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1º_Poliedro_Fuvest_2020_-_1ª_fase_-_Resolução

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1a FASE
GABARITOS E
RESOLUÇÕES
2020
GABARITOS E
RESOLUÇÕES
QUESTÃO 1
_20_1FUV_1F_MAT_JR_L1_Q1
Uma famosa loja de doces de uma cidade turística no 
interior de São Paulo vende dois tipos de produto: sorvete 
e chocolate. Após um mapeamento estratégico da empresa, 
fez-se um levantamento das vendas mensais de sorvete e 
de chocolate realizadas durante o período de um ano, de 
novembro a outubro. Esse levantamento está apresentado 
no gráfico a seguir. Considere que cada venda contabilizada 
corresponde a apenas um tipo de produto, ou seja, não há 
vendas em que tanto chocolate como sorvete tenham sido 
adquiridos ao mesmo tempo pelo mesmo cliente nessa loja.
No
v.
De
z.
Ja
n. Fe
v.
Ma
r.
Ab
r.
Ma
io
Ju
n. Ju
l.
Ag
o. Se
t.
Ou
t.
2 800
5 600
Chocolate Sorvete
15 000
Número
de vendas
Mês
Com relação ao chocolate, os números de vendas mensais 
de fevereiro a abril e de agosto a outubro são idênticos e 
correspondem à média entre os números mensais máximo 
e mínimo de vendas de chocolate verificados no decorrer 
dos doze meses analisados. Já em relação ao sorvete, os 
números de vendas mensais de fevereiro a abril e de agosto 
a outubro também são idênticos e correspondem a 50% do 
número mensal máximo de vendas de sorvete, enquanto o 
número mensal mínimo de vendas de sorvete corresponde 
a 25% do número mensal máximo de vendas desse produto. 
Além disso, sabe-se que, de novembro a outubro, o valor 
médio pago pelos clientes na compra de chocolates foi de 
R$ 12,00 e, na compra de sorvetes, R$ 18,00.
Qual é o faturamento anual da loja para o período analisado?
(A) R$ 2 424 600,00
(B) R$ 2 628 900,00
(C) R$ 2 729 700,00
(D) R$ 3 236 400,00
(E) R$ 3 636 900,00
GabariTO: b
Para a venda de chocolates, chamando de x o número 
mensal máximo de vendas do produto, verificado de maio 
a julho, tem-se:
5 600
2 800
2
8 400=
+
⇒ =
x
x
Assim, foram feitas 8 400 vendas de chocolate por mês no 
período de maio a julho. Logo, ao longo dos doze meses 
analisados, o número total de vendas de chocolate foi de 
2 800 ⋅ 3 + 5 600 ⋅ 6 + 8 400 ⋅ 3 = 67 200.
Para a venda de sorvetes, como o número mensal máximo de 
vendas do produto foi de 15 000, tem-se que, de fevereiro a 
abril e de agosto a outubro, os números de vendas mensais 
foram iguais a 15 000 ⋅ 0,5 = 7 500 e que, de maio a julho, 
eles foram iguais a 15 000 ⋅ 0,25 = 3 750. Logo, ao longo 
dos doze meses analisados, o número total de vendas de 
sorvete foi de 15 000 ⋅ 3 + 7 500 ⋅ 6 + 3 750 ⋅ 3 = 101 250.
Portanto, o faturamento anual da loja para o período 
analisado é de 101 250 ⋅ R$ 18,00 + 67 200 ⋅ R$ 12,00 = 
= R$ 2 628 900,00.
QUESTÃO 2
_20_1FUV_1F_MAT_JR_L1_Q6
A respeito de potenciação e conjuntos númericos, foram 
feitas as seguintes afirmações:
I. Quando um número irracional qualquer é elevado ao 
quadrado, tem-se como resultado um número racional.
II. Considerando os números irracionais 4 2 16 83 4 5 6, , e , 
a ordem crescente correta é 2 4 8 164 3 6 5< < < .
III. Considerando as potências −











− −
−1
2
1
2
1
2
2
2
1
2
2 1
2, , e , 
a ordem crescente correta é: 
−



< < 



< 



−
− −1
2
2
1
2
1
2
2 1
2
1
2
2
.
É correto o que se afirma apenas em 
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e III.
(E) II e III.
GabariTO: C
Afirmação I: incorreta. Embora o quadrado de uma raiz 
quadrada do tipo N, com N racional, resulte em um 
número racional, essa afirmação não é válida para qualquer 
número irracional. Como exemplo, basta considerar a raiz 
cúbica 23 elevada ao quadrado, cujo resultado é 43 , que 
também é um número irracional. 
Afirmação II: incorreta. O mmc(3, 4, 5, 6) é igual a 60. Assim, 
é possível passar todos os índices das raízes para esse 
número para fazer a análise. Logo:
4 4 4 4 2
2 2 2 2
16 16 16
3
1
3
20
60 2060 4060
4
1
4
15
60 1560
5
1
5
12
60
= = = =
= = =
= = = 116 2
8 8 8 8 2
1260 4860
6
1
6
10
60 1060 3060
=
= = = =
Portanto, colocando em ordem crescente, tem-se:
2 8 4 164 6 3 5< < <
Afirmação III: correta. Calculando-se todas as potências, 
têm-se:
−



= =




= = ≅




= =
−
−
−
1
2
1
4
0 25
1
2
2 2 1 4
1
2
2 4
2
2
1
2 1
2
2
2
1
2
,
,
== ( ) = = ≅−2 1
2
2
2
0 7
1
,
Portanto, colocando em ordem crescente, tem-se:
−



< < 



< 



−
− −1
2
2
1
2
1
2
2 1
2
1
2
2
QUESTÃO 3
_20_1FUV_1F_MAT_RA_L1_Q6
A figura a seguir representa um trapézio retângulo ABCD de 
bases AD e BC, cujo lado oblíquo AB mede 1. Nela, foram 
traçadas as bissetrizes dos ângulos BAD e ABC .
D
A
E
β
α
C
1
B
As bissetrizes traçadas interceptam-se no ponto E, 
localizado na altura CD do trapézio, e os ângulos marcados 
com medidas α e β na figura são tais que α = 60° e β = 30°.
Nessas condições, a soma das medidas das bases AD e BC 
desse trapézio é igual a
(A) 
1 3
2
+
(B) 
3
2
(C) 1 3+
(D) 2
(E) 1 
GabariTO: E
Como os segmentos AE e BE são bissetrizes dos ângulos BAD 
e ABC , respectivamente, e como α + β = 90°, obtém-se a 
figura a seguir.
D
A
E
αβ
β
β
α
α
C
1
B
No triângulo retângulo ABE, têm-se:
sen(α) = 
EB
AB
 ⇒ sen(60°) = 
EB
EB
1
3
2
 ⇒ =
cos(α) = 
AE
AB
 ⇒ cos(60°) = 
AE
AE
1
1
2
⇒ =
No triângulo retângulo BCE, tem-se:
sen(α) = 
BC
EB
 ⇒ BC = EB ⋅ sen(60°) ⇒ BC = 
3
2
3
2
3
4




⋅




⇒ =BC
No triângulo retângulo ADE, tem-se:
cos(α) = 
AD
AE
 ⇒ AD = AE ⋅ cos(60°) ⇒ AD = 
1
2
1
2
1
4




⋅ 



⇒ =AD
Portanto, a soma das medidas das bases AD e BC é dada por:
AD BC+ = 



+ 



= =
1
4
3
4
4
4
1
QUESTÃO 4
_20_1FUV_1F_MAT_JR_L1_Q2
No gráfico da figura a seguir apresentam-se as funções 
f(x) = a ⋅ x + b e g(x) = c ⋅ x + d.
g(x)
y
x
f(x)
Assinale a alternativa que melhor representa os gráficos das 
funções f'(x) = –d ⋅ x + c e g'(x) = b ⋅ x + a.
(A) 
g'(x)
y
x
f'(x)
(B) 
g'(x)
y
x
f'(x)
(C) 
g'(x)
y
x
f'(x)
(D) 
g'(x)
y
x
f'(x)
(E) 
g'(x)
y
x
f'(x)
GabariTO: C
Analisando o gráfico da função f(x) = a ⋅ x + b, nota-se que a 
interseção da reta com o eixo y ocorre no semieixo positivo, 
então b > 0. Já para o gráfico da função g(x) acontece o 
oposto, ou seja, d < 0. 
Analisando as inclinações das retas, como a inclinação de 
g(x) é maior do que a de f(x), tem-se que c > a, pois essas 
constantes são os coeficientes angulares das retas. Além 
disso, como as duas funções são crescentes, conclui-se que 
tanto c quanto a são coeficientes positivos.
Por fim, também é possível notar, com base na análise 
gráfica das funções, que b d> , em razão das distâncias dos 
pontos de interseção das retas com o eixo y até a origem do 
sistema cartesiano. 
Sendo assim, como –d e b são positivos, as funções f'(x) e 
g'(x) também são crescentes, e a inclinação de g'(x) é maior 
do que a de f'(x), por conta da relação b d> . Além disso, 
como c > a, o ponto de encontro de f'(x) com o eixo y deve 
estar localizado acima do ponto de encontro de g'(x) com 
o eixo y, e ambos os pontos estão situados no semieixo 
positivo.
QUESTÃO 5
_20_1FUV_1F_MAT_JR_L1_Q3
Um número N ímpar é divisível por 5 e por 9. Além disso, 
esse número tem três algarismos distintos, e dois deles são 
pares e um é ímpar.
Qual é o resto da divisão de N por 11?
(A) 1
(B) 5
(C) 7
(D) 8
(E) 9
GabariTO: E
Como N é divisível por 5, seu último algarismo só pode 
ser 0 ou 5. Entretanto, ele também é ímpar, o que permite 
concluir que o último algarismo é 5. Além disso, como N tem 
três algarismos, ele pode ser representado por AB5. 
O fato de N ser divisível por 9 faz com que, usando o critério 
de divisibilidade por 9 (segundo o qual a soma dos algarismos 
deve ser um múltiplo de 9), haja duas possibilidades: 
A + B + 5 = 9 ou A + B + 5 = 18 (pois A + B é, no máximo, igual 
a 9 + 8 = 17, valor que, somado a 5, não alcança o próximo 
múltiplo de 9). Portanto, A + B = 4 ou A + B = 13. Sabe-se que 
o resultado da soma de dois números pares é também um 
númeropar; logo, como A e B são pares, a segunda equação 
não satisfaz essa condição. Dessa forma, a seguinte tabela foi 
elaborada com todos os pares de algarismos que satisfazem 
a primeira equação, a fim de verificar quais possibilidades 
são válidas.
A B Análise
0 4 Não é válido, pois N não pode começar com 0. 
1 3 Não é válido, pois N teria dois algarismos ímpares.
2 2 Não é válido, pois os três algarismos devem ser distintos.
3 1 Não é válido, pois N teria dois algarismos ímpares.
4 0 Válido.
Portanto, N é o número 405, o qual, quando dividido por 11, 
deixa resto 9.
QUESTÃO 6
_20_1FUV_1F_MAT_RA_L1_Q2
Uma clínica especializada em terapia de casais realizou 
um levantamento a respeito do número de filhos de seus 
clientes. Os resultados obtidos foram organizados no gráfico 
a seguir.
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
N
úm
er
o 
de
 c
as
ai
s
Número de filhos
0 1 2 3 4 5
Considerando pais e filhos, o número total de pessoas às 
quais esse gráfico faz referência é
(A) 92.
(B) 80.
(C) 72.
(D) 70.
(E) 54.
GabariTO: b
A primeira coluna do gráfico indica 4 casais que não têm 
filhos. Portanto, 4 ⋅ 2 + 4 ⋅ 0 = 8 pessoas.
A segunda coluna do gráfico indica 6 casais com filhos 
únicos. Portanto, 6 ⋅ 2 + 6 ⋅ 1 = 18 pessoas.
A terceira coluna do gráfico indica 7 casais com 2 filhos cada. 
Portanto, 7 ⋅ 2 + 7 ⋅ 2 = 28 pessoas.
A quarta coluna do gráfico indica 4 casais com 3 filhos cada. 
Portanto, 4 ⋅ 2 + 4 ⋅ 3 = 20 pessoas.
A quinta coluna do gráfico indica 1 casal com 4 filhos. 
Portanto, 1 ⋅ 2 + 1 ⋅ 4 = 6 pessoas.
Logo, considerando pais e filhos, o total de pessoas indicadas 
no gráfico é: 8 + 18 + 28 + 20 + 6 = 80 pessoas.
QUESTÃO 7
_20_1FUV_1F_MAT_JR_L1_Q4
Um decágono regular ABCDEFGHIJ é inscrito em um 
retângulo, conforme a figura a seguir. 
A
F
E
B
D
C
H
I
G
y
x
J
A soma das medidas dos ângulos x e y vale
(A) 54°.
(B) 60°.
(C) 67°.
(D) 75°.
(E) 90°.
GabariTO: a
Para o decágono regular, tem-se que a medida dos seus 
ângulos internos é dada por:
a
n
ni
=
−( )⋅
=
⋅
=
2 180 8 180
10
144°
Para o vértice H, tem-se y + ai = 180°, e para o vértice F, pela 
simetria, tem-se 2x + ai = 180°, conforme a figura a seguir. 
A
F
E
B
D
C
H
I
G
y
x x
ai
ai
J
Como ai = 144°, têm-se:
y
x
= − =
=
−
=
180 144 36
180 144
2
18
° ° °
° °
°
A
F
E
B
D
C
H
I
G
144°
36°
18° 18°
144°
J
Portanto, y + x = 36° + 18° = 54°.
QUESTÃO 8
_20_1FUV_1F_MAT_JR_L1_Q5
Um retângulo ABCD, com diagonal AC, é tal que AB = 2BC. 
Traçam-se, então, duas circunferências: uma de centro B e 
raio de medida AD, e outra de centro A e raio de medida 
BC
2
. 
A interseção da primeira circunferência (de centro B) com o 
lado AB é representada pelo ponto N, enquanto a interseção 
da segunda circunferência (de centro A) com o lado AB é 
representada pelo ponto M. A medida do segmento MN é 
1,5 cm.
Qual é a área do retângulo ABCD?
(A) 4,50 cm2
(B) 6,75 cm2
(C) 9,00 cm2
(D) 18,00 cm2
(E) 27,00 cm2
GabariTO: D
Nota-se que AB = CD e BC = AD. Considerando BC = x e 
AB = 2x e utilizando as informações do enunciado, obtém-se 
a seguinte figura.
D
A 1,5 cm B
NM
x
x
C
x
2
x
2
Portanto, como AB = 2x, tem-se:
x
x x
x
x cm
2
1 5 2
2
1 5 3+ + = ⇒ = ⇒ =, , 
Assim, os lados do retângulo são iguais a 3 cm e 6 cm, e a 
sua área vale 3 ⋅ 6 = 18 cm2. 
QUESTÃO 9
_20_1FUV_1F_MAT_RA_L1_Q1
A cozinha de um restaurante conta com 40 ingredientes 
distintos para a preparação dos pratos contidos em seu 
cardápio. A respeito desses ingredientes, sabe-se que:
I. 24 são livres de açúcar;
II. 17 são livres de glúten;
III. 4 contêm traços de açúcar e de glúten.
Deseja-se criar um novo prato composto apenas de 
ingredientes livres tanto de açúcar como de glúten. Assim, 
considerando que o prato pode conter de 2 até todos 
os ingredientes incluídos nessa condição, o número de 
possibilidades para a escolha dos ingredientes que serão 
utilizados é
(A) 31.
(B) 27.
(C) 26.
(D) 10.
(E) 5.
GabariTO: C
Sendo A o conjunto dos ingredientes livres de açúcar e B o 
conjunto dos ingredientes livres de glúten, pode-se montar 
o seguinte diagrama de Venn–Euler:
24 – x 17 – xx
4
Os ingredientes que podem ser usados na preparação do 
novo prato pertencem à interseção A B∩ .
De acordo com o diagrama, sendo x o número de elementos 
de A B∩ , tem-se:
24 – x + x + 17 – x + 4 = 40 ⇒ x = 5
Portanto, há 5 ingredientes livres tanto de açúcar como de 
glúten na cozinha do restaurante. Como o prato a ser criado 
pode reunir de 2 a 5 ingredientes, cada possibilidade para 
a escolha dos ingredientes a serem utilizados configura um 
subconjunto de A B∩ não vazio e não unitário. Logo:
• O número de subconjuntos de A B∩ é 25 = 32.
• O número de subconjuntos vazios de A B∩ é 1.
• O número de subconjuntos unitários de A B∩ é 5.
Portanto, o número de possibilidades para essa escolha é 
32 – 1 – 5 = 26.
QUESTÃO 10
_20_1FUV_1F_MAT_JR_L1_Q7
Em um programa de fidelidade com acúmulo de pontos, 
a cada 5 reais gastos no cartão de crédito, 1 ponto é 
acumulado. Um rapaz que possui 1 780 pontos acumulados 
nesse programa decidiu fazer uma viagem e, para isso, ele 
pretende usar todos os pontos acumulados para diárias 
de hotel, que custam 330 pontos, e para diárias de carro, 
que custam 240 pontos. Como a quantidade de pontos 
que ele possui é insuficiente para ser totalmente esgotada 
com a utilização desses serviços, o rapaz calculou o menor 
valor que seria preciso gastar com o cartão de crédito para 
acumular uma pontuação possível de ser zerada após a 
utilização de diárias de carro e de hotel, em quantidades 
não necessariamente iguais.
Qual foi o valor, em real, gasto pelo rapaz com o cartão de 
crédito?
(A) 550
(B) 400
(C) 350 
(D) 100
(E) 50
GabariTO: D
Caso o rapaz use apenas diárias de hotel, o menor número 
múltiplo de 330 maior do que 1 780 é 6 ⋅ 330 = 1 980. Caso o 
rapaz use apenas diárias de carro, o menor número múltiplo 
de 240 maior do que 1 780 é 8 ⋅ 240 = 1 920. Se for utilizada 
uma diária a mais em cada um desses casos, não haverá 
a minimização necessária de acordo com o enunciado. 
Assim, para tentar minimizar esses valores, deve-se fazer a 
combinação de números menores para diárias de hotel e 
de carro. Na tabela a seguir, optou-se por variar o número 
de diárias de hotel e utilizar, para cada caso, o número de 
diárias de carro necessário para ultrapassar a marca de 
1 780 pontos.
Número de 
diárias de hotel
Número de 
diárias de carro
Número total 
de pontos
6 0 1 980
5 1 1 890
4 2 1 800
3 4 1 950
2 5 1 860
1 7 2 010
0 8 1 920
É possível notar que, com 3 diárias de carro e 3 de hotel, 
chega-se a 1 710 pontos. Além disso, com 6 diárias de carro 
e 1 de hotel, chega-se a 1 770 pontos. Ambos os valores são 
menores do que 1 780, e, com uma diária de carro a mais 
em cada um deles, supera-se a marca de 1 800, que foi o 
menor valor encontrado na terceira coluna da tabela.
Portanto, o rapaz deve ganhar mais 1 800 – 1 780 = 20 
pontos para satisfazer a condição de minimização. Como 
ele acumula 1 ponto a cada 5 reais gastos, ele deve gastar 
100 reais no cartão de crédito.
QUESTÃO 11
_20_1FUV_1F_MAT_RA_L1_Q4
Na figura a seguir, o lado BC do retângulo ABCD está situado 
sobre a reta suporte horizontal S. A partir dessa posição 
inicial, o retângulo é rotacionado no sentido horário em 
torno do vértice C, sem escorregar, até o lado CD ficar 
alinhado com a reta suporte S.
A
B
S
D
C
Sabendo que AB = 42 cm e BC = 56 cm, considere os 
comprimentos a e b, dados em centímetro, das trajetórias 
percorridas pelos vértices A e B, respectivamente, durante o 
movimento de rotação citado.
A diferença entre o maior e o menor desses dois 
comprimentos, em centímetro, é igual a
(A) 9π.
(B) 7π.
(C) 6π.
(D) 5π.
(E) 3π.
GabariTO: b
De acordo com o enunciado, tem-se a seguinte figura:
A
A
B
B
S
D
DC
Pela figura, percebe-se que o ponto B descreve um arco 
com 90° de uma circunferência com centro em C e raio 
BC = 56 cm. Convertendo a medida angulardo arco para 
radianos, tem-se que o seu comprimento b é dado por:
b = 
π
2




 ⋅ 56 = 28π cm
Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo retângulo 
ABC, tem-se: 
AC AB BC AC
AC AC cm
2 2 2 2 2 242 56
1 764 3 136 70
= + ⇒ = + ⇒
⇒ = + ⇒ = 
Pela figura, percebe-se que o ponto A descreve um arco 
com 90° de uma circunferência com centro em C e raio 
AC = 70 cm. Convertendo a medida angular do arco para 
radianos, tem-se que o seu comprimento a é dado por:
a = 
π
2




 ⋅ 70 = 35π cm
Portanto, a diferença entre o maior e o menor comprimento 
é igual a 35π – 28π = 7π cm.
QUESTÃO 12
_20_1FUV_1F_MAT_RA_L1_Q5
No triângulo isósceles ABC representado na figura, a 
altura relativa à base AB será dividida em três segmentos 
congruentes com o auxílio dos pontos D e E, de modo que 
CD < CE. Considere AB = 6 e AC = BC = 3 2 .
A B
C
O seno do ângulo EÂB é igual a
(A) 
10
10
(B) 
6 3
4
−
(C) 
2 13
13
(D) 
3 13
13
(E) 
2
2
GabariTO: a
Como o triângulo ABC é isósceles, sua altura CM divide a 
base AB em dois segmentos congruentes, de modo que:
AM = BM = 
6
2
 = 3
A B
C
3 3M
3 2 3 2
Assim, no triângulo retângulo AMC, tem-se:
cos(CÂM) = 
AM
AC
 ⇒ cos(CÂM) = 
3
3 2
 ⇒ cos(CÂM) = 
2
2
 ⇒ 
⇒ CÂM = 45°
tg(CÂM) = 
CM
AM
 ⇒ tg(45°) = 
CM
3
 ⇒ CM = 3
Como a altura CM será dividida em três partes congruentes, 
tem-se:
CD = DE = EM = 
3
3
 = 1
Sendo θ a medida do ângulo EÂB, tem-se a seguinte figura:
A B
C
3 3M
θ
1
1
1
E
D
Dessa forma, no triângulo retângulo AME, tem-se:
AE2 = AM2 + EM2 ⇒ AE2 = 32 + 12 ⇒ AE = 10
Como sen
EM
AE
( )θ = , tem-se:
sen
EM
AE
sen sen( ) ( ) ( )θ θ θ= ⇒ = ⇒ =
1
10
10
10
QUESTÃO 13
_20_1FUV_1F_MAT_JR_L1_Q8
Leia a tirinha a seguir, na qual três personagens podem ser 
vistos à mesa do jantar: Peter, Jason e Paige.
AMEND, Bill. FoxTrot. Disponível em: <http://math.sfsu.edu>. (Adaptado)
Após a leitura da tirinha, considere que, na noite seguinte, 
Paige decidiu participar da brincadeira, que seguiu o mesmo 
padrão da tirinha, e começou dizendo “I can eat this dinner 
in N bites.”, sendo sucedida por Jason e Peter, nessa ordem. 
Para que Peter terminasse novamente dizendo “One bite.”, 
um número N que Paige poderia ter dito ao começar a 
brincadeira é
(A) 16.
(B) 17.
(C) 21.
(D) 23.
(E) 25.
GabariTO: C
Nota-se que, para que Peter termine dizendo “One bite.”, 
o último número deve ser 1 e, antes disso, os números 
devem ser 4, 7, 10 e assim por diante, uma vez que agora a 
brincadeira conta com três participantes. Portanto, ele deve 
dizer números da forma 3k + 1. 
Nota-se ainda que, se Paige falar um número N, Jason falará 
um número N – 1 e Peter, N – 2. Ou seja, o número da forma 
N – 2 deve também ser da forma 3k + 1. Logo: 
N – 2 = 3k + 1 ⇒ N = 3 ⋅ (k + 1) ⇒ N = 3k'
Portanto, como 21 é um número da forma 3k', pois 21 = 3 · 7, 
Paige poderia ter dito 21 para que Peter terminasse dizendo 
“One bite.”.
TEXTO PARA AS QUESTÕES DE 14 A 16
Most of us could use more sleep. We feel it in our urge for 
an extra cup of coffee and in a slipping cognitive grasp as a busy 
day grinds on. And sleep has been strongly tied to our thinking, 
sharpening it when we get enough and blunting it when we get 
too little.
What produces these effects are familiar to neuroscientists: 
external light and dark signals that help set our daily, or circadian, 
rhythms, “clock” genes that act as internal timekeepers, and 
neurons that signal to one another through connections called 
synapses. But how these factors interact to freshen a brain once 
we do sleep has remained enigmatic.
Findings published on October 10 in two papers in Science place 
synapses at center stage. These nodes of neuronal communication, 
researchers show, are where internal preparations for sleep and 
the effects of our sleep-related behaviors converge. Cellular 
timekeepers rhythmically prep areas around the synapses in 
anticipation of building synaptic proteins during slumber. But the 
new findings indicate neurons don’t end up building these critical 
proteins in the absence of sleep.
The results suggest the brain is “getting prepared for 
an event, but it doesn’t mean you actually follow through 
on doing it,” says Robert Greene, a neuroscientist at the 
University of Texas Southwestern Medical Center, who was 
not involved in the study. Greene calls the studies “fascinating,” 
saying they confirm a “long suspected” connection between 
internal timekeeping and sleep behaviors.
WILLINGHAM, Emily. Scientific American, 10 out. 2019. 
Disponível em: <https://www.scientificamerican.com>. 
Acesso em: 5 out. 2019.
QUESTÃO 14
_20_1FUV_1F_ING_LZ_L1_Q1
Segundo o texto, as descobertas em relação ao sono publicadas 
em outubro em dois artigos da revista Science tiveram como 
motivação
(A) entender por que o ser humano sente necessidade de dormir 
mais.
(B) estabelecer uma relação entre a qualidade do sono e o 
pensamento.
(C) compreender o impacto do ciclo circadiano na produtividade 
do ser humano.
(D) desvendar como o corpo humano é capaz de revigorar o 
cérebro durante o sono.
(E) descobrir a influência dos sinais externos de luz e de escuridão 
sobre o cérebro humano.
GabariTO: D
No segundo parágrafo do texto, apresentam-se os fenômenos 
relacionados ao sono que já são conhecidos pelos neurocientistas. 
Logo em seguida, há a frase: “But how these factors interact to 
freshen a brain once we do sleep has remained enigmatic.”, o 
que quer dizer que a maneira com a qual determinados fatores 
interagem para revigorar o cérebro durante o sono ainda era um 
enigma. Dessa forma, foi justamente essa a motivação para que o 
estudo em questão fosse conduzido.
QUESTÃO 15
_20_1FUV_1F_ING_LZ_L1_Q2
Na frase “sharpening it when we get enough and blunting 
it when we get too little.”, o pronome “it” se refere, na 
primeira e na segunda ocorrência, ao
(A) sono.
(B) pensamento.
(C) pensamento e ao sono, respectivamente.
(D) sono e ao pensamento, respectivamente.
(E) consumo de café e ao sono, respectivamente.
GabariTO: b
No trecho “And sleep has been strongly tied to our thinking, 
sharpening it when we get enough and blunting it when 
we get too little.”, afirma-se que o sono foi fortemente 
associado ao pensamento humano, aguçando-o quando 
se dorme o suficiente e embotando-o quando se dorme 
pouco. Aqui, é necessário perceber que, se o sono está 
fortemente relacionado ao pensamento, aquele é que causa 
efeitos neste. Portanto, o único referente possível para as 
duas ocorrências do pronome “it” é “pensamento”.
QUESTÃO 16
_20_1FUV_1F_ING_LZ_L1_Q3
Segundo o texto, os estudos em questão concluíram que a 
privação de sono
(A) altera o ciclo circadiano.
(B) dificulta a produtividade do ser humano.
(C) provoca uma deterioração de neurônios em nível crítico.
(D) aumenta consideravelmente a quantidade de proteínas 
sinápticas.
(E) faz com que os neurônios não produzam proteínas 
essenciais para o cérebro.
GabariTO: E
No terceiro parágrafo, a autora discorre sobre novas 
descobertas acerca de um enigma que, até então, 
permanecia sem resolução: como certos fatores biológicos 
interagem para revigorar o cérebro durante o sono? Dentre 
as descobertas, ressalta-se a sinapse como um ponto central 
e, dentro desse processo, a produção de proteínas que são 
essenciais para a revitalização do cérebro ao longo de uma 
boa noite de sono. No entanto, a partir do momento em 
que o indivíduo é privado do sono, essas proteínas não são 
produzidas, como informa o trecho: “But the new findings 
indicate neurons don’t end up building these critical proteins 
in the absence of sleep.”.
TEXTO PARA AS QUESTÕES DE 17 A 19
More than a month since oil started washing up on some 
of Brazil’s most touristic beaches, dotting sand with black 
patches, killing sea turtles and scaring off fishermen, the 
origin of the crude is still a mystery.
“We don’t know the oil’s origin, where it came from or 
how it got here,” Energy Minister Bento Albuquerque said at 
an offshore explorationauction in Rio de Janeiro.
The crude probably leaked from a ship in the ocean, 
he ventured, adding that it has characteristics similar to 
Venezuelan heavy crude – which doesn’t mean it comes from 
there. Venezuela’s state oil company categorically denied 
having anything to do with the slick, saying there were 
no reports of incidents at its facilities or from clients, nor 
evidence of leaks that could have led to damages in Brazil.
The massive spill has already spread along the coasts of 
all nine states in Brazil’s northeast. Over a dozen sea turtles 
have been found dead, covered in crude, local newspaper 
O Estado de S. Paulo reported. Some 800 baby turtles that 
hatched were kept from going into the sea, the newspaper 
said, citing Projeto Tamar, one of Brazil’s best-known wildlife 
conservation projects.
The nation’s environmental agency said the oil found 
on the beaches was not produced by Brazil, and that the 
country’s Navy and federal police are investigating the spill.
LEITE, Julia. Time, 12 out. 2019. Disponível em: 
<https://time.com>. Acesso em: 6 nov. 2019.
QUESTÃO 17
_20_1FUV_1F_ING_LZ_L1_Q7
Segundo o texto, a única resposta objetiva dada pelas 
autoridades brasileiras sobre a causa do desastre ambiental 
é que
(A) ele foi provocado por um vazamento de óleo em um 
navio.
(B) o óleo não foi produzido pelo Brasil.
(C) ele foi resultado de um incidente com um navio 
venezuelano.
(D) a mancha de óleo é originária da Venezuela.
(E) ele foi causado por um acidente em uma plataforma no 
Brasil.
GabariTO: b
O texto indica, desde o início, que as autoridades pouco 
sabem a respeito da causa do acidente. Isso fica evidente 
na fala do ministro Albuquerque: “We don’t know the oil’s 
origin, where it came from or how it got here”, ou seja, não 
se sabe a origem do óleo, de onde veio e como chegou até as 
praias nordestinas. A única resposta objetiva manifestada no 
texto está no último parágrafo: “The nation’s environmental 
agency said the oil found on the beaches was not produced 
by Brazil”, o que significa que a agência ambiental brasileira 
afirmou que o óleo não foi produzido pelo Brasil.
QUESTÃO 18
_20_1FUV_1F_ING_LZ_L1_Q8
No texto, a frase “which doesn’t mean it comes from there.” 
indica
(A) reiteração de que a mancha de óleo foi provocada por 
um navio venezuelano.
(B) explicação do porquê a mancha de óleo não é 
proveniente da Venezuela.
(C) ressalva em relação à afirmação do ministro Bento 
Albuquerque.
(D) prova de que a mancha de óleo não foi provocada por 
um vazamento de navio.
(E) discordância de que a mancha de óleo tem características 
similares ao petróleo venezuelano.
GabariTO: C
A frase em questão sucede a uma fala do ministro Bento 
Albuquerque sobre a possibilidade de a mancha de óleo ter 
sido provocada por um vazamento em um navio e de que 
tal óleo apresenta características do petróleo venezuelano. 
Ao afirmar “which doesn’t mean it comes from there.” (“o 
que não significa que veio de lá.”), a autora do texto faz uma 
ressalva em relação ao que foi afirmado por Albuquerque: 
não é porque o óleo tem características similares às do 
petróleo venezuelano que é possível afirmar que o país é 
responsável pelo vazamento.
QUESTÃO 19
_20_1FUV_1F_ING_LZ_L1_Q9
No texto, o excerto que apresenta providência das 
autoridades brasileiras em relação ao desastre ambiental é:
(A) “the origin of the crude is still a mystery.”
(B) “‘We don’t know the oil’s origin, where it came from or 
how it got here’, Energy Minister Bento Albuquerque 
said” 
(C) “state oil company categorically denied having anything 
to do with the slick”
(D) “Over a dozen sea turtles have been found dead” 
(E) “the country’s Navy and federal police are investigating 
the spill.” 
GabariTO: E
O excerto transcrito, “the country’s Navy and federal police 
are investigating the spill.” (“a Marinha e a Polícia Federal do 
país estão investigando o acidente.”), apresenta providência 
das autoridades do Brasil em relação ao desastre ambiental.
QUESTÃO 20
_POR19A01534
Disponível em: <https://50forfreedom.org/pt>. Acesso em: 8 jul. 2019.
A análise da relação entre os textos verbal e visual permite concluir que a figura da caneta está corretamente associada com o(a)
(A) vocábulo “ratificar”.
(B) citação à OIT.
(C) participação do leitor do texto.
(D) forma de trabalho mencionada.
(E) redação manual da proposta.
GabariTO: a
As informações fornecidas no texto atestam que, para que o protocolo da OIT sobre trabalho forçado entre em vigor, é preciso 
que pelo menos 50 países o assinem, ou seja, ratifiquem o documento. A imagem da caneta recupera esse sentido, sobretudo 
porque no corpo do objeto há a indicação verbal de que 36 assinaturas de líderes de Estado já foram obtidas.
QUESTÃO 21
_20_1FUV_1F_POR_CE_L1_Q9
Leia o texto a seguir.
Minha sorte se inclina junto àquelas
vagas sombras da triste madrugada,
fluidos perfis de donas e donzelas.
Tudo em redor é tanta coisa e é nada:
Nise, Anarda, Marília... – quem procuro?
Quem responde a essa póstuma chamada?
Que mensageiro chega, humilde e obscuro?
Que cartas se abrem? Quem reza ou pragueja?
Quem foge? Entre que sombras me aventuro?
MEIRELES, Cecília. Romanceiro da Inconfidência.
No excerto do poema, a recorrência de perguntas do eu 
lírico sinaliza
(A) valorização da insegurança, exaltando o estado de 
confusão em que se encontra.
(B) demonstração de humildade perante outras pessoas, 
vistas como superiores.
(C) procura por lembranças de vidas passadas, de cujas 
pessoas ele começa a se lembrar.
(D) sensação profunda de desorientação em meio a um 
ambiente não reconhecido.
(E) desespero para sair logo dali, dada a impressão de 
perseguição por outras pessoas.
GabariTO: D
A sucessão de questionamentos do eu lírico faz transparecer 
a sensação de que tudo é estranho para ele. As perguntas, 
nesse sentido, revelam desorientação, implicando uma falta 
de direcionamento, como se quisesse depreender tudo, 
mas, ao mesmo tempo, não reconhecesse nada.
TEXTO PARA AS QUESTÕES 22 E 23
Seo Aristeu entrava, alto, alegre, alto, falando alto, era 
um homem grande, desusado de bonito, mesmo sendo 
roceiro assim; e doido, mesmo. Se rindo com todos, fazendo 
engraçadas vênias de dançador.
— “Vamos ver o que é que o menino tem, vamos ver o 
que é que o menino tem?!... Ei e ei, Miguilim, você chora 
assim, assim – p’ra cá você ri, p’ra mim!...” Aquele homem 
parecia desinventado de uma estória. — “O menino tem 
nariz, tem boca, tem aqui, tem umbigo só...” — “Ele sara, 
seo Aristeu?” — “... Se não se tosar a crina do poldrinho 
novo, pescoço do poldrinho não engrossa. Se não cortar 
as presas do leitãozinho, leitãozinho não mama direito... 
Se não esconder bem pombinha do menino, pombinha voa 
às aluadas... Miguilim – bom de tudo é que tu’tá: levanta, 
ligeiro e são, Miguilim!...”
— Eu ainda pode ser que vou morrer, seo Aristeu...
— Se daqui a uns setenta anos! Sucede com eu, que 
também uma vez já morri: morri sim [...].
ROSA, João Guimarães. Campo Geral.
QUESTÃO 22
_20_1FUV_1F_POR_MN_L1_Q3
Na obra de Guimarães Rosa, é recorrente a transfiguração 
de elementos tradicionais da língua e da estrutura narrativa. 
No excerto apresentado, há quebra de expectativa com 
relação à progressão lógica do tempo em:
(A) “Seo Aristeu entrava, alto, alegre, alto”.
(B) “fazendo engraçadas vênias de dançador.” .
(C) “levanta, ligeiro e são, Miguilim!...”.
(D) “Eu ainda pode ser que vou morrer”.
(E) “Sucede com eu, que também uma vez já morri”.
GabariTO: E
A progressão lógica do tempo é quebrada quando a 
personagem afirma: “Sucede com eu, que também uma 
vez já morri”; afinal, se já morreu, o sujeito não falaria, não 
contaria histórias etc.
QUESTÃO 23
_20_1FUV_1F_POR_MN_L1_Q4
Assinale a alternativa que melhor elucida o sentido figurado 
de “desinventado” no excerto.
(A) A palavra pretende descrever seo Aristeu como uma 
figura abstrata, em oposição ao radical “inventado”, que 
indica materialidade.
(B) O termo sugere que Miguilimse assemelha, devido 
às suas características peculiares, a uma personagem 
fictícia.
(C) O neologismo retoma a ideia de “inventado”, 
expressando estranhamento e encanto em torno da 
figura de seo Aristeu.
(D) O vocábulo tem um sentido pejorativo, demarcando 
o estranhamento e o incômodo de Miguilim com a 
chegada de seo Aristeu.
(E) O adjetivo representa o desprezo que Miguilim sentiu 
ao se ver obrigado por seo Aristeu a trabalhar, mesmo 
estando doente.
GabariTO: C
Em “desinventado”, resgata-se o significado de “inventado”, 
com acréscimo do prefixo “des-”. O neologismo é usado 
para se referir a seo Aristeu como alguém que, devido ao 
estranhamento e ao encanto em torno de sua figura, não 
parece real, mas uma personagem que saiu de uma história.
QUESTÃO 24
_20_1FUV_1F_POR_CE_L1_Q4
Leia o texto a seguir.
A barriga dói na expectativa da primeira curtida. E, se 
alguém com menos seguidores consegue “bombar” nas 
redes sociais, logo vem a sensação de fracasso como um 
aperto no peito. Parece ficção científica, mas é de verdade: 
a vida digital descontrolada tem causado efeitos no bem-
-estar de adolescentes e jovens. Enquanto eles começam 
a descobrir as emoções a que são expostos na internet, 
cientistas de todo o mundo estão atrás de evidências para 
entender como e por que estar nas redes sociais pode alterar 
o equilíbrio mental de quem já cresceu conectado.
“O Instagram era vinculado diretamente à minha 
autoestima, imagem e valor. Se não recebia muitos 
likes, começava a questionar o que fiz de errado”, diz a 
influenciadora digital Daniela Zogaib do Nascimento, de 
25 anos. O Photoshop turbinava as fotos para os 78 mil 
seguidores, mas nunca era suficiente.
“Estamos todos nos comparando e nos sentindo mal 
porque tem sempre alguém acima que nos gera incômodo”, 
diz ela, que evitava até encontros presenciais com medo de 
frustrar quem a conhecia só pelas telas.
Disponível em: <https://noticias.band.uol.com.br>. 
Acesso em: 7 nov. 2019.
De acordo com o relato apresentado no texto, o ambiente 
digital tem influência negativa sobre os usuários na medida 
em que
(A) estimula a interação de adolescentes e jovens com um 
número excessivo de pessoas estranhas.
(B) expõe precocemente adolescentes e jovens a emoções 
características da vida adulta.
(C) se torna uma área com progressivas demandas de 
conhecimentos midiáticos específicos.
(D) se caracteriza como um lugar de competição e de 
comparação com outras pessoas.
(E) exerce pressão sobre adolescentes e jovens ao obrigá- 
-los a mostrarem-se sociáveis.
GabariTO: D
O relato da influenciadora indica a repercussão negativa, 
no indíviduo, do ambiente de competição e de comparação 
que a internet promove. Segundo o texto, os usuários 
de redes sociais, em geral, se sentem diminuídos, pois, 
como a própria influenciadora relata, “Estamos todos nos 
comparando e nos sentindo mal porque tem sempre alguém 
acima que nos gera incômodo”.
TEXTO PARA AS QUESTÕES 25 E 26
DW: Aonde a cultura do ódio e da intolerância pode nos 
conduzir? Tempos sombrios estão por vir?
Mario Sergio Cortella: Tempos sombrios podem vir, 
sempre. Contudo, podem ser evitados se houver uma aliança 
autêntica em meio às diferenças entre aqueles e aquelas que 
recusam a brutalidade simbólica e física como instrumento 
de convivência. Não há um caminho único para o futuro. 
Não há a impossibilidade de esse caminho parecer único. 
Não há inevitabilidade de que um caminho único venha.
DW: “Até nos tempos mais sombrios temos o direito de 
ver alguma luz”, disse a filósofa alemã Hannah Arendt. Qual 
seria a luz para começar a responder a essa cultura do ódio?
Mario Sergio Cortella: A luz mais forte é a da resistência 
organizada e persistente de quem deseja escapar das trevas 
e não quer fazê-lo sozinho, nem excluir pessoas e muito 
menos admitir que impere o malévolo princípio de “cada um 
por si e Deus por todos”. Seria praticando cotidianamente o 
“um por todos e todos por um”. Afinal, como dizia Mahatma 
Gandhi, “olho por olho, uma hora acabamos todos cegos”.
CORTELLA, Mario Sergio. “Mídias sociais favoreceram a imbecilidade”. 
Deutsche Welle Brasil, 29 nov. 2017. Disponível em: <https://dw.com>. 
Acesso em: 28 out. 2019. (Adaptado)
QUESTÃO 25
_20_1FUV_1F_POR_CE_L1_Q2
Ao discursar sobre a sociedade contemporânea, o 
entrevistado sugere, em sua última citação, que
(A) os jovens de hoje desconhecem as lutas de personagens 
históricas pela paz.
(B) uma cultura de ódio prejudica a todos da sociedade 
indistintamente.
(C) as pessoas optam por enxergar aquilo que lhes convém 
no caos contemporâneo.
(D) a solução para os problemas atuais está nos exemplos 
consagrados de pacifismo.
(E) o sentido da visão tem se perdido metaforicamente em 
meio a uma cultura de desrespeito.
GabariTO: b
A frase utilizada pelo entrevistado faz referência à máxima 
“olho por olho, dente por dente”, segundo a qual qualquer 
ato desvirtuado deve ser punido em igual medida. No 
entanto, a releitura feita por Gandhi questiona a eficácia 
dessa medida, afinal, se sempre houver uma punição 
análoga para cada ação maléfica, em breve não haverá 
mais ninguém que esteja completamente isento de marcas 
de violência (física ou psicológica), e a sociedade como um 
todo tende a perder com isso.
QUESTÃO 26
_20_1FUV_1F_POR_CE_L1_Q3
No texto, duas palavras cujos prefixos apresentam a mesma 
ideia são
(A) “física” e “filósofa”.
(B) “Tempos” e “temos”.
(C) “simbólica” e “persistente”.
(D) “conduzir” e “cotidianamente”.
(E) “intolerância” e “impossibilidade”.
GabariTO: E
As palavras “intolerância” e “impossibilidade” contêm o 
prefixo latino “in-”, que veicula ideia de negação. De acordo 
com as normas ortográficas, o prefixo “in-” é substituído por 
“im-” antes das consoantes “p” e “b”.
TEXTOS PARA AS QUESTÕES 27 E 28
Amor, cego, rapaz, travesso, e zorro,
Formigueiro, ladrão, mal doutrinado,
Em que lei achai vós, que um home honrado
Há de andar trás de vós como um cachorro?
Muitos dias, mancebinho, há, que morro
Por colher-vos um tanto descuidado,
Que à fé que bem de mim tendes zombado,
Pois me fazeis cativo, sendo forro.
Não vos há de valer erguer o dedo
Se desatando a voz da língua muda
Me não dais minha carta de alforria.
Mas em tal parte estais, que tenho medo,
Que alguém poderá haver, que vos acuda,
Sem que pagueis tamanha rapazia.
MATOS, Gregório de. “Increpa jocosamente ao rapaz 
Cupido por tantas dilações”. Poemas Escolhidos.
Deus me deu um amor no tempo de madureza,
quando os frutos ou não são colhidos ou sabem a verme.
Deus – ou foi talvez o Diabo – deu-me este amor maduro,
e a um e outro agradeço, pois que tenho um amor.
Pois que tenho um amor, volto aos mitos pretéritos
e outros acrescento aos que amor já criou.
Eis que eu mesmo me torno o mito mais radioso
e talhado em penumbra sou e não sou, mas sou.
Mas sou cada vez mais, eu que não me sabia
e cansado de mim julgava que era o mundo
um vácuo atormentado, um sistema de erros.
Amanhecem de novo as antigas manhãs
que não vivi jamais, pois jamais me sorriram.
[...]
ANDRADE, Carlos Drummond de. “Campo de flores”. Claro Enigma.
QUESTÃO 27
_20_1FUV_1F_POR_MN_L1_Q1
O poema lírico é organizado em torno dos sentimentos do 
emissor do discurso. Tendo isso em vista, o tom dos poemas 
transcritos de Gregório de Matos e de Carlos Drummond de 
Andrade é, respectivamente, de
(A) deleite e de regozijo.
(B) incômodo e de aceitação.
(C) melancolia e de desespero.
(D) desistência e de insatisfação.
(E) contentamento e de desolação.
GabariTO: b
No poema de Gregório de Matos, o eu lírico se mostra 
incomodado com os desgostos que o amor lhe causa, 
chegando a caracterizar o amor com palavras rudes. Já no 
poema de Drummond, o eu lírico demonstra aceitação do 
amor inesperado na madureza, por isso agradece a quem 
lhe deu esse amor – seja Deus ou o Diabo.
QUESTÃO 28
_20_1FUV_1F_POR_MN_L1_Q2
Atente para as seguintes afirmações relativas aos poemas:
I. Há presença da temática amorosa nos dois poemas, e, 
embora apresentemdiferentes perspectivas, em ambos 
os textos se faz uso da personificação como recurso 
estilístico.
II. Ambos os textos tratam do amor, que surge 
metaforicamente: no poema de Gregório de Matos, 
como elemento de fragmentação subjetiva devido 
à perda da amada e, no poema de Drummond, como 
componente de resgate da juventude.
III. No poema de Gregório de Matos, ocorrem 
questionamentos existenciais construídos por meio 
da justaposição de antíteses, enquanto, no poema 
de Drummond, não se verificam figuras de oposição, 
exclusivas do Barroco.
Está correto apenas o que se afirma em
(A) I.
(B) III.
(C) I e II.
(D) I e III.
(E) II e III.
GabariTO: a
Afirmação I: correta. Ambos os poemas tratam do tema 
amoroso e fazem uso da personificação; Gregório de 
Matos o faz ao se dirigir ao próprio amor com impropérios: 
“Amor, cego, rapaz, travesso, e zorro”; Carlos Drummond, 
ao se referir ao amor como o criador de mitos: “outros 
acrescento aos que amor já criou.”. O poeta barroco reclama 
dos desgastes sofridos por estar apaixonado, já Drummond 
agradece pelo amor que chegou, mesmo que tenha chegado 
tarde.
Afirmação II: incorreta. De fato, ambos os poemas tratam 
do amor, entretanto não há fragmentação do sujeito no 
poema de Gregório de Matos, tampouco perda da amada – 
na realidade, o eu lírico reclama com o próprio amor sobre 
os desgastes resultantes da paixão.
Afirmação III: incorreta. No poema de Gregório de Matos, 
há certa angústia, mas não advinda de uma questão 
existencial, e sim da relação com o amor. Em ambos os 
poemas, há figuras de oposição: “cativo” e “forro” em 
Gregório de Matos, e “Deus” e “Diabo” em Drummond, por 
exemplo.
TEXTO PARA AS QUESTÕES 29 E 30
De repente a franguinha surgiu dentro do meu reduzido 
campo de observação. Como disse, eu apenas enxergava uns 
dez ou quinze metros do jardim. Primeiramente distingui as 
biqueiras vermelhas de uns sapatos, aqueles sapatos que, 
segundo a declaração de seu Ramalho, custavam cinquenta 
mil-réis e duravam um mês. Para ir ao quintal, sapato de sair 
e meia de seda esticada no pernão bem-feito. [...]
Talvez a franguinha tivesse percebido que eu fingia 
dormir: pôs-se a ciscar por ali, rindo baixinho, avançando, 
recuando, mostrando-se pela frente e pela retaguarda.
RAMOS, Graciliano. Angústia.
QUESTÃO 29
_20_1FUV_1F_POR_MN_L1_Q6
Assinale a alternativa que contém uma palavra empregada 
com sentido conotativo no excerto.
(A) “franguinha”
(B) “biqueiras” 
(C) “sapatos” 
(D) “pernão” 
(E) “frente”
GabariTO: a
No excerto, o narrador emprega a palavra “franguinha” com 
o sentido de moça jovem, enquanto as palavras das demais 
alternativas foram empregadas com seu sentido literal no 
texto.
QUESTÃO 30
_20_1FUV_1F_POR_MN_L1_Q7
O trecho apresentado de Angústia, de Graciliano Ramos,
(A) comprova a valorização das personagens femininas que 
ascenderam socialmente.
(B) mostra um narrador onisciente que rechaça a conduta 
libertária da personagem feminina.
(C) revela que um juízo de valor sexual permeia a visão do 
narrador sobre a personagem descrita.
(D) apresenta uma epifania do narrador-personagem em 
relação ao amor e seus efeitos sobre sua vida.
(E) reproduz a perspectiva medieval de amor cortês na medida 
em que o narrador exalta a amada.
GabariTO: C
A observação do narrador sobre Marina, a personagem descrita 
no excerto apresentado, inclui juízo sexual, como pode-se 
observar em “pernão bem-feito”.
QUESTÃO 31
_20_1FUV_1F_POR_CE_L1_Q1
No meme a seguir, ao se apresentar um brigadeiro em duas 
versões, com menção a um “raio gourmetizador”, compõe-
-se uma crítica ao(à)
Disponível em: <http://museudememes.com.br>. 
Acesso em: 28 out. 2019.
(A) manipulação da opinião pública na internet sobre 
alimentação.
(B) preço alto de produtos populares em versões 
supostamente refinadas.
(C) costume de vender produtos falsificados como se 
fossem verdadeiros.
(D) utilização de produtos que encarecem o valor de 
alimentos populares.
(E) falta de acesso dos mais pobres ao consumo de produtos 
diferenciados.
GabariTO: b
Trata-se de uma crítica ao fato de alguns alimentos populares 
ganharem versões gourmet, ou seja, refinadas. Essa prática 
altera sensivelmente o preço do alimento, mesmo que os 
ingredientes e o produto final continuem sendo os mesmos.
TEXTO PARA AS QUESTÕES 32 E 33
A morte de Sem Medo constituiu para mim a mudança 
de pele dos vinte e cinco anos, a metamorfose. Dolorosa, 
como toda metamorfose. Só me apercebi do que perdera 
(talvez o meu reflexo dez anos projetado à frente), quando 
o inevitável se deu.
Sem Medo resolveu o seu problema fundamental: para 
se manter ele próprio, teria de ficar ali, no Mayombe. Terá 
nascido demasiado cedo ou demasiado tarde? Em todo o 
caso, fora do seu tempo, como qualquer herói de tragédia. 
[...]
Penso, como ele, que a fronteira entre a verdade e a 
mentira é um caminho no deserto. Os homens dividem-se 
dos dois lados da fronteira. Quantos há que sabem onde se 
encontra esse caminho de areia no meio da areia? Existem, 
no entanto, e eu sou um deles. Sem Medo também o sabia. 
Mas insistia em que era um caminho no deserto.
Pepetela. Mayombe.
QUESTÃO 32
_20_1FUV_1F_POR_MN_L1_Q8
A metáfora constitui a “designação de um objeto ou 
qualidade mediante uma palavra que designa outro objeto 
ou qualidade que tem com o primeiro uma relação de 
semelhança” (HOUAISS, 2001). No excerto, o emprego 
dessa figura de linguagem ocorre em:
(A) “Dolorosa, como toda metamorfose.”.
(B) “Sem Medo resolveu o seu problema fundamental” .
(C) “para se manter ele próprio, teria de ficar ali”.
(D) “como qualquer herói de tragédia”.
(E) “a fronteira entre a verdade e a mentira é um caminho 
no deserto.”.
GabariTO: E
No trecho “a fronteira entre a verdade e a mentira é um 
caminho no deserto.”, ocorre a associação entre o limite 
verdade-mentira e um caminho no deserto, o que configura 
uma metáfora.
QUESTÃO 33
_20_1FUV_1F_POR_MN_L1_Q9
Sobre o termo “demasiado” na frase “Terá nascido demasiado 
cedo ou demasiado tarde?” , é correto afirmar:
(A) É um advérbio de modo, pois caracteriza como Sem Medo 
nasceu.
(B) Exprime ideia de tempo, já que está associado a horários.
(C) Tem sentido de lugar, porque especifica uma localidade no 
Mayombe.
(D) Expressa intensidade, uma vez que modifica os advérbios 
“cedo” e “tarde”.
(E) Desempenha função de adjetivo, uma vez que caracteriza 
substantivos abstratos.
GabariTO: D
No texto, a palavra “demasiado”, que originalmente é um 
adjetivo, tem função de advérbio de intensidade, pois 
modifica os advérbios de tempo “cedo” e “tarde”, podendo ser 
substituída pela forma adverbial “demasiadamente”.
QUESTÃO 34
_20_1FUV_1F_POR_CE_L1_Q5
O pronome “nos”, no cartaz a seguir, faz referência
Disponível em: <http://www.agenda.ufba.br>. 
Acesso em: 14 out. 2019.
(A) à Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Estado 
da Bahia.
(B) aos estoques de sangue.
(C) aos 25 nomes de pessoas citados.
(D) a Jenifer.
(E) a quem é procurado.
GabariTO: a
O hemocentro da Bahia é quem precisa de ajuda para 
reforçar seus estoques, por isso o pronome “nos” faz 
referência à Fundação Hemoba, citada posteriormente. Vale 
observar que o pronome da primeira pessoa do plural não 
concorda com o substantivo no singular; o uso do pronome 
no plural imputa à fundação uma ideia de coletividade.
TEXTO PARA AS QUESTÕES 35 E 36
A democracia é um dos principais temas de nosso 
tempo. Por isso, Norberto Bobbio dedicou parte de sua obra 
às análises sobre as possibilidades e os limites dessa prática 
política, que há mais de 200 anos vem se afirmando nas 
diversas sociedades.
Entre os muitos pontos para os quais Bobbio chama 
a atenção, o aspecto central é o reconhecimento da 
democracia como um processo em constante transformação. 
É com base nessa constatação que podemos e devemos 
acreditar no potencial das sociedades democráticas, apesar 
de todas as dificuldades que o cotidiano revela.
Entre a teoria e a prática, entre o que foi prometido e o 
que foirealizado, há uma longa distância. Se, por um lado, 
as frustrações com o estado da “matéria bruta” nos chocam 
e nos desanimam, por outro, é justamente a orientação 
positiva dos ideais democráticos e o caráter transformador 
inerente a esse tipo de regime que nos levam a refletir sobre 
as razões do déficit democrático e a buscar sua redução.
O aprofundamento das democracias deve orientar- 
-se pela superação dos descompassos entre os ideais e a 
realidade. Bobbio nos dá algumas pistas para essa tarefa ao 
identificar certos propósitos que, na prática, as democracias 
não foram capazes de realizar. Destacam-se, dentre elas, 
a importância de se estender a democracia política para a 
democracia social; a necessidade de se realizar o princípio 
da publicidade, e, por fim, de se promover a educação para 
a cidadania.
VITALE, Denise. “Cidadania e democracia no Brasil”. Disponível em: 
<https://revistacult.uol.com.br>. Acesso em: 27 set. 2019. (Adaptado)
QUESTÃO 35
_20_1FUV_1F_POR_CE_L1_Q8
No terceiro parágrafo do texto, ao apresentar duas ideias 
contrárias sobre a democracia, sugere-se que esse regime
(A) deve ser defendido, ainda que apresente problemas na 
prática.
(B) se mostra como um modelo teórico ineficaz, aspecto 
socialmente disfórico.
(C) passa por constante transformação, aprofundando a 
desigualdade e seus impasses sociais.
(D) se constitui como aspecto político, ou seja, é 
independente do contexto social.
(E) tem seu poder de transformação social reduzido, 
decorrente da falta de investimento publicitário.
GabariTO: a
Se, na teoria, a democracia é um sistema de governo ideal, 
na prática, não é exatamente isso o que tem ocorrido. A 
autora do texto revela que a democracia tem, na prática, 
muitos exemplos negativos, mas deve ser defendida 
independentemente disso, pois é por meio dela que se 
pode promover a igualdade social.
QUESTÃO 36
_20_1FUV_1F_HIS_AH_L1_Q1
Atenas, berço da democracia, também viveu descompassos. 
O demos (povo, em grego) só conseguiu chegar ao poder em 
507 a.C., quando houve a
(A) Reforma de Sólon, governante que aboliu a escravidão 
por dívidas.
(B) publicação do Código de Iságoras, que reduziu o poder 
dos eupátridas.
(C) publicação do Código de Dracon, que estabeleceu o 
critério da igualdade jurídica.
(D) Reforma de Clístenes, governante que instituiu a 
igualdade entre todos os cidadãos.
(E) Reforma de Pisístrato, governante que realizou obras 
públicas para empregar os mais pobres.
GabariTO: D
A Reforma de Clístenes consolidou o ideário de 
democracia em Atenas, pois, à revelia de suas diferenças 
econômicas, introduziu o princípio de igualdade entre os 
cidadãos, possibilitando a participação ativa na vida pública 
de todos os considerados cidadãos. Dentre as medidas 
da reforma, destacam-se a adoção de representação 
proporcional de membros da eclesia pela quantidade de 
pessoas em cada um dos demos e o sistema de votação 
secreta para a eleição dos membros do Conselho, que lhes 
dava funções de controle das magistraturas e de elaboração 
de leis a serem submetidas à Assembleia.
QUESTÃO 37
_20_1FUV_1F_HIS_AH_L1_Q2
No começo do II milênio a.C., o Mediterrâneo não marca 
ainda em suas duas margens uma separação entre o Oriente 
e o Ocidente. O mundo egeu e a península grega se ligam 
sem descontinuidade, como povoação e como cultura, de 
um lado com o planalto da Anatólia, pela série das Cíclades e 
das Espórades, e do outro, por Rodes, pela Cilícia, por Chipre 
e pela costa norte da Síria, com a Mesopotâmia e o Irã. 
Quando Creta sai do Cicládico, em cujo decurso dominam as 
relações com a Anatólia, e quando constrói em Festos, Mália 
e Cnossos sua primeira civilização palaciana, permanece 
orientada para os grandes reinos do Oriente Próximo. 
VERNANT, Jean-Pierre. As origens do pensamento. 
Rio de Janeiro: DIFEL, 2002. p. 13. (Adaptado)
Com base em seus conhecimentos, é correto afirmar que o 
texto anterior
(A) se refere ao Período Clássico do mundo grego antigo, 
em que começam a se formar as primeiras grandes 
civilizações.
(B) descreve o mundo da Antiguidade Oriental em um 
momento em que a civilização egípcia ainda não havia 
se diferenciado das demais culturas da época.
(C) se refere ao Período Homérico, também conhecido 
como “Idade das Trevas”, pela falta de documentação 
histórica para o estudo adequado desse momento.
(D) apresenta as origens da civilização grega, descrevendo 
as civilizações do Período Pré-homérico, em que havia 
uma forte continuidade entre diferentes tradições 
culturais.
(E) se refere ao período da Monarquia Romana, quando 
ainda não havia ocorrido a diferenciação das grandes 
civilizações e a cidade de Roma não havia sido 
inteiramente formada.
GabariTO: D
O texto apresenta a formação de diversas cidades e 
culturas na região da Península Balcânica e do Oriente 
Médio, informando sobre a continuidade existente entre 
essas diversas culturas. Além disso, cronologicamente se 
adequa ao que ficou conhecido como Período Pré-homérico 
(2000 a.C.-1200 a.C.).
QUESTÃO 38
_20_1FUV_1F_HIS_AH_L1_Q5
Em Atenas, o Período Arcaico
(A) é caracterizado por um recuo das transações comerciais 
e pelo encolhimento dos grandes centros urbanos.
(B) está relacionado ao fim do poder dos reis e também à 
passagem desse poder político para os aristocratas.
(C) é marcado pela ruralização da sociedade e pela retração 
demográfica acentuada em decorrência de inúmeras 
guerras.
(D) evidencia como, na Antiguidade, as civilizações estavam 
isoladas umas das outras, sem contatos comerciais ou 
culturais.
(E) está fundado na passagem do mundo aristocrático 
para uma sociedade democrática, em que os cidadãos 
combatem os nobres e reivindicam o poder.
GabariTO: b
Em Atenas, a passagem do Período Homérico para o 
Período Arcaico se caracteriza, do ponto de vista político, 
pela expansão do poder da aristocracia em detrimento do 
poder dos reis.
QUESTÃO 39
_20_1FUV_1F_HIS_AH_L1_Q6
Considerando o organograma político apresentado a seguir, 
é correto afirmar que a cidade de Esparta
Cinco éforos
Diarquia
Exército
Eleição
Eleição
Veto
Serviço militar
obrigatório em guerra
Gerúsia
Conselho de Anciãos
Assembleia popular
Espartanos
Periecos
Habitantes da periferia
Hilotas
População sem direitos (servos do Estado)
Disponível em: <http://dsespana.com>. Acesso em: 11 nov. 2019.
(A) imitava o modelo ateniense, no qual o poder era 
reservado aos aristocratas, sem a participação da 
realeza ou do povo.
(B) apresentava um modelo político monárquico, em que 
havia a eleição de um rei, responsável por concentrar 
todo o poder.
(C) distribuía o poder político entre os cidadãos espartanos 
e os periecos, pois estes aceitavam pacificamente a 
dominação dória.
(D) tinha um modelo político complexo, em que a Gerúsia, a 
Diarquia e os Éforos dividiam tarefas e poderes políticos 
e simbólicos entre si.
(E) excluía o mecanismo da votação, uma vez que esse 
procedimento estava identificado com o regime 
democrático de sua arquirrival Atenas.
GabariTO: D
Tal como é possível perceber por meio do organograma, o 
regime político espartano não era simples, pois havia uma 
divisão de poder entre diversas instâncias, o que o levou a 
ser classificado como uma diarquia oligárquica militarizada, 
uma vez que o poder era dividido entre dois reis e um grupo 
de aristocratas – soldados experientes e competentes, 
distribuídos entre a Gerúsia e os Éforos.
QUESTÃO 40
_20_1FUV_1F_HIS_AH_L1_Q3
De modo geral, aceita-se que a civilização grega surgiu 
sobre os resíduos da civilização de Micenas. No entanto, 
muitas das características da civilização grega já estavam 
presentes na sua precursora de Micenas. Por isso, ao 
celebrar os aqueus, Homero é ao mesmo tempo o poeta da 
Guerra de Troia, o auge da gesta miceniana e o fundador da 
cultura helênica. 
JAGUARIBE, Hélio. Um estudo crítico da História. 
São Paulo: Paz e Terra, 2001. p. 280. (Adaptado)
Considerando o texto e os seus conhecimentos a respeito 
do Período Homérico,é correto dizer que
(A) se tratou de um momento obscuro, no qual houve 
intensa perseguição aos poetas, em especial a Homero.
(B) se encontrou uma grande quantidade de fontes 
históricas sobre ele, o que permitiu um conhecimento 
minucioso dos acontecimentos.
(C) apresentou conflitos intensos, retratados nas principais 
fontes históricas do período, as poesias épicas 'Odisseia' 
e 'Ilíada', de Homero.
(D) se tratou de um momento de transição, no qual houve o 
encontro pacífico dos dórios com os demais povos que 
ocupavam a Península Balcânica.
(E) foi narrado pelo poeta Homero que, em sua obra 
'Odisseia', relatou os momentos finais da Guerra de 
Troia, na qual os troianos acabam derrotando os aqueus.
GabariTO: C
Na Ilíada, Homero conta a história da Guerra de Troia, 
vencida pelos aqueus contra os troianos, na atual costa 
oeste da Turquia. Já na Odisseia, poema também atribuído 
a Homero, Ulisses (após lutar na Guerra de Troia) vaga pelos 
diversos povos do Mar Mediterrâneo, em uma narrativa que 
atestaria relações de amizade e de inimizade do povo aqueu 
com outras civilizações.
QUESTÃO 41
_20_1FUV_1F_HIS_BM_L1_Q3
A estrutura colonial estabelecida por portugueses e 
espanhóis na América estava diretamente vinculada às 
estruturas europeias. Tal fato é explicado pelo(a)
(A) crescente estímulo ao comércio transatlântico como 
forma de suprir as demandas de arrecadação dos 
Estados europeus.
(B) vínculo entre as iniciativas colonizadoras e a formação 
de Igrejas nacionais que se dedicaram à catequese das 
populações nativas.
(C) reflexo do absolutismo nas estruturas coloniais, por 
meio da transposição da estrutura social europeia para 
as colônias americanas.
(D) contexto do desenvolvimento do capitalismo comercial, 
que demandava a expansão dos mercados consumidores 
dos produtos europeus.
(E) necessidade de estimular a emigração de europeus 
para reduzir a pressão populacional que comprometia a 
economia dos Estados europeus.
GabariTO: a
O interesse dos Estados europeus em estimular o 
colonialismo na Idade Moderna se refletia no aumento da 
arrecadação de tributos pelas Coroas europeias, uma vez 
que estas cobravam taxas e impostos sobre as atividades 
comerciais realizadas em seus territórios.
QUESTÃO 42
_20_1FUV_1F_HIS_BM_L1_Q1
No século XII, vemos a fraternidade dos ourives de Caen 
transformar-se em corporação profissional. [...] No sul da 
França, as confrarias profissionais aparecem a partir do 
final do século XIII: em 1283, uma confraria da corporação 
das almas, dos fabricantes de panos e peleiros e de Saint- 
-Jean, é fundada em Puy. Em Montpellier, os estatutos dos 
prateiros de 1292 se preocupam com a manutenção do altar 
dedicado ao seu patrono, Santo Elói, que eles fizeram erigir 
na capela do hospital Notre-Dame.
LE GOFF, Jacques. O apogeu da cidade medieval. 
São Paulo: Martins Fontes, 1992. p. 109-10. (Adaptado)
Nesse excerto, o autor se refere 
(A) ao Renascimento urbano e comercial, marcado pela 
secularização das instituições e das relações sociais.
(B) às ordens medievais, associações de religiosos que 
estabeleciam normas de conduta entre seus membros.
(C) à necessidade dos artesãos de se aliarem à Igreja como 
forma de se oporem ao poder dos nobres medievais.
(D) à concepção de usura, pecado associado ao lucro, 
que era purgado por meio de doações às ordens 
mendicantes.
(E) à formação de ordens de artesãos, que se relacionavam 
entre si e assumiam responsabilidades na comunidade 
citadina.
GabariTO: E
O texto mostra a existência de associações de artesãos nas 
cidades e a forma como elas assumiam, inclusive em seus 
estatutos, funções sociais na vida urbana, como os vínculos 
a ordens religiosas e à manutenção de igrejas.
QUESTÃO 43
_20_1FUV_1F_HIS_BM_L1_Q4
O mercantilismo não é uma política econômica que 
vise ao bem-estar social, como se diria hoje; ele visa ao 
desenvolvimento nacional a todo custo. Nele, toda forma 
de estímulo é legitimada. A intervenção do Estado deve 
criar todas as condições de lucratividade para as empresas 
poderem exportar excedentes ao máximo.
NOVAIS, Fernando. Portugal e Brasil na crise do antigo sistema 
colonial (1777-1808). São Paulo: Hucitec, 1979. p. 61. (Adaptado)
O mercantilismo foi a base das relações portuguesas 
no Brasil colonial. No texto, uma de suas características 
definidoras é o(a)
(A) monopólio régio de certas atividades, consideradas 
estratégicas para o desenvolvimento nacional do Brasil.
(B) atuação do Estado no financiamento e no gerenciamento 
de todas as atividades econômicas realizadas na colônia.
(C) incentivo a atividades realizadas por particulares com 
autorização da Coroa, mediante o pagamento de taxas.
(D) estímulo à diversificação da economia, o que ampliava 
a concorrência entre os produtos e aprimorava a 
produção.
(E) criação de leis que limitavam impostos sobre as 
atividades econômicas desenvolvidas entre os 
territórios integrantes de um mesmo Estado.
GabariTO: C
O texto menciona a intervenção do Estado na economia 
como forma de estimular “empresas lucrativas”; no entanto, 
os estímulos do Estado não significavam a interferência 
estatal direta nas atividades, mas a concessão de direitos 
comerciais a agentes privados, tal como ocorreu durante o 
ciclo do pau-brasil – quando se realizou o arrendamento do 
Brasil ao português Fernando de Noronha. Atividades como 
a exploração da cana-de-açúcar e a realização do tráfico 
negreiro também são bons exemplos, pois foram realizadas 
por agentes privados que pagavam tributos à Coroa.
QUESTÃO 44
_20_1FUV_1F_HIS_BM_L1_Q7
A imagem a seguir representa um elemento marcante da 
cultura do Egito Antigo, que é o(a)
Tumba de Amenemhat, parede leste, Beni Hassan, Egito.
Disponível em: <https://jornal.usp.br>. Acesso em: 11 nov. 2019.
(A) culto ao corpo como valor social primordial.
(B) prática de lutas entre gladiadores em arenas.
(C) militarização como meio de formação do cidadão ideal.
(D) ornamentação dos túmulos como fator de distinção 
social.
(E) prática de esportes como forma de integração entre os 
povos.
GabariTO: D
A ornamentação tumular, dado o alto valor cultural da 
morte, era um fator de distinção social, pois apenas os 
membros da elite tinham esse tipo de ornamentação em 
seus túmulos.
QUESTÃO 45
_20_1FUV_1F_HIS_BM_L1_Q6
A cerâmica apresentada a seguir foi produzida na China, 
entre 2350 e 2050 a.C., e pertence ao acervo do Metropolitan 
Museum of Art de Nova York. Ela representa um vestígio 
material da Pré-história que pode ser associado ao(à)
Disponível em: <https://www.metmuseum.org>. 
Acesso em: 12 nov. 2019.
(A) Mesolítico, quando o uso da cerâmica substituiu os 
objetos de pedra.
(B) Neolítico, quando surgiram a agricultura e o 
sedentarismo.
(C) Paleolítico, marcado por objetos de baixa complexidade.
(D) Era Meiji, na qual houve a formação do Império Chinês. 
(E) Era do Gelo, período mais remoto da Pré-história.
GabariTO: b
A principal característica do Período Neolítico é o 
sedentarismo. A gradativa substituição da caça e da coleta 
pela agricultura e pela pecuária levou a novas necessidades, 
como a de conservar os alimentos, fato que explica a 
materialidade do vaso exposto na imagem.
QUESTÃO 46
_20_1FUV_1F_HIS_BM_L1_Q2
Produzida em 1922, a tela de Oscar Pereira da Silva retratada 
a seguir se propõe a 
Oscar Pereira da Silva, 
Desembarque de Pedro Álvares Cabral em Porto Seguro em 1500, 
1922, óleo sobre tela, Museu Paulista, São Paulo, Brasil.
(A) rememorar o extermínio de muitas populações 
indígenas iniciado com a chegada dos portugueses.
(B) criticar a imposição, pelos colonizadores, dos padrões 
de vida ocidentais às populações nativas.
(C) apresentar a visão indígena sobre a chegada dos 
europeus ao adotar o ponto de vista de um nativo.
(D) valorizar a cultura indígena, propondo uma leitura 
modernista sobre a chegada dos europeus.
(E) representar de forma eurocêntrica e heroica a chegada 
dos europeus ao Brasil.
GabariTO: E
Apesar de ter sido produzidaem 1922, a tela não apresenta 
nenhuma inovação em relação aos trabalhos de pintura 
histórica com base em relatos de cronistas do século XVI, 
portanto apresenta uma visão eurocêntrica e heroica ao 
representar os colonizadores europeus e apresentar os 
indígenas como elemento passivo.
QUESTÃO 47
_20_1FUV_1F_GEO_AF_L1_Q1
Por neoliberalismo se entende hoje, principalmente, 
uma doutrina econômica consequente, da qual o liberalismo 
político é apenas um modo de realização, nem sempre 
necessário; ou, em outros termos, uma defesa intransigente 
da liberdade econômica, da qual a liberdade política é 
apenas um corolário. [...] Na formulação hoje mais corrente, 
o liberalismo é a doutrina do “Estado mínimo” (o minimal 
State dos anglo-saxões).
BOBBIO, Norberto. Liberalismo e democracia. 
São Paulo: Brasiliense, 1995. p. 87.
As reformas neoliberais, propostas pela Escola 
Monetarista do economista Milton Friedman, diferenciam 
o neoliberalismo do liberalismo clássico. São reformas 
propostas pelo neoliberalismo a
(A) estatização, o sindicalismo e a economia planificada.
(B) estatização, a abertura de mercado e as privatizações.
(C) abertura de mercado, as privatizações e o sindicalismo.
(D) abertura de mercado, o sindicalismo e o protecionismo 
econômico.
(E) abertura de mercado, as privatizações e a flexibilização 
das leis trabalhistas.
GabariTO: E
O neoliberalismo é um conjunto de ideias políticas e 
econômicas capitalistas que defende a não participação do 
Estado na economia. De acordo com essa doutrina, a total 
liberdade de comércio (livre mercado) é o princípio que 
garante o crescimento econômico e o desenvolvimento 
social de um país. Algumas das reformas econômicas 
propostas pelo neoliberalismo são: abertura econômica, 
privatizações, flexibilização das leis trabalhistas, 
protecionismo econômico, livre circulação de capitais 
internacionais e ênfase na globalização.
QUESTÃO 48
_20_1FUV_1F_GEO_AF_L1_Q6
I. [...] é, em primeiro lugar, uma teoria das práticas 
político-econômicas que propõe que o bem-estar humano 
pode ser mais bem promovido liberando-se as liberdades 
e as capacidades empreendedoras individuais no âmbito 
de uma estrutura institucional caracterizada por sólidos 
direitos à propriedade privada, livres mercados e livre 
comércio. O papel do Estado é criar e preservar uma 
estrutura institucional apropriada a essas práticas. 
Disponível em: <https://jus.com.br>. 
Acesso em: 14 nov. 2019. (Adaptado)
II. Essa teoria influenciou de forma decisiva a condução 
de políticas econômicas nos países ocidentais mais 
desenvolvidos a partir do pós-guerra, designadamente as 
políticas que se consubstanciam no desenvolvimento do 
Estado-Providência. [...] Ela veio substituir a “mão invisível 
do mercado” pela “mão visível da regulação estatal”.
CAMPOS, Luís; CANAVEZES, Sara. Introdução à globalização. 
Porto: Instituto Bento Jesus Caraça, 2007. p. 43. (Adaptado)
Os textos definem duas das principais políticas econômicas 
do século XX, denominadas, respectivamente,
(A) liberalismo e 'laissez-faire'.
(B) 'laissez-faire' e neoliberalismo.
(C) neoliberalismo e keynesianismo.
(D) Estado de Bem-Estar Social e liberalismo.
(E) keynesianismo e Estado de Bem-Estar Social.
GabariTO: C
O texto I define o neoliberalismo, caracterizado pela 
política do Estado mínimo e pelas reformas neoliberais. 
O texto II define o keynesianismo, caracterizado por uma 
política de regulação estatal que prevê, planifica e regula o 
funcionamento global da atividade econômica.
QUESTÃO 49
_20_1FUV_1F_GEO_SN_L1_Q5
No mapa a seguir, as placas tectônicas indicadas pelas letras 
A, B e C são, respectivamente, 
Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br>. 
Acesso em: 8 nov. 2019.
(A) Placa do Pacífico, Placa Norte-Americana, Placa Austral.
(B) Placa Australiana, Placa Norte-Atlântica, Placa Antártica.
(C) Placa de Nazca, Placa Norte-Americana, Placa Antártica.
(D) Placa do Havaí, Placa do Canadá, Placa das Malvinas.
(E) Placa Peruana, Placa Euroasiática, Placa Australiana.
GabariTO: C
As placas tectônicas indicadas no mapa pelas letras A, B e 
C são, respectivamente, a Placa de Nazca, a Placa Norte- 
-Americana e a Placa Antártica.
QUESTÃO 50
_20_1FUV_1F_GEO_AF_L1_Q2
De acordo com um artigo publicado no Financial Times, 
Taiwan e Coreia do Sul substituíram as economias russa e 
brasileira, dando origem ao TICKS. Apesar de os dois novos 
integrantes não apresentarem forte crescimento econômico, 
há motivos para acreditar no bom desempenho de ambos. O 
potencial tecnológico da Coreia do Sul atrai investimentos; 
Taiwan sedia empresas de alta tecnologia e conta com 
fundos de investimento específicos para startups de base 
tecnológica.
Disponível em: <https://www.anpec.org.br>. 
Acesso em: 11 nov. 2019. (Adaptado)
Analisando o texto e o gráfico apresentados a seguir, é 
correto afirmar que a descrença no crescimento e no 
protagonismo da economia brasileira deve-se ao(à)
Evolução das exportações brasileiras
Disponível em: <https://www.gazetadopovo.com.br>. 
Acesso em: 11 nov. 2019.
(A) alto investimento brasileiro no setor de pesquisa e 
tecnologia.
(B) perfil da economia brasileira exportadora de 
'commodities'.
(C) criação de diversos tecnopolos no território brasileiro.
(D) pouco investimento brasileiro no setor de 
semimanufaturados.
(E) fechamento do mercado internacional para as 
economias emergentes.
GabariTO: b
A queda na participação do Brasil no setor de manufaturados 
reflete o atual perfil exportador de commodities (soja, cana-
-de-açúcar, minério de ferro etc.) da economia brasileira, 
resultando no questionamento sobre o protagonismo 
econômico brasileiro na Nova DIT e na formação do TICKS, o 
novo grupo de países emergentes.
QUESTÃO 51
_20_1FUV_1F_GEO_SN_L1_Q3
A charge a seguir faz referência a um sistema técnico bastante 
utilizado nos dias atuais, o Sistema de Posicionamento 
Global (GPS, em inglês). Pode-se afirmar que o GPS
Disponível em: <http://chargesdodenny.blogspot.com>. 
Acesso em: 16 out. 2019.
(A) permite ao usuário descobrir sua localização a partir de 
informações emitidas por dois satélites.
(B) foi criado a partir da ampla difusão da telefonia celular 
para oferecer rotas alternativas de tráfego de veículos.
(C) é controlado pelos EUA e possui concorrentes integral 
ou parcialmente implantados, como o Glonass (russo) e 
o Galileo (europeu).
(D) é um sistema de navegação por satélites, que fornece 
tanto a posição geográfica como as condições de tráfego 
de veículos.
(E) é constituído por dois segmentos: o espacial, composto 
de satélites em órbita terrestre, e o dos usuários, 
composto de aparelhos receptores.
GabariTO: C
O GPS é uma tecnologia utilizada para determinar 
localizações na superfície terrestre que funciona a partir de 
sinais de rádio emitidos por uma rede de 24 satélites em 
órbita terrestre. Um receptor de GPS calcula a distância 
entre, no mínimo, três satélites para descobrir a longitude, 
a latitude e a altitude de sua localização. O sistema, criado 
para fins militares pelo Departamento de Defesa dos EUA no 
início da década de 1960, atualmente tem várias aplicações 
públicas e civis, desde pesquisa até navegação. Além do GPS, 
existem outros sistemas de posicionamento semelhantes, 
que foram integral ou parcialmente implantados: o Glonass 
(russo), o Galileo (europeu), o Compass (chinês) e o 
Michibiki (japonês).
QUESTÃO 52
_20_1FUV_1F_GEO_SN_L1_Q2
Com base na imagem a seguir e nos seus conhecimentos sobre os principais movimentos da Terra, pode-se afirmar que, no dia
Relações geométricas entre a Terra e o Sol
Círculo Ártico
Trópico de CâncerEquadorTrópico de CapricórnioCírculo Antártico
Buenos
Aires
Círculo Ártico
Trópico de CâncerEquadorTrópico de CapricórnioCírculo Antártico
D
21 de março
Sol
A
21 de junho
A
21 de junho
B
22 de setembro
C
21 de dezembro
C
21 de dezembro
Raios
verticais
Buenos
Aires
Cidade de
Nova York
Cidade de
Nova York
PETERSEN, J. F.; SACK, D.; GABLER, R. E. Fundamentosde Geografia Física. Boston: Cengage Learning, 2014. p. 54.
(A) 21 de dezembro, a cidade de Buenos Aires tem a noite mais longa, pois encontra-se no equinócio de verão.
(B) 21 de dezembro, ocorre o solstício de verão no Hemisfério Sul e o solstício de inverno no Hemisfério Norte.
(C) 22 de setembro, ocorre o equinócio de primavera no Hemisfério Norte e o equinócio de outono no Hemisfério Sul.
(D) 21 de março, ocorre o equinócio de primavera no Hemisfério Sul e o equinócio de outono no Hemisfério Norte.
(E) 21 de junho, o dia e a noite têm a mesma duração na cidade de Nova York, pois ela se encontra no equinócio de primavera.
GabariTO: b
Os solstícios de verão ocorrem no dia 21 de junho no Hemisfério Norte e no dia 21 de dezembro no Hemisfério Sul. Nessas 
datas, a Terra se encontra em sua inclinação máxima em relação ao Sol, o que faz com que os respectivos hemisférios tenham 
os dias mais longos e as noites mais curtas. Inversamente, os solstícios de inverno ocorrem no dia 21 de junho no Hemisfério 
Sul e no dia 21 de dezembro no Hemisfério Norte, causando dias mais curtos e noites mais longas nos respectivos hemisférios.
QUESTÃO 53
_20_1FUV_1F_GEO_SN_L1_Q4
Sobre a teoria da deriva continental, divulgada no início do 
século XX por Alfred Wegener, é correto afirmar que ela
(A) se baseou em pesquisas em Oceanografia e Geofísica, 
auxiliadas pelo uso de sonares e pela datação radioativa 
de rochas.
(B) explicou os movimentos da litosfera por meio do 
conceito de placas tectônicas e do mecanismo de 
correntes de convecção de magma.
(C) considerou o encaixe dos continentes, juntamente com 
a distribuição de fósseis, rochas e cadeias montanhosas, 
além de evidências glaciais.
(D) identificou três tipos de limites de placas tectônicas: 
divergentes ou construtivos, convergentes ou 
destrutivos e conservativos ou transformantes.
(E) defendeu a ideia de que os continentes mudaram de 
posição durante a história e de que, originalmente, 
existiu um único supercontinente, denominado 
Gondwana.
GabariTO: C
A teoria da deriva continental, elaborada pelo climatólogo 
alemão Alfred Wegener no início do século XX, defendia que 
os continentes mudaram de posição ao longo da história 
geológica. Essa hipótese se baseou em observações sobre o 
encaixe das costas e a identidade geológica dos continentes 
(incluindo efeitos das eras glaciais), além da distribuição 
de fósseis e de cadeias montanhosas pelos diferentes 
continentes.
QUESTÃO 54
_20_1FUV_1F_GEO_SN_L1_Q1
Nas projeções ilustradas a seguir, os planisférios A e B são, 
respectivamente, uma projeção
Planisfério A
Planisfério B
Pi
xa
ba
y
(A) equivalente de Peters e uma projeção afilática de 
Robinson.
(B) afilática de Mercator e uma projeção interrompida de 
Goode.
(C) equivalente de Peters e uma projeção conforme de 
Mercator.
(D) equidistante de Goode e uma projeção elipsoidal de 
Mollweide.
(E) equidistante de Robinson e uma projeção equivalente 
de Mercator.
GabariTO: a
O planisfério A é uma projeção de Peters, uma projeção 
cilíndrica e equivalente que mantém as relações de área, 
mas distorce o formato dos continentes. O planisfério B 
é uma projeção de Robinson, uma projeção cilíndrica e 
afilática que tem como objetivo diminuir as distorções nas 
porções do globo.
QUESTÃO 55
_20_1FUV_1F_GEO_AF_L1_Q4
O Consenso de Washington foi uma reunião realizada 
em 1989 na capital dos Estados Unidos com funcionários do 
governo estadunidense, o Fundo Monetário Internacional, 
o Banco Mundial e o Banco Interamericano de 
Desenvolvimento. O encontro tinha como objetivo promover 
o “ajustamento macroeconômico” das economias dos países 
da América Latina.
Disponível em: <https://operamundi.uol.com.br>. 
Acesso em: 11 nov. 2019. (Adaptado)
Uma das reformas econômicas propostas no Consenso de 
Washington para os países da América Latina foi o(a)
(A) controle dos preços no mercado. 
(B) estatização de empresas privadas.
(C) desregulamentação do setor financeiro.
(D) manutenção do sistema de seguridade social.
(E) intensificação das leis econômicas e trabalhistas.
GabariTO: C
O Consenso de Washington foi uma reunião realizada em 
novembro de 1989 com representantes de organizações 
internacionais: o FMI, o Banco Mundial e o BID. Tratava- 
-se da consolidação da orientação desses organismos e do 
Departamento do Tesouro dos EUA em favor de políticas 
liberais – que passaram a ser denominadas neoliberais – 
para os países em desenvolvimento (América Latina e Leste 
Europeu). Suas reformas previam: o papel decisivo do livre 
mercado na geração de empregos e no desenvolvimento 
econômico, em detrimento do papel do governo; o ajuste 
fiscal; a abertura comercial; a privatização de empresas 
públicas; a liberação total de preços controlados; a 
desregulamentação do setor financeiro; os incentivos ao 
investimento externo; a reforma do sistema de seguridade 
social; e a reforma do mercado de trabalho.
QUESTÃO 56
_20_1FUV_1F_GEO_SN_L1_Q6
Atente para as seguintes afirmações relativas aos tipos de 
rocha que compõem a litosfera.
I. O basalto é uma rocha ígnea que apresenta cristais finos 
extrusivos, de resfriamento rápido. 
II. O granito é uma rocha metamórfica que apresenta 
cristais grosseiros intrusivos, de resfriamento lento.
III. O arenito é uma rocha sedimentar clástica composta 
de partículas cimentadas, que possuem o tamanho de 
grãos de areia.
Está correto apenas o que se afirma em
(A) I.
(B) II.
(C) I e II.
(D) II e III.
(E) I e III.
GabariTO: E
Afirmação I: correta. O basalto é a rocha vulcânica 
(ígnea extrusiva) mais comum da litosfera, formada pelo 
resfriamento da lava. Esse resfriamento, externo e rápido, 
forma rochas de granulometria fina, devido ao pouco tempo 
disponível para o desenvolvimento de cristais antes da sua 
solidificação. 
Afirmação II: incorreta. O granito é uma rocha ígnea intrusiva 
que apresenta cristais grosseiros (visíveis a olho nu), devido 
ao seu resfriamento lento, que permite o desenvolvimento 
dos cristais.
Afirmação III: correta. O arenito é uma rocha sedimentar 
clástica formada pela cimentação de fragmentos (clastos) 
de rochas preexistentes; ele apresenta grãos visíveis, do 
tamanho de grãos de areia.
QUESTÃO 57
_20_1FUV_1F_GEO_AF_L1_Q5
A expansão de empresas globais, a exemplo da Coca-Cola, 
cujo logotipo está retratado a seguir, promove um efeito da 
globalização conhecido como
Disponível em: <https://designersbrasileiros.com.br>. 
 Acesso em: 12 out. 2019.
(A) diversidade dos padrões de consumo.
(B) concentração industrial.
(C) pluralidade produtiva.
(D) massificação cultural.
(E) publicidade geral.
GabariTO: D
A globalização tem como efeito a expansão de empresas 
multinacionais, o que favorece a massificação cultural. A 
promoção de uma homogeneização comportamental e 
uma padronização dos desejos de consumo da população 
são expressões próprias da cultura dos países dominantes 
e adentram os contextos nacionais dos países periféricos, 
modificando suas expressões culturais.
QUESTÃO 58
_20_1FUV_1F_BIO_HJ_L1_Q8
Sob a denominação de Flora de Glossopteris, ou Província 
Florística do Gondwana, são reunidos todos os registros 
fósseis de plantas, sejam eles folhas, caules, sementes, 
lenhos, pólens, charcoals etc., que apresentam similaridades 
morfológicas e aparecem no meio das rochas sedimentares 
de idade permiana (298-252 milhões de anos), que são 
encontradas hoje na porção sul da África e da América do 
Sul, bem como na Antártida, e em alguns países da Oceania 
e da Ásia. Esses continentes ficaram unidos durante milhões 
de anos, formando um grande paleocontinente denominado 
Gondwana.
RICARDI-BRANCO, F. S. “O aniversário de Alfred Wegener e a Flora de 
Glossopteris: ideias que literalmente mudam o planeta”. 
PaleoMundo, 2 dez. 2017. Disponível em: <https://www.blogs.unicamp.br>. 
Acesso em: 7 out. 2019. (Adaptado) 
Com base no contexto histórico apresentado pelo excerto, é 
correto afirmar que
(A) a deriva dos continentes deve ter ocorrido por volta

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