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RESPOSTAS CASOS CONCRETOS 1 AO 8 - PROCESSO CIVIL 3

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RESPOSTAS CASOS CONCRETOS 1 AO 8 
 
 Caso Concreto 1: 
 1) A data da sessão de julgamento da apelação interposta por Manoel 
Carlos foi devidamente publicada no Diário Oficial. Diante do alto número de 
recursos pautados para serem julgados, o julgamento da apelação de Manoel foi 
transferido para sessão do dia seguinte. Após o julgamento desfavorável do 
respectivo recurso, o advogado de Manoel requereu a nulidade do julgamento 
vez que não foi intimado e que o recurso não poderia ter sido julgado no dia 
posterior à data previamente designada. Assiste razão ao patrono de Manoel? 
R: Sim, desde que não tenho sido expressamente adiado para a primeira 
sessão do dia seguinte. Desta maneira, o advogado de Manoel terá sua 
solicitação embasada do art. 935 do CPC, em que determina o prazo 
temporal de pelo menos 5 dias entre a data de publicação da pauta e a 
da sessão de julgamento. / Questões Objetivas: 2) D; 3) B. 
 
 Caso Concreto 2: 
1) João ingressou com uma ação de reintegração de posse em face de 
Valdomiro visando obter a retomada de seu imóvel como também a indenização 
por perdas e danos. A pretensão foi acolhida em parte pelo juízo tão somente 
para determinar a reintegração do autor na posse do imóvel. O autor interpõe 
recurso de apelação para o respectivo Tribunal de Justiça visando obter a 
indenização por perdas e danos, o que foi negado pela Câmara que apreciou o 
recurso. O recorrente, diante da omissão do colegiado acerca de pontos 
relevantes abordados no recurso, apresenta pedido de reconsideração no prazo 
de 15 dias, que foi rejeitado imediatamente pelo relator. Diante do caso indaga-
se: 
a) O pedido de reconsideração possui natureza recursal? 
R: Tendo em vista e considerando o que está disposto na legislação 
vigente, ou seja, no art. 994, do Novo Codigo de Processo Civil, o pedido 
de reconsideração não possui natureza recursal já que não está previsto 
no rol do artigo. Desta maneira, terá natureza de sucedâneo recursal. 
b) Poderia o relator aplicar o princípio da fungibilidade recursal nesse 
caso? 
R: Não, já que não se trata de recurso e por este motivo não existe duvida 
objetiva sobre qual recurso interpor. / Questões Objetivas: 2) B; 3) A 
 Caso Concreto 3: 
 
1) Marcos Antônio ingressou com uma ação declaratória em face do plano 
de saúde Vida Saudável, responsável por atender importante parcela da 
 
 
população brasileira, visando obter reconhecimento da abusividade de 
determinada cláusula que impede o tratamento de pacientes com doenças 
infectocontagiosas. Diante da repercussão social do julgado, a associação de 
portadores de HIV solicitou seu ingresso como amicus curiae, o que foi 
prontamente autorizado pelo juiz da causa. Diante do caso indaga-se: 
 
a) Poderá a associação atuar como se parte fosse? 
R: Expressamente previstto no art. 138 do NCPC, o amicus curiae atua 
no processo como um “amigo da corte”, tão somente com finalidade de 
dar subsídios às decisões dos tribunais, oferecendo-lhes melhor base 
para questões sociais de grande impacto trazendo fundamentos para uma 
possivel decisão da corte, necessariamente não passando a titularizar 
posições subjetivas relativas às partes. Portanto, a assossiação não 
poderá figurar como parte no processo. / Questões Objetivas: 2) D; 3) 
D. 
 
 Caso Concreto 4: 
 
1) Carlos ingressou com uma ação indenizatória em face da Construtora 
JSP com o objetivo de obter indenização pela demora na entrega de seu imóvel. 
Após a citação, constatou-se que a construtora encerrou suas atividades 
irregularmente, o que motivou o autor a requerer a desconsideração da 
personalidade jurídica, que foi indeferido de plano pelo juiz. Terminada a 
instrução, o juiz condenou a construtora a indenizar ao autor no valor de 
R$10.000,00, devidamente atualizado e com juros legais. Irresignado com a 
sentença o autor interpôs recurso de apelação visando reformar a decisão 
interlocutória que indeferiu a desconsideração da personalidade como também 
aumentar o valor fixado a título de indenização. Diante do caso indaga-se: 
 
a) A apelação de Carlos foi formulada adequadamente? 
R: Diante do cavo, é importante que observems o art. 1015 do NCPC, em 
seu inc. IV, onde dettermina que, em casos de incidente de 
desconsideração de personalidade juridica caberá agravo de instrumento. 
Porttanto, a apelação não foi formulada corretamente. 
 
b) O juiz sentenciante poderá inadmitir o recurso de Carlos? 
R: Neste caso, o exame do agravo de instrumento é feito no juízo de 
admissibilidade ad quem conforme disposto no art. 1010, § 3° do NCPC. 
/ Questões Objetivas: 2) B; 3) C. 
 
 Caso Concreto 5: 
 
 
1) Rafael e José impetraram Mandado de Segurança em face do 
Município visando obter a reintegração na Guarda Municipal, considerando que 
foram exonerados arbitrariamente por abuso de poder da municipalidade. O juiz 
excluiu José sob o fundamento de que, na hipótese, não cabe litisconsórcio. José 
interpôs agravo de instrumento que, após a devida distribuição, foi inadmitido 
sob o fundamento de que contra a referida decisão o recurso cabível é a 
apelação. Agiu adequadamente o Relator? 
R: Diante do caso, devemos observar o que dispõe o art. 1015, em seu 
inciso VII, em que determina que caberá agravo de instrumento nos casos 
que versarem sobre exclusão de litisconsorte. Portanto, não agiu 
adequandamente o relator. Importante destacar ainda o principio da 
fungibilidade. / Questões Objetivas: 2) E; 3) B. 
 
 Caso Concreto 6: 
 
1) Marcia ingressou com uma ação de revisão de cláusulas contratuais 
em face da Editora Encanto no I Juizado Especial da Comarca de Salvador. Após 
a realização da audiência de instrução e julgamento o juiz proferiu sentença 
julgando procedente o pedido da autora. A ré opôs embargos de declaração, sob 
o argumento de que houve erro material e omissão no julgado, no prazo legal, 
sendo este rejeitado pelo julgador. Após a publicação da decisão que julgou os 
embargos a empresa embargante interpôs recurso inominado no prazo de 10 
dias. O recurso foi inadmitido pelo juiz por intempestividade, considerando a 
regra disposta no art. 50 da Lei nº 9.099/95. Agiu adequadamente o juiz? 
 
R: A argumentação da inadmissão do recurso por intempestividade está 
inadequda, em observação ao que dispõe o art. 50 da lei 9.099/1995, 
que determina que os embargos de declaração interrompem o prazo 
para interposição de recurso. Portanto, o juiz não agiu adequadamente. 
/ Questões Objetivas: 2) C; 3) E. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Caso Concreto 7: 
 
 
 
1) Determinado Tribunal Regional Federal confirmou a sentença proferida 
por juízo federal no sentido de negar a equiparação de soldos entre militares das 
forças armadas. Inconformado, o recorrente interpôs recurso extraordinário, que 
foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal. O Ministro Relator entendeu que 
a violação ao texto constitucional era reflexa, por necessitar de revisão de lei 
federal, e inadmitiu o recurso extraordinário. Agiu adequadamente o relator? 
 
R: O recurso deveria ter sido convertido em RESP, desta forma, 
encaminhado ao Superior Tribunal de Justiça para julgamento, 
considerando o que está disposto no art. 1.003 do NCPC. Desta 
maneira, o relator não agiu adequadamente. / Questões Objetivas: 2) 
C; 3) A. 
 
 
 Caso Concreto 8: 
1) Diante da multiplicidade de recursos especiais com fundamento em 
idêntica questão de direito em face da União, o Presidente do Tribunal 
Regional Federal da 4ª Região (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) 
selecionou dois recursos representativos da controvérsia e encaminhou para o 
Superior Tribunal de Justiça para o julgamento repetitivo. O relator no STJ 
determinou a suspensão de todos os processos afetados pendentes em 
tramitação no território nacional. Diante dessa circunstância indaga-se 
a) Em relação aos processos suspensos em todo territórionacional, é 
possível a desistência da ação? Em que fase processual? 
R: Sim, é possivel, a parte poderá desisitir da ação desde que em 
primeiro grau de jurisdição, ants de proferida a sentença, se a questão 
nela discutida for idêntica à resolvida pelo recurso representativo da 
controvérsia, conforme dispõe art. 1.040, § 1° do NCPC. 
b) Caso a parte identifique que a controvérsia estabelecida no 
julgamento repetitivo diverge da controvérsia existente em seu processo, 
como deverá proceder? 
R: Neste caso, existindo distinção entre a questão a ser decidida no 
processo e aquela a ser julgada no recurso especial ou extraordianrio 
afetado, a parte poderá requerer o seguimento do seu processo, 
conforme o que dispõe o art. 1.037, § 9° do NCPC. / Questões 
Objetivas: 2) A; 3) D.

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