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Homem e Sociedade Crianças Selvagens Amala e Kamala → Crianças que não foram criadas por humanos e sim por animais, transformando drasticamente sua cultura e comportamento. Foram afetadas pelo afastamento do convívio social com sua própria espécie que em seus primeiros anos de vida, que são justamente os anos mais importantes para a formação da personalidade do indivíduo. o Somos animais, porém, sociais justamente por conta de nossa cultura. o Os indivíduos só adquirem características, atitudes e sentimentos humanos quando estabelecem relações sociais. o Victor de Aveyron Criança selvagem encontrada na França em meados de 1788, adotado pelo educador Jean Gaspard. o Helen Keller Criança surda e muda, introduzida na linguagem pela educadora Sra. Anne Sullivan. Helen se tornou uma importante escritora, palestrante e viajou o mundo. O que a Sra. Sullivan fez por Helen, foi introduzi-la na cultura e convívio social através da linguagem, que à abriu para o mundo e para o pensar. É então a linguagem que nos conecta e nos torna racionais em comparação aos outros animais. o Nossa linguagem também é um aspecto cultural. Evolução do Homo Sapiens Yuval Harari refuta a linha traçada para descrever a evolução humana, pelo fato de essa evolução não ter ocorrido de forma linear, já que durante milhares de anos houve uma variedade de espécies do gênero homo e nós não podemos afirmar que somos privilegiados por somente nossos antepassados terem evoluído, já que nós não fomos os únicos capazes de pensar. Vivemos durante muito tempo com diversos membros da nossa espécie convivendo em diferentes lugares do mundo e pela seleção natural, fomos nós os Homo Sapiens restantes que evoluíram até os dias de hoje. O que nos difere dos demais animais? O tamanho do nosso cérebro é considerável em relação ao nosso corpo, tem consumo de energia de pelo menos 25% do total que consumimos diariamente. Essa diferença anatômica se deu pela descoberta do fogo, uma vez que o descobrimos e passamos a cozinhar os alimentos, nosso período de caça diminuiu e nossa absorção de nutrientes fica mais avançada, nosso sistema digestório se adapta e passa a ocupar um espaço menor no abdômen, além de digerirmos mais rápido esse alimento ingerido. Toda essa energia extra e menor consumo de energia devido a adaptação anatômica faz com que o cérebro receba um suprimento maior e se desenvolva mais, permitindo o pensamento. o O Homo Sapiens ter assumido a postura ereta, influiu diretamente no tempo de gestação e parto das fêmeas, ocasionando um certo estreitamento de quadril que fez com que as gestações que até então eram de muitos meses, com bebês muito desenvolvidos, não conseguissem nascer, ficassem de certa forma ‘’entalados’’ no canal do parto, levando a cria e a fêmea á morte. Dessa forma, as fêmeas que tinham partos prematuros em relação a gestação daquele período de desenvolvimento humano, sobreviviam e assim os bebês conseguiam nascer. Assim, por seleção natural nossos partos se tornaram com tempo pré-determinado pelos nossos genes, por volta das 38-40 semanas de gravidez, trazendo ao mundo filhotes muito frágeis e indefesos, dependendo totalmente da mãe. → Esse foi outro fator que corroborou para o comportamento mais habilidoso em manter relações pessoais com os outros indivíduos da mulher, uma vez que com menos tempo, precisou de mais apoio e ajuda, que naturalmente passou a vir do Homem/Macho. A Revolução Cognitiva Nós ainda não sabemos o que exatamente causou nossa habilidade de pensr, criar e planejar, que em relação aos outros animais é tão surpreendente. Segundo Harari, essa capacidade pode ter vindo de uma mutação genética acidental, mas que antes disso, a maior importância no que se refere nossa capacidade de raciocínio esta em nossa linguagem e no de desenvolvimento e flexibilidade da mesma. Antes nos comunicamos para avisar sobre algo, porém posteriormente passamos a desenvolver a versatilidade da linguagem, ou seja, falar de varias coisas de diferentes maneiras. o A inteligência do ser humano está associada a capacidade de planejar, projetar ideais para o futuro, algo que não foi desenvolvido pelos outros animais. o Teoria da fofoca → Fala sobre a cooperação social. Anteriormente falávamos somente sobre as coisas naturais ao nosso redor, depois desenvolvemos a habilidade de falar com o outro sobre o comportamento de alguém. Pela Teoria da fofoca, foi essa habilidade que permitiu que pudéssemos selecionar os melhores indivíduos de acordo com suas habilidades para ser integrantes do grupo. Teoria do Gene Guloso Por qual motivo nossa sociedade sofre com a sociedade? A Teoria do Gene Guloso fala do nosso ‘’medo’’ de ficar sem alimento, que por mais que saibamos que temos alimento disponível e de fácil acesso a qualquer hora, não nos contemos em comer além da conta. A Teoria explica que esse comportamento pode ser provindo de um gene herdado de nossos antepassados, onde comíamos todo o alimento que podíamos quando era encontrado, pelo fato da incerteza de quando nos alimentaríamos novamente já que por muitos milhares de anos, nós fomos caçadores e coletores e a disposição tão garantida de alimento só se deu nos últimos séculos. Teoria da Comunidade Antiga Procura nos explicar a respeito da razão pela qual somos ciumentos e monogâmicos. Acreditava-se que para um bebê nascer saudável e com muitas qualidades, a mulher deveria manter relações com diversos homens, para que as qualidades de cada homem fossem herdadas pela criança. Etnocentrismo e Relativismo Cultural É nós acreditarmos que nossa cultura, ou seja, a maneira como vivemos e nos comportamos é o que é correto e que por tanto, aquilo que é diferente seria errado. Diferença em relação às demonstrações de sentimentos entre pais e filhos: Brasil ≠ Japão o Não podemos centralizar nossa cultura como sendo a correta e por isso passar a julgar a cultura que se destaca como diferente. Já no Relativismo Cultural, observamos justamente o contrário, onde passamos a compreender que mesmo diferentes, os costumes de outra cultura devem ser respeitados e compreendidos. ➔ Podemos relacionar o etnocentrismo como ação de preconceito e relativismo como o ato de considerar diferentes possibilidades com diferentes realidades. ➔ Existe uma linha tênue entre o relativismo e a complacência. Existem aspectos em culturas que não podem ser relativizados pelo fato de ferir a dignidade daquele indivíduo independente de o mesmo fazer parte dessa cultura. o Mutilação genital das meninas africanas o Cultura da engorda das meninas Mauritânias
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