Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Economia Empresarial Teoria da Produção 2020 – 1º Semestre • Economia da Produção • Análise de Custos • As decisões das empresas sobre a produção são semelhantes às dos consumidores sobre a compra de bens e, da mesma maneira, podem ser examinadas em três etapas: 1. Tecnologia de produção. 2. Restrições de custo. 3. Escolha de insumos. • Teoria da firma – explicação sobre como as empresas tomam decisões de minimização de custos e como esses custos variam com a produção. As decisões empresariais sobre a produção 2 • As empresas oferecem um meio de coordenação de extrema importância, cuja falta seria muito sentida se os trabalhadores operassem de modo independente. • As empresas eliminam a necessidade de que cada trabalhador negocie cada tarefa que realizará e os preços a serem pagos por essas tarefas. • É claro que não há garantias de que uma empresa operará de modo eficiente. • Os administradores nem sempre podem monitorar o que os trabalhadores estão fazendo. As empresas e suas decisões de produção • No nível mais fundamental, as empresas adquirem insumos e os transformam em produtos. • Esse processo produtivo, transformar insumos em produtos, é a essência do que uma empresa faz. • Os insumos, que também são chamados fatores de produção, são tudo aquilo que a empresa utiliza no processo produtivo. • Podemos dividir os insumos em amplas categorias gerais de trabalho, matérias-primas e capital. As empresas e suas decisões de produção 3 • Uma função de produção indica o produto máximo (volume de produção), q, que uma empresa produz para cada combinação específica de insumos. • Podemos escrever a expressão da função de produção como q = F(K, L) • É importante ter em mente que os insumos e produtos são fluxos. • Como a função de produção permite que os insumos sejam combinados em proporções variadas, o produto pode ser gerado de diversas maneiras. As empresas e suas decisões de produção Função de produção • A produção como resultado de fatores ou insumos de produção – Insumos fixos: máquinas, equipamentos, instalações físicas. – Insumos variáveis: energia, matérias- primas, mão-de-obra – Uso em • Proporções variáveis 4 • Suponha que nossa empresa produz pão e está operando com uma quantidade fixa de máquinas de 10 unidades (K=10). • Precisamos também do fator trabalho para produzir. Quando adicionarmos a primeira unidade de trabalho ou o primeiro trabalhador (L=1) teremos uma quantidade de, digamos, 100 unidades do produto. • Suponha que fomos adicionando mais trabalhadores até chegarmos na seguinte tabela: • Produto total: quantidade total de produto obtida na produção. • Produto médio: produto total dividido pela quantidade do fator trabalho. • produto marginal: quantidade de produto adicional que se obtém ao acrescentar uma unidade de trabalho à produção. 5 Lei dos rendimentos marginais decrescentes: quando aumentamos a quantidade do fator de produção variável, mantendo o outro fator fixo, a produtividade marginal do fator variável diminui a partir de determinado ponto • Quando a curva de produto marginal passa de seu ponto máximo o produto total passa a crescer mais lentamente. – Portanto, a inclinação da curva de produto total diminui nesse ponto, e a produção desacelera, mas continua crescendo. • Quanto a curva de produto marginal cruza a curva de produto médio, esta passa a decrescer. – Por isso, quanto o PMg fica menor do que o PMe, os dois são decrescentes. • Quando o produto marginal se torna negativo, o produto total começa a diminuir. – Então, quando o produto marginal é zero, o produto total está em seu nível máximo. – Além disso, enquanto o produto marginal for positivo, o produto total estará crescendo. 6 OS ESTÁGIOS DE PRODUÇÃO UNIDADES DO INSUMO VARIAVEL ESTÁGIO I ESTÁGIO II ESTÁGIO III PMe PMg PT �Estágio I: economicamente ineficiente, muito insumo fixo para pouco insumo variável, PMg>PMe. �Estágio II: onde deve ocorrer eficiência econômica em concorrência perfeita, maximização de lucro �Estágio III: economicamente ineficiente, PMg negativo PMe=PMg Capítulo 6 Slide 12 • À medida que o uso de determinado insumo aumenta, chega-se a um ponto em que as quantidades adicionais de produto obtidas tornam-se menores (ou seja, o PMg diminui). Produção com um insumo variável A Lei dos Rendimentos Marginais Decrescentes 7 Capítulo 6 Slide 13 • Quando a quantidade utilizada do insumo (trabalho) é pequena, o PMg cresce à medida que o seu uso aumenta. Isso ocorre em decorrência da maior especialização. • Quando a quantidade utilizada do insumo trabalho é grande, o PMg decresce em decorrência de ineficiências. A Lei dos Rendimentos Marginais Decrescentes Produção com um insumo variável Capítulo 6 Slide 14 • Explica a ocorrência de um PMg declinante, mas não necessariamente de um PMg negativo • Supõe-se uma tecnologia constante A Lei dos Rendimentos Marginais Decrescentes Produção com um insumo variável (Trabalho) 8 Capítulo 6 Slide 15 Isoquantas • As isoquantas mostram de que forma diferentes combinações de insumos podem ser usadas para produzir a mesma quantidade de produto. • Essa informação permite ao produtor reagir eficientemente às mudanças nos mercados de insumos. Flexibilidade no Uso de Insumos • As isoquantas mostram a flexibilidade que as empresas têm quando tomam decisões de produção. • É importante para o administrador de uma empresa compreender a natureza dessa flexibilidade. • Havendo dois insumos que possam ser alterados, um administrador deve considerar a possibilidade de substituir um pelo outro. • A inclinação de cada isoquanta indica o volume de cada insumo que pode ser substituído por determinada quantidade do outro, mantendo-se a produção constante. Isoquantas 9 Capítulo 6 Slide 17 Isoquantas • Curto prazo: – Período de tempo no qual as quantidades de um ou mais insumos não podem ser modificadas. – Tais insumos são denominados insumos fixos. Curto Prazo versus Longo Prazo Capítulo 6 Slide 18 Isoquantas • Longo prazo – Período de tempo necessário para tornar variáveis todos os insumos. Curto Prazo versus Longo Prazo 10 1 20 40 55 65 75 2 40 60 75 85 90 3 55 75 90 100 105 4 65 85 100 110 115 5 75 90 105 115 120 Capital 1 2 3 4 5 Trabalho Longo prazo é quando todos os insumos podem ter suas quantidades alteradas. Como estamos lidando com dois insumos, é possível alterar tanto a quantidade de capital (K) quanto a quantidade de trabalho (L). Isoquantas: combinações entre as quantidades dos dois insumos resulta na mesma quantidade de produto. Produção com dois insumos variáveis (L,K) Trabalho por ano 1 2 3 4 1 2 3 4 5 5 Q1 = 55 As isoquantas são dadas pela função de produção para níveis de produto iguais a 55, 75, e 90.A D B Q2 = 75 Q3 = 90 C E Capital por ano Mapa de Isoquantas 11 Rendimentos de Escala • No longo prazo, a empresa consegue aumentar sua escala, que nada mais é do que aumentar todos os insumos ao mesmo tempo, na mesma proporção. Existem três classificações possíveis, as quais veremos a seguir, considerando, por exemplo, que os insumos dobraram: • Rendimentos crescentes de escala: A produção mais do que dobra. Esse comportamento é compatível com a especialização, que permite à empresa, por exemplo, implementar linhas de montagem especializadas quando aumenta sua escala. • Rendimentos constantes de escala: A produção também dobra. • Rendimentos decrescentes de escala: A produção menos do que dobra. Ao contrário da especialização, empresas muito grandes têm maiores dificuldade de administrar seus recursos, tendo de alocar cada vez mais capital e trabalho em atividades de gestão que não acrescentam, necessariamente, mais produção. Rendimentos de Escala • Aqui, temos rendimentos constantes de escala. Quando dobramos capital e trabalho, dobramos também o produto. • O espaço entre as isoquantas é igual. • Aqui, temos rendimentos crescentes de escala.Quando dobramos capital e trabalho, mais que dobramos o produto. • O espaço entre as isoquantas reduz com o incremento de insumos. 12 • Os custos aumentam conforme aumenta a produção. Afinal, é preciso empregar mais fatores para produzir mais, e esses fatores custam dinheiro. • No curto prazo, a empresa só pode aumentar sua produção mediante a contratação de mais mão-de-obra, já que o capital é fixo. 13 CT=CF+CV: A curva de custo total é o somatório das curvas de custo fixo e custo variável. • Relações do Custo Marginal: A curva de custo marginal cruza as curvas de custo total médio e de custo variável médio em seus pontos mínimos. Isso faz sentido, uma vez que se forem adicionados valores acima de qualquer média, essa mesma média irá aumentar. Como CMg é um valor adicionado e CMe e CVMe são médias, essa regra se aplica. • Formato das Curvas em U: Com exceção da curva de Custo Fixo Médio, os demais custos médios têm formato de “U”. quanto produzir?
Compartilhar