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Brunno Henrique de Souza Santiago
Gestão Ambiental 
e Sustentabilidade
Sumário
03
CAPÍTULO 4 – Os Sistemas de Gestão Ambiental e a Responsabilidade Social nas Empresas .05
Introdução ....................................................................................................................05
4.1 A aplicabilidade do SGA e das práticas sustentáveis pelas empresas ..............................05
4.2 O cenário da responsabilidade social .........................................................................07
4.2.1 O cenário do voluntariado empresarial ..............................................................08
4.2.2 O que é o voluntariado empresarial? ................................................................09
4.3 Administração da Qualidade Ambiental (TQEM) ..........................................................13
4.4 Produção Mais Limpa (P+L) – Cleaner Production ........................................................14
4.5 Aplicabilidade da gestão ambiental na indústria brasileira ............................................16
4.5.1 As políticas de gestão ambiental da Tetra Pak .....................................................17
4.5.2 Os processos industriais ...................................................................................18
4.5.3 O processo de reciclagem ................................................................................19
4.5.4 A coleta seletiva ..............................................................................................20
4.5.5 Auditoria e controle orçamentário, certificações e responsabilidade social .............21
Síntese ..........................................................................................................................23
Referências Bibliográficas ................................................................................................24
05
Capítulo 4 
Introdução
Antes de começar, reflita sobre as questões: quais as principais práticas ambientais adotadas 
pela sua empresa e/ou que você adota em sua vida? O que você entende por práticas susten-
táveis? Você conhece empresas que utilizam práticas sustentáveis e de responsabilidade social?
Perguntas como essas deveriam fazer parte do dia a dia de cada indivíduo, pois a todo instante 
estamos consumindo recursos naturais esgotáveis, produzindo resíduos e poluentes que dimi-
nuem as condições de um ambiente seguro e praticando ações que geram pressões negativas 
sobre o meio ambiente e, consequentemente, prejudicam a qualidade de vida da humanidade.
Certamente existe um apelo da sociedade para que as empresas cumpram seu papel sob a ótica 
da responsabilidade social e ambiental. Como se sabe, o ciclo de vida de um produto se inicia 
na extração, mas também envolve a responsabilidade do consumidor, seja na escolha, na forma 
de uso e, principalmente, no descarte desse produto.
Isso significa que é preciso que a população e as empresas atinjam um grau de maturidade que 
permita a construção de uma história ecoeficiente, pautada em ações geradoras de práticas 
sustentáveis e de promoção do bem estar coletivo. Portanto, há a necessidade de se pensar em 
métodos produtivos cada vez mais eficientes e que possam repor ao meio ambiente parte do que 
foi apropriado pelas organizações em nome do incremento da produção dos bens e serviços.
Neste capítulo, você estudará a aplicabilidade dos Sistemas de Gestão Ambiental (SGAs), a 
Administração da Qualidade Ambiental (TQEM) e o processo de Produção Mais Limpa (P+L). 
E conhecerá, também, as políticas e boas práticas de gestão ambiental e de responsabilidade 
social na indústria brasileira, com destaque para o caso exemplar da empresa Tetra Pak.
Bom estudo!
4.1 A aplicabilidade do SGA e das práticas 
sustentáveis pelas empresas
A legislação cada vez mais exigente tem contribuído para que as empresas se insiram num seg-
mento preocupado com o seu desempenho ambiental e com o contexto social e geográfico que 
ocupam. Isso significa dizer que a tendência é aumentar o cenário de aplicabilidade de Sistemas 
de Gestão Ambiental (SGA) para atender às exigências de um público igualmente mais consciente.
Os Sistemas de Gestão 
Ambiental e a Responsabilidade 
Social nas Empresas
06 Laureate- International Universities
Gestão Ambiental e Sustentabilidade
Empresas que já atuam neste enfoque são aquelas que internalizaram que cuidar de seus pas-
sivos ambientais e adotar práticas sustentáveis podem reduzir custos e consequentemente incre-
mentar os lucros do negócio, pois:
• consomem menos água em virtude da racionalização de seu uso;
• gastam menos energia e utilizam menos matéria-prima devido à adoção de políticas de 
redução de desperdício;
• geram menos resíduos devido a programas de reúso, reciclagem e adequação do uso e 
descarte;
• economizam com controle de poluição e ainda obtêm lucro extra com a venda de resíduos. 
Além disso, quando uma empresa consegue reduzir custos, surge a possibilidade de se tornar 
mais competitiva, uma vez que também é possível diminuir o valor de mercado.
Figura 1 – As empresas devem ter responsabilidade social.
Fonte: Shutterstock, 2016.
É comum se fazer a associação de indústrias e agroindústrias como as principais poluidoras do 
meio ambiente, já que envolvem alto consumo de água, emissão de resíduos e poluentes, mas 
a verdade é que toda atividade humana implica em custos ambientais e, consequentemente, em 
riscos à população de entorno. Por esta razão, um SGA pode ser aplicado em qualquer atividade 
econômica, seja ligada ao setor público, seja ao setor privado, de grande ou pequeno porte.
 A Responsabilidade Social Empresarial (RSE) é a forma de gestão pautada na lógica da ética e 
da transparência para o público com o qual se relaciona e com a sociedade em geral, incluindo 
as gerações futuras, por meio de compromissos com a preservação ambiental, cultural e promo-
ção da desigualdade social. Tais compromissos podem ser promovidos direta ou indiretamente 
pelas organizações, que podem estabelecer parcerias distintas, inclusive com prefeituras, esco-
las, comunidades e outras empresas.
O Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, uma Organização da Sociedade Civil de 
Interesse Público (Oscip) voltada à mobilização e sensibilização de empresas interessadas em gerir 
seus negócios de forma socialmente responsável, criou e lançou em 1999 os indicadores Ethos 
de Responsabilidade Social e Empresarial. Na prática, compreende um questionário que permite 
o autodiagnóstico da gestão da empresa, que por meio de um sistema de preenchimento on-line 
07
possibilita o acesso aos relatórios de resultados analíticos, que sugerem meios e ações para se 
alcançar o planejamento e a gestão de metas em favor de uma gestão de RSE/sustentabilidade.
O sistema on-line permite o acesso ao planejamento de metas, prazos e recursos; a um relatório 
de diagnóstico organizado por áreas funcionais; orientação de enquadramento de práticas mais 
apropriadas ao contexto da empresa; indicação de inconsistências; relatórios para gestão de 
informação para compartilhamento de resultados com setores diversos da empresa; relato de sus-
tentabilidade da empresa sugerindo uma identidade visual; mecanismo de compartilhamento de 
informações em sustentabilidade conforme perspectiva das partes interessadas; e ferramenta de 
avaliação para aprofundamento temático e monitoramento de compromissos e pactos assumidos.
A publicação mais recente dos Indicadores Ethos se refere ao Guia Temático: promoção 
da equidade de gênero (indicadores Ethos-MM360). Trata-se de uma publicação do 
Instituto Ethos e da Associação Movimento Mulher 360, disponibilizada gratuitamente 
no endereço: <http://www3.ethos.org.br/cedoc/indicadores-ethos-mm360-para-a-
-promocao-da-equidade-de-genero/#.Vp502vkrLDe>.
VOCÊ QUER LER?
Os Indicadores Ethos para Negócios Sustentáveis e Responsáveis reforçam o papel da empresa 
como agente de transformação social e estimulam negóciossustentáveis e responsáveis.
[...] um negócio sustentável e responsável é a atividade econômica orientada para a geração 
de valor econômico-financeiro, ético, social e ambiental, cujos resultados são compartilhados 
com os públicos afetados. Sua produção e comercialização são organizadas de modo a 
reduzir continuamente o consumo de bens naturais e de serviços ecossistêmicos, a conferir 
competitividade e continuidade à própria atividade e a promover e manter o desenvolvimento 
sustentável da sociedade (ETHOS, 2014, p. 10).
4.2 O cenário da responsabilidade social
Swarbrooke (2000, p. 10) defende a ideia de que as “[...] empresas estão sendo estimuladas 
a apresentarem propostas dentro dos princípios da sustentabilidade”, e estas se baseiam nos 
seguintes itens:
• o futuro de seus negócios estará em risco se destruírem os recursos ambientais dos quais 
seus negócios dependem; 
• se não agirem voluntariamente, o governo fará imposições e regulamentará as suas 
atividades; 
• as responsabilidades com a sociedade são mais amplas que simplesmente “bons vizinhos”. 
Dessa forma, as empresas terão de provar que podem ser parte da solução, e não do problema, 
mediante atitudes éticas para garantir o sucesso da estratégia mercadológica, tais como: medi-
das de redução de poluição e de refugo; iniciativas de conservação de energia; uso de materiais 
recicláveis; procedimentos aperfeiçoados de recrutamento e treinamento.
O conceito de responsabilidade social ganhou força a partir da década de 1980. São fatores de 
influência, segundo Florentino, Amaral e Orsi (2005, p. 4):
08 Laureate- International Universities
Gestão Ambiental e Sustentabilidade
[...] reorganização do capital, que muda o cenário econômico, tendo como pilar a competitividade 
mundial, regional e local, exigindo um novo perfil para a indústria, trabalhadores, o aumento 
das condições de pobreza e da degradação ambiental, que culminou com os movimentos 
impactantes da Eco-92, a Campanha Contra a Fome de Betinho e o fortalecimento dos 
movimentos sociais.
O surgimento de entidades com uma nova forma de pensar e agir empresariais trouxe à arte de 
negociar uma visão de cidadania. Tais entidades, entre as quais o Grupo de Institutos Fundações 
e Empresa (Gife), o Instituto Ethos, o Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), 
foram responsáveis por esse novo agir.
De acordo com Florentino, Amaral e Orsi a responsabilidade social não se restringe “[...] às ações 
sociais desenvolvidas pela organização na comunidade”. É necessária a manutenção de um “[...] 
diálogo e interação com os demais públicos da empresa, como colaboradores, consumidores 
e clientes, fornecedores, meio ambiente, governo e sociedade” (FLORENTINO; AMARAL; ORSI, 
2005, p. 5). Por meio deste princípio e por atitudes, comportamentos e práticas positivas e cons-
trutivas é que se contribui para concretizar o bem comum e elevar a qualidade de vida de todos.
Os conceitos de responsabilidade social de Ashley et al. (2002) e Oliveira (1984) são:
Como o compromisso que uma organização deve ter para com a sociedade, expresso por meio 
de atos e atitudes que afetam positivamente, de modo amplo, ou alguma comunidade, de 
modo específico, agindo proativamente e coerentemente no que tange ao seu papel específico 
na sociedade e sua prestação de contas para com ela (ASHLEY et al., 2002 apud FLORENTINO; 
AMARAL; ORSI, 2005, p. 5).
A capacidade de a empresa colaborar com a sociedade, considerando seus valores, normas e 
expectativas para o alcance de seus objetivos. No entanto, o simples cumprimento das obrigações 
legais, previamente determinadas pela sociedade, não será considerado como comportamento 
socialmente responsável, mas como obrigação contratual óbvia, também denominada obrigação 
social (OLIVEIRA, 1984 apud FLORENTINO; AMARAL; ORSI, 2005, p. 5).
Os conceitos demonstram nitidamente que, para uma empresa ser considerada socialmente res-
ponsável, não pode se limitar ao cumprimento dos preceitos legais, e sim ir além do esperado, 
possibilitando a oferta aos seus colaboradores de um ambiente tranquilo e estável. Paralelamente 
a isso, deve buscar formas distintas de proporcionar melhorias na qualidade de vida da comu-
nidade e, de preferência, praticar o conceito de economia local viva para torná-la partícipe no 
processo de desenvolvimento.
4.2.1 O cenário do voluntariado empresarial
Muitas empresas já trafegam nesse cenário de voluntariado empresarial e procuram mostrar suas 
ações para a comunidade em que estão inseridas. Os programas de voluntariado empresarial, 
segundo Corullon e Medeiros Filho (2002 apud FLORENTINO; AMARAL; ORSI, 2005, p. 4), 
trazem benefícios aos funcionários das empresas, tornando-os mais motivados, leais à empresa 
e produtivos:
[...] como resultado da força de trabalho satisfeita, a empresa poderá se beneficiar de uma 
melhor produtividade, proporcionando produtos com melhor qualidade e a consequente 
satisfação do cliente, gerando maior lucratividade e satisfação de seus acionistas. Os 
acionistas, por outro lado, em razão dos bons resultados, investirão nos recursos da empresa 
para aumento da produtividade. Os investimentos em recursos humanos proverão a satisfação 
dos empregados, o que se traduz na força de trabalho satisfeita, tornando assim um ciclo 
vicioso, o qual beneficiará todos os públicos envolvidos.
Em 1942, o então presidente da República, Getúlio Vargas, criou a Legião Brasileira de Assis-
tência (LBA). No entanto, as denúncias de desvios de verbas geraram um escândalo em 1991 
09
(governo Fernando Collor de Mello), mas o programa somente foi extinto em 1995, no início do 
governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Nas décadas de 1950 e 1960, houve agravamento das questões sociais no Brasil. Nesta circuns-
tância, a sociedade passou a buscar lideranças sociais, dando origem, segundo Domenghetti 
(2001 apud FLORENTINO; AMARAL; ORSI, 2005, p. 6), ao surgimento das “[...] primeiras orga-
nizações sociais e Corpos de Voluntários que atuavam por uma causa”. 
Na década de 1970, surgiram as Organizações Não Governamentais (ONGs) no Brasil, fomen-
tadas por fundações e agências de cooperação da Europa e dos EUA.
4.2.2 O que é o voluntariado empresarial?
Um programa de voluntariado empresarial é o apoio formal e organizado de uma empresa a em-
pregados e aposentados que desejam servir voluntariamente a uma comunidade com seu tempo 
e suas habilidades. Uma das formas mais valiosas da empresa colaborar com o desenvolvimento 
social do país é a transferência de conhecimentos e competências de planejamento e gestão para 
as organizações sociais. Ao estruturar um programa de voluntariado a empresa cria um canal 
para esta transferência e com isto pode gerar grandes transformações, pois ao fortalecer as or-
ganizações sociais elas poderão ampliar e qualificar suas atividades e com isto obter resultados 
mais eficientes e significativos (CENTRO DE VOLUNTARIADO DE SÃO PAULO, s. d.). 
Para Corullon e Medeiros Filho (2002 apud FLORENTINO; AMARAL; ORSI, 2005, p. 7), “o pro-
grama de voluntariado fortalece a imagem da empresa particularmente junto à imprensa e aos 
formadores de opinião, ou seja, atinge segmentos que influenciam a opinião pública em geral”. 
Com isso, a empresa pode envolver-se fortemente com as comunidades onde está inserida, efe-
tuar trocas de conhecimentos e reduzindo a resistência entre elas.
Para entender melhor, observe o exemplo da Philips descrito no editorial da revista Atitude, pu-
blicação da área de Sustentabilidade da Philips América Latina.
Caso prático:
A multinacional Philips mantém visível ao público seu posicionamento de ser uma empresa que 
desenvolve tecnologias para consumo pautadas no bem-estar das pessoas.
“A prioridade da Philips são as pessoas. Nossa missão corporativa é enfática nesse ponto: melho-
rar a qualidade de vida das pessoas por meio da introdução de inovações tecnológicas significa-
tivas. Esse é o objetivo que move o dia a dia dos 120 milfuncionários da companhia no mundo. 
No entanto, esse desejo de transformação só se materializa se nosso time de funcionários esti-
ver plenamente engajado no processo. Uma das principais ferramentas de que dispomos para 
despertar o exercício de cidadania de nossa equipe é o Programa de Voluntariado da Philips do 
Brasil, reconhecido no ano passado pela ONG Riovoluntário como um dos melhores do país.
Os funcionários que se engajam em algum dos nossos três projetos – Aprendendo com a Na-
tureza, Doe Vida e Contadores de Histórias – passam por uma verdadeira experiência transfor-
madora. Em contato com uma realidade diferente da sua e vivenciando um ambiente no qual a 
hierarquia não existe e todos trabalham pelo bem comum, o voluntário passa a ser reconhecido 
como um ser integral, valorizando seus diversos papéis na sociedade.
O voluntariado gera uma onda progressiva de benéficos: ganha a comunidade, objeto do traba-
lho; ganha o funcionário que, além de ampliar a visão de mundo, tem a oportunidade de desen-
volver novas habilidades de liderança, comunicação e trabalho em grupo; e ganha a empresa, 
que passa a contar com um time mais preparado para enfrentar as vicissitudes do mercado e com 
uma imagem positiva perante a sociedade.
10 Laureate- International Universities
Gestão Ambiental e Sustentabilidade
Iniciado em 2001, o Programa de Voluntariado da Philips já beneficiou diretamente mais de 200 
mil pessoas nas localidades em que a empresa tem presença física no Brasil.
É a valorização da experiência vivida individualmente, seja participando como voluntário, seja 
recebendo a atenção dos beneficiados.” (MORAES, 2008, p. 3).
Por ser a empresa uma unidade econômica produtiva, a base da pirâmide é a econômica, por 
entender que, sem que obtenha produtividade e rentabilidade, não poderá atender às demais 
responsabilidades visto que estas dependem do sucesso da empresa como unidade econômica 
(Figura 2).
A dimensão ética corresponde ao comportamento adequado, segundo os princípios éticos e mo-
rais, determinados pela honestidade, justiça, equidade, transparência, entre outros.
A dimensão legal faz correspondência ao que a sociedade espera das empresas no cumprimento 
de suas obrigações em conformidade com as legislações vigentes, ao passo que a dimensão 
filantrópica reflete
[...] no desejo comum de que as empresas estejam ativamente envolvidas na melhoria do 
ambiente social. Esta última dimensão da responsabilidade social vai, portanto, além das 
funções básicas tradicionalmente esperadas da atividade empresarial. Essa dimensão poderia 
também ser considerada uma extensão da dimensão ética (FLORENTINO; AMARAL; ORSI, 
2005, s. p.).
Ser boa
cidadã
Ser ética
Obedecer 
à lei
Ser
lucrativa
FILANTRÓPICA
ÉTICA
LEGAL
ECONOMICA
Carroll, 1979
RE
SP
O
N
SA
BI
LI
DA
D
ES
Figura 2 – Dimensões da responsabilidade social empresarial.
Fonte: CARROLL, 1979.
Os valores éticos de uma empresa determinam a forma pela qual os negócios são administrados 
e podem desenvolver relações solidas com fornecedores, clientes e outros parceiros, assegurar 
atitudes coerentes com as legislações em vigor e negociar conflitos de interesses.
11
O manual Responsabilidade empresarial para micro e pequenas empresas: passo a pas-
so, elaborado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) 
e pelo Instituto Ethos, apresenta importantes conceitos sobre o respeito ao meio am-
biente em prol da qualidade de vida do planeta. Traz ainda conceitos valiosos de exce-
lência, ética, inovação e responsabilidade social e cidadania. Disponível em: <http://
www.ufal.edu.br/empreendedorismo/downloads/manuais-guias-cartilhas-e-documen-
tos-sobre-empreendedorismo-e-inovacao/manual-de-responsabilidade-social-empre-
sarial-para-micro-e-pequenas-empresas>. 
VOCÊ QUER LER?
Entre os princípios geralmente mencionados num Código de Ética estão: honestidade, justiça, 
compromisso, respeito ao próximo, integridade, lealdade, solidariedade. Todos esses princípios 
podem ser indicados na declaração de valores éticos de sua empresa.
No ambiente de trabalho, é necessário dar esclarecimentos e ouvir opiniões divergentes. As 
decisões devem ser comunicadas com clareza. Os funcionários precisam estar cientes das res-
ponsabilidades e atribuições, assim como da prática dos princípios adotados pela empresa. Ao 
se depararem com preocupações de ordem ética, devem ser encorajados a conversar com seus 
superiores para dirimir todas e quaisquer dúvidas.
O direito das pessoas, ressaltado pela Declaração Universal dos Direitos Humanos, estende-se a 
todos, independentemente de sexo, etnia, idade, nacionalidade, religião ou nível socioeconômico. E, 
na empresa, os conceitos de trabalho infantil, trabalho forçado, liberdade de associação, preconcei-
tos discriminatórios, saúde e segurança, também considerados princípios constitucionais presentes na 
Constituição Federal de 1988, devem ser expostos num quadro para que todos tenham conhecimento.
De acordo com o manual Responsabilidade empresarial para micro e pequenas empresas: passo 
a passo (SEBRAE; ETHOS, 2003), micro e pequenas empresas estão declarando publicamente 
seus valores, demonstrando seu desempenho e afirmando seus compromissos através da publi-
cação do balanço social. E, com referência à Editora Palavra Mágica como “empresa-cidadã”, 
pela transparência e postura socialmente responsável adotada pela empresa:
A postura socialmente responsável está incorporada à empresa. Valores como ética, transparência 
e qualidade estão presentes tanto nos produtos da editora como no processo de seleção e 
na gestão da empresa, que semanalmente reúne a equipe para debater problemas, rumos e 
diretrizes, ou mesmo para decidir sobre a recusa de clientes que assumam uma postura social 
não responsável. Uma das primeiras empresas brasileiras a publicar, nos anos 1990, seu balanço 
social em jornais de circulação nacional, a Palavra Mágica conquistou o Prêmio Valor Social 
(Ethos – Valor Econômico), o Prêmio Mauá (SEBRAE – Gazeta Mercantil) e o Prêmio Balanço 
Social, conferido em 2002 por várias entidades brasileiras. (SEBRAE; ETHOS, 2003, p. 16).
A valorização dos empregados e colaboradores é outro ponto que deve ser observado. Ao reco-
nhecer o valor dos seus funcionários, as empresas valorizam a si mesmas. Para que uma empresa 
seja considerada socialmente responsável, além de respeitar a legislação trabalhista, deve estar 
atenta o máximo possível para ouvi-las e incentivá-las a participar, porque isso leva à aceleração 
do processo de qualificação da empresa como socialmente responsável, bem como respeitar a 
diversidade, ao fazer uso de critérios de contratação que não sejam discriminatórios em relação 
a raça, etnia, sexo, idade, religião, ascendência, nacionalidade, estado civil, orientação sexual, 
deficiência física ou mental e condições de saúde. (SEBRAE; ETHOS, 2003, p. 17).
A empresa socialmente responsável busca apoio de ONGs cujos objetivos incluam determinados 
segmentos sociais, como: mulheres, minorias, portadores de deficiência, ex-presidiários e desempre-
gados. Deve dedicar tempo e investimento no treinamento de pessoas provenientes desses grupos, 
bem como inibir a prática do assédio sexual, com o estabelecimento de diretrizes e penalidades. 
12 Laureate- International Universities
Gestão Ambiental e Sustentabilidade
Sempre que possível, a empresa socialmente responsável deve investir no desenvolvimento pro-
fissional e autorizar o funcionário a realizar cursos durante o horário de trabalho ou oferecer 
subsídios para custeio de cursos profissionalizantes que incluam a educação e o desenvolvimento 
de habilidades. E, preferencialmente, conceder gratificação para aqueles que obtiverem a certi-
ficação graduação ou atingirem objetivos.
Dar autonomia aos funcionários é outro ponto que deve ser observado nas empresas socialmente 
responsáveis. Para isso, é necessário que a empresa defina seus objetivos para o trimestre ou 
para o ano e solicitea cada funcionário que crie um plano de trabalho para alcançar suas metas.
De igual forma, trabalhar a gestão participativa abre oportunidades aos funcionários de conhe-
cer a empresa e de se comprometerem para alcançar seus objetivos, proporcionando melhorias 
no desempenho financeiro da empresa, pois sentirão que fazem parte do processo e também são 
responsáveis pelos resultados.
Ações dessa natureza levam espontaneamente aos quesitos remuneração e incentivo. É funda-
mental que a empresa crie um plano de participação nos lucros para que os funcionários sintam-
-se recompensados.
Quando a empresa apresentar problemas econômicos, deve evitar as demissões, que quase 
sempre ocorrem em massa. O ideal é participar os funcionários sobre a real situação e buscar 
soluções e negociações que visem à manutenção dos empregos. Caso a redução de pessoal seja 
a única solução, deve ser realizada com dignidade e respeito ao funcionário, levando em conta 
as prioridades e comunicações prévias.
É aconselhável que se valorize os funcionários que ficaram. Os funcionários remanescentes de-
vem ser informados sobre as razões pelas quais foram mantidos em seus postos e se esclareça 
a maneira que o trabalho deverá ser executado a partir das novas oportunidades disponíveis. 
Deve-se enfatizar os valores e a cultura da empresa para os funcionários mais antigos e aos 
funcionários novos. Além de preservar a vida pessoal familiar dos funcionários, com o estabele-
cimento de metas que não interfiram na vida pessoal e familiar dos funcionários. Ou seja, evitar 
prolongamentos do expediente de trabalho, eventos obrigatórios durante o horário de almoço 
e viagens sem prévio aviso. Caso as atividades extras não possam ser evitadas, os funcionários 
devem ser compensados. 
Dentro do princípio da razoabilidade, a empresa deve oferecer oportunidades aos funcionários 
para ajustarem suas agendas às necessidades pessoais, de modo que tenham o tempo de dedi-
cação ao trabalho e o tempo necessário para a realização de tarefas pessoais, fazer cursos ou 
dedicarem-se à solução de problemas familiares. O regime de compensação pode ser o mais 
satisfatório para empresas e funcionários, porém não é o único. A empresa cujas atividades po-
dem ser realizadas à distância pode oferecer a oportunidade de trabalho executados em casa, 
usando os meios de telecomunicação disponíveis.
Para empresas com funcionários do sexo feminino que estejam na fase de gestação, pode-se 
oferecer informações práticas sobre a gravidez, cursos de pré-natal, cuidados especiais com 
recém-nascidos e sociais, além de apoiar a adoção voluntária e conceder benefícios aos pais 
adotivos, por exemplo: licença-maternidade ou paternidade, assistência financeira, entre outros.
Outro ponto importante a ser trabalhado pela empresa socialmente responsável é estender as 
condições para que os filhos dos funcionários sejam acolhidos em creches de boa qualidade no 
próprio local de trabalho ou próximo à residência deles. Outras possibilidades são incentivar os 
filhos em idade escolar a estudar e promover o conceito de educação como processo permanen-
te aos funcionários e seus familiares.
Ocupar-se da saúde, do bem-estar e da segurança dos funcionários são ações de empresas 
socialmente responsáveis, como: firmar parcerias locais para oferecer serviços de assessoria 
13
jurídica, pré-escolas, cuidados com idosos, babás, aconselhamento de carreiras, academias de 
ginástica; oferecer planos de saúde a funcionários e dependentes, entre outros benefícios.
A promoção de hábitos saudáveis no trabalho (organização, higiene e segurança), o uso de equi-
pamentos adequados e de uniformes (quando solicitados) confortáveis contribuem para elevar a 
autoestima dos colaboradores. 
4.3 Administração da Qualidade 
Ambiental (TQEM)
Quando se trata de aplicabilidade de um SGA, a busca pelo resultado que o satisfaça se traduz 
em qualidade ambiental. Pressupõe a interação das organizações com processos que, cada vez 
mais, primam pelo atendimento das necessidades de consumo de maneira a privilegiar as con-
dições ambientais adequadas.
O termo Total Quality Environmental Management (TQEM) surge exatamente da associação entre 
os campos da Qualidade Total e o Gerenciamento Ambiental. A Qualidade Total (Total Quality 
Management – TQM) é compreendida como uma concepção da administração que envolve 
todos os integrantes de uma empresa, incluindo os fornecedores, de modo a atender às expec-
tativas dos clientes. 
O conceito de TQEM foi criado pela Global Environmental Management Iniciative (GEMI), ONG 
estabelecida em 1990 nos EUA, com a participação de 21 empresas multinacionais, entre elas 
IBM, Kodak, AT&T e Coca-Cola, que já trabalham com o conceito de TQM.
A qualidade no TQM é atribuída ao processo produtivo de bens e serviços que atendam ou supe-
rem as expectativas dos clientes e que apresentem defeito zero. A qualidade no TQEM é amplia-
da, pois atende e supera as expectativas dos clientes internos e externos, mas inclui a qualidade 
ambiental e a poluição zero no processo produtivo como meta a ser atingida.
Para obtenção do desempenho ambiental, as ferramentas utilizadas para o TQEM são: ben-
chmarking, diagramas de causa e efeito, fluxos de processos e elaboração do ciclo PDCA (Plan, 
Do, Check, Act).
 O conceito de benchmarking, da expressão inglesa benchmark, foi introduzido na 
linguagem empresarial pela empresa Xerox. A companhia o definiu como o processo 
contínuo de medir e comparar os produtos, serviços e práticas com os mais fortes con-
correntes ou com as empresas reconhecidas como líderes da indústria.
VOCÊ SABIA?
O diagrama de causa e efeito de Ishikawa (Kaoru Ishikawa) foi muito utilizado, na década de 
1960, em ambientes industriais para localizar as causas de dispersão de qualidade no produto e 
no processo produtivo. É uma ferramenta gráfica utilizada para explorar e representar opiniões a 
respeito de fontes de variações em qualidade de processo, mas pode ser utilizado em problemas 
organizacionais genéricos. Veja representação do diagrama na Figura 3:
14 Laureate- International Universities
Gestão Ambiental e Sustentabilidade
Figura 3 – Diagrama de causa e efeito de Ishikawa.
Fonte: Shutterstock, 2016.
A partir do que você observou no diagrama, veja a seguir os significados dos termos representa-
dos nas figuras geométricas. 
1. Método – conjunto de procedimentos adotados para a execução do trabalho. 
2. Matéria-prima – material necessário para a realização dotrabalho e que pode influenciar 
no resultado final e/ou causar danos.
3. Mão de obra– recursos humanos que executam o trabalho. A falta de preparo e e cursos 
humanos que executam o trabalho. par de qualificação da mão de obra podem gerar 
problemas.
4. Máquinas – equipamento empregado na execução do trabalho. Falhas mecânicas e 
descuido com a manutenção de máquinas podem gerar problemas operacionais.
5. Gestão – tomadas de decisão e o gerenciamento de todos os itens citados, que podem 
alterar o processo e ser a causa de problemas.
6. Meio ambiente –ambiente em que é realizado o trabalho (está sujeito a problemas 
relacionados a poeira, calor, falta de espaço, poluentes etc).
4.4 Produção Mais Limpa (P+L) – Cleaner Production
Considerada uma estratégia ambiental de caráter preventivo, a Produção Mais Limpa (P+L) foi 
desenvolvida pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e se aplica, se-
gundo Barbieri (2007, p. 134), a “[...] processos, produtos e serviços para minimizar os impactos 
sobe o meio ambiente”.
15
O Programa de Produção mais Limpa da Micro e Pequena Empresa, do Conselho Empresarial 
Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), em parceria com o Sebrae, é uma ferra-
menta para a melhoria da gestão ambiental da empresa. Tem por objetivo envolver o ambiente 
interno (direção, gerentes e empregados), as autoridades ambientais (pela adequação às exigên-
cias legais), os diversos parceiros que interagem com a empresa (fornecedores, distribuidores,terceirizados) e a comunidade em geral, pelo reconhecimento da ação preventiva da empresa no 
manejo do ambiente, evitando danos à população circunvizinha. 
Como resultado do programa P+L do Sebrae, à aptidão recai as possibilidades de:
• perceber as diferenças entre a causa e o efeito dos problemas gerados pelos resíduos; 
• reconhecer os benefícios econômicos da redução dos resíduos; 
• categorizar os resíduos e as emissões em sua empresa; 
• identificar os fatores que influenciam a redução de resíduos e emissões; 
• usar a P+L para encontrar sistematicamente soluções para os problemas da empresa. 
Expressões como “tecnologia limpa”, “redução de desperdícios”, “ecoeficiência” e “prevenção 
da poluição” são similares ao que se denomina de P+L, definido pelo PNUMA. Fazem uma 
abordagem ambiental ampla que considera todas as fases do processo de manufatura ou ciclo 
de vida do produto, com o objetivo de prevenir e minimizar riscos para os seres humanos e o 
meio ambiente de curto a longo prazos. No entanto, requerem ações que contemplem o consu-
mo mínimo de energia e matéria-prima, geração mínima de resíduos e emissões, e que atendam 
prioritariamente: prevenção, redução, reúso e reciclagem; tratamento com recuperação de ma-
teriais e de energia. 
A P+L, segundo o PNUMA: 
[...] é uma abordagem compreensiva e preventiva para a proteção ambiental, que requer 
criatividade das pessoas para investigar as fases dos processos de manufatura e o ciclo de vida 
dos produtos, inclusive os produtos usados nos escritórios e lares (BARBIERI, 2007, p. 135).
Essa abordagem requer ações para conservar energia e matéria-prima, eliminar substâncias tó-
xicas e reduzir os desperdícios e a poluição resultantes dos produtos e dos processos produtivos.
A produção mais limpa apresenta níveis de intervenção (Figura 4) e se apresentam, segundo 
Barbieri (2007), como prioridade máxima, representada pelo nível 1. Também envolvem modi-
ficações em produtos e processos com o objetivo de reduzir emissões e resíduos na fonte, bem 
como eliminar ou diminuir a sua toxidade.
O nível 2 de prioridade corresponde às emissões e aos resíduos que continuam sendo gerados e 
que devem ser reutilizados internamente.
No nível 3, a emissão ou o resíduo produzido não têm como ser aproveitados pela própria unida-
de produtiva que os geraram. A reciclagem externa (vendendo ou doando os resíduos) destina-se 
a quem possa utilizá-los.
16 Laureate- International Universities
Gestão Ambiental e Sustentabilidade
PRODUÇÃO
MAIS LIMPA
REUTILIZAÇÃO DE
RESIDUOS E EMISSOES
MINIMIZAÇÃO DE
RESÍDUOS E EMISSÕES
NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3
REDUÇÃO DA
FONTE
RECICLAGEM
INTERNA
MODIFICAÇÃO
DO PRODUTO
MODIFICAÇÃO
DO PROCESSO
HOUSEKEEPING SUBSTITUIÇÃODE MATERIAIS
MUDANÇAS
NA TECNOLOGIA
RECICLAGEM
EXTERNA
CICLOS
BIOGÊNICOS
ESTRUTURAS MATERIAIS
Figura 4 – Produção Mais Limpa (P+L): níveis de intervenção.
Fonte: CTNI/Senai-RS, 1999 apud Barbieri, 2007, p. 137.
VOCÊ QUER VER?
 A reportagem O crescimento e os desafios das energias eólica e solar no Brasil (exi-
bida no programa Cidades e Soluções do canal Globo News) mostra o potencial, o 
crescimento e o que ainda precisa ser feito para a propagação dessas alternativas sus-
tentáveis. Para assistir, acesse: http://g1.globo.com/globo-news/cidades-e-solucoes/
videos/v/cidades-e-solucoes-o-crescimento-e-os-desafios-das-energias-eolica-e-so-
lar-no-brasil/4484633/.
4.5 Aplicabilidade da gestão 
ambiental na indústria brasileira
Ao longo de todo este tópico, você conhecerá o caso da empresa Tetra Pak, exemplo de boas prá-
ticas de gestão ambiental na indústria (fonte: <http://www.tetrapak.com/br/about>). Acompanhe!
A Tetra Pak é uma empresa de embalagens de origem sueca, fundada em 1951 por Ruben Rau-
sing, criador de um processo revolucionário que combinava a ultrapasteurização ao uso de uma 
embalagem asséptica. A esse produto convencionou-se chamar de “longa vida”, considerado na 
década de 1990 pelo Institute of Food Tecnologists dos EUA como o maior avanço tecnológico 
da área alimentícia na última metade do século XX. Atualmente, a Tetra Pak está presente em 
cerca de 165 países. 
Seguindo a tendência de busca de eficiência atrelada à longevidade, a Tetra Pak apresenta tam-
bém definições rigorosas de conceitos como visão do negócio, missão da empresa e políticas 
diretrizes em termos estratégicos. Sua missão é “contribuir, juntamente com nossos clientes e 
17
fornecedores, para a produção e distribuição de alimentos líquidos e viscosos aos consumido-
res de todo o mundo, de forma segura, eficiente e em harmonia com o meio ambiente”. Assim, 
percebe-se que a questão ambiental já é considerada como condição fundamental para as 
atividades-fim da empresa, e que estas atividades serão norteadas por um enfoque de sustenta-
bilidade e consciência ambiental.
A Tetra Pak do Brasil é a principal planta da empresa no mundo em termos de desenvolvimento e 
resultados orientados para a questão ambiental. Tal destaque se dá pela sólida estruturação em 
termos de organização da função ambiental na hierarquia da empresa (organograma e definição 
da missão) e pelo claro estabelecimento de políticas de gestão ambiental. Estas políticas, por sua 
vez, dirigirão os vários processos fabris, sempre com um enfoque de ciclo de vida do produto.
Figura 5 – Fachada da indústria Tetra Pak.
Fonte: Shutterstock, 2016.
Em termos de políticas, a Tetra Pak busca o que ela chama de Excelência Tetra Pak: “[...] a exce-
lência não se traduz em melhorar a sua eficiência e seus resultados, mas também assegurar vanta-
gem competitiva aos seus clientes e valorizar nossas pessoas”. Esta busca contínua pela Excelência 
Tetra Pak está baseada em quatro pontos que integram a sua estratégia: a valorização das pes-
soas; a eficiência operacional; a satisfação dos clientes; e a lucratividade com responsabilidade.
A gestão ambiental ocupa um papel destacado com relação à atuação da empresa. A Diretoria 
de Meio Ambiente ocupa o mesmo patamar de importância e autonomia das demais diretorias. 
Além disso, Há um grande alinhamento da empresa com instituições do setor ambiental, como 
por exemplo, o Compromisso Empresarial para a Reciclagem (Cempre). 
4.5.1 As políticas de gestão ambiental da Tetra Pak
A Tetra Pak do Brasil apresenta uma evidente preocupação com a eficiência de seu sistema 
produtivo relacionada à situação das pessoas envolvidas, bem como os resultados em termos 
ambientais oriundos desses processos. Assim, a empresa tem três pontos principais – aos quais 
denomina princípios: 
18 Laureate- International Universities
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1. atender e exceder continuamente às expectativas de seus clientes em qualidade de 
produtos e serviços; 
2. eliminar os perigos, através da melhoria contínua das condições de trabalho, preservando 
a saúde e integridade física dos funcionários e colaboradores; 
3. reduzir continuamente os impactos ambientais de suas atividades, na busca do 
desenvolvimento sustentável. 
Desta maneira, a proposta é conjugar os pilares qualidade, saúde/segurança e meio ambiente 
como sustentáculo de todas as realizações da empresa, criando um sistema realmente integrado 
cujos conceitos que o permeiam são:
a) promover a satisfação de seus funcionários e colaboradores por meio do desenvolvimento 
profissional de um ambiente de trabalho seguro e saudável; 
b) buscar constantemente a excelência na gestão do negócio; 
c) suprir as necessidades do mercado com produtos inovadores, considerando os aspectos 
ambientais, de saúde e segurança; 
d) usar o conceito de Análise do Ciclo de Vida na otimização do desempenho global de 
seus produtos; 
e) estabelecer parcerias estratégicas com clientes e fornecedores na busca dos melhores 
resultados; 
f) assegurar o cumprimento obrigatório dos procedimentos e práticas estabelecidas e o 
engajamento das lideranças para a gestão destes processos; 
g) utilizar racionalmente os recursos naturais preservando o meio ambiente eminimizando 
a geração de resíduos; 
h) desenvolver alternativas autossustentáveis para reciclagem; 
i) garantir o atendimento dos requisitos legais, preferencialmente excedendo-os; 
j) estimular iniciativas que promovam a cidadania, a qualidade de vida e do meio ambiente, 
com ênfase na atividade de educação.
4.5.2 Os processos industriais
O principal produto da Tetra Pak é a embalagem longa vida, estruturada a partir de multicamadas 
que fornecem a proteção ideal aos alimentos. Ela é formada por três materiais: papel, plástico 
e alumínio. O papel representa cerca de 75% da embalagem e é produzido a partir de fibras 
de celulose encontradas em madeiras que provêm de florestas replantadas e certificadas (Forest 
Stewardship Council – FSC), passando por um processo produtivo livre de cloro até chegar à Tetra 
Pak. Suas principais funções são dar suporte mecânico à embalagem e receber a impressão. Traz 
as vantagens ambientais de ser um recurso natural renovável e pode ser reciclado após o descarte.
O alumínio representa cerca de 5% da embalagem e tem a importante função de dar proteção con-
tra a entrada de luz, de oxigênio e de impedir a troca de aromas entre o alimento e o meio externo. 
Extraído da bauxita, fica entre as camadas de plástico, não entrando em contato com o alimento.
19
 O plástico, cerca de 20% da embalagem, compõe quatro camadas. Nas embalagens longa vida 
é usado o polietileno de baixa densidade, que é extraído do petróleo. O plástico é útil para isolar 
o papel da umidade, impedir o contato do alumínio com o alimento e servir como elemento de 
adesão dos materiais presentes na estrutura.
Vale mencionar que, além desses três materiais, há também a tinta, usada na impressão dos 
rótulos. Esta tinta é não tóxica, usando a água como solvente e pigmentos orgânicos em vez de 
metais para a coloração, sendo adequada para a indústria alimentícia.
A tão necessária manutenção preventiva é realizada com extremo rigor em todos os equipamen-
tos industriais da Tetra Pak. Além dos resultados obtidos em termos produtivos, isso proporciona 
também um grande controle sobre possíveis problemas de desperdício e, principalmente, no caso 
de emissões indevidas. O mais importante é que todo o resíduo gerado pelo processo produtivo 
é gerenciado, e 100% dele é reciclado.
Com relação às etapas posteriores à produção, a Tetra Pak tem procurado dar suporte às indús-
trias alimentícias a à destinação de seus resíduos e, em especial, no envio de suas embalagens 
para a reciclagem. Neste sentido, têm sido desenvolvidos equipamentos e novas alternativas para 
aumentar a reciclagem, como é o caso do uso das bobinas sucateadas, por exemplo, transfor-
madas em cantoneiras usadas para a paletização. Foi tomado um cuidado especial para que 
estes fornecedores evitassem a exposição indevida dos rótulos impressos na bobina, associando 
vantagens econômicas e ambientais ao zelo da imagem de cada cliente. 
A Tetra Pak está sempre procurando formas de se reduzir os impactos ambientais com o transporte 
rodoviário dos seus produtos. As embalagens longa vida deixam as fábricas da Tetra Pak na for-
ma de bobinas, eliminando-se os possíveis acréscimos de volume que espaços vazios poderiam 
produzir, otimizando-se o transporte até a indústria alimentícia. Recentemente, iniciou-se a utili-
zação de bobinas feitas de material reciclado, uma vez que são utilizadas somente no transporte, 
dispensando o emprego de material de primeira qualidade, reduzindo-se o impacto ambiental.
Além disso, após o envase, as embalagens possuem forma de caixinhas, que poderão ser facil-
mente dispostas uma ao lado da outra, ocupando um volume mínimo. Outro ponto importante: 
não requerem refrigeração, facilitando o transporte e economizando energia.
4.5.3 O processo de reciclagem
Antes da abordagem dos conceitos técnicos envolvidos na reciclagem das embalagens longa 
vida, deve-se compreender todo o caminho que este produto faz, do seu nascedouro até o seu 
descarte e posterior reutilização. Na Figura 6, é possível observar todo o ciclo. Para a Tetra Pak o 
processo de reciclagem deve ser apenas considerado quando os ganhos econômicos e ambien-
tais superam os seus custos, sendo que, algumas vezes, estes processos podem trazer mais danos 
ao ambiente do que simplesmente colocar o material em um aterro controlado. Atendendo a esta 
condição, torna-se uma tarefa constante desenvolvida pela Tetra Pak o auxílio no desenvolvimen-
to de plantas e processos para a reciclagem de suas embalagens. 
20 Laureate- International Universities
Gestão Ambiental e Sustentabilidade
TETRA PAK
PRODUÇÃO
RESÍDUOS
PRODUÇÃO
RECICLADORES
OUTROS
PRECESSOS
DISTRIBUIDORES CONSUMIDORES
LIXO
CATADORES
IMPACTO
AMBIENTAL
RECILADORES
OUTROS
PROCESSOS
CONSUMIDORES
COLETA
SELETIVA
Figura 6 – Ciclo de vida do processo de reciclagem.
Fonte: Elaborada pelo autor, 2016.
A reciclagem das embalagens é realizada por um equipamento chamado de Hidra-
pulper (semelhante a um grande liquidificador que agita as embalagens), onde são 
colocadas as embalagens e água. Então é promovida a agitação mecânica da mistura, 
provocando a hidratação das fibras de papel e separando-as das camadas de plástico 
e alumínio. Em seguida, a polpa é extraída por bombeamento e as demais camadas 
são lavadas em uma peneira rotativa. Com a fibra de papel resultante é feita a con-
fecção de papelão ondulado, bandejas de ovos, palmilhas de sapato, papel-toalha e 
higiênico, entre outros. Após o processo de secagem, trituração, extrusão e injeção, 
com o plástico e o alumínio são produzidos cabides, réguas, canetas, e outros. 
VOCÊ SABIA?
A Tetra Pak, em parceria com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e a Klabin, está desen-
volvendo o Projeto Plasma, inédito no mundo. Trata-se de melhoria do processo atual, com a 
recuperação do plástico e do alumínio separadamente (o plástico transforma-se em parafina 
para uso energético, enquanto o alumínio volta para a lingotagem), agregando valor maior à 
embalagem reciclada. 
4.5.4 A coleta seletiva
Todo o processo de reciclagem descrito no item anterior depende fundamentalmente da coleta 
seletiva das embalagens longa vida descartadas. Existem basicamente dois processos de coleta 
seletiva, que podem ser implementados isoladamente ou em conjunto: a entrega voluntária, em 
que são disponibilizados coletores para a população, e a coleta em que caminhões passam de 
casa em casa recolhendo exclusivamente os materiais recicláveis.
21
Figura 7 – Principais simbologias da coleta seletiva de lixo.
Fonte: Shutterstock, 2016.
O material coletado é então enviado para um centro de triagem onde será feita separação mais 
rigorosa e realizados beneficiamentos, como moagem e enfardamento. Depois disso, o produto 
estará pronto para ser enviado para a indústria de reciclagem. É importante ressaltar que é ne-
cessária estrutura mínima para a coleta, senão os custos para realizá-la seriam proibitivos.
Para atingir as metas de reciclagem das embalagens, estabelecidas pela diretoria de meio am-
biente, foram criados alguns programas na empresa, como a Campanha de Incentivo à Coleta 
Seletiva, dirigida à comunidade e apoiada pela Tetra Pak por meio de distribuição de equipa-
mentos como prensas para a reciclagem. Foi desenvolvido, em parceria com as prefeituras e as-
sociações de catadores (ou aparistas), um programa que envolve o cadastramento de catadores 
pelo departamento de meio ambiente da Tetra Pak, aumentando-se o controle da destinação das 
embalagens pós-uso.
4.5.5 Auditoria e controle orçamentário, certificações e responsabilidade social
A Tetra Pak adota um forte programa de auditoria descentralizado, ou seja, independente de ou-
tras unidades de negócios no Brasil e no mundo. Na unidade de Monte Mor (SP), auditorias inter-
nas são continuamente realizadas, gerenciadas por seu Departamento de Meio Ambiente, o DMA, 
e conduzidas por um grupo de auditores ambientalistas do departamento, que realizam entrevistas 
nas diversasunidades da empresa, avaliam as instalações, verificam possíveis gargalos no proces-
so e emitem relatório à alta gerência, no qual, as ações corretivas são propostas. O DMA também 
realiza, a cada seis meses, auditorias externas que contratam especialistas ambientais, de modo a 
eliminar comportamentos do quadro funcional que poderão obstruir a identificação de possíveis 
ocorrências danosas ao meio ambiente. É adotada a emissão, a cada dois anos, de um relatório 
conclusivo que, posteriormente, é encaminhado à alta gerência da empresa.
Na questão orçamentária, os procedimentos do DMA são semelhantes aos demais departamen-
tos da empresa, ou seja, os projetos para implementação futura são idealizados e orçados pela 
equipe. Embora não seja possível precisar o orçamento destinado ao Sistema de Gestão Ambien-
tal, o DMA enfatiza a importância do programa ambiental na empresa, estimado como um valor 
bastante significativo, dada a importância do tema para a organização.
22 Laureate- International Universities
Gestão Ambiental e Sustentabilidade
Com relação às certificações de qualidade, no ano de 1997 a Tetra Pak tornou-se a primeira 
empresa brasileira de embalagens a ser certificada na ISO-14001, obtendo uma série de be-
nefícios, tanto econômicos quanto para a sua imagem. Além disso, a Tetra Pak Brasil recebeu 
o prêmio Top de Ecologia-1997, repetido em 1998, através do programa educacional Quixote 
Reciclado. Em 1999, a Tetra Pak foi contemplada com o prêmio Mérito Ambiental da Federação 
das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Desde então, os projetos ambientais da Tetra Pak têm-se intensificado, como a construção de 
plantas de resíduos sólidos e da estação de tratamento de efluentes; do lançamento de projetos 
de educação ambiental em escolas e em estradas de outras organizações, com resultados na 
redução da geração de resíduos, no consumo de água e energia, aumento do número de muni-
cípios com coleta seletiva de lixo, entre outros.
Segundo a Tetra Pak, a obtenção destes certificados leva a um novo objetivo: introduzir uma 
gestão integrada, reunindo os cuidados para a satisfação do cliente, para a segurança dos fun-
cionários e para o meio ambiente em um único gerenciamento, que vai melhorar ainda mais o 
desempenho ambiental da produção de embalagens longa vida.
23
Síntese
Ao concluir este estudo, você aprendeu que a gestão ambiental deve estar contemplada no seu 
planejamento estratégico, pois se trata de um instrumento que exige a participação e o compro-
metimento de todos os envolvidos.
Neste capítulo, você também teve a oportunidade de: 
• saber que a qualidade ambiental é o resultado que se busca com a gestão ambiental;
• entender que o processo produtivo deve primar por uma produção mais limpa como 
forma de prevenir e minimizar riscos para os seres humanos e o meio ambiente a curto e 
longo prazos; 
• conhecer os aspectos do direito ambiental concernentes à legislação e ao licenciamento.
Síntese
24 Laureate- International Universities
Referências
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Bibliográficas

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