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Cabeamento Estruturado Cabeamento Estruturado Francisco Cousino francisco.cousino@pro.unifacs.br As novas demandas proporcionadas por serviços e aplicações multimídia vem “empurrando” a evolução da infraestrutura de redes Foco no Cabeamento Novos serviços de largura de banda alta e a adoção de padrões Ethernet de velocidades mais altas, estão criando um ambiente onde o IP adequado para a transmissão de serviços de IP avançados Voz sobre (IP) Vídeo conferência IP Cada vez mais as redes de transmissão de voz, dados e vídeo estão convergindo para uma única infra-estrutura, e a demanda por confiabilidade e Qualidade de Serviço (QoS) nunca foi tão grande. Logo se faz necessário um sistema de cabeamento : Estruturado Confiável Alto desempenho Introdução – Cenário Atual Definição Sistema de Cabeamento estruturado Por definição, trata-se de uma infra-estrutura única de cabeamento metálico ou óptico não proprietária, capaz de atender a diversas aplicações proporcionando flexibilidade de layout, facilidade de gerenciamento, administração e manutenção. Definição Sistema de Cabeamento estruturado Baseado em uma topologia estrela Facilidade de expansão Estrutura modular Permite a expansão do alcance e abrangência do sistema Estrela estendida Suporte a diversas tecnologias diferentes exige aderência simultânea a todas as normas específicas, adotando-se, em caso de conflitos, aquela mais restritiva. Origem do Cabeamento Estruturado LAN ANTES MAINFRAME DEPOIS PBX Telefonia 38.psd 39.psd 40.psd 41.psd 42.psd 43.psd 44.psd 45.psd 47.psd 48.psd 49.psd Permitir Flexibilidade na Mudança de Lay-out... 1. Características modulares 2. Apoio em normas bem detalhadas e restritivas 3. Sistema capaz de suportar tráfego de informações em diferentes formatos e características, sem a necessidade de alterações em sua estrutura. Backbone Caixas de Piso p/ Voz e Dados Piso Elevado Armário de Telecom Porque Cabeamento Estruturado ? Permite atender diferentes aplicações como: voz, dados, vídeo, alarmes, etc..., utilizando uma única infra-estrutura. Assegura uma infra-estrutura confiável, escalável e de alto desempenho, garantindo uma base sólida para suportar o bom funcionamento dos equipamentos ativos de rede. Assegura que os requisitos físicos e lógicos para o tráfego multi-play e o cabeamento sejam atendidos; Simplifica movimentações, acréscimos e modificações no layout das áreas de trabalho (flexibilidade); Simplifica a isolação de falhas e a solução de problemas; Facilita o gerenciamento e a monitoração do sistema. O QUE É UMA CERTIFICAÇÃO DE CABEAMENTO É o processo de análise que visa garantir que determinados dispositivos dentro de um sistema, estão atendendo a parâmetros e características mínimas; Estes parâmetros mínimos são geralmente regidos por normas e tem a função de garantir o máximo de desempenho do sistema ou proporcionar o seu diagnostico. É uma medida essencial que deve ser tomada para assegurar a integridade completa e satisfatória do sistema de SCE. RAZÕES PARA SE CERTIFICAR UMA REDE Custo do Cabeamento aproximadamente 5% do investimento global; Custo de manutenção redução do tempo de reparo. redução com custos de mudanças das estações de trabalho (em média 40% dos funcionários de uma organização mudam de lugar 1 vez ao ano). Custo de ampliação se torna mais barato, tendo em vista a flexibilidade de expansão dos sistemas estruturados Motivos de parada em redes corporativas Benefícios Operacionais Órgãos Certificadores EIA – Electronics Industries Association Órgão americano responsável por grande parte das normas de cabeamento estruturado em uso, a EIA é um órgão americano que, normalmente em associação com a TIA, determina características dos sistemas de cabeamento estruturado. http://www.eia.org ETSI – European Telecommunication Standard Institute http:// www.etsi.fr FCC – Federal Committee for Communication Órgão federal americano responsável pelo controle e fiscalização de produtos e serviços de telecomunicações. Tem poder de polícia, e garante o atendimento das normas que impedem a geração e/ou aceite de interferência de sistemas de telecomunicação. http:// www.fcc.org IEC – International Eletrotechnical Commission Órgão americano, define padrões de teste muito adotados em sistemas de cabeamento estruturado. http:// www.iec.ch Órgãos Certificadores ISO – International Standards Organization http:// www.iso.ch ITU – International Telecommunication Union Órgão internacional com sede em Genebra, Suíça, é responsável por centenas de normas associadas a Telecomunicações. Era conhecido até algum tempo atrás como CCITT. http:// www.itu.int TIA – Telecommunications Industry Association Órgão americano responsável por grande parte das normas de cabeamento estruturado em uso, a TIA é um orgão americano que, normalmente em associação com a EIA, determina características dos sistemas de cabeamento estruturado. http:// www.tiaonline.org ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. É responsável pela nova norma brasileira de cabeamento estruturado, recentemente lançada, a NBR 14.565. A norma encontra-se à venda no site. http:// www.abnt.org.br Aderência aos Padrões e Normas Internacionais ANSI/TIA/EIA-568A - Cabeamento Estruturado. ANSI/EIA/TIA-569A - Caminhos e Espaços para CE. ANSI/TIA/EIA-606 - Administração e Identificação do CE. ANSI/TIA/EIA-607 - Aterramento do CE. ISO/IEC 11801 - Cabeamento Estruturado. Cobei/ABNT - Projeto 03.046.05.010 ( 568A). Cobei/ABNT - Projeto 03.046.05.014 ( 569A). ANSI X3T9.5/ISO/IEC 9314 FDDI. IEEE 802.5/ISO 8802.5 Token Ring. IEEE 802.3 1BASE5. IEEE 802.3 10BASET/FL. ISO/IEC 8802.3 CSMA/CD. Normas de Cabeamento * Normas Sistema de cabeamento estruturado ANSI/EIA/TIA 568 B Organismo Normatizador Número da norma Versão ANSI/EIA/TIA 568-B Esta norma tem como prioridade, permitir o planejamento e a instalação de um sistema de cabeamento estruturado, estabelecendo critérios técnicos e de performance, estabelecendo um "Padrão de Cabeamento de Telecomunicações em Edifícios Comerciais”. Este padrão identifica e endereça seis componentes proeminentes da infraestrutura do prédio: facilidade de entrada, sala(s) de equipamentos, cabeamento de backbone, armários de telecomunicações, cabeamentos horizontais e áreas de trabalho. Meios Físicos para Redes Locais Cabos de Par Trançado Cabos Coaxiais Cabos de Fibra Ótica Meios Físicos para Redes Locais Cabos de Par Trançado Composto de par(es) de fios trançados; Relativamente sensível a ruídos (a depender do cabo); UTP (s/blindagem) e STP (c/blindagem); Cabos Coaxiais Cabos de Fibra Ótica Construção de um par trançado Além do tipo de material e técnicas de fabricação, diversos fatores influenciam na qualidade e desempenho do meio físico: Qtde. de Passos Comprimento Espessura dos condutores Passos diferentes implicam em comprimentos diferentes ! Número de voltas / metro (passo) Espessura do condutor (bitola) Comprimento do trecho Passos dos cabos coaxiais Utiliza-se passos diferentes, para reduzir o cross-talk Diferenças de comprimento devem ser compensadas necessidade de padronização Cross-talk ou diafonia Quando um sinal elétrico trafega num condutor, gera ao redor deste, um campo elétrico. Crosstalk ou diafonia é a medida da interferência elétrica gerada em um par Pelo sinal que está trafegando num par adjacente dentro do mesmo cabo Ou por fatores externos, como a proximidade deuma fonte de interferência elétrica, rádio e eletromagnética A teoria é que, um par de fios torcidos cria uma espira virtual com capacitância e indutância, suficientes para ir cancelando o ruído externo através de suas múltiplas Cancelamento do Cross-talk O ruído é cancelado pela mudança de polaridade do sinal através das múltiplas espiras. Este fenômeno foi descoberto pela Bell Company, que é a atual AT&T ou Lucent Technology. Atualmente os cabos UTPs são fabricados com 4 (quatro) pares, ou seja, 4 (quatro) fios torcidos num só cabo. O trançamento em pares de fios protege-os de interferências externas dos sinais que passam pelos outros pares de fios Cabos de Par Trançado O par trançado consiste em dois fios de cobre isolados, que são trançados (binados) entre si. Este trançamento tem a função de: Reduzir o acoplamento entre os pares devido a indutância mútua e ao desbalanceamento capacitivo; Minimizar os efeitos da diafonia e do ruído; Aumentar o balanceamento entre os condutores; Maximizar o efeito de cancelamento de correntes, protegendo o par de interferências externas. Cat-5e Cat-6 * Sensibilidade a ruídos Problemas de instalação A não obediência às normas; Proximidade com fontes de interferência; Blindagem Cabo UTP (Unshielded Twisted Pair) é o mais comum; Cabo STP (Shielded Twisted Pair) exige conectorização específica; Transmissão balanceada reduz significativamente os ruídos. Cabos Blindados Os cabos F/UTP e SF/UTP são cabos de 4 pares que possuem uma camada de blindagem metálica que pode ser uma folha (foilled) recobrindo o conjunto dos pares ou uma malha (screened); A utilização da blindagem: Proporciona uma proteção contra as interferências de ondas eletromagnéticas; Reduz a irradiação gerada pelo próprio cabo; Seguem os mesmos parâmetros de testes dos cabos U/UTP, com impedância de 100 ohms e condutores com bitola de 24 AWG; Aplicado em ambientes ruidosos, como por exemplo, em fábricas e centros de radiocomunicação. F/UTP * Conectorização O cabeamento UTP envolve diversos componentes passivos : Tomadas Fêmea Path Panels Blocos de Fiação Patch e Line Cords Portas UTP Ethernet - 10BaseT Fast Eth. - 100BaseTx Gigabit Eth. - 1000BaseT Todos os padrões são baseados no conector RJ45 As portas STP praticamente não são utilizadas Aterramento, incompatibilidade com cabeamento estruturado,etc Categorias dos cabos UTP Os Cabos UTP são distribuídos em categorias Em todas as categorias, a distância máxima permitida é de 100 metros. O que muda é a freqüência (e conseqüentemente a taxa máxima de transferência de dados suportada pelo cabo) e o nível de imunidade a interferências externas. Normalmente algumas informações vem decalcadas no cabo, entre elas está a categoria do cabo. Categorias dos cabos UTP Categoria 1: Utilizado em instalações telefônicas. Inadequado para transmissão de dados. Velocidade até 9,6Kbps Categoria 2: Outro tipo de cabo obsoleto. Permite transmissão de dados a até 2.5 megabits e era usado nas antigas redes Arcnet. Categoria 3: Cabo de par trançado sem blindagem mais usado em redes há uma década. Pode se estender por até 100 metros e permite transmissão de dados até 10 Mbps e uma largura de banda de 16MHz. Categoria 4:Este tipo de cabo foi muito usado em redes Token Ring de 16 Mbps e uma largura de banda de 20Mhz Categoria 5: Utiliza cabo de 4 pares trançado, existe tanto em versão blindada quanto em versão sem blindagem, a mais comum. A taxa de transferência pode atingir de 100 megabits a uma largura de banda de 100Mhz. Categoria 5e: Os cabos de categoria 5e são os mais comuns atualmente, com uma qualidade um pouco superior aos cat 5. Eles oferecem uma taxa de atenuação de sinal mais baixa, o que ajuda em cabos mais longos, perto dos 100 metros permitidos. Categoria 6: Utiliza cabos de 4 pares, semelhantes aos cabos de categoria 5 e 5e. Características para desempenho especificadas até 250Mhz e velocidades de 1Gbps até 10Gbps. Aprovado em junho de 2002 e publicado no adendo número 1 da norma ANSI/TIA/EIA-568-B.2 Categorias dos cabos UTP A norma EIA/TIA-568B classificou os cabos de par trançado em categorias de 1 à 7 e a norma ISO/IEC 11801 classificou em classes de A à F. U/UTP cat.6 F/UTP cat.6A U/UTP cat.6A Cat-5e Cat-6 Nas categorias 5 e 6, a 1Gbps os principais problemas eram de NEXT e FEXT entre os pares do cabo. Na CAT.6A, a 10Gbps, existe também problemas de alien crosstalk entre cabos. Ruído Par sobre Par CATEGORIA 6A * 61.bin Normas de Conectorização para cabos UTP (RJ-45) Na tomada RJ-45 e RJ-11, o primeiro par (Azul-Branco) fica sempre no meio Utilizado para voz Os pares 2 e 3 são usados, por exemplo, nas redes ethernet. O par 4 é usado na telefonia digital. Os padrões de conectorização típicos são o T568A e o T568B. No primeiro, o par verde fica nos primeiros 2 pinos. No outro, quem fica é o laranja. Normas de Conectorização para cabos UTP (RJ-45) EIA/TIA 568-A EIA/TIA 568-B Padrões 568A e 568B Cabo Crossover UTP Codificação de cores UTP 25 Pares Meios Físicos para Redes Locais Cabos de Par Trançado Cabos Coaxiais Primeiro meio físico, hoje em desuso Começou com o yellow cable, acabou com o cheapernet Abandonado no cabeamento estruturado Cabos de Fibra Ótica Construção Coaxial Além do tipo de material, diversos fatores influenciam na qualidade do meio físico: Espessura Comprimento Número de malhas As malhas garantem sensibilidade baixa a ruídos Isolante Malha(s) Dielétrico Condutor Rede Coaxial Componentes devem ter construção coaxial Deve-se ter cuidado com o aterramento Impedância deve ser mantida : Derivações Falhas de terminação Cabo Conector T Terminador Portas Coaxiais Ethernet Cheapernet - 10Base2 Cabos RG-58, 50 ohms Comprimento máximo 185 m Conectorização BNC, por crimpagem (circular ou hexagonal) Cabo é ligado diretamente aos equipamentos Ethernet Yellow Cable - 10Base5 Cabos RG-8, 50 ohms Comprimento máximo 500 m Conectorização N nos extremos, com terminadores Uso de transceptores VAMP em intervalos regulares Cabos AUI entre transceptores e equipamentos Meios Físicos para Redes Locais Cabos de Par Trançado Cabos Coaxiais Cabos de Fibra Ótica Imunidade total a ruídos elétricos Instalação relativamente complexa Raios de Curvatura Conectorização / Emenda NOÇÕES BÁSICAS DE ÓPTICA Quando um feixe de luz atinge uma superfície de vidro parte da luz incidente é refletida, e parte é refratada O raio refratado muda de direção devido à mudança de velocidade em função da densidade do meio. Quanto mais denso o novo meio, menor a velocidade do raio refratado. O índice de refração (n), é a relação entre a velocidade da luz (c) e a velocidade do raio no meio (v) * Entendendo a Fibra Ótica A Fibra Óptica é um filamento cilíndrico muito longo, de diâmetro extremamente pequeno, de espessura aproximada de um fio de cabelo, o qual é predominantemente feito de vidro de sílica com alto grau de pureza. Fibra ótica típica Casca Externa Núcleo Sinal refratado Sinal refletido Sinal incidente Região de mudança de densidade Ângulo de Incidência Diferença do índice de refração entre o núcleo e o revestimento = reflexão total Tipos de Fibra Ótica Fibra Monomodo Vamos agora supor que, o diâmetro da Fibra Óptica que já é pequeno, fosse ainda mais reduzido, de forma a permitir a passagem de somente um Modo ou Raio de Luz. Neste caso temos a denominada Fibra Óptica Monomodo. A luz é encaminhada em feixe único; Casca típica : 125 Núcleo típico 8 Largamente utilizada em sistemas de telecomunicações Tem longo alcance (chega a 60 km, em alguns casos). Fibra Multímodo A Fibra Multímodo, como o nome indica, vários Raios de Luz podem se propagar simultaneamente ao longo Fibra Óptica A luz é encaminhada em múltiplos feixes; Casca típica : 125 Núcleo típico 50/62,5 Permite o uso de equipamentos mais baratos; Tem menoralcance (chega tipicamente a 2 km) Pode ter menor alcance em trechos com altas taxas de transferência Tipos de Fibra Ótica ATENUAÇÃO (dB/km) A atenuação é provocada pela: Perda de potência pela absorção de luz na casca; Imperfeições da sílica dentro da fibra (guia de onda); Influência dos radicais OH inseridos durante a fabricação. Três regiões de baixa atenuação foram observadas recebendo o nome de janelas ópticas: A primeira janela na região de 850 nm, com valores em torno de 3,75 dB/km; A segunda janela na região de 1.300 nm, com valores em torno de 0,4 dB/km; A terceira janela na região de 1550 nm, de menor atenuação, com valores em torno de 0,2 dB/km; * Fontes Luminosas As fontes luminosas utilizadas para transmissão de dados em fibras ópticas são: LED (Light Emiting Diode); ILD (Diodo laser); VCSEL (Vertical-Cavity Surface Emitting Laser). * Plan1 LED LASER (ILD) VCSEL Comprimento de onda 850 nm ou 1300 nm 1310 nm ou 1550 nm 852 nm ou 1300 nm Velocidade <= 622 Mbps 10 Gbps 10 Gbps Distância <= 2Km > 40km <= 550 m Plan2 Plan3 Conectores de FO Vantagens da FO Imunidade à Interferências Sigilo Condutividade elétrica nula Largura de Banda Baixa Perda Sem Risco de Fogo ou Centelhamento Tamanho Pequeno Sistema de cabeamento estruturado Subsistemas Um Sistema de Cabeamento Estruturada EIA/TIA 568B é formado por seis subsistemas Legenda 1-Entrada do Edifício 2-Sala de Equipamentos 3-Cabeamento Backbone 4-Armário de Telecomunicações 5-Cabeamento Horizontal 6- Área de Trabalho Sistema de cabeamento estruturado Subsistemas ANSI/EIA/TIA 569 O propósito desta norma é de normalizar as práticas de construção e projeto dentro e entre prédios comerciais relativas à infra-estrutura de telecomunicações. Ela especifica caminhos (eletrocalhas, eletrodutos, etc.),rotas (angulações, números de curvas,etc.) e espaços (salas), nos quais os equipamentos e os meios de telecomunicações serão instalados, incluindo wireless. ANSI/EIA/TIA 607 O objetivo da norma EIA/TIA-607 é recomendar boas práticas de aterramento aterramento para os links de cabeamento estruturado em prédios comerciais Sistema de cabeamento estruturado Subsistemas ANSI/EIA/TIA 606 O objetivo da norma EIA/TIA-606 é providenciar um esquema de administração uniforme independente das aplicações. A administração de uma rede interna estruturada compreende toda a documentação incluindo todas as etiquetas, placas de identificação, planta dos pavimentos. De acordo com a norma ANSI/EIA/TIA-606, a administração e a identificação da infra-estrutura de telecomunicações incluem a documentação da rede local (legendas, registros, diagramas) do cabeamento, dos hardwares de terminação, dos caminhos e passagens dos cabos em geral, salas de equipamentos, armários de telecomunicações e sistemas de aterramento dos circuitos de telecomunicações. A norma não determina como deve ser feita a documentação Mudanças ANSI/TIA/EIA nos Padrões de Cabeamento No primeiro semestre de 2002 foi emitido o novo documento ANSI/TIA/EIA-568-B Substitui a antiga norma ANSI/EIA/TIA-568-A A ANSI/TIA/EIA revisa as normas a cada 5 anos Mais de sessenta organizações da indústria de telecomunicações contribuíram com seu "expertise" no desenvolvimento deste novo documento. A norma TIA-568-B incorporou todos os TSBs - Technical Systems Bulletins e os adendos da norma TIA-568-A Mudanças ANSI/TIA/EIA nos Padrões de Cabeamento No primeiro semestre de 2008 – reunião do grupo 42 no Canadá. Mudanças ANSI/TIA/EIA nos Padrões de Cabeamento Aprovada para publicação a norma EIA/TIA 568C e EIA/TIA/568C.1 A principal norma para cabeamento, a EIA/TIA 568C.2, tem seu prazo para publicação previsto para Junho de 2009. Aprovada para publicação a norma EIA/TIA 1005, para instalações em ambientes industriais. As normas EIA/TIA 606 e EIA/TIA/607, também em fase de revisão de conteúdo e texto. Exemplo de um Sistema de Cabeamento Estruturado Exemplo de um Sistema de Cabeamento Estruturado PABX SALA DE EQUIP. BB SALA DE EQUIP. BB DISTR. HORIZ. Fast Ethernet ATM 3270 CFTV Fast Ethernet ATM 32XX UTP 4 PARES UTP 4 PARES UTP 4 PARES UTP 4 PARES UTP 4 PARES UTP 4 PARES UTP 4 PARES UTP 4 PARES CFTV Telefonia Sistema de Cabeamento Estruturado Cabeamento Horizontal - HC Sala de Equipamentos - ER Subsistemas Área de Trabalho - WA Armário de Telecomunicações - TC Backbone Vertical Facilidades de Entrada - EF Administração Sistema de Cabeamento Estruturado Facilidades de Entrada Cabeamento Horizontal - HC Sala de Equipamentos - ER Subsistemas Área de Trabalho - WA Sala de Telecomunicações - TR Backbone Vertical Facilidades de Entrada - EF Administração Facilidades de Entrada (EF) Definições Entrada dos serviços de Telecom Ponto de demarcação entre o SP e o Cliente (TIA606) Consiste de cabos, hardware de conexão, dispositivos de proteção e outros equipamentos necessários para conectar a rede externa com o cabeamento do prédio. O seu projeto é especificado pela norma ANSI/TIA/EIA-569-A. É o sub-sistema responsável pelo tratamento e adequação dos cabos externos que chegam a um determinado prédio, preparando-os para o encaminhamento interno. É onde são realizadas as emendas entre os cabos externos e os internos. Isto porque os cabos externos normalmente não têm proteção contra propagação de fogo, além de serem mais caros. Facilidades de Entrada (EF) Características Consiste de uma área, muitas vezes dentro da sala de equipamentos, onde são instalados hardware de conexão e proteção que fazem a interface entre os meios físicos utilizados internamente e os meios físicos externos. A sala não pode estar afastada mais do que 15 metros do ponto de entrada do cabo no prédio; Na mesma sala deve estar o hardware de proteção contra surtos elétricos e sobre-tensões. Isto vale inclusive para os cabos de fibra ótica com partes condutoras, como malhas e tracionadores de aço. Subsistema de Entrada - EF Cabo da Rede Externa Caixa de Emenda Unidades de Proteção Elétrica Hardware de Conexão Cabos do Backbone Vertical Subsistema de Entrada - EF Sistema de Cabeamento Estruturado Sala de Equipamentos Cabeamento Horizontal - HC Sala de Equipamentos - ER Subsistemas Área de Trabalho - WA Sala de Telecomunicações - TR Backbone Vertical Facilidades de Entrada - EF Administração Sala de Equipamentos – ER Definição Uma sala de equipamentos é definida como qualquer espaço onde localizam-se equipamentos de telecomunicações comuns aos residentes, ou funcionários, de um edifício. É o ponto de concentração central de um determinado prédio. Concentra todos os cabos do Backbone e os cabeamentos horizontais do mesmo piso e do Sistema de Entrada. A sala deve concentrar todos os equipamentos ativos, tanto os de informática, quanto os de telecomunicações Sala de Equipamentos – ER Características Equipamentosincluem PABXs Computadores Switches Roteadores acomodar equipamentos de comunicação das operadoras de Telecomunicações,etc O tamanho mínimo recomendado para esta sala é de 14 m2 Deve ter área calculada com base na quantidade de WA’s do prédio. A prática recomendada é prover 0,07m2 de espaço da sala de equipamentos para cada 10 m2 de espaço utilizável do piso (áreas de trabalho). Idealmente, a sala de equipamentos deve localizar-se próxima à rota do backbone principal para permitir conexões mais fáceis ao backbone. Sala de Equipamentos – ER A Sala de Equipamentos proporciona um ambiente controlado para abrigar os equipamentos de telecomunicações, hardware de conexão, caixas de emenda, aterramento e os sistemas de proteção. Ela também pode conter o Main Cross-Connect (MC) ou o Intermediate Cross-Connect (IC) usado na hierarquia do cabeamento de backbone. Pode também abrigar as terminações dos equipamentos, e as do cabeamento horizontal do andar onde esteja localizada A diferença entre a Sala de Equipamentos (ER), e a Sala de Telecomunicações (TR) é a complexidade dos equipamentos, sendo que a (ER) é mais completa. Subsistema Sala de Equipamentos - ER Dutos de Passagem de Cabos Equipamentos Hardware de Conexão Cabos do Backbone Vertical Cabos do Backbone Vertical Sistema de Cabeamento Estruturado Área de Trabalho-WA Cabeamento Horizontal - HC Sala de Equipamentos - ER Subsistemas Área de Trabalho - WA Sala de Telecomunicações - TR Backbone Vertical Facilidades de Entrada - EF Administração Área de Trabalho-WA Os equipamentos não são objeto das normas de cabeamento. Sua influência principal está no dimensionamento do número de pontos. Modelo de Projeto Básico : 2 tomadas por AT Avançado : 4 tomadas Integrado : 4 tomadas + FO No mínimo 1 WA a cada 10 m2 de acordo com a Norma 568-A A distância mínima aplicada do piso até à tomada de superfície, deverá ser de 30 centímetros. Área de Trabalho-WA Dimensionamento de pontos No mínimo 2 Tomadas por WA de acordo com a Norma 568-A Área de Trabalho-WA As duas tomadas deverão estar dispostas no mesmo espelho (face plate) para atender os requisitos de cabeamento estruturado e todas as adaptações de conexão utilizadas devem ser externas à tomada de superfície Sistema de Cabeamento Estruturado Cabeamento de Backbone Cabeamento Horizontal - HC Sala de Equipamentos - ER Subsistemas Área de Trabalho - WA Sala de Telecomunicações - TR Backbone Vertical Facilidades de Entrada - EF Administração Cabeamento Backbone Definição O backbone faz a interconexão entre TRs, salas de equipamentos e facilidades de entrada. Os componentes envolvidos na distribuição do backbone incluem: Cabos do backbone Conexões cruzadas intermediárias e principais Terminações mecânicas Patch cords ou jumpers para conexões backbone É o sub-sistema responsável pela interligação dos subsistemas TR, EF e ER intra-prédios ou inter-prédios na mesma organização, normalmente dentro de área privada. Cabeamento Backbone Para maior simplicidade, a interligação entre os TR’s deve ser feita em um único shaft, se isto for possível. A vida útil do cabo de backbone é de pelo menos 10 anos o Backbone normalmente é construído através de encaminhamentos aéreos ou subterrâneos. O Cabeamento de Backbone pode se situar dentro de um mesmo prédio ou entre prédios. O cabeamento de backbone segue a topologia de estrela hierárquica. Hierarquia do cabeamento de backbone De acordo com o padrão TIA/EIA-568, o Cabeamento de Backbone deve utilizar uma Topologia em Estrela Hierárquica. Cada conexão cruzada horizontal(HC) numa sala de telecomunicações (TR) é cabeada a uma conexão cruzada principal (MC) ou para uma conexão intermediária (IC) e daí para uma conexão cruzada principal (MC). Não podem existir mais do que dois níveis hierárquicos de conexão cruzada no Cabeamento de Backbone. Estas conexões cruzadas podem estar localizadas nas salas de telecomunicações, salas de equipamentos ou instalações de entrada. Topologia em estrela - Backbone Hierarquia do cabeamento de backbone Existem duas formas de se conectar uma instalação de distribuição horizontal(HC) a uma instalação de distribuição principal(MC) Na primeira, cada instalação de distribuição horizontal pode ser diretamente conectada a uma instalação de distribuição principal(MC). Na segunda, uma distribuição horizontal pode ser conectada indiretamente a distribuição principal (MC), através de uma distribuição intermediária(IC). Hierarquia do cabeamento de backbone Entendendo a Hierarquia de cabeamento do backbone Dentro da hierarquia do backbone, utilizan-se os termos MC IC ou HC para detrminar os elementos da hierarquia, onde: MC ou MCC (Main Cross-Connect ou Conexão cruzada principal). Normalmente localizado no ER. IC ou ICC (Intermediate Cross-Connect ou conexão cruzada intermediária). Normalmente localizado no TR. HC ou HCC (Horizontal Cross-Connect ou conexão cruzada horizontal). Normalmente localizado no TR. A norma TIA/EIA-568 especifica que no máximo uma IC pode ser utilizado para conectar um HC ao MC. Cabeamento backbone Tipo A Cabeamento backbone Tipo B Cabeamento backbone - Restrições Existem 3 tipos de cabos reconhecidos pela Norma 568-B Tipos de Mídia do Backbone Cabo UTP 4 e 25 Pares 100 ohms conforme a ANSI/TIA/EIA-568-B.2; Cabo Óptico Multimodo - 62.5/125m Cabo Óptico Monomodo - 9/125m Critérios de seleção de mídia do Backbone A escolha da mídia de distribuição do backbone vai depender das características das aplicações específicas. Fatores que influenciam nesta escolha: Flexibilidade, considerando-se os serviços suportados; Requisitos de vida útil do cabo de backbone Tamanho do local e população de usuários A maioria das instalações atuais usam o cabo de fibra óptica multimodo de 62,5/125 µ, para o cabeamento de backbone. Critérios de seleção de mídia do Backbone A FO é meio mais recomendado para a utilização no backbone. Porque ? A razão é simples. Não é incomum que os andares do mesmo prédio sejam alimentados por transformadores de energia diferentes. Os diferentes transformadores de energia podem ter aterramentos diferentes, causando assim os problemas descritos anteriormente de aterramento As fibras ópticas não condutoras eliminam o problema de terras diferentes. O cabo UTP pode fornecer um caminho para a entrada de raios no prédio. Distâncias máximas para os lances de cabeamento Backbone Variam para cada tipo de mídia utilizada Distâncias máximas para os lances de cabeamento Backbone Tomemos com exemplo um cabeamento de backbone utilizando FO. Percursos verticais ou backbone * 68.bin Subsistema Cabeamento de Backbone Sleeve Backbone Riser Cable Cabeamento Vertical Sistema de Cabeamento Estruturado Cabeamento Horizontal Cabeamento Horizontal - HC Sala de Equipamentos - ER Subsistemas Área de Trabalho - WA Sala de Telecomunicações - TR Backbone Vertical Facilidades de Entrada - EF AdministraçãoCabeamento Horizontal (HC) Definições A distribuição horizontal é o subsistema do cabeamento estruturado que liga a área de trabalho à conexão cruzada horizontal no armário de telecomunicações. O cabeamento horizontal inclue: cabos de distribuição horizontais saídas de telecomunicações na área de trabalho terminação mecânica do cabo de mídia patch cords e jumpers no armário de telecomunicações As Multi-User Telecommunications Outlet Assemblies (MUTOA) e o Consolidation Point (CP) – ponto de consolidação. Envolve todos os cabos e encaminhamentos necessários para a interligação dos equipamentos das áreas de trabalho aos TRs. É a porção do sistema de cabeamento que se estende da tomada de telecomunicações na área de trabalho até o horizontal cross-connect (HC) na sala de telecomunicações. Cabeamento Horizontal (HC) Características O seu nome vem do posicionamento dos cabos dentro do sub-sistema. Em grandes instalações, é tipicamente o sub-sistema normalmente de custo mais elevado. Tipicamente é constituído por grande quantidade de cabos de par trançado de 4 pares. Em alguns casos pode conter cabos de fibra ótica para atendimento dos usuários (como é o caso dos sistemas fiber-to-the-desk, por exemplo. O cabeamento horizontal deverá ser instalado seguindo uma topologia em estrela onde o centro é o horizontal cross-connect (HC) na sala de telecomunicações (TR) do andar, e as pontas formadas pelas tomadas de telecomunicações. Cabeamento Horizontal (HC) Características Extensões e emendas são proibidas no cabeamento metálico horizontal, bem como para o cabeamento óptico horizontal não são aceitos os divisores (splitters). Algumas redes ou serviços necessitam de adaptadores específicos (balun, etc), que deverão ser colocados externamente ao cabeamento horizontal. Um cabo UTP para cada tomada componente. Fibra ótica (um par para cada tomada). Define os caminhos e espaços Número de curvas de 90o menor do que 3 (EIA/TIA/569) Transições e consolidações (Convencional x Zone wiring) Cabeamento Horizontal (HC) Distâncias A distância máxima do cabeamento horizontal deverá ser de 90 metros, independentemente do meio, entre a tomada de telecomunicações e o horizontal cross-connect (HC). Para cada canal horizontal é permitido no máximo 10m de cords da área de trabalho, patch cords e cords de equipamentos (equipment cords). Na conexão cruzada horizontal o comprimento máximo dos patch cords e jumpers usados para conectar o cabo horizontal ao equipamento ou cabo do backbone não pode exceder 3m. Cabeamento Horizontal (HC) Distâncias Cabeamento Horizontal (HC) Distâncias Existem 3 tipos de cabos reconhecidos pela Norma 568-B Tipos de Mídia do Cabeamento Horizontal Cabo UTP (Unshielded Twisted-Pair) 100 ohms ou ScTP (Screened Twisted Pair) conforme a ANSI/TIA/EIA-568-B.2; Cabo STP-A de 150 ohms, é reconhecido pela ANSI/TIA/EIA-568-B.2, porém não é mais recomendado para novas instalações Cabo Óptico Multimodo - 62.5/125m Critério de seleção de mídia Cabeamento Horizontal No mínimo duas tomadas de telecomunicações devem ser colocadas em cada área de trabalho, devendo ser configuradas da seguinte forma Uma tomada deverá suportar cabeamento de 4 pares e 100 ohms de categoria 3 ou superior; A segunda deverá suportar cabeamento de 4 pares e 100 ohms categoria 5 Ou cabeamento de fibra óptica multimodo com duas fibras de 62,5/125 µm ou 50/125 µm. Elementos de infra-estrutura para o percurso horizontal São utilizados para prover infra-estrutura dos meios de transmissão a partir do TR até a tomada de telecomunicações na área de trabalho. A infra-estrutura pode ser composta de diversos meios, incluindo esteiras suspensas, eletrodutos, malha de distribuição de piso, malha de distribuição de teto, pisos falsos e canaletas aparentes. A quantidade e tamanho dos cabos, incluindo estimativa para crescimentos futuros, deverão ser considerados, quando se determinar o tamanho do duto. * Eletrodutos São encaminhamentos normalmente de natureza tubular, mais usados em instalações embutidas, podendo ser metálicos ou não, rígidos ou flexíveis. Quando utilizarmos eletrodutos, devem ser observadas as seguintes exigências: O comprimento do duto entre curvas ou caixas de passagem deverá ser de no máximo 30 metros; Recomenda-se uma caixa de passagem a cada 10m, para garantir a integridade do cabo durante o lançamento e as atividades de manutenção. Utilize no mínimo dutos de 1”, e na prática evite lances com mais de duas curvas de 90 graus. Os dutos deverão ser desenhados para acomodação de todos os tipos de cabos de telecomunicação (voz, dados, imagem etc.); Os dutos deverão ser dimensionados considerando que cada estação de trabalho será servida por até três equipamentos (cabos) e cada Work Area ocupa 10m² de espaço útil. Portanto deverão ter capacidade para acomodação de 3 cabos U/UTP ou S/UTP com dimensões mínimas de ¾”. Porém é recomendável o uso de dutos de 1”. * O raio interno de uma curva deve ser de no mínimo 6 vezes o diâmetro do duto. Quando este possuir um diâmetro interno maior do que 50 mm, o raio interno da curva deverá ser de no mínimo 10 vezes o diâmetro interno do duto. Para cabos de F.O., o raio interno de uma curva deve ser de no mínimo 10 vezes o diâmetro interno do duto; Utilizar dutos, que contenham divisão interna, se a eletricidade for um dos serviços compartilhados; A integridade de todos os elementos fire-stopping deverá ser mantida; Caixas para outlets não deverão ser menores do que 50 mm de largura, 100 mm de altura e 50 mm de profundidade Eletrodutos * Encaminhamento de cabos sob piso elevado Os encaminhamentos de infra-estrutura, são normalizados pela EIA/TIA 569B e definem características em conformidade com as normas EIA/TIA 607 e NEC 800 (National Electrical Code). A norma EIA/TIA 607, define as características de aterramento para minimizar as fontes de interferência eletromagnética (EMI), recomendando a utilização de um sistema de vinculação e aterramento de todo o cabeamento estruturado, para prover maior proteção da transmissão de dados, dos equipamentos e pessoas. * Os cabos de dados sem blindagem, sofrem interferência eletromagnética quando expostos a campos elétricos provenientes de fontes de energia, tais como os condutores elétricos. Para minimizar os problemas de interferência a norma EIA/TIA 569B recomenda a utilização, quando necessário, de cabos de dados e/ou elétricos blindados, e manter o distanciamento entre eles. Os cabos elétricos ou de dados devem ser acomodados em duto ou eletrocalha fechada, metálica e aterrada. Encaminhamento de cabos sob piso elevado * O documento da NEC 800 recomenda a aplicação de uma distância mínima de 50 mm (2 polegadas) entre o cabeamento elétrico e o cabeamento de dados, porém, esta pode ser reduzida se o cabeamento de dados ou elétrico estiverem dispostos dentro de um sistema completamente fechado e aterrado. Se os cabos de energia ou de dados forem sem blindagem, e um deles estiver disposto em infra-estrutura com construção em aço e espessura mínima de 1mm ou com construção em alumínio e espessura mínima de 2mm, completamente fechado, vinculado e aterrado, não será necessário aplicar a distância mínima de separação. Encaminhamento de cabos sob piso elevado * Separação entre dados e elétrica em sistemas de piso elevado piso elevado Em conformidade com a NEC 800, é possível utilizar sob piso elevado a infra-estrutura convencional de cabeamento, ou o conceito de caminhos virtuais, desde que todo o sistema de cabeamento esteja organizado e amarrado em forma de chicote, e a estrutura elétrica seja blindada e aterrada. * Malha de distribuição de teto Áreas de teto (forro) também podem ser usadas para encaminhamento de cabos de telecomunicações. Deve-se considerar o uso de cabos do tipo plenum (não propagante a chamas) se a passagem de cabos através do forro ou teto também for utilizada para a distribuição ou retorno de ar condicionado semdutos (sistemas plenum de ar). Os elementos de suporte dos encaminhamentos de teto deverão permitir a fixação a uma altura mínima de 75 mm acima de eventuais tetos falsos. * Canaletas aparentes As canaletas são normalmente retangulares e em perfil, com uma cobertura removível para fácil acesso. Elas podem ser metálicas ou não e acompanham o perímetro das paredes das salas. Ao instalar canaletas é importante observar: São aplicadas quando há falta de elementos de distribuição, e preferencialmente em paredes de alvenaria. A área interna de uma canaleta deve permitir ocupação que varia de 40 a 60%, dependendo do raio de curvatura dos cabos instalados; Verificar cuidadosamente o raio mínimo de curvatura dos cabos, quando existirem curvas no trajeto da infra-estrutura * Padrões Suportados pelo Cabo UTP de 4 Pares Cat.5 Token Ring 10BASE-T ATM Telefonia Método Tradicional x Zone Wiring Cabeamento por Zona Múltiplos Cabos de 4 pares Patch Panel Armário de Telecomunicações Patch Panel MUTOA OU CP Cabo de 25 Pares Ponto Intermediário Armário de Telecomunicações Mudanças e Reconfigurações Freqüentes do Local. Limitações na Infra Estrutura do Ambiente. Número de Pontos Insuficiente. Flexibilidade na Alteração de Layouts. Instalações e Móveis Modulares. Utilização de Divisórias. Zone Wiring é a solução ideal para locais que sofram alterações de layouts e/ou reconfigurações com uma certa freqüência Motivadores do ZONE WIRING Multi-User Telecommunications Outlet Assembly (MUTOA) Multi-User Telecommunications Outlet Assembly (MUTOA) Sala de Telecomunicações (TR) Área de Trabalho (WA) Conexão Cruzada Horizontal Telecommunications Outlet/Connector Cabeamento Horizontal (HC) Patch Cords da Área de Trabalho Multi-User Telecommunications Outlet Assembly (MUTOA) O multi-user telecommunications outlet assembly (MUTOA) facilita a terminação de um ou múltiplos cabos horizontais numa localização comum. Um MUTOA, que pode servir no máximo a 12 áreas de trabalho. Os cabos da área de trabalho que estejam ligados a um MUTOA devem ser identificados em ambas terminações. Na terminação próxima ao equipamento identifica-se a porta e qual é o MUTOA Na outra terminação indica-se qual a área de trabalho servida. Multi-User Telecommunications Outlet Assembly (MUTOA) Multi-User Telecommunications Outlet Assembly (MUTOA) O comprimento do cabeamento horizontal no MUTOA irá variar de acordo com o cabo UTP utilizado, para não prejudicar a atenuação total do canal, seguiremos a seguinte fórmula para definir o comprimento dos cabos. C = (102-H)/(1+D) H = comprimento total do cabeamento horizontal (C + H ≤ 100m); D = fator relativo à dimensão do patch cord (0,2 para 24AWG UTP/ScTP e 0,5 para 26AWG ScTP); A m (ft.) B m (ft.) C m (ft.) Total Channel m (ft.) 5 (16) 90 (295) 5 (16) 100 (328) 5 (16) 85 (279) 9 (30) 99 (325) 5 (16) 80 (262) 13 (44) 98 (322) 5 (16) 75 (246) 17 (57) 97 (319) 5 (16) 70 (230) 22 (72) 97 (319 Consolidation Point (CP) Hardware de Conexão Patch Cords da Área de Trabalho Outlets da Área de Trabalho ou MUTOA Inter Conexão Conexão Cruzada Mínimo 15 mts. Sala de Telecomunicações (TR) Consolidation Point (CP) Área de Trabalho (WA) Conexão Cruzada Horizontal Cabeamento Horizontal (HC) Consolidation Point (CP) É um ponto de interconexão dentro do cabeamento horizontal. Só pode haver um ponto de consolidação no cabeamento horizontal. A distância do Ponto de Consolidação (CP) à Conexão Cruzada da sala de Telecomunicações (TR) deve ser de pelo menos 15 metros para reduzir o efeito do NEXT em cabos multipares. O cabeamento horizontal que possuir um ponto de consolidação poderá terminar em uma tomada de telecomunicações ou numa MUTOA. Cada CP pode servir no máximo a 12 áreas de trabalho. O ponto de consolidação deve ser instalado em local de fácil acesso, sobre um meio permanente como colunas e paredes estruturais. Não pode ser colocado em espaços no teto ou qualquer área obstruída. Consolidation Point (CP) Escritório Montado com Arquitetura ZONE WIRING Sala de Telecomunicações (TR) Cabos UTP 25 Pares Outlets Pontos de Consolidação (CP) Conexão Cruzada do HC Cabos UTP 4 Pares * This page from the Zone Cabling Guidelines shows an option of the Consolidation Point design which splits voice and data. On the left is the telecommunications closet hardware, where the riser cable comes into the cross connect hardware in telecommunicaitons closet and then runs 25-pair 1061 and 1010 cables for voice and data. This is an option if you wish to separate voice and data, you do not have to do it this way. The cable then continues to the Consolidation Point or to the Multi-user Outlet, depending on the design. At the Consolidation Point it is broken out to 4 -pair cables running to the Telecommunications Outlet located in the work areas and then patch cables running directly to the equipment. Another option might be to run voice and data under the same sheath. Subsistema Cabeamento Horizontal - HC Patch Panel de Administração Information Outlet (IO) IO IO IO Cabeamento Horizontal Sistema de Cabeamento Estruturado Sala de Telecomunicação Cabeamento Horizontal - HC Sala de Equipamentos - ER Subsistemas Área de Trabalho - WA Sala de Telecomunicações - TR Backbone Vertical Facilidades de Entrada - EF Administração Sala de Telecomunicação Definição Um armário de telecomunicações é definido como um espaço onde é feito o ponto de transição entre backbone e as rotas de distribuição horizontais. A sala deve concentrar todos os equipamentos ativos, tanto os ativos de rede, quanto os de telecomunicações,assim como as terminações de cabos e cabeamento em conexão cruzada. A função da Sala de Telecomunicações é proporcionar um ponto de terminação para a distribuição de cabos horizontais. A Sala de Telecomunicações também atua como um ponto de terminação para o cabo de backbone. A conexão cruzada destas duas partes do cabeamento da edificação é uma função importante da sala de Telecomunicações. Sala de Telecomunicação Deve existir no mínimo um TR por piso. Pode existir mais de um para grandes áreas; Para grande números de pontos, recomenda-se a instalação de pranchas de madeira em duas paredes; A sala deve dispor de espaço suficiente para manutenção, além de energia elétrica e, em alguns casos, ar-condicionado. Sala de Telecomunicação Tipos de conexão Qualquer conexão entre o cabeamento de backbone e o horizontal deve ser efetuada através do uso de uma “conexão cruzada horizontal” entre o equipamento comum e o hardware de conexão ao qual o cabeamento horizontal é Terminado. Existem 2 tipos de conexão reconhecidos pela Norma 568-A Interconexão Conexão Cruzada Sala de Telecomunicação Tipos de conexão Conexão Cruzada Interconexão Sala de Telecomunicação Tamanho – EIA/TIA 569 O TIA/EIA-569 especifica que cada andar deve ter no mínimo uma sala de Telecomunicação. TR adicionais são recomendados, quando: A área do andar atendido pelo TR exceder 1.000m2. A distância do cabeamento horizontal exceder 90m. Todas as salas (Telecomunicação ou equipamentos devem obedecer às diretrizes que regulam os itens a seguir: Materiais para paredes, pisos e tetos; Temperatura e umidade; Locais e tipos de iluminação Tomadas elétricas; Acesso à sala e aos equipamentos; Acesso e suporte para os cabos Sala de Telecomunicação Dimensionamento TR Áreado piso utilizável (m2) Dimensões do armário (m) 1000 3 x 3,4 800 3 x 2,8 500 3 x 2,2 TIA/EIA/569 – Espaços Sala de Telecomunicação A TR/ER devem incluir HVAC(Heating, Ventilation and Air Conditioning) 24 horas por dia, 365 dias por ano, suficiente para manter uma temperatura ambiente de aproximadamente 21° C. Não deve haver nenhum cano de água ou de gás passando através ou por cima da sala, com exceção do sistema de sprinklers, que pode ser exigido pela regulamentação local de incêndio. A umidade relativa deve ser mantida em um nível entre 30% e 50%. (niveis elevados = Problemas de corrosão). Se houver apenas um TR no prédio, ou se o TR servir como MC do backbone, deve haver no mínimo duas tomadas elétricas AC dedicadas, em circuitos separados. Para maior conveniência, estes tipos de tomadas devem estar localizados em intervalos de 1,8 m por todo o perímetro da sala TIA/EIA/569 – Espaços Sala de Telecomunicação Enquanto a iluminação fluorescente deve ser evitada para caminhos de cabeamento por causa da interferência externa que ela gera, ela pode ser usada nas TRs com instalações apropriadas. Iluminação para TR especificam um mínimo de 500 lux e os suportes de luz devem ser montados no mínimo a 2,6 m acima do piso. O revestimento dos pisos deve ser de ladrilhos ou algum outro tipo de acabamento. Isso ajuda a controlar a poeira e protege o equipamento contra eletricidade estática. A porta de um TR/ER deve ter pelo menos 0,9 m de largura e deve abrir para fora da sala, garantindo-se assim uma saída fácil. A fechadura da porta da sala deve permitir que qualquer pessoa dentro da sala possa sair a qualquer momento. EIA/TIA 569 A Dimensionamento Recomendado TIA/EIA/569 – Espaços Sala de Telecomunicação Norma TIA/EIA 569 Encaminhamento Ocupação dos dutos 40% de ocupação máxima : se a ocupação máxima de um duto for 10 cabos, isto significa que só são admissíveis 4. Recomenda-se a aplicação de uma distância mínima de 50 mm (2 polegadas) entre o cabeamento elétrico e o cabeamento de dados. Esta pode ser reduzida se o cabeamento de dados ou elétrico estiverem dispostos dentro de um sistema completamente fechado e aterrado. Opções de encaminhamento ROTAS INTER-EDIFÍCIOS Subterrâneo, aéreo e túnel são as principais tipos de rotas usadas. ROTAS INTRA-EDIFÍCIO ROTAS DE BACKBONE ROTAS HORIZONTAIS DUTO SUBTERRÂNEO (concreto) PISO DE ACESSO CONDUÍTE BANDEJAS DE CABO E ELETROCALHAS Norma TIA/EIA 569 Espaços Sala de Telecomunicação e Equipamentos REFERÊNCIAS A TAMANHO E ESPAÇAMENTO É preferível que o TR esteja localizado na área central Deve haver um TR a cada 1000 m2 de área utilizável A prática recomendada é prover 0,07m2 de espaço da ER para cada 10 m2 de espaço utilizável do piso (áreas de trabalho). REFERÊNCIAS AO PROJETO Todas as salas (Telecomunicação ou equipamentos devem obedecer às diretrizes que regulam os itens a seguir: Materiais para paredes, pisos e tetos; Temperatura e umidade; Locais e tipos de iluminação Tomadas elétricas; Acesso à sala e aos equipamentos; Acesso e suporte para os cabos Subsistema Administração – TIA/EIA-606 Área de Trabalho Bloco 110 Cabeamento Horizontal Tomada Padrão RJ-45 Norma TIA/EIA 606 O objetivo da norma EIA/TIA-606 é providenciar um esquema de administração uniforme independente das aplicações. A administração de uma rede interna estruturada compreende toda a documentação, incluindo todas as etiquetas, placas de identificação, planta dos pavimentos, cortes esquemáticos dos caminhos e detalhes construtivos inscritos no projeto e memorial descritivo de rede interna. Para que uma instalação de rede local seja considerada de fato estruturada é necessário que, além de instalarem-se os cabos e acessórios adequados, a rede esteja identificada convenientemente. PROPÓSITOS DA ADMINISTRAÇÃO DO SISTEMA DE CE Possibilitar a utilização de um esquema de administração padronizado, que seja independente de aplicação, que agilize a manutenção e a localização de problemas no sistema e que possa ser alterado sempre que necessário ao longo da vida útil de um edifício. As-Built O “As Built” apresenta as informações provenientes de vários registros da infra-estrutura, como plantas, memoriais descritivos, relatórios de testes que representam exatamente a execução da obra. Sendo a fonte inicial das informações para a administração da infra-estrutura do cabeamento. As ordens de Serviços documentam operações necessárias para a implementação de mudanças que afetam a infra-estrutura. Essas informações também provêem dados necessários para alterações dos registros apropriados dentro do sistema de administração. * TIA/EIA-606 Pontos de Administração Duas opções são utilizadas para concentração e gerenciamento dos cabos internos e externos (bloco de fiação 110 e patch panels); São utilizadas tanto nos TR’s quanto no ER; A norma 606 (identificação), simplifica e acelera as manutenções. Bloco 110 Patch Panel Norma TIA/EIA 606 A TIA/EIA-606 especifica que cada unidade de terminação de hardware tenha algum tipo de identificador exclusivo A identificação deve existir em ambos os extremos dos cabos, nas tomadas, nos pontos de concentração e nos patch cords. Na área de trabalho, as terminações da estação devem ter um rótulo no espelho, no suporte ou no conector propriamente dito. Evite rotular os cabos, as tomadas de telecomunicações e os patch panels com termos genéricos. Use rótulos que permanecerão compreensíveis para alguém que possa vir a trabalhar no sistema, muitos anos no futuro. Muitos administradores criam identificadores que indiquem posições, edifícios, salas, etc. Administração As etiquetas podem ser utilizadas com códigos de cores podendo ser auto-adesivas e anilhas. Obediência ao código de cores Nos armários; Nos conectores; Em alguns projetos, nos próprios cabos; Exemplo de Identificação Pontos de Administração Identificação Bloco Identificação Patches Etiquetas Desenhos CLASSES DE ADMINISTRAÇÃO Classe 1- Indicada para prédios servidos por uma única sala de equipamentos sendo a única a ser administrada não existindo outras salas de telecomunicação, cabeamento vertical ou cabeamento externo para serem administradas. Os caminhos neste caso não precisam ser administrados. Classe 2 - Apresenta as necessidades de administração de um único prédio que éservido por um ou vários espaços de telecomunicação. Inclui todos os elementos da administração de Classe 1, mais identificadores do cabeamento do backbone, sistemas de aterramento e de bloqueio de chamas. A administração de caminhos e espaços é opcional. CLASSES DE ADMINISTRAÇÃO Classe 3 - Especifica as necessidades de um campus, incluindo seus edifícios e elementos de planta externa. Inclui todos os elementos da administração de Classe 2, além de identificadores para prédios e cabeamento do campus. Classe 4 - Especifica as necessidades de um sistema multi-sites. Inclui todos os elementos da Classe 3 além de um identificador para cada site e identificadores opcionais para elementos inter-campus (ex. conexões WAN). EIA/TIA 606 - Códigos de Cores Par Trançado TIP 1 Azul 2 Laranja 3 Verde 4 Marron 5 Cinza RING 1 Branco 2 Vermelho 3 Preto 4 Amarelo 5 Violeta Cabo de Fibra Ótica 1 Branco 2 Vermelho 3 Preto 4 Amarelo5 Violeta 6 Rosa 7 Água Identificação Por Cores Identificação Por Cores Ferramentas Especiais Corte Eliminação do isolante/dielétrico Obrigatoriedade de atendimento à norma (Ex.IDC) Ferramentas de conectorização Alicates de crimpagem Kits de conectorização ótica / emenda Equipamentos para certificação A importância relativa dos equipamentos; Cable Scanners Comprimento Cross-talk NEXT Atenuação Delay skew etc Outros equipamentos TDR(Reflectômetros de Domínio de Tempo , multiteste etc Esta especificação de medição em campo, foi definida na TIA 568B e na ISO 11801 AM2, e inclui todo o cabeamento horizontal, desde a conexão no patch panel até a tomada fêmea na outra extremidade do link. O “permanent link”, é usado para se verificar a performance do cabeamento permanente. Certificação do Permanent Link * Esse segmento do cabeamento horizontal compreende o link permanente mais os patch cords, ou cordões de manobra. Certificação do Link Canal * Testes Cabos UTP Testes em Cabos UTP Atenuação Mede a relação de potências entre a saída e a entrada; Uma medição por par. NEXT Mede a relação entre o sinal e a interferência do par adjacente. Existem dois tipos típicos de medição P1;P2 P1;P3 P1;P4 P2;P3 P2;P4 P3;P4 NEXT Par-a-Par Testes em Cabos UTP P1 P2 P3 P4 P1 P2 P3 P4 P1 P2 P3 P4 NEXT Power-Sum Testes em Cabos UTP P1 P2 P3 P4 P1 P2 P3 P4 P1 P2 P3 P4 P1 P2 P3 P4 Testes em Cabos UTP Wire Map Identifica a integridade e correção das interligações dos fios do cabo aos pinos correspondentes na terminação (tomada, bloco ou patch pannel); Indica inversão de pares, faltas de contato etc; Denotam falhas de montagem sérias, que deveriam ter sido detectadas durante a montagem. Impedância Característica Normalmente associada à qualidade do meio físico; Comprimento, atraso e variação do atraso Falhas indicam problema de projeto ou acompanhamento encaminhamentos; Variação no atraso normalmente indicam problemas com o meio físico. Comprimento FEXT, ELFEXT e PSELFEXT FEXT, ELFEXT e PSELFEXT Propagation Delay e Delay Skew Erros relacionados aos parâmetros Erros de Comprimento Verificar se o NVP calibrado no scanner estáem concordância com o cabo; Verificar se há algum comprimento de cabo extra instalado e se os cordões de manobra não são muito compridos; Erros de WireMap Verificar as terminações para o código de cores correto; Assegurar que o cordão de manobra do equipamento não tenha cruzamento entre 2 pares; Erros relacionados aos parâmetros Erros de InsertionLoss(Atenuação) A atenuação aumenta com a freqüência, comprimento do cabo e temperatura. Acima dos valores “margin”a transmissão de dados fica comprometida. Categoria inadequada do cabo e acessórios, calibragem do scanner com NVP errado; Comprimento excessivo e conexões mal feitas no patchpanele tomadas; Patch cords não são de cabos flexíveis; Erros relacionados aos parâmetros Erros de NEXT e ELFEXT Conexões mal feitas (Verificar estado das ferramentas Ex. deformação dos alicates de crimpageme pressão da ferramenta de inserção); Utilização de serviços simultâneos no mesmo cabeamento (Ex. voz e dados); Verificar a qualidadee a categoriados acessórios empregados (patchpanel, conectores); Erros de NEXT e ELFEXT Destrançamentodos pares está acima do tamanho máximo permitido (13mm); O scanner não foi calibrado corretamente. O scanner deve ser calibrado antes da realização dos testes e longe de fontes de ruído. Erros relacionados aos parâmetros Erros de Return Loss Troque a extremidade mais próxima do cordão ou cordão do instrumento e refaça o teste; Erros de Propagation Delay/Delay Skew Verificar se o cabo é certificado para atender aos requisitos de atraso especificado; Certificar se o cabeamento não excede o comprimento e se todos os cabos foram instalados com comprimento igual; Erros de Capacitância Cabos rompidos, blindagem ou condutores em curto. Ruído excessivo no cabo; O Certo e o Errado das Práticas Comuns de Instalação CERTIFICAÇÃO EM CABEAMENTO ÓPTICO PowerMeter Não gera uma certificação; Somente realiza um teste de potência óptica em todo o link considerando a soma de todas as perdas de potência (fibra, conectores e emendas). OTDR Realiza todos os parâmetros requisitados para a certificação do cabo óptico. Pode verificar detalhadamente a atenuação em cada elemento do link individualmente. Utiliza o retro-espalhamento para o diagnóstico da fibra. Testes em Cabos ópticos Testes em Cabos ópticos Este teste somente assegura que a luz passará de uma extremidade do enlace para outra; Não indica nenhum dano na terminação da fibra que possa ter ocorrido durante a instalação; Não garante a qualidade da instalação, servindo somente como referência básica sobre a continuidade da fibra. Cuidado:Nunca olhe diretamente para a extremidade de um cabo de fibra que esteja conectado em um dispositivo ativo Teste de Continuidade da Fibra Projeto de Cabeamento Estruturado Cabeamento Horizontal - elementos Técnicas para cálculo de quantitativos Estimativa de distância por área Efeito bobina finita Encaminhamento Folgas Tipos de cabo horizontal UTP 4 pares e 25 pares Fibra ótica interna Tomadas fêmea - tipos e características T568A e T568B Espelhos e caixas TR e Sala de Equipamentos - elementos Determinado o melhor local para a instalação de de uma TR e um ER Componentes concentradores Patch Pannel Cálculo baseado no número de tomadas Bloco 110 & Connecting Blocks Cálculos baseados no número de pares Organizadores de Cabos Cálculo baseado nos equipamentos ativos e no tipo de rack Racks Fechados Abertos Prancha vertical Patch cords Determinado o melhor local para a instalação de de uma TR e um ER Uma boa forma de se começar a procurar um possível local para o TR ou ER é identificar os locais seguros próximos ao EF, que podem servir como TR único ou como instalação de distribuição principal. De posse da planta, desenhe ou marque todos os dispositivos que serão conectados à rede. Use o compasso para traçar círculos com raio de 50m (na escala da planta) a partir de cada um dos locais do TR/ER em potencial. Determinado o melhor local para a instalação de de uma TR e um ER Existe algum local em potencial cujas áreas de captação se sobrepõem bastante? Existe algum local em potencial cujas áreas de cobertura poderiam conter todos os dispositivos que serão conectados à rede? É possível eliminar um dos locais possíveis para instalação do TR/ER? Qual parece ser o melhor local em potencial para instalação do TR/ER? Há algum círculo onde apenas alguns dispositivos ficam de fora da área de captação? Com base nas suas respostas, liste os três melhores locais possíveis para a instalação da TR/ER. Quantos TR seriam necessários para essa rede? Quais são as vantagens e desvantagens de cada possível local para a instalação do TR/ER mostrados na planta de pavimento. Determinado o melhor local para a instalação de de uma TR e um ER Sala de Equipamentos Dimensionamento da Sala de Equipamentos O tamanho mínimo recomendado para esta sala é de 14 m2. A prática recomendada é prover 0,07m2 de espaço da sala de equipamentos para cada 10 m2 de espaço utilizável. Elementos típicos da sala de equipamentos que estão direta ou indiretamente relacionados à estrutura de cabeamento estruturado. Racks Pranchões Patch Panel DIO Bloco 110 Patch Cords Sala de Equipamentos Racks Wall-racks Presos a parede De pequenas dimensões Utilizados em locais com baixa concentração de equipamentos e cabos. Racks Abertos Fixados no piso da sala Permitem a fixação dos equipamentos passivos e ativos, além dos cabos. É adequado em grandes instalações, onde os cordões e patch cables não podem ser alojados em racks fechados devido à grande quantidade. Sala de Equipamentos Racks Racks Fechados Os racks fechadossão armários fechados em todas as faces A parte inferior, normalmente é aberta por onde entram os cabos de comunicação Os racks são identificados por sua profundidade e altura. A largura normalmente é de 19 polegadas Altura medidas em U´s 1U = 4,42 cm. Alturas de racks encontradas de 6, 12, 20, 24, 36 e 44 U’s. Especificando um Rack Alguns aspectos Especificação dos equipamentos a serem instalados no rack. Equipamentos Ativos de rede Patch panels e organizadores de cabos Determinar altura e profundidade do rack Folga entre equipamentos : 1U Folga para expansão O ideal é planejar a utilização de no máximo 80% da área útil de um rack. Componentes de um rack fechado Bandejas Ventiladores Réguas de energia Rodas de movimentação Organizadores de cabos Horizontais Organizadores de cabos Verticais Painel de fechamento Pranchões Em alguns casos, devido à grande quantidade de WA’s, torna-se mais interessante a fixação dos blocos em uma prancha de madeira fixada em uma das paredes da ER ou TR. Utilizando-se blocos de fiação com pernas específicas para fixação na prancha de madeira. Patch Panel Patch Panels são painéis de conexão utilizados para a manobra de interligação entre os cabos dos sistemas horizontais e/ou verticais na sala de equipamentos e também nas salas de telecomunicações. Os patch pannels oferecem uma solução simples para organização e identificação dos cabos que chegam ao ponto de concentração. São extremamente comuns os patch pannels de 24 portas, embora unidades de 48 portas também possam ser encontradas em alguns instalações.Ocupam 4Us do rack DIO Equivalente do patch pannel para a montagem de cabos de fibra ótica no cabeamento de backbone ou horizontal. O tipo de conector a ser utilizado é quem determina o modelo de DIO de rack e também a sua densidade (quantidade de portas). Os modelos mais comuns, com altura de 1 U, para conectores óticos fêmea ST e SC, normalmente admitem 12 ou 24 fibras. Modelos com maior densidade normalmente contém conectores mais modernos com dimensões menores (como o LC, por exemplo). Blocos 110 Opção que tipicamente substitui o patch pannel nas instalações de cabeamento estruturado O bloco 110 tem a mesma função do patch panel, embora tenha características completamente diferentes. Contém 4 fileiras de 25 pares cada uma. Cada uma das fileiras pode, ser utilizada para a montagem de um cabo UTP completo de 25 pares. O bloco de fiação pode ser utilizado para montagem de cabos UTP de 4 pares ou mesmo de 1 par. Para facilitar a identificação de cada um dos pares, o bloco é colorido de acordo com as cores estabelecidas no norma EIA/TIA606. Após a montagem do(s) cabo(s) no corpo do bloco,utiliza-se os connecting blocks para fixação e conexão elétrica dos cabos. No caso de serem fixados em racks, utilizam-se brackets metálicos que ocupam um espaço de 4U's nos racks. Connecting Blocks Após a instalação dos pares no corpo plástico, são montados blocos menores, especificamente construídos para a conectorização IDC. Estes blocos são conhecidos como connecting blocks, e são normalmente fabricados com capacidades de 4 ou 5 pares. Recomenda-se o uso dos connecting blocks de 4 pares para a fixação e conectorização dos cabos de quatro pares, e os connecting blocks de 5 pares para a fixação dos cabos de 25 pares. Isto garante a correspondência das cores, e a facilidade de administração e manutenção do sistema. Blocos 110 IDC Patch cords Quanto utilizam-se blocos 110, para interligação entre blocos de diferentes subsistemas, utilizam-se então os cabos 110-110. Para interligação entre blocos e os equipamentos ativos, normalmente se utiliza os cabos 110-RJ. Já para os ambientes baseados em patch pannels, utiliza-se sempre cabos padrão RJ-RJ. Tipos de patch cords : 110-110 de 4 pares : utilizado tipicamente no TR para sistemas cross-connect, permite a interligação simultânea de quatro pares. 110-110 de 2 pares : também utilizado no TR, permite a interligação de dois pares, o que normalmente é suficiente para garantir uma conexão de dados. 110-110 de 1 par : tipicamente utilizado no TR ou na ER para ramais analógicos ou digitais. RJ-RJ de 4 pares : é o mais comum. Utilizado largamente nas instalações baseadas em patch pannels para conexões de dados. RJ-RJ de 1 par : comum em sistemas baseados em patch pannels, é utilizado para conexões de ramais analógicos e digitais. 110-RJ de 4 pares : normalmente utilizado na ER, permite as conexões de dados entre os blocos 110 e os equipamentos ativos. 110-RJ de 1 par : utilizado para conexões de ramais analógicos ou digitais em sistemas mistos baseados em patch pannels e blocos 110. Embora não seja recomendável, utilizam-se blocos 110 para espelhar os ramais do PABX, e patch pannels para o sistemas horizontal. Levantamento Quantitativo Área de Trabalho Conhecer o número de áreas de trabalho em cada um dos pisos de cada um dos prédios envolvidos no projeto. Se não tiver o número extao, considerar a norma 1 WA=10m2. Definir o modelo de projeto para cada uma das WA´s Básico : 2 tomadas UTP Avançado : 4 tomadas UTP Integrado : 4 tomadas + FO Levantamento Quantitativo Cabeamento Horizontal Com base no número de áreas de trabalho e modelos de tomadas, pode-se começar o levantamento das quantidades de cabo horizontal. Em alguns projetos, plantas baixas permitem estimar o encaminhamento e distâncias. Em outros, os cálculos são baseados em distâncias médias por área de trabalho. O tipo de encaminhamento também deve ser considerado. Encaminhamentos aéreos implicam na subida e descida dos cabos para cada área de trabalho, representando aumento significativo na quantidade total de cabo a ser utilizada no projeto. Encaminhamentos por piso falso ou eletrocalhas abaixo do piso, exigem quantidades inferiores de cabo. Após determinar os encaminhamentos e distâncias, é importante projetar também o tipo de encaminhamento. Eletrocalhas, tubulações e canaletas devem ter suas dimensões estimadas com base na quantidade máxima de cabos por trecho, levando- se em consideração os 40% de ocupação máxima. Levantamento Quantitativo Cabeamento de Backbone Definir que meio vamos utilizar no backbone Estimar a quantidade de pares necessários no backbone para interligar as WA´s dos andares ao ponto central (dadose voz). Isto vai depender do uso ou não de equipamentos ativos nos TRs, e da quantidade de WAs a serem ativadas, e com que equipamentos. Levantamento Quantitativo Sala de Telecomunicação Definir se algum equipamento ativo de rede será utilizado. Calcular o número de pares necessários para cada andar. Definir a utilização de blocos 110 ou patch panel. Calcular a quantidade de blocos ou patch panels necessários Determinar o tipo de rack Calcular a altura e quantidade de racks. Calcular qtde. de patch cords.Só são necessários patch cords se o projeto for baseado em cross-connect e/ou caso haja equipamento de rede ativo no andar. Levantamento Quantitativo Sala de Equipamentos Cálculos semelhantes ao anterior Deve-se considerar nos cálculos a soma dos pares de todos os sistemas horizontais (um por andar), que chegarão pelo backbone. No sistema horizontal do piso onde está a Sala de Equipamentos, o cálculo é exatamente o mesmo. A diferença está nos blocos de espelhamento de ramais. Estes devem ser calculados com base no números de pares vindos do PABX. Este número é igual ao número de ramais analógicos e digitais suportados. Definir tipos e quantidades de equipamentos ativos de rede, telecom e informática. Definir tipo de rack. Calcular altura e quantidade dos racks. O cálculo da qtde. de patch cords é similar ao da TR, com exceção dos patch cords para telefonia, que devem existir em quantidade igual à de WAs ativas em todo o projeto, já que todos os ramais de telefonia serão interligados na sala de equipamentos. Levantamento Quantitativo Folgas Nos pontos de conectorização devem ser deixadas folgas nos cabos UTP, nas seguintessituações: Tomadas: Deve ser deixado folga de, no mínimo, 30cm para conectorização e manobra do cabo. Racks e Brackets: Irá depender de cada situação, contudo é aconselhável que se deixe, no mínimo, 3m de cabo para conectorizações, acomodações e eventuais manutenções Folga por efeito “bobina finita” de 15% LEDLASER (ILD)VCSEL Comprimento de onda850 nm ou 1300 nm1310 nm ou 1550 nm852 nm ou 1300 nm Velocidade<= 622 Mbps10 Gbps10 Gbps Distância<= 2Km> 40km<= 550 m
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