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FÓRUM CONSTITUCIONAL

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Diante do exposto no texto "TEMPOS DE PANDEMIA E O DIREITO CONSTITUCIONAL DE IR E VIR" podemos dizer se realmente, “Podem as autoridades, no âmbito de suas atribuições e durante uma pandemia, limitar o direito de ir e vir dos cidadãos? “. Através da nossa constituição em seu artigo 5º, XV, temos garantido nosso direito de ir e vir, diz assim o artigo: “é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens”. O direito, entretanto, não é totalmente absoluto.
Destarte, em função da pandemia enfrentada no momento, não apenas em nosso país, mais em praticamente todo mundo, fez com que fossem editadas algumas normas infraconstitucionais que preveem restrições ao direito de ir e vir mencionada anteriormente no Art.5º, XV, da C.F, pois, por meio da Lei 13.979/20, regulamentada pelo decreto 10.282/20 e portaria 356/20 do Ministério da Saúde prevê que o isolamento deve acontecer, ou seja, o direito de locomoção será suprimido por isolamento e quarentena. Devendo-se levar em consideração as recomendações dos órgãos de saúde, como o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde. Mesmo que me nosso país não se tenha decretado estado de sítio , há de se levar em consideração o momento de pandemia sofrido por todos os brasileiros e que coloca em risco a saúde e a vida de milhares de cidadãos, sendo assim, baseado também em nossa Constituição brasileira que em seu Art.196, aponta que, o direito à saúde é de todos e dever do estado garantir. Art. 196. “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”.
Outro ponto a ser notado é que, mesmo com o isolamento e quarentena as medidas sanitárias de combate ao COVID -19 não suspenderam as atividades essenciais previstas no Art.3º, § 1º, da Lei 13.979/20.
Já os municípios e estados por sua vez tiveram suas autonomias reconhecidas pelo Supremo Tribunal Federal em Sessão realizada no dia 15/04/2020 em relação a poderem editar regulamentos (ADIs 6341, 6343, e ADO 56).Deste modo, o mais sensato e adequado a se fazer neste momento de pandemia é ficar em casa, resguardando nossa vida e de nossos entes queridos.
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Diante do quadro de uma Pandemia, o direito de ir e vir, garantido constitucionalmente, causa grande alvoroço e desperta inteligentes discussões. A Constituição Federal de 1988, traz em seu art. 5º, inciso XV, o seguinte texto:
“É livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens”.
Porém, no cenário atual brasileiro, normas infraconstitucionais foram editadas para abarcar o momento de pandemia mundial que estamos vivendo. Através da Lei 13.979/2020, regimentada pelo decreto 10.282/2020 e pelo Ministério da Saúde por meio da portaria de nº356/2020, podemos nos assegurar de que há um isolamento social a ser cumprido, para que haja proteção, pois já se sabe que o vírus COVID-19 é altamente contagioso e que o próprio contato humano nos oferece riscos.
Devemos lembrar, que atividades essenciais estão sendo mantidas e asseguradas pelo Estado, bem como o direito a saúde, conforme o Artigo 196 da CF/88, que diz:
“A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. ”
O STF, por sua vez, em sessão realizada no dia 15 de abril de 2020, assegurou a autonomia de Estados e municípios no controle e combate ao vírus, bem como as regras de isolamento social e quarentena. 
Com isto, podemos ver que o direito de ir e vir se torna algo de pequena relevância, diante da grande adversidade que estamos enfrentando. Devemos sempre lembrar que estas regras, que podem parecer proibitivas, na verdade visam o combate e o controle a um vírus invisível, que é altamente contagioso e que oferece grandes riscos a vida, além da preservação do nosso bem-estar. O mais sensato é entendermos a presente situação e nos resguardarmos, tomando os devidos cuidados, acatando as medidas protetivas, protegendo e alertando nossos entes queridos e familiares.

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