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07/05/2020 EPS
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 DIREITO PENAL APLICADO I 3a aula
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Exercício: CCJ0279_EX_A3_202002623217_V1 07/04/2020
Aluno(a): VANESSA SOARES DE ALMEIDA 2020.1 EAD
Disciplina: CCJ0279 - DIREITO PENAL APLICADO I 202002623217
 
 1a Questão
Não há infração ou sanção penal sem lei anterior, isto é, sem lei prévia. Esse desdobramento do princípio da legalidade traduz a
ideia da anterioridade penal, segundo o qual a para a aplicação da lei penal, exige-se lei anterior tipificando o crime e prevento a
sua sanção. Assim, sobre a Lei Penal Temporária ou Excepcional, é CORRETO afirmar:
 Aplicar-se-á aos crimes praticados no período em que esteve em vigor, embora decorrido o prazo de sua duração ou
cessadas as circunstâncias que a determinaram, mesmo que ainda não tenha sido instaurada a ação penal.
Aplica-se aos fatos ocorridos em data anterior à sua entrada em vigor, pois sendo lei excepcional é dotada de ultra-
atividade, devendo retroagir para atender à proteção do bem jurídico almejada com a sua edição.
Se a sua vigência cessar no curso da execução penal, considera-se o sentenciado beneficiário de anistia, ficando excluídos
todos os efeitos da decisão condenatória, inclusive o de servir de pressuposto para a reincidência.
Se cessar sua duração no curso da ação penal, o réu deverá ser absolvido porquanto o fato será atípico, visto que a lei
penal incriminadora foi banida pela abolitio criminis.
Considerando-se que o direito penal adota a teoria da ubiquidade, cessada a vigência da lei excepcional, o agente somente
será responsabilizado se a infração penal inserir-se no conceito dos crimes habituais, pois a conduta teve início quando ela
era vigente e perdurou após sua revogação.
 
Respondido em 08/04/2020 17:14:08
 
 
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO
 
 
 2a Questão
Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos
penais da sentença condenatória.
A afirmação acima, se refere ao conceito de:
 Abolitio criminis;
Novatio legis incriminadora;
Novatio legis in mellius;
Novatio abolitio.
Novatio legis in pejus;
Respondido em 08/04/2020 16:44:10
 
 
Explicação:
Por Abolitio criminis, entende-se que, ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em
virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.
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 3a Questão
Acerca da Teoria do Crime assinale a alternativa correta:
Não existem diferenças entre crime e contravenção.
Infração penal é o gênero, do qual são espécies crime, contravenção e delito.
A tentativa de contravenção penal é punida com pena de detenção.
A contravenção é um crime de menor gravidade.
 São consideradas infrações penais de menor potencial ofensivo as contravenções penais e os crimes cuja pena máxima
abstrata não exceda a dois anos.
Respondido em 08/04/2020 16:46:07
 
 
Explicação:
Resposta prevista no art. 61 da Lei 9.099/95.
 
 
 4a Questão
Ao analisar os princípios e os conflitos possíveis das leis penais no tempo, é impossível não concluir outra coisa, senão a
flexibilidade das leis quanto ao fito de beneficiar o acusado, beneficiando assim a sociedade, buscando um Estado Mínimo, porém
eficiente. A aplicação da lei penal no tempo e no espaço é tratada nas partes gerais do Código Penal e na Lei de Contravenções
Penais. Sobre a aplicação da lei penal, é correto afirmar:
As leis penais brasileiras podem ser aplicadas tanto aos crimes cometidos no território nacional quanto àqueles praticados
no estrangeiro, nas hipóteses previstas, mas elas somente podem ser aplicadas às contravenções penais que forem
cometidas no território nacional.
 
 Considera - se praticado o crime no momento e no local da ação ou da omissão, ainda que outros sejam o momento e o
local do resultado.
Aplicam - se as leis penais brasileiras, por força da sua extraterritorialidade, a fatos delituosos ocorridos em embarcações
privadas de bandeira brasileira que naveguem em alto mar
Aplica - se aos fatos anteriores a lei penal posterior que, de qualquer modo, favorecer o agente, sem prejuízo, no entanto,
da coisa julgada.
Em face das implicações que podem produzir nas relações diplomáticas, a aplicação da lei penal brasileira a fatos ocorridos
no estrangeiro é possível, somente, quando houver requisição do Ministro da Justiça.
Respondido em 08/04/2020 17:36:09
 
 
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO
 
 
 5a Questão
Com base nos estudos realizados sobre a relação entre tipo penal, tipicidade e o princípio da legalidade, assinale a alternativa
correta:
O tipo penal descreve condutas lesivas aos bens jurídicos mais relevantes à sociedade e suas respectivas sanções e pode o
magistrado, no caso concreto, aplicar a analogia para tipificar condutas que considerar crime, ainda que não previstas em
lei.
Os tipos penais são criados pelo legislador, excepcionalmente, entretanto, o juiz pode, usando analogia, criar tipos penais.
 O tipo penal, possui dentre suas funções, a de garantia ao direito de liberdade.
O tipo penal define condutas e personalidades criminosas.
O tipo penal sempre será de natureza incriminadora, não sendo admitida a criação de tipos penais permissivos ou
justificadores.
Respondido em 08/04/2020 17:48:03
 
 
Explicação:
Tipo é o modelo genérico e abstrato, formulado pela lei penal, descritivo da conduta criminosa ou da conduta permitida. A função
de garantia tem por objetivo a garantia do indivíduo, conhecendo todas as condutas que o Estado repudia, podendo exercer sua
liberdade de maneia inequívoca, daí ter função também de liberdade
 
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 6a Questão
Em relação à classificação das infrações penais, assinale a opção correta.
 No crime comissivo por omissão, o agente responde pelo resultado, e não, pela simples omissão, uma vez que esta é o
meio pelo qual o agente produz o resultado.
Crime próprio é sinônimo de crime de mão própria.
São considerados crimes próprios aqueles que são habitualmente realizados, enquanto os crimes comuns, são os
realizados com menor frequência
quanto ao resultado naturalístico, os crimes classificam-se em materiais, formais e de mera conduta. Diz-se de mera
conduta quando a lei descreve a conduta do agente e o resultado lesivo, sendo este indispensável à consumação do delito.
Crime de dano é o que se consuma com a simples criação do perigo para o bem jurídico protegido, sem produzir dano
efetivo.
Respondido em 08/04/2020 17:49:20
 
 
Explicação:
Crime comissivo por omissão ou crime omissivo impróprio é aquele em que a lei não tipifica a conduta omissiva, estabelecendo
determinadas regras para que se possa punir o agente. É crime de resultado material.
 
 
 7a Questão
Para compreender o tempo de aplicação de uma lei, deve-se levar em consideração sua genealogia, isto é, de seu nascimento à sua
falência. A lei penal, lembrando que é unificada, é apenas criada na esfera federal, pela União. Essa tem dois períodos de
nascimento: sua publicação e o início de sua vigência. Assim, aos 30 minutos do dia de seu 18º aniversário, Jr. comete crime de
estupro de vulnerável, ao manter conjunção carnal com sua namorada menor de 14 anos. Diante desta situação, Jr será
considerado:
 
nenhuma das afirmativas.
será considerado inimputável perante a lei penal, caso tenha nascido em horário posterior ao ocorrido.
 
não pode ser considerado inimputável perante a lei penal, eis que houve consenso da vítima.
 
 é considerado imputável perantea lei penal, não importando a hora de seu nascimento.
 
pode ser considerado imputável perante a lei penal, desde que os pais de sua namorada assim desejem.
 
Respondido em 09/04/2020 18:29:17
 
 
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO. Teoria da atividade. Momento da ação ou
omissao.
 
 
 8a Questão
Joana, jovem de 19 anos engravida de seu namorado e, após o término do namoro decide abortar o filho. Para tanto, adquire dois
comprimidos Cytotec, um abortivo de uso restrito, comprados clandestinamente. No dia seguinte à compra, grávida de três meses,
colocou os comprimidos na vagina. Pouco tempo depois, passou a ter fortes contrações e precisou ser internada imediatamente
tendo sido o aborto consumado com a morte do feto. Ante o exposto, a partir da premissa de que a conduta de autoaborto,
prevista no art.124, do Código Penal, somente pode ser praticada pela gestante e de que o delito se consuma com a efetiva morte
do produto da gestação, é correto afirmar que esse delito classifica-se como:
comum, de mão própria, de dano e material.
comum, de perigo e material.
 de mão própria, de dano e material.
de mão própria, de dano e formal.
comum, de dano e formal.
Respondido em 09/04/2020 18:36:00
 
 
Explicação:
Crime de mão própria é classificação doutrinário em que somente determinado agente pode cometer, não sendo possível coautoria,
mas podendo ocorrer participação. Nesse sentido, o crime de auto aborto é crime de mão própria. É também crime de dano, uma
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vez que exige para consumação efetivo dano ao bem jurídico tutelado (feto), que se diferencia do crime de perigo, que se consuma
com a probabilidade de dano (art. 130, caput, CP). É material porque exisge o resultado naturalístico, ou seja, a morte do feto.
 
 
 
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