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P 1 ÍNDICE ASSUNTO PÁGINA HISTÓRICO DO CI Op GLO 2 MISSÃO DO CI Op GLO 3 ORGANIZAÇÃO E EMPREGO 4 REGRAS DE ENGAJAMENTO 6 GERENCIAMENTO DE CRISE 8 NEGOCIAÇÃO 21 TRATO COM A IMPRENSA 25 T T P EM OCORRÊNCIAS DE PATRULHAMENTO OSTENSIVO 27 PATRULHAMENTO OSTENSIVO 28 ABORDAGEM A PESSOA(S) EM ATITUDE SUSPEITA E INFRATOR(ES) DA LEI 38 CONDUTA COM DETIDO 40 ESCOLTA DE DETIDO 41 INCIDENTES COM OBJETO SUSPEITO 43 PRESERVAÇÃO DO LOCAL DE CRIME 50 ESCOLTA 51 SEGURANÇA DE AUTORIDADE 54 POSTO DE BLOQUEIO E CONTROLE DE VIAS 56 POSTO DE SEGURANÇA ESTÁTICO 59 PONTO FORTE 61 INTERDIÇÃO DE ÁREA E INSTALAÇÃO 64 TECNOLOGIA NÃO-LETAL 66 DEFESA PESSOAL MILITAR 83 OPERAÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO 86 OPERAÇÕES DE CONTROLE DE DISTÚRBIOS 90 MONTAGEM DE INCIDENTE PARA EXERCÍCIO DE GLO 97 2 HISTÓRICO DO CI OP GLO 3 MISSÃO DO CI OP GLO 1. GEN 2. ORG PARA 3. Uma 4. Uma Distúrb 5. Uma Ostens 8. CON ATIVID NERALIDAD GANIZAÇÃO OP GLO a Cia Ações a Companhia bios a Companhia sivo NSIDERAÇÕ DADE ES O DE UM BT Táticas a de Controle a Patrulhame ÕES FINAIS O - A GL Infa ade - V voc con TL INF e de L ento - A con situ org ORGANIZ A fim de atend LO, a constitu antaria e de equabilidade Visando otimiz cacionadas p nforme descr 1º Pel Aç Tat 1º Pel OCD Leve/Pesado 1º Pel Pa Ost As tropas d nforme suas uação tática ganização em 4 ZAÇÃO E E der as pecul uição, organi suas SU, for e da tropa de zar o prepar para cumprir rito abaixo: 2º P Pa O Pa O 2º P o OC Leve/P 2º P Pa O de natureza s característ apresentada m Op GLO de EMPREGO DETAL iaridades da ização e dota ram adaptad e acordo com o e o empreg r determinada Pel Ost - áreas de Ost Pel Pa Ost CD Pesado L Pel Pa Ost Ost diferente d ticas, possib a, adequand e forma simp O LHAMENTO s táticas e té ação de mat as, permitind m a missão a go das Cia F as missões, 3º Pel e alto risco Pa Ost 3º Pel t OCD Leve/Pesado 3º Pel t Pa Ost deverão faze bilidades, lim do sua estru ples e prática - Pa Ost - Aç Tat - OCD P - OCD L - Pa Ost - Pa Ost - Pa Ost - Evacua - Gab Cri - Operar écnicas empr terial dos Bat do flexibilida ser cumprid Fuz em Op G recebendo m Pel A Evacua Capt Pel A o Evacua Capt Pel A Evacua Capt er as adapt mitações, m tura de QCP a. t Pesado Leve t t (moto) ção de ferido ise e Neg P Trig regadas em talhões de de e da. GLO, estas s material espe Ap ação e tura Ap ação e tura Ap ação e tura tações nece meios dispon P vigente pa os Op são ecífico, essárias níveis e ara uma 5 REGRAS DE ENGAJAMENTO ATIVIDADE DETALHAMENTO 1. Procedimentos para uso da força 1.1. O militar, para fazer uso da força, deverá identificar se existe uma intenção ou um ato (ação) hostil. 1.2. Conceito de intenção hostil - Atitude que não oferece risco iminente a integridade física e ou material da tropa. a) Exemplo de intenção hostil: - Dirigir ameaças (desafios, provocações e agressões verbais). - Portar ostensivamente arma de fogo, arma branca, pedra, paus, faca/facão, enxada, foice, coquetel molotov, etc. 1.3 Conceito de ato (ação) hostil – É uma ação que oferece risco iminente a integridade física e material da tropa. a) Exemplo de ato (ação) hostil: - Apontar arma de fogo, dentro de seu alcance de utilização; - Realizar disparos, mesmo que seja para o alto; - Lançar pedras, paus, etc; - Acender coquetel molotov; - Erguer, ameaçadoramente, à curta distância, faca/facão,enxada, foice, etc; - Avançar (ir de encontro) dirigindo ameaças, desafios e provocações verbais; - Instalar, detonar ou lançar explosivos (inclusive fogos de artifícios); - Lançar deliberadamente veículo em direção ou de encontro a pessoal ou instalações; - Depredar, invadir, destruir instalações e logradouros públicos; e - Bloquear vias de circulação, empregando ou não obstáculos. 2. Utilização do grau de força 2.1. O grau de força, em resposta, deve ser proporcional à ameaça ou situação encontrada. a) Exemplos de grau de força: - Alertar verbalmente, utilizando alto-falantes; - Negociar com líderes; - Realizar demonstrações de força, priorizando o princípio da massa; - Usar armas não letais – Lançar gás lacrimogênio, água e granada de efeito moral; - Empregar formações de controle de distúrbios; - Atirar com munição especial – projétil de borracha; e - Atirar para o alto (tiros de advertência). 2.2. Força mínima é o menor grau autorizado de força que é necessário para, assegurando o cumprimento das ações acima especificadas, desestimular o agressor a prosseguir nos seus atos, causando-lhe o mínimo de danos físicos. 3. Procedimento da tropa para tiro real 3.1. Só será executado o disparo em última instância, para ferir, visando incapacitar e não matar os agitadores nos seguintes casos: a) A comando, realizado por atiradores de escol (SNIPER), devidamente pré- posicionados e em alvos perfeitamente identificados (tiro de comprometimento); e b) Para a proteção pessoal ou de membros de sua Unidade; 3.2. Os tiros, em princípio, deverão ser direcionados para os membros inferiores dos agressores. 4. Procedimento em caso de provocação 4.1 Entende-se por legítima defesa quem, usando moderadamente de meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem. a) Advirta o agressor para parar. b) Certifique-se que foi entendido - Repita as advertências, tantas vezes quanto for possível. c) Empregue armamento não letal. d) Carregue ou engatilhe a arma. e) Dispare tiros de advertência, se for o caso. 6 REGRAS DE ENGAJAMENTO 5. Situações especiais 5.1 . O uso moderado dos meios necessários são os atos/ ações praticadas sem excesso de violência, ou seja, grau de força em resposta, proporcional a ameaça ou situação encontrada. a) Exemplo de atos praticados com excesso de violência: - Agredir a coronhadas em resposta a provocações verbais em vez de prender e autuar o agressor; - Responder com tiros de arma de fogo a agressor que estiver atirando pedras em vez de prender e autuar o agressor; e - Atirar pelas costas um agressor desarmado e em fuga em vez de persegui-lo, captura-lo e autuar o agressor (treinar lutas, imobilizações, etc). b) Só se justifica abrir fogo se possível visando ferir o agressor, quando ele estiver cometendo uma ação que realmente coloque em perigo a vida e não houver outro meio de parar o ato hostil. c) Se o militar for abrir fogo, deve adotar os seguintes procedimentos: - Atirar somente mediante ordem, ou no caso na defesa da vida; - Utilizar sempre a força mínima visando ferir e não matar o agressor; - Atirar somente na direção do agressor claramente identificado; - Realizar disparos somente Tiro a Tiro (fogo em tiro automático é proibido) e; - Tomar todas as precauções para não ferir qualquer outra pessoa além do agressor. 5.2. Não é o caso de legítima defesa alvejar um agressor que esteja atirando ou sacando uma arma de fogo, caso esta seja uma pistola ou um revolver, a uma distância de 500 metros, pois a esta distância, não haverá risco de vida. 5.3. O militar não deverá atuar isoladamente, sendo proibido abrir fogo sem ordem direta de oficial ou militar em função de comando. 5.4. A exemplo de casos anteriores de abertura de fogo, a tropa protege-se e os tiros são realizados, em princípio, direcionados para os membros inferiores dos agressores, com o objetivo de incapacita-los ou para atingir o motor/pneus visando parar o veículo, sempre como último recurso e para preservação da vida ou no estrito cumprimento do dever legal. 6. Procedimentos Diversos a) Lançamento de granadas: Somenteem locais abertos e observados. b) Minas: Não podem ser empregadas, em virtude de acordo internacional assinado pelo Brasil. Podem ser empregadas armadilhas sonoras e de efeito moral, principalmente, como alerta de invasão nos PSE ou em áreas de estacionamento. C) Prisão de indivíduos: Realizar os procedimentos legais ao executar prisãorelacionada a crime comum. Entregar o preso, no mais curto prazo, à Delegacia de Polícia Civil mais próxima, após esta providência, realizar o exame de corpo de delito no IML. d) Filmar e fotografar: De forma específica e sistemática, as ameaças e as ações dos agitadores. e) Armas e munições não letais: O uso de não letais deverá sempre preceder o uso de artefatos letais, respeitando o conceito da proporcionalidade e razoabilidade no uso da força. 7. Legislação a)Lei Complementar nº 97, de 09 de junho de 1999 – Dispõe sobre as normas gerais para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas. b) Lei Complementar nº 117, de 02 de setembro de 2004 - Altera a Lei Complementar nº97, de 09 de junho de 1999 e lhe dá nova redação. c) Decreto nº 3.897, de 24 de agosto de 2001 – Fixa as diretrizes para o emprego das Forças Armadas na Garantia da Lei e da Ordem, e dá outras providências. d) Decreto nº 4.411, de 07 de outubro de 2002 – Dispõe a atuação das Forças Armadas e da Polícia Federal nas unidades de conservação e dá outras providências. 7 REGRAS DE ENGAJAMENTO e) Parecer nº AGU/TH/02/2001, de 29 de julho de 2001 – As Forças Armadas, sua atuação emergencial, temporária, na preservação da ordem pública. Aspectos relevantes e norteadores de tal atuação. f) Portaria Ministerial nº 30-Res, de 18 de novembro de 1991 – Aprova as Diretrizes Gerais para Cooperação do EB aos Órgãos Públicos Federais e Estaduais, na faixa de fronteira. g) Portaria nº 015-EME-Res, de 20 de março de 1989 – Instruções para a Organização de Forças Especiais para Defesa Interna. h) Análise do Decreto 3.897, de 24 de agosto de 2001 – Diretriz para o Emprego das Forças Armadas na GLO, publicado no DOU de 27 de agosto de 2001. i) Diretriz de Planejamento Operacional Militar nº 01/2005 – GLO, da 2ª Subchefia do COTER. j) Regras de Engajamento da 2ª DE. k) Portaria nº 736, de 29 de outubro de 2004 – Aprova a Diretriz Estratégica de Garantia da Lei e da Ordem (Gabinete do Comandante do Exército). l) Portaria EME nº 041-RES, de 05 de junho de 1997 – Aprova a IP 100-02 (Bases para a Modernização da Doutrina de Emprego da Força Terrestre na Defesa Interna – Doutrina Alfa). m) Portaria EME nº 111-RES, de 18 de agosto de 1998 – Diretriz para a Atuação da Força Terrestre nas Ações Subsidiárias e na Manutenção da Lei e da Ordem. n) IP 85-1 – Instruções Provisórias – Operações de Garantia da Lei e da Ordem. o) PPA – Adestramento em Operações de Garantia da Lei e da Ordem (Experimental). p) PSI – Entradas e Bandeiras. 8. Informações gerais a) Tudo o que foi visto acima, são regras para situações com que a tropa ou o indivíduo possam vir a se defrontar. b) Deverão constar de todos os Planos e Ordens de Operações. c) Uso gradativo da Força (Princípio da Proporcionalidade). d) Seqüência das ações (alertar verbalmente utilizando alto-falantes ou megafones, realizar demonstrações de força, negociar com os líderes, empregar formações de controle de distúrbios, utilizar armas não letais, atirar para o alto, tiros de advertência, atirar mediante ordem para neutralizar a força adversa). e) Mínimo de danos às instalações e perdas de vidas da população, militares e infratores. f) Deve ser simples e de fácil compreensão. g) Nenhum brasileiro deve ser tratado como inimigo. 7. Legislação 8 GERENCIAMENTO DE CRISE ATIVIDADE DETALHAMENTO 1. Considerações gerais a. Definição de Crise Situação grave em que os acontecimentos da vida social, rompendo padrões tradicionais, perturbam a organização de alguns ou de todos os grupos integrados na sociedade. Alguns exemplos: ocupações ilegais de terras, de instalações públicos ou privados, manifestações, catástrofes, acidentes, atos terroristas, suicidas, atos marginais, pessoas emocionalmente perturbadas tomando vítimas, rebeliões, seqüestros, ocorrências com objetos suspeitos, entre outras em que haja ameaça de vida. b. Características de uma situação de crise: - imprevisibilidade. - premência de tempo. - ameaça de vida. - necessidade de postura organizacional não rotineira (surpresa). - planejamento analítico especial. e - considerações legais especiais. c. Gerenciamento de Crise É o processo metódico de identificação, obtenção e aplicação dos recursos necessários à antecipação, prevenção e resolução de uma crise de maneira racional e analítica na busca da solução de problemas baseados em probabilidades de possível concretização. d. Objetivos Fundamentais do Gerenciamento de Crise em Op GLO: 1) preservar vidas. e 2) aplicar a lei. 2. Atividades preventivas do Gerenciamento de Crise - Preparar as diversas frações que estão sendo empregadas nas Op GLO para que possuam noções mínimas de Gerenciamento de Crise e Negociação. - Definir os assessores e os elementos subordinados ao Gerente da Crise. - Adequar o PC Tático (SU) / Gabinete de Crise (Btl/Bda/DE) a estrutura de Cmdo: Obs.: A primeira estrutura considerada para o Gerenciamento de uma Crise é o PC (Posto de Comando) no nível SU, a partir daí os escalões superiores estarão compondo um Gabinete de Crise (Btl, Bda, DE, etc). - Viabilizar a mobilidade do PC Tático / Gabinete de Crise podendo ocupar uma instalação, Vtr, etc. - Selecionar os especialistas em negociação. - Treinar a equipe de negociação em: conversação, casos esquemáticos e simulações. - Separar material do PC Tático / Gabinete de Crise: mesas, cadeiras, computadores, impressoras, quadro mural, quadro branco, plantas, cartas, etc (Anexo “A”). - Treinar os assessores com casos esquemáticos e simulações. - Checar as atribuições de todos os elementos do PC Tático / Gabinete de Crise (Anexo “B”). GGEERREENNTTEE AAsssseessssoorr LLooggííssttiiccoo AAsssseessssoorr IImmpprreennssaa AAsssseessssoorr OOppeerraaççõõeess EEqquuiippee ddee NNeeggoocciiaaççããoo EEssccaallããoo ddee CCeerrccoo ee IIssoollaammeennttoo EEssccaallããoo IInntteerrvveennççããoo PPeell AAççõõeess TTááttiiccaass // SSnniippeerrss CCiiaa // PPeell CCoonnttrroollee ddee DDiissttuurrbbiioo EEqquuiippee IInntteelliiggêênncciiaa AAsssseessssoorr JJuurrííddiiccoo 9 GERENCIAMENTO DE CRISE 2. Atividades preventivas do Gerenciamento de Crise - Adestrar constantemente o escalão de cerco isolamento em Pa Ost e PBCV. - Adestrar constantemente o escalão de intervenção (Companhia / Pel Controle de Distúrbio, Pel Ações Táticas e snipers). - Checar a documentação do PC Tático / Gabinete de Crise (Anexo “C” – Planos do Gerenciamento). - Estabelecer contatos prévios com: bombeiros, resgate, hospitais, polícia rodoviária, polícia militar, polícia civil, guarda municipal, dentre outros julgados necessários. - Gerente da Crise deverá estabelecer uma reunião prévia antes do deslocamento para Área de Operações. - Levantar os possíveis locais de crise por intermédio do S2 Btl. - Ficar em condições de estabelecer PC Tático / Gabinete caso necessário, logo no início da Operação. 3. Atividades Operativas do Gerenciamento de Crise (Fases do Gerenciamento de Crise) a. Eclosão da crise A fração deveráinformar de imediato ao escalão superior que fará o acionamento dos apoios necessários a operação. b. Adotar as medidas iniciais. A fração que identificar a situação como crise deverá: - cercar a crise (perímetro interno). - isolar o ponto crítico (perímetro externo). e - negociar (verbalizar sem estabelecer promessas). c. Verificar e avaliar constantemente os critérios de ação para tomada de decisão: - Essa ação é necessária? - Qual a validade do risco? - Será aceita legalmente, moralmente ou eticamente? d. O Gerente deve acompanhar constantemente a evolução dos acontecimentos devendo ser o militar mais antigo no seu devido escalão, podendo ser apoiado por elementos de outros órgãos ou instituições. e. Chegada do escalão superior (SU/Btl) O militar mais antigo deve assumir a função de Gerente da Crise e verificar as condições que possui para mobiliar o teatro de operações. f. Estabelecer rede rádio para todas as frações envolvidas. g. Melhorias do cerco e do isolamento: - Reforçar a fração de cerco e isolamento. - Utilizar cones, barreiras, sinalizadores, fitas de interditado, cavaletes, etc. - Utilizar equipamentos para isolamento. Ex. bloqueador de celular - Estabelecer local específico para imprensa. - Estabelecer local para apoio a operação (zona tampão). - Estabelecer local PC Tático/ Gabinete. Obs.: Caso a crise seja uma manifestação ou até mesmo uma reintegração de posse, prever uma área de dispersão. h. Contato da Equipe de Negociação com o primeiro interventor. i. Coletar informações judiciais da ocorrência. j. Lançamento da Equipe de Inteligência. l. Posicionamento imediato da Tropa de Intervenção, visando seu emprego emergencial. Perímetro Interno Perímetro Externo Ponto Critico PC / Gabinete de Crise PPÚÚBBLLIICCOO IIMMPPRREENNSSAA ZONA TAMPÃO Cercar Isolar 10 GERENCIAMENTO DE CRISE 3. Atividades Operativas do Gerenciamento de Crise (Fases do Gerenciamento de Crise) m. Posicionamento dos snipers nos pontos de comandamento (fonte de informação). n. Alimentação do Sistema de Gerenciamento através das alternativas táticas. o. Soluções para Situações de Crise Para solucionar uma situação de crise, onde o objetivo é diminuir os riscos de vida para todas as partes envolvidas, em prioridade os inocentes, militares e os causadores da crise, devem-se seguir, ordenadamente, as seguintes alternativas táticas: 1) negociação real ou tática (80%). 2) tecnologia não-letal (15%). 3) Emprego do tiro de comprometimento (Sniper). e 4) uso da força (tropas de intervenção: Companhia / Pelotão de Controle de Distúrbio e/ou Pelotão de Ações Táticas) (5%). 4. Procedimentos Pós-Crise - Elaborar memória da crise – Lições aprendidas. - Informar a comunidade / sociedade – Coletiva a Imprensa. - Desmobilizar e fazer agradecimentos ao apoio. - Comprovar os gastos - Relatórios. - Apoio a vítimas e famílias. - Reunir toda documentação, registro fotográfico e as filmagens para servirem de amparo para tropa. 11 GERENCIAMENTO DE CRISE ANEXO “A” Material para PC Tático / Gabinete de Crise - Blocos de anotações. - Cones - Central de Negociação (Rescue Phone) - Canetas. - Fitas zebradas. - Máquina Filmadora com cabos. - Lápis/ Borracha - Cavaletes de isolamento. - Fitas virgens (filmadora) - Fichários e folhas 4A (resmas) - Ponchos. - Televisão portátil. - Pincéis atômicos. - Fitas adesivas. - Projetor com cabos. - Pranchetas. - Quadro Branco. - Mesas e cadeiras. - Relógio. - Canetas para Quadro Branco. - Aparelho celular - Gravadores e máquinas fotográficas. - Quadro de feltro. - Aparelho telefônico. - Fitas virgens (gravador). - Cartas. - Gerador. - Adaptadores para telefones. - Plantas. - Documentação Gerenciamento. - Megafone. - Croquis. - Pilha e baterias reservas para cada equipamento. - Lanternas. - Conjunto Computadores (Lap Top) - Outros itens julgados necessários - Coletes de sinalização. - Impressoras com cabos. ANEXO “B” Atribuições e responsabilidades PC Tático / Gabinete de Crise Função Atribuições Gerente da Crise É o militar mais antigo na ocorrência (Chefe do PC / Gabinete de Crise). Compete a ele a condução do gerenciamento (Cmt SU, Cmt Btl, Cmt Bda, etc). Realiza o Estudo de Situação da Ocorrência e comanda as alternativas táticas. Competem ao mesmo as tomadas de decisão em função do QAO (Quadro de Acompanhamento da Ocorrência). Assessor de Operações Realiza o planejamento do dispositivo do teatro de operações e atualiza o QAO (quadro de acompanhamento da ocorrência), tomando por base informações obtidas pelas alternativas táticas. Elemento destacado da SU , S3, E3, etc. Assessor Logístico Proverá o PC / Gabinete de Crise dos recursos materiais e pessoais necessários à sua operacionalização e apoia as tropas de cerco e isolamento com suprimentos necessários. (Enc Material, Cmt Cia C Ap, S4, E4, Cmt B Log, etc). É responsável pelo preenchimento do Plano de Apoio Logístico. Além de coordenar as tropas de apoio. Ch Equipe de Inteligência Responsável em assessorar o Gerente da crise com informações inerentes ao local da crise, causadores da crise, reféns, etc (Elemento destacado da SU, S2, E2, GOI, etc). É responsável pelo preenchimento do Plano de Inteligência. Assessor de Imprensa Elo do Gabinete de Crise com a imprensa. (Elemento destacado da SU, S5, E5, Relações Públicas da OM, etc). É responsável pelo preenchimento do Plano de Assessoria de Imprensa. Assessor Jurídico Responsável em assessorar o Gerente da Crise em questões legais. (Elemento destacado da SU, Assessor Jurídico, S1, E1, etc). É responsável pelo preenchimento do AJO (Acompanhamento Jurídico da Ocorrência). Cmt Tropa de Cerco e Isolamento Realiza a cerco e o isolamento do ponto crítico. Realiza Pa Ost (SFC). Cmt Tropa de Intervenção Responsáveis em assessorar o Gerente da crise na parte tática da operação, caso seja necessário o uso da força. (Cmt Pel, Cmt SU, Cmt OM, etc). É responsável pelo preenchimento do Plano Tático. Ch Equipe de Negociação Responsável pela equipe de negociação (Elemento destacado da SU especializados, Negociadores, Psicólogos, Anotadores, Chefe da Equipe, etc). Responsável pelo preenchimento do Plano de Negociação e do QEA (Quadro de Evolução dos Acontecimentos) junto com a equipe. Destacamento de Segurança - Militares com escudos para prover a segurança da Equipe. - Militares para evacuação e condução de elementos retirados da ocorrência. G ER EN C IA M EN TO D E C R IS E 12 Plano de Negociação Fl _____ Nr Contato GDH Descrição da Técnica e Tática utilizada Resposta _____________________________________________________________ NOME DO LÍDER DA EQUIPE DE NEGOCIAÇÃO – Posto/Grad Líder da Equipe de Negociação G ER EN C IA M EN TO D E C R IS E 13 Plano Tático 1. Missão 2. Quadro Horário 3. Reconhecimento do Ponto Crítico 4 Esquemas 5. Seqüência das Ações 6. Condutas Alternativas a. Missão b. Causadores da Crise. - Dispositivo - Composição - Valor - Atividades - Peculiaridades e dificuldades c. Forças Amigas - Efetivo - Composição - Dispositivo - Situação Logística - Moral - Instrução - Apoios d. Cond Meteorológicas - Crepúsculo - Fases da Lua - Cond Atmosféricas - Vento - Cond Visibilidade - Temperatura - Emprego de Fumígenos - Uso de Agentes Químicos - Estabelecer os horários mais importantes para o cumprimento da missão (refeições, troca de posições para treino, etc) a. Terreno - Obs e Campos de tiro - Cobertas e Abrigos - Obstáculos - Acidentes Capitais - Vias de Acesso b. Levantamento da planta do local da ocorrência. a. Esquema de manobra DESENHO (Dispositivo do Pelotão) 1)Uso das Tec não Letais 2) Uso do Tiro de Comprometimento. 3) Uso da Força b. Esquema de Rendição c. Esquema de Entregas _____________________________________________________________ NOME DO CMT PEL AÇÕES TÁTICAS – Posto/Grad Cmt Pel Aç Táticas G ER EN C IA M EN TO D E C R IS E 14 Plano de Inteligência 1. Causadores 2. Vítimas 3. Diversos _______________________________________________ NOME DO CHEFE EQUIPE DE INTELIGÊNCIA CHEFE EQUIPE DE INTELIGÊNCIA G ER EN C IA M EN TO D E C R IS E 15 AJO - Acompanhamento Jurídico da Ocorrência 1.Fatos ou delitos cometidos antes da Ocorrência/ Amparo Legal 2.Fatos ou delitos cometidos durante Ocorrência / Amparo Legal 3. Fatos ou declaração de Crimes anteriores / Amparo Legal _____________________________________________________________ NOME DO ASSESSOR JURÍDICO – Posto/Grad Assessor Jurídico G ER EN C IA M EN TO D E C R IS E 16 Plano de Assessoria de Imprensa 1. Descrição Geral da Ocorrência 2. Descrição das Idéias Força para solução aceitável da Ocorrência 3. Relação de perguntas para esclarecimentos _____________________________________________________________ NOME DO ASSESSOR DE IMPRENSA – Posto/Grad Assessor de Imprensa G ER EN C IA M EN TO D E C R IS E 17 Plano de Apoio Logístico 1. Finalidade 2. Quadro Horário 3. Condições de Execução 4. Estabelecimento do Gabinete de Crise 5. Apoios 6. Ponto Crítico a. Melhorias da contenção b. Constituição do Perímetro Interno. - Fração responsável c. Melhorias do Isolamento d. Constituição do Perímetro Externo - Fração responsável - Estabelecer os horários mais importantes (refeições, troca de tropas em apoio, etc) a. Classe I b. Classe II c. Classe III d Classe V e Demais Classes f. Transporte g. Manutenção h Saúde i. Pessoal - Estabelecimento do Gabinete de Crise. - Ligação das comunicações necessárias. - Luz, telefone e água para o Gabinete de Crise. - Polícia Militar - Polícia Rodoviária - Polícia Civil - Cia Energia elétrica. Cia Luz. Cia Água e esgoto. - Conhecedor do Ponto Crítico - Diversos. G ER EN C IA M EN TO D E C R IS E 18 Estudo de Situação do Gerente da Crise 1. Missão 2. Situação 3. Análise da Linhas de Ação 4. Comparação das Linhas de Ação 5. Decisão a. Enunciado b. Finalidade c. Ações a Realizar d. Seqüência das Ações e. Condição de Execução f. Conclusões a. Características da Área de Op 1) Cond Meteorológicas - Crepúsculo - Fases da Lua - Cond Atmosféricas - Vento - Cond Visibilidade - Temperatura - Emprego de Fumígenos - Uso de Agentes Químicos 2) Terreno - Obs e Campos de tiro - Cobertas e Abrigos - Obstáculos - Acidentes Capitais - Vias de Acesso b. Causador da Crise - Dispositivo - Composição - Valor - Atividades - Peculiaridades e dificuldades. c. Nossa Situação - Efetivo - Composição - Dispositivo - Situação Logística - Moral - Instrução - Apoios a. Síntese da Negociação 1) Real 2) Tática b. Síntese das Tec não Letais c. Síntese do Tiro de comprometimento d. Síntese do uso da força (Ações Táticas / OCD) a. Quadro de Acompanhamento da Ocorrência b. Verificação Constante do QEA c. Confecção dos seguintes documentos: 1) Plano de Negociação 2) Plano Tático 3) Plano de Inteligência. 4) Plano de Ap Log 5) Plano de Acessória de Imprensa. 6) Quadro de Acompanhamento Jurídico a. Necessidade b. Validade do risco c. Aceitabilidade G ER EN C IA M EN TO D E C R IS E 19 QAO – Quadro de Acompanhamento de Ocorrência Causador da Crise Vítimas Instrumentos da retenção QEA - Quadro de Evolução dos acontecimentos Exigências Prazos Inteligência (+) Neg (-) Neg (N) Neg Qnt Inicial : Qnt Inicial: Causadores Nome: Descrição: Família: Nome: Descrição: Família: Nome: Descrição: Família: Nome: Descrição: Família: Nome: Descrição: Família: Nome: Descrição: Família: Dados Médico Causadores: Nome: Descrição: Família: Nome: Descrição: Família: Nome: Descrição: Família: Nome: Descrição: Família: Vítimas: Nome: Descrição: Família: Nome: Descrição: Família: Nome: Descrição: Família: Nome: Descrição: Família: Dados Médicos Vítimas: QEA - Quadro de Evolução dos Acontecimentos Fl ______ G ER EN C IA M EN TO D E C R IS E 20 Nr Ordem GDH Descrição das ações positivas, negativas e neutras da Negociação __________________________________________________________ NOME DO NEGOCIADOR PRINCIPAL – Posto/Grad Negociador Principal __________________________________________________________ NOME DO NEGOCIADOR SECUNDÁRIO – Posto/Grad Negociador Secundário 21 NEGOCIAÇÃO ATIVIDADE DETALHAMENTO 1. Considerações gerais A negociação é o cerne do gerenciamento de crise, dada a primazia, não deve ser confiada a qualquer um. Dela ficará encarregado um militar com treinamento específico, denominado negociador. O militar terá um papel de suma responsabilidade no processo de gerenciamento de crise. Servirá também, de intermediário entre os causadores da crise e o responsável pelo gerenciamento de crise. Nunca se deve negociar sozinho (Anexo “A”) 2. Medidas Iniciais para Equipe de Negociação a. Antes de chegar a ocorrência - Não ligue giroflex, sirenes ou similares. - Oriente o motorista de Vtr para que dirija com velocidade normal e com segurança. - Peça o Estudo de Situação antes de estabelecer contato com a ocorrência. - A todo instante tente acalmar seus superiores. b. Ao chegar a ocorrência a. Verificar o cerco, o isolamento e como foram as negociações iniciais (CIN). b. Propor melhorias para o CIN (SFC) ao Gerente da Crise: c. Realizar Estudo de Situação - Qual o motivo da crise? - Qual o perfil dos causadores da crise? - Vítima ou refém? - Qual o perfil das vítimas? - Ocorreram delitos? - Quais as características do local? - Como foi a conversa desde o início da crise? 3. Processo de Negociação a. Definição da forma de comunicação. 1) Sem a utilização de instrumentos: 2) Com a utilização de instrumentos: - por megafone ou outro aparelho sonoro. - através de bilhetes. - através de telefone (meio fio). b. Contato com o ponto crítico - engajar a equipe de negociação pelo menos após 30 min de ocorrência dependendo da situação. c. Situação de não resposta: 1) talvez o causador não pode ouvi-lo (surdo ou dialeto diferente). 2) problema físico ou mental: - Viciado em drogas. - Doente ou ferido. - Ouvi, mas não pode falar (mudo). 3) com tendência suicida, ou seja, não gosta de conversar. 4) pode estar evitando ser preso, está tomado pelo medo. 5) pode ter se evadido do local. 6) pode estar morto. 7) pode estar dormindo. e 8) houve a denúncia e a ocorrência nem existia. d. Apresentação do Negociador Principal. - Meu nome é................... Eu sou do ..................Exército, Batalhão................, sou negociador trabalho nessa área à ........... anos. Eu estou aqui para ajudá-lo. e. Idéias sobre a comunicação 1) Dê apoio emocional ao causador da crise quando o mesmo for racional. Ex: “Eu entendo..., eu compreendo...”. 2) Quando não entender, pergunte a ele ou peça para que explique. 3) Diminua a gravidade da situação.4) Seja você mesmo e não um ator. 5) Escolha suas palavras e seu tom de voz, pois parte de seu trabalho é reduzir o stress dele. 6) Adapte sua conversação, educação, vocabulário, às condições do causador. 22 NEGOCIAÇÃO 3. Processo de Negociação 7) Fale calmamente e bem devagar. 8) Faça perguntas que não requeiram apenas um sim ou não, de forma que ele tenha que pensar e explicar muitas das vezes. 9) Evite o máximo dizer “não”, pois gera expectativas e criatividades. 10) Evite estar distraído. 11) Esteja atento ao barulho que estiver perto de você e minimize, pois atrapalha. 12) Utilize o máximo de honestidade e credibilidade. Evite mentir. 13) Falar constantemente sobre como será o ritual de saída. Durante a comunicação é importante evitar algumas palavras do tipo: 1) Negociador de reféns. 2) Refém (por ser muito impessoal). 3) Rendição ou desistir. 4) Grupo Tático. 5) Prisão, cadeia ou penitenciária. 6) Acabar (melhor seria resolver). 7) Matar, tiro ou crime. 8) Sentença. 9) Morte ou morto (a não ser que ele traga o assunto). 10) Hospital / instituição (pode dar conotação de louco ou internação). f. Busca de Informações. 1) Inteligência de levantamento: 2) Preparação das demais alternativas táticas. g. Registro das exigências. 1) Seja flexível ao negociar exigências. 2) Quando o causador fizer exigências, esteja preparado para oferecer alternativas sem contrariar a doutrina. 3) Não pergunte quais as exigências. 4) Repita a pergunta dele de vez em quando suavizando. 5) Sempre visualize o que poderá obter em troca. 6) Não aumente a expectativa do causador, entregando mais do que ele pediu. 7) Não lembre daquilo que você não forneceu. Caso tenha esquecido ótimo. 8) O comando sempre tem que autorizar os acordos feitos, desta forma o negociador sempre será o intermediário. h. Verificação dos prazos. 1) Cinco minutos antes do prazo esgotar, entrar em contato com o causador e conversar de assuntos já tratados. 2) Evite conversar sobre prazos. 3) Utilizar a desculpa da crise e do caos. 4) As exigências e os prazos devem estar visíveis no PC / Gabinete de Crise. 5) As ações positivas e negativas da negociação devem ser registradas. i. Itens negociáveis / não negociáveis - Necessidades Básicas (Sim) - Itens que potencializem a crise (Não) j. Identificação das necessidades - Necessidades Instrumentárias. - Necessidades Expressivas. l. Estabelecimento da Síndrome de Estocolmo. - Nunca dizer a palavra refém, peça o nome da pessoa, faça referências como: rapaz, moço, senhor, senhora, criança, etc. - Incentivar a solidariedade. Ex.: quanto a alimentação e água. Enviar de forma que dividam entre si. m. Estabelecimento da Síndrome de Londres. Colocar duas lideranças em conflito visando enfraquecê-las. n. Técnicas de Escuta Ativa. Aprender a ser um bom ouvinte é mais difícil do que aprender a fazer boas perguntas. Ouvir é essencial, mas como parece passivo, é freqüentemente subestimado. o. Parada nas Negociações. 1) Rever tudo o que viu e discutiu até aquele momento. 23 NEGOCIAÇÃO 3. Processo de Negociação 2) Para pensar e registrar que perguntas serão feitas. 3) Pensar em possíveis alternativas. 4) Desenvolver frases persuasivas. 5) Rever táticas. 6) Estudar concessões. 7) Determinar como reagiria a nova exigência.. 8) Aproveitar para consultar especialistas como: psicólogos, médicos, Cmt, etc. 9) Rever as leis e procedimentos. Consultar um advogado (Assessor Jurídico). 10) Analisar as exigências e os prazos. 11) Descanso. p. Ganhar Tempo 1) Discutir tudo em detalhes. Quanto mais ele fala, mais ele pensa e cansa. 2) Caso ele seja emocional, deixe-o desabafar, isto diminui o stress. 3) Repita o que ele acaba de falar. Não seja muito específico. 4) Seja compreensivo. Ouça bem com cautelas. q. Progressos na Negociação. 1) Houve mudança da linguagem de ameaçadora para mais tranqüila. 2) Se o causador da crise passa a revelar emoções pessoais. 3) A linguagem passa de emocional para racional. 4) Boa vontade em discutir tópicos fora do incidente. 5) O tom de voz diminui com uma fala mais vagarosa. 6) O causador inicia a conversa e não mais você. 7) Reduziu os atos agressivos. Ex: Atirar objetos. 8) Libertações de boa fé (iniciativa própria), sem barganha. 9) Passou os prazos sem conseqüências. 10) Segue as sugestões do negociador. 4. Solução da Crise Toda e qualquer situação de crise terá sua solução, de acordo com a doutrina, por intermédio de dois tipos de negociação: - Negociação Real: processo de convencimento de rendição por meios pacíficos, onde a equipe de negociação utiliza técnicas de psicologia, barganha e atendimento de reivindicações razoáveis. - Negociação Tática: processo de coleta e análise de informações para suprir as demais alternativas táticas, caso seja necessário e/ou inevitável o emprego da força. 24 NEGOCIAÇÃO ANEXO “A” Atribuições e responsabilidades Equipe Negociação Função Atribuições Líder da Equipe de Negociação ou Chefe da Equipe de Negociação - Organiza e distribui o efetivo. - Supervisiona, coordena e controla o trabalho dos membros da Equipe de Negociação. - Realiza a troca do Negociador Principal se necessário. - Realiza contatos necessários com o PC / Gabinete de Crise para passagem de informações. - Confecciona o Plano de Negociação. - Mantém os registros do QAO (quadro de acompanhamento da ocorrência), no PC / Gabinete de Crise, junto com o Assessor de Operações. - Assegura que os itens negociados sejam cumpridos. - Fazer com que as negociações sejam dirigidas dentro das estratégias definidas pelo comando da operação, desde que não contrariem a doutrina. - Assisti o depoimento das testemunhas. Negociador Principal - Fala com o causador da Crise. - Conduz o processo de Negociação. - Adquire informações. - Representa o único elo entre o causador da crise e o exterior da ocorrência. - Faz uso de todas as técnicas e táticas para dissuadir o causador da crise de seu intento. Negociador Secundário ou Segundo Negociador. - Escuta as negociações. - Grava todo o processo de negociação. - Anota dados da negociação no QEA (quadro de evolução dos acontecimentos). - Mantém os registros comportamentais. - Sugere pontos de abordagem de conversação para o Negociador Principal. - Proporciona apoio moral ao Negociador Principal. - Substituto eventual do Negociador Principal. Elemento de Ligação ou Mensageiro - Anota e investiga informações oportunas em contato com Equipe de Inteligência do Gabinete de Crise. - Gerencia os recursos materiais para fotografar e filmar a ocorrência. - Responsável pelos meios de comunicações entre o Negociador Principal e o causador da crise, e entre a Equipe e o PC / Gabinete de Crise. - É o mensageiro da Equipe de Negociação. - É o responsável pela logística da Equipe. - Assegura que o acesso ao local da negociação seja rigorosamente controlado. Consultor (Poderá ser um militar formado em psicologia) - Avalia constantemente o estado mental do causador da crise e do negociador. - Permanece ao largo do processo para manter a objetividade. - Recomenda técnicas de negociação ou abordagens adequadas a cada caso. Escudeiros Destacados - 02 (dois) escudeiros destacados para segurança da equipe. 25 TRATO COM A IMPRENSA ATIVIDADE DETALHAMENTO 1. GENERALIDADES Conceito de Imprensa - é a designação coletiva dos veículos de comunicação que exercem o Jornalismo e outras funções de comunicação informativa — em contraste com a comunicação puramente propagandística ou de entretenimento. Conceito de Opinião Pública - É todo fenômeno que tem origem em um processo de discussão coletiva e que se refira a um tema de relevânciapública (ainda que não diga respeito à toda a sociedade) e que esteja sendo expresso publicamente, seja por sujeitos individuais em situações diversas, seja em manifestações coletivas. 2. PECULIARIDADES DA IMPRENSA - Formação: subjetiva e humanista. - Grande sensibilidade. - Necessita “cobrar explicações”. - Empresa comercial – lucro. - Sofre influência ideológica. - Pouca preocupação com o senso ético, em alguns casos. - Trabalha com a notícia. - Necessita investigar os fatos. - Pode ser influenciada por interesses. - Luta contra o tempo. - Busca manchetes de projeção. 3. INTERESSE DA IMPRENSA a. Notícia. - Critérios elementares que permitem definir a importância de uma notícia: - Ineditismo. - Improbabilidade. - Impacto. - Apelo. b. Informação para formação de juízo de seu público. c. Tudo que altere o estado de espírito. d. Notícias de grave comoção popular 4. RELACIONAMENTO ENTRE A INSTITUIÇÃO E A IMPRENSA a. A Filosofia de Comunicação Social do Exército aponta 6 (seis) itens básicos na interação com a mídia: - falar apenas o necessário para esclarecimentos, evitando-se comentários desnecessários. - evitar responder com a expressão “nada a declarar”. - informar com o mínimo de retardo. - manutenção de extrema sintonia do SISCOMSEX com as orientações do CCOMSEX. - cingir-se a fatos que guardem relação com a Força, evitando especular sobre assuntos que extrapolem nossa esfera de atuação. e - tratar os representantes da mídia com profissionalismo e cordialidade. b. Outros dados julgados úteis - Realizar uma entrevista sem preconceitos. - Delatar fatos com base na verdade. - Não favorecer um veículo de transmissão. . 5. FORMAS DE LIGAÇÃO COM A IMPRENSA - Contato pessoal, telefônico, fax, correio eletrônico. - Nota oficial. - Aviso de pauta. - Entrevistas 6. TRATO COM A IMPRENSA - Buscar o conhecimento mútuo. - Manter diálogo permanente. - Atender às solicitações. - Buscar a ofensiva e a antecipação. - Manter a imprensa informada. - Conceder entrevista. - Convocar a Imprensa / coletiva (SFC) – preparar uma sala / local para que se conceda a entrevista coletiva. - Obter credibilidade. - Agir com isenção e transparência. - Não emitir juízo de valor. - Não tentar justificar. - Usar moderadamente as Notas para a Imprensa. 26 TRATO COM A IMPRENSA 6. TRATO COM A IMPRENSA - Não comentar boatos e hipóteses. - Evitar desmentidos e retificações, lembrando que a mídia explora contradições. - Não especular. - Responder às perguntas objetivamente, procurando inserir na resposta idéias-força da Instituição. - Com a mídia não há conversa informal (em “off”), nem acertos prévios. - Despertar a atenção do repórter que tem gosto pelo fato inusitado. - Colocar-se sempre na condição do leitor, ouvinte ou telespectador. - Se não souber responder, usar o “vou verificar” - e responder. - Não discutir com o repórter. - Ser claro. - Não fazer previsões ou avaliações. - Estar preparado para receber críticas. - Limitar-se ao nível de suas atribuições. - Usar raciocínio próprio: não se deixar influenciar. - Atender sem demora, mas preparar-se para responder. - Fornecer dados adicionais (gráficos, tabelas etc). - Explicar os termos técnicos. - Reiterar números e cifras ao final da entrevista. - Recorrer a comparações. - Em uma área de operações, designar uma área e segurança para a imprensa. LEMBRAR MAIS UMA VEZ DAS IDÉIAS-FORÇA!!! 7. TRATO COM A IMPRENSA EM SITUAÇÃO DE CRISE a. O Processo das 5 fases: - Quem será o responsável pelas informações? - Como controlar possíveis pontos de comentários não autorizados? - Quando fazer os comunicados? - O quê e como comunicar? - Quais as precauções que devem ser adotadas? b. Procedimentos em situação de crise - Usar um Porta-voz com domínio do assunto, sem envolvimento emocional. - Reunir todas as informações. - Definir a forma de gerenciamento. - Entrar em contato com o oficial de comunicações social do escalão superior. - Preparar as notas oficiais - Definir e preparar o porta-voz / entrevistado (pode ou não ser o oficial de comunicações social da OM). - Considerar que os repórteres serão mais agressivos e investigativos. 8. CONSIDERAÇÕES FINAIS - lembre-se do sensacionalismo da mídia. - lembre-se que já existe um posicionamento dos integrantes da mídia em relação a determinadas questões. - lembre-se que violência é sempre notícia. 27 TÉCNICAS, TÁTICAS E PROCEDIMENTOS EM OCORRÊNCIAS DE PATRULHAMENTO OSTENSIVO ATIVIDADE DETALHAMENTO 1. Considerações gerais - ato de resposta do militar em serviço, na viatura ou a pé no setor de patrulhamento ostensivo. 2. Recebimento da Ocorrência a. Manter a Segurança b. Coletar os dados a cerca dos fatos, local, características físicas, de vestuário do(s) envolvido(s), sentido tomado e outros dados necessários. c. Saber sobre “O que”, “Quem”, “Onde”, “Quando”, “Por quê”, além dos pontos de referência e dados do local. d. Em caso de solicitante a pé em via pública, desembarcar da viatura em segurança. 3. Deslocamento para o local da Ocorrência a. Escolher e traçar o itinerário para o local da Ocorrência. b. Traçar itinerários alternativos. c. Empregar guias (SFC). d. Deslocar-se pela faixa da esquerda da via. e. Evitar infrações de trânsito. 4. Chegada ao local da Ocorrência a. Posicionar a viatura em local visível e seguro. b. Confirmar a ocorrência do Ocorrência. c. Verificar indícios presentes no local. d. Cercar e isolar a área e. Verificar o número de pessoas envolvidas. f. Informar Esc Sup g. Solicitar reforço (SFC) h. Realizar Abordagens i. Efetuar revistas 5. Condução - Os assuntos referentes ao transporte e condução de detidos serão tratados na pág __. 6. Apresentação da Ocorrência a. Organizar todos os dados do Ocorrência b. Esclarecer se o local foi preservado c. Verificar necessidade de perícia no local. d. Verificar objetos aprendidos. 7. Encerramento da Ocorrência a. Informar Esc sup. b. Confeccionar relatório. Tipos de Ocorrências a. Ocorrência envolvendo militares e policiais civis b. Ocorrências em veículos de transporte coletivo c. Ocorrências com aeronaves d. Homicídio e. Tentativa de homicídio f. Suicídio e tentativa de suicídio g. Ameça (crime de ação privada) h. Morte súbita i. Agressão j. Roubo e furto k. Em edificações l. Com Reféns Procedimentos a serem adotados a. Cercar b. Isolar c. Negociar ( SFC) d. Prestar 1°SOS ( SFC) e. Evacuar (SFC) f. Preservar o local do crime g. Arrolar testemunhas h. Informar Esc Sup 28 PATRULHAMENTO OSTENSIVO ATIVIDADE DETALHAMENTO 1. Considerações gerais a. Cumpra sempre o que está previsto em sua missão/Planejamento. b. Solicite autorização se for preciso alterar missão ou planejamento c. Observe, registre, fotografe e filme d. Registre informações sobre o terreno, condições das rotas de Pa, obstáculos, comportamento de civis, e estabelecimentos comerciais. e. Mantenha contato rádio com o Esc Sup f. Use cobertas e abrigos para deslocar, Manter a disciplina de Luzes e ruídos em área de risco. g. Identifique de onde provém o ataque (SFC) h. Esteja sempre atento a segurança de equipamentos, viaturas e documentos i. Informe danos e feridos (SFC) l. Efetivo Minímo para Pa Ost : 1GC (9 homens) m. Atentar para regras de Engajamento n. Verificar situação da área: lideranças, OrCrim, últimos fatos ocorridos, etc... o. Ficar atento para a transmissão de qualquer gesto ou sinal, retransmiti-lo e/ou executa- lo, de acordo com a situação. p.O Cmt da Pa deve estabelecer observação em todas as direções ( não esquecer de lajes e construções com dois ou mais andares) q. Em áreas Amarelas conduzir o armamento carregado e travado apontado parao solo (PRONTO 1 ). r. Em áreas Vermelhas conduzir o armamento carregado e destravado em condições de Pronto emprego (PRONTO 2 ou PRONTO 3). 2. Recebimento da missão a. Anotar e retirar dúvidas. b. Verificar elemento de ligação. c. Verificar número e tipo de Vtr. d. Verificar se existe itinerário principal e alternativo impostos. e. Verificar local e contato para a entrega. f. Verificar a necessidade de coordenações com elementos em apoio g. Horários pré-estabelecidos e. Medidas de coordenação e controle com Escalão Superior. h. EVAEM (SFC) i. Conduta com a imprensa j. Estudo sumário da missão. 3. Planejamento preliminar Vide Normas de comando (pág___) 4. Planejamento do reconhecimento a. Pedir autorização para realizar o reconhecimento de itinerários. b. Definir quem, o quê, quando e como reconhecer. c. Definir o material a ser conduzido para o Rec. d. Levantar informações referentes a itinerário principal, alternativo 1, alternativo 2, velocidade de deslocamento nos itinerários, tempo de deslocamento até o objetivo, fluxo de veículos e pedestres, áreas de risco nos itinerários, pontos críticos, postos de observação e comandamento etc... ÁREA VERMELHA ÁREA DE ALTO RISCO , COM PROBABILIDADE DE CONTATO IMINENTE COM OPONENTE. ÁREA AMARELA ÁREA PACIFICADA COM PROBABILIDADE DE CONTATO FORTUITO COM OPONENTE. ATENÇÃO: MANTER O DEDO FORA DO GATILHO DURANTE O Pa. 29 PATRULHAMENTO OSTENSIVO 5. Planejamento detalhado a. Estudo de situação b. Coordenar os elementos em apoio. c. Planejar a seqüências das ações. d. Confeccionar a Ordem à Patrulha e. Levantar situações de contingências. Atenção 6. Emissão da ordem Preparatória/ Patrulha - Vide Normas de comando (pág___) 7. Inspeção inicial - Vide Normas de comando (pág___) - Inspecionar Vtr, combustível. 8. Ensaio - Vide Normas de comando (pág___) 9. Inspeção final/Partida - Vide Normas de comando (pág___) 10. Relatório - Vide modelo de relatório (pág___) - Anexar cartas, croquis, calcos, cópia do ofício, etc. MOTeMeT + Condições Met L Aç DECISÃO - Para o início da ordem a Patrulha o Pel deverá estar ECD de partir. - Aprestamento, armamento, Mun, Mat, Eqp, Com, Motoristas, Pel Esc Gd (PE) deverão estar na Ordem. 30 PATRULHAMENTO OSTENSIVO ANEXO “A” – SUGESTÃO DE MATERIAL A SER CONDUZIDO RELATÓRIO (Modelo) _____________________ Data/hora e local Ao ____________________ (Cmt Su) Anexos: (cartas croquis, fotos, calços,documentos, armamento capturado...) 1. EFETIVO E COMPOSIÇÃO 2. MISSÃO 3. HORA DE PARTIDA E REGRESSO 4. ITN IDA (características, obs, atuação ini...) 5. ITN REGRESSO (idem) 6. TERRENO: características em toda a área de atuação (pontes, trilhas, habitações, ruas, avenidas, vielas) Tipo de terreno, Possibilidades de instalar LOCATER 7. OCORRENCIAS NA ÁREA: 8. CONDUTAS DA POPULAÇÃO NA ÁREA: em relação a Pa, ligações com as ORCRIM, características. 9. CORREÇÕES EM CARTAS/MAPAS: 10. DETENÇÕES EFETUADAS: 11. ABORDAGENS REALIZADAS: 12. ALTERAÇÕES COM VTR: 13. INFORMAÇÕES ADICIONAIS: _____________________________ Assinatura- Posto/Grad- OM- Data Carros Caminhões Onibus Pedestres Outros Porte ilegal de arma Entorpecentes Roubo/furto Sequestro Outros (descrever) 31 PATRULHAMENTO OSTENSIVO ANEXO “B” Fração Elemento/ Armto Atribuições Grupo de Comando Cmt Pel - Fz e Pst - Responsável pelo adestramento do pelotão. - Responsável pelo assessoramento ao Cmt SU - Responsável por confeccionar o relatório Adj Pel - Fz e Pst - Substituto eventual do Cmt Pel. - Responsável pelos encargos administrativos do pelotão. - Também responsável pelo adestramento do Pel. - Responsável por inspecionar e preparar as Vtr e motoristas. Radiop - Fz - Responsável pela manutenção das comunicações. G ru po d e A po io d e Fo go At/Aux Mtr Mag/ Fz/ Pst - Responsável pela segurança da Pa - Proporciona apoio de fogo em situações de risco 1° G ru po D e C om ba te 1ª E sq ua dr a 3° Sgt Cmt Gp – Fz e Pst - Responsável pela manutenção do adestramento do seu grupo. - Responsável pelo assessoramento ao Cmt Pel - Homem carta/ GPS Cb Cmt 1ª Esq - Responsável por conduzir sua esquadra Sd - Fz - Responsável pela condução dos meios não letais. Sd At Fuzil com luneta - Responsável pela condução de material especial em proveito da esquadra quando de forma isolada. - Caçador Sd – Cal. 12 - Responsável pelo emprego do armamento não letal em proveito da esquadra quando de forma isolada. 2ª E sq ua dr a Cb Cmt 2ª Esq - Responsável por conduzir sua esquadra Sd -Fz - Responsável pela condução dos meios não letais. Sd At Fuzil com luneta - Responsável pela condução de material especial em proveito da esquadra quando de forma isolada. Sd- Cal.12 - Responsável pelo emprego do armamento não letal em proveito de todo o grupo ou da esquadra de forma isolada. 2° Grupo Combate Idem ao 1° Grupo 3° Grupo Combate Idem ao 1° Grupo 32 PATRULHAMENTO OSTENSIVO Organização MANOBRA CMT Esc Seg Esc Ass GP Ap F 1°GC 3°GC 2°GC Gp Cmdo CONDUTA DE PATRULHACONDUTA DE PATRULHA Composição da patrulha: Patrulha com 09 integrantes: 2 Pt. Cm t Pt. Pt. R et. Pt. R et. Vo lan te Al a Su b. Cm t + militares = + Alas Pontas- Militares mais experientes e que conhecem melhor o terreno, definem pontos de abrigo seguindo o objetivo do Cmt, esta função pode ser exercida por Cb ou Sd dotado de Fz. Cmt- Segurança do homem da frente, comanda a patrulha e traça objetivos. Volante- Traz equipamentos coletivos, segurança do Cmt, esta função é exercida pelo Sd responsável por conduzir o material especial . Ala- Segurança do volante, esta função pode ser exercida por Sd dotado de Fz ou Cal.12. Retaguarda- Retaguarda da patrulha e segurança do ala, esta função é exercida por Sd dotado de Fz. 2 3 4 95 6 7 81 33 PATRULHAMENTO OSTENSIVO Patrulhamento Ostensivo no Haiti IMPORTANTE: -UTILIZAR COBERTAS E ABRIGOS ( PCP EM A. RISCO) - DETERMINAR SETORES DE TIRO - EMPREGAR AS TTP DE Pa 34 PATRULHAMENTO OSTENSIVO TÉCNICAS, TÁTICAS E PROCEDIMENTOS EM ÁREA DE ALTO RISCO 1. VIELAS EM “L” • A patrulha se posiciona • 1 faz a torre • 2 faz a tomada de angulo • 1 passa • 2 faz a torre • 3 vai até o 2 • 2 vai até o 1 • 3 dá o hop para o quatro que o substitui. 2. EM “T” e “Y” • A patrulha se posiciona • 1 e 2 se posicionam cobrindo o angulo oposto á parede em que se posicionam • 1 e 2 se posicionam cobrindo o lado da viela da parede em que se posicionam • 1 e 2 fazem a torre ou o 2 faz a torre e 1 fica em pé, pois o 3 somente se deslocará quando o 2 fizer a torre • 3 vai até o 2 • 2 rende o 1 • 1 se desloca • 3 rende o 2 • O 3 se posiciona na quina da viela no sentido a ser seguido e dá o hop para o 4 • O 4 rende o 3 que retoma seu lugar na patrulha. 3.VIELA EM “+” • A patrulha se posiciona • 1 e 2 se posicionam com cada qual cobrindo angulo oposto á parede em que se posicionam • 1 e 2 se posicionam cobrindo o lado da viela da parede em que se posicionam • 1 e 2 fazem a torre ou o 2 faz a torre e 1 fica em pé, pois o 3 somente secdeslocará quando o 2 fizera torre • O 3 passa o cruzamento e se posiciona provisoriamente na função de ponta • 1 e 2 passam em siamesa e se posicionam do outro lado do cruzamento • o 3 dá o hop para o 4 • O 4 se desloca até o 3 e reassume a sua função. 4. ROGRESSÃO SOB FOGO • O primeiro homem sustenta fogo • O segundo homem quando em condições de progredir (já localizou um abrigo seguro) da o pronto (pronto para me deslocar). • O primeiro dá o vai (vai para o próximo abrigo que faço a Cobertura a de fogo). • Os próximos integrantes ocupam simultaneamente os abrigos que foram ficando vagos. • Assim toda a Pa vai progredindo até que se atinja o objetivo previsto. 5. RETRAÇÃO SOB FOGO • O segundo homem sustenta fogo e dá o vai (vai que dou cobertura). • O primeiro homem á toda velocidade aproveitando a cobertura de fogo, desloca- se para a retaguarda do GC assumindo a função de retaguarda. • Todo o GC em sistema de revezamento de ponta e retaguarda retraem até que todos estejam em situação de segurança. • Permanecerão com segurança em 360º nesse ponto seguro até que se cesse a ameaça ou o GC se reorganize para nova progressão. • Solicitar Reforço ou Evacuação (SFC) 35 PATRULHAMENTO OSTENSIVO 6. RESGATE DE MILITAR FERIDO • Utilizado quando durante atividade um integrante é atingido • O primeiro militar que identificar o ferido dará o comando de “ferido”. • Os 2 militares que estiverem mais próximos se aproximam • Arrastam o ferido até ponto seguro enquanto 1 fará cobertura de fogo e os demais, a segurança da área. 7. USO DE BANDOLEIRA DE 3 PONTOS • É fundamental neste tipo de operação. • Apesar de dois pontos de fixação na arma, ela possui uma terceira extensão que possibilita um movimento completo em sua extensão. • Posso partir de Pronto 1 para Pronto 2 ou Pronto 3 sem Retirá-la do corpo. • Facilita a transposição de obstáculos. • Facilita a transição de armas. 36 PATRULHAMENTO OSTENSIVO ANEXO “A” APRESTAMENTO INDIVIDUAL DO COMBATENTE DE GLO EM PATRULHAMENTO OSTENSIVO (sugestão) FARDO ABERTO FARDO DE COMBATE FARDO DE BAGAGEM - COLETE TÁTICO VO/CAMUFLADO -MOCHILA - ROUPA CIVIL - CINTO DE GUARNIÇÃO -PORTA MARMITA - SACO DE DORMIR - COLDRIE AMBIDESTRO VO -MARMITA - BORNAL - FACA DE COMBATE (CMT PEL, CMT GC) - SACOS PLÁSTICOS - MANTA - TONFA ( CABOS e SOLDADOS) - TALHER - LUVA DE LÃ - JOELHEIRA TÁTICA VO - MANTA VELAME/ COBERTOR - SACO DE LIXO/ ENTULHO - COTOVELEIRA (OPCIONAL) - PONCHO - SUNGA PRETA - LUVA PRETA - ROUPA DE MUDA - CHINELOS PRETOS - LANTERNA TÁTICA -KIT DE MANUTENÇÃO - 5° A - APITO -KIT DE ORIENTAÇÃO - ELÁSTICOS/ BORRACHAS - MOSQUETÃO -KIT DE SOBREVIVENCIA - COTURNO RESERVA - FREIO EM “8” -KIT DE HIGIENE - XÉROX IDT/ FUSEX - CAPACETE BALÍSTICO VO - KIT CX DE AREIA - AGASALHOS - ÓCULOS TÁTICO PRETO - KIT ANOTAÇÃO - UNIFORMES DE MUDA - COLETE BALÍSTICO NÍVEL II - KIT COSTURA - FOTOS ( CIVIL E FARDADO) - MÁQUINA FOTOGRÁFICA -KIT PRIMEIROS SOCORROS - TOALHA DE BANHO - OVN -RAÇÃO OPERACIONAL - BARRACA “IGLU” - MÁSCARA CONTRA GASES - KIT DESTRUIÇÕES - GRAXA/ ESCOVA COTURNO - TIRAS DE BORRACHA - BATERIAS RESERVA - KIT SAÚDE - SACOS PLÁSTICO - GORRO CAMUFLADO - MATERIAL PARA COMPLETAR KITS - BOINA - DIVERSOS 37 PATRULHAMENTO OSTENSIVO ANEXO “B” FICHA DE OBSERVAÇÃO DE VEÍCULOS INFRATORES (MODELO) 0 1 2 3 4 Ex. PALIO PRATA LNB 1174 5 6 7 8 Ex. CORSA VERDE FOG 1349 9 Observações Observações 38 ABORDAGEM A PESSOA(S) EM ATITUDE SUSPEITA E INFRATOR(ES) DA LEI ATIVIDADE DETALHAMENTO 1. Considerações gerais - Identificar a(s) pessoa(s) em atitude(s) suspeita(s) ou em local que desperte suspeita(s), sob o aspecto da segurança. - Analisar adequadamente o ambiente, a fim de que a abordagem seja feita no melhor domínio possível dos fatores de risco, atinentes a missão. - Considerar, para fins de abordagem sempre, o triangulamento entre os militares participantes e a fração mínima de um GC para visualizar a segurança. (Fig 01). - Observar o local quanto: circulação de pessoas, possibilidade de reação, simpatizantes, iluminação e rota de fuga. - A verbalização deverá ser realizada por apenas um militar, de forma correta, em bom tom, firme e educada. - Posicionamento correto do corpo e do armamento na aproximação a(s) pessoa(s) a serem abordada(s). 2. Seqüências das ações a. Considerando todas as medidas de segurança, aproximar-se com oportunidade inibindo qualquer possibilidade de reação. b. Para cada abordado utilizar o mínimo de dois militares. c. Respeitar a distância de aproximação de cinco metros como limite para a abordagem. d. As armas curtas deverão estar empunhadas, “na Posição Sul” e as armas longas apontadas a altura do chão na direção das pessoa(s) em atitude(s) suspeita(s). e. Na verbalização deve-se declinar as seguintes palavras: “Exército, parado, não se mexa!... Levante as mãos devagar acima da cabeça com as palmas das mãos voltadas para mim.” f. Persistindo a desobediência, aumentar o tom voz e repetir as determinações legais. g. De forma simples e clara, determinar que se dirija(m) a uma área de segurança, onde será realizada a aproximação e busca pessoal. h. Determinar que coloque(m) o(s) objeto(s) que tenha(m) às mãos, no chão ou em outro local mais apropriado a segurança da ação. i. Antes de iniciar a busca pessoal determinar:”Mãos na nuca, fique(m) de costas para mim, cruze os dedos, afaste(m) os pés (aprox 1,0 m), havendo um anteparo deve-se determinar: coloque as mãos na parede etc..., abra as pernas, as afaste da parede.” j. Colocar o revistado em situação de desconforto, mantendo-o sobre domínio. k. Outro militar realizará a segurança em 90º numa distância aproximada de 2m, evitando que o mesmo cruze sua linha de tiro. l. Antes e durante a realização da busca pessoal, a arma curta deverá estar no coldre(abotoado) ou se longa, numa posição de segurança . m. Aproximar-se pelas costas do abordado, escolher o lado para iniciar a busca pessoal. n. Através de uma seqüência ascendente ou descendente, deslizar a mão, priorizando a região do tronco (peito, abdômen e cintura). 2. Seqüências das ações o. Não encontrando nada de ilícito e não configurando infração/crime, esclarecer o objetivo da ação e agradecer cordialmente o cidadão, liberando-o a seguir. p. Detectado algum objeto ilícito ou flagrante delito, imediatamente separar o(s) revistado(s) e coloca-lo(s) na posição de joelhos a fim de ser (em) algemado(s) (SFC), reiniciando a revista de forma mais minuciosa. q. Relacionar os objetos ilícitos encontrados. r. Qualificar o cidadão, levantar o maior número possível de informações tais como: testemunhas, domicílio, antecedentes criminais, se está só, aonde iria, o que faz, onde trabalha etc... s. Filmar, fotografar. t. Informar ao Cmt da Tropa, conduzir SFC ao centro cartorial ou ao Cmt imediato. 39 ABORDAGEM A PESSOA(S) EM ATITUDE SUSPEITA E INFRATOR(ES) DA LEI 3. Abordagem a Infrator(es) da Lei a. As considerações iniciais são as mesmas adotadas para a(s) pessoa(s) em atitude(s) suspeita(s). b. Por se tratar de pessoa(s) infratoras a segurança deve ser redobrada. c. Na verbalização antes de iniciar a busca pessoal determinar: “Mãos sobre a cabeça, entrelace(m) os dedos, vire(m)-se de costas, ajoelhe(m)-se e cruze(m) as pernas.” d. Realizar o algemamento (SFC) e submeter o infrator a busca pessoal e minuciosa. e. Caso encontre qualquer tipo de arma e ou objeto que ponha em risco a ação da tropa, o mesmo deverá ser desencorajado de forma gradual a não utilizar destes meios. Ex: se estiver com arma de fogo: “Solte a arma!.” f. Escalonar o uso da força: gás pimenta, bastão- tonfa ou outro agente não letal. g. A arma de fogo só poderá ser usada em condições de extrema necessidade. h. Realizar a condução com segurança, jamais conduzir o detidosegurando a algema pelos elos i. Utilizar as técnicas de condução com respeito e com a força gradual e necessária. Figura 01: 40 CONDUTA COM DETIDO ATIVIDADE DETALHAMENTO 1. Considerações gerais a.Conceito Prender para averiguação b.Direitos A todos os cidadãos, mesmo que sejam presos em flagrante em delito é assegurada pela CF/1988 o principio da presunção de inocência, portanto não cabe aos militares da tropa após realizar a prisão, fazer consideração que só cabem ao Juiz de Direito, configurando portanto o Abuso de Autoridade. 2. Seqüência das ações a. comunicar ao detido: - quem está lhe detendo; - o motivo pela detenção (averiguar substancia ilícita); b. evitar o algemamento; Obs: Não existe legislação federal que padronize este procedimento; c.arrolar testemunhas e\ou companheiros do detido para o depoimento; d. recolher provas e objetos do crime, preservando-os; e.comunicar ao escalão superior; f.encaminhar o detido e/ou testemunhas ao cartório militar; g.fazer exame de corpo de delito no IML obs:nos casos de transferência da custódia do detido aos OSP; h.Planejar a perda de um ou mais militares da fração em função do depoimento a ser prestado no órgão competente; i. tratar o detido com urbanidade e respeito. 41 ESCOLTA DE DETIDO ATIVIDADE DETALHAMENTO 1. Considerações gerais 1. RECEBIMENTO DO DETIDO a. Verificar toda a documentação (Ofício requisitório) b. A documentação do detido deve conter: nome, dados gerais, periculosidade, e destino a ser conduzido. c. Se houver discordância entre a documentação requisitória e o detido recebido, confirmar dados, não receber o detido e informar o Esc Sup. 2. PROCEDIMENTOS COM O DETIDO a. Informar ao detido que ele será submetido a um procedimento de busca pessoal minuciosa. Ex. “Cidadão, você será revistado, faça somente o que for mandado. Você está portando algum tipo de arma de fogo ou objeto perfuro cortante”. b. Colocar luvas descartáveis para realizar a revista. c. O Detido “poderá” estar algemado conforme CPPM, art 234. (vide algemamento pág___) d. Atentar para art 242 CPPM que regula os casos em que jamais se deve algemar. (vide algemamento pág__) e. Iniciar a busca pessoal (vide pág ___). f. Após a busca pessoal retirar as algemas. g. Determinar ao detido que retire todas as suas vestes. h. Determinar ao detido para que se agache (com os joelhos separados). i. Verificar a existência de armas ou objetos em seus orifícios naturais. j. Verificar dentro da boca do detido se há algum objeto cortante ou chave de algema embaixo da língua. k. Verificar entre os dedos das mãos e dos pés. l. Verificar lesões, cicatrizes e tatuagens que venham a determinar seu grau de periculosidade. m. Determinar ao detido para que fique junto à parede. n. Afastar-se a uma distância de 3,0 metros. o. Verificar as vestes do detido. p. Ordenar que o detido coloque suas vestes. q. Algemar o detido ATENÇÃO! 2. Recebimento da missão a. Anotar e retirar dúvidas. b. Verificar elemento de ligação no local de recebimento/ entrega. c. Verificar número e tipo de Vtr. d. Verificar se existe itinerário principal e alternativo impostos. e. Verificar local e contato para a entrega. f. Verificar a necessidade de coordenações com elementos em apoio ( Escolta e Guarda PE, Motoristas civis (SFC), etc...) g. Horários pré-estabelecidos e. Medidas de coordenação e controle com Escalão Superior. h. EVAEM (SFC) i. Estudo sumário da missão. 3. Planejamento preliminar Vide Normas de comando (pág___) 4. Planejamento do reconhecimento a. Pedir autorização para realizar o reconhecimento de itinerários. b. Definir quem, o quê, quando e como reconhecer. c. Definir o material a ser conduzido para o Rec. d. Levantar informações referentes a itinerário principal, alternativo 1, alternativo 2, velocidade de deslocamento nos itinerários, tempo de deslocamento até o objetivo, fluxo de veículos e pedestres, áreas de risco nos itinerários etc... - TOME CUIDADO DURANTE A BUSCA PESSOAL PARA NÃO SER CONTAMINADO POR DOENÇA INFECTO-CONTAGIOSA. - PRESERVE A INTEGRIDADE FÍSICA DO DETIDO. -ALGEME O DETIDO CORRETAMENTE - JAMAIS ALGEMAR O DETIDO EM PEÇAS OU EQUIPAMENTOS DA VIATURA. 42 ESCOLTA DE DETIDO 5. Planejamento detalhado a. Estudo de situação b. Coordenar os elementos em apoio. c. Planejar a seqüências das ações. d. Confeccionar a Ordem à Patrulha e. Levantar situações de contingências. Atenção 6. Emissão da ordem Preparatória/ Patrulha - Vide Normas de comando (pág___) 7. Inspeção inicial - Vide Normas de comando (pág___) - Inspecionar Vtr, combustível. 8. Ensaio - Vide Normas de comando (pág___) 9. Inspeção final/Partida - Vide Normas de comando (pág___) 10. Relatório - Vide modelo de relatório (pág___) - Anexar cartas, croquis, calcos, cópia do ofício, etc. ANEXO “A” – Sugestão de Material a ser conduzido – Vide Anexo “A” Patrulhamento Ostensivo L Aç DECISÃO - Para o início da ordem a Patrulha o Pel deverá estar ECD de partir. - Aprestamento, armamento, Mun, Mat, Eqp, Com, Motoristas, Pel Esc Gd (PE) deverão estar na Ordem. MOTeMeT + C Met INCIDDENTES C 43 COM OBJEETO SUSPPEITO INCID DENTES C 44 COM OBJEETO SUSPPEITO INCIDDENTES C 45 COM OBJEETO SUSPPEITO INCIDDENTES C 46 COM OBJEETO SUSPPEITO INCIDDENTES C 47 COM OBJEETO SUSPPEITO INCIDDENTES C 48 COM OBJEETO SUSPPEITO INCIDDENTES C 49 COM OBJEETO SUSPPEITO 50 PRESERVAÇÃO DO LOCAL DE CRIME ATIVIDADE DETALHAMENTO 1. Considerações gerais a.Conceito Local de Crime: é todo o perímetro por onde se encontram os elementos utilizados ou resultantes do crime. Exemplos destes elementos: - manchas de sangue; - objetos da vitima e do marginal; - fragmentos de roupas; - fragmentos de explosivos e etc. b.Finalidade A preservação do local do crime visa facilitar a perícia técnica a solucionar as causas e apontar os agentes do crime. 2. Seqüência das ações a. verificar as dimensões do local; b. arrolar possíveis testemunhas; c. balizar e interditar o local do crime; d. não retirar os objetos ou mortos da posição em que se encontram (ao menos que estes possam causar algum acidente); e.não tocar ou permitir que alguém toque nos objetos ou mortos do local do crime. (Mesmo que estes sejam parentes da vitima); f.acionar escalão superior e informar a situação. 51 ESCOLTA ATIVIDADE DETALHAMENTO 1. Considerações gerais 1. Ações no contato a. Desdobrar e informar (Vanguarda) b. Esclarecer a situação ( DIVALOCOM) c. Selecionar uma linha de ação d. Informar Esc Sup e. Prosseguir 2. Ações face a Obstáculos a. Vanguarda identifica b. Minimiza o obstáculo para a ultrapassagem c. Busca Rota de fuga ( itn alt 1 ou 2) ATENÇÃO d. Buscar diminuir o tempo de interrupção do movimento e. A Vanguarda esclarece a situação (Rec) f. Vanguarda faz o Rec g. Vanguarda faz seg local do obstáculo h. FPA realiza seg nos flancos i. Retaguarda atua em seu setor e controla o transito de veículos e pedestres 3. Após o Rec a. Desborda b. Neutraliza o obstáculo com seus próprios meios c. Info Esc Sup solicita apoio 4. Ações Nos Altos a. Info Esc Sup b. Proporciona Seg em todas as direções c. Baliza otrânsito 2. Recebimento da missão a. Anotar e retirar dúvidas. b. Verificar elemento de ligação no local de recebimento/ entrega. c. Verificar número e tipo de Vtr. d. Verificar se existe itinerário principal e alternativo impostos. e. Verificar local e contato para a entrega. f. Verificar a necessidade de coordenações com elementos em apoio ( Escolta e Guarda PE, Motoristas civis (SFC), etc...) g. Horários pré-estabelecidos e. Medidas de coordenação e controle com Escalão Superior. h. EVAEM (SFC) i. Estudo sumário da missão. 3. Planejamento preliminar Vide Normas de comando (pág___) 4. Planejamento do reconhecimento a. Pedir autorização para realizar o reconhecimento de itinerários. b. Definir quem, o quê, quando e como reconhecer. c. Definir o material a ser conduzido para o Rec. d. Levantar informações referentes a itinerário principal, alternativo 1, alternativo 2, velocidade de deslocamento nos itinerários, tempo de deslocamento até o objetivo, fluxo de veículos e pedestres, áreas de risco nos itinerários etc... - Distancia -valor -Localização -Comunicações - Regra de engajamento - Mínimo de danos colaterais - Escalonamento do USO DA FORÇA -Comunicações - O CMT DEVE PRESUMIR QUE TODO OBSTÁCULO ESTÁ BATIDO POR FOGOS. 52 ESCOLTA 5. Planejamento detalhado a. Estudo de situação b. Coordenar os elementos em apoio. c. Planejar a seqüências das ações. d. Confeccionar a Ordem à Patrulha e. Levantar situações de contingências. Atenção 6. Emissão da ordem Preparatória/ Patrulha - Vide Normas de comando (pág___) 7. Inspeção inicial - Vide Normas de comando (pág___) - Inspecionar Vtr, combustível. 8. Ensaio - Vide Normas de comando (pág___) 9. Inspeção final/Partida - Vide Normas de comando (pág___) 10. Relatório - Vide modelo de relatório (pág___) - Anexar cartas, croquis, calcos, cópia do ofício, etc. ANEXO “A” – Sugestão de Material a ser conduzido – Vide Anexo “A” Pa Ost MOTeMeT + CMET L Aç DECISÃO - Para o início da ordem a Patrulha o Pel deverá estar ECD de partir. - Aprestamento, armamento, Mun, Mat, Eqp, Com, Motoristas, Pel Esc Gd (PE) deverão estar na Ordem. 53 ESCOLTA Organização MANOBRA VANGUARDA FPA1 FPA 2 RETAGUARDA A parte de imagem com identificação de relação rId52 não foi encontrada no arquivo. A parte de imagem com identificação de relação rId53 não foi encontrada no arquivo. A parte de imagem com identificação de relação rId54 não foi encontrada no arquivo. A parte de imagem com identificação de relação rId56 não foi encontrada no arquivo. A parte de imagem com identificação de relação rId57 não foi encontrada no arquivo. CMT Esc Seg Esc Ass Gp Cmdo FPA 1- 2°GC FPA 2 – 3°GC Vanguarda 1° Esq 1°GC Retaguarda 2ª Esq 1°GC Vtr Escoltada 54 SEGURANÇA DE AUTORIDADE ATIVIDADE DETALHAMENTO 1. Recebimento da missão a. Verificar com o escalão superior todos os detalhes da operação: 1) Quais os OSP envolvidos na operação; 2) Agenda a ser cumprida pela autoridade; 3) Avaliar o grau de risco; 4) Condições físicas e estado de saúde da autoridade; 5) Verificar apoio logístico. b. A segurança poderá ser: 1) Estática; 2) Móvel; ou 3) Combinação de ambas; c. Quanto ao tipo de segurança será realizada: a) Afastada; b) Aproximada; c) Proteção Pessoal. 2. Segurança estática a. Realizar contato com o responsável da segurança local; b. Contatar o responsável pelo evento ou pelo local; c. Interditar o local; d. Reconhecer o local e. Verificar as dimensões do local; f. Verificar o sistema de segurança; g. Realizar a varredura; h. Instalar os equipamentos necessários ao controle de acesso ao local; i. Posicionar as equipes de controle de acesso (inclusive seguimento feminino); j. Verificar com o responsável pelo local ou evento a lista de convidados ou pessoas autorizadas à acessar o local (SFC); l. Distribuir pelo local as equipes de segurança afastada; m. Coordenar as ações das equipes distintas envolvidas na operação. n. Estabelecer as TAI. 3. Segurança móvel a. Reconhecer itinerários principal, secundário e alternativos na carta e no local; b. Levantar pontos críticos nos itinerários: 1) Locais de embarque e desembarque; 2) Viadutos; 3) Pontes; 4) Áreas de alto risco; 5) Escolas; 6) Cruzamentos; 7) Rotatórias; 8) Túneis etc. c. Levantar pontos de apoio nos itinerários: 1) Quartéis; 2) Hospitais; 3) Corpo de Bombeiros; 4) Delegacias; 5) Postos Policiais 6) Guarda Municipal etc. d. Posicionar elementos de segurança nos pontos críticos do itinerário (SFC); e. Empregar batedores; f. Se houver risco de atentado, utilizar a proteção de Vtr blindada quando possível; g. Estabelecer as TAI. 55 SEGURANÇA DE AUTORIDADE ATIVIDADE DETALHAMENTO 4. Segurança afastada a. Composta pela tropa uniformizada e com armas curtas e longas b. Atribuições: 1) Realizar rigorosa coordenação com os OSP envolvidos; 2) Coordenar ações junto a equipe de segurança aproximada; 3) Ocupar pontos de comandamento para observação; 4) Posicionar Snipers; 5) Planejar rotas para de fuga evacuação de detidos, feridos e da autoridade; 5. Segurança aproximada a. Realizada por militares à paisana (segurança velada); b. Atribuições: 1) Estar pronta para intervir em caso de ameaça iminente; 2) Informar à segurança pessoal de ameaça à autoridade; 3) Proporcionar a cobertura da equipe de segurança pessoal em uma evasão; 4) Elo de ligação entre a segurança afastada e a segurança pessoal. 6. Segurança pessoal a. Realizada por militares à paisana (proteção); b. Atribuições: 1) Impedir atentados contra a integridade física da autoridade; 2) Prevenir acidentes; e 3) Evitar incidentes de aspecto moral. c. Assessora e fornece informações quanto a segurança à autoridade; d. Evitar rotinas. e. Avaliar o grau de risco: 1) Grau de risco: 1 - Alto; 2 - Razoável; 3 - Pequeno; 4 - Aparentemente sem risco. 2) Importância da autoridade: A - Chefes de Estado ou de Governo; B - Ministros de Estado; C - Militares de alta Patente; D – Outras autoridades. 3) Quantidade de agentes para a segurança pessoal: a) 08 Agentes p/ nível A e/ou Grau de Risco 1; b) 04 a 06 Agentes p/ nível B e C e/ou Grau de Risco 2 e 3; c) 02 a 04 Agentes p/ nível D e/ou Grau de Risco 4. 7. Sistema de Segurança 3 Seg afastada 2 Seg aproximada 1 Seg pessoal Autoridade 56 POSTO DE BLOQUEIO E CONTROLE DE VIAS ATIVIDADE DETALHAMENTO 1. Considerações gerais a.Conceito Tipos de vias: -Via rural: 1- Estrada: não pavimentada 2- Rodovia : pavimentada -Via urbana: ruas e avenidas situadas em áreas urbanas, caracterizado principalmente por possuir imóveis edificados ao longo de sua extensão. b.Finalidade -Operação presença; -Controlar movimento de veículos; -Bloquear a passagem de material ilícito; -Realizar a abordagem de elementos suspeitos e não suspeitos; -Efetuar a prisão de criminosos. 2. Recebimento da missão a.Verificar qual a finalidade especifica do Posto de Bloqueio e Controle de Vias. 3.Reconhecimento a.Características do local 1) via urbana ou rural; 2) existência de área para estacionamento de Vtr e veículos apreendidos. 3) existência de espaço suficiente para montagem e operação em segurança do Posto de Bloqueio e Controle; 4) fluxo do transito(Horário
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