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Glândulas Salivares
As glândulas salivares estão ao redor da boca humana e produzem a saliva, cuja função é de transformar amido em produtos mais simples.
Descrição
Pequenas glândulas salivares são encontradas esparsas na mucosa da cavidade oral. Existem também três pares de glândulas salivares, chamadas de maiores:
· glândulas parótidas
· glândulas submandibulares
· glândulas sublinguais
A unidade morfofuncional dessas glândulas são os adenômeros. Os adenômeros possuem uma parte secretora, formada por células epiteliais glandulares, e por ductos intercalares, estriados e excretores. O conjunto todo é envolto por uma cápsula de tecido conjuntivo. As glândulas recebem a irrigação sangüínea, linfática e nervosa por um único lugar, denominado de hilo. São intensamente irrigadas pelos capilares sangüíneos.
Composição
A saliva secretada pelas glândulas salivares contém água e glicoproteínas, entre elas a mucina, que lubrificam os alimentos e a boca, mantendo-a úmida. Outra substância presente na saliva é a ptialina, uma enzima protéica que digere amidos. Calcula-se que setenta por cento do amido ingerido sejam hidrolisados pela ptialina.
Função
Além de iniciar o processo digestivo, a saliva também auxilia na higiene oral de várias formas. Nela são secretados íons tiocianato e várias enzimas proteolíticas, a mais importante destas enzimas é a lisozima que digere a parede de certas bactérias deixando-as mais vulneráveis. Estas substâncias químicas possuem uma ação bactericida. A saliva também contém anticorpos protéicos que destroem as bactérias presentes na boca inclusive as que provocam as cáries dentárias. O próprio fluxo salivar remove as bactérias e as partículas alimentares que poderiam servir de substratos para estes organismos patogênicos.
Estrutura da glândula
São glândulas de secreção externa (exócrinas) de tipo túbulo-acinosas ou racemosas, compostas de ácinos, sistema tubular e ductos excretores.
Ácino
Os ácinos constituem a parte inicial da glândula, e distribuem-se formando cachos, daí sua denominação de racemosas. Estes ácinos possuem células cúbicas, cujas características diferem segundo suas propriedades funcionais: claras ou mucinogênicas, e escuras ou zimogênicas.
Os ácinos da parótida são somente serosos, constituídos por células escuras, daí que a secreção salivar da parótida seja muito aquosae com alta concentração de proteínas e sais minerais. Na submandibular os ácinos são mistos, mas com predomínio das células serosas, 4:1 em relação às mucosas; assim a secreção salivar mandibular é preferencialmente serosa. Os ácinos sublinguais são também estruturamente mistos, mas predominam as células claras, em relação às escuras ou zimogênicas. Sua secreção é basicamente mucosa.
Os ácinos possuem também outro tipo de, as células mioepiteliais ou em cesto (que também se apresentam nos ductos). estas células se localizam de preferência entre a membrana basal e as células acinosas e têm propriedades contrátil, pois têm um sistema de proteínas intracelulares, com certo parentesco com a actina e miosina do músculo. Quando as células mioepiteliais se contraem, produz-se expulsão de saliva, já previmente secretada. O estímulo que excita estas células é o simpático adrenérgico.
Foi determinado que durante a estimulação salivar, pela presença do alimento na boca, por exemplo, apresenta-se um esvaziamento maçiço de grânulos, mas estes voltam aumentar, embora vagarosamente, após as refeições.
Deve-se acresentar que os ácinos possuem rica irrigação sangüínea, como também finas fibras nervosas que perfuram a membrana basal.
Sistema tubular e ducto excretor
Pode-se diferenciar três prções que se individualizam pelo tipo de epitélio que os caracteriza:
Túbulo ou conduto intercalar
Localiza-se próximo ao ácino e suas cubóides; quase não contêm citoplasma.
Túbulo estriado ou ducto intralobular
Constituídos por células epiteliais colunares, com aspecto de bastonete (estriações), muito semelhantes às células tubulares do rim. As estriações também, à semelhança do túbulo renal proximal, localiza-se no terço basal das células. Estas estriações correspondem a mitocôndria bem desenvolvidas, que já sugere processos de secreção ou reabsorção.
Ducto excretor ou interlobular
Formado por duas camadas de células, as superficiais são do tipo colunar semelhante às dos túbulos intralobulares; as profundas ou basais são achattadas, que tem como função secretar ou absorver HCO-3, alterando o pH da saliva.
A proporção das três porções do sistema tubular é muito variável entre as glândulas salivares, mas a proporção de células estriadas predomina nas glândulas parótida e submandibular, cuja saliva eem geral é mais hipotônica.
Finalmente, o sistema tubular dá lugar à formação de um epitélio escamoso pluriestratificado, quando se aproxima da extremidade bucal (ducto excretor).
Secreção
A secreção de saliva é estimulada por vários fatores,
· a presença de alimentos na boca,
· estímulos olfativos, por exemplo o cheiro dos alimentos.
Estas mensagens são transmitidas às glândulas salivares via sistema parassimpático e simpático. A maior parte de saliva secretada na boca é produzida pelas glândulas submandibulares (cerca de setenta por cento), vinte e cinco por cento corresponde às glândulas parótidas e o restante, cinco por cento, provêm das sublinguais.
Mecanismo
A formação de saliva ou seja, da secreção exócrina da glândula salivar, é um fenômeno complexo, bem mais complicado do que se acreditava há alguns anos atrás. Participam as células das porções da glândula, e não somente as células acinosas são as glandulares onde ocorrem os processos mais radicais que levam à secreção de saliva.
Em geral, aceita-se que a secreção salivar é um mecanismo ativo, precisando de gasto de energia. Essa afirmaçao baseia-se nos seguintes fatos:
1. Apresenta-se secreção contra um gradiente de pressão.
2. Efetua-se a secreção contra um gradiente osmótico.
3. Há gasto de energia pelas glândulas salivares.
4. A glândula apresenta um coeficiente respiratório de 0,7 (relação CO2 produzido/ O2) em condições de repouso secretório, mas, injetando-se acetilcolina, aumenta para valores próximos a 1,0.
5. Aumenta a concetração de catabólitos (além do CO2), no sangue venoso da glândula quando esta for estimulada.
6. Como já indicado, apresentam-se modificações do conteúdo de grânulos intracitoplasmáticos durante e após a estimulação da glândula.
7. Capta-se potenciais elétricos de repouso, e durante as variações de secreção.
Partes da Língua
A língua
· é o órgão muscular localizado na parte ventral da boca da maior parte dos animais vertebrados e que serve para "processar" os alimentos;
· é um dos órgãos do paladar, contendo, na maior parte de sua superfície, papilas gustativas;
· participa na formação dos fonemas da fala;
· é muitas vezes usada como sinônimo de linguagem, por exemplo, em língua materna;
· é observada para diagnóstico na medicina tradicional chinesa;
· é o único músculo voluntário do corpo humano que não fadiga.
As papilas gustativas presentes na principalmente na língua, mas também em menor número no céu da boca e na garganta, são responsáveis pelo reconhecimento do sabor das diferentes substâncias. São elevações do epitélio oral e lâmina própria da língua. Existem quatro tipos de papilas, com diferentes formas e funções. São classificadas de acordo com suas formas.
Com os botões gustativos, percebemos quatro tipos de sensações fundamentais: doce, salgado, amargo e azedo.
Faringe
A faringe é porção da anatomia que conecta o nariz e a boca, à laringe e ao esôfago. É um canal comum ao aparelho digestivo e ao aparelho respiratório. De modo geral entre os mamíferos a faringe é ponto de encontro entre estes dois aparelhos.[1]
A sua comunicação com a laringe está protegida por uma lâmina chamada epiglote, que atua como uma válvula: durante a inspiração, o ar passa das fossas nasais para a laringe, fazendo com que a epiglote se mova de forma a obstruir a entrada do esófago, conduzindo o ar para o canal correcto(traquéia).
Na faringe ocorre o fenômeno da deglutição, em que a epiglote fecha a laringe (impedindo que alimentos cheguem à traquéia). Em seguida o alimento desce para o esófago.
A faringe humana é divida em nasofaringe, localizada posteriormente à cavidade nasal; orofaringe, posterior à cavidade oral; e laringofaringe, posterior à laringe. A parte inferior da laringe, onde esta comunica-se como o esôfago, chama-se hipofaringe[2]
Esôfago
O esôfago é um órgão oco que, em muitos animais, une a faringe ao estômago.
Suas contrações através dos movimentos peristálticos fazem com que o bolo alimentar avance até ao estômago (em 2 segundos, aproximadamente) , mesmo que você esteja de cabeça para baixo.
Histologia
É revestido por epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado e/ou parcialmente queratinizado, segundo a zona de localização na mucosa esofágica e a natureza da dieta alimentar, que é protegido por muco de glândulas mucosas menores situadas na parede do órgão.[1]
Ele está divido em 3 partes: uma proximal, uma média e outra distal. Na parte proximal as fibras musculares são na sua maioria estriadas esqueléticas, já na sua parte distal, na proximidade do estômago todas as fibras são musculares lisas.
É composto por 3 camadas: uma mucosa, uma submucosa e outra muscular. A camada mucosa é composta por um revestimento epitelial pavimentoso estratificado, uma lâmina própria de tecido conjuntivo. A camada submucosa contém pequenas glândulas que lançam suas secreções em direção à luz do esôfago. Essa secreção contém substâncias as quais combatem os agentes infecciosos do meio externo. A camada muscular se divide em externa e interna.
Peritônio
O Peritônio é uma membrana serosa, a maior do corpo, transparente, com duas camadas (parietal e visceral) que cobre as paredes abdominais e a superfície interior do diafragma e se reflete em vários pontos sobre as vísceras, formando uma cobertura completa para algumas delas (estômago, intestinos, etc.) e incompleta para outras (bexiga, recto, etc.). Algumas de suas funções são diminuir o atrito entre as vísceras abdominais, promover resistência a possíveis infecções e armazenamento de gordura Nas herniações da cavidade abdominal, forma o saco herniário. Sua inervação é feita pelo nervo frênico, os nervos toraco-abdominais, os nervos subcostais e o plexo lombosacral.
Estômago
	
	Divisões anatômicas do estômago humano.
O estômago, nos humanos, é a parte do tubo digestivo em forma de bolsa, situado entre o esôfago e o duodeno. Encontra-se situado por debaixo do diafragma, no lado esquerdo do abdômen. (Situação: Epigástrio & Hipocôndrio esquerdo do Abdómem) Apresenta duas comunicações: uma superior chamada cárdia, que o comunica ao esôfago e outra inferior, chamada piloro, que o comunica ao intestino delgado.
O estômago tem duas classificações, uma cirúrgica e uma anatômica, em sua classificação cirúrgica ele é subdividido em cárdia, fundo, corpo, antro, piloro, curvatura menor, curvatura maior, face anterior e face posterior. O estômago em sua classificação anatômica é dividido em uma porção vertical chamada trituradora, e uma porção horizontal chamada evacuadora.
É no interior do estômago que se encontram as glândulas gástricas que produzem o suco gástrico. No estômago, o suco gástrico é envolvido nos alimentos em digestão, através dos movimentos peristálticos, e o bolo alimentar é transformado em quimo. Inicia-se aí a digestão das proteínas, pois esse suco contém muitas enzimas, dentre essas está a pepsina, que é responsável pela digestão das proteínas.
O adjetivo gástrico refere-se ao estômago. Assim, a retirada cirúrgica do estômago ou parte dele chama-se gastrectomia. A colocação de tubos no estômago através do abdômen chama-se gastrostomia. A modificação do estômago chama-se gastroplastia.
Anatomia do estômago humano
O estômago repousa entre o esôfago e o duodeno (a primeira porção do intestino delgado). Ele está no lado esquerdo da cavidade abdominal. O topo do estômago (conhecido como fundo) repousa contra o diafragma. Abaixo do estômago se encontra o pâncreas e o omento maior, que se pendura na "curvatura maior".
Duas valvas de músculo liso, ou esfíncteres, mantêm os conteúdos do estômago em seu interior. Elas são chamadas de esfíncter esofágico ou cardíaco dividindo-o acima, e o esfíncter pilórico separando o estômago do intestino delgado.
Em humanos, o estômago tem um volume de cerca de 50 mL quando vazio. Depois de uma refeição, ele geralmente se expande para suportar cerca de 1 litro de comida, [3] mas ele pode expandir até 4 L de fato.
Porções
O estômago é dividido em quatro porções, cada uma com diferentes células e funções. Suas porções são:
	Cárdia
	transição entre o esôfago e o estômago.
	Fundo
	formado pela curvatura superior do órgão.
	Corpo
	região situada na parte superior direita.
	Piloro ou antro
	a porção inferior do órgão que facilita o transportes do alimento digerido em direção ao intestino delgado.
Vasos e nervos
· Artérias: As artérias que vascularizam o estômago são ramos do tronco celíaco artéria gástrica esquerda e artéria gástrica direita (vascularizando a curvatura menor), artéria gastro-omental esquerda e artéria gastro-omental direita (vascularizando a curvatura maior) e as artérias gástricas curtas (vascularizando o fundo do estômago).
A artéria gástrica esquerda se anastomosa com a artéria gástrica direita formando assim o Arco Arterial da Curvatura Menor do Estômago. A artéria gastroepiplóica esquerda, assim como na curvatura menor, se anastomosa com a Artéria Gastroepiplóica Direita formando o Arco Arterial da Curvatura Maior do Estômago.
Elas vascularizam a camada muscular, se ramificam na camada submucosa e são finalmente distribuidas para a membrana mucosa.
Piloro
	Interior do estômago.
	
	Anatomia do estômago.
Piloro é uma constrição musculosa na porção terminal do estômago que regula a passagem do quimo semi-digerido deste para o duodeno.
Quimo
Quimo é o nome que, em Medicina, se dá para o alimento quando chega ao intestino, depois de passar pelo estômago, e está tranformado em um líquido pastoso.
Intestino delgado 
O intestino delgado é a parte do tubo digestivo que vai desde o estômago até ao intestino grosso, estando separado de ambos pelo piloro e pela válvula ileocecal, respectivamente.
Consta de três partes: o duodeno, perto do estômago, o jejuno ou parte central, e o íleo, nas proximidades do intestino grosso. O jejuno e o íleo são partes difíceis de se dividir, por tanto podem ser chamados de jejunoíleo. A camada mucosa que reveste o seu interior apresenta invaginações que são as vilosidades intestinais. Estas absorvem as substâncias digeridas.
O duodeno recebe a bile, que é produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar. Recebe também o suco pancreático produzido pelo pâncreas. É nas paredes do intestino delgado que se produz o suco intestinal. A bilis é lançada no duodeno e transforma as gorduras em pequenas gotas, ajudando a ação do suco pancreático e do suco intestinal. Com os movimentos do intestino delgado e com a ação dos sucos (pancreático e intestinal) o quimo é transformado em quilo, que é o produto final da digestão.
Depois do alimento estar transformado em quilo, os produtos úteis para o nosso organismo são absorvidos pelas vilosidades intestinais, passando para os vasos sanguíneos, pois, é através da corrente sanguínea que as substâncias absorvidas chegam a todas as células do nosso corpo. A assimilação é a utilização das substâncias para a construção do organismo e para nos fornecer energia.
Intestino grosso
 O intestino grosso ou erroneamente como cólon é a parte final do tubo digestivo. Nele distinguem-se três partes: o ceco, onde desemboca o intestino delgado e em que existe um prolongamento em forma de tubo chamado apêndice vermiforme; o cólon (em que, por seu turno, se distinguem três partes: colo ascendente ou direito, o colo transverso, que atravessa a cavidade abdominal da direita para a esquerda, e o cólon descendente ou esquerdo)e o recto (ou reto), que faz comunicar o colo com o exterior através do orifício anal, que apresenta uma dilatação chamada ampola retal, cujo alargamento desencadeia o ato de defecação. O ânus encontra-se fechado por um músculo chamado esfíncter anal, situado à sua volta, em forma de anel. No intestino grosso os alimentos não digeríveis são acumulados, sendo-lhes absorvida a água. Também é aí que são armazenadas as fezes, antes de serem evacuadas.
Fígado
Funções
Em algumas espécies animais o metabolismo alcança a atividade máxima logo depois da alimentação; isto lhes diminui a capacidade de reação a estímulos externos. Noutras espécies, o controle metabólico é estacionário, sem diminuição desta reação. A diferença é determinada pelo fígado e sua função reguladora, órgão básico da coordenação fisiológica.
Entre algumas das funções do fígado, podemos citar:
· destruição das hemácias;
· emulsificação de gorduras no processo digestivo, através da secreção da bile;
· armazenamento e liberação de glicose;
· síntese de proteínas do plasma;
· síntese do colesterol;
· lipogênese, a produção de triglicérides (gorduras);
· produção de precursores das plaquetas;
· conversão de amônia em uréia;
· purificação quanto a diversas toxinas;
· destoxificação de muitas drogas e toxinas [2];
Uma usina de processamento
Além das funções citadas acima, este órgão efetua aproximadamente 220 funções diferentes todas interligadas e co-relacionandas. Para o entendimento do funcionamento dinâmico e complexo do fígado, podemos dizer que uma das suas principais atividades é a formação e excreção da bile, ou bílis; as células hepáticas produzem em torno de 1,5 l por dia, descarregando-a através do ducto hepático. A transformação de glicose em glicogênio, este conhecido como amido animal, e seu armazenamento, se dá nas células hepáticas. Ligada a este processo, há a regulação e a organização de proteínas e gorduras em estruturas químicas utilizáveis pelo organismo da concentração dos aminoácidos no sangue, que resulta na conversão de glicose, esta utilizada pelo organismo no seu metabolismo. Neste mesmo processo, o sub-produto resulta em uréia, eliminada pelo rim. Além disso, paralelamente existe a elaboração da seroalbumina, da seroglobulina e do fibrinogênio, isto tudo ao mesmo tempo em que ocorre a desintegração dos glóbulos vermelhos. Durante este processo, também age em diversos outros, tudo simultaneamente, destruindo, reprocessando e reconstruindo, como se fossem vários órgãos independentes, por exemplo, enquanto destrói as hemácias, o fígado forma o sangue no embrião; a heparina; a vitamina A a partir do caroteno, entre outros.
O fígado, além de produzir em seus processos diversos elementos vitais, ainda age como um depósito, armazenando água, ferro, cobre e as vitaminas A, vitamina D e complexo B. Durante o seu funcionamento produz calor, participando da regulação do volume sanguíneo; tem ação antitóxica importante, processando e eliminando os elementos nocivos de bebidas alcoólicas, café, barbitúricos, gorduras entre outros. Além disso, tem um papel vital no processo de absorção de alimentos. Espiritualmente se diz que no figado armazenamos a raiva.
Morfologia
Fígado anterior.
Nos humanos, o fígado tem formato em forma de prisma, com ângulos arredondados, dando-lhe aparência ovalizada, sua coloração é vermelho-escuro, tendendo ao marrom arroxeado, os tecidos que o compõem são de natureza muito frágil, sua aparência e consistência seguem o padrão de outros animais, sua localização é na parte mais alta da cavidade abdominal, embaixo do diafragma no hipocôndrio direito. É formado por três superfícies: superior ou diafragmática, inferior ou visceral e posterior. Alguns anatomistas dividem o órgão em dois lobos, o direito é bem maior que o esquerdo, tendo ainda mais dois lobos bem menores situados entre o direito e o esquerdo. A superfície superior fica imediatamente abaixo do diafragma e o ligamento falciforme divide-a em dois lobos: o direito e o esquerdo. A superfície inferior é plana, dividida por três sulcos, dando uma forma de H. Na parte anterior do sulco direito, encontra-se a vesícula biliar, que é uma bolsa membranosa que armazena bílis; na parte frontal do sulco esquerdo, está situado o ligamento redondo que é uma extensão da veia umbilical.
Existe ainda um sulco transverso determinado pelo hilo, que é por onde entram e saem todos os vasos sangüíneos, excetuando-se as veias hepáticas. Os sulcos dividem a superfície inferior do fígado em quatro lobos: o direito ou quadrilátero; o esquerdo ou triangular; o quadrado, situado na parte da frente do hilo e, por último, o alongado ou na parte posterior também chamado de Spiegel.
O fígado tem grande parte da superfície externa revestida pelo peritônio, que forma os ligamentos que o conectam ao abdômen e às vísceras vizinhas. Envolvendo-o, há um invólucro especial, formado pela chamada cápsula de Glisson, esta, reveste todo o órgão, sem interrupção, como uma capa, que na parte mais próxima do hilo envolve a artéria hepática, a veia porta hepática, o condutor hepático e os nervos.
Embora o tecido hepático seja macio, a cápsula que o recobre é extremamente resistente e diminui a possibilidade de lesões traumáticas, em caso de ruptura, as consequências são gravíssimas, pois o tecido interno se lacera com grande facilidade.
O órgão é constituído por aproximadamente cem mil lóbulos, que são minúsculos agregados celulares formados pelas célula hepática que se organizam em cordões dispostos em volta da veia chamada de centrolobular. A veia porta contém muitas pequenas ramificações, ligadas às sinusóides, que são espaços compreendidos entre as diversas camadas de células hepáticas.
Hematologia e irrigação
O fígado é irrigado pela artéria hepática, cuja função é levar sangue arterial oxigenado necessário ao seu metabolismo. O sangue procedente do baço e do intestino vem da veia porta; este é rico em substâncias nutritivas, absorvidas durante a digestão. O sangue é recolhido pela veia centrolobular e conduzido para veias cada vez mais grossas, até chegar à veia supra-hepática.
Histologia
O componente básico histológico do fígado é a célula hepática, ou hepatócito, estas são células epiteliais organizadas em placas. A unidade estrutural hepatica chama-se lóbulo hepático. Em seres humanos estes lóbulos estão juntos em parte de seu comprimento. Os hepatócitos estão dispostos nos lóbulos hepáticos formando como se fossem pequenos tijolos, e entre eles vasos chamados sinusóides hepáticos, e estes é circudado por uma bainha de fibras reticulares, os sinusóides contêm macrófagos, chamados de células de kupffer, que vão desenpenhar diversas funções.
Processamento químico e sub produtos
As impurezas são filtradas pelo fígado, que destrói as substâncias tissulares transportadas pelo sangue. Os lipídios, glicídios, proteínas, vitaminas, etc, vindos pelo sangue venoso, são transformados em diversos sub-produtos. Os glicídeos são convertidos em glicose, que metabolizada se converte em glicogênio, e, novamente convertida em açúcar que é liberado para o sangue quando o nível de plasma cai. As células de Kupfer, que se encontram nos sinusóides, agem sobre as células sangüíneas que já não tem vitalidade, e sobre bactérias, sendo decompostas e convertidas em hemoglobina e proteínas, gerando a bilirrubina, que é coletada pelos condutores biliares, que passam entre cordões dessas células que segregam bílis; esta, por sua vez, vai se deslocando para condutos de maior calibre, até chegar ao canal hepático, (também chamado de ducto hepático, ou duto hepático); neste, une-se numa forquilha em forma de Y com o ducto cístico, chegando à vesícula biliar. Da junção em Y, o ducto biliar comum estende-se até o duodeno, primeiro trecho do intestino delgado, onde a bílis vai se misturar ao alimento para participar da digestão. O alimento decomposto atravessa as paredes permeáveis do intestino delgado e suas moléculas penetram na corrente sangüínea. A veia porta conduz estas ao fígadoque as combina e recombina, remetendo-as para o resto do organismo.
Vesícula biliar
	
	Vesícula biliar
	A vesícula biliar é a bolsa verde (indicada em inglês "gallblader").
A vesícula biliar é um órgão em forma de pêra que armazena cerca de 50mL de bile até que o corpo a necessite para a digestão.
Anatomia
Vesícula biliar e vias biliares extra-hepáticas, em litografia do Gray's Anatomy.
A vesícula biliar tem cerca de 7-10cm de comprimento em humanos e tem uma aparência verde-escuro devido ao seu conteúdo (bile), não ao seu tecido. É conectada ao fígado e ao duodeno através do trato biliar.
· O ducto cístico sai da vesícula biliar e se une ao ducto hepático comum para formar o ducto colédoco (ducto biliar comum).
· O ducto coléduco então se une ao ducto pancreático e entra no duodeno através da ampola hepatopancreática (de Vater) na papila maior do duodeno (de Vater).
É vascularizada pela artéria cística.
Anatomia microscópica
A vesícula biliar é constituída por quatro camadas, estruturalmente distintas:
Camada mucosa - formada por epitélio cilíndrico simples com microvilosidades e lâmina própria;
Camada submucosa - formada por tecido conjuntivo, vasos sanguíneos e glândulas exócrinas tubulo-acinosas mucosas (responsáveis pela secrecção da maior parte do muco presente na bílis);
Camada muscular - constituída por tecido muscular liso, que contrai involuntariamente com a colescistoquinina produzida no intestino, o que provoca a secreção da bílis;
Camada serosa ou adventícia, que microscopiacamente dificilmente se vê.
Função
A vesícula biliar armazena bile, que é lançada quando a comida contendo gordura entra no trato digestivo, estimulando a secreção de colecistoquinina (CCK). A bile emulsifica gorduras e neutraliza ácidos na comida parcialmente digerida.
Depois de ser armazenada na vesícula biliar, a bile se torna mais concentrada do que quando saiu do fígado, aumentando sua potência e intensificando seu efeito nas gorduras. A maior parte da digestão ocorre no duodeno.
Pâncreas
	
	1: Cabeça do pâncreas
2: Processo uncinado do pâncreas
3: Pancreatic notch
4: Corpo do pâncreas
5: Superfície anterior do pâncreas
6: Superfície inferior do pâncreas
7: Margem superior do pâncreas
8: Margem anterior do pâncreas
9: Margem inferior do pâncreas
10: Omental tuber
11: Cauda do pâncreas
12: Duodeno
O pâncreas é uma glandula do sistema digestivo e endócrino (dos animais vertebrados). Ele é tanto exócrino (secretando suco pancreático que contém enzimas digestivas) quanto endócrino (produzindo muitos hormônios importantes, como a insulina, glucagon e somatostatina).
Anatomia
Em humanos, o pâncreas é uma glandula longo com 15-25 cm que se localiza no abdômen. Sendo uma das glandulas retroperitoneais, ele é localizado posteriormente ao estômago e está em associação próxima ao duodeno.
É freqüentemente descrito como tendo três regiões: a cabeça,pescoço, corpo e a cauda.
O ducto pancreático (também chamado de ducto de Wirsung) percorre o comprimento do pâncreas e termina na segunda porção do duodeno, na ampola de Vater (hepatopancreática). O ducto biliar comum geralmente se une ao ducto pancreático neste ponto ou próximo dele. Muitas pessoas também possuem um pequeno ducto acessório, o ducto de Sartorini.
Artérias e veias
O pâncreas é suprido arterialmente pelas artérias pancreaticoduodenais:
· a artéria mesentérica superior que origina as artérias pancreaticoduodenais inferiores
· a artéria gastroduodenal que origina as artérias pancreaticoduodenais superiores
· a artéria esplênica que origina as artérias pancreáticas
A drenagem venosa é feita através das veias pancreáticas que são tributárias das veias esplênica e mesentérica superior, no entanto a maioria delas termina na veia esplênica. A veia porta hepática é formada pela união da veia mesentérica superior e veia esplênica posteriormente ao colo do pâncreas. Geralmente a veia mesentérica inferior se une à veia esplênica atrás do pâncreas (em outras pessoas ela simplesmente se une à veia mesentérica superior).
Função
No microscópio, quando corado adequadamente, é fácil se distinguir os dois tipos diferentes de tecidos no pâncreas. Essas regiões correspondem às funções pancreáticas principais:
	Aparência
	Região
	Função
	círculos claros (ilhotas de Langerhans)
	pâncreas endócrino
	secreta hormônios que regulam os níveis de glicose sanguíneos
	tecido escuro circundante
	pâncreas exócrino
	produz enzimas que digerem o alimento
Endócrino
O pâncreas endócrino é composto de aglomerações de células especiais denominadas ilhotas de Langerhans. O "cansaço" crónico destas células leva ao aparecimento da diabetes no pâncreas.
Existem quatro tipos de células nas ilhotas de Langerhans. Elas são relativamentes difíceis de se distinguir ao usar técnicas normais para corar o tecido, mas elas podem ser classificadas de acordo com sua secreção:
	Nome das células
	Produto
	% das células da ilhota
	Função
	células beta
	Insulina e Amilina
	50-80%
	reduz a taxa de açúcar no sangue
	células alfa
	Glucagon
	15-20%
	aumenta a taxa de açúcar no sangue
	células delta
	Somatostatina
	3-10%
	inibe o pâncreas endócrino
	células PP
	Polipeptídeo pancreático
	1%
	inibe o pâncreas exócrino
Exócrino
Existem duas principais classes das secreções pancreáticas exócrinas:
	Secreção
	Célula que produz
	Sinal primário
	íons bicarbonato
	Célula centroacinar
	Secretina
	enzimas digestivas (amilase pancreática, tripsina, quimotripsina, etc.)
	Células basófilas
	CCK
Circulação portal hepática
 O sangue venoso dos capilares do trato intestinal drena na veia portal, que invés de levar o sangue de volta ao coração, leva-o ao fígado. Isso permite que este orgão receba nutrientes que foram extraídos da comida pelo intestino. O fígado também neutraliza algumas toxinas recolhidas no intestino. O sangue segue do fígado às veias hepáticas e então para a veia cava inferior, e daí ao lado direito do coração, entrando no átrio direito e voltando para o início do ciclo, no ventrículo direito.
Biliografia
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Paladar
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_circulat%C3%B3rio

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