Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
O PODER DA ATENÇÃO PLENA - INTRODUÇÃO AO MINDFULNESS Boas Vindas Eu sou Felipe Lapa e gostaria de dar muito boas vindas a você. Tenho dedicado os últimos 8 anos de minha vida a me conhecer melhor e neste momento, quero compartilhar com você um pouco do que já aprendi, consegui colocar em prática e vivi como professor de meditação, instrutor de mindfulness e facilitador de retiros. É importante destacar que, assim como em qualquer outra área de da vida, quanto mais você praticar, maiores serão os resultados! O que você vai aprender neste ebook, é uma base para praticar durante toda sua vida, e com o tempo você poderá buscar um aprofundamento para te proporcionar mudanças mais profundas e verdadeiras. Tudo que construímos em cima de uma base sólida, será firme e duradouro. Por isso quero dar uma base para você começar a construir o Mindfulness em sua vida, mesmo sabendo que esta base será ressignificada com o passar do tempo. Mesmo hoje, depois de aproximadamente 8 anos que comecei neste caminho, tenho insights referente às minhas primeiras semanas de práticas lá em 2012. Às vezes me sinto lendo um livro pela centésima vez e compreendendo tudo de uma forma mais profunda e com outra perspectiva que antes eu não era capaz de ver ou compreender. 2 O PODER DA ATENÇÃO PLENA - INTRODUÇÃO AO MINDFULNESS Sobre o Autor Empresário, instrutor de Mindfulness formado pelo MTI (Mindfulness Training International), especialista em meditação e facilitador em processos de autoconhecimento e desenvolvimento humano, tendo como propósito inspirar lideranças conscientes e positivas. Graduado em Sistemas de Informação, trabalhou com Business Inteligence, computação cognitiva e serviu como Oficial do Exército Brasileiro. 3 2Boas Vindas 7Introdução 11Origem e História 16Oque é Mindfulness? 19Oque é Meditação? 26Porque você não consegue Meditar? 32Disciplina e Meditação 36Dispersão 39Programa Despertar 48Escute estas palavras 3Sobre o Autor 44Depoimentos de Alunos 5Observação Inicial O PODER DA ATENÇÃO PLENA - INTRODUÇÃO AO MINDFULNESS 4 Sumário O PODER DA ATENÇÃO PLENA - INTRODUÇÃO AO MINDFULNESS Observação Inicial Sabemos que cada caso é um caso, pois cada pessoa é uma pessoa diferente em suas crenças, saúde e comportamento. De forma geral, praticamente qualquer pessoa pode participar do programa de mindfulness, mesmo que nunca tenha meditado. É importante ressaltar que as práticas de mindfulness NÃO SÃO RECOMENDADAS para pacientes em fase aguda de qualquer condição clínica (orgânica ou psiquiátrica), ou para pacientes com risco de crise dissociativa, portadores de transtornos de personalidade, esquizofrenia ou epilepsia. Mindfulness é um tratamento complementar a quaisquer tratamentos médicos e/ou psicológicos que por ventura você esteja realizando e, não deve ser entendido como uma alternativa em detrimento dos tratamentos convencionais. Se você tem acompanhamento de um profissional, consulte o mesmo sobre seu momento para ter certeza que o mindfulness somará ao seu tratamento. Se ele desejar, eu também estou disponível para conversar com ele. Se você tiver alguma dúvida com relação a esses assuntos, escreva para mim, compartilhe sua situação atual, que o ajudarei a compreender se este é o melhor momento para você praticar mindfulness. 5 Introdução Introdução 1 A mente é uma das maiores barreiras para o estado de consciência plena. E para lidarmos com ela, vamos aos poucos, muito lentamente, relembrar-nos da testemunha dentro de nós mesmos que ficou perdida no turbilhão de pensamentos compulsivos. Naturalmente, a medida que começamos a praticar mindfulness, abrimos espaços para alguns pequenos lampejos ou para alguns vislumbres de uma grande ideia que pode mudar nossas vidas para sempre. As práticas nos ajudam a nos aproximarmos internamente de nós mesmos e consequentemente abrimos espaço para o nosso estado de ser ao invés de ficarmos perdidos apenas no estado do fazer. Mindfulness é um estado mental que nos possibilita estar atentos e cientes no momento presente. É uma prática que nos ajuda a viver a vida profundamente a cada momento. Para praticar Mindfulness não é necessário nada especial, nem mesmo algum lugar especial; podemos praticar enquanto nos deslocamos a algum lugar ou em nosso próprio quarto. Podemos praticar praticamente em tudo que costumamos fazer: andando, comendo, trabalhando, conversando, deitados, sentados. A diferença é que aprendemos a fazer estas atividades mais conscientes do que estamos fazendo e isso nos trará benefícios que você jamais imaginou. É normal a maioria das pessoas se moverem como uma espécie de sonâmbulo. Podemos perceber que, por exemplo, decidimos ir tomar banho, mas estamos tão focados em questões não relacionadas com o banho, que de repente o seu banho acabou, 7 você está limpo, mas não necessariamente você estava consciente do que estava fazendo. Praticamente foi o seu corpo que o lavou e você não estava presente para pelo menos agradecer e aproveitar o milagre de ter água limpa encanada ou para cuidar de seu corpo com amor e carinho durante estes poucos minutos de seu dia. Simplesmente você não percebeu o que estava acontecendo enquanto você tomava banho, você estava distraído com outras coisas, com um monte de pensamentos do passado ou futuro e as vezes nem sabe se já passou o shampoo ou o creme. Uma outra forma de compreender o que estou falando é refletindo sobre o modo de vida que estamos vivendo. Normalmente estamos cada vez mais ocupados de forma que esquecemos o que estamos fazendo ou quem realmente somos. Muitos pais estão fisicamente com seus filhos, mas seus pensamentos estão em outros lugares muito distantes. Estamos tão ocupados que esquecemos de olhar e compartilhar nossas vidas com quem amamos e temos ao nosso lado. Bem perto e tão longe ao mesmo tempo. De acordo com muitas tradições, viver no momento presente de forma consciente é a verdadeira fonte de alegria e felicidade. A capacidade de viver no momento presente é nativa em cada um de nós, mas estamos cada vez mais dispersos e longe de cuidar de nós mesmos. Atualmente temos muitas demandas e não temos tempo para nós mesmos, ou para não fazer nada ou para simplesmente SER. Chegamos a um tempo onde parar é fundamental. Estamos doentes, o planeta está doente. Se não mudarmos o nosso estilo de vida, provavelmente tudo ficará mais e mais difícil. Estaremos cada vez mais longe de nós mesmos e da verdadeira felicidade. É preciso estar presente e meditar para nos libertarmos do medo, da ansiedade, da raiva e nos permitirmos viver a verdadeira felicidade. Podemos aprender e praticar a consciência plena, permitindo que ela se torne a fonte de alegria. Desta forma, enquanto estamos comendo, bebendo, cozinhando, tomando um banho, andando, respirando, sentiremos o verdadeiro prazer de desfrutar da vida. Todos os momentos podem ser uma fonte de plenitude. Podemos nos sentir assim em nossas atividades mais simples como escovar os dentes ou enquanto trabalhamos. Estando ciente do momento presente em sua totalidade, a cada passo ou a cada respiração, podemos desfrutar da alegria e da felicidade de estarmos vivos. Podemos agradecer o milagre da vida que habita em cada um de nós. A vida está rodeada de sofrimento por isso precisamos ter consciência de como nossos pensamentos estão conectados com estes sentimentos e mudarmos para uma atitude relaxada e gentil, com uma mente aberta e um coração receptivo. Com a prática podemos fortalecer nossa alegria interior, criando uma base dentro de nós para lidarmos melhor com os desafios externos de nosso dia a dia. A mente é uma das maiores barreiras para o estado de consciência plena. E para lidarmos com ela, vamos aos poucos, muito lentamente, relembrar-nos da testemunha dentro de nós mesmos que ficou perdida no turbilhão de pensamentos compulsivos. Naturalmente, a medida que começamos a praticar mindfulness, abrimosespaços para alguns pequenos lampejos ou para alguns vislumbres de uma grande ideia que pode mudar nossas vidas para sempre. As práticas nos ajudam a nos aproximarmos internamente de nós mesmos e consequentemente abrimos espaço para o nosso estado de ser ao invés de ficarmos perdidos apenas no estado do fazer. Mindfulness é um estado mental que nos possibilita estar atentos e cientes no momento presente. É uma prática que nos ajuda a viver a vida profundamente a cada momento. Para praticar Mindfulness não é necessário nada especial, nem mesmo algum lugar especial; podemos praticar enquanto nos deslocamos a algum lugar ou em nosso próprio quarto. Podemos praticar praticamente em tudo que costumamos fazer: andando, comendo, trabalhando, conversando, deitados, sentados. A diferença é que aprendemos a fazer estas atividades mais conscientes do que estamos fazendo e isso nos trará benefícios que você jamais imaginou. É normal a maioria das pessoas se moverem como uma espécie de sonâmbulo. Podemos perceber que, por exemplo, decidimos ir tomar banho, mas estamos tão focados em questões não relacionadas com o banho, que de repente o seu banho acabou, você está limpo, mas não necessariamente você estava consciente do que estava fazendo. Praticamente foi o seu corpo que o lavou e você não estava presente para pelo menos agradecer e aproveitar o milagre de ter água limpa encanada ou para cuidar de seu corpo com amor e carinho durante estes poucos minutos de seu dia. Simplesmente você não percebeu o que estava acontecendo enquanto você tomava banho, você estava distraído com outras coisas, com um monte de pensamentos do passado ou futuro e as vezes nem sabe se já passou o shampoo ou o creme. Uma outra forma de compreender o que estou falando é refletindo sobre o modo de vida que estamos vivendo. Normalmente estamos cada vez mais ocupados de forma que esquecemos o que estamos fazendo ou quem realmente somos. Muitos pais estão fisicamente com seus filhos, mas seus pensamentos estão em outros lugares muito distantes. Estamos tão ocupados que esquecemos de olhar e compartilhar nossas vidas com quem amamos e temos ao nosso lado. Bem perto e tão longe ao mesmo tempo. De acordo com muitas tradições, viver no momento presente de forma consciente é a verdadeira fonte de alegria e felicidade. A capacidade de viver no momento presente é nativa em cada um de nós, mas estamos cada vez mais dispersos e longe de cuidar de nós mesmos. Atualmente temos muitas demandas e não temos tempo para nós mesmos, ou para não fazer nada ou para simplesmente SER. Chegamos a um tempo onde parar é fundamental. Estamos doentes, o planeta está doente. Se não mudarmos o nosso estilo de vida, provavelmente tudo ficará mais e mais difícil. Estaremos cada vez mais longe de nós mesmos e da verdadeira felicidade. É preciso estar presente e meditar para nos libertarmos do medo, da ansiedade, da raiva e nos permitirmos viver a verdadeira felicidade. Podemos aprender e praticar a consciência plena, permitindo que ela se torne a fonte de alegria. Desta forma, enquanto estamos comendo, bebendo, cozinhando, tomando um banho, andando, respirando, sentiremos o verdadeiro prazer de desfrutar da vida. Todos os momentos podem ser uma fonte de plenitude. Podemos nos sentir assim em nossas atividades mais simples como escovar os dentes ou enquanto trabalhamos. Estando ciente do momento presente em sua totalidade, a cada passo ou a cada respiração, podemos desfrutar da alegria e da felicidade de estarmos vivos. Podemos agradecer o milagre da vida que habita em cada um de nós. A vida está rodeada de sofrimento por isso precisamos ter consciência de como nossos pensamentos estão conectados com estes sentimentos e mudarmos para uma atitude relaxada e gentil, com uma mente aberta e um coração receptivo. Com a prática podemos fortalecer nossa alegria interior, criando uma base dentro de nós para lidarmos melhor com os desafios externos de nosso dia a dia. O PODER DA ATENÇÃO PLENA - INTRODUÇÃO AO MINDFULNESS 8 A mente é uma das maiores barreiras para o estado de consciência plena. E para lidarmos com ela, vamos aos poucos, muito lentamente, relembrar-nos da testemunha dentro de nós mesmos que ficou perdida no turbilhão de pensamentos compulsivos. Naturalmente, a medida que começamos a praticar mindfulness, abrimos espaços para alguns pequenos lampejos ou para alguns vislumbres de uma grande ideia que pode mudar nossas vidas para sempre. As práticas nos ajudam a nos aproximarmos internamente de nós mesmos e consequentemente abrimos espaço para o nosso estado de ser ao invés de ficarmos perdidos apenas no estado do fazer. Mindfulness é um estado mental que nos possibilita estar atentos e cientes no momento presente. É uma prática que nos ajuda a viver a vida profundamente a cada momento. Para praticar Mindfulness não é necessário nada especial, nem mesmo algum lugar especial; podemos praticar enquanto nos deslocamos a algum lugar ou em nosso próprio quarto. Podemos praticar praticamente em tudo que costumamos fazer: andando, comendo, trabalhando, conversando, deitados, sentados. A diferença é que aprendemos a fazer estas atividades mais conscientes do que estamos fazendo e isso nos trará benefícios que você jamais imaginou. É normal a maioria das pessoas se moverem como uma espécie de sonâmbulo. Podemos perceber que, por exemplo, decidimos ir tomar banho, mas estamos tão focados em questões não relacionadas com o banho, que de repente o seu banho acabou, você está limpo, mas não necessariamente você estava consciente do que estava fazendo. Praticamente foi o seu corpo que o lavou e você não estava presente para pelo menos agradecer e aproveitar o milagre de ter água limpa encanada ou para cuidar de seu corpo com amor e carinho durante estes poucos minutos de seu dia. Simplesmente você não percebeu o que estava acontecendo enquanto você tomava banho, você estava distraído com outras coisas, com um monte de pensamentos do passado ou futuro e as vezes nem sabe se já passou o shampoo ou o creme. Uma outra forma de compreender o que estou falando é refletindo sobre o modo de vida que estamos vivendo. Normalmente estamos cada vez mais ocupados de forma que esquecemos o que estamos fazendo ou quem realmente somos. Muitos pais estão fisicamente com seus filhos, mas seus pensamentos estão em outros lugares muito distantes. Estamos tão ocupados que esquecemos de olhar e compartilhar nossas vidas com quem amamos e temos ao nosso lado. Bem perto e tão longe ao mesmo tempo. De acordo com muitas tradições, viver no momento presente de forma consciente é a verdadeira fonte de alegria e felicidade. A capacidade de viver no momento presente é nativa em cada um de nós, mas estamos cada vez mais dispersos e longe de cuidar de nós mesmos. Atualmente temos muitas demandas e não temos tempo para nós mesmos, ou para não fazer nada ou para simplesmente SER. Chegamos a um tempo onde parar é fundamental. Estamos doentes, o planeta está doente. Se não mudarmos o nosso estilo de vida, provavelmente tudo ficará mais e mais difícil. Estaremos cada vez mais longe de nós mesmos e da verdadeira felicidade. É preciso estar presente e meditar para nos libertarmos do medo, da ansiedade, da raiva e nos permitirmos viver a verdadeira felicidade. Podemos aprender e praticar a consciência plena, permitindo que ela se torne a fonte de alegria. Desta forma, enquanto estamos comendo, bebendo, cozinhando, tomando um banho, andando, respirando, sentiremos o verdadeiro prazer de desfrutar da vida. Todos os momentos podem ser uma fonte de plenitude. Podemos nos sentir assim em nossas atividades mais simples como escovar os dentes ou enquanto trabalhamos. Estando ciente do momento presente em sua totalidade, a cada passo ou a cada respiração, podemos desfrutar da alegria e da felicidade de estarmos vivos. Podemos agradecer o milagre da vida que habita em cada um de nós. Avida está rodeada de sofrimento por isso precisamos ter consciência de como nossos pensamentos estão conectados com estes sentimentos e mudarmos para uma atitude relaxada e gentil, com uma mente aberta e um coração receptivo. Com a prática podemos fortalecer nossa alegria interior, criando uma base dentro de nós para lidarmos melhor com os desafios externos de nosso dia a dia. O PODER DA ATENÇÃO PLENA - INTRODUÇÃO AO MINDFULNESS 9 Origem e História Origem e História 2 Por volta de 1979, Jon Kabat-Zinn, americano, especializado em biologia molecular, trabalhava no centro médico da universidade de Massachussets. Em sua época de estudante havia, por acaso, entrado em contato com o budismo, e passou a se dedicar a uma prática de meditação diária e regular. Além de seu trabalho no hospital, também dava aulas de Yoga. Jon se dedicou a trabalhos científicos, mas duas questões não paravam de incomodá-lo; Uma delas ele expressava como: 11 “O que vou fazer com minha vida? Que tipo de trabalho eu amo a ponto de pagar pra executá-lo?”. A outra pergunta que ele fazia tinha mais a ver com os pacientes que procuravam o hospital. Ele percebia que as pessoas iam ao hospital porque, de uma maneira ou de outra, estavam sofrendo. No entanto, perguntava ele a seus botões, quantas delas deixavam o hospital com esse sofrimento resolvido? Ao conversar sobre isso com os médicos do hospital, chegou a conclusão de que a resposta era algo em torno de 20% dos pacientes. Ele passou então a se perguntar o que o sistema estava oferecendo aos 80% restantes. Nesta mesma época, participando de um retiro de silêncio, essas duas correntes de questionamento se resolveram em uma “visão” que talvez tenha durado 10 segundos, a qual Jon descreve como uma visão de conexões vividas, quase inevitáveis, e suas implicações. Ele reconheceu que a maneira como trabalhava naquele retiro, em sua própria mente e em seus estados mentais, poderia trazer enormes benefícios às pessoas que estavam sofrendo e procuravam o hospital. Ele percebeu ser possível compartilhar a essência dos ensinamentos de yoga e meditação que vinha praticando nos últimos 13 anos com pessoas que talvez não conhecessem um centro budista e que nunca seriam capazes de descobrir essa essência por meio das palavras e formas usadas naqueles lugares. Ele decidiu tentar tornar as práticas e a linguagem utilizadas para descrevê-las tão claras que qualquer pessoa poderia extrair benefícios dela. Jon persuadiu a administração do hospital a permitir que ele e seus colegas ocupassem um espaço no porão, onde então desenvolveram o que logo ficaria conhecido como programa de 8 semanas de redução de estresse baseado em mindfulness ou MBSR. Jon tinha formação de um cientista e sabia bem o valor das pesquisas, de modo que ele e seus colegas pesquisaram os efeitos de seus programas sobre os pacientes e, pouco a pouco, o que é hoje um acervo considerável de evidências de pesquisas sobre a eficácia do treinamento começou a emergir. Atualmente existem milhares de trabalhos revisados por especialistas que investigam os efeitos do mindfulness. Com as pesquisas realizadas na época, logo ficou claro que o treinamento de mindfulness possibilitava as pessoas a lidarem muito melhor com a dor crônica. Elas também se tornaram mais capazes de administrar os diversos estressores que acompanham os problemas que as conduziam ao hospital, independente de quais fossem eles. Atualmente milhares e milhares de pessoas já concluíram os programas de 8 semanas em muitos lugares do mundo. Existem milhares de centros médicos acadêmicos, hospitais, clínicas de redução de estresse que oferecem o programa de 8 semanas ao redor do mundo. Atualmente na Inglaterra por exemplo, o programa de 8 semanas é política pública e oferecido no programa de saúde, tendo em vista que se tornou cada vez mais claro que não apenas o estresse e a dor crônica são positivamente afetados quando aprendemos a trabalhar com a atenção plena de uma maneira diferente. Mudanças biológicas também começaram a aparecer nas pesquisas. Uma ocorrência inicial desse fato foi a descoberta de que, entre os pacientes que procuravam o hospital para tratamento em psoríase, os sintomas dos que participavam do programa de 8 semanas comitente ao tratamento, desapareciam cerca de 50% mais rápido do que os dos que não faziam o curso. Isso pareceu indicar que o que as pessoas estavam fazendo com a mente, o trabalho que estavam realizando com a atenção, estava mudando o corpo delas. A compreensão da maneira pela qual o treinamento de mindfulness nos afetam biologicamente recebeu impulso adicional quando os neurocientistas começaram a investigar seus efeitos. Por enquanto é isso, falaremos mais sobre estas questões científicas ao decorrer do programa. Por volta de 1979, Jon Kabat-Zinn, americano, especializado em biologia molecular, trabalhava no centro médico da universidade de Massachussets. Em sua época de estudante havia, por acaso, entrado em contato com o budismo, e passou a se dedicar a uma prática de meditação diária e regular. Além de seu trabalho no hospital, também dava aulas de Yoga. Jon se dedicou a trabalhos científicos, mas duas questões não paravam de incomodá-lo; Uma delas ele expressava como: “O que vou fazer com minha vida? Que tipo de trabalho eu amo a ponto de pagar pra executá-lo?”. A outra pergunta que ele fazia tinha mais a ver com os pacientes que procuravam o hospital. Ele percebia que as pessoas iam ao hospital porque, de uma maneira ou de outra, estavam sofrendo. No entanto, perguntava ele a seus botões, quantas delas deixavam o hospital com esse sofrimento resolvido? Ao conversar sobre isso com os médicos do hospital, chegou a conclusão de que a resposta era algo em torno de 20% dos pacientes. Ele passou então a se perguntar o que o sistema estava oferecendo aos 80% restantes. Nesta mesma época, participando de um retiro de silêncio, essas duas correntes de questionamento se resolveram em uma “visão” que talvez tenha durado 10 segundos, a qual Jon descreve como uma visão de conexões vividas, quase inevitáveis, e suas implicações. Ele reconheceu que a maneira como trabalhava naquele retiro, em sua própria mente e em seus estados mentais, poderia trazer enormes benefícios às pessoas que estavam sofrendo e procuravam o hospital. Ele percebeu ser possível compartilhar a essência dos ensinamentos de yoga e meditação que vinha praticando nos últimos 13 anos com pessoas que talvez não conhecessem um centro budista e que nunca seriam capazes de descobrir essa essência por meio das palavras e formas usadas naqueles lugares. Ele decidiu tentar tornar as práticas e a linguagem utilizadas para descrevê-las tão claras que qualquer pessoa poderia extrair benefícios dela. Jon persuadiu a administração do hospital a permitir que ele e seus colegas ocupassem um espaço no porão, onde então desenvolveram o que logo ficaria conhecido como programa de 8 semanas de redução de estresse baseado em mindfulness ou MBSR. Jon tinha formação de um cientista e sabia bem o valor das pesquisas, de modo que ele e seus colegas pesquisaram os efeitos de seus programas sobre os pacientes e, pouco a pouco, o que é hoje um acervo considerável de evidências de pesquisas sobre a eficácia do treinamento começou a emergir. Atualmente existem milhares de trabalhos revisados por especialistas que investigam os efeitos do mindfulness. Com as pesquisas realizadas na época, logo ficou claro que o treinamento de mindfulness possibilitava as pessoas a lidarem muito melhor com a dor crônica. Elas também se tornaram mais capazes de administrar os diversos estressores que acompanham os problemas que as conduziam ao hospital, independente de quais fossem eles. Atualmente milhares e milhares de pessoas já concluíram os programas de 8 semanas em muitos lugares do mundo. Existem milhares de centros médicos acadêmicos, hospitais, clínicas deredução de estresse que oferecem o programa de 8 semanas ao redor do mundo. Atualmente na Inglaterra por exemplo, o programa de 8 semanas é política pública e oferecido no programa de saúde, tendo em vista que se tornou cada vez mais claro que não apenas o estresse e a dor crônica são positivamente afetados quando aprendemos a trabalhar com a atenção plena de uma maneira diferente. Mudanças biológicas também começaram a aparecer nas pesquisas. Uma ocorrência inicial desse fato foi a descoberta de que, entre os pacientes que procuravam o hospital para tratamento em psoríase, os sintomas dos que participavam do programa de 8 O PODER DA ATENÇÃO PLENA - INTRODUÇÃO AO MINDFULNESS 12 semanas comitente ao tratamento, desapareciam cerca de 50% mais rápido do que os dos que não faziam o curso. Isso pareceu indicar que o que as pessoas estavam fazendo com a mente, o trabalho que estavam realizando com a atenção, estava mudando o corpo delas. A compreensão da maneira pela qual o treinamento de mindfulness nos afetam biologicamente recebeu impulso adicional quando os neurocientistas começaram a investigar seus efeitos. Por enquanto é isso, falaremos mais sobre estas questões científicas ao decorrer do programa. Por volta de 1979, Jon Kabat-Zinn, americano, especializado em biologia molecular, trabalhava no centro médico da universidade de Massachussets. Em sua época de estudante havia, por acaso, entrado em contato com o budismo, e passou a se dedicar a uma prática de meditação diária e regular. Além de seu trabalho no hospital, também dava aulas de Yoga. Jon se dedicou a trabalhos científicos, mas duas questões não paravam de incomodá-lo; Uma delas ele expressava como: “O que vou fazer com minha vida? Que tipo de trabalho eu amo a ponto de pagar pra executá-lo?”. A outra pergunta que ele fazia tinha mais a ver com os pacientes que procuravam o hospital. Ele percebia que as pessoas iam ao hospital porque, de uma maneira ou de outra, estavam sofrendo. No entanto, perguntava ele a seus botões, quantas delas deixavam o hospital com esse sofrimento resolvido? Ao conversar sobre isso com os médicos do hospital, chegou a conclusão de que a resposta era algo em torno de 20% dos pacientes. Ele passou então a se perguntar o que o sistema estava oferecendo aos 80% restantes. Nesta mesma época, participando de um retiro de silêncio, essas duas correntes de questionamento se resolveram em uma “visão” que talvez tenha durado 10 segundos, a qual Jon descreve como uma visão de conexões vividas, quase inevitáveis, e suas implicações. Ele reconheceu que a maneira como trabalhava naquele retiro, em sua própria mente e em seus estados mentais, poderia trazer enormes benefícios às pessoas que estavam sofrendo e procuravam o hospital. Ele percebeu ser possível compartilhar a essência dos ensinamentos de yoga e meditação que vinha praticando nos últimos 13 anos com pessoas que talvez não conhecessem um centro budista e que nunca seriam capazes de descobrir essa essência por meio das palavras e formas usadas naqueles lugares. Ele decidiu tentar tornar as práticas e a linguagem utilizadas para descrevê-las tão claras que qualquer pessoa poderia extrair benefícios dela. Jon persuadiu a administração do hospital a permitir que ele e seus colegas ocupassem um espaço no porão, onde então desenvolveram o que logo ficaria conhecido como programa de 8 semanas de redução de estresse baseado em mindfulness ou MBSR. Jon tinha formação de um cientista e sabia bem o valor das pesquisas, de modo que ele e seus colegas pesquisaram os efeitos de seus programas sobre os pacientes e, pouco a pouco, o que é hoje um acervo considerável de evidências de pesquisas sobre a eficácia do treinamento começou a emergir. Atualmente existem milhares de trabalhos revisados por especialistas que investigam os efeitos do mindfulness. Com as pesquisas realizadas na época, logo ficou claro que o treinamento de mindfulness possibilitava as pessoas a lidarem muito melhor com a dor crônica. Elas também se tornaram mais capazes de administrar os diversos estressores que acompanham os problemas que as conduziam ao hospital, independente de quais fossem eles. Atualmente milhares e milhares de pessoas já concluíram os programas de 8 semanas em muitos lugares do mundo. Existem milhares de centros médicos acadêmicos, hospitais, clínicas de redução de estresse que oferecem o programa de 8 semanas ao redor do mundo. Atualmente na Inglaterra por exemplo, o programa de 8 semanas é política pública e oferecido no programa de saúde, tendo em vista que se tornou cada vez mais claro que não apenas o estresse e a dor crônica são positivamente afetados quando aprendemos a trabalhar com a atenção plena de uma maneira diferente. Mudanças biológicas também começaram a aparecer nas pesquisas. Uma ocorrência inicial desse fato foi a descoberta de que, entre os pacientes que procuravam o hospital para tratamento em psoríase, os sintomas dos que participavam do programa de 8 O PODER DA ATENÇÃO PLENA - INTRODUÇÃO AO MINDFULNESS 13 semanas comitente ao tratamento, desapareciam cerca de 50% mais rápido do que os dos que não faziam o curso. Isso pareceu indicar que o que as pessoas estavam fazendo com a mente, o trabalho que estavam realizando com a atenção, estava mudando o corpo delas. A compreensão da maneira pela qual o treinamento de mindfulness nos afetam biologicamente recebeu impulso adicional quando os neurocientistas começaram a investigar seus efeitos. Por enquanto é isso, falaremos mais sobre estas questões científicas ao decorrer do programa. Por volta de 1979, Jon Kabat-Zinn, americano, especializado em biologia molecular, trabalhava no centro médico da universidade de Massachussets. Em sua época de estudante havia, por acaso, entrado em contato com o budismo, e passou a se dedicar a uma prática de meditação diária e regular. Além de seu trabalho no hospital, também dava aulas de Yoga. Jon se dedicou a trabalhos científicos, mas duas questões não paravam de incomodá-lo; Uma delas ele expressava como: “O que vou fazer com minha vida? Que tipo de trabalho eu amo a ponto de pagar pra executá-lo?”. A outra pergunta que ele fazia tinha mais a ver com os pacientes que procuravam o hospital. Ele percebia que as pessoas iam ao hospital porque, de uma maneira ou de outra, estavam sofrendo. No entanto, perguntava ele a seus botões, quantas delas deixavam o hospital com esse sofrimento resolvido? Ao conversar sobre isso com os médicos do hospital, chegou a conclusão de que a resposta era algo em torno de 20% dos pacientes. Ele passou então a se perguntar o que o sistema estava oferecendo aos 80% restantes. Nesta mesma época, participando de um retiro de silêncio, essas duas correntes de questionamento se resolveram em uma “visão” que talvez tenha durado 10 segundos, a qual Jon descreve como uma visão de conexões vividas, quase inevitáveis, e suas implicações. Ele reconheceu que a maneira como trabalhava naquele retiro, em sua própria mente e em seus estados mentais, poderia trazer enormes benefícios às pessoas que estavam sofrendo e procuravam o hospital. Ele percebeu ser possível compartilhar a essência dos ensinamentos de yoga e meditação que vinha praticando nos últimos 13 anos com pessoas que talvez não conhecessem um centro budista e que nunca seriam capazes de descobrir essa essência por meio das palavras e formas usadas naqueles lugares. Ele decidiu tentar tornar as práticas e a linguagem utilizadas para descrevê-las tão claras que qualquer pessoa poderia extrair benefícios dela. Jon persuadiu a administração do hospital a permitir que ele e seus colegas ocupassem um espaço no porão, onde então desenvolveram o que logo ficaria conhecido como programa de 8 semanas de redução de estresse baseado em mindfulness ou MBSR. Jon tinha formação de um cientista e sabia bem o valor das pesquisas, de modo que ele e seus colegas pesquisaram os efeitosde seus programas sobre os pacientes e, pouco a pouco, o que é hoje um acervo considerável de evidências de pesquisas sobre a eficácia do treinamento começou a emergir. Atualmente existem milhares de trabalhos revisados por especialistas que investigam os efeitos do mindfulness. Com as pesquisas realizadas na época, logo ficou claro que o treinamento de mindfulness possibilitava as pessoas a lidarem muito melhor com a dor crônica. Elas também se tornaram mais capazes de administrar os diversos estressores que acompanham os problemas que as conduziam ao hospital, independente de quais fossem eles. Atualmente milhares e milhares de pessoas já concluíram os programas de 8 semanas em muitos lugares do mundo. Existem milhares de centros médicos acadêmicos, hospitais, clínicas de redução de estresse que oferecem o programa de 8 semanas ao redor do mundo. Atualmente na Inglaterra por exemplo, o programa de 8 semanas é política pública e oferecido no programa de saúde, tendo em vista que se tornou cada vez mais claro que não apenas o estresse e a dor crônica são positivamente afetados quando aprendemos a trabalhar com a atenção plena de uma maneira diferente. Mudanças biológicas também começaram a aparecer nas pesquisas. Uma ocorrência inicial desse fato foi a descoberta de que, entre os pacientes que procuravam o hospital para tratamento em psoríase, os sintomas dos que participavam do programa de 8 O PODER DA ATENÇÃO PLENA - INTRODUÇÃO AO MINDFULNESS 14 semanas comitente ao tratamento, desapareciam cerca de 50% mais rápido do que os dos que não faziam o curso. Isso pareceu indicar que o que as pessoas estavam fazendo com a mente, o trabalho que estavam realizando com a atenção, estava mudando o corpo delas. A compreensão da maneira pela qual o treinamento de mindfulness nos afetam biologicamente recebeu impulso adicional quando os neurocientistas começaram a investigar seus efeitos. Por enquanto é isso, falaremos mais sobre estas questões científicas ao decorrer do programa. O que é Mindfulness? O que é Mindfulness? 3 Existem muitas definições e conceitos sobre atenção plena que iremos abordar durante o programa de 8 semanas que estamos propondo. Por enquanto podemos entender atenção plena como uma qualidade na forma de prestarmos atenção em nós mesmos, aos outros e ao mundo que nos cerca de uma certa maneira. É uma consciência que surge quando prestamos atenção deliberadamente, no momento presente e de forma imparcial. Deliberadamente: Significa escolhermos para onde nossa atenção se dirige. Provavelmente neste pequeno momento em que você está lendo estas palavras, você já pensou em algo fora deste contexto. Sua mente já foi atraída por algum pensamento relacionado ao seu trabalho ou família ou talvez despertou uma lembrança ou mostrou lhe uma imagem associada a este conteúdo. Não tem nada de certo ou errado nisso, é apenas como nossa mente está acostumada a funcionar. Quando estamos atentos, levamos uma intencionalidade e uma conscientização muito mais clara ao processo de prestar atenção. Prestamos atenção deliberadamente, ou seja, escolhemos realmente prestar atenção em algo e focamos no que desejamos. Quando estamos distraídos, perdemos parte do que está acontecendo. No momento presente: Quando está atento você está presente, está no aqui e agora. Provavelmente você pode perceber que sua mente divaga frequentemente para o passado ou para o futuro. Ou permanecemos ruminando lamentações do passado ou estamos aflitos com questões que podem surgir no futuro. Está tudo bem em 16 se preparar para o futuro ou para planejar o futuro. Mas o que estou falando é que normalmente ficamos presos com situações do futuro que talvez nem aconteçam e nos desconectamos completamente de viver o momento presente, que é o único momento em que realmente podemos criar nosso futuro. De forma imparcial: Significa entender que as coisas são apenas como são. Podemos desperdiçar o nosso tempo pensando: “aquilo deveria ser diferente”, “Ele não podia ter feito isso”, “Eu não deveria estar passando por isso”, entre outras coisas. Por mais que as coisas possam parecer erradas ou certas, justas ou injustas, desejáveis ou indesejáveis, elas são o que são. Somente quando percebemos este fato, podemos permitir que as coisas sejam como são, poderemos escolher como agir diante dela ao invés de reagir através de um julgamento. Existem muitas definições e conceitos sobre atenção plena que iremos abordar durante o programa de 8 semanas que estamos propondo. Por enquanto podemos entender atenção plena como uma qualidade na forma de prestarmos atenção em nós mesmos, aos outros e ao mundo que nos cerca de uma certa maneira. É uma consciência que surge quando prestamos atenção deliberadamente, no momento presente e de forma imparcial. Deliberadamente: Significa escolhermos para onde nossa atenção se dirige. Provavelmente neste pequeno momento em que você está lendo estas palavras, você já pensou em algo fora deste contexto. Sua mente já foi atraída por algum pensamento relacionado ao seu trabalho ou família ou talvez despertou uma lembrança ou mostrou lhe uma imagem associada a este conteúdo. Não tem nada de certo ou errado nisso, é apenas como nossa mente está acostumada a funcionar. Quando estamos atentos, levamos uma intencionalidade e uma conscientização muito mais clara ao processo de prestar atenção. Prestamos atenção deliberadamente, ou seja, escolhemos realmente prestar atenção em algo e focamos no que desejamos. Quando estamos distraídos, perdemos parte do que está acontecendo. No momento presente: Quando está atento você está presente, está no aqui e agora. Provavelmente você pode perceber que sua mente divaga frequentemente para o passado ou para o futuro. Ou permanecemos ruminando lamentações do passado ou estamos aflitos com questões que podem surgir no futuro. Está tudo bem em se preparar para o futuro ou para planejar o futuro. Mas o que estou falando é que normalmente ficamos presos com situações do futuro que talvez nem aconteçam e nos desconectamos completamente de viver o momento presente, que é o único momento em que realmente podemos criar nosso futuro. De forma imparcial: Significa entender que as coisas são apenas como são. Podemos desperdiçar o nosso tempo pensando: “aquilo deveria ser diferente”, “Ele não podia ter feito isso”, “Eu não deveria estar passando por isso”, entre outras coisas. Por mais que as coisas possam parecer erradas ou certas, justas ou injustas, desejáveis ou indesejáveis, elas são o que são. Somente quando percebemos este fato, podemos permitir que as coisas sejam como são, poderemos escolher como agir diante dela ao invés de reagir através de um julgamento. O PODER DA ATENÇÃO PLENA - INTRODUÇÃO AO MINDFULNESS 17 O que é Meditação? Oque é Meditação? 4 É necessário compreender que entender sobre meditação em conceitos é bem diferente do dia em que você experenciar uma meditação. Para cada pessoa, cada meditação, trará momentos diferentes. Espero que as próximas palavras sejam um incentivo para você encontrar suas próprias definições sobre meditação. É mais importante você experimentar do que simplesmente entender. Entender não trará nenhum benefício para você. 19 O modo natural de meditar tem pouco a ver com técnicas. Começa simplesmente com o seu interesse pela vida. Normalmente medimos nossa idade a partir do momento em que nascemos. As vezes, percebemos que as pessoas mais velhas têm mais sabedoria e conhecimento por terem maior experiência de vida. O Material de nosso corpo nasceu a mais de 15 bilhões de anos. Talvez haja alguma sabedoria aí! Pense na formação desses átomos, criados em um sistema solar completo que levou milhões de anos de modelagem inteligente para construir este corpo. É uma história maravilhosa e no mínimo curiosa. Entenda que o feto não segue uma técnica para crescer, é algo natural. Muitas pessoas passam a vida buscandopor respostas, e muitas delas querem respostas em palavras, mas nem tudo pode ou precisa ser compreendido com palavras. Estamos muitos ocupados com o que precisamos fazer para ter sucesso ao invés de nos concentrarmos em saber quem somos ou simplesmente experienciarmos o que somos. A meditação redesperta o questionamento sobre a totalidade do ser. Não serve apenas para resolver problemas, aliviar o estresse ou nos dar mais controle sobre nossa vida. Meditamos para despertarmos para a história universal e multidimensional daquilo que somos. Esse é o verdadeiro caminho para saúde. A meditação pede uma percepção similar a de um cientista, de alguém que procura a verdade, explorando o laboratório da experiência de estar vivo e acordado. Muitas vezes as pessoas meditam como se estivessem cumprindo uma penitência. O exercício todo é uma luta enorme que esperam que seja boa para ela. Imaginam que se continuarem fazendo esse esforço em suas práticas e conseguirem ao menos se livrar de suas várias distrações, finalmente a luz surgirá e pronto: Será o fim de seus problemas. Ter esta atitude ao meditar não nos deixa entrar em contato com as qualidades essenciais que nos alimentam, o sentido de amplitude e o envolvimento constante com o crescimento e com as descobertas. A meditação não deve ser vista como uma coisa fragmentada ou pontual, ela deve ser contínua. Você senta para meditar e logo em seguida larga a meditação, faz uma oração e em seguida larga esta mesma oração, ou pratica Yoga e logo depois também abandona esta prática. Assim que sua prática acaba, você entra de volta neste mundo não meditativo, inconsciente, como se caminhasse em um sono hipnótico. Um esforço de uma, não vai ter grandes efeitos nas outras 23 horas do dia adormecidas. A consciência é como um rio e flui constantemente . Estar consciente por uma hora e ficar 23 horas desconectado de sua consciência não parece ser o caminho para um florescimento de consciência. Muitas pessoas almejam alcançar um estado de completude. A verdadeira satisfação está registrada nas células e líquidos do corpo. Você se sente satisfeito e realizado quando você se sente completamente vivo, quando o momento presente está fluindo harmoniosamente e em abundância. Estamos tão ocupados com lugares para ir, gente para ver, coisas para fazer, com tantos medos, tantas expectativas, e tantas obrigações que não conseguimos estar plenos. Quando a morte se aproxima normalmente surge um alerta: “O que eu estive fazendo? O que fiz com minha vida? E às vezes você percebe que perdeu muitas oportunidades. Que na verdade você não parou para refletir sobre o que estava fazendo. Entrar no modo fazer, e tentar apenas fazer ou conquistar tudo, pode nos distrair e não percebemos que estamos perdendo energia, que podemos estar desperdiçando esta vida, que ela escorreu pelo ralo. Você só tem uma vida e se você não tiver consciência sobre o que está fazendo, você vai chamar qualquer coisa de destino. Meditar é abrir espaço para o florescimento da consciência. Não sabemos quando a consciência vai brotar em sua plenitude, mas podemos diariamente cultivar e nos dedicar a estas práticas de mindfulness que nos ajudam a despertar de algumas grandes ilusões que estamos presos e não percebemos. A vida não existe apenas para ser transcorrida, ela nos dá a possibilidade de alcançarmos algo mais profundo. Da mesma forma que quando sonhamos um sonho muito real, só percebemos que era uma ilusão quando acordamos pela manhã, assim também é a nossa vida. Só conseguimos perceber as ilusões da vida, no momento em que despertamos a consciência, e a meditação é um caminho para este despertar. Meditação é presença. Meditação é quando a mente tagarela se aquieta e o ser que é a vida que nos habita se manifesta. Meditação é o momento em que o ser que te habita se manifesta. A mente compulsiva é a fonte do estresse e consequentemente de muitas doenças e de muitas dificuldades que a gente enfrenta na vida. A meditação é um poder que podemos comparar com um veículo. Que tanto pode estar sendo conduzido por impulsos inconscientes e destrutivos como vinganças, medo, inveja, ciúmes, etc, como pode estar sendo conduzido por uma parte construtiva, amorosa, que confia e assim por diante. Podemos ter um veículo descontrolado e desgovernado, ou podemos ter um veículo controlado, indo em uma certa direção ou parado. O primeiro passo é ocupar o veículo. É você estar ali presente. Isso se assemelha a entrar numa autoescola, você precisa sentar no carro e pegar o volante com suas mãos. Esta é a fase zero do processo. É iniciar o cultivo do silêncio. É o princípio. Apenas um instante em silêncio com apenas um minuto e, já estamos prontos para começar a se desligar do mundo lá de fora e nos conectarmos com o mundo de dentro de nós mesmos. Desligar o celular, desligar o computador, esquecer tudo, alinhar o corpo e fechar os olhos. Porque os olhos são as janelas da mente e eles te conectam com o mundo lá fora. Com os olhos fechados, você vai colocar a atenção no fluxo da respiração com a coluna alinhada. A postura é importante. É uma postura ereta, mas sem rigidez. É uma postura confortável porem estável, que você possa permanecer pelo tempo sugerido, sem se mexer ou mexendo o mínimo possível. A coluna deve permanecer ereta, pois existe um fluxo de energia muito grande passando pela coluna. Em nossa coluna temos o sistema nervoso central, que está conectado com o sistema endócrino e com todos os órgãos do corpo. É um fluxo de energia muito grande que precisa estar livre. Desta forma, você apenas respira de forma profunda e suave pelas narinas. A grande maioria da humanidade, mais de 90%, vive sobre a tirania do fluxo temporal da mente. Neste tempo psicológico onde você é jogado no passado ou no futuro, do passado para o futuro, do futuro para o passado e o presente fica completamente perdido. É no presente que está a possibilidade de você transcender o sofrimento, transcender o medo, o ódio, é onde você pode transcender todas as emoções negativas que te faz refém. A mente serena é a fonte da tranquilidade. Tudo aquilo que é belo e verdadeiro nasce do silêncio. Tem uma definição de Sri Prem Baba, que eu particularmente gosto muito: “A meditação envolve diversos estágios ou estados de consciência. Às vezes, você tem acesso a lugares de dor onde entra em contato com sentimentos difíceis, como medo, raiva e insegurança. São infernos internos que precisam ser atravessados, pois ali tem algum aprendizado para você. Às vezes, você entra em uma zona neutra, na qual não sente raiva nem medo, mas também não sente amor – você não sente nada. E, às vezes, você vai para o céu e experimenta um amor infinito; uma alegria sem causa; paz e unidade. Você expande e contrai até que, em algum momento, aprende a sustentar o coração aberto e a comunhão com o Divino.” É necessário compreender que entender sobre meditação em conceitos é bem diferente do dia em que você experenciar uma meditação. Para cada pessoa, cada meditação, trará momentos diferentes. Espero que as próximas palavras sejam um incentivo para você encontrar suas próprias definições sobre meditação. É mais importante você experimentar do que simplesmente entender. Entender não trará nenhum benefício para você. O modo natural de meditar tem pouco a ver com técnicas. Começa simplesmente com o seu interesse pela vida. Normalmente medimos nossa idade a partir do momento em que nascemos. As vezes, percebemos que as pessoas mais velhas têm mais sabedoria e conhecimento por terem maior experiência de vida. O Material de nosso corpo nasceu a mais de 15 bilhões de anos. Talvez haja alguma sabedoria aí! Pense na formação desses átomos, criados em um sistema solar completo que levou milhões de anos de modelagem inteligente para construir este corpo. É uma história maravilhosa e no mínimo curiosa. Entenda que o feto não segue uma técnica para crescer, é algonatural. Muitas pessoas passam a vida buscando por respostas, e muitas delas querem respostas em palavras, mas nem tudo pode ou precisa ser compreendido com palavras. Estamos muitos ocupados com o que precisamos fazer para ter sucesso ao invés de nos concentrarmos em saber quem somos ou simplesmente experienciarmos o que somos. A meditação redesperta o questionamento sobre a totalidade do ser. Não serve apenas para resolver problemas, aliviar o estresse ou nos dar mais controle sobre nossa vida. Meditamos para despertarmos para a história universal e multidimensional daquilo que somos. Esse é o verdadeiro caminho para saúde. A meditação pede uma percepção similar a de um cientista, de alguém que procura a verdade, explorando o laboratório da experiência de estar vivo e acordado. Muitas vezes as pessoas meditam como se estivessem cumprindo uma penitência. O exercício todo é uma luta enorme que esperam que seja boa para ela. Imaginam que se continuarem fazendo esse esforço em suas práticas e conseguirem ao menos se livrar de suas várias distrações, finalmente a luz surgirá e pronto: Será o fim de seus problemas. Ter esta atitude ao meditar não nos deixa entrar em contato com as qualidades essenciais que nos alimentam, o sentido de amplitude e o envolvimento constante com o crescimento e com as descobertas. A meditação não deve ser vista como uma coisa fragmentada ou pontual, ela deve ser contínua. Você senta para meditar e logo em seguida larga a meditação, faz uma oração e em seguida larga esta mesma oração, ou pratica Yoga e logo depois também abandona esta prática. Assim que sua prática acaba, você entra de volta neste mundo não meditativo, inconsciente, como se caminhasse em um sono hipnótico. Um esforço de uma, não vai ter grandes efeitos nas outras 23 horas do dia adormecidas. A consciência é como um rio e flui constantemente . Estar consciente por uma hora e ficar 23 horas desconectado de sua consciência não parece ser o caminho para um florescimento de consciência. Muitas pessoas almejam alcançar um estado de completude. A verdadeira satisfação está registrada nas células e líquidos do corpo. Você se sente satisfeito e realizado quando você se sente completamente vivo, quando o momento presente está fluindo harmoniosamente e em abundância. Estamos tão ocupados com lugares para ir, gente para ver, coisas para fazer, com tantos medos, tantas expectativas, e tantas obrigações que não conseguimos estar plenos. Quando a morte se aproxima normalmente surge um alerta: “O que eu estive fazendo? O que fiz com minha vida? E às vezes você percebe que perdeu muitas oportunidades. Que na verdade você não parou para refletir sobre o que estava fazendo. Entrar no modo fazer, e tentar apenas fazer ou conquistar tudo, pode nos distrair e não percebemos que estamos perdendo energia, que podemos estar desperdiçando esta vida, que ela escorreu pelo ralo. Você só O PODER DA ATENÇÃO PLENA - INTRODUÇÃO AO MINDFULNESS 20 tem uma vida e se você não tiver consciência sobre o que está fazendo, você vai chamar qualquer coisa de destino. Meditar é abrir espaço para o florescimento da consciência. Não sabemos quando a consciência vai brotar em sua plenitude, mas podemos diariamente cultivar e nos dedicar a estas práticas de mindfulness que nos ajudam a despertar de algumas grandes ilusões que estamos presos e não percebemos. A vida não existe apenas para ser transcorrida, ela nos dá a possibilidade de alcançarmos algo mais profundo. Da mesma forma que quando sonhamos um sonho muito real, só percebemos que era uma ilusão quando acordamos pela manhã, assim também é a nossa vida. Só conseguimos perceber as ilusões da vida, no momento em que despertamos a consciência, e a meditação é um caminho para este despertar. Meditação é presença. Meditação é quando a mente tagarela se aquieta e o ser que é a vida que nos habita se manifesta. Meditação é o momento em que o ser que te habita se manifesta. A mente compulsiva é a fonte do estresse e consequentemente de muitas doenças e de muitas dificuldades que a gente enfrenta na vida. A meditação é um poder que podemos comparar com um veículo. Que tanto pode estar sendo conduzido por impulsos inconscientes e destrutivos como vinganças, medo, inveja, ciúmes, etc, como pode estar sendo conduzido por uma parte construtiva, amorosa, que confia e assim por diante. Podemos ter um veículo descontrolado e desgovernado, ou podemos ter um veículo controlado, indo em uma certa direção ou parado. O primeiro passo é ocupar o veículo. É você estar ali presente. Isso se assemelha a entrar numa autoescola, você precisa sentar no carro e pegar o volante com suas mãos. Esta é a fase zero do processo. É iniciar o cultivo do silêncio. É o princípio. Apenas um instante em silêncio com apenas um minuto e, já estamos prontos para começar a se desligar do mundo lá de fora e nos conectarmos com o mundo de dentro de nós mesmos. Desligar o celular, desligar o computador, esquecer tudo, alinhar o corpo e fechar os olhos. Porque os olhos são as janelas da mente e eles te conectam com o mundo lá fora. Com os olhos fechados, você vai colocar a atenção no fluxo da respiração com a coluna alinhada. A postura é importante. É uma postura ereta, mas sem rigidez. É uma postura confortável porem estável, que você possa permanecer pelo tempo sugerido, sem se mexer ou mexendo o mínimo possível. A coluna deve permanecer ereta, pois existe um fluxo de energia muito grande passando pela coluna. Em nossa coluna temos o sistema nervoso central, que está conectado com o sistema endócrino e com todos os órgãos do corpo. É um fluxo de energia muito grande que precisa estar livre. Desta forma, você apenas respira de forma profunda e suave pelas narinas. A grande maioria da humanidade, mais de 90%, vive sobre a tirania do fluxo temporal da mente. Neste tempo psicológico onde você é jogado no passado ou no futuro, do passado para o futuro, do futuro para o passado e o presente fica completamente perdido. É no presente que está a possibilidade de você transcender o sofrimento, transcender o medo, o ódio, é onde você pode transcender todas as emoções negativas que te faz refém. A mente serena é a fonte da tranquilidade. Tudo aquilo que é belo e verdadeiro nasce do silêncio. Tem uma definição de Sri Prem Baba, que eu particularmente gosto muito: “A meditação envolve diversos estágios ou estados de consciência. Às vezes, você tem acesso a lugares de dor onde entra em contato com sentimentos difíceis, como medo, raiva e insegurança. São infernos internos que precisam ser atravessados, pois ali tem algum aprendizado para você. Às vezes, você entra em uma zona neutra, na qual não sente raiva nem medo, mas também não sente amor – você não sente nada. E, às vezes, você vai para o céu e experimenta um amor infinito; uma alegria sem causa; paz e unidade. Você expande e contrai até que, em algum momento, aprende a sustentar o coração aberto e a comunhão com o Divino.” É necessário compreender que entender sobre meditação em conceitos é bem diferente do dia em que você experenciar uma meditação. Para cada pessoa, cada meditação, trará momentos diferentes. Espero que as próximas palavras sejam um incentivo para você encontrar suas próprias definições sobre meditação. É mais importante você experimentar do que simplesmente entender. Entender não trará nenhum benefício para você. O modo natural de meditar tem pouco a ver com técnicas. Começa simplesmente com o seu interesse pela vida. Normalmente medimos nossa idade a partir do momento em que nascemos. As vezes, percebemos que as pessoas mais velhas têm mais sabedoria e conhecimento por terem maior experiência de vida. O Material de nosso corpo nasceu a mais de 15 bilhões de anos. Talvez haja alguma sabedoria aí! Pense na formação desses átomos, criados em um sistema solar completo que levou milhões de anos de modelagem inteligente para construir este corpo. Éuma história maravilhosa e no mínimo curiosa. Entenda que o feto não segue uma técnica para crescer, é algo natural. Muitas pessoas passam a vida buscando por respostas, e muitas delas querem respostas em palavras, mas nem tudo pode ou precisa ser compreendido com palavras. Estamos muitos ocupados com o que precisamos fazer para ter sucesso ao invés de nos concentrarmos em saber quem somos ou simplesmente experienciarmos o que somos. A meditação redesperta o questionamento sobre a totalidade do ser. Não serve apenas para resolver problemas, aliviar o estresse ou nos dar mais controle sobre nossa vida. Meditamos para despertarmos para a história universal e multidimensional daquilo que somos. Esse é o verdadeiro caminho para saúde. A meditação pede uma percepção similar a de um cientista, de alguém que procura a verdade, explorando o laboratório da experiência de estar vivo e acordado. Muitas vezes as pessoas meditam como se estivessem cumprindo uma penitência. O exercício todo é uma luta enorme que esperam que seja boa para ela. Imaginam que se continuarem fazendo esse esforço em suas práticas e conseguirem ao menos se livrar de suas várias distrações, finalmente a luz surgirá e pronto: Será o fim de seus problemas. Ter esta atitude ao meditar não nos deixa entrar em contato com as qualidades essenciais que nos alimentam, o sentido de amplitude e o envolvimento constante com o crescimento e com as descobertas. A meditação não deve ser vista como uma coisa fragmentada ou pontual, ela deve ser contínua. Você senta para meditar e logo em seguida larga a meditação, faz uma oração e em seguida larga esta mesma oração, ou pratica Yoga e logo depois também abandona esta prática. Assim que sua prática acaba, você entra de volta neste mundo não meditativo, inconsciente, como se caminhasse em um sono hipnótico. Um esforço de uma, não vai ter grandes efeitos nas outras 23 horas do dia adormecidas. A consciência é como um rio e flui constantemente . Estar consciente por uma hora e ficar 23 horas desconectado de sua consciência não parece ser o caminho para um florescimento de consciência. Muitas pessoas almejam alcançar um estado de completude. A verdadeira satisfação está registrada nas células e líquidos do corpo. Você se sente satisfeito e realizado quando você se sente completamente vivo, quando o momento presente está fluindo harmoniosamente e em abundância. Estamos tão ocupados com lugares para ir, gente para ver, coisas para fazer, com tantos medos, tantas expectativas, e tantas obrigações que não conseguimos estar plenos. Quando a morte se aproxima normalmente surge um alerta: “O que eu estive fazendo? O que fiz com minha vida? E às vezes você percebe que perdeu muitas oportunidades. Que na verdade você não parou para refletir sobre o que estava fazendo. Entrar no modo fazer, e tentar apenas fazer ou conquistar tudo, pode nos distrair e não percebemos que estamos perdendo energia, que podemos estar desperdiçando esta vida, que ela escorreu pelo ralo. Você só O PODER DA ATENÇÃO PLENA - INTRODUÇÃO AO MINDFULNESS 21 tem uma vida e se você não tiver consciência sobre o que está fazendo, você vai chamar qualquer coisa de destino. Meditar é abrir espaço para o florescimento da consciência. Não sabemos quando a consciência vai brotar em sua plenitude, mas podemos diariamente cultivar e nos dedicar a estas práticas de mindfulness que nos ajudam a despertar de algumas grandes ilusões que estamos presos e não percebemos. A vida não existe apenas para ser transcorrida, ela nos dá a possibilidade de alcançarmos algo mais profundo. Da mesma forma que quando sonhamos um sonho muito real, só percebemos que era uma ilusão quando acordamos pela manhã, assim também é a nossa vida. Só conseguimos perceber as ilusões da vida, no momento em que despertamos a consciência, e a meditação é um caminho para este despertar. Meditação é presença. Meditação é quando a mente tagarela se aquieta e o ser que é a vida que nos habita se manifesta. Meditação é o momento em que o ser que te habita se manifesta. A mente compulsiva é a fonte do estresse e consequentemente de muitas doenças e de muitas dificuldades que a gente enfrenta na vida. A meditação é um poder que podemos comparar com um veículo. Que tanto pode estar sendo conduzido por impulsos inconscientes e destrutivos como vinganças, medo, inveja, ciúmes, etc, como pode estar sendo conduzido por uma parte construtiva, amorosa, que confia e assim por diante. Podemos ter um veículo descontrolado e desgovernado, ou podemos ter um veículo controlado, indo em uma certa direção ou parado. O primeiro passo é ocupar o veículo. É você estar ali presente. Isso se assemelha a entrar numa autoescola, você precisa sentar no carro e pegar o volante com suas mãos. Esta é a fase zero do processo. É iniciar o cultivo do silêncio. É o princípio. Apenas um instante em silêncio com apenas um minuto e, já estamos prontos para começar a se desligar do mundo lá de fora e nos conectarmos com o mundo de dentro de nós mesmos. Desligar o celular, desligar o computador, esquecer tudo, alinhar o corpo e fechar os olhos. Porque os olhos são as janelas da mente e eles te conectam com o mundo lá fora. Com os olhos fechados, você vai colocar a atenção no fluxo da respiração com a coluna alinhada. A postura é importante. É uma postura ereta, mas sem rigidez. É uma postura confortável porem estável, que você possa permanecer pelo tempo sugerido, sem se mexer ou mexendo o mínimo possível. A coluna deve permanecer ereta, pois existe um fluxo de energia muito grande passando pela coluna. Em nossa coluna temos o sistema nervoso central, que está conectado com o sistema endócrino e com todos os órgãos do corpo. É um fluxo de energia muito grande que precisa estar livre. Desta forma, você apenas respira de forma profunda e suave pelas narinas. A grande maioria da humanidade, mais de 90%, vive sobre a tirania do fluxo temporal da mente. Neste tempo psicológico onde você é jogado no passado ou no futuro, do passado para o futuro, do futuro para o passado e o presente fica completamente perdido. É no presente que está a possibilidade de você transcender o sofrimento, transcender o medo, o ódio, é onde você pode transcender todas as emoções negativas que te faz refém. A mente serena é a fonte da tranquilidade. Tudo aquilo que é belo e verdadeiro nasce do silêncio. Tem uma definição de Sri Prem Baba, que eu particularmente gosto muito: “A meditação envolve diversos estágios ou estados de consciência. Às vezes, você tem acesso a lugares de dor onde entra em contato com sentimentos difíceis, como medo, raiva e insegurança. São infernos internos que precisam ser atravessados, pois ali tem algum aprendizado para você. Às vezes, você entra em uma zona neutra, na qual não sente raiva nem medo, mas também não sente amor – você não sente nada. E, às vezes, você vai para o céu e experimenta um amor infinito; uma alegria sem causa; paz e unidade. Você expande e contrai até que, em algum momento, aprende a sustentar o coração aberto e a comunhão com o Divino.” É necessário compreender que entender sobre meditação em conceitos é bem diferente do dia em que você experenciar uma meditação. Para cada pessoa, cada meditação, trará momentos diferentes. Espero que as próximas palavras sejam um incentivo para você encontrar suas próprias definições sobre meditação. É mais importante você experimentar do que simplesmente entender. Entender não trará nenhum benefício para você. O modo natural de meditar tem pouco a ver com técnicas. Começa simplesmente com o seu interesse pela vida. Normalmente medimos nossa idade a partir do momento em que nascemos. As vezes, percebemos que as pessoas mais velhas têm mais sabedoria e conhecimento por terem maior experiência de vida. O Material de nosso corpo nasceu a mais de 15 bilhões de anos. Talvez haja alguma sabedoria aí! Pense na formação desses átomos, criados emum sistema solar completo que levou milhões de anos de modelagem inteligente para construir este corpo. É uma história maravilhosa e no mínimo curiosa. Entenda que o feto não segue uma técnica para crescer, é algo natural. Muitas pessoas passam a vida buscando por respostas, e muitas delas querem respostas em palavras, mas nem tudo pode ou precisa ser compreendido com palavras. Estamos muitos ocupados com o que precisamos fazer para ter sucesso ao invés de nos concentrarmos em saber quem somos ou simplesmente experienciarmos o que somos. A meditação redesperta o questionamento sobre a totalidade do ser. Não serve apenas para resolver problemas, aliviar o estresse ou nos dar mais controle sobre nossa vida. Meditamos para despertarmos para a história universal e multidimensional daquilo que somos. Esse é o verdadeiro caminho para saúde. A meditação pede uma percepção similar a de um cientista, de alguém que procura a verdade, explorando o laboratório da experiência de estar vivo e acordado. Muitas vezes as pessoas meditam como se estivessem cumprindo uma penitência. O exercício todo é uma luta enorme que esperam que seja boa para ela. Imaginam que se continuarem fazendo esse esforço em suas práticas e conseguirem ao menos se livrar de suas várias distrações, finalmente a luz surgirá e pronto: Será o fim de seus problemas. Ter esta atitude ao meditar não nos deixa entrar em contato com as qualidades essenciais que nos alimentam, o sentido de amplitude e o envolvimento constante com o crescimento e com as descobertas. A meditação não deve ser vista como uma coisa fragmentada ou pontual, ela deve ser contínua. Você senta para meditar e logo em seguida larga a meditação, faz uma oração e em seguida larga esta mesma oração, ou pratica Yoga e logo depois também abandona esta prática. Assim que sua prática acaba, você entra de volta neste mundo não meditativo, inconsciente, como se caminhasse em um sono hipnótico. Um esforço de uma, não vai ter grandes efeitos nas outras 23 horas do dia adormecidas. A consciência é como um rio e flui constantemente . Estar consciente por uma hora e ficar 23 horas desconectado de sua consciência não parece ser o caminho para um florescimento de consciência. Muitas pessoas almejam alcançar um estado de completude. A verdadeira satisfação está registrada nas células e líquidos do corpo. Você se sente satisfeito e realizado quando você se sente completamente vivo, quando o momento presente está fluindo harmoniosamente e em abundância. Estamos tão ocupados com lugares para ir, gente para ver, coisas para fazer, com tantos medos, tantas expectativas, e tantas obrigações que não conseguimos estar plenos. Quando a morte se aproxima normalmente surge um alerta: “O que eu estive fazendo? O que fiz com minha vida? E às vezes você percebe que perdeu muitas oportunidades. Que na verdade você não parou para refletir sobre o que estava fazendo. Entrar no modo fazer, e tentar apenas fazer ou conquistar tudo, pode nos distrair e não percebemos que estamos perdendo energia, que podemos estar desperdiçando esta vida, que ela escorreu pelo ralo. Você só O PODER DA ATENÇÃO PLENA - INTRODUÇÃO AO MINDFULNESS 22 tem uma vida e se você não tiver consciência sobre o que está fazendo, você vai chamar qualquer coisa de destino. Meditar é abrir espaço para o florescimento da consciência. Não sabemos quando a consciência vai brotar em sua plenitude, mas podemos diariamente cultivar e nos dedicar a estas práticas de mindfulness que nos ajudam a despertar de algumas grandes ilusões que estamos presos e não percebemos. A vida não existe apenas para ser transcorrida, ela nos dá a possibilidade de alcançarmos algo mais profundo. Da mesma forma que quando sonhamos um sonho muito real, só percebemos que era uma ilusão quando acordamos pela manhã, assim também é a nossa vida. Só conseguimos perceber as ilusões da vida, no momento em que despertamos a consciência, e a meditação é um caminho para este despertar. Meditação é presença. Meditação é quando a mente tagarela se aquieta e o ser que é a vida que nos habita se manifesta. Meditação é o momento em que o ser que te habita se manifesta. A mente compulsiva é a fonte do estresse e consequentemente de muitas doenças e de muitas dificuldades que a gente enfrenta na vida. A meditação é um poder que podemos comparar com um veículo. Que tanto pode estar sendo conduzido por impulsos inconscientes e destrutivos como vinganças, medo, inveja, ciúmes, etc, como pode estar sendo conduzido por uma parte construtiva, amorosa, que confia e assim por diante. Podemos ter um veículo descontrolado e desgovernado, ou podemos ter um veículo controlado, indo em uma certa direção ou parado. O primeiro passo é ocupar o veículo. É você estar ali presente. Isso se assemelha a entrar numa autoescola, você precisa sentar no carro e pegar o volante com suas mãos. Esta é a fase zero do processo. É iniciar o cultivo do silêncio. É o princípio. Apenas um instante em silêncio com apenas um minuto e, já estamos prontos para começar a se desligar do mundo lá de fora e nos conectarmos com o mundo de dentro de nós mesmos. Desligar o celular, desligar o computador, esquecer tudo, alinhar o corpo e fechar os olhos. Porque os olhos são as janelas da mente e eles te conectam com o mundo lá fora. Com os olhos fechados, você vai colocar a atenção no fluxo da respiração com a coluna alinhada. A postura é importante. É uma postura ereta, mas sem rigidez. É uma postura confortável porem estável, que você possa permanecer pelo tempo sugerido, sem se mexer ou mexendo o mínimo possível. A coluna deve permanecer ereta, pois existe um fluxo de energia muito grande passando pela coluna. Em nossa coluna temos o sistema nervoso central, que está conectado com o sistema endócrino e com todos os órgãos do corpo. É um fluxo de energia muito grande que precisa estar livre. Desta forma, você apenas respira de forma profunda e suave pelas narinas. A grande maioria da humanidade, mais de 90%, vive sobre a tirania do fluxo temporal da mente. Neste tempo psicológico onde você é jogado no passado ou no futuro, do passado para o futuro, do futuro para o passado e o presente fica completamente perdido. É no presente que está a possibilidade de você transcender o sofrimento, transcender o medo, o ódio, é onde você pode transcender todas as emoções negativas que te faz refém. A mente serena é a fonte da tranquilidade. Tudo aquilo que é belo e verdadeiro nasce do silêncio. Tem uma definição de Sri Prem Baba, que eu particularmente gosto muito: “A meditação envolve diversos estágios ou estados de consciência. Às vezes, você tem acesso a lugares de dor onde entra em contato com sentimentos difíceis, como medo, raiva e insegurança. São infernos internos que precisam ser atravessados, pois ali tem algum aprendizado para você. Às vezes, você entra em uma zona neutra, na qual não sente raiva nem medo, mas também não sente amor – você não sente nada. E, às vezes, você vai para o céu e experimenta um amor infinito; uma alegria sem causa; paz e unidade. Você expande e contrai até que, em algum momento, aprende a sustentar o coração aberto e a comunhão com o Divino.” É necessário compreender que entender sobre meditação em conceitos é bem diferente do dia em que você experenciar uma meditação. Para cada pessoa, cada meditação, trará momentos diferentes. Espero que as próximas palavras sejam um incentivo para você encontrar suas próprias definições sobre meditação. É mais importante você experimentar do que simplesmente entender. Entender não trará nenhum benefício para você. O modo natural de meditar tem pouco a ver com técnicas. Começa simplesmente com o seu interesse pela vida. Normalmente medimos nossa idade a partir do momento em que nascemos. As vezes, percebemos que as pessoas mais velhas têm mais sabedoria e conhecimento por terem maior experiência de vida. O Material de nosso corpo nasceua mais de 15 bilhões de anos. Talvez haja alguma sabedoria aí! Pense na formação desses átomos, criados em um sistema solar completo que levou milhões de anos de modelagem inteligente para construir este corpo. É uma história maravilhosa e no mínimo curiosa. Entenda que o feto não segue uma técnica para crescer, é algo natural. Muitas pessoas passam a vida buscando por respostas, e muitas delas querem respostas em palavras, mas nem tudo pode ou precisa ser compreendido com palavras. Estamos muitos ocupados com o que precisamos fazer para ter sucesso ao invés de nos concentrarmos em saber quem somos ou simplesmente experienciarmos o que somos. A meditação redesperta o questionamento sobre a totalidade do ser. Não serve apenas para resolver problemas, aliviar o estresse ou nos dar mais controle sobre nossa vida. Meditamos para despertarmos para a história universal e multidimensional daquilo que somos. Esse é o verdadeiro caminho para saúde. A meditação pede uma percepção similar a de um cientista, de alguém que procura a verdade, explorando o laboratório da experiência de estar vivo e acordado. Muitas vezes as pessoas meditam como se estivessem cumprindo uma penitência. O exercício todo é uma luta enorme que esperam que seja boa para ela. Imaginam que se continuarem fazendo esse esforço em suas práticas e conseguirem ao menos se livrar de suas várias distrações, finalmente a luz surgirá e pronto: Será o fim de seus problemas. Ter esta atitude ao meditar não nos deixa entrar em contato com as qualidades essenciais que nos alimentam, o sentido de amplitude e o envolvimento constante com o crescimento e com as descobertas. A meditação não deve ser vista como uma coisa fragmentada ou pontual, ela deve ser contínua. Você senta para meditar e logo em seguida larga a meditação, faz uma oração e em seguida larga esta mesma oração, ou pratica Yoga e logo depois também abandona esta prática. Assim que sua prática acaba, você entra de volta neste mundo não meditativo, inconsciente, como se caminhasse em um sono hipnótico. Um esforço de uma, não vai ter grandes efeitos nas outras 23 horas do dia adormecidas. A consciência é como um rio e flui constantemente . Estar consciente por uma hora e ficar 23 horas desconectado de sua consciência não parece ser o caminho para um florescimento de consciência. Muitas pessoas almejam alcançar um estado de completude. A verdadeira satisfação está registrada nas células e líquidos do corpo. Você se sente satisfeito e realizado quando você se sente completamente vivo, quando o momento presente está fluindo harmoniosamente e em abundância. Estamos tão ocupados com lugares para ir, gente para ver, coisas para fazer, com tantos medos, tantas expectativas, e tantas obrigações que não conseguimos estar plenos. Quando a morte se aproxima normalmente surge um alerta: “O que eu estive fazendo? O que fiz com minha vida? E às vezes você percebe que perdeu muitas oportunidades. Que na verdade você não parou para refletir sobre o que estava fazendo. Entrar no modo fazer, e tentar apenas fazer ou conquistar tudo, pode nos distrair e não percebemos que estamos perdendo energia, que podemos estar desperdiçando esta vida, que ela escorreu pelo ralo. Você só O PODER DA ATENÇÃO PLENA - INTRODUÇÃO AO MINDFULNESS 23 tem uma vida e se você não tiver consciência sobre o que está fazendo, você vai chamar qualquer coisa de destino. Meditar é abrir espaço para o florescimento da consciência. Não sabemos quando a consciência vai brotar em sua plenitude, mas podemos diariamente cultivar e nos dedicar a estas práticas de mindfulness que nos ajudam a despertar de algumas grandes ilusões que estamos presos e não percebemos. A vida não existe apenas para ser transcorrida, ela nos dá a possibilidade de alcançarmos algo mais profundo. Da mesma forma que quando sonhamos um sonho muito real, só percebemos que era uma ilusão quando acordamos pela manhã, assim também é a nossa vida. Só conseguimos perceber as ilusões da vida, no momento em que despertamos a consciência, e a meditação é um caminho para este despertar. Meditação é presença. Meditação é quando a mente tagarela se aquieta e o ser que é a vida que nos habita se manifesta. Meditação é o momento em que o ser que te habita se manifesta. A mente compulsiva é a fonte do estresse e consequentemente de muitas doenças e de muitas dificuldades que a gente enfrenta na vida. A meditação é um poder que podemos comparar com um veículo. Que tanto pode estar sendo conduzido por impulsos inconscientes e destrutivos como vinganças, medo, inveja, ciúmes, etc, como pode estar sendo conduzido por uma parte construtiva, amorosa, que confia e assim por diante. Podemos ter um veículo descontrolado e desgovernado, ou podemos ter um veículo controlado, indo em uma certa direção ou parado. O primeiro passo é ocupar o veículo. É você estar ali presente. Isso se assemelha a entrar numa autoescola, você precisa sentar no carro e pegar o volante com suas mãos. Esta é a fase zero do processo. É iniciar o cultivo do silêncio. É o princípio. Apenas um instante em silêncio com apenas um minuto e, já estamos prontos para começar a se desligar do mundo lá de fora e nos conectarmos com o mundo de dentro de nós mesmos. Desligar o celular, desligar o computador, esquecer tudo, alinhar o corpo e fechar os olhos. Porque os olhos são as janelas da mente e eles te conectam com o mundo lá fora. Com os olhos fechados, você vai colocar a atenção no fluxo da respiração com a coluna alinhada. A postura é importante. É uma postura ereta, mas sem rigidez. É uma postura confortável porem estável, que você possa permanecer pelo tempo sugerido, sem se mexer ou mexendo o mínimo possível. A coluna deve permanecer ereta, pois existe um fluxo de energia muito grande passando pela coluna. Em nossa coluna temos o sistema nervoso central, que está conectado com o sistema endócrino e com todos os órgãos do corpo. É um fluxo de energia muito grande que precisa estar livre. Desta forma, você apenas respira de forma profunda e suave pelas narinas. A grande maioria da humanidade, mais de 90%, vive sobre a tirania do fluxo temporal da mente. Neste tempo psicológico onde você é jogado no passado ou no futuro, do passado para o futuro, do futuro para o passado e o presente fica completamente perdido. É no presente que está a possibilidade de você transcender o sofrimento, transcender o medo, o ódio, é onde você pode transcender todas as emoções negativas que te faz refém. A mente serena é a fonte da tranquilidade. Tudo aquilo que é belo e verdadeiro nasce do silêncio. Tem uma definição de Sri Prem Baba, que eu particularmente gosto muito: “A meditação envolve diversos estágios ou estados de consciência. Às vezes, você tem acesso a lugares de dor onde entra em contato com sentimentos difíceis, como medo, raiva e insegurança. São infernos internos que precisam ser atravessados, pois ali tem algum aprendizado para você. Às vezes, você entra em uma zona neutra, na qual não sente raiva nem medo, mas também não sente amor – você não sente nada. E, às vezes, você vai para o céu e experimenta um amor infinito; uma alegria sem causa; paz e unidade. Você expande e contrai até que, em algum momento, aprende a sustentar o coração aberto e a comunhão com o Divino.” É necessário compreender que entender sobre meditação em conceitos é bem diferente do dia em que você experenciar uma meditação. Para cada pessoa, cada meditação, trará momentos diferentes. Espero que as próximas palavras sejam um incentivo para você encontrar suas próprias definições sobre meditação. É mais importante você experimentar do que simplesmente entender. Entender não trará nenhum benefício para você. O modo natural de meditar tem pouco a ver com técnicas. Começa simplesmente com o seu interesse pela vida. Normalmente medimos nossa idade a partir do momento em que nascemos. As vezes, percebemos que as pessoas mais velhas
Compartilhar