionais, perturbam a organização de alguns ou de todos os grupos integrados 
na sociedade. 
Alguns exemplos: ocupações ilegais de terras, de instalações públicos ou 
privados, manifestações, catástrofes, acidentes, atos terroristas, suicidas, atos 
marginais, pessoas emocionalmente perturbadas tomando vítimas, rebeliões, 
seqüestros, ocorrências com objetos suspeitos, entre outras em que haja ameaça 
de vida. 
 
b. Características de uma situação de crise: 
- imprevisibilidade. 
- premência de tempo. 
- ameaça de vida. 
- necessidade de postura organizacional não rotineira (surpresa). 
- planejamento analítico especial. e 
- considerações legais especiais. 
 
c. Gerenciamento de Crise 
É o processo metódico de identificação, obtenção e aplicação dos recursos 
necessários à antecipação, prevenção e resolução de uma crise de maneira 
racional e analítica na busca da solução de problemas baseados em probabilidades 
de possível concretização. 
 
d. Objetivos Fundamentais do Gerenciamento de Crise em Op GLO: 
1) preservar vidas. e 
2) aplicar a lei. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Atividades preventivas do 
Gerenciamento de Crise 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Preparar as diversas frações que estão sendo empregadas nas Op GLO para que 
possuam noções mínimas de Gerenciamento de Crise e Negociação. 
- Definir os assessores e os elementos subordinados ao Gerente da Crise. 
- Adequar o PC Tático (SU) / Gabinete de Crise (Btl/Bda/DE) a estrutura de Cmdo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Obs.: A primeira estrutura considerada para o Gerenciamento de uma 
Crise é o PC (Posto de Comando) no nível SU, a partir daí os escalões 
superiores estarão compondo um Gabinete de Crise (Btl, Bda, DE, etc). 
- Viabilizar a mobilidade do PC Tático / Gabinete de Crise podendo ocupar uma 
instalação, Vtr, etc. 
- Selecionar os especialistas em negociação. 
- Treinar a equipe de negociação em: conversação, casos esquemáticos e 
simulações. 
- Separar material do PC Tático / Gabinete de Crise: mesas, cadeiras, 
computadores, impressoras, quadro mural, quadro branco, plantas, cartas, etc 
(Anexo “A”). 
- Treinar os assessores com casos esquemáticos e simulações. 
- Checar as atribuições de todos os elementos do PC Tático / Gabinete de Crise 
(Anexo “B”). 
GGEERREENNTTEE 
AAsssseessssoorr 
LLooggííssttiiccoo 
AAsssseessssoorr 
IImmpprreennssaa 
AAsssseessssoorr 
OOppeerraaççõõeess 
EEqquuiippee ddee 
NNeeggoocciiaaççããoo 
EEssccaallããoo ddee CCeerrccoo ee 
IIssoollaammeennttoo 
EEssccaallããoo 
IInntteerrvveennççããoo 
PPeell AAççõõeess TTááttiiccaass 
// SSnniippeerrss 
CCiiaa // PPeell 
CCoonnttrroollee ddee 
DDiissttuurrbbiioo 
 EEqquuiippee 
IInntteelliiggêênncciiaa 
AAsssseessssoorr 
JJuurrííddiiccoo 
 
9 
 
GERENCIAMENTO DE CRISE
 
 
 
 
 
 
 
2. Atividades preventivas do 
Gerenciamento de Crise 
- Adestrar constantemente o escalão de cerco isolamento em Pa Ost e PBCV. 
- Adestrar constantemente o escalão de intervenção (Companhia / Pel Controle de 
Distúrbio, Pel Ações Táticas e snipers). 
- Checar a documentação do PC Tático / Gabinete de Crise (Anexo “C” – Planos do 
Gerenciamento). 
- Estabelecer contatos prévios com: bombeiros, resgate, hospitais, polícia 
rodoviária, polícia militar, polícia civil, guarda municipal, dentre outros julgados 
necessários. 
- Gerente da Crise deverá estabelecer uma reunião prévia antes do deslocamento 
para Área de Operações. 
- Levantar os possíveis locais de crise por intermédio do S2 Btl. 
- Ficar em condições de estabelecer PC Tático / Gabinete caso necessário, logo 
no início da Operação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Atividades Operativas do 
Gerenciamento de Crise 
(Fases do Gerenciamento de Crise) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
a. Eclosão da crise 
A fração deveráinformar de imediato ao escalão superior que fará o 
acionamento dos apoios necessários a operação. 
b. Adotar as medidas iniciais. 
A fração que identificar a situação como crise deverá: 
- cercar a crise (perímetro interno). 
- isolar o ponto crítico (perímetro externo). e 
- negociar (verbalizar sem estabelecer promessas). 
c. Verificar e avaliar constantemente os critérios de ação para tomada de decisão: 
- Essa ação é necessária? 
- Qual a validade do risco? 
- Será aceita legalmente, moralmente ou eticamente? 
d. O Gerente deve acompanhar constantemente a evolução dos acontecimentos 
devendo ser o militar mais antigo no seu devido escalão, podendo ser apoiado por 
elementos de outros órgãos ou instituições. 
e. Chegada do escalão superior (SU/Btl) 
O militar mais antigo deve assumir a função de Gerente da Crise e verificar as 
condições que possui para mobiliar o teatro de operações. 
 f. Estabelecer rede rádio para todas as frações envolvidas. 
g. Melhorias do cerco e do isolamento: 
- Reforçar a fração de cerco e isolamento. 
- Utilizar cones, barreiras, sinalizadores, fitas de interditado, cavaletes, etc. 
- Utilizar equipamentos para isolamento. Ex. bloqueador de celular 
- Estabelecer local específico para imprensa. 
- Estabelecer local para apoio a operação (zona tampão). 
- Estabelecer local PC Tático/ Gabinete. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Obs.: Caso a crise seja uma manifestação ou até mesmo uma reintegração 
de posse, prever uma área de dispersão. 
 
h. Contato da Equipe de Negociação com o primeiro interventor. 
i. Coletar informações judiciais da ocorrência. 
j. Lançamento da Equipe de Inteligência. 
l. Posicionamento imediato da Tropa de Intervenção, visando seu emprego 
emergencial. 
 
Perímetro Interno
Perímetro Externo
Ponto Critico
PC / Gabinete de Crise 
PPÚÚBBLLIICCOO
IIMMPPRREENNSSAA
ZONA TAMPÃO
Cercar
Isolar 
 
10 
 
GERENCIAMENTO DE CRISE
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Atividades Operativas do 
Gerenciamento de Crise 
(Fases do Gerenciamento de Crise) 
 
 
 
m. Posicionamento dos snipers nos pontos de comandamento (fonte de 
informação). 
n. Alimentação do Sistema de Gerenciamento através das alternativas táticas. 
o. Soluções para Situações de Crise 
Para solucionar uma situação de crise, onde o objetivo é diminuir os riscos de 
vida para todas as partes envolvidas, em prioridade os inocentes, militares e os 
causadores da crise, devem-se seguir, ordenadamente, as seguintes alternativas 
táticas: 
1) negociação real ou tática (80%). 
2) tecnologia não-letal (15%). 
3) Emprego do tiro de comprometimento (Sniper). e 
4) uso da força (tropas de intervenção: Companhia / Pelotão de Controle de 
Distúrbio e/ou Pelotão de Ações Táticas) (5%). 
4. Procedimentos Pós-Crise 
- Elaborar memória da crise – Lições aprendidas. 
- Informar a comunidade / sociedade – Coletiva a Imprensa. 
- Desmobilizar e fazer agradecimentos ao apoio. 
- Comprovar os gastos - Relatórios. 
- Apoio a vítimas e famílias. 
- Reunir toda documentação, registro fotográfico e as filmagens para servirem de 
amparo para tropa. 
 
11 
 
GERENCIAMENTO DE CRISE
ANEXO “A” 
 Material para PC Tático / Gabinete de Crise 
- Blocos de anotações. - Cones - Central de Negociação (Rescue Phone) 
- Canetas. - Fitas zebradas. - Máquina Filmadora com cabos. 
- Lápis/ Borracha - Cavaletes de isolamento. - Fitas virgens (filmadora) 
- Fichários e folhas 4A 
(resmas) - Ponchos. - Televisão portátil. 
- Pincéis atômicos. - Fitas adesivas. - Projetor com cabos. 
- Pranchetas. - Quadro Branco. - Mesas e cadeiras. 
- Relógio. - Canetas para Quadro Branco. - Aparelho celular 
- Gravadores e máquinas 
fotográficas. - Quadro de feltro. - Aparelho telefônico. 
- Fitas virgens (gravador). - Cartas. - Gerador. 
- Adaptadores para 
telefones. - Plantas. - Documentação Gerenciamento. 
- Megafone. - Croquis. - Pilha e baterias reservas para cada equipamento. 
- Lanternas. - Conjunto Computadores (Lap Top) - Outros itens julgados necessários 
- Coletes de sinalização. - Impressoras com cabos. 
 
ANEXO “B” 
 Atribuições e responsabilidades PC Tático / Gabinete de Crise 
Função Atribuições 
Gerente da 
Crise 
É o militar mais antigo na ocorrência (Chefe do PC / Gabinete de Crise). Compete a ele a condução do 
gerenciamento (Cmt SU, Cmt Btl, Cmt Bda, etc). Realiza o Estudo de Situação da Ocorrência e comanda 
as alternativas táticas. Competem ao mesmo as tomadas de decisão em função do QAO (Quadro de 
Acompanhamento da Ocorrência). 
Assessor de 
Operações 
Realiza o planejamento do dispositivo do teatro de operações e atualiza o QAO (quadro de 
acompanhamento da ocorrência), tomando por base informações obtidas pelas alternativas táticas. 
Elemento destacado da SU , S3, E3, etc. 
Assessor 
Logístico 
Proverá o PC / Gabinete de Crise dos recursos materiais e pessoais necessários à sua operacionalização 
e apoia as tropas de cerco e isolamento com suprimentos necessários. (Enc Material, Cmt Cia C Ap, S4, 
E4, Cmt B Log, etc). É responsável pelo preenchimento do Plano de Apoio Logístico. Além de coordenar 
as tropas de apoio. 
Ch Equipe de 
Inteligência 
Responsável em assessorar o Gerente da crise com informações inerentes ao local da crise, causadores 
da crise, reféns, etc (Elemento destacado da SU, S2, E2, GOI, etc). É responsável pelo preenchimento do 
Plano de Inteligência. 
Assessor de 
Imprensa 
Elo do Gabinete de Crise com a imprensa. (Elemento destacado da SU, S5, E5, Relações Públicas da 
OM, etc). É responsável pelo preenchimento do Plano de Assessoria de Imprensa. 
Assessor 
Jurídico 
Responsável em assessorar o Gerente da Crise em questões legais. (Elemento destacado da SU, 
Assessor Jurídico, S1, E1, etc). É responsável pelo preenchimento do AJO (Acompanhamento Jurídico da 
Ocorrência). 
Cmt Tropa de 
Cerco e 
Isolamento 
Realiza a cerco e o isolamento do ponto crítico. 
Realiza Pa Ost (SFC). 
Cmt Tropa de 
Intervenção 
Responsáveis em assessorar o Gerente da crise na parte tática da operação, caso seja necessário o uso 
da força. (Cmt Pel, Cmt SU, Cmt OM, etc). É responsável pelo preenchimento do Plano Tático. 
Ch Equipe de 
Negociação 
Responsável pela equipe de negociação (Elemento destacado da SU especializados, Negociadores, 
Psicólogos, Anotadores, Chefe da Equipe, etc). Responsável pelo preenchimento do Plano de Negociação 
e do QEA (Quadro de Evolução dos Acontecimentos) junto com a equipe. 
Destacamento 
de Segurança 
- Militares com escudos para prover a segurança da Equipe. 
- Militares para evacuação e condução de elementos retirados da ocorrência. 
 
 
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12
 
Plano de Negociação Fl _____ 
Nr 
Contato GDH Descrição da Técnica e Tática utilizada Resposta 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
_____________________________________________________________ 
NOME DO LÍDER DA EQUIPE DE NEGOCIAÇÃO – Posto/Grad 
Líder da Equipe de Negociação 
 
 
 
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13
 
Plano Tático 
1. Missão 2. Quadro Horário 3. Reconhecimento do Ponto Crítico 4 Esquemas 
5. Seqüência 
das Ações 
6. Condutas 
Alternativas 
a. Missão 
 
b. Causadores da Crise. 
- Dispositivo 
- Composição 
- Valor 
- Atividades 
- Peculiaridades e dificuldades 
 
c. Forças Amigas 
- Efetivo 
- Composição 
- Dispositivo 
- Situação Logística 
- Moral 
- Instrução 
- Apoios 
 
d. Cond Meteorológicas 
- Crepúsculo 
- Fases da Lua 
- Cond Atmosféricas 
- Vento 
- Cond Visibilidade 
- Temperatura 
- Emprego de Fumígenos 
- Uso de Agentes Químicos 
 
- Estabelecer os horários mais 
importantes para o 
cumprimento da missão 
(refeições, troca de posições 
para treino, etc) 
 
 
 
a. Terreno 
- Obs e Campos de tiro 
- Cobertas e Abrigos 
- Obstáculos 
- Acidentes Capitais 
- Vias de Acesso 
 
b. Levantamento da planta do 
local da ocorrência. 
 
 
a. Esquema de manobra 
 
DESENHO (Dispositivo do 
Pelotão) 
 
1)Uso das Tec não Letais 
2) Uso do Tiro de 
Comprometimento. 
3) Uso da Força 
 
 
b. Esquema de Rendição 
 
 
 
 
c. Esquema de Entregas 
 
 
 
 
_____________________________________________________________ 
NOME DO CMT PEL AÇÕES TÁTICAS – Posto/Grad 
Cmt Pel Aç Táticas 
 
 
 
 
 
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14
 
Plano de Inteligência 
1. Causadores 2. Vítimas 3. Diversos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
_______________________________________________ 
NOME DO CHEFE EQUIPE DE INTELIGÊNCIA 
CHEFE EQUIPE DE INTELIGÊNCIA 
 
 
 
 
 
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15
 
AJO - Acompanhamento Jurídico da Ocorrência 
1.Fatos ou delitos cometidos antes da Ocorrência/ Amparo Legal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.Fatos ou delitos cometidos durante Ocorrência / Amparo Legal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Fatos ou declaração de Crimes anteriores / Amparo Legal 
 
 
 
 
 
 
 
_____________________________________________________________ 
NOME DO ASSESSOR JURÍDICO – Posto/Grad 
Assessor Jurídico 
 
 
 
 
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16
 
Plano de Assessoria de Imprensa 
1. Descrição Geral da Ocorrência 
 
 
 
 
 
 
 
2. Descrição das Idéias Força para solução aceitável da Ocorrência 
 
 
3. Relação de perguntas para esclarecimentos 
 
 
 
 
 
 
_____________________________________________________________ 
NOME DO ASSESSOR DE IMPRENSA – Posto/Grad 
Assessor de Imprensa 
 
 
 
 
 
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17
 
Plano de Apoio Logístico 
1. Finalidade 2. Quadro Horário 3. Condições de Execução 
4. Estabelecimento do 
Gabinete de Crise 5. Apoios 6. Ponto Crítico 
a. Melhorias da 
contenção 
 
 
 
b. Constituição 
do Perímetro 
Interno. 
- Fração 
responsável 
 
 
 
 
 
c. Melhorias do 
Isolamento 
 
 
 
 
 
d. Constituição 
do Perímetro 
Externo 
- Fração 
responsável 
 
 
 
- Estabelecer os horários mais 
importantes (refeições, troca de 
tropas em apoio, etc) 
 
 
 
a. Classe I 
 
 
b. Classe II 
 
 
c. Classe III 
 
 
d Classe V 
 
 
e Demais Classes 
 
 
f. Transporte 
 
 
g. Manutenção 
 
 
h Saúde 
 
 
i. Pessoal 
 
- Estabelecimento do 
Gabinete de Crise. 
 
- Ligação das 
comunicações 
necessárias. 
 
- Luz, telefone e água para 
o Gabinete de Crise. 
- Polícia Militar 
- Polícia Rodoviária 
- Polícia Civil 
- Cia Energia elétrica. 
Cia Luz. 
Cia Água e esgoto. 
- Conhecedor do Ponto 
Crítico 
- Diversos. 
 
 
 
 
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18
 
Estudo de Situação do Gerente da Crise 
1. Missão 2. Situação 3. Análise da Linhas 
de Ação 
4. Comparação das Linhas de Ação 5. Decisão 
a. Enunciado 
 
 
 
 
 
b. Finalidade 
 
 
 
 
 
c. Ações a 
Realizar 
 
 
 
 
 
d. Seqüência das 
Ações 
 
 
 
 
 
e. Condição de 
Execução 
 
 
 
 
f. Conclusões 
 
a. Características da Área 
de Op 
 
1) Cond Meteorológicas 
- Crepúsculo 
- Fases da Lua 
- Cond Atmosféricas 
- Vento 
- Cond Visibilidade 
- Temperatura 
- Emprego de Fumígenos
- Uso de Agentes 
Químicos 
 
2) Terreno 
- Obs e Campos de tiro 
- Cobertas e Abrigos 
- Obstáculos 
- Acidentes Capitais 
- Vias de Acesso 
 
b. Causador da Crise 
- Dispositivo 
- Composição 
- Valor 
- Atividades 
- Peculiaridades e 
dificuldades. 
 
c. Nossa Situação 
- Efetivo 
- Composição 
- Dispositivo 
- Situação Logística 
- Moral 
- Instrução 
- Apoios 
a. Síntese da 
Negociação 
1) Real 
2) Tática 
 
 
 
 
 
 
 
b. Síntese das Tec 
não Letais 
 
 
 
 
 
 
 
c. Síntese do Tiro de 
comprometimento 
 
 
 
 
 
 
 
d. Síntese do uso da 
força (Ações Táticas / 
OCD) 
a. Quadro de Acompanhamento da 
Ocorrência 
 
 
 
 
 
b. Verificação Constante do QEA 
 
 
 
 
 
c. Confecção dos seguintes 
documentos: 
1) Plano de Negociação 
 
2) Plano Tático 
 
3) Plano de Inteligência. 
 
4) Plano de Ap Log 
 
5) Plano de Acessória de Imprensa. 
 
6) Quadro de Acompanhamento 
Jurídico 
a. Necessidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
b. Validade do risco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
c. Aceitabilidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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19
 
 
QAO – Quadro de Acompanhamento de Ocorrência 
Causador 
da Crise Vítimas 
Instrumentos
da retenção 
QEA - Quadro de Evolução 
dos acontecimentos Exigências Prazos Inteligência (+) 
Neg 
(-) Neg (N) Neg 
Qnt Inicial : Qnt Inicial: Causadores 
Nome: 
Descrição: 
Família: 
Nome: 
Descrição: 
Família: 
Nome: 
Descrição: 
Família: 
Nome: 
Descrição: 
Família: 
Nome: 
Descrição: 
Família: 
Nome: 
Descrição: 
Família: 
Dados Médico Causadores: 
Nome: 
Descrição: 
Família: 
Nome: 
Descrição: 
Família: 
Nome: 
Descrição: 
Família: 
Nome: 
Descrição: 
Família: 
Vítimas: 
Nome: 
Descrição: 
Família: 
Nome: 
Descrição: 
Família: 
Nome: 
Descrição: 
Família: 
Nome: 
Descrição: 
Família: 
Dados Médicos Vítimas: 
QEA - Quadro de Evolução dos Acontecimentos Fl ______ 
 
 
G
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20
 
Nr Ordem GDH Descrição das ações positivas, negativas e neutras da Negociação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
__________________________________________________________ 
NOME DO NEGOCIADOR PRINCIPAL – Posto/Grad 
Negociador Principal 
 
__________________________________________________________ 
NOME DO NEGOCIADOR SECUNDÁRIO – Posto/Grad 
Negociador Secundário 
 
21 
 
NEGOCIAÇÃO
ATIVIDADE DETALHAMENTO 
1. Considerações gerais 
A negociação é o cerne do gerenciamento de crise, dada a primazia, não deve ser 
confiada a qualquer um. Dela ficará encarregado um militar com treinamento específico, 
denominado negociador. O militar terá um papel de suma responsabilidade no processo 
de gerenciamento de crise. Servirá também, de intermediário entre os causadores da 
crise e o responsável pelo gerenciamento de crise. 
Nunca se deve negociar sozinho (Anexo “A”) 
 
2. Medidas Iniciais para 
Equipe de Negociação 
 
 
 
a. Antes de chegar a ocorrência 
- Não ligue giroflex, sirenes ou similares. 
- Oriente o motorista de Vtr para que dirija com velocidade normal e com segurança. 
- Peça o Estudo de Situação antes de estabelecer contato com a ocorrência. 
- A todo instante tente acalmar seus superiores. 
 
b. Ao chegar a ocorrência 
a. Verificar o cerco, o isolamento e como foram as negociações iniciais (CIN). 
b. Propor melhorias para o CIN (SFC) ao Gerente da Crise: 
 
c. Realizar Estudo de Situação 
- Qual o motivo da crise? 
- Qual o perfil dos causadores da crise? 
- Vítima ou refém? 
- Qual o perfil das vítimas? 
- Ocorreram delitos? 
- Quais as características do local? 
- Como foi a conversa desde o início da crise? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Processo de Negociação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
a. Definição da forma de comunicação. 
1) Sem a utilização de instrumentos: 
2) Com a utilização de instrumentos: 
- por megafone ou outro aparelho sonoro. 
- através de bilhetes. 
- através de telefone (meio fio). 
 
b. Contato com o ponto crítico - engajar a equipe de negociação pelo menos após 30 
min de ocorrência dependendo da situação. 
 
c. Situação de não resposta: 
1) talvez o causador não pode ouvi-lo (surdo ou dialeto diferente). 
2) problema físico ou mental: 
- Viciado em drogas. 
- Doente ou ferido. 
- Ouvi, mas não pode falar (mudo). 
3) com tendência suicida, ou seja, não gosta de conversar. 
4) pode estar evitando ser preso, está tomado pelo medo. 
5) pode ter se evadido do local. 
6) pode estar morto. 
7) pode estar dormindo. e 
8) houve a denúncia e a ocorrência nem existia. 
 
d. Apresentação do Negociador Principal. 
- Meu nome é................... Eu sou do ..................Exército, Batalhão................, sou 
negociador trabalho nessa área à ........... anos. Eu estou aqui para ajudá-lo. 
 
e. Idéias sobre a comunicação 
1) Dê apoio emocional ao causador da crise quando o mesmo for racional. Ex: “Eu 
entendo..., eu compreendo...”. 
2) Quando não entender, pergunte a ele ou peça para que explique. 
3) Diminua a gravidade da situação.4) Seja você mesmo e não um ator. 
5) Escolha suas palavras e seu tom de voz, pois parte de seu trabalho é reduzir o 
stress dele. 
6) Adapte sua conversação, educação, vocabulário, às condições do causador. 
 
22 
 
NEGOCIAÇÃO
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Processo de Negociação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7) Fale calmamente e bem devagar. 
8) Faça perguntas que não requeiram apenas um sim ou não, de forma que ele 
tenha que pensar e explicar muitas das vezes. 
9) Evite o máximo dizer “não”, pois gera expectativas e criatividades. 
10) Evite estar distraído. 
11) Esteja atento ao barulho que estiver perto de você e minimize, pois atrapalha. 
12) Utilize o máximo de honestidade e credibilidade. Evite mentir. 
13) Falar constantemente sobre como será o ritual de saída. 
 
Durante a comunicação é importante evitar algumas palavras do tipo: 
1) Negociador de reféns. 
2) Refém (por ser muito impessoal). 
3) Rendição ou desistir. 
4) Grupo Tático. 
5) Prisão, cadeia ou penitenciária. 
6) Acabar (melhor seria resolver). 
7) Matar, tiro ou crime. 
8) Sentença. 
9) Morte ou morto (a não ser que ele traga o assunto). 
10) Hospital / instituição (pode dar conotação de louco ou internação). 
 
f. Busca de Informações. 
1) Inteligência de levantamento: 
2) Preparação das demais alternativas táticas. 
 
g. Registro das exigências. 
1) Seja flexível ao negociar exigências. 
2) Quando o causador fizer exigências, esteja preparado para oferecer alternativas 
sem contrariar a doutrina. 
3) Não pergunte quais as exigências. 
4) Repita a pergunta dele de vez em quando suavizando. 
5) Sempre visualize o que poderá obter em troca. 
6) Não aumente a expectativa do causador, entregando mais do que ele pediu. 
7) Não lembre daquilo que você não forneceu. Caso tenha esquecido ótimo. 
8) O comando sempre tem que autorizar os acordos feitos, desta forma o negociador 
sempre será o intermediário. 
 
h. Verificação dos prazos. 
1) Cinco minutos antes do prazo esgotar, entrar em contato com o causador e 
conversar de assuntos já tratados. 
2) Evite conversar sobre prazos. 
3) Utilizar a desculpa da crise e do caos. 
4) As exigências e os prazos devem estar visíveis no PC / Gabinete de Crise. 
5) As ações positivas e negativas da negociação devem ser registradas. 
 
i. Itens negociáveis / não negociáveis 
- Necessidades Básicas (Sim) 
- Itens que potencializem a crise (Não) 
 j. Identificação das necessidades 
- Necessidades Instrumentárias. 
- Necessidades Expressivas. 
l. Estabelecimento da Síndrome de Estocolmo. 
- Nunca dizer a palavra refém, peça o nome da pessoa, faça referências como: 
rapaz, moço, senhor, senhora, criança, etc. 
- Incentivar a solidariedade. Ex.: quanto a alimentação e água. Enviar de forma que 
dividam entre si. 
m. Estabelecimento da Síndrome de Londres. 
Colocar duas lideranças em conflito visando enfraquecê-las. 
n. Técnicas de Escuta Ativa. 
Aprender a ser um bom ouvinte é mais difícil do que aprender a fazer boas 
perguntas. Ouvir é essencial, mas como parece passivo, é freqüentemente subestimado. 
o. Parada nas Negociações. 
1) Rever tudo o que viu e discutiu até aquele momento. 
 
23 
 
NEGOCIAÇÃO
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Processo de Negociação 
 
 
 
 
 
 
 
 
2) Para pensar e registrar que perguntas serão feitas. 
3) Pensar em possíveis alternativas. 
4) Desenvolver frases persuasivas. 
5) Rever táticas. 
6) Estudar concessões. 
7) Determinar como reagiria a nova exigência.. 
8) Aproveitar para consultar especialistas como: psicólogos, médicos, Cmt, etc. 
9) Rever as leis e procedimentos. Consultar um advogado (Assessor Jurídico). 
10) Analisar as exigências e os prazos. 
11) Descanso. 
p. Ganhar Tempo 
1) Discutir tudo em detalhes. Quanto mais ele fala, mais ele pensa e cansa. 
2) Caso ele seja emocional, deixe-o desabafar, isto diminui o stress. 
3) Repita o que ele acaba de falar. Não seja muito específico. 
4) Seja compreensivo. Ouça bem com cautelas. 
 q. Progressos na Negociação. 
1) Houve mudança da linguagem de ameaçadora para mais tranqüila. 
2) Se o causador da crise passa a revelar emoções pessoais. 
3) A linguagem passa de emocional para racional. 
4) Boa vontade em discutir tópicos fora do incidente. 
5) O tom de voz diminui com uma fala mais vagarosa. 
6) O causador inicia a conversa e não mais você. 
7) Reduziu os atos agressivos. Ex: Atirar objetos. 
8) Libertações de boa fé (iniciativa própria), sem barganha. 
9) Passou os prazos sem conseqüências. 
10) Segue as sugestões do negociador. 
4. Solução da Crise 
Toda e qualquer situação de crise terá sua solução, de acordo com a doutrina, por 
intermédio de dois tipos de negociação: 
- Negociação Real: processo de convencimento de rendição por meios pacíficos, 
onde a equipe de negociação utiliza técnicas de psicologia, barganha e atendimento de 
reivindicações razoáveis. 
- Negociação Tática: processo de coleta e análise de informações para suprir as 
demais alternativas táticas, caso seja necessário e/ou inevitável o emprego da força. 
 
 
 
24 
 
NEGOCIAÇÃO
ANEXO “A” 
 
Atribuições e responsabilidades Equipe Negociação 
Função Atribuições 
Líder da Equipe de 
Negociação ou Chefe da 
Equipe de Negociação 
 
- Organiza e distribui o efetivo. 
- Supervisiona, coordena e controla o trabalho dos membros da Equipe de Negociação. 
- Realiza a troca do Negociador Principal se necessário. 
- Realiza contatos necessários com o PC / Gabinete de Crise para passagem de 
informações. 
- Confecciona o Plano de Negociação. 
- Mantém os registros do QAO (quadro de acompanhamento da ocorrência), no PC / 
Gabinete de Crise, junto com o Assessor de Operações. 
- Assegura que os itens negociados sejam cumpridos. 
- Fazer com que as negociações sejam dirigidas dentro das estratégias definidas pelo 
comando da operação, desde que não contrariem a doutrina. 
- Assisti o depoimento das testemunhas. 
 
 Negociador Principal 
 
- Fala com o causador da Crise. 
- Conduz o processo de Negociação. 
- Adquire informações. 
- Representa o único elo entre o causador da crise e o exterior da ocorrência. 
- Faz uso de todas as técnicas e táticas para dissuadir o causador da crise de seu 
intento. 
 
Negociador Secundário ou 
Segundo Negociador. 
 
- Escuta as negociações. 
- Grava todo o processo de negociação. 
- Anota dados da negociação no QEA (quadro de evolução dos acontecimentos). 
- Mantém os registros comportamentais. 
- Sugere pontos de abordagem de conversação para o Negociador Principal. 
- Proporciona apoio moral ao Negociador Principal. 
- Substituto eventual do Negociador Principal. 
 
Elemento de Ligação ou 
Mensageiro 
 
- Anota e investiga informações oportunas em contato com Equipe de Inteligência do 
Gabinete de Crise. 
- Gerencia os recursos materiais para fotografar e filmar a ocorrência. 
- Responsável pelos meios de comunicações entre o Negociador Principal e o causador 
da crise, e entre a Equipe e o PC / Gabinete de Crise. 
- É o mensageiro da Equipe de Negociação. 
- É o responsável pela logística da Equipe. 
- Assegura que o acesso ao local da negociação seja rigorosamente controlado. 
 
 
Consultor 
(Poderá ser um militar 
 formado em psicologia) 
- Avalia constantemente o estado mental do causador da crise e do negociador. 
- Permanece ao largo do processo para manter a objetividade. 
- Recomenda técnicas de negociação ou abordagens adequadas a cada caso. 
 
Escudeiros Destacados - 02 (dois) escudeiros destacados para segurança da equipe. 
 
25 
 
TRATO COM A IMPRENSA
ATIVIDADE DETALHAMENTO 
1. GENERALIDADES 
 
Conceito de Imprensa - é a designação coletiva dos veículos de comunicação que 
exercem o Jornalismo e outras funções de comunicação informativa — em contraste 
com a comunicação puramente propagandística ou de entretenimento. 
Conceito de Opinião Pública - É todo fenômeno que tem origem em um processo de 
discussão coletiva e que se refira a um tema de relevânciapública (ainda que não diga 
respeito à toda a sociedade) e que esteja sendo expresso publicamente, seja por 
sujeitos individuais em situações diversas, seja em manifestações coletivas. 
2. PECULIARIDADES DA 
IMPRENSA 
- Formação: subjetiva e humanista. 
- Grande sensibilidade. 
- Necessita “cobrar explicações”. 
- Empresa comercial – lucro. 
- Sofre influência ideológica. 
- Pouca preocupação com o senso ético, em alguns casos. 
- Trabalha com a notícia. 
- Necessita investigar os fatos. 
- Pode ser influenciada por interesses. 
- Luta contra o tempo. 
- Busca manchetes de projeção. 
3. INTERESSE DA IMPRENSA 
 
a. Notícia. 
 - Critérios elementares que permitem definir a importância de uma notícia: 
 - Ineditismo. 
 - Improbabilidade. 
 - Impacto. 
 - Apelo. 
b. Informação para formação de juízo de seu público. 
c. Tudo que altere o estado de espírito. 
d. Notícias de grave comoção popular 
4. RELACIONAMENTO ENTRE 
A INSTITUIÇÃO E A 
IMPRENSA 
a. A Filosofia de Comunicação Social do Exército aponta 6 (seis) itens básicos na 
interação com a mídia: 
 - falar apenas o necessário para esclarecimentos, evitando-se comentários 
desnecessários. 
 - evitar responder com a expressão “nada a declarar”. 
 - informar com o mínimo de retardo. 
 - manutenção de extrema sintonia do SISCOMSEX com as orientações do 
CCOMSEX. 
 - cingir-se a fatos que guardem relação com a Força, evitando especular sobre 
assuntos que extrapolem nossa esfera de atuação. e 
 - tratar os representantes da mídia com profissionalismo e cordialidade. 
b. Outros dados julgados úteis 
 - Realizar uma entrevista sem preconceitos. 
 - Delatar fatos com base na verdade. 
 - Não favorecer um veículo de transmissão. 
. 
5. FORMAS DE LIGAÇÃO COM 
A IMPRENSA 
- Contato pessoal, telefônico, fax, correio eletrônico. 
- Nota oficial. 
- Aviso de pauta. 
- Entrevistas 
 
 
 
 
6. TRATO COM A IMPRENSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Buscar o conhecimento mútuo. 
- Manter diálogo permanente. 
- Atender às solicitações. 
- Buscar a ofensiva e a antecipação. 
- Manter a imprensa informada. 
- Conceder entrevista. 
- Convocar a Imprensa / coletiva (SFC) – preparar uma sala / local para que se conceda 
a entrevista coletiva. 
- Obter credibilidade. 
- Agir com isenção e transparência. 
- Não emitir juízo de valor. 
- Não tentar justificar. 
- Usar moderadamente as Notas para a Imprensa. 
 
26 
 
TRATO COM A IMPRENSA
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. TRATO COM A IMPRENSA 
 
- Não comentar boatos e hipóteses. 
- Evitar desmentidos e retificações, lembrando que a mídia explora contradições. 
- Não especular. 
- Responder às perguntas objetivamente, procurando inserir na resposta idéias-força da 
Instituição. 
- Com a mídia não há conversa informal (em “off”), nem acertos prévios. 
- Despertar a atenção do repórter que tem gosto pelo fato inusitado. 
- Colocar-se sempre na condição do leitor, ouvinte ou telespectador. 
- Se não souber responder, usar o “vou verificar” - e responder. 
- Não discutir com o repórter. 
- Ser claro. 
- Não fazer previsões ou avaliações. 
- Estar preparado para receber críticas. 
- Limitar-se ao nível de suas atribuições. 
- Usar raciocínio próprio: não se deixar influenciar. 
- Atender sem demora, mas preparar-se para responder. 
- Fornecer dados adicionais (gráficos, tabelas etc). 
- Explicar os termos técnicos. 
- Reiterar números e cifras ao final da entrevista. 
- Recorrer a comparações. 
- Em uma área de operações, designar uma área e segurança para a imprensa. 
LEMBRAR MAIS UMA VEZ DAS IDÉIAS-FORÇA!!! 
 
7. TRATO COM A IMPRENSA 
EM SITUAÇÃO DE CRISE 
 
a. O Processo das 5 fases: 
 - Quem será o responsável pelas informações? 
 - Como controlar possíveis pontos de comentários não autorizados? 
 - Quando fazer os comunicados? 
 - O quê e como comunicar? 
 - Quais as precauções que devem ser adotadas? 
 
b. Procedimentos em situação de crise 
 - Usar um Porta-voz com domínio do assunto, sem envolvimento emocional. 
 - Reunir todas as informações. 
 - Definir a forma de gerenciamento. 
 - Entrar em contato com o oficial de comunicações social do escalão superior. 
 - Preparar as notas oficiais 
 - Definir e preparar o porta-voz / entrevistado (pode ou não ser o oficial de 
comunicações social da OM). 
 - Considerar que os repórteres serão mais agressivos e investigativos. 
 
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
- lembre-se do sensacionalismo da mídia. 
- lembre-se que já existe um posicionamento dos integrantes da mídia em relação a 
determinadas questões. 
- lembre-se que violência é sempre notícia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
TÉCNICAS, TÁTICAS E PROCEDIMENTOS EM OCORRÊNCIAS DE PATRULHAMENTO OSTENSIVO
ATIVIDADE DETALHAMENTO 
1. Considerações gerais - ato de resposta do militar em serviço, na viatura ou a pé no setor de patrulhamento ostensivo. 
2. Recebimento da Ocorrência 
a. Manter a Segurança 
b. Coletar os dados a cerca dos fatos, local, características físicas, de vestuário do(s) 
envolvido(s), sentido tomado e outros dados necessários. 
c. Saber sobre “O que”, “Quem”, “Onde”, “Quando”, “Por quê”, além dos pontos de 
referência e dados do local. 
d. Em caso de solicitante a pé em via pública, desembarcar da viatura em segurança. 
3. Deslocamento para o local 
da Ocorrência 
a. Escolher e traçar o itinerário para o local da Ocorrência. 
b. Traçar itinerários alternativos. 
c. Empregar guias (SFC). 
d. Deslocar-se pela faixa da esquerda da via. 
e. Evitar infrações de trânsito. 
4. Chegada ao local da 
Ocorrência 
a. Posicionar a viatura em local visível e seguro. 
b. Confirmar a ocorrência do Ocorrência. 
c. Verificar indícios presentes no local. 
d. Cercar e isolar a área 
e. Verificar o número de pessoas envolvidas. 
f. Informar Esc Sup 
g. Solicitar reforço (SFC) 
h. Realizar Abordagens 
i. Efetuar revistas 
5. Condução - Os assuntos referentes ao transporte e condução de detidos serão tratados na pág __. 
6. Apresentação da 
Ocorrência 
a. Organizar todos os dados do Ocorrência 
b. Esclarecer se o local foi preservado 
c. Verificar necessidade de perícia no local. 
d. Verificar objetos aprendidos. 
7. Encerramento da 
Ocorrência 
a. Informar Esc sup. 
b. Confeccionar relatório. 
Tipos de Ocorrências 
a. Ocorrência envolvendo militares e policiais civis 
b. Ocorrências em veículos de transporte coletivo 
c. Ocorrências com aeronaves 
d. Homicídio 
e. Tentativa de homicídio 
f. Suicídio e tentativa de suicídio 
g. Ameça (crime de ação privada) 
h. Morte súbita 
i. Agressão 
j. Roubo e furto 
k. Em edificações 
l. Com Reféns 
Procedimentos a serem 
adotados 
a. Cercar 
b. Isolar 
c. Negociar ( SFC) 
d. Prestar 1°SOS ( SFC) 
e. Evacuar (SFC) 
f. Preservar o local do crime 
g. Arrolar testemunhas 
h. Informar Esc Sup 
 
 
 
28 
 
PATRULHAMENTO OSTENSIVO
ATIVIDADE DETALHAMENTO 
1. Considerações gerais 
a. Cumpra sempre o que está previsto em sua missão/Planejamento. 
b. Solicite autorização se for preciso alterar missão ou planejamento 
c. Observe, registre, fotografe e filme 
d. Registre informações sobre o terreno, condições das rotas de Pa, obstáculos, 
comportamento de civis, e estabelecimentos comerciais. 
e. Mantenha contato rádio com o Esc Sup 
f. Use cobertas e abrigos para deslocar, Manter a disciplina de Luzes e ruídos em área 
de risco. 
g. Identifique de onde provém o ataque (SFC) 
h. Esteja sempre atento a segurança de equipamentos, viaturas e documentos 
i. Informe danos e feridos (SFC) 
l. Efetivo Minímo para Pa Ost : 1GC (9 homens) 
m. Atentar para regras de Engajamento 
n. Verificar situação da área: lideranças, OrCrim, últimos fatos ocorridos, etc... 
o. Ficar atento para a transmissão de qualquer gesto ou sinal, retransmiti-lo e/ou executa-
lo, de acordo com a situação. 
p.O Cmt da Pa deve estabelecer observação em todas as direções ( não esquecer de 
lajes e construções com dois ou mais andares) 
q. Em áreas Amarelas conduzir o armamento carregado e travado apontado parao solo 
(PRONTO 1 ). 
r. Em áreas Vermelhas conduzir o armamento carregado e destravado em condições de 
Pronto emprego (PRONTO 2 ou PRONTO 3). 
 
 
 
 
 
2. Recebimento da missão 
a. Anotar e retirar dúvidas. 
b. Verificar elemento de ligação. 
c. Verificar número e tipo de Vtr. 
d. Verificar se existe itinerário principal e alternativo impostos. 
e. Verificar local e contato para a entrega. 
f. Verificar a necessidade de coordenações com elementos em apoio 
g. Horários pré-estabelecidos 
e. Medidas de coordenação e controle com Escalão Superior. 
h. EVAEM (SFC) 
i. Conduta com a imprensa 
j. Estudo sumário da missão. 
3. Planejamento preliminar Vide Normas de comando (pág___) 
4. Planejamento do 
reconhecimento 
a. Pedir autorização para realizar o reconhecimento de itinerários. 
b. Definir quem, o quê, quando e como reconhecer. 
c. Definir o material a ser conduzido para o Rec. 
d. Levantar informações referentes a itinerário principal, alternativo 1, alternativo 2, 
velocidade de deslocamento nos itinerários, tempo de deslocamento até o objetivo, fluxo 
de veículos e pedestres, áreas de risco nos itinerários, pontos críticos, postos de 
observação e comandamento etc... 
 
ÁREA VERMELHA 
ÁREA DE ALTO RISCO , 
COM PROBABILIDADE DE 
CONTATO IMINENTE COM 
OPONENTE. 
ÁREA AMARELA 
ÁREA PACIFICADA COM 
PROBABILIDADE DE 
CONTATO FORTUITO COM 
OPONENTE. 
ATENÇÃO: 
MANTER O DEDO FORA DO 
GATILHO DURANTE O Pa. 
 
29 
 
PATRULHAMENTO OSTENSIVO
5. Planejamento detalhado 
a. Estudo de situação 
 
 
 
b. Coordenar os elementos em apoio. 
c. Planejar a seqüências das ações. 
d. Confeccionar a Ordem à Patrulha 
e. Levantar situações de contingências. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Atenção 
6. Emissão da ordem 
Preparatória/ Patrulha - Vide Normas de comando (pág___) 
7. Inspeção inicial - Vide Normas de comando (pág___) - Inspecionar Vtr, combustível. 
8. Ensaio - Vide Normas de comando (pág___) 
9. Inspeção final/Partida - Vide Normas de comando (pág___) 
10. Relatório - Vide modelo de relatório (pág___) - Anexar cartas, croquis, calcos, cópia do ofício, etc. 
 
 
MOTeMeT 
+ 
Condições 
Met 
L Aç DECISÃO 
- Para o início da ordem a Patrulha o Pel 
deverá estar ECD de partir. 
- Aprestamento, armamento, Mun, Mat, Eqp, 
Com, Motoristas, Pel Esc Gd (PE) deverão 
estar na Ordem.
 
30 
 
PATRULHAMENTO OSTENSIVO
 
ANEXO “A” – SUGESTÃO DE MATERIAL A SER CONDUZIDO 
 
RELATÓRIO (Modelo) 
 
_____________________ 
 Data/hora e local 
 
Ao ____________________ 
 (Cmt Su) 
Anexos: (cartas croquis, fotos, calços,documentos, armamento capturado...) 
 
1. EFETIVO E COMPOSIÇÃO 
2. MISSÃO 
3. HORA DE PARTIDA E REGRESSO 
4. ITN IDA (características, obs, atuação ini...) 
5. ITN REGRESSO (idem) 
6. TERRENO: características em toda a área de atuação (pontes, trilhas, habitações, ruas, 
avenidas, vielas) Tipo de terreno, Possibilidades de instalar LOCATER 
7. OCORRENCIAS NA ÁREA: 
8. CONDUTAS DA POPULAÇÃO NA ÁREA: em relação a Pa, ligações com as ORCRIM, 
características. 
9. CORREÇÕES EM CARTAS/MAPAS: 
10. DETENÇÕES EFETUADAS: 
11. ABORDAGENS REALIZADAS: 
12. ALTERAÇÕES COM VTR: 
13. INFORMAÇÕES ADICIONAIS: 
 _____________________________ 
 Assinatura- Posto/Grad- OM- Data 
 
Carros Caminhões Onibus Pedestres Outros 
 
Porte ilegal de 
arma 
Entorpecentes Roubo/furto Sequestro Outros (descrever) 
 
 
31 
 
PATRULHAMENTO OSTENSIVO
ANEXO “B” 
 
Fração Elemento/ Armto Atribuições 
Grupo de 
Comando 
Cmt Pel - Fz e Pst 
- Responsável pelo adestramento do pelotão. 
- Responsável pelo assessoramento ao Cmt 
SU 
- Responsável por confeccionar o relatório 
Adj Pel - Fz e Pst 
- Substituto eventual do Cmt Pel. 
- Responsável pelos encargos 
administrativos do pelotão. 
- Também responsável pelo adestramento do 
Pel. 
- Responsável por inspecionar e preparar as 
Vtr e motoristas. 
Radiop - Fz - Responsável pela manutenção das comunicações. 
G
ru
po
 d
e 
A
po
io
 d
e 
Fo
go
 
At/Aux 
Mtr Mag/ Fz/ Pst 
- Responsável pela segurança da Pa 
- Proporciona apoio de fogo em situações de 
risco 
1°
 G
ru
po
 D
e 
C
om
ba
te
 
1ª
 E
sq
ua
dr
a 
3° Sgt Cmt Gp – Fz e 
Pst 
- Responsável pela manutenção do 
adestramento do seu grupo. 
- Responsável pelo assessoramento ao Cmt 
Pel 
- Homem carta/ GPS 
Cb Cmt 1ª Esq 
 
- Responsável por conduzir sua esquadra 
 
Sd - Fz - Responsável pela condução dos meios não letais. 
Sd At 
Fuzil com luneta 
- Responsável pela condução de material 
especial em proveito da esquadra quando de 
forma isolada. 
- Caçador 
Sd – Cal. 12 
- Responsável pelo emprego do armamento 
não letal em proveito da esquadra quando 
de forma isolada. 
 
2ª
 E
sq
ua
dr
a 
Cb Cmt 2ª Esq 
 
- Responsável por conduzir sua esquadra 
 
Sd -Fz - Responsável pela condução dos meios não letais. 
Sd At 
Fuzil com luneta 
- Responsável pela condução de material 
especial em proveito da esquadra quando de 
forma isolada. 
Sd- Cal.12 
- Responsável pelo emprego do armamento 
não letal em proveito de todo o grupo ou da 
esquadra de forma isolada. 
2° Grupo 
Combate Idem ao 1° Grupo 
3° Grupo 
Combate Idem ao 1° Grupo 
 
32 
 
PATRULHAMENTO OSTENSIVO
Organização 
 
 
 
 
MANOBRA 
 
 
 
 
 
 
 
CMT 
Esc Seg Esc Ass 
GP Ap F 
1°GC 3°GC 2°GC 
Gp Cmdo 
CONDUTA DE PATRULHACONDUTA DE PATRULHA
Composição da patrulha:
Patrulha com 09 integrantes:
2
Pt. Cm
t
Pt. Pt.
 R
et.
Pt.
 R
et.
Vo
lan
te
Al
a
Su
b. 
Cm
t
+ militares = + Alas
Pontas- Militares mais experientes e que 
conhecem melhor o terreno, definem pontos 
de abrigo seguindo o objetivo do Cmt, esta 
função pode ser exercida por Cb ou Sd 
dotado de Fz. 
Cmt- Segurança do homem da frente, 
comanda a patrulha e traça objetivos. 
Volante- Traz equipamentos coletivos, 
segurança do Cmt, esta função é exercida 
pelo Sd responsável por conduzir o material 
especial . 
Ala- Segurança do volante, esta função 
pode ser exercida por Sd dotado de Fz ou 
Cal.12. 
 Retaguarda- Retaguarda da patrulha e 
segurança do ala, esta função é exercida 
por Sd dotado de Fz. 
 
2 3 4 95 6 7 81 
 
33 
 
PATRULHAMENTO OSTENSIVO
 
 Patrulhamento Ostensivo no Haiti 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IMPORTANTE: 
-UTILIZAR COBERTAS E ABRIGOS 
 ( PCP EM A. RISCO) 
- DETERMINAR SETORES DE TIRO 
- EMPREGAR AS TTP DE Pa 
 
34 
 
PATRULHAMENTO OSTENSIVO
TÉCNICAS, TÁTICAS E PROCEDIMENTOS EM ÁREA DE 
ALTO RISCO 
1. VIELAS EM “L” 
• A patrulha se posiciona 
• 1 faz a torre 
• 2 faz a tomada de angulo 
• 1 passa 
• 2 faz a torre 
• 3 vai até o 2 
• 2 vai até o 1 
• 3 dá o hop para o quatro que o substitui. 
2. EM “T” e “Y” 
 
• A patrulha se posiciona 
• 1 e 2 se posicionam cobrindo o angulo oposto á parede em que se posicionam 
• 1 e 2 se posicionam cobrindo o lado da viela da parede em que se posicionam 
• 1 e 2 fazem a torre ou o 2 faz a torre e 1 fica em pé, pois o 3 somente se 
deslocará quando o 2 fizer a torre 
• 3 vai até o 2 
• 2 rende o 1 
• 1 se desloca 
• 3 rende o 2 
• O 3 se posiciona na quina da viela no sentido a ser seguido e dá o hop para o 4 
• O 4 rende o 3 que retoma seu lugar na patrulha. 
3.VIELA EM “+” 
 
• A patrulha se posiciona 
• 1 e 2 se posicionam com cada qual cobrindo angulo oposto á parede em que se 
posicionam 
• 1 e 2 se posicionam cobrindo o lado da viela da parede em que se posicionam 
• 1 e 2 fazem a torre ou o 2 faz a torre e 1 fica em pé, pois o 3 somente 
secdeslocará quando o 2 fizera torre 
• O 3 passa o cruzamento e se posiciona provisoriamente na função de ponta 
• 1 e 2 passam em siamesa e se posicionam do outro lado do cruzamento 
• o 3 dá o hop para o 4 
• O 4 se desloca até o 3 e reassume a sua função. 
4. ROGRESSÃO 
SOB FOGO 
• O primeiro homem sustenta fogo 
• O segundo homem quando em condições de progredir (já localizou um abrigo 
seguro) da o pronto (pronto para me deslocar). 
• O primeiro dá o vai (vai para o próximo abrigo que faço a Cobertura a de fogo). 
• Os próximos integrantes ocupam simultaneamente os abrigos que foram ficando 
vagos. 
• Assim toda a Pa vai progredindo até que se atinja o objetivo previsto. 
5. RETRAÇÃO SOB 
FOGO 
• O segundo homem sustenta fogo e dá o vai (vai que dou cobertura). 
• O primeiro homem á toda velocidade aproveitando a cobertura de fogo, desloca-
se para a retaguarda do GC assumindo a função de retaguarda. 
• Todo o GC em sistema de revezamento de ponta e retaguarda retraem até que 
todos estejam em situação de segurança. 
• Permanecerão com segurança em 360º nesse ponto seguro até que se cesse a 
ameaça ou o GC se reorganize para nova progressão. 
• Solicitar Reforço ou Evacuação (SFC) 
 
 
35 
 
PATRULHAMENTO OSTENSIVO
 
6. RESGATE DE 
MILITAR FERIDO 
• Utilizado quando durante atividade um integrante é atingido 
• O primeiro militar que identificar o ferido dará o comando de “ferido”. 
• Os 2 militares que estiverem mais próximos se aproximam 
• Arrastam o ferido até ponto seguro enquanto 1 fará cobertura de fogo e os 
demais, a segurança da área. 
7. USO DE 
BANDOLEIRA DE 3 
PONTOS 
• É fundamental neste tipo de operação. 
• Apesar de dois pontos de fixação na arma, ela possui uma terceira extensão que 
possibilita um movimento completo em sua extensão. 
• Posso partir de Pronto 1 para Pronto 2 ou Pronto 3 sem Retirá-la do corpo. 
• Facilita a transposição de obstáculos. 
• Facilita a transição de armas. 
 
 
 
 
36 
 
PATRULHAMENTO OSTENSIVO
ANEXO “A” 
 
APRESTAMENTO INDIVIDUAL DO COMBATENTE DE GLO EM PATRULHAMENTO 
OSTENSIVO (sugestão) 
FARDO ABERTO FARDO DE 
COMBATE 
FARDO DE BAGAGEM 
- COLETE TÁTICO VO/CAMUFLADO -MOCHILA - ROUPA CIVIL 
- CINTO DE GUARNIÇÃO -PORTA MARMITA - SACO DE DORMIR 
- COLDRIE AMBIDESTRO VO -MARMITA - BORNAL 
- FACA DE COMBATE (CMT PEL, CMT 
GC) - SACOS PLÁSTICOS - MANTA 
- TONFA ( CABOS e SOLDADOS) - TALHER - LUVA DE LÃ 
- JOELHEIRA TÁTICA VO - MANTA VELAME/ COBERTOR - SACO DE LIXO/ ENTULHO 
- COTOVELEIRA (OPCIONAL) - PONCHO - SUNGA PRETA 
- LUVA PRETA - ROUPA DE MUDA - CHINELOS PRETOS 
- LANTERNA TÁTICA -KIT DE MANUTENÇÃO - 5° A 
- APITO -KIT DE ORIENTAÇÃO - ELÁSTICOS/ BORRACHAS 
- MOSQUETÃO -KIT DE SOBREVIVENCIA - COTURNO RESERVA 
- FREIO EM “8” -KIT DE HIGIENE - XÉROX IDT/ FUSEX 
- CAPACETE BALÍSTICO VO - KIT CX DE AREIA - AGASALHOS 
- ÓCULOS TÁTICO PRETO - KIT ANOTAÇÃO - UNIFORMES DE MUDA 
- COLETE BALÍSTICO NÍVEL II - KIT COSTURA - FOTOS ( CIVIL E FARDADO) 
- MÁQUINA FOTOGRÁFICA -KIT PRIMEIROS SOCORROS - TOALHA DE BANHO 
- OVN -RAÇÃO OPERACIONAL - BARRACA “IGLU” 
- MÁSCARA CONTRA GASES - KIT DESTRUIÇÕES - GRAXA/ ESCOVA COTURNO 
 
- TIRAS DE 
BORRACHA - BATERIAS RESERVA 
- KIT SAÚDE - SACOS PLÁSTICO 
- GORRO 
CAMUFLADO 
- MATERIAL PARA 
COMPLETAR KITS 
- BOINA - DIVERSOS 
 
 
 
37 
 
PATRULHAMENTO OSTENSIVO
ANEXO “B” 
 
FICHA DE OBSERVAÇÃO DE VEÍCULOS INFRATORES 
(MODELO)
0 
 
1 
 
 
2 
 
3 
 
 
4 
Ex. PALIO PRATA 
LNB 1174 
 
5 
 
 
6 
 
7 
 
 
8 
 Ex. CORSA VERDE 
FOG 1349 9 
 
 
Observações Observações 
 
 
 
 
 
38 
 
ABORDAGEM A PESSOA(S) EM ATITUDE SUSPEITA E INFRATOR(ES) DA LEI 
ATIVIDADE DETALHAMENTO 
1. Considerações gerais 
- Identificar a(s) pessoa(s) em atitude(s) suspeita(s) ou em local que desperte 
suspeita(s), sob o aspecto da segurança. 
- Analisar adequadamente o ambiente, a fim de que a abordagem seja feita no 
melhor domínio possível dos fatores de risco, atinentes a missão. 
- Considerar, para fins de abordagem sempre, o triangulamento entre os militares 
participantes e a fração mínima de um GC para visualizar a segurança. (Fig 01). 
- Observar o local quanto: circulação de pessoas, possibilidade de reação, 
simpatizantes, iluminação e rota de fuga. 
- A verbalização deverá ser realizada por apenas um militar, de forma correta, em 
bom tom, firme e educada. 
- Posicionamento correto do corpo e do armamento na aproximação a(s) pessoa(s) a 
serem abordada(s). 
2. Seqüências das ações 
 
a. Considerando todas as medidas de segurança, aproximar-se com oportunidade 
inibindo qualquer possibilidade de reação. 
b. Para cada abordado utilizar o mínimo de dois militares. 
c. Respeitar a distância de aproximação de cinco metros como limite para a 
abordagem. 
d. As armas curtas deverão estar empunhadas, “na Posição Sul” e as armas longas 
apontadas a altura do chão na direção das pessoa(s) em atitude(s) suspeita(s). 
e. Na verbalização deve-se declinar as seguintes palavras: “Exército, parado, não 
se mexa!... Levante as mãos devagar acima da cabeça com as palmas das 
mãos voltadas para mim.” 
f. Persistindo a desobediência, aumentar o tom voz e repetir as determinações 
legais. 
g. De forma simples e clara, determinar que se dirija(m) a uma área de segurança, 
onde será realizada a aproximação e busca pessoal. 
h. Determinar que coloque(m) o(s) objeto(s) que tenha(m) às mãos, no chão ou em 
outro local mais apropriado a segurança da ação. 
i. Antes de iniciar a busca pessoal determinar:”Mãos na nuca, fique(m) de costas 
para mim, cruze os dedos, afaste(m) os pés (aprox 1,0 m), havendo um anteparo 
deve-se determinar: coloque as mãos na parede etc..., abra as pernas, as afaste 
da parede.” 
j. Colocar o revistado em situação de desconforto, mantendo-o sobre domínio. 
k. Outro militar realizará a segurança em 90º numa distância aproximada de 2m, 
evitando que o mesmo cruze sua linha de tiro. 
l. Antes e durante a realização da busca pessoal, a arma curta deverá estar no 
coldre(abotoado) ou se longa, numa posição de segurança . 
m. Aproximar-se pelas costas do abordado, escolher o lado para iniciar a busca 
pessoal. 
n. Através de uma seqüência ascendente ou descendente, deslizar a mão, 
priorizando a região do tronco (peito, abdômen e cintura). 
2. Seqüências das ações 
 
o. Não encontrando nada de ilícito e não configurando infração/crime, esclarecer o 
objetivo da ação e agradecer cordialmente o cidadão, liberando-o a seguir. 
p. Detectado algum objeto ilícito ou flagrante delito, imediatamente separar o(s) 
revistado(s) e coloca-lo(s) na posição de joelhos a fim de ser (em) algemado(s) 
(SFC), reiniciando a revista de forma mais minuciosa. 
q. Relacionar os objetos ilícitos encontrados. 
r. Qualificar o cidadão, levantar o maior número possível de informações tais como: 
testemunhas, domicílio, antecedentes criminais, se está só, aonde iria, o que faz, 
onde trabalha etc... 
s. Filmar, fotografar. 
t. Informar ao Cmt da Tropa, conduzir SFC ao centro cartorial ou ao Cmt imediato. 
 
 
39 
 
ABORDAGEM A PESSOA(S) EM ATITUDE SUSPEITA E INFRATOR(ES) DA LEI 
3. Abordagem a Infrator(es) da Lei 
a. As considerações iniciais são as mesmas adotadas para a(s) pessoa(s) em 
atitude(s) suspeita(s). 
b. Por se tratar de pessoa(s) infratoras a segurança deve ser redobrada. 
c. Na verbalização antes de iniciar a busca pessoal determinar: “Mãos sobre a 
cabeça, entrelace(m) os dedos, vire(m)-se de costas, ajoelhe(m)-se e cruze(m) 
as pernas.” 
d. Realizar o algemamento (SFC) e submeter o infrator a busca pessoal e minuciosa. 
e. Caso encontre qualquer tipo de arma e ou objeto que ponha em risco a ação da 
tropa, o mesmo deverá ser desencorajado de forma gradual a não utilizar destes 
meios. Ex: se estiver com arma de fogo: “Solte a arma!.” 
f. Escalonar o uso da força: gás pimenta, bastão- tonfa ou outro agente não letal. 
g. A arma de fogo só poderá ser usada em condições de extrema necessidade. 
h. Realizar a condução com segurança, jamais conduzir o detidosegurando a 
algema pelos elos 
i. Utilizar as técnicas de condução com respeito e com a força gradual e necessária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 01: 
 
40 
 
CONDUTA COM DETIDO
ATIVIDADE DETALHAMENTO 
1. Considerações gerais 
a.Conceito 
 Prender para averiguação 
 
b.Direitos 
 A todos os cidadãos, mesmo que sejam presos em flagrante em delito é 
assegurada pela CF/1988 o principio da presunção de inocência, portanto 
não cabe aos militares da tropa após realizar a prisão, fazer consideração 
que só cabem ao Juiz de Direito, configurando portanto o Abuso de 
Autoridade. 
2. Seqüência das ações 
a. comunicar ao detido: 
- quem está lhe detendo; 
- o motivo pela detenção (averiguar substancia ilícita); 
b. evitar o algemamento; 
Obs: Não existe legislação federal que padronize este procedimento; 
c.arrolar testemunhas e\ou companheiros do detido para o depoimento; 
d. recolher provas e objetos do crime, preservando-os; 
e.comunicar ao escalão superior; 
f.encaminhar o detido e/ou testemunhas ao cartório militar; 
g.fazer exame de corpo de delito no IML 
obs:nos casos de transferência da custódia do detido aos OSP; 
h.Planejar a perda de um ou mais militares da fração em função do 
depoimento a ser prestado no órgão competente; 
i. tratar o detido com urbanidade e respeito. 
 
 
 
41 
 
ESCOLTA DE DETIDO
ATIVIDADE DETALHAMENTO 
1. Considerações gerais 
1. RECEBIMENTO DO DETIDO 
a. Verificar toda a documentação (Ofício requisitório) 
b. A documentação do detido deve conter: nome, dados gerais, periculosidade, e 
destino a ser conduzido. 
c. Se houver discordância entre a documentação requisitória e o detido recebido, 
confirmar dados, não receber o detido e informar o Esc Sup. 
2. PROCEDIMENTOS COM O DETIDO 
a. Informar ao detido que ele será submetido a um procedimento de busca pessoal 
minuciosa. 
Ex. “Cidadão, você será revistado, faça somente o que for mandado. Você está 
portando algum tipo de arma de fogo ou objeto perfuro cortante”. 
b. Colocar luvas descartáveis para realizar a revista. 
c. O Detido “poderá” estar algemado conforme CPPM, art 234. (vide algemamento 
pág___) 
d. Atentar para art 242 CPPM que regula os casos em que jamais se deve algemar. 
(vide algemamento pág__) 
e. Iniciar a busca pessoal (vide pág ___). 
f. Após a busca pessoal retirar as algemas. 
g. Determinar ao detido que retire todas as suas vestes. 
h. Determinar ao detido para que se agache (com os joelhos separados). 
i. Verificar a existência de armas ou objetos em seus orifícios naturais. 
j. Verificar dentro da boca do detido se há algum objeto cortante ou chave de algema 
embaixo da língua. 
k. Verificar entre os dedos das mãos e dos pés. 
l. Verificar lesões, cicatrizes e tatuagens que venham a determinar seu grau de 
periculosidade. 
m. Determinar ao detido para que fique junto à parede. 
n. Afastar-se a uma distância de 3,0 metros. 
o. Verificar as vestes do detido. 
p. Ordenar que o detido coloque suas vestes. 
q. Algemar o detido 
 
 
 
 
 
 
 
 ATENÇÃO! 
 
2. Recebimento da missão 
a. Anotar e retirar dúvidas. 
b. Verificar elemento de ligação no local de recebimento/ entrega. 
c. Verificar número e tipo de Vtr. 
d. Verificar se existe itinerário principal e alternativo impostos. 
e. Verificar local e contato para a entrega. 
f. Verificar a necessidade de coordenações com elementos em apoio ( Escolta e Guarda 
PE, Motoristas civis (SFC), etc...) 
g. Horários pré-estabelecidos 
e. Medidas de coordenação e controle com Escalão Superior. 
h. EVAEM (SFC) 
i. Estudo sumário da missão. 
3. Planejamento preliminar Vide Normas de comando (pág___) 
4. Planejamento do 
reconhecimento 
a. Pedir autorização para realizar o reconhecimento de itinerários. 
b. Definir quem, o quê, quando e como reconhecer. 
c. Definir o material a ser conduzido para o Rec. 
d. Levantar informações referentes a itinerário principal, alternativo 1, alternativo 2, 
velocidade de deslocamento nos itinerários, tempo de deslocamento até o objetivo, fluxo 
de veículos e pedestres, áreas de risco nos itinerários etc... 
 
 
 
- TOME CUIDADO DURANTE A BUSCA PESSOAL 
PARA NÃO SER CONTAMINADO POR DOENÇA 
INFECTO-CONTAGIOSA. 
- PRESERVE A INTEGRIDADE FÍSICA DO DETIDO. 
-ALGEME O DETIDO CORRETAMENTE 
- JAMAIS ALGEMAR O DETIDO EM PEÇAS OU 
EQUIPAMENTOS DA VIATURA. 
 
 
 
42 
 
ESCOLTA DE DETIDO
5. Planejamento detalhado 
a. Estudo de situação 
 
 
 
b. Coordenar os elementos em apoio. 
c. Planejar a seqüências das ações. 
d. Confeccionar a Ordem à Patrulha 
e. Levantar situações de contingências. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Atenção 
 
 
6. Emissão da ordem 
Preparatória/ Patrulha - Vide Normas de comando (pág___) 
7. Inspeção inicial - Vide Normas de comando (pág___) - Inspecionar Vtr, combustível. 
8. Ensaio - Vide Normas de comando (pág___) 
9. Inspeção final/Partida - Vide Normas de comando (pág___) 
10. Relatório - Vide modelo de relatório (pág___) - Anexar cartas, croquis, calcos, cópia do ofício, etc. 
ANEXO “A” – Sugestão de Material a ser conduzido – Vide Anexo “A” Patrulhamento Ostensivo
 
 
 
L Aç DECISÃO 
- Para o início da ordem a Patrulha o Pel deverá 
estar ECD de partir. 
- Aprestamento, armamento, Mun, Mat, Eqp, 
Com, Motoristas, Pel Esc Gd (PE) deverão estar 
na Ordem. 
MOTeMeT 
+ 
C Met 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INCIDDENTES C
43 
COM OBJEETO SUSPPEITO
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INCID
 
DENTES C
44 
COM OBJEETO SUSPPEITO
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INCIDDENTES C
45 
COM OBJEETO SUSPPEITO
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INCIDDENTES C
46 
COM OBJEETO SUSPPEITO
 
 
 
 
 
 
INCIDDENTES C
47 
COM OBJEETO SUSPPEITO
 
 
 
 
 
INCIDDENTES C
48 
COM OBJEETO SUSPPEITO
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INCIDDENTES C
49 
COM OBJEETO SUSPPEITO
 
50 
 
PRESERVAÇÃO DO LOCAL DE CRIME
ATIVIDADE DETALHAMENTO 
1. Considerações gerais 
a.Conceito 
 Local de Crime: é todo o perímetro por onde se encontram os 
elementos utilizados ou resultantes do crime. Exemplos destes 
elementos: 
- manchas de sangue; 
- objetos da vitima e do marginal; 
- fragmentos de roupas; 
- fragmentos de explosivos e etc. 
 
b.Finalidade 
 A preservação do local do crime visa facilitar a perícia técnica a 
solucionar as causas e apontar os agentes do crime. 
2. Seqüência das ações 
a. verificar as dimensões do local; 
b. arrolar possíveis testemunhas; 
c. balizar e interditar o local do crime; 
d. não retirar os objetos ou mortos da posição em que se encontram (ao 
menos que estes possam causar algum acidente); 
e.não tocar ou permitir que alguém toque nos objetos ou mortos do local 
do crime. (Mesmo que estes sejam parentes da vitima); 
f.acionar escalão superior e informar a situação. 
 
 
 
51 
 
ESCOLTA
ATIVIDADE DETALHAMENTO 
1. Considerações gerais 
 1. Ações no contato 
a. Desdobrar e informar (Vanguarda) 
b. Esclarecer a situação ( DIVALOCOM) 
c. Selecionar uma linha de ação 
d. Informar Esc Sup 
e. Prosseguir 
 
 
 
2. Ações face a Obstáculos 
a. Vanguarda identifica 
b. Minimiza o obstáculo para a ultrapassagem 
c. Busca Rota de fuga ( itn alt 1 ou 2) 
 
ATENÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
d. Buscar diminuir o tempo de interrupção do movimento 
e. A Vanguarda esclarece a situação (Rec) 
f. Vanguarda faz o Rec 
g. Vanguarda faz seg local do obstáculo 
h. FPA realiza seg nos flancos 
i. Retaguarda atua em seu setor e controla o transito de veículos e pedestres 
 
3. Após o Rec 
a. Desborda 
b. Neutraliza o obstáculo com seus próprios meios 
c. Info Esc Sup solicita apoio 
 
4. Ações Nos Altos 
a. Info Esc Sup 
b. Proporciona Seg em todas as direções 
c. Baliza otrânsito 
2. Recebimento da missão 
a. Anotar e retirar dúvidas. 
b. Verificar elemento de ligação no local de recebimento/ entrega. 
c. Verificar número e tipo de Vtr. 
d. Verificar se existe itinerário principal e alternativo impostos. 
e. Verificar local e contato para a entrega. 
f. Verificar a necessidade de coordenações com elementos em apoio ( Escolta e Guarda PE, 
Motoristas civis (SFC), etc...) 
g. Horários pré-estabelecidos 
e. Medidas de coordenação e controle com Escalão Superior. 
h. EVAEM (SFC) 
i. Estudo sumário da missão. 
3. Planejamento preliminar Vide Normas de comando (pág___) 
4. Planejamento do 
reconhecimento 
a. Pedir autorização para realizar o reconhecimento de itinerários. 
b. Definir quem, o quê, quando e como reconhecer. 
c. Definir o material a ser conduzido para o Rec. 
d. Levantar informações referentes a itinerário principal, alternativo 1, alternativo 2, 
velocidade de deslocamento nos itinerários, tempo de deslocamento até o objetivo, fluxo de 
veículos e pedestres, áreas de risco nos itinerários etc... 
 
 
- Distancia 
-valor 
-Localização 
-Comunicações 
- Regra de engajamento 
- Mínimo de danos colaterais 
- Escalonamento do USO DA FORÇA 
-Comunicações 
- O CMT DEVE PRESUMIR QUE 
TODO OBSTÁCULO ESTÁ BATIDO 
POR FOGOS.
 
52 
 
ESCOLTA
5. Planejamento detalhado 
a. Estudo de situação 
 
 
 
b. Coordenar os elementos em apoio. 
c. Planejar a seqüências das ações. 
d. Confeccionar a Ordem à Patrulha 
e. Levantar situações de contingências. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção 
 
 
 
6. Emissão da ordem 
Preparatória/ Patrulha - Vide Normas de comando (pág___) 
7. Inspeção inicial - Vide Normas de comando (pág___) - Inspecionar Vtr, combustível. 
8. Ensaio - Vide Normas de comando (pág___) 
9. Inspeção final/Partida - Vide Normas de comando (pág___) 
10. Relatório - Vide modelo de relatório (pág___) - Anexar cartas, croquis, calcos, cópia do ofício, etc. 
ANEXO “A” – Sugestão de Material a ser conduzido – Vide Anexo “A” Pa Ost 
 
 
 
 
 
MOTeMeT 
+ 
CMET 
L Aç DECISÃO 
- Para o início da ordem a Patrulha o 
Pel deverá estar ECD de partir. 
- Aprestamento, armamento, Mun, Mat, 
Eqp, Com, Motoristas, Pel Esc Gd (PE) 
deverão estar na Ordem. 
 
53 
 
ESCOLTA
Organização 
 
 
 
 
 
 
 
MANOBRA 
 
 
 
 VANGUARDA FPA1 FPA 2 RETAGUARDA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A parte de imagem com identificação de relação rId52 não foi encontrada no arquivo.
A parte de imagem com identificação de relação rId53 não foi encontrada no arquivo.
A parte de imagem com identificação de relação rId54 não foi encontrada no arquivo.
A parte de imagem com identificação de relação rId56 não foi encontrada no arquivo.
A parte de imagem com identificação de relação rId57 não foi encontrada no arquivo.
CMT 
Esc Seg Esc Ass 
Gp Cmdo 
FPA 1- 2°GC FPA 2 – 3°GC 
Vanguarda 
1° Esq 1°GC 
Retaguarda 
2ª Esq 1°GC 
Vtr 
Escoltada
 
54 
 
SEGURANÇA DE AUTORIDADE
ATIVIDADE DETALHAMENTO 
1. Recebimento da missão 
a. Verificar com o escalão superior todos os detalhes da operação: 
1) Quais os OSP envolvidos na operação; 
2) Agenda a ser cumprida pela autoridade; 
3) Avaliar o grau de risco; 
4) Condições físicas e estado de saúde da autoridade; 
5) Verificar apoio logístico. 
b. A segurança poderá ser: 
1) Estática; 
2) Móvel; ou 
3) Combinação de ambas; 
c. Quanto ao tipo de segurança será realizada: 
a) Afastada; 
b) Aproximada; 
c) Proteção Pessoal. 
2. Segurança estática 
 
a. Realizar contato com o responsável da segurança local; 
b. Contatar o responsável pelo evento ou pelo local; 
c. Interditar o local; 
d. Reconhecer o local 
e. Verificar as dimensões do local; 
f. Verificar o sistema de segurança; 
g. Realizar a varredura; 
h. Instalar os equipamentos necessários ao controle de acesso ao local; 
i. Posicionar as equipes de controle de acesso (inclusive seguimento feminino); 
j. Verificar com o responsável pelo local ou evento a lista de convidados ou pessoas 
autorizadas à acessar o local (SFC); 
l. Distribuir pelo local as equipes de segurança afastada; 
m. Coordenar as ações das equipes distintas envolvidas na operação. 
n. Estabelecer as TAI. 
3. Segurança móvel 
a. Reconhecer itinerários principal, secundário e alternativos na carta e no local; 
b. Levantar pontos críticos nos itinerários: 
1) Locais de embarque e desembarque; 
2) Viadutos; 
3) Pontes; 
4) Áreas de alto risco; 
5) Escolas; 
6) Cruzamentos; 
7) Rotatórias; 
8) Túneis etc. 
c. Levantar pontos de apoio nos itinerários: 
1) Quartéis; 
2) Hospitais; 
3) Corpo de Bombeiros; 
4) Delegacias; 
5) Postos Policiais 
6) Guarda Municipal etc. 
d. Posicionar elementos de segurança nos pontos críticos do itinerário (SFC); 
e. Empregar batedores; 
f. Se houver risco de atentado, utilizar a proteção de Vtr blindada quando possível; 
g. Estabelecer as TAI. 
 
 
 
 
 
 
55 
 
SEGURANÇA DE AUTORIDADE
ATIVIDADE DETALHAMENTO 
4. Segurança afastada 
 
a. Composta pela tropa uniformizada e com armas curtas e longas 
b. Atribuições: 
1) Realizar rigorosa coordenação com os OSP envolvidos; 
2) Coordenar ações junto a equipe de segurança aproximada; 
3) Ocupar pontos de comandamento para observação; 
4) Posicionar Snipers; 
5) Planejar rotas para de fuga evacuação de detidos, feridos e da autoridade; 
5. Segurança aproximada 
 
a. Realizada por militares à paisana (segurança velada); 
b. Atribuições: 
1) Estar pronta para intervir em caso de ameaça iminente; 
2) Informar à segurança pessoal de ameaça à autoridade; 
3) Proporcionar a cobertura da equipe de segurança pessoal em uma evasão; 
4) Elo de ligação entre a segurança afastada e a segurança pessoal. 
6. Segurança pessoal 
a. Realizada por militares à paisana (proteção); 
b. Atribuições: 
1) Impedir atentados contra a integridade física da autoridade; 
2) Prevenir acidentes; e 
3) Evitar incidentes de aspecto moral. 
c. Assessora e fornece informações quanto a segurança à autoridade; 
d. Evitar rotinas. 
e. Avaliar o grau de risco: 
1) Grau de risco: 
1 - Alto; 
2 - Razoável; 
3 - Pequeno; 
4 - Aparentemente sem risco. 
2) Importância da autoridade: 
A - Chefes de Estado ou de Governo; 
B - Ministros de Estado; 
C - Militares de alta Patente; 
D – Outras autoridades. 
3) Quantidade de agentes para a segurança pessoal: 
a) 08 Agentes p/ nível A e/ou Grau de Risco 1; 
b) 04 a 06 Agentes p/ nível B e C e/ou Grau de Risco 2 e 3; 
c) 02 a 04 Agentes p/ nível D e/ou Grau de Risco 4. 
7. Sistema de Segurança 
 
 
 
 3 Seg afastada 
 
 2 Seg aproximada 
 
 1 Seg pessoal 
 Autoridade 
 
 
 
 
 
 
56 
 
POSTO DE BLOQUEIO E CONTROLE DE VIAS 
ATIVIDADE DETALHAMENTO 
1. Considerações gerais 
a.Conceito 
 Tipos de vias: 
-Via rural: 
 1- Estrada: não pavimentada 
 2- Rodovia : pavimentada 
-Via urbana: ruas e avenidas situadas em áreas urbanas, caracterizado principalmente 
por possuir imóveis edificados ao longo de sua extensão. 
 
b.Finalidade 
-Operação presença; 
-Controlar movimento de veículos; 
-Bloquear a passagem de material ilícito; 
-Realizar a abordagem de elementos suspeitos e não suspeitos; 
-Efetuar a prisão de criminosos. 
 
2. Recebimento da missão a.Verificar qual a finalidade especifica do Posto de Bloqueio e Controle de Vias. 
3.Reconhecimento 
a.Características do local 
 
 1) via urbana ou rural; 
 2) existência de área para estacionamento de Vtr e veículos apreendidos. 
 3) existência de espaço suficiente para montagem e operação em segurança do 
Posto de Bloqueio e Controle; 
 4) fluxo do transito(Horário

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