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Os benefícios do treinamento esportivo

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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE INDAIAL
FACULDADE METROPOLITANA DE BLUMENAU
FACULDADE DE TECNOLOGIA
Bacharel Educação Física
ANDRÉ LUIZ PEREIRA ALVES
FUTEBOL: sua evolução e o treinamento desportivo
ANDRÉ LUIZ PEREIRA ALVES
FUTEBOL: sua evolução e o treinamento desportivo
Trabalho apresentado ao CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI, como requisito parcial para a obtenção de título de Bacharel em Educação Física.
Prof. Orientador
SUMARIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 05
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .............................................................................. 06
3. VANTAGENS E BENEFÍCIOS DE UMA BOA PREPARAÇÃO FÍSICA PARA ESPORTES DE ALTO RENDIMENTO ...................................................................10
METODOLOGIA ............................................................................................................... 12
RESULTADOS E DISCUSSÃO ......................................................................................... 13
CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................... 18
REFERENCIAS ..................................................................................................................... 19 
RESUMO
Que o Brasil é considerado o país do futebol, não é segredo pra ninguém, o que poucos sabem é que esse esporte tão popular entre os brasileiros é fruto da evolução de uma grande variedade de jogos praticados com bolas, que foram sendo modificados por várias civilizações em diferentes períodos históricos. O futebol atual não é o mesmo que se praticava quando o Brasil se tornou campeão mundial por exemplo. Naquela época o futebol era lento e sem marcação, em que se faziam muitos gols. Hoje o futebol se tornou um jogo muito mais coletivo, bem jogado e planejado necessitando de uma maior atenção aos detalhes relacionados ao planejamento tecnico e tático. O controle do treinamento é um detalhe muitas vezes esquecido por muitos e de extrema importância para o bom rendimento dos atletas e equipe. Por tanto, o objetivo deste trabalho foi através de uma revisão bibliografica definir alguns testes para o futebol, assim como sua empregabilidade e necessidade.
Palavras-chave: Futebol, Testes Físicos, Treinamento.
INTRODUÇÃO
Que o Brasil é considerado o país do futebol isto é inquestionável. Esse esporte tão popular entre os brasileiros é fruto da evolução de uma grande variedade de jogos praticados com bolas, que foram sendo modificados por várias civilizações em diferentes períodos históricos, tendo seu primeiro marco no século III a.C., na China, onde o primeiro esporte parecido com o nosso futebol se chamava Tsu Chu e era jogado de forma rudimentar com uma bola feita de couro ou bexiga de boi, forrada com plumas, pêlos ou vegetais (JAL; GUAL, 2004).
Já no nosso país o futebol tem sua origem relatada a partir do trabalho de Charles Miller que ao voltar da Inglaterra, em 1894, trouxe materiais próprios desse esporte: bolas, camisas, calções e chuteiras, e dessa maneira introduziu o futebol no Brasil, mais precisamente no estado de São Paulo, entre os jovens da elite paulistana, deixando de lado os negros e mulatos e como ja dito sendo um privilégio apenas dos componentes da elite nacional (ROCHE, 2002).
A partir de sua implementação o futebol viveu diversas transformações ao longo de sua história, mudando, pouco a pouco, a cara do esporte, proporcionando mais dinamismo e velocidade às partidas. 
O futebol atual não é o mesmo que se praticava quando o Brasil se tornou campeão mundial por exemplo. Naquela época o futebol era lento e sem marcação, em que se faziam muitos gols; havia espaço para dribladores de renome como Garrincha, Zagallo, Péle e Vavá. Hoje o futebol se tornou um jogo muito mais coletivo, bem jogado e planejado onde os jogadores são muito exigidos fisicamente, e habilidade virou sinônimo de rapidez (WEINECK, 2000), todos os detalhes são importantes em uma boa preparação física, e por menores que possam parecer, podem decidir uma partida.
O controle do treinamento é um detalhe muitas vezes esquecido por muitos e de extrema importância para o bom rendimento dos atletas e equipe. A avaliação física é um dos métodos utilizado para esse controle, bem como a aplicação de testes que são os mais variados possíveis, indo desde testes de campo até os laboratoriais, testes caros e baratos, de fácil manejo e extremamente complicado e especializado, devendo seguir alguns métodos para verificar a sua especificidade. Os testes físicos devem apresentar: validade; confiabilidade; estabilidade e objetividade.
Por tanto, o objetivo deste trabalho foi através de uma revisão bibliografica definir alguns testes para o futebol, assim como sua empregabilidade e necessidade. 
5
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Os testes físicos são de fundamental importância para uma correta elaboração da estrutura do treinamento, com eles é possível avaliar os aspectos gerais ou específicos da preparação física, o que os tornam importantes na dinâmica do futebol, por possibilitarem uma série de informações que irão auxiliar o treinador/ preparador físico na tomada de decisão, do melhor caminho a ser tomado em seu planejamento.
Os testes físicos ajudam através dos dados normativos a diagnosticar o estado atual da forma física do jogador, verificar se o nível de rendimento está ou não adequado, além de colaborar na prescrição da carga de treino correta e acompanhar a evolução do treinamento, e por último, ainda pode auxiliar os “olheiros” no processo de detecção de talentos.
BRAVO (2004) e PAVANELLI (2004) afirmam que os testes devem se aproximar ao máximo das características do jogo, e que Os gestos esportivos devem ser reproduzidos durante a realização da avaliação física para auxiliar no trabalho do preparador.
No que se refere aos testes, SCHMID e ALEJO (2002) colocam que são os únicos efetivos e objetivos no caminho para se avaliar o programa de treinamento. O uso do pós-teste permite avaliar com precisão muitas qualidades dos jogadores de qualquer nível esportivo. E para quem acha bobagem o uso dos testes vai aí três motivos para a utilização dos mesmos:
· Reunir informações, comparar dados e determinar processos de treinamento baseados nos resultados dos testes. 
· Segundo GARCIA, MUIÑO e TELEÑA (1977), os testes físicos auxiliam no conhecimento da evolução dos jogadores, na seleção dos jogadores para cada posição, no descobrimento de novos talentos e na reavaliação do trabalho. 
· Já para RINALDI e ARRUDA (2001, p. 187), “a avaliação física dos jogadores de futebol tem se mostrado importante no sentido de oferecer parâmetros mais exatos para um programa de treinamento”.
Existe uma gama de teste que podem ser realizados, GARCIA; MUIÑO; TELEÑA, (1977) propõem para o futebol:
· Resistência: Teste de Cooper e 1500 metros - estes testes devem ser feitos com a finalidade de medir o condicionamento aeróbico, ou seja, identificar a capacidade do corpo do atleta de utilizar o oxigênio para a produção de energia, então transformá-la em ação. O teste de Cooper é muito conhecido e usado, foi criado pelo Dr. Kenneth H. Cooper e sofreu algumas modificações desde a sua criação para melhor eficácia do método. Estes testes podem ser considerados uma opção simples e barata para conhecer as características físicas dos atletas, e conhecer a sua evolução através da comparação dos resultados periódicos podendo se tornar a motivação para o alcance de resultados sempre melhores.
· Força - a força e a resistência muscular são componentes da aptidão física importantes, sendo necessários níveis mínimos para realização de atividades diárias. Os testes que utilizam o próprio peso corporal, a fim de verificar a força e a resistência muscular, são muito utilizados por apresentarembaixo custo e utilizarem equipamentos acessíveis. Aqui ressaltaremos dois testes de força que auxiliam muito no treinamento futebolístico: resistência muscular localizada (é um treino para melhorar o desempenho de atletas em exercícios de baixa e alta intensidade. Após a execução dessas atividades, é possível treinar com cargas mais altas, sem perder a eficiência.) e a impulsão vertical e horizontal (consiste em atingir a máxima distância num salto vertical a pés juntos. Este teste tem como objetivo avaliar a força explosiva dos membros inferiores).
· Velocidade – Quando falamos de velocidade, estamos nos referindo à capacidade de movimento de um atleta em determinado período e distância, sendo que a velocidade normalmente é dividida em: velocidade de reação, velocidade máxima de movimentos cíclicos e acíclicos, velocidade de locomoção (máxima) e velocidade de força (MATVEEV, 1991). Gobbi et al (2005) afirma que o conceito de velocidade em educação física em especial nos esportes está associado ao de velocidade máxima, e que esta corresponde ao limite superior de velocidade que um indivíduo consegue desenvolver ao realizar uma tarefa motora.
· Agilidade - a agilidade é uma das mais importantes qualidades para que um jogador tenha vantagem sobre o adversário e esta relacionada com uma maior habilidade técnica, que é um elemento fundamental para a tática individual do jogador. Assim, avaliar por meio de testes físicos o nível de agilidade do atleta permite verificar como este se encontra para a modalidade e o nível de evolução ao longo de sua formação e do efeito treinamento. Uma boa maneira de trabalhar a agilidade é o uso de circuitos que proporciona ao treinador a oportunidade de trabalhar várias partes do corpo em um único exercício.
· Flexibilidade – a flexibilidade é definida como a capacidade de movimentar as partes do corpo, através de uma ampla variação de movimentos sem distensão excessiva das articulações e ligamentos musculares (GETTMAN, 1994), ou seja, ela é resultante da capacidade de elasticidade demonstrada pelos músculos e os tecidos conectivos, combinados à mobilidade articular, sendo muito importante ser trabalhada durante os treinos físicos para que se evitem lesões e ajude a melhor o condicionamento dos atletas. O teste mais comum utilizado para mensurar a flexibilidade dos atletas é o “sentar e alcançar” que mede a flexibilidade tronco/quadril e musculatura dos membros inferiores (PAVANELLI, 2004).
· Funcionais – estes testes têm como objetivo turbinar o rendimento físico dos atletas e prevenirem lesões. Um bom exemplo de teste funcional que pode ser usado nos treinos de futebol é o Teste  Ruffier-Dickson, um teste que apresenta uma forma simples de conhecer a resposta do coração perante o esforço físico. A adaptação e recuperação cardíaca são avaliadas frente à atividade física. O resultado é uma medida de como está à forma atual de uma pessoa. Esse teste é muito simples de realizar e só leva alguns minutos.
Já para Beretta (2004) os melhores testes para o futebol seriam:
· Composição corporal, principalmente avaliação do índice de gordura corporal – é extremamente importante que se avalie a composição corporal especialmente dos atletas onde as quantidades de massa muscular e de gordura, podem influenciar a força, a agilidade e a aparência física, estando relacionadas ao rendimento em competições. A partir dos dados obtidos, as estratégias nutricionais e de treinamento podem ser traçadas, a fim de potencializar os resultados no esporte.
· Saltos verticais – este teste consiste em atingir a máxima distância num salto vertical a pés juntos. Este teste tem como objetivo avaliar a força explosiva dos membros inferiores. A avaliação da força explosiva é indispensável no planejamento de treino de atletas de diversas modalidades esportivas; por permitir a identificação de valores de potência muscular em diferentes grupos.
· Velocidade – A velocidade em treinamento físico também foi citada pelos autores acima e por esse motivo não voltaremos nesta questão. 
· VO2 máx. em esteira - O teste de VO2 Máximo tem por propósito quantificar o volume máximo de consumo de oxigênio que uma determinada pessoa com uma determinada capacidade cardiovascular/respiratória apresenta em um período específico de tempo. O consumo máximo de oxigênio envolve elevar alguns sistemas corporais a sua capacidade máxima (ou muito próxima a isso) de funcionamento. Assim, os sistemas ventilatório, circulatório, cardíaco e metabólico oxidativo são colocados à prova durante a progressão do teste de VO2 Máximo. Na aplicação deste teste deve-se elevar a carga de esforço físico aeróbio gradativamente e monitorar as respostas cardíacas e ventilatório principalmente a troca de gases, notadamente com relação ao oxigênio (O2) e ao dióxido de carbono (CO2). No teste realizado por nós do TEF monitoramos somente a resposta cardíaca durante o teste o que nos levou a estimativa do VO2 máx. A elevação progressiva da carga se faz por elevações na inclinação do ergômetro (no nosso caso na esteira rolante) e velocidade do mesmo em determinados intervalos de tempo. O teste de esforço progressivo é conduzido até o máximo suportável pelo avaliado. 
Com todo o exposto acima fica evidente a importância que os testes assumem no processo de seleção de jogadores e no de treinamento de futebol ao darem - cada um a sua maneira – uma contribuição para o melhoramento da condição física dos jogadores uma vez que demanda fisiológica do futebol é extremamente complexa e exige dos jogadores o desenvolvimento de várias qualidades físicas como a capacidade aeróbia e anaeróbia, força muscular, velocidade e agilidade.
3. VANTAGENS E BENEFÍCIOS DE UMA BOA PREPARAÇÃO FÍSICA PARA ESPORTES DE ALTO RENDIMENTO
A preparação física tem uma grande importância no treinamento de alto rendimento, principalmente por sua evolução nas últimas décadas.
A preparação física é utilizada para atingir objetivos fisiológicos específicos, como por exemplo, melhorar as funções orgânicas e aprimorar o desempenho esportivo utilizando-se de métodos embasados nos princípios científicos do treinamento desportivo. Esse trabalho deve inteirar capacidades físicas, com destaque para resistência, velocidade, força, flexibilidade e coordenação, devem estar baseadas em princípios científicos, com o intuito de aperfeiçoar as funções orgânicas e demais características do organismo entre outras habilidades.
Desse modo, é importante que o educador físico domine conhecimentos básicos e específicos sobre fisiologia, cinética, teoria do treinamento, cinesiologia, treinamento funcional etc. Da mesma forma, o preparador precisa ter uma postura de liderança e auxiliar os jogadores em eventuais dificuldades, motivando-os e estimulando-os, sempre que for necessário.
É por isso que o treinamento e os exercícios físicos devem ser visualizados como um complexo de ações que têm o objetivo de desenvolver, aprimorar e estimular as aptidões físicas, técnicas e táticas dos atletas — sempre buscando que os jogadores respeitem seus limites.
As principais vantagens e benefícios de uma boa preparação física incluem:
· Melhora o sistema cardiorrespiratório: os exercícios cardiovasculares de alta intensidade aumentam o ritmo cardíaco e o metabolismo e, quando bem executados, gastam de 400 a 600 calorias por hora. Aparentemente inofensivos, como a corrida, eles se caracterizam por serem realizados em tempo curto, sob máximo esforço, fazendo com que o atleta consiga melhorar seu condicionameno e ganhe mais resistencia cardiorespiratória.
· Melhora a flexibilidade, a coordenação, a mobilidade articular, o reflexo, a agilidade e a concentração: esses requisitos são fundamentais para que o jogador faça uma boa temporada e evite as contusões, quando há uma boa preparação física vem em consequencia uma melhora total dos atletas.
· Aumento e manutenção dos níveis de força e resistência muscular: uma partida de futebol dura 90 minutos, o que exige dos atletas uma resistência muscular muito grande. É muito importanteque os atletas tenham um acompanhamento muscular especializado, que atenda suas necessidades e aumente sua capacidade muscular. 
· Quanto mais preparado fisicamente um atleta, menor é o risco de lesões: as lesoes são fantasmas constantes na vida dos jogadores. Atualmente, a maior parte das lesões não está relacionada a pancadas, mas sim a movimentos de rotação e explosão muscular, o que nos leva a conclusão de que o preparo físico é essencial para que o atleta tenha condições de fazer um bom trabalho.
· É base para um pleno desenvolvimento da técnica: quanto mais bem preparado mais apto para desenvolver suas potencialidades e aprimorar sua técnica.
· Uma boa preparação física no futebol faz com que o jogador esteja mais apto a ser competitivo e com uma boa condição física, a recuperação do jogador ocorre de forma mais rápida.
A preparação física exige métodos de aumento da resistência, flexibilidade, habilidades cardiorrespiratórias. Isso significa que ela envolve treinamentos aeróbicos e anaeróbicos. Nesse sentido, é possível aumentar a capacidade metabólica e funcional do organismo, o que leva o jogador a melhorar o seu desempenho dentro da partida.
METODOLOGIA
Este trabalho se baseia em uma revisão biográfica, que é o princípio de qualquer trabalho cientifico. Neste trabalho foi realizada uma pesquisa em sites confiáveis para catalogação de materiais que atendesse ao proposito do mesmo.
Vários são os autores que defendem o uso da revisão nos trabalhos acadêmicos, por esta ser uma boa base na orientação de novas descobertas ou como afirma Boccato (2006, p. 266),
A pesquisa bibliográfica busca a resolução de um problema (hipótese) por meio de referenciais teóricos publicados, analisando e discutindo as várias contribuições científicas. Esse tipo de pesquisa trará subsídios para o conhecimento sobre o que foi pesquisado, como e sob que enfoque e/ou perspectivas foi tratado o assunto apresentado na literatura científica. Para tanto, é de suma importância que o pesquisador realize um planejamento sistemático do processo de pesquisa, compreendendo desde a definição temática, passando pela construção lógica do trabalho até a decisão da sua forma de comunicação e divulgação. Boccato (2006, p. 266)
O importante em uma boa revisão é que não se perca o foco do que se está buscando, e que a mesma seja crítica a fim de separar aqueles que têm mais validade que os artigos que não tem e assim evitar perdas de tempo, uma vez que Oliveira (1997) afirma “A pesquisa bibliográfica tem por finalidade conhecer as diferentes formas de contribuição cientifica que se realizaram sobre determinado assunto ou fenômeno”.
Como dito anteriormente, para a composição deste trabalho foi realizada uma pesquisa em sites confiáveis - Scielo, Pubmed, Scopus, Periódicos CAPES e Google Acadêmico - para catalogação de materiais que atendesse ao proposito do que aqui seria exposto, foram usadas as seguintes palavraschaves: Futebol, Evolução do futebol, Preparação física, Capacidades físicas e testes. Assim, após a realização da pesquisa, separaram-se os artigos cujas colocações estavam de acordo com a intenção deste trabalho e se iniciou a elaboração de escrita do trabalho aqui apresentado.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Muitos são os estudos que tem como objetivo mostrar a importância de uma boa preparação física para os jogadores de futebol antes, durante e pós-temporada, e como os testes colaboram para que essa preparação ocorra de maneira a ampliar as habilidades desses atletas, fazendo com que os mesmos melhorem sua performance.
Outro fator observado durante a pesquisa foi que a maioria dos trabalhos relata as experiências tidas com times pequenos e/ou juvenis o que nos leva a concluir que na atualidade a preocupação com o bom desempenho dos atletas começa desde o principio de sua formação atlética, o que não ocorria anteriormente. 
CUNHA (2003), por exemplo, relata ter realizado um estudo com as equipes de futebol juvenil do Estado de São Paulo constatando que as equipes realizam uma série de testes antes do início dos treinamentos e depois reavaliam os seus atletas durante a temporada. Relata ainda que o problema encontrado foi que os testes que necessitam de um custo financeiro mais elevado, como, por exemplo, os testes de Wingate e o Cybex, não são realizados pela maioria dos pequenos clubes, por não possuírem condições financeiras para essas avaliações. Os testes mais utilizados pelas equipes avaliadas foram: Cooper (12 minutos); limiar anaeróbio; shuttle run; flexibilidade; força muscular; velocidade (40 segundos) e resistência muscular localizada.
Já Silva e Martins (2014), realizaram uma bateria de testes físicos para jovens jogadores de futebol, baseada nas qualidades físicas de maior destaque do jogo, apresentando os seus dados normativos dos mesmos. Os respectivos testes sugeridos para compor uma bateria de teste foram o Yo-Yo intermittent recovery test, teste de 10m, teste de 20 m lançado, RAST, Counter Movement Jump e Illinois teste e tiveram como resultado que as qualidades físicas principais selecionadas foram resistência aeróbia e anaeróbia força explosiva, velocidade e agilidade como pode ser observados nas tabelas abaixo retiradas do artigo.
Tabela 1. Desempenho no Yo-Yo IRT em jovens jogadores.
	Estudo
	n
	Nível
	Idade
	Yo-Yo IRT 1 (m)
	Yo-Yo IRT 2 (m)
	Castagna et al. (26)
	18
	Elite nacional
	14±0,2
	842±352
	
	
	
	de San Marino
	
	
	
	Mujika et al. (30)
	17
	Elite nacional
	18,4±0,9
	2092±260
	
	
	
	da Espanha
	
	
	
	Pasquareli et al. (31)
	24
	Elite do Estado
	16,5±0,6
	
	571,6±199,9
	
	
	do Paraná
	
	
	
	Castagna et al. (28)
	18
	Elite nacional
	14,4±0,1
	760±283
	
	
	
	de San Marino
	
	
	
	Silva et al. (32)
	18
	Elite do Estado
	14±0,8
	
	445,5±67,8
	
	
	de Minas Gerais
	
	
	
	Karakoç et al. (5)
	22
	Não mencionado
	15,0±0,0
	2730,75±159,38
	1208,33±89,22
	Hammouda et al. (29)
	15
	Elite nacional
	17,4±0,2
	1763±482
	
	
	
	da Tunísia
	
	
	
m = metros; Yo-Yo IRT 1 = yo-yo intermittent recovery test nível 1; Yo-Yo IRT 2 = yo-yo intermittent recovery test nível 2.
 
Tabela 2. Desempenho em testes de velocidade em jovens jogadores.
	Estudo
	n
	Nível
	Idade
	Categoria
	T 10 m (s)
	T 20 m
	
	
	
	anos
	
	
	Lançados (s)
	McMillan et al. (38)
	11
	Elite do
	16,9±0,4
	sub-17
	1,96±0,06
	
	
	
	Reino Unido
	
	
	
	
	Pasquareli et al. (31)
	24
	Elite do Estado
	16,5±0,6
	sub-17
	1,79±0,11
	
	
	
	do Paraná
	
	
	
	
	
	
	
	12,7±0,7
	sub-14
	1,93±0,11
	2,85±0,23
	Mendes-Vilanueva
	61
	Elite
	14,9±0,6
	sub-16
	1,80±0,06
	2,53±0,11
	et al. (39)
	
	
	17,0±0,6
	sub-18
	1,73±0,06
	2,34±0,08
	
	
	
	12,25±0,58
	sub-15
	1,84±0,12
	
	
Silva Júnior et al. (40)
	
143
	Elite nacional
do Brasil
	
16,43±0,61
	
sub-17
	
1,86±0,09
	
	
	
	
	18,56±0,85
	sub-20
	1,74±0,06
	
Tabela 3. Desempenho no RAST em jovens jogadores.
	Estudo
	n
	Nível
	Id
	
	 	Running-Based Anaerobic Sprint Test	
	
	
	
	
	anos
	Pmáx
	Pmáx
	Pméd
	Pméd
	IF
	Vmáx
	Vméd
	
	
	
	
	W
	W/kg
	W
	W/kg
	%
	m/s
	m/s
	Souza et al. (44)
	
15
	Elite nacional
	
17±1
	
	
7±1
	
	
6±1
	26
±8
	
	
	
	
	do Brasil
	
	
	
	
	
	
	
	
	Dal Pupo et al. (34)
	
20
	Elite nacional
	
18-20
	
	
	
	
	6,79
± 1,41
	
	
	
	
	do Brasil
	
	
	
	
	
	
	
	
	Kalva-Filho
et al. (45)*
	
8
	não
consta
	
16 ± 1
	667,3
± 67
	10,3
± 1,2
	555,9
± 74,7
	8,6
± 1,2
	34,1
± 6,6
	7,1
± 0,3
	6,7
± 0,3
	Kalva-Filho et al. (45)#
	
8
	não consta
	
16 ± 1
	763,1
±87,2
	11,7±
1,2
	621,5
± 68,1
	9,6
± 0,8
	32,4
± 8,2
	7,4
± 0,2
	6,9
± 0,2
Id = idade, * = RAST com chuteira na grama, # = RAST com tênis na pista de atletismo.
Tabela 4. Desempenho no CMJ em jovens jogadores.
	Estudo
	n
	Nível
	Idade
	Categoria
	CMJ
	
	
	
	anos
	
	cm
	McMillan et al. (38)
	11
	Elite do
	16,9±0,4
	sub-17
	52±4 *
	
	
	Reino Unido
	
	
	53,4±4,2 #
	
Mujika et al. (30)
	
17
	
Elite nacional
	
18,4±0,9
	
sub-20
	
43,9±4,8
	
	
	da Espanha
	
	
	
	
	
	
	
	sub-13
	27,5±2,5
	
	
	Elite
	
	sub-14
	32,0±3,1
	
Bucheit el al. (7)
	
77
	Local não especificado
	
	
sub-15
	
39,2±4,1sub-16
	37,9±3,7
	
	
	
	
	sub-17
	42,6±4,0
	
	
	
	
	sub-18
	44,5±5,2
	
	
	
	14,25±0,58
	sub-15
	35,6±4,3
	
Silva Júnior et al. (40)
	
143
	Elite nacional do Brasil
	
16,43±0,61
	
sub-17
	
39,0±5,0
	
	
	
	18,56±0,85
	sub-20
	42,6±3,9
	
Souza et al. (44)
	
15
	
Elite nacional
	
17±1
	
sub-17
	
49±6
	
	
	do Brasil
	
	
	
cm = centímetros, * = desempenho após 10 semanas de treinamento tradicional de futebol, # = desempenho após 10 semanas com treinamento tradicional associado a treinamento aeróbio de alta intensidade 2 vezes por semana.
Tabela 5. Desempenho no teste de agilidade Illinois em jovens jogadores.
	Estudo
	n
	Nível
	Idade
	Categoria
	Illinois (s)
	
	
	
	anos
	
	
	Benounis et al. (61)
	42
	1a divisão camp
	14,8±0,4
	sub-15
	17,7±0,62
	
	
	da Tunísia
	
	
	
	
	
60
	
Elite e Sub-elite
	
13,8 ± 1,5
	
	
	Hachana et al. (62)
	16
	Profissional
	13,9 ± 0,7
	sub-14
	1,79±0,11
	
	16
	Sub-profissional
	13,7 ± 1,4
	
	
	
	G1 = 12
	
	
	
	17,64 ± 0,90
	Katis e Kellis (63)
	G2 = 12
	Amador
	13±0,9
	sub-14
	17,92 ± 1,53
	
	G3 = 10
	
	
	
	18,06 ± 0,90
Camp. = campeonato, s = segundos.
Dando continuidade ao estudo, não podia deixar de aqui registrar o estudo de PERES (1996) que muito bem ilustra a realidade dos times de base no nosso país, no seu estudo foram utilizados alguns testes para se avaliar a capacidade física de futebolistas, sendo: resistência (12 minutos); impulsão vertical (jump meter); agilidade (60 metros); impulsão horizontal; flexibilidade (Banco de Balke) e composição corporal. Este estudo realizado com brasileiros e japoneses, um grupo com média de idade por volta de 17 anos. Os resultados desse estudo deram suporte ao conceito de especificidade, lembrando bem que as crianças e adolescentes precisam de uma avaliação do treinamento, mas esta não pode ser uma cópia da avaliação dos adultos (VILLAR; DENADAI, 2001).
De forma geral o que se nota na maioria dos estudos é que a principal preocupação dos preparadores físicos é evitar a queda do rendimento do atleta no período competitivo, por isso a ênfase dos profissionais é dada ao treinamento regenerativo, que segundo as palavras de Carraveta (2009) ao observar que “após cada partida, tendo em vista a intensidade e o volume dos esforços, o jogador precisa de 24 até 48 horas para recuperar sua capacidade de produção energética, no entanto, nem sempre é possível respeitar esse tempo, pois além dos conteúdos regenerativos, é fundamental preparar sua equipe taticamente para um elevado nível de jogo, e essa preparação exige muito da capacidade física do jogador”, por isso a preocupação dos preparadores físicos em quantificar os esforços impostos pelos trabalhos técnicos-táticos, podendo assim avaliar estratégias eficientes de recuperação física que respeitem a individualidade de cada jogador.
 Outro aspecto observado é a utilização do treino de força para jogadores durante todo o período competitivo para manter elevado o nível dessa valência física e dessa forma manter elevada a performance do atleta também com o intuito de prevenir lesões, que para Gomes (2008) é “uma importante metodologia de avaliações e uma precisa divisão das cargas deve ser feita durante os ciclos de treinamento”.
Enfim é consenso entre os autores de que a preparação física é a base da qualidade de qualquer atleta, ela deve ser bem feita e levar em consideração as qualidades e características de cada equipe, bem como o fluxo de jogo da mesma.
 Atualmente, o aspecto científico da preparação física está muito evoluído. Os profissionais se especializam cada vez mais, utilizando os recursos da nova tecnologia para determinar o nível de condicionamento e a evolução dos atletas. Portanto, a preparação física evoluiu de tal maneira que seria imposível a falta de um profissional de Educação Física especializado em treinamento desportivo integrando a comissão técnica de uma equipe.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Ao realizar a pesquisa que originou este trabalho me deparei com uma gama de artigos, teses e publicações em revistas que apesar de escrita, temas e focos diferentes, tinham em comum a realidade do futebol brasileiro e a importância de se ter uma preparação física eficiente que valorize as necessidades dos atletas, outro ponto que foi muito evidente nos trabalhos foi as diferentes estratégias empregadas pelos preparadores físicos do futebol que são influenciadas diretamente pela estrutura do clube, instalações, recursos financeiros e o número de competições que o clube disputa.
Outra conclusão evidêncida na maioria dos trabalhos é que o futebol evoluiu bastante, no que diz respeito as vantagens na preparação física e nos tipos de metódos utilizados nos treinos e nas competições, os testes tem sido muito usados tendo como objetivo atingir a excelência no condicionamento físico de um atleta, mas apesar de tudo isso ainda existe muito a ser feito e melhorado para que os atletas consigam alcançar seu potencial máximo. 
É preciso que os treinadores/preparadores físicos tenham em mente a importancia de se trabalhar de forma preponderante a força na musculação, o treinamento funcional e a velocidade com intuito de ter uma melhoria geral, enfatizando mais a musculação com suas transferências em campo, com arrancadas curtas para obter bons resultados e frequência de exercícios com bola em campo reduzido.
Para que o atleta possa ter um melhor condicionamento físico e uma performance perfeita, buscando ter resultados excelentes durante a competição, o preparador físico é de extrema importância nos clubes, iniciando desde a base até o profissional, aplicando os diversos métodos para cada faixa etária.
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