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UNIVERSIDADE PAULISTA-UNIP 
CURSO DE PSICOLOGIA- MATUTINO- PS7A34 
FENOMENOLOGIA 
SUELEM SANTOS DA COSTA- D357581 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE FENOMENOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANAUS-AM 
2020 
1. A FENOMENOLOGIA DE EDMUND HUSSERL E SUAS CONTRIBUIÇÕES 
PARA A PSICOLOGIA: 
 Qual a principal crítica que Husserl faz ao pensamento científico de sua época? Como 
essa crítica se articula com o surgimento da Fenomenologia? 
R: Husserl, ao deparar-se com o contínuo avanço das ciências naturais, em detrimento das 
ciências humanas, percebeu uma fragmentação da unidade do saber. Em outras palavras, o 
progresso que ocorria na área das ciências naturais parecia não se relacionar com os temas 
estudados pelas ciências humanas. Essa constatação, realizada por Husserl, acabava por lhe 
causar inquietações de espírito, pois poderiam os conhecimentos, mesmo sendo de diferentes 
áreas, não se relacionarem em nada? Não seria possível encontrar nenhuma unidade entre os 
diferentes conhecimentos? A princípio, as ciências naturais não almejavam uma unidade no 
conhecimento, cada área do saber acabava por se desenvolver isoladamente uma das outras. O 
método fenomenológico surge como resposta a essa crise científica e metodológica das ciências 
naturais, tendo em sua base a motivação e o desejo de renovar as ciências humanas tanto em seu 
rigor, como também em sua segurança. Com isso, Husserl pretende superar o positivismo e as 
“explanações metafísicas de seu tempo, tornando a fenomenologia a ciência entre as demais 
ciências. Husserl ao aceitar essa missão de re-fundamentar o conhecimento não apresenta a 
fenomenologia como uma outra forma de analisar, de pensar, de ver o mundo. No entanto, a 
fenomenologia surge como a nova forma de compreensão das coisas, do mundo e do sujeito 
cognoscente. 
 O que é intencionalidade da consciência para a fenomenologia husserliana? 
R: Este termo consiste que a consciência é sempre intencional. A intencionalidade 
distingue a propriedade do fenómeno mental: ser necessariamente dirigido para um objeto, seja 
real ou imaginário. É neste sentido, e na fenomenologia de Husserl, que este termo é usado na 
filosofia contemporânea. As nossas crenças, pensamentos, anseios, desejos, são sempre acerca de 
alguma coisa. Do mesmo modo, as palavras que usamos para exprimir essas crenças e outros 
estados mentais são acerca de coisas. O problema da intencionalidade consiste na compreensão 
da relação que se verifica entre um estado mental, ou a sua expressão, e as coisas acerca das quais 
esse estado mental se constitui como tal. 
 O que atitude natural? E atitude fenomenológica? 
R: Segundo Husserl, nossa atitude primeira, nossa postura original diante do mundo e das 
coisas está alicerçada numa crença originária, onde assumimos o caráter de irreflexão, de 
ausência de questionamentos diante daquilo que nos circunda e do próprio eu. A consequência 
dessa postura é uma crença inquestionável no mundo e nas coisas, uma atitude natural. 
A atitude fenomenológica consiste em uma atitude reflexiva e analítica, a partir da qual se 
busca fundamentalmente elucidar, determinar e distinguir o sentido íntimo das coisas, a coisa em 
sua “doação originária”, tal como se mostra à consciência. Trata-se de descrevê-la enquanto 
objeto de pensamento. Analisar o seu sentido atualizado no ato de pensar, explicitando 
intuitivamente as significações que se encontram ali virtualmente implicadas em cogitos inatuais, 
bem como os seus diferentes modos de aparecimento na própria consciência intencional. Explorar 
a riqueza deste universo de significações que a coisa – enquanto um cogitatum – nos revela no 
ato intencional é o que é próprio da atitude fenomenológica enquanto um “discernimento 
reflexivo” levado a cabo com rigor. 
 
 Em sua visão, quais as principais contribuições de Husserl para a Psicologia? 
R: O processo de descrição proposto pela fenomenologia husserliana auxilia o 
profissional na identificação dos elementos da experiência em seus mais diversos significados, 
sejam eles conativos, afetivos ou cognitivos. A preocupação de Husserl quanto aos fundamentos 
do conhecimento e da razão também é relevante na discussão da psicologia clínica, pois no 
processo que se envereda a prática clínica o profissional psicólogo deve desenvolver uma ação 
preocupada e atenta quanto aos fundamentos das verdades, atitudes e comportamentos trazidos 
pela pessoa atendida. Assim, pode-se dizer que não somente no que tange o comportamento da 
pessoa atendida, a ação fenomenológica permite também para o psicólogo uma inclinação ao 
modo de estar consigo próprio e com outro na clínica psicológica. Uma vez que o psicólogo 
questiona sua prática e os fundamentos da mesma, ele pode aperfeiçoar sua maneira de atuação, 
recursos, métodos e habilidades no processo clínico. A noção de consciência intencional proposta 
por Husserl também nos permite perceber a correlação sujeito-objeto, homem-mundo da vida 
como elementos indissociáveis, diferentemente do modo que o positivismo conduzia suas 
realizações cientificas, com cisão entre sujeito e objeto. 
2. FENOMENOLOGIA COMO FUNDAMENTO DA CLÍNICA 
 O que significa, para a fenomenologia, adotar uma atitude ingênua diante dos 
fenômenos 
R: No primeiro encontro com a fenomenologia ela se apresenta como um método de 
investigação que evita recorrer a teorias e modelos apriorísticos para que os fenômenos se 
revelem para um observador ‘ingênuo’, o que o tomaria mais capaz de apreender o que se mostra 
tal como é e não de acordo com o que teorias afirmam que seja. Então, adotar uma atitude 
ingênua seria evitar recorrer a teorias e modelos apriorísticos para que assim os fenômenos se 
revelem. 
 Como em fenomenologia se dá a relação: a) homem-mundo/corpo; b) homem-
outros; c) homem-tempo? 
R: a) Para a fenomenologia homem e mundo não se separam; qualquer tentativa de cisão 
é uma abstração que perde a especificidade humana. Isso implica que conhecer o outro é 
conhecer o seu mundo. Para isso, a Psicologia Fenomenológica prescinde do conceito 
psicanalítico de projeção. Homem e mundo estão tão intimamente ligados que como alguém está 
aparece imediatamente em seu mundo. Assim como critica a cisão entre homem e mundo, van 
den Berg mostra como a ideia difundida de que tenho um corpo também é uma abstração. Ele 
propõe uma diferenciação entre o corpo que sou e o que corpo que tenho. O corpo que sou é o da 
experiência cotidiana, enquanto o que tenho é o estudado pelo fisiologista. 
b) As relações entre pessoas, “realizam-se I Como fisionomia de uma palavra, como 
proximidade ou distância de deveres e planos, ou seja, de objetos”. A experiência pré-reflexiva é 
contrária a essa separação, pois as relações com outros são de proximidade, intimidade ou 
distância, sempre situadas num acontecimento no mundo. A relação com o outro também modula 
a relação com meu corpo, aproximando-me ou distanciando-me. Se me aproximo, o corpo que 
sou envolve-se no mundo compartilhado. Se me afasto, aparece para mim o corpo que tenho. 
c) a explanação fenomenológica considera o aspecto temporal do sofrimento relatado. 
Mostra que o ser humano é histórico e que seu passado nunca fica registrado tal como aconteceu. 
O passado sempre reaparece à luz do presente; “O passado que tem significância é o passado 
presente” é como aparece neste momento da vida o que já aconteceu. Assim, a fenomenologia 
rompe com a linearidade cronológica passado-presente-futuro. 
 
3. A FENOMENOLOGIA HERMENÊUTICA DE MARTIN HEIDEGGER E SUAS 
CONTRIBUIÇÕES PARA A PSICOLOGIA FENOMENOLÓGICA 
 Qual é a principal questão filosófica de Heidegger em Ser e Tempo (1927)? 
R: O principal propósito de Heidegger é a elaboração concreta sobre a questão do sentido 
do ser e, como também o ser do sentido, em caracteres ontológicos, apresentando um novo 
método de indagação sobre "a natureza do ser". 
 Qual era o intuito deHeidegger ao elaborar uma ontologia fundamental? 
R: Ao elaborar a ontologia fundamental, portanto, Heidegger busca fundar uma ontologia 
que fundamente toda e qualquer ontologia possível. Reconhece, porém, que a "ontologia só é 
possível como fenomenologia.". Enquanto método, a fenomenologia deve permitir que os 
fenômenos se mostrem, deixar os fenômenos falarem a partir do que se mostra e manifesta. Está 
em jogo, pois, uma descrição fenomenológica do modo de ser do ser-aí enquanto um quem que 
ele é e como ele é: sendo-no-mundo. Por isso, é fundamental compreender as caracterizações 
fundamentais do modo de ser do ser-aí. 
 
 Por que Heidegger desenvolve uma Analítica Existencial? 
Porque é através da analítica existencial que os fenómenos da existência do Dasein são 
descritos, pois é a substituição do horizonte da antropologia tradicional, edificada sobre a 
interpretação do homem como animal racional 
 Como seria possível descrever o Dasein (ser-aí) de acordo com Heidegger? 
R: Para Heidegger, Ele é o ser-aí, o eis-aí-ser. O termo “Dasein” serviu para designar a 
manifestação do ser enquanto ente. O Dasein se compreende a si mesmo enquanto ser que existe. 
Segundo Heidegger, a substância do Dasein é a existência e não o espírito enquanto síntese de 
corpo e alma. O Dasein não pode ser caracterizado fora da existência. Ele é seu compreender-se e 
seu projetar-se. O Dasein enquanto substância, ou seja, na sua existencialidade ou 
substancialidade é um ainda-não, que se lançando na existência reside na não totalidade, no vazio, 
no nada. A existência é a sua essência. 
 Por que o Dasein é ser-no-mundo-com-os-outros? 
R: O Dasein é ser-no-mundo e o ser dos entes é compreendido dentro do mundo. O ser-
no-mundo é uma forma privilegiada do Dasein, pois a partir deste modo é possível determinar 
seu ser, não de maneira total. Ser-no-mundo é revelar-se, é manifestação como fenômeno do 
Dasein. O ser do ente que o Dasein é, só se manifesta por si mesmo dentro do mundo. Não há 
uma compreensão de ser-no-mundo como se a existência do Dasein estivesse de um lado e o 
mundo doutro lado. Mundo é lugar onde os entes se dão, da mesma forma o ser nos entes, a 
natureza, as coisas dotadas de valor. O mundo é o contexto em que de fato um Dasein vive como 
Dasein. Lançado-no-mundo, se entrega às ocupações, como modo de ser-no-mundo. 
 O que é o impessoal? Qual a função do impessoal na cotidianidade do Dasein? 
Segundo Heidegger: “O impessoal é um existencial e, enquanto fenômeno originário, 
pertence à constituição positiva do Dasein. A impessoalidade tem uma função de estabilização 
 Qual a diferença entre angústia e medo? Qual é o papel da angústia na experiência 
do Dasein? 
R: Angústia não é considerada apenas uma vivência universalmente experimentada, mas 
um conceito-chave que, quando se debruçam psicólogos e psiquiatras sobre ele chegam à 
conclusão de que se trata de um fundamento essencial à, praticamente, qualquer escola. "É uma 
experiência fundamental do homem (...) presente em todos os povos". Já o medo é uma reação a 
algo específico. A angústia no dasein não se trata de um sentimento ou de algo passível de ser ou 
não vivenciado, mas de uma estrutura ontológica 2000:125) da existência. O dasein será sempre 
na incompletude e a morte representa o fim dessa incompletude. 
 O que Heidegger entende por preocupação? 
R: Para Heidegger na cotidianidade, na maioria das vezes, o ser-aí se preocupa com o 
outro de modo a encobrir as diferença entre eles. Denominado como modo deficiente ou 
indiferente da preocupação, caracteriza-se pelo caráter mediano da convivência de um com o 
outro. 
 Como o Dasein impessoal aborda a morte? Para Heidegger, qual o papel da morte 
no existir do Dasein? 
R: O Dasein está neste mundo, convive com os outros, se relaciona com os outros Dasein, 
mas também caminha para a morte. Ele não é um ser pronto (total), acabado, definido. Dasein é 
um ser-para-a- 
Morte. De acordo com o modo do Dasein, a morte só é em um ser existencial. O 
verdadeiro caminho a seguir em direção ao ser é o de desvendar a existência autêntica do Dasein. 
Tal tarefa tem como centro a angústia. Diante da possibilidade da morte, o Dasein vive a angústia. 
Sendo ele determinado pela essência como ser que existe, caminha em direção da morte. Começa 
a morrer desde o dia que nasce. A morte é a possibilidade mais própria, pois diz respeito à 
essência da existência, ou seja, o poder-ser. Ninguém pode assumir a morte do outro. Ela é ainda 
a possibilidade da impossibilidade.

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