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ESTADO, SOCIEDADE E DIREITO

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INSTITUIÇÕES DE DIREITO PÚPLICO E PRIVADO
ATIVIDADE AVALIATIVA 
Prof. Wander
Acadêmicos:
· Amanda de Paula Moreira
· Gabriele Pereira Gomes
· Gabrielle Domingos Gomes da Silva
· Joaquim Correia Francisco
TEMA:  O ESTADO, A SOCIEDADE E O DIREITO COM A COVID-19.
Relação do Estado, da Sociedade e do Direito com os impactos causados com a Pandemia do COVID-19.
O Estado democrático de direito é um conceito que designa qualquer Estado que se aplica a garantir o respeito das liberdades civis, ou seja, o respeito pelos direitos humanos e pelas garantias fundamentais na sociedade, através do estabelecimento de uma proteção jurídica. Em um estado de direito, as próprias autoridades políticas estão sujeitas ao respeito das regras de direito. Ter os direitos civis garantidos, portanto, deve significar que todos devem ser tratados em igualdade perante a lei. O Estado e em qualquer situação social, independentemente de raça, condição econômica, religião, filiação, origem cultural, sexo, ou de opiniões e escolhas relativas à vida. O Estado é o órgão público legal para previdência e providenciar o bem estar de todo individuo em uma determinada sociedade.
No dia 11 de março de 2020, a OMS declarou pandemia da covid-19, doença causada pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2). Essa situação, de gravidade atípica, tem gerada reflexos imensuráveis nas ordens social e econômica e, naturalmente, acarretará crise no sistema público e privado de saúde – como já vem acarretando em seus primeiros dias –, assim como no ordenamento político-jurídico como um todo, de forma a desafiar as autoridades administrativas e a população a adotarem medidas inéditas de superação.
Diante desse cenário de emergência mundial, são exigidas do poder público medidas preventivas e repressivas, excepcionais e definitivas, de controle e provimento, como se tem observados nos últimos meses em que o Estado proibiu a aglomerações de pessoas em um único recinto, o fechamento do comércio em grande percentual, o que gera a baixa na economia das entidades quer sejam públicas e privadas, e principalmente o impacto para os informais do mercado e o pessoal de baixa renda no correspondente a sustentabilidade.
Situações drásticas e incomuns, como a calamidade gerada pela covid-19, exigem do poder público providências excepcionais, tais providencias como o auxílio emergencial para atender as demandas das classes mais atingidas pelo fenômeno existente, todavia o panorama tem demonstrado que essas providências são insuficientes para controlar o impacto da pandemia nas relações entre administração e administrados e entre particulares, por isso está havendo a manifestação por parte de muitos indivíduos na preocupação de voltar a funcionar como era antes. 
A sociedade que é composto por grupos de indivíduos que compartilham a mesmo espaço territorial, em parte tem o direito de ir e vir; defendido pela Constituição ou seja direito à liberdade. É de conhecimento geral e legal que o objetivo do Estado é garantir que o relacionamento entre as pessoas seja baseado na liberdade de escolha dos rumos de sua própria vida - por exemplo, definir a profissão, o local de moradia, a religião, a escola dos filhos, as viagens - e de ser respeitado. Porem diante do impacto do Covid19.
É preciso ressaltar que liberdade de cada um não pode comprometer a liberdade do outro ou da sociedade, razão pela qual o Estado teve que tomar medidas que possam beneficiar a saúde pública, de certa forma a liberdade social está sendo privada, não por mero capricho do Estado democrático de Direito, mas sim por causa do evento mundial da COVID 19. 
Considerações Finais 
Em considerações de tudo que foi abordado observou-se que é preciso aceitarmos que a intervenção do Estado deve ser manifestada como necessidade primordial e especial em momentos de crise, pois o mercado do Estado de direito privado não consegue operar de maneira satisfatória e necessita que o poder público providencia bens públicos, estabilizadoras e redistributivas, para romper o clico recessivo que muitos empreendedores principalmente de média e pequeno porte, juntamente com os informais estão passando pelo episódio do novo coronavírus. 
A pandemia da Covid-19 irá nos conduzir a uma profunda recessão econômica de escala global, a qual geralmente é mais sentida pela população mais pobre do país. Se mantivermos as coisas como estão o investimento público necessário para reaquecermos a economia e reequilibrarmos as contas públicas será feito às custas daqueles que mais sofrerão com os efeitos da pandemia, por meio de tributos que historicamente sobrecarregam mais aqueles que menos têm, razão pela qual o Estado precisa começar pensar em métodos sustentáveis para aplicar após a pandemia, para que a sociedade que a maior percentagem é de nível baixa, a fim de que não se vem a ter um problema maior que é a crise econômica social.

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