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Propriedade intelectual direito e etica

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1a Questão 
	
	
	
	No Código Penal há o capítulo do Crimes Contra a Honra. A conduta de imputar a alguém fato que possa macular aspectos referentes à raça, cor, etnia ou religião é tipificado como crime de: 
		
	
	homofobia 
	
	calúnia 
	
	difamação 
	
	estelionato 
	
	injúria 
	
	
Explicação: 
A pergunta nos remete aos chamados Crimes Contra a Honra, e qual deste tipo penal esta relacionado a ofensas à raça, cor, etnia ou religião; - para uma melhor resposta vamos nos socorrer da legislação penal em seu Art. 140 - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro: Injúria - Ao contrário da Calúnia e Difamação, o bem jurídico tutelado, aqui, é a honra subjetiva que é a constituída pelos atributos morais (dignidade) ou físicos, intelectuais, sociais (decoro) pessoais de cada indivíduo. Assim, a resposta correta é: injúria.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 2a Questão 
	
	
	
	
	O crimes contra vida são caracterizados de duas formas, Dolosos e Culposos. Qual é a característica principal do dolo contra vida de terceiros? 
		
	
	cometido por imprudência 
	
	cometido por negligência 
	
	cometido por imprudência 
	
	cometido por negligência e imprudência por uma ou mais pessoas 
	
	quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo.
	
	
Explicação: 
A questão nos remete aos crimes contra vida, estudados no conteúdo na Legislação Penal.  Quando se diz que alguém cometeu um crime doloso é porque esse alguém teve a intenção e a vontade de cometer o crime, ou seja, agiu livremente e era consciente de que estaria praticando o crime. Portanto, o sujeito está sabendo o que faz, como por exemplo, no caso de homicídio em que uma pessoa compra uma arma e dá um tiro em outra pessoa, matando-a. Diferente situação ocorre no crime culposo, pois nesse caso o agente não tem a intenção de cometer o crime. Assim, a resposta correta é: quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo. 
	
	
	 
	
	 3a Questão 
	
	
	
	
	No crime de Inviolabilidade de Segredo, protege-se a liberdade individual, especialmente os segredos cuja divulgação possa causar dano a outrem. Comete este crime aquele que é destinatário ou detentor do documento particular ou correspondência confidencial. O tipo penal cita: Art. 153 - Divulgar alguém, sem justa causa, conteúdo de documento particular ou de correspondência confidencial, de que é destinatário ou detentor, e cuja divulgação possa produzir dano a outrem. O sujeito passivo do ilícito é definido como:
		
	
	O remetente, o autor do documento, o destinatário.
	
	Em razão da Função.
	
	Em razão do Ofício.
	
	Em razão da Profissão.
	
	Em razão de Ministério.
	
	
Explicação: 
O objeto jurídico do crime de divulgação de segredo, o objeto jurídico protegido no crime de divulgação de segredo é a liberdade individual, especialmente os segredos cuja divulgação possa causar dano a outrem. Já o sujeito passivo é a vítima do crime, a pessoa que pode sofrer dano pela divulgação, ainda que não seja o remetente, autor ou destinatário do documento particular ou da correspondência confidencial. Assim, a resposta correta é: O remetente, o autor do documento, o destinatário.
	
	
	 
	
	 4a Questão 
	
	
	
	
	Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel, é a definição legal do crime de:
		
	
	apropriação indébita 
	
	roubo 
	
	crime contra inviolabilidade de segredo 
	
	furto 
	
	extorsão 
	
	
Explicação: 
A questão nos remete aos chamados crime contra o patrimônio ¿ os dois de mais referências são o furto e o roubo ¿ para uma melhor resposta vamos no socorrer de duas definições contidas na legislação penal - Roubo
Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência:
Furto
Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:
uma diferença esta na questão da não ocorrência de grave ameaça ou violência ¿ assim a resposta correta é: furto.
	
	
	 
	
	 5a Questão 
	
	
	
	
	O crime de roubo qualificado pelo resultado morte:
		
	
	é hediondo, segundo a Lei nº 8.072/90.
	
	no resultado morte o sujeito pode agir dolosa ou culposamente, configurando o delito.
	
	 a morte da vítima pode ser culposa ou dolosa.
	
	a pena é aumentada quando a vítima é menor de 14 anos.
	
	Todas as respostas anteriores estão corretas.
	
	
Explicação: 
O latrocínio, roubo seguido de morte, é crime hediondo nos termos do art. 1º, da Lei nº 8.072/90. Se o crime é praticado contra menor de 14 anos, alienado mental ou pessoa que se encontra impossibilitada de oferecer resistência, a pena é agravada da metade. No tocante ao resultado - morte - o sujeito pode agir dolosa ou culposamente, configurando o delito.
	
	
	 
	
	 6a Questão 
	
	
	
	
	No Código Penal temos determinados os tipos de ação penal pertinentes para cada tipo de ilícito. Uma dessas ações é a promovida mediante queixa do ofendido, ou de quem tenha qualidade para representá-lo. Esta ação penal é tipificada como: 
		
	
	ação penal incondicionada 
	
	ação penal representativa 
	
	ação penal privada 
	
	ação penal pública 
	
	ação penal qualificada 
	
	
Explicação: 
A pergunta nos remete aos tipos de ação penal que podem ser aplicadas aos tipos de ilícitos contidos no código ¿ em regra as ações podem ser de ordem pública, mediante denúncia, via Ministério Público, em que o interesse público suplanta o interesse privado; - já as ações de natureza privada consagram o interesse privado que se suplanta ao interesse público que se manifesta mediante uma queixa. Diante desta distinção, tenos como resposta correta: ação penal privada.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 7a Questão 
	
	
	
	
	Analise as afirmações abaixo e escolha a resposta correta:
I - Furto de uso, em face do Código Penal vigente, não constitui crime.
II - No furto mediante fraude, a fraude visa permitir que a vítima incida em erro e, por isso, despoje voluntariamente de seu bem, tendo consciência de que este está ingressando na esfera de disponibilidade do autor.
III - No furto qualificado pelo abuso de confiança, o sujeito não tem a posse do objeto material, que continua na esfera de proteção de seu dono.
		
	
	Apenas a afirmação II está correta.
	
	Apenas a afirmação I está correta.
	
	As afirmações I e III estão corretas.
	
	As afirmações II e III estão corretas.
	
	Todas as afirmações estão corretas.
	
	
Explicação: 
No furto, a fraude ilude a vigilância do ofendido, que, por isso, não tem conhecimento de que o objeto material está saindo da esfera de seu patrimônio e ingressando na disponibilidade do sujeito ativo. No estelionato, a fraude visa permitir que a vítima incida em erro e, por isso, despoje voluntariamente de seu bem, tendo consciência de que este está ingressando na esfera de disponibilidade do autor. E por ser necessário para caracterizar o crime de furto, a figura do ânimo de apossamento definitivo, o furto de uso não constitui crime para o Código Penal vigente.
	
	
	 
	
	 8a Questão 
	
	
	
	
	(CESPE/OAB/2008  - adaptada) - Acerca dos crimes contra a honra, assinale a opção correta.
		
	
	O agente que preconceituosamente se refere a alguém como velho surdo, ciente da idade e deficiência da pessoa, comete uma das modalidades do crime de racismo.
	
	O agente que imputa a alguém a conduta de mulherengo, no intuito de ofender sua reputação, comete o crime de injúria.
	
	O agente que designa alguém como ladrão, no intuito de ofender sua dignidade, comete o crime de difamação.
	
	O agente que atribui a alguém a autoria de um estupro, ciente da falsidade da imputação, comete o crime de calúnia.
	
	O agente que imputa a alguém a conduta de mulherengo, no intuito de ofender sua reputação, comete o crime de injúria e difamação.
	
	
Explicação: 
Conforme trata o Art. 138 do Código Penal, caluniar é imputar a alguém, um fato concreto,definido como crime, onde o agente tem a consciência da falsidade desta imputação.
Segundo esta definição, o crime de calúnia exige três condições: a imputação de fato determinado, sendo este qualificado como crime, onde há a falsidade da imputação.
Assim, deve a imputação se consubstanciar em fato determinado, ou seja, deve haver a descrição de um acontecimento concreto, onde o mesmo deve ser especificado, não bastando a afirmação genérica. Então, se apenas for atribuída uma má qualidade à vítima, como por exemplo, chamar o sujeito de ladrão, sem a ele atribuir um fato, configura-se o crime de injúria, não o de calúnia, já que não houve um fato determinado.
Do mesmo modo, deve o fato imputado à vítima ser definido como crime, isto é, deve o fato descrito encontrar correspondência no Código Penal. Não há necessidade de o agente indicar qual o crime descrito, mas apenas de narrar um fato que configure o crime, com todas as circunstâncias da infração. Se por exemplo, um indivíduo diz que um outro é anotador do jogo do bicho, não se trata de calúnia, pois o fato imputado não é crime, mas sim contravenção. Tratando-se portanto de difamação.
Ensina, o Professor Luiz Régis Prado, ( in Curso de Direito Penal Brasileiro, Parte Especial, 2002), a respeito da calúnia, verbis:
"A conduta típica consiste em imputar (atribuir) a alguém falsamente a prática de fato definido como crime. (...) Frise-se, ainda, que o fato imputado deve ser determinado. Tal não implica a necessidade de descrição pormenorizada, isto é, não é preciso que o agente narre em detalhes, sem omitir suas mais específicas circunstâncias. Basta que na imputação se individualize o delito que se atribui, mesmo que o relato não seja minuncioso. Os fatos genericamente enunciados, porém, não configuram calúnia, mas injúria".

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