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Diagnose foliar na cultura do tomateiro
Hideaki Wilson Takahashi1
Braitner Luiz Giorgines Andrade2
1.0 - Introdução 
A obtenção de qualquer diagnóstico como o de doenças em humanos é muito complexo, e para realizar o diagnóstico do estado nutricional das plantas que não fala e mostra com muita sutileza suas necessidades é uma tarefa mais difícil ainda. A utilização da diagnose foliar como ferramenta para recomendação de dose de fertilizante é uma meta a ser seguida pelos nutricionistas de plantas. O histórico da área cultivada tais como espécies, adubações e calagens, produtividades obtidas e outros problemas com essas culturas juntamente com a diagnose foliar pode levar a um bom resultado em termos de avaliação do estado nutricional. É importante ressaltar que poucos produtores possuem histórico da área, principalmente os de tomate que na maioria são nômades, com exceção dos que utilizam o cultivo protegido. A diagnose foliar para fins de avaliação do estado nutricional compreende a diagnose visual, a análise química da folha e a determinação da intensidade do verde nas folhas através de clorofilômetro. A análise química da folha compreende a análise química do teor total e teor de íons na seiva do pecíolo. 
Os produtores e técnicos que atuam na cultura pouco utilizam as ferramentas existentes para avaliação do estado nutricional. O aumento das áreas da cultura do tomateiro fertirrigado, tanto em cultivo a céu aberto quanto em protegido, tem exigido dos técnicos a utilização dessas ferramentas principalmente para diagnosticar desequilíbrios nutricionais. Além disso, a prática de introduzir fertilizantes com a água de irrigação tem levado a aplicação de superdosagens e causado desequilíbrios e distúrbios fisiológicos. 
Em relação à análise química total de nutrientes, será abordada a utilização dos resultados na forma convencional, isto é, em termos de faixa de suficiência e o DRIS, apesar da existência de outras formas de avaliação a partir de análises químicas foliares como CND,
1Engenheiro Agrônomo, Doutor, Professor Associado , Universidade Estadual de Londrina, Caixa Posta 6001, Cep 86051-990, 43-3371 4515, hwilson@uel.br;
2Engenheiro Agrônomo, Mestrando, Universidade Estadual de Londrina, Caixa Postal 6001, Cep 86051-990, 43-3371 4697, brytt33@gmail.com.
PASS, índices balanceados de Kenworthy, etc.
O capítulo sobre diagnose foliar do tomateiro será desenvolvido com o objetivo de apresentar aos técnicos que atuam na área informações para entender as dificuldades nas metodologias e estimular a participação na pesquisa, principalmente em relação à calibração de metodologias para as diferentes condições de cultivo.
2.0 - Diagnose visual
A diagnose visual, de deficiências ou excessos nutricionais, é complexa e possível de ser praticados pelos técnicos e agricultores com vivência na cultura do tomateiro. Esta técnica é aplicada após a ocorrência de colapso metabólico devido à falta ou excesso de um ou mais nutrientes, portanto, quando da manifestação de um dos sintomas em qualquer órgão da planta, o prejuízo já ocorreu e provavelmente no final da safra aparecerá um sintoma na conta do produtor que é o saldo negativo no balancete. Porém, é importante identificar os sintomas visuais devido às desordens nutricionais para a tomada de decisões durante o transcorrer do ciclo da lavoura ou mesmo para o planejamento da próxima safra, que deve ser comprovado através de outras técnicas como a análise de solo, foliar e outras que estiverem ao alcance do técnico para a decisão do manejo. Os sintomas de deficiência ou excessos nutricionais podem ser severos, leves ou indiretos. Na Tabela 1 são listados alguns sintomas visuais em lavouras de tomateiro com desequilíbrio nutricional.
Tabela 1. Características visuais observadas e os elementos envolvidos em desordens nutricionais em tomateiro.
	Sintomas 
	Elementos envolvidos
	Entre nó longo, talo exageradamente grosso e achatado, folhas enormes
	Excesso de N e P, presença de talo oco, inseto
	Presença de frutos com podridão apical
	Deficiência de Ca, excesso K ou NH4
	Clorose internerval nas folhas velhas 
	Deficiência de Mg
	Queima dos bordos das folhas velhas, ponteiro fino e fibroso, frutos pequenos 
	Deficiência de K
	Folhas novas com coloração clara 
	Deficiência de S, Fe
	Folhas velhas enroladas 
	Deficiência de Mo
	Coração preto em frutos de crescimento determinado
	Deficiência de Ca
	Baixa produtividade
	Deficiência de P
	
	
A alma da diagnose visual é o desenvolvimento do senso de observação conjugado com informações como histórico da área, adubação realizada até o momento do diagnóstico, manejo como irrigação, pulverização com fungicidas contendo alguns micronutrientes como Zn, Mn, etc. Prado (2008) afirma que para utilizar o diagnóstico pelo método visual é preciso certificar que a causa do problema no campo é pela deficiência ou pelo excesso de um nutriente, pois a incidência de pragas e doenças, entre outros, pode mascarar ao gerar sintomas parecidos com o nutricional, portanto é necessário observar os aspectos da dispersão, simetria e gradiente de aparecimento do sintoma. Malavolta (2006) cita o exemplo do vírus do amarelo das folhas baixeiras do tomateiro que é semelhante com a deficiência de Mg.
3.0 - Análise química 
3.1 - Introdução 
O teor de nutrientes da lâmina foliar é o método utilizado para diagnóstico do estado nutricional das lavouras ao longo do desenvolvimento das plantas. Na maioria das vezes a técnica consiste em colher amostras de folhas na posição em que apresenta maior sensibilidade às mudanças na disponibilidade de nutrientes no substrato. Nem sempre a mesma posição da folha representa a melhor posição para todos os elementos interessados no diagnóstico nutricional. As análises químicas podem ser representadas pelos teores totais de elementos essenciais e obtidas após a digestão e quantificados por várias metodologias analíticas. As análises em laboratório demandam certo tempo para a realização, enquanto a análise da seiva do pecíolo, também uma análise química, foi idealizada com o intuito de efetuar as determinações com equipamentos portáteis e na própria lavoura. 
A interpretação do estado nutricional das plantas, utilizando resultados de analise foliar, é realizada por diferentes métodos. O método é chamado estático quando implica em mera comparação entre a concentração de um nutriente da amostra e um valor pré-estabelecido, conhecido como norma; dinâmico quando usa relações entre dois ou mais nutrientes. Entre os de caráter estático, os principais são: nível crítico, faixa de suficiência, fertigramas e desvio de percentual do ótimo. Para os de caráter dinâmico, pode-se citar: equilíbrios fisiológicos, relações ou quocientes como N/S, P/N ou K/(Ca+Mg), ou as relações recíprocas de N, P e S e finalmente e talvez o mais conhecido no Brasil como Sistema Integrado de Diagnose e Recomendação – DRIS (ALVAREZ e LEITE,1999) 
3.2 - Teor de nutrientes da folha índice 
3.2.1 - Faixa de suficiência e nível crítico
A faixa de suficiência trabalha com uma faixa de concentração de elemento na folha que proporciona probabilidade de produtividade próximo da máxima, enquanto o nível critico é normalmente representado por uma única concentração denominada crítica, concebido por Cate e Nelson (1971) que plotaram os resultados experimentais com doses crescentes de um elemento essencial em que há resposta a essa variável no plano de coordenada cartesiano em que o eixo da abscissa representa o teor foliar e no eixo da ordenada a produtividade absoluta ou relativa, obtendo, ao enquadrar o maior número de pontos no 1º e 3º quadrantes com o auxilio de duas réguas e a interseção da régua paralela ao eixo da ordenada com o eixo da abscissa, o nível crítico. Atualmente o nível crítico utilizando ensaios de calibração determina empiricamente como sendo o teor na folha que proporciona 90% de produtividade em relação à máxima.
Normalmente a folha de tomateiro mais sensível à mudança na disponibilidade de nutriente no substrato,segundo a literatura, é a totalmente formada e na fase intermediária de crescimento do fruto em cultivares de crescimento determinado e em cultivares de crescimento indeterminado as situadas entre 3º e 5ª folha a partir do ápice ou ponto de crescimento. O número recomendado é de 20 a 30 folhas por gleba homogênea. A maioria das recomendações em relação à posição da folha a amostrar tem sido o resultado da interpolação de resultados ou condições fisiológicas semelhantes de outras espécies e sem trabalhos específicos na literatura para a cultura. Além disso, a grande quantidade de cultivares utilizada pelos produtores com características e hábitos de crescimento diferentes, modo de condução e condições de cultivos variados implicam em ensaios para estabelecer parâmetros específicos.
Após a coleta, as folhas devem ser lavadas em água corrente, água com detergente bem fraca e finalmente com água deionizada, tudo isso num processo rápido para não ocorrer a difusão de nutrientes para a solução. Feito isso, eliminar o excesso de água e secar colocando sobre uma superfície limpa, de preferência forrada com papel, até a secagem do excesso de umidade e imediatamente encaminhar ao laboratório. Caso tenha estufa de circulação de ar forçado, efetuar uma pré-secagem antes de encaminhar ao laboratório, principalmente quando o mesmo situar distante da lavoura.
O estudo realizado por Mason e Wilcox (1982) com as cultivares de tomate Centennial and Knox mostrou teores diferentes em função da idade da folha e tendência inversa para o teor total de N e teor de nitrato (Figura 1), sendo que o total de N aumentou com a idade da folha enquanto que o de nitrato diminuiu. Esses dados ilustram a necessidade de definir a idade da folha e o estádio fenológico da cultura para que a interpretação da análise química foliar seja válida para a avaliação do estado nutricional para um elemento ou conjunto de elementos essenciais ou para fins de recomendação de fertirrigação ou mesmo adubação em cobertura de forma convencional. Fontes et al. (2000) trabalhando com tomateiro Santa Clara submetido a diferentes doses de K aplicado via água de irrigação estabeleceram classes de teores de K para diferentes estádios fenológicos da cultura e idades da folha e encontraram para pecíolo da folha adjacenteao 2º cacho para faixa de produtividade entre 99 e 100% da máxima, 10,04-10,30 dag de K por kg de matéria seca enquanto que na folha adjacente ao 4º cacho foi de 6.75-7,30 dag de K, variação significativo em função da posição da folha. (Jones Junior et al., 1991 citados por Fontes et al., 2000) determinaram a faixa de 5-10 dag kg de K como suficiente concentração de K em matéria seca de pecíolo na fase de florescimento do segundo cacho, e para o quarto cacho na faixa de 4.0 a 8.0.
Figura 1. O efeito da idade da folha sobre a concentração de N total e N-nitrato de folhas de tomateiro(Mason e Wilcox,1982).
Minotti et al. (1989) amostraram folhas para quantificar o nitrato em uma lavoura de cultivo protegido e de quatro lavouras de cultivo à campo e obteve uma proporção média de 3:1 (nitrato do pecíolo:nitrato de folha inteira) a partir da terceira folha abaixo do ponto de crescimento (Tabela 2), sendo que essa relação foi maior para folhas mais jovens. Os teores de nitrato de folhas inteiras ou de pecíolos refletiram a disponibilidade de N fornecido e esses dados foram determinados com base na matéria seca.
Tabela 2. Concentração de nitrato em relação à posição da folha, parte da folha, e condições de cultivo de plantas jovens de tomateiro (MINOTTI et al. , 1989)
	Concentração de NO3 - N (% em matéria seca) 
	
	Casa de vegetação - alta concentração de N (1987)
	 
	 
	 
	Produção acampo - Moderada concentração de N (1987)
	 
	Produção a campo - Baixa concentração de N (1985)
	 
	Posição da folha
	Folhas inteiras
	Pecíolos
	Limbo
	Relação: folhas inteiras e pecíolo
	Folhas inteiras
	Pecíolos
	Limbo
	Relação: folhas inteiras e pecíolo
	Folhas inteiras
	Pecíolos
	Relação: folhas inteiras e pecíolo
	1
	0,46
	1,96
	0,22
	4,3
	0,17
	0,81
	0,04
	4,8
	0,04
	0,18
	4,5
	2
	0,72
	2,71
	0,32
	3,9
	0,27
	0,96
	0,06
	3,6
	0,05
	0,25
	4,2
	3
	0,83
	3,44
	0,4
	3,9
	0,32
	1,03
	0,08
	3,2
	0,1
	0,32
	3,2
	4
	1,04
	3,39
	0,48
	3,2
	0,35
	1,01
	0,1
	2,9
	0,11
	0,36
	3
	5
	1,06
	3,4
	0,53
	3,1
	0,34
	1,02
	0,12
	3
	0,16
	0,42
	2,6
	6
	0,97
	3,24
	0,6
	3,4
	0,31
	0,84
	0,12
	3,7
	0,15
	0,4
	2,7
	7
	….y
	…y
	….y
	…y
	0,29
	0,86
	0,11
	3
	…y
	…y
	…y
	LSD 0,05
	0,15
	0,40
	0,08
	 
	0,08
	0,14
	0,02
	 
	0,01
	0,04
	 
y – Folhas da posição 6 foram as que se apresentaram as mais saudáveis da parte mais baixa.
Os trabalhos citados mostram que os teores de nutrientes tanto na folha como no pecíolo variam em função de diferentes fatores. Portanto, a utilização de faixa de suficiência para avaliar o estado nutricional de tomateiro sem um critério definido pode levar a um resultado temerário. Como na literatura não há esse detalhamento, as faixas de suficiência e nível crítico apresentadas na Tabela 3 devem ser utilizadas com cuidado, mas para aqueles elementos em que a maioria dos autores em variadas condições obteve resultados semelhantes, há maior segurança na interpretação. Porém, esses dados não devem ser utilizados com objetivo pontual. Dessa forma, o teor total de nutrientes constitui mais uma ferramenta à disposição dos técnicos e agricultores para em conjunto com outras mencionadas possam auxiliar na avaliação do estado nutricional e ajuste de dose de adubação para o tomateiro.
A utilização de teor adequado de nutriente na folha para fins de recomendação de dose de adubação em cobertura necessita de estudos de calibração detalhada e dados para a maioria 
das espécies cultivadas no Brasil inexistem, com exceção para recomendação de N para citrus no Estado de São Paulo, (Raij et al., 1996) que utiliza o teor de nitrogênio como um dos parâmetros para quantificar a dose a aplicar. Para o tomateiro, quando detectada a deficiência através da análise foliar de N ou K na fase inicial da cultura, ou na fase de florescimento do terceiro cacho, para cultivares de crescimento indeterminado, ainda é possível minimizar o prejuízo realizando adubações de cobertura e essa correção é mais rápida quando a lavoura possui sistema de fertirrigação. Para os elementos N e K que normalmente permitem uma correção do programa de adubação em cobertura durante o transcorrer do cultivo, a faixa adequada dos nutrientes giram em torno de 4 dag kg-1 (Tabela 3) portanto uma amostra apresentando um teor muito baixo ou muito alto em relação a este valor é um indicativo que merece uma análise mais detalhada, como por exemplo, verificar as doses aplicadas até aquele momento, para o K, checar novamente a análise de solo pré-plantio, observar a velocidade de desenvolvimento da lavoura, histórico da área, etc. Nota-se que para a utilização eficiente da 
interpretação de análise de folha é necessário conhecimento, acompanhamento detalhado da lavoura e bom senso. Para o elemento nitrogênio que em situações de excesso de adubação poderá compor até 70% de cátions e anions e dificultar a entrada de outros íons na célula, é necessário refinar o diagnóstico, verificando o teor de nitrato na seiva do pecíolo, a intensidade do verde com a utilização de clorofilômetro e através de sintoma visual.
3.2.2 – DRIS (Sistema integrado de diagnose e recomendação)
A interpretação do estado nutricional das plantas utilizando o DRIS é de caráter dinâmico porque utilizam as relações entre dois ou mais nutrientes. Neste caso as relações entre nutrientes são comparadas entre si e com as normas que são as relações consideradas ótimas. No caso do tomateiro, no Brasil, ainda não há normas disponibilizadas pelas entidades de pesquisa para utilização gratuita como existe para a cultura da soja. 
Na literatura internacional são escassos os trabalhos com DRIS em tomateiro. Uma das raridades é o estudo empreendido por Hartz et al. (1998) que elaboraram para tomate industrial a partir de levantamento de maisde 100 lavouras comerciais nos Vales de Sacramento e San Joaquim, Califórnia – EUA, com a norma DRIS oriunda de lavouras com produtividade superior a 90 toneladas por ha. As normas foram desenvolvidas para os estágios: início de florescimento, término de florescimento e 10% dos frutos maduros. A faixa de ótima concentração foliar foi calculada pela análise de regressão dos índices de nutriente DRIS dos campos de alta produtividade, sendo que em geral essa faixa de ótimo está em concordância com a faixa de suficiência empírica para N e P, maior para Ca, MG e S, e muito menor para K; nas lavouras amostradas, sintomas de deficiência aparente de nutriente limitante de produção foram raros (Tabela 4).
Tabela 3. Faixa de suficiência e ou nível crítico de macronutrientes e micronutrientes nas folhas de tomateiro para diferentes condições de cultivo.
	Cultivo e amostragem*
	N
	P
	K
	Ca
	Mg
	S
	Fe
	Zn
	Cu
	B
	Mn
	Mo
	
	------------------dag kg-1----------------------
	--------------------mg kg-1----------------------
	1
	3,2
	1,3
	5,1
	4,5
	0,9
	1,8
	209
	96
	10
	209
	665
	-
	2
	4,05
	0,5
	4,0
	3,9
	0,6
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	3
	3,7-4,0
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	4
	5,6
	0,31
	4,77
	3,16
	0,84
	0,98
	183
	25
	798
	
	258
	
	5
	4,0-6,0
	0,8-1,0
	3-5
	1,4-1,8
	0,4-0,6
	-
	-
	-
	-
	53
	-
	-
	6
	2,7
	0,5
	2,9
	1,2
	0,4
	0,3
	500-700
	60-70
	10-15
	50-70
	250-400
	0,3-0,5
	7
	2,64
	0,59
	9,18
	2,74
	0,49
	-
	66
	134
	41
	-
	103
	-
	8
	4,59
	0,56
	5,72
	4,40
	0,50
	-
	268
	37
	40
	-
	290
	-
	9
	4-6
	0,4-0,8
	3-5
	1,4-4,0
	0,4-0,8
	0,3-1
	100-300
	30-100
	5-15
	30-100
	50-250
	0,4-0,8
	10
	4-6
	0,25-0,75
	3-5
	1,5-3
	0,4-0,6
	0,4-1,2
	400-600
	60-70
	10-20
	50-70
	250-400
	-
	11
	-
	-
	-
	-
	-
	-
	141
	28
	15,8
	67,8
	117
	-
1. Cultivo hidropônico, único cacho, folha abaixo do 1º cacho na fase 1º fruto maduro (FERNANDES et al.,2002);
2. Solo, indeterminado, superfosfato simples, folha adjacente 2º cacho, sem o pecíolo (HIROCE et al.,1968);
3. Solo, indeterminado, 45 dias após plantio, folhas recém maduras (COOK e SANDERS, 1991);
4. Areia, 9 dm3por planta, folha oposta ao 3º cacho, indeterminado (FONTES et al., 2002);
5. Máxima produção de fruto comercializável, com 900 ppm de NO3 (COLTMAN,1988)
6. Folha recém madura, meio de crescimento do fruto,30 por gleba homogênea de 1-5 há (MALAVOLTA, 2006);
7. Pecíolo da folha oposta ao 3º cacho no florescimento, 40 folha por talão (RIBEIRO et al.,1999);
8. Limbo da folha oposta ao 3º cacho no florescimento, 40 folhas por talhão (RIBEIRO et al., 1999);
9. Folhas com pecíolo, por ocasião do 1º fruto maduro: 25 plantas (RAIJ,B. et al., 1996)
10. Folha de tomate rasteiro, coletadas 50 dias após plantio,4ª folha a partir do ápice das hastes, 20 a 30 plantas por hectare. Visto em: <http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Tomate/TomateIndustrial/adubacao.htm >. Acesso em: 17/02/2010.
11. Momotaro, hidroponia (COSTA, 1999);
Quando comparados com os dados brasileiros de faixa de suficiência, Malavolta (2006) e Raij et al.(1996) no 2º estádio fenológico, e Hartz et al. (1998), pelo menos um deles enquadra na faixa denominada ótimo DRIS (Tabela 5) mesmo sendo diferentes cultivares, hábitos de crescimento, manejo, clima, ciclo, etc. Com isso pode-se inferir que na ausência de uma norma DRIS específica para as diferentes condições de cultivo, a utilização de faixa de suficiência ou nível crítico para avaliação do estado nutricional de uma lavoura de tomate, em conjunto com outras ferramentas complementares de avaliação do estado nutricional, é possível chegar a um diagnóstico com razoável grau de acerto. Além disso, mesmo espécies como milho e soja que possuem dados experimentais mais refinados de DRIS, e considerando que as ferramentas de diagnostico do estado nutricional não foram desenvolvidas para serem utilizadas com precisão matemática, mas como uma ferramenta complementar, para um diagnóstico bem elaborado será necessário um técnico com muita experiência.
Tabela 4. Comparação da faixa de suficiência de nutriente foliar do tomateiro ótimo derivado de DRIS e faixa de suficiência encontrado na literatura (Hartz et al., 1998 - modificado).
	 
	 
	Faixa de suficiencia de nutrientes na folha
	Estágio de desenvolvimento
	 
	N
	P
	K
	Ca
	Mg
	S
	1
	*DRIS ótimo
	46 - 52
	3,2 - 4,9
	22 - 35
	19 - 41
	10 - 18
	5,0 - 13
	
	Hochmuth et al. (1991)
	28 - 40
	2,0 - 4,0
	25 - 40
	10 - 20
	3,0 - 5,0
	3,0 - 8,0
	
	Piggott (1986)
	55 - 60
	4,0 - 6,0
	30 - 50
	15 - 25
	4,0 - 6,0
	-
	2
	*DRIS ótimo
	35 - 45
	2,5 - 4,1
	16 - 31
	18 - 36
	-
	5,0 - 12
	
	Hochmuth et al. (1991)
	25 - 40
	2,0 - 4,0
	25 - 40
	10 - 20
	2,5 - 5,0
	3,0 - 6,0
	
	Jones (1991)
	40 - 60
	2,5 - 7,5
	29 - 50
	10 - 30
	4,0 - 6,0
	4,0 - 12
	
	Lorenz e Tyler (1983)
	≥ 30
	≥ 3,5
	≥ 40
	-
	-
	-
	
	Malavolta (2006)
	27
	5
	29
	12
	4
	3
	
	Boletim 100
	40 -60
	4 - 8
	30 - 50
	14 - 40
	4 -8
	3 -10
	3
	*DRIS ótimo
	27 - 38
	2,3 - 3,7
	8,0 - 20
	24 - 41
	10 - 22
	7,0 - 13
	
	Hochmuth et al. (1991)
	20 - 30
	2,0 - 4,0
	15 - 25
	10 -20
	2,5 - 5,0
	3,0 - 6,0
	
	Lorenz e Tyler (1983)
	≥ 25
	≥ 25
	≥30
	-
	-
	-
	 
	Piggott (1986)
	40 - 60
	4,0 - 8,0
	30 - 50
	14 - 40
	4,0 - 9,0
	-
* Sistema integrado de diagnose e recomendação
3.3 - Teor de íons na seiva do pecíolo (íons nitrato e potássio)
A análise de planta é uma das ferramentas para avaliação do estado nutricional podendo auxiliar na determinação de necessidade de adubação em cobertura de fertilizantes nitrogenados e potássicos, principalmente para a cultura do tomateiro onde não é raro aplicar cinco ou mais vezes ao longo do ciclo. Porém, N e K total na folha são poucos utilizados pelos produtores devido à demora no recebimento dos resultados após a coleta e muitas vezes ao custo. A necessidade de avaliar o estado nutricional para decidir as doses de fertilizantes a aplicar, principalmente no sistema de fertirrigação, muito disseminado natomaticultura nacional, tem induzido ao emprego de equipamentos portáteis munidos de microeletrodos de íon seletivo para determinar os teores de íons na seiva do pecíolo. Vários trabalhos foram realizados, principalmente nessa última década, com análise de seiva do pecíolo de tomateiro com o intuito de avaliar o estado nutricional. 
Para que uma determinada metodologia analítica de diagnose do estado nutricional tenha validade é importante que exista uma relação direta entre a dose do elemento e a produtividade, a dose do elemento com o teor na folha e finalmente o teor e produtividade para determinar o nível crítico de íons na seiva do pecíolo. O nível crítico é um parâmetro para a tomada de decisão de aplicar ou não um nutriente em cobertura ou até mesmo para ajustar o programa de adubação para o próximo cultivo. Teoricamente seria fácil de determinar, porém, quando se trabalha com dados experimentais para tal ajuste, o modelo teórico com o experimental não se comunica com tanta facilidade. Fontes e Ronchi (2002) em estudo com o intuito de determinar o nível crítico de nitrato na seiva do pecíolo em plantas cultivadas em solo e solução nutritiva chegaram a resultados diferentes em função do procedimento estatístico adotado(modelos matemáticos (Tabela 5). No estudo a faixa de 90% do máximo de produtividade que coincide com o nível crítico empírico, a variação do teor crítico de nitrato na seiva do pecíolo é entre 580 e 1478 mg. L-1 diferença que dependendo do parâmetro utilizado para interpretação de uma amostra pode ao mesmo tempo enquadrar como suficiente e deficiente e verifica-se também diferença entre os substratos.
As variações em função da metodologia observadas no trabalho anterior poderão ser sanadas quando a pesquisa dispuser de estudos de calibração bem delineados, com número de ensaios representativos e os resultados validados no campo. Os dados obtidos por Locascio et al. (1997) quanto a análise da seiva do pecíolo para o N mostraram maior influência da disponibilidade desse elemento no substrato do que N total. O teor de N-nitrato respondeu à adubação (Figura 2 e 3) eno tratamento sem fertilização nitrogenada o teor de nitrato na seiva
Tabela 5. Valores críticos do teor de nitrato na seiva do pecíolo da folha de tomateiro adjacente ao 1º cacho associados com diferentes porcentagem da máxima produção de matéria seca da parte aérea cultivado em solo e em solução nutritiva em função de diferentes procedimentos estatísticos(FONTES e RONCHI, 2002) 
	 
	Porcentagem máxima
	Procedimentos estatítiscos*1
	100
	99,9
	99
	95
	90
	 
	Solo
	um
	1,37
	1,283
	1,098
	786
	580
	dois
	2,26
	2,193
	2,042
	1,735
	1,478
	tres
	1,108
	1,064
	966
	789
	658
	
	Solução nutritiva 
	um
	428
	390
	315
	232
	200
	dois
	864
	808
	695
	521
	413
	tres
	1,377
	1,313
	1,175
	947
	792
do pecíolo ao longo do desenvolvimento da lavoura diminuiu para concentração extremamente baixa na sexta semana e de acordo com Hochmut (1994) concentrações de nitrato abaixo de 1000 mg L-1 na primeira florada foi considerado deficiente. 
Figura 2. Concentração de N na folha influenciado pela porcentagem de N aplicado pré-plantio(0%, 40% ou 100% ) e sem aplicação de N em: (A) Gainesville 1994, (B) Quincy 1994 e (C) Quincy 1993 (Locascio et al. 1997).
Figura 3. Concentração de N-nitrato na seiva do pecíolo da folha influenciado pela porcentagem de N aplicado pré-plantio(0%, 40% ou 100% ) e sem aplicação de N em: (A) Gainesville 1994, (B) Quincy 1994 e (C) Quincy 1993 (L ocascio et al. 1997)
A correlação entre a concentração de N foliar e a produção de frutos comercializável (Tabela 6) foi significativo em todos os locais e em todas as semanas, exceto na quarta semana para a cultivar Quincy em 1993. As maiores correlações ocorreram com o N foliar amostrado na sexta semana. O N presente na seiva da folha apresentou boa correlação com a produção total na sexta, oitava e décima semana na cultivar Quincy em 1994, e quarta e sexta semana na Gainesville, portanto os coeficientes de correlação foram menores nas amostras no final do ciclo em relação ao início. Os dados de Locascio et ali. (1997) mostram que da 4ª até a 8ª semana após o transplantio para as cultivares e nas condições do experimento é viável o diagnóstico do estado nutricional quanto ao N e tomar decisões para modificar o programa de fertiirrigação ou mesmo da aplicação via adubo.
Mason e Wilcox (1982) estudaram o efeito da idade da folha de tomateiro no teor de N total e N-nitrato (Figura 4 ) e observaram que o N total aumenta com a idade da folha e com o N-nitrato ocorreu o inverso; os mesmos autores mostraram que o teor de nitrato no pecíolo foi muito superior do que na folha inteira e que ambos diminuíram no final do ciclo. Esses resultados mostram que para utilizar o teor de nitrato ou mesmo o N-total para fins de avaliação do estado nutricional, a determinação do nível crítico ou a faixa de suficiência devem estar padronizadas e as amostras a serem analisadas devem estar rigorosamente nas mesmas condições do ensaio que calibrou o método.
Tabela 6. Correlações entre concentração de N-nitrato na seiva do pecíolo e concentração de N- total na folha com produção total de frutos (Locascio et al, 1997).
	 
	Tempo decorrido após transplantio (semanas)
	 
	Concentração de N na seiva - r
	Local
	4
	6
	8
	10
	12
	Gainesville1994
	0,41*
	0,60*
	0,07
	-0,44*
	 
	Quincy 1994
	0,66**
	0,83**
	0,85**
	0,42*
	0,17
	Quincy 1993
	0,35
	0,72**
	0,70**
	0,68**
	-0,04
	 
	Concentração de N na folha - r
	Gainesville1994
	0,46**
	0,57**
	0,47**
	0,35**
	 
	Quincy 1994
	0,66**
	0,78**
	0,64**
	0,59**
	0,53**
	Quincy 1993
	0,16
	0,68**
	0,64**
	0,53**
	0,57**
*; ** significativo a p< 0,05 e 0,01, respectivamente.
Guimarães et al.(1998) em estudos em vaso com tomateiro cultivar Santa Clara submetidos a níveis crescentes de N e conduzidos até a 4ª inflorescência, encontraram boa correlação entre formas de N determinados no pecíolo e no limbo e a matéria seca da parte aérea, inclusive o N-nitrato da seiva do pecíolo tiveram ótima correlação com a produção de matéria seca em ambos os locais e posição da folha, demonstrando que essa metodologia de avaliação do estado nutricional, analisando instantaneamente à campo a seiva do pecíolo com equipamento portátil é promissor e prático. Nesse estudo foram determinados os níveis críticos de N-nitrato e outras formas de N (Tabela 7) sendo que o primeiro apresentou maior concentração nas folhas mais velhas, enquanto que o teor total de N foi semelhante, demonstrando que na folha mais jovem o processo de redução assimilatório de N estava em intenso funcionamento e impedindo de acumular nitrato e ou transferência para locais de dreno de N como frutos e ramos em formação. 
Figura 4. O Efeito da data de amostragem das folhas de tomateiro e das doses de N sobre a concentração de N-nitrato(MASON e WILCOX, 1982).
Tabela 7. Níveis críticos de N-NO3 na seiva e na matéria seca do pecíolo, e de N-org e N-tot na matéria seca do limbo das folhas opostas ao 1º e ao 3º cahcos de tomateiro cultivado em amostras de solos de Viçosa (VI) e Três Marias(TM). Viçosa, Universidade Federal de Viçosa, 1995/1996 (Guimarães et al, 1998).
	 
	Vi
	TM
	Formas de nitrogênio analizadas
	1º cacho
	3º cacho
	1º cacho
	3º cacho
	
	
	
	
	
	N-NO3 na seiva do pecíolo (mg/L)
	2581
	1085
	2616
	1690
	N-NO3 na matéria seca do pecíolo do pecíolo (mg/L)
	5017
	2242
	7101
	3312
	N-org na matéria seca do limbo (dag/Kg)
	3,43
	3,43
	5,43
	4,42
	N-tot na matéria seca do limbo (dag/Kg)
	3,48
	3,49
	5,75
	4,44
Andersen et al. (1999) propuseram a utilização do teor de nitrato na seiva do pecíolo para predizer a produtividade, trabalhando com o tomateiro cultivar Colonial e aplicação pré plantio de N variando de 0 a 269 kg por ha de N. Obtiveram um ótimo ajuste entre o teor de nitrato coletado sete semanas após o transplante e produtividade total e comercializável com resposta quadrática, significando que nas doses utilizadas os dois parâmetros analisados apresentaram o ponto de máximo produtividade com 75 e 69 mM de nitrato na seiva do pecíolo, respectivamente (Figura 5). Um aspecto que difere nesse experimento dos plantios comerciais é que o N foi aplicado todo em pré-plantio e na prática dificilmente ocorre dessa maneira. O excesso de N na fase inicial do ciclo pode ter impactado na fisiologia da planta e produzido comportamento completamente diferente da realidade, mas para validação da metodologia do teor de seiva do pecíolo para avaliar o estado nutricional nitrogenada do tomateiro foi pertinente. No mesmo estudo, o teor de nitrato no pecíolo coletado 13 semanas após o transplante não apresentou correlação com a produtividade, demonstrando a importância da época de coleta para essa finalidade.
Figura 5. Produção total e comercializável em função da concentração de N-nitrato na seiva do pecíolo coletado sete semanas após transplantio (Andersen et al., 1999)
A curva de resposta em função do teor de nitrato na seiva do pecíolo nem sempre produz um bom ajuste como os dados obtidos por Anderson et al. (1999), portanto a metodologia utilizada por Taber (2001) para obtenção do nível crítico com aplicação de procedimento de Cate e Nelson (1971) (Figura 6), apresenta como uma alternativa para efetuar a calibração. Nesse estudo, utilizando a cultivar Jet Star de crescimento indeterminado, o método gráfico apontou a concentração de 900 ppm de nitrato na seiva do pecíolo e 1050 ppm para Mtn. Spring de crescimento determinado como nível crítico em amostras no estádio de quatro semanas após transplante. Os autores verificaram que o monitoramento do estado nutricional via teor de nitrato na seiva do pecíolo é uma efetiva ferramenta de manejo para determinar necessidade de N em cobertura.
Figura 6. Relação entre concentração de N-nitrato na seiva do pecíolo coletado quatro semanas após transplantio e produção relativa total. Os dados foram separados (linha vertical) como suficiente (1º. Quadrante) e deficiente (3º.Quadrante) com método de Cate e Nelson (1971) (TABER, 2001).
Coltman (1988) utilizou a técnica de determinação de nitrato naseiva do pecíolo da folha de tomateiro e testou um programa para manter em 900 ppm o nitrato na seiva do pecíolo, concentração que em experimento prévio proporcionou maior produtividade de frutos comercializáveis, e para isso, incrementou a concentração de nitrato na água de irrigação em 50% da concentração inicial após duas semanas da detecção do nível de nitrato estar abaixo da concentração estabelecida (Figura 7). O procedimento resultou em cinco ajustes num ciclo de 27 semanas e mostrou promissor em termos econômico e ambiental, sendo que esse tipo de monitoramento avaliando o teor de N-nitrato no tecido antecipa um efeito metabólico e fisiológico indesejável porque essa espécie iônica de N na célula antecede a sua assimilação.
A técnica para determinar o teor de nitrato na seiva do pecíolo pode ser estendida também para o íon K, outro elemento importante para tomateiro, principalmente nos cultivos com adoção de fertiirrigação ou hidroponia que necessita da mudança do programa de adubação em cobertura em função do seu estado nutricional. Ela também se baseia na determinação do teor na seiva do pecíolo e o método analítico é através de utilização de equipamento portátil para determinação “ao vivo” à campo e possibilidade de imediata correção da recomendação dependendo do resultado. Locascio et al. (1997) estudaram o comportamento do K na seiva do pecíolo, em que em ambos os locais o teor no solo de P era 
Figura 7. Concentração de N-nitrato na seiva do pecíolo ao longo do tempo para assegurar máxima produção com concentração de N-nitrato na seiva do pecíolo manejado para manter 900µg NO3.ml-1. Setas verticais indicam o momento em que a fertilização com N-NO3 foi aumentada 50% na concentração da água de irrigação(Coltman, 1988).
alto e K alto em Quincy e médio em Gainesville, sendo que nas duas localidades foram aplicados o total de 196 kg de N por ha e 112 kg de K em Gainesville. A concentração de K na seiva do pecíolo permaneceu acima do nível de suficiência em ambos os anos em Quincy (alto teor de K no solo), porém em Gainesville (teor médio de K no solo) caiu para nível de deficiência (abaixo de 3000 mg por L) após oito semanas. Estes resultados experimentais para K na seiva do pecíolo mostrou muito promissor pois foi sensível às diferentes condições submetidas no experimento.
Coltman e Riede (1992) obtiveram um excelente resultado trabalhando com o tomate cultivar Celebrity cultivado sob fertiirrigação em condições de casa de vegetação com cinco níveis de K e a concentração de K na seiva do pecíolo foi monitorado com tira de papel colorimétrico. A metodologia foi sensível às diferentes doses de K mantendo a concentração dentro de uma faixa em função do fornecimento externo de K e os níveis de K da seiva do pecíolo e produção de frutos comercializáveis aumentou quadraticamente com o incremento da concentração de K externo, sendo que a máxima produtividade foi obtida na faixa de 190 a 200 mg por litro de K na solução externa e a máxima produção comercializável de 2,75 kg por planta de frutos de tomate ocorreu com 5,9 mg de K por mL de seiva do pecíolo (Figura 8).
Toda metodologia analítica necessita de cuidados para adoção generalizada e não resultar em recomendação distorcida. O trabalho de Taber e Lawson (2007) demonstrou que o método de determinação de K na seiva do pecíolo para situações em que a concentração de K é muito elevada, acima de 3000 ppm, a utilização de eletrodo seletivo e portátil pode efetuar leitura com menor precisão e ao diluir a seiva na proporção 1:1 o coeficiente de determinação em estudo de regressão com os dados obtidos em eletrodo seletivo versus ICP melhorou sensivelmente. 
A partir da análise dos trabalhos listados e comentados, é possível verificar que muitos fatores podem influir no teor de nitrato e K na seiva do pecíolo, portanto uma simples comparação do teor de uma amostra com qualquer tabela é temerária. O recomendável seria efetuar uma pequena e simples calibração para uma situação particular de um município ou comunidade. O teor de nitrato também sofre influência do processo de assimilação de N pela planta, e, por exemplo, uma deficiência de Mo pode aumentar o teor de nitrato estratosfericamente porque esse elemento faz parte da enzima reductase do nitrato e participa da redução do nitrato para amônia. Como é notório neste texto, são escassos os dados na literatura para o potássio e praticamente inexiste para o fosfato. Como o N e K são elementos que na prática são aplicados em cobertura com maior freqüência, os dados existentes na literatura permitem uma aplicação com maior critério. Nos últimos anos há oferta de equipamento portátil munidos de eletrodos de íons seletivos com preço acessível fazendo com que muitos técnicos utilizem essa tecnologia. Os produtores de tomate estão utilizando cada vez mais a fertirrigação e tem demandado métodos de controle além da diagnose visual. A Tabela 8 reúne alguns dados para auxiliar na interpretação dos resultados da leitura de amostra de teor de nitrato e potássio na seiva do pecíolo e é consenso na literatura amostrar entre a 3ª e 5ª folha a partir do ponto de crescimento para esse fim.
4.0 - Clorofilômetro (índice SPAD)
Rambol et al. (2004) numa revisão detalhada sobre parâmetros de planta para aprimorar o manejo de adubação nitrogenada de cobertura em milho afirmam que os métodos laboratoriais de determinação de clorofila na folha são destrutivos, muito trabalhosos e demorados ao contrário do clorofilômetro que permite a obtenção de valores indiretos do teor de clorofila presente na folha de modo não destrutivo, rápido e simples. Esse equipamento possui diodos que emitem luz a 650 nm (vermelho) e a 940 (infravermelho) e a luz em 650 nm situa-se próxima dos dois comprimentos primários de onda associados à atividade da clorofila (645 e 663 nm); o comprimento de onda de 940 nm serve como referência interna para compensar as diferenças na espessura ou no conteúdo de água da folha ou devidas a outros fatores (WASKOM et al., 1996) citado por Rambol et al. (2004). A luz que passa 
Figura 8. Produção de frutos de tomate comercializável em função da concentração de potássio na seiva do pecíolo (Coltman e Riede, 1992).
Tabela 8. Concentração crítica de íons no pecíolo de tomateiro segundo diversos autores em diversas condições de cultivo.
	Concentração crítica de N-NO3, mg L-1
	Observações
	Autores 
	1000-1200
	Tomate, determinado,1º botão floral, folha madura
	Hochmuth(2009)
	400-600
	Tomate, determinado, fruto 1’ diâmetro, folha madura
	Hochmuth(2009)
	300-400
	Tomate ,determinado, 1ª colheita, folha madura
	Hochmuth(2009)
	1000-1200
	Tomate,indeterminado, transplante-2ºcacho,folha madura
	Hochmuth(2009)
	800-1000
	Tomate, indeterminado, 2º cacho – 5º cacho, folha madura
	Hochmuth(2009)
	700-900
	Tomate, indeterminado, colheita, folha madura 
	Hochmuth(2009)
	966-1098
	Experimento em solo
	Fontes e Ronchi(2002)
	315-1175
	Experimento em solução nutritiva 
	Fontes e Ronchi(2002)
	1283
	Solo, 1ª folha acima do 1º. cacho
	 Ronchi et al.(2001)
	2581
	Solo argiloso, folha oposta ao 1ª. Cacho, Sta Clara,
	Guimarâes et al(1998)
	1085
	Solo argiloso, folha oposta ao 3º. Cacho, Sta Clara
	Guimarâes et al(1998)
	1050
	Solo crescimento determinado
	Taber (2001)
	900
	Solo crescimento indeterminado
	Taber(2001)
	1105
	Substrato misto
	Coltman(1988)
	Fosfato pecíolo ppm
	
	
	4849
	Fase 2º. Cacho, folha adjacente 
	Hiroce et al. (1968)
	Nível crítico K pecíolo ppm
	
	
	3500-4000
	Tomate, determinado,1º botão floral, folha madura
	Hochmuth(2009)
	3000-3500
	Tomate, determinado, fruto 1’ diâmetro, folha madura
	Hochmuth(2009)
	2500-3000
	Tomate ,determinado, 1ª colheita, folha madura
	Hochmuth(2009)
	4500-5000
	Tomate,indeterminado, transplante-2ºcacho,folha madura
	Hochmuth(2009)
	4000-5000
	Tomate, indeterminado, 2º cacho – 5º cacho, folha madura
	Hochmuth(2009)
	3500-4000
	Tomate, indeterminado, colheita, folha madura 
	Hochmuth(2009)
	5700-5900
	Vaso, turfa+perlita, semideterminado,tirapapel
	Coltman e Riede (1992)
através da amostra da folha atinge um receptor (fotodiodo de silicone) que converte a luz transmitida em sinais elétricos analógicos. Esses sinais são convertidos em sinais digitais por 
meio do conversor A/D (MINOLTA, 1989) e são usados por um microprocessador para calcular os valores SPAD (“Soil Plant Analysis Development”), que são mostrados num visor e os valores obtidos são proporcionais ao teor de clorofila presente na folha.
Rambol et al (2004) na conclusão da revisão sobre este assunto diz: “Desta forma, dentre os parâmetros de planta, o teor relativo de clorofila na folha apresenta a perspectiva de maior aplicabilidade prática, em função da sua rapidez, precisão e baixo custo, mesmo tendo a 
limitação de não predizer a quantidade de N a ser aplicada. Os estudos que utilizam este parâmetro como indicador da adubação nitrogenada em milho durante a estação de cultivo, ainda são incipientes no Brasil. No entanto, os trabalhos até agora conduzidos no país e no mundo têm demonstrado que este método é eficiente para separar plantas com deficiência daquelas com nível adequado de N. Além disso, o método permite fazer um diagnóstico rápido da lavoura e a tomada de decisão imediata sobre a necessidade ou não da aplicação de N em cobertura.”
Guimarães et al. (1999).avaliaram em tomateiro, em vaso, cultivar Santa Clara as relações dose de N e produção de matéria seca, dose de N e teor de clorofila pelo método laboratorial e dose de N e unidades SPAD (Figura 9) validando a metodologia para essa finalidade e concluíram que em condições de vasos, principalmente com o solo AQ, foi possível obter o ponto máximo para a produção de matéria seca da parte aérea dentro do intervalo experimental utilizado. O medidor portátil de clorofila SPAD-502 representou alternativa para avaliar o teor de clorofila do limbo foliar e, possivelmente, diagnosticar o estado de N do tomateiro.
Ronchi et al. (2001) obtiveram correlação entre a concentração de N nos substratos (solo e solução nutritiva) com índice SPAD em tomateiro (Tabela 9) em ensaio conduzido até 37 e 42 dias respectivamente para cultivo em solo e solução nutritiva onde obtiveram excelente correlação nos dois substratos cultivados mostrando sensibilidade desse índice quando da variação de concentração de N disponível.
Tabela 9. Relação entre concentração de N no substrato(X) com nível crítico SPAD (Y) e respectivos níveis críticos SPAD
	Equação 
	Substrato 
	R2
	Nível crítico SPAD
	Y=28,41+1,25**X1/2-0,0055**X-9,85E-4**X3/2
	Solo
	0,945
	41,26
	Y=15,371+7,308**X1/2-0.917**X
	Solução nutritiva
	0,986
	27,76
Figura 9. Concentração de clorofila determinada pelo medidor de clorofila SPDA-502 no limbo foliar de tomateiros cultivados nos solos PVC(___) e AQ(---), em função de doses de N(Guimarães et al., 1999)
Os dados experimentais sobre a relação entre a intensidade de verde com o estado nutricional nitrogenado em tomateiro necessitam de ensaios de calibração junto às lavouras comerciais com parâmetros bem estabelecidos para que efetivamente sirva como uma ferramenta de avaliação do estado nutricional de N juntamente com o teor total de N, o teor de nitrato no pecíolo e a diagnose visual. Na Tabela 10 estão relacionados alguns índices SPAD encontrados na literatura, inclusive o do milho, que em termos de índice SPAD é a cultura mais estudada e a faixa crítica ser muito semelhante com alguns números referentes ao do tomateiro.
Tabela 10. Índice SPAD crítico, segundo vários autores, e diferentes condições de cultivo.
	Índice SPAD Crítico
	Condições de cultivo e amostragem
	 
	40.3 - 44.2
	Experimento em solo
	Fontes e Ronchi(2002)
	23,2-27,2
	Experimento em solução nutritiva
	Fontes e Ronchi(2002)
	35,5-46,5
	
	Guimaraões et al. (1998) citado por Fontes e Ronchi(2002)
	45,5 - 43,8
	Vaso, solo argiloso e arenoso, dose N
	Guimarães ET AL. (1999)
	41,26
	Solo, 1ª. Folha acima 1º. cacho
	Ronchi ET AL. (2001)
	27,76
	Solução nutritiva, 1ª folha acima 1º cacho
	Ronchi ET AL. (2001)
	43,4 - 52,0
	Responsivo e não responsivo-MILHO
	(Piekielek e Fox, 1992; Smeal e Zhang, 1994; Piekielek et al., 1995) citado por Fontes e Ronchi (2002)
5.0 - Considerações finais
A cultura do tomateiro é uma das espécies cultivadas que recebem as maiores dosagens de nutrientes para a sua produção, principalmente as de crescimento indeterminado e destinado para consumo ao natural. No entanto, não recebem o seu devido cuidado na construção da fertilidade do solo antes da implantação. A sua exploração por exigir solo sempre isento de nematóides, pragas e patógenos, poucos produtores estão interessados em melhorar as condições do solo previamente à sua instalação e essa particularidade os tem tornado nômades uma vez que a maioria deles são arrendatários. Dessa forma, a posse da área quase sempre é obtida imediatamente antes da instalação da cultura e a calagem, a adubação química e orgânica são realizadas ao mesmo tempo e aqueles preceitos básicos de correção da fertilidade do solo não são obedecidos. Normalmente a matéria orgânica, o principal patrimônio do solo, é muito baixa e assim o solo não possui estrutura para receber uma maciça dosagem de fertilizantes NPK e condições para o aparecimento de desequilíbrios nutricionais estão sempre presentes. 
No cultivo protegido de tomateiro também se pratica a superdosagem, por vários motivos, sendo uma delas a ausência de água de chuva e com isso acumulação de nutrientes no perfil do solo pela falta de lixiviação e também pela fertiirrigação que acabam adicionando maiores quantidades de fertilizantes normalmente altamente solúveis e pouco volume de água.
Nesse cenário de desequilíbrios nutricionais é que a diagnose foliar tem atuado de forma incipiente. A disponibilidade de novas tecnologias como eletrodos de íons seletivos e equipamentos portáteis para determinação a campo possibilitará um acompanhamento mais eficiente do estado nutricional. 
A determinação de dose exata de nutrientes no pré-plantio e em cobertura é um objetivo a ser perseguido constantemente, porém na realidade a prática coerente de adubação é a realização de constante ajuste da tabela de recomendação para uma situação regional através de diagnose foliar, análise de solo, avaliação de produtividade e outros parâmetros relacionados. Dificilmente teremos uma dose econômica exata a ser aplicada, mas sim uma faixa com grande chance de ser a dose com maior retorno econômico. 
Muitos trabalhos com tomateiro, conforme se observa nos experimentos citados, não são conduzidos até o final do ciclo provavelmente porque experimentos com tomateiro envolvendo avaliação completa de produtividade sofrem a ação de outros fatores como doenças e pragas que incidem na cultura e aquele fator que inicialmente estava isolado para estudo e avaliação são constantemente ameaçados de interferências e acabam prejudicando o estudo. Portanto, há necessidade de validação constante dos resultados experimentais a campo para que ocorra um avanço tecnológico na cultura no tocante a nutrição de planta. 
6.0 - Referências bibliográficas 
ANDERSEN,P.C.; RHOADS, F.M.; OLSON, S.M.; BRODBECK, B.V. Relationships of nitrogenous compounds in petiole sap of tomato to nitrogen fertilization and the value of these compounds as a predctor of yield. Hortscience, v.34, n.2, p.254-258, 1999.
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