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Np2 psicanalise

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Np2 – Psicanalise 
DONALD WOODS WINNICOTT (1896 – 1971) 
- Winnicott nasceu no dia 7 de abril em 1896, em Rlymouth e morreu em 28 de janeiro de 1971 em Londres. 
- nasceu 1 ano depois de Freud publicar o livro estudo sobre as histerias. 
- se interessou pelo darwinismo e com isso foi estudar medicina. Se especializou em pediatria. 
- em 1923, foi nomeado medico de um importante hospital, onde trabalhou por 40 anos. 
- Freud analisou Strachey e este analisou Winnicott. 
- Strachey era analista de Winnicott e ele indicou a Klein e ela virou a supervisora do Winnicott por 6 anos. 
- ele atendia as crianças no hospital e com isso foi se interessando pela analise infantil e seu analista indicou a Klein. 
TEORIA DO AMADURECIMENTO 
- o processo de amadurecimento depende de 2 fatores: 
1- a tendência inata a integração 
2- existência de um ambiente facilitador 
- há uma tendência no sujeito a crescer, viver, amar, etc, e amadurecer. 
- para ele, no inicio da vida, o bebe encontra em uma situação de absoluta dependência ou total desamparo. 
- o bebe depende inteiramente de sua mae para existir. 
- ele diz que não da para ver o bebe em uma unidade, mas como um conjunto de “bebe-ambiente/bebe-mae” 
“não da para descrever um bebe, sem incluir na descrição, os cuidados que ele está recebendo” – diz Winnicott
- Ao contrario de Klein, ele diz sobre estágios/fases: 
- os iniciais do desenvolvimento são: o estagio pré-natal, o nascimento, o período imediatamente após o nascimento e a primeira mamada teórica. 
- para Winnicott, o ambiente influencia desde a vida intrauterina. 
- se inicia numa etapa muito precoce. Embora o bebe esteja muito mais protegido no interior do ventre materno.
- Existe um psicanalista que chama “Oto Rank” que diz que o trauma do nascimento, ou seja, temos medo de sair do ventre e desde ai começamos a sofrer. 
- Para Winnicott, o nascimento não é uma experiencia traumática em si. Embora o nascimento implique em uma descontinuidade, esta pode ser suportada se surgirem complicações durante o parto. 
- Quando essas complicações ultrapassam os limites que o bebe seja capaz de suportar. 
(por isso ele discorda do Oto”. 
Estagios iniciais do desenvolvimento segundo WINNICOTT: 
- estágio pré-natal 
- nascimento 
- período imediatamente após o nascimento 
- estágio primeira mamada teórica
- o estágio da primeira mamada teórica ele se refere as primeiras experiencias de amamentação. 
- dura aproximadamente uns 3 ou 4 primeiros meses de vida. 
- Pareando com a Klein, seria na esquizo paranoide.
- para ele, o mais importante não seria a alimentação e nem o surgimento da função sexual. Para ele o mais importante é a QUALIDADE DO CONTATO HUMANO, das experiencias do bebe com a mae. 
- para ele, assim como todos outros psicanalistas, a mãe é o primeiro objeto de relação do bebe. 
- nesse estágio, o bebe está envolvido com três tarefas: (QUE ACONTECEM SIMULTANEAMENTE) 
1- a partir do estado de NÃO integração, a realização de experiencias de integração no tempo e no espaço. (temporalização e espacialização do bebe) – realizar experiencias de integração no tempo e espaço. (INTEGRAÇÃO)
2- alojamento da psique no soma (corpo, somático e físico). Ou, a inserção da psique no soma. (PERSONALIZAÇÃO) 
3- inicio das relações objetais que culminará no reconhecimento da existência independente de objetos e do mundo exterior. 
- ou seja, nos três primeiros meses de vida, o bebe está envolvido com essas tarefas. 
1 - no inicio da vida, o bebe não sabe que ele veio a vida, e para o Winnicott ele não tem consciência para saber do exterior, por isso é um SER NÃO INTEGRADO. 
- ele não é um SER DESINTREGADO, é um ser NÃO INTEGRADO, porque ele não tem noção da realidade exterior. 
Desintegrado é diferente de não integrado. 
- porque desintegrado é porque ele já foi integrado e se desintegrou. O bebe não é integrado, ele é não integrado, porque não fez nenhuma integração ainda, ele não alcançou nenhuma integração ainda.
- a desintegração pressupõe uma integração. 
- a partir desse estado inicial de não integração, ele não experencia angustia de não integração, ele não tem medo de desintegrar. Esse medo só passa a existir assim que se constitui o EU, porque até então, ele não se diferencia da mãe, não sabe que ele existe. 
NO ESTADO INICIAL, O BEBE É NÃO INTEGRADO. 
- portanto, não existe um eu rudimentar.
- O Winnicott considera o ambiente completamente importante. Ele não ignora o mundo interno, mas se importa muito com o ambiente. Pois para ele o ambiente está na etiologia dos transtornos psíquicos. 
PRIMEIRA TAREFA QUE O BEBE EXPERENCIA: integração 
SEGUNDA TAREFA QUE O BEBE EXPERENCIA: personalização 
TERCEIRA TAREFA QUE O BEBE EXPERENCIA: realização 
- as três tarefas acontecem simultaneamente, mas a primeira é fundamental e a mais básica. 
- o recém nascido vive numa espécie de continuum. A sua temporalidade se resume a sua continuidade de ser. 
Ou seja, o bebe mama, faz suas necessidades fisiológicas, dorme, acorda, mama dnv, e assim vai. Então o primeiro sentimento do bebe é continuar existindo, sendo. 
- Winnicott diz que o bebe deve viver sem sobressaltos, sem levar sustos. Porque assim, ele vivera as inúmeras experiências de acordo com o padrão. 
- é importante a monotonia dos cuidados. 
- o bebe mama, faz xixi, cocô, dorme, acorda e faz tudo isso de novo, o tempo todo. Ele continua existindo e sendo e isso são as experiencias cotidianas que ele tem. 
- Simultaneamente a temporalização ocorre a espacialização do bebe. Trata-se aqui de possibilitar ao bebe a aquisição do sentimento de ter um lugar que possa agrupar, um lugar onde possa “sentir-se em casa”. Esse sentimento de se sentir em casa é muito importante e para ele, o bebe tem que começar a desenvolver isso nos 3 primeiros meses de vida. 
- No primeiro momento o colo da mae e o berço são esses lugares constituintes da 1º morada do bebe. 
- é importante a regularidade das condições ambientais, portanto manter o bebe no mesmo quarto, simples, espaço físico fixo para o bebe se familiarizar com seu espaço.
TEMPORALIDADE: o bebe consegue prever as coisas através de suas próprias necessidades e desenvolve a capacidade de esperar.
- monotonia dos cuidados – o bebe deve prever as coisas que vai acontecer, isso é importante. ?
- a mãe precisa manter essa monotonia dos cuidados
- o bebe começa a prever algumas coisas através das suas próprias necessidades. 
- se a mãe mantem a rotina de cuidados, o bebe consegue ter a previsibilidade, ou seja, prever algumas coisas. 
Ex: ele está com fome, ai ele escuta barulhos e vem a mamadeira, então ele previu. 
- se a mãe faz as coisas no tempo certo, mantendo a rotina, o bebe começa a prever rapidamente.
- com essa monotonia, ajuda o bebe a desenvolver a capacidade de esperar.
- para Winnicott, a mãe deve acompanhar o ritmo do bebe e se adaptar a ele e não estipular um ritmo para ele. 
- é importante que a mãe mantenha a regularidade do ambiente. 
- a realização e experiencias de integração no tempo e no espaço é que o bebe precisa prever o que vai acontecer e sentir-se em casa. – isso vai dar a segurança para o bebe. 
- o corpo do bebe não está solto no espaço, está no colo da mãe ou no aconchego do berço. – Winnicott
- O CUIDADO MATERNO correspondente a tarefa 1 (temporalização e espacialização), é o holding (sustentação/suporte/apoio).
- a mãe deve proporcionar o holding, o apoio ao filho.
- Winnicott usou esse termo para designar uma função materna, a de segurar o bebê. Holding designa o modo como a mãe segura o bebe, como ela o sustenta em seus braços, como ela o encaixa em seu corpo.
- o holding incluiu a rotina dos cuidados maternos.
- Winnicott diz que o holding é uma continuação da provisão fisiológica que caracteriza a vida pré-natal.
- Depois, Winnicott ampliou esse conceito que passou a designar também, o modo como a mãe contem as angustias de seu bebe. 
SEGUNDA TAREFA. 
Alojamento da psique do sono ou personalização 
 2 - porque personalização?
O uso desse termo deve-se ao fato de apalavra “despersonalização” ser o termo usado em psiquiatria para designar vários estados clínicos em que o paciente se queixa de sentir que seu corpo não lhe pertence. 
- o paciente se estranha, sente seus pensamentos em alguns estados psicóticos. 
- para Winnicott é uma regressão a estados precoces primitivos do desenvolvimento. 
- essa fase é o reconhecimento do bebe de que ele habita um corpo. Esse processo só acontece se o bebe for “reunido” pela mãe. 
- o cuidado materno correspondente à esta tarefa (pers) é o HANDEING (manuseio) porque a mae usa as mãos para cuidar do bebe e esse manuseio ajuda o bebe a reconhecer que ele habita um corpo distinto do da mãe. 
- Winnicott distingue soma (corpo), psique (órgão responsável pela psique é o cérebro – sistema nervoso) e mente:
- o sistema nervoso operando começa a dar sentidos coloridos semânticos aos fenômenos corporais. Começa a vir as experiencias cotidianas do bebe. 
- isso que da sentido, um colorido semântico, ao soma é o que o Winnicott chama de ELABORAÇÃO IMAGINATIVA. 
- A EI (?) é uma capacidade inata do organismo (dar sentido as experiencias). 
- Para Winnicott a psique se forma a partir do material fornecido pela elaboração imaginativa das funções corporais. 
(A EI que dá origem a psique) e no curso do desenvolvimento, a EI vai se tornando mais completa, surgindo os desejos, sonhos, devaneios, etc...
- o psicólogo deve acolher seu paciente vem a este como vier. Deve conter a carga que o paciente deposita nele, sem se tornar um mero recipiente. 
- Isso que dá sentido a um colorido semântico ou experencias, winnicott chama de elaboração.
ONDE ENTÃO FICA A MENTE? 
- Winnicott define a mente como um “caso especial de funcionamento do psicossoma”. A mente é um modo de funcionamento especifico da psique para realizar determinadas operações e ações. 
- A mente é o intelecto. Inclui tudo aquilo que chamamos de funções intelectuais. (logica, pensamento intelectual, processo secundário de Freud)
- Para Freud: Processos primários – inconsciente, psique, sonhos 
Processos secundários – logica, consciente, desertar da inteligência, estabelecer relações, interferência 
 
- O bebe tem uma relação funcional com a mae no inicio da vida. 
3 – no inicio da vida o bebe se relaciona com objetos subjetivos. 
- a mae é sentida pelo lactente como parte dele, ou seja, como um objeto subjetivo ou objeto subjetivamente concebido. Os objetos (chupeta, cobertor, seio, etc) não são percebidos como algo externo a ele. 
- A mãe não é um objeto externo, nem interno. É uma parte dele, assim como todos os outros objetos com os quais ele se relaciona, não há nem mãe nem ele mesmo. As relações objetais verdadeiras so acontecem depois da formação do eu e o bebe consegue se diferenciar da mãe. 
- ele trilha um caminho até poder se relacionar com um objeto que é percebido objetivamente depois de conseguir distinguir o “eu” do “não-eu”. 
- no mundo subjetivo em que vive, o bebe acredita ter um controle mágico sobre as coisas, ou seja, ele tem uma ilusão de ONIPOTENCIA. Ele tem a ilusão de que é ele quem cria o mundo. 
- o mundo subjetivo em que ele vive é presidido por essa onipotência. 
- A FORMAÇAO DO EU COMEÇA A OCORRER POR VOLTA DE 1 ANO, 1 ANO E MEIO. 
- Para que essas 3 tarefas sejam resolvidas com sucesso, são necessários cuidados maternos específicos:
1 – à integração do tempo e espaço corresponde a holding. 
2 – o alojamento da psique no soma é facilitado pelo handling. 
3 – o contato com os objetos é propiciado pela apresentação de objetos, cabe a mãe apresentar o mundo ao bebe. 
HOLDING: 
- holding, gerúndio do verbo hold, que significa segurar, sustentar. Como substantivo, pode ser traduzido como sustentação, suporte, apoio. 
- Winnicott usou esse termo para designar uma função materna, a de segurar o bebe. 
- HOLDING designa o modo como a mae segura seu bebe, como ela o sustenta em seus braços, como ela o encaixa em seu corpo. 
- No inicio da vida, o bebe é um ser não – integrado. Não há integração de experiencias sensórios-motoras ou de coordenação motora, é como se o bebe estivesse espalhado, se suas experiencias tivesses espalhadas. É como se suas partes estivessem espalhadas e passam a ser integradas, reunidas pela mãe, que segura o bebe e fazem suas partes se reunirem em 1 só. 
- o Holding inclui a rotina dos cuidados maternos. Podemos dizer que o holding é uma continuação da provisão fisiológica que caracteriza a vida pré-natal. 
- Embora o cordão umbilical tenha sido rompido, ele ainda vive em relação funcional com a mãe. 
- Depois, Winnicott ampliou este conceito que passou a designar o modo como a mãe contem as angustias de seu bebe (ela tem o papel de “ego auxiliar”, procura tranquilizar o bebe, conter suas angustias. 
29/10/2019 
CUIDADOS MATERNOS ESPECIFICOS
- holding
- handling (manuseio)
- object - presenting
- O handling (manuseio) faz psrte do Holding
- para que as 3 tarefas funcionem, é preciso que a mãe tenha esses cuidados maternos.
Haldling: diz respeito aos movimentos que a mãe executa com as mãos. 
- como ela troca seu bebê, como higieniza, etc..
- ao ser manuseado pela mae, o bebe comeca a sentir que ele está dentro de um corpo.
- Winnicott diz que os cuidados devem ser proporcionados normalmente apenas por 1 pessoa, para ele se acostumar.
- e na hora do manuseio do bebe, ele começa a desenvolver o tônus muscular, ficar sentadinho, etc.
- por isso, o handling é tão importante.
- a mãe deve apresentar a vida/o mundo para o bebe, que se chama object-presenting. 
- nao se deve assustar a criança! Ela não pode viver em estado de tensão.
- a mãe deve apresentar amostras do mundo para o bebê de acordo com suas vivências.
MÃE SUFICIENTEMENTE BOA.
- é uma mãe que sabe quais são as necessidades do bebê. 
- a mãe não deve deixar o bebe esperar por muito tempo.
- Num primeiro momento, o bebê surge em um mundo subjetivo.
- Winnicott insisti que se trata de adaptação as necessidades e não as satisfações de desejos. Ou seja, a mãe tem que fazer o necessário e não a mais. 
- O que orienta a mãe suficientemente boa é sua capacidade de identificar-se com o bebê. 
- Essa mãe, é a mãe "devotada" comum. 
- que se dedica a cuidar do seu bebê.
- a comunicação com o bebê é silenciosa.
- compreende tudo o que o bebê quer. 
- Essa mãe "devotada" comum se encontra em um estado psicologico especial que Winnicott chama de "preocupação materna primária". Trata-se de uma condição especial de sensibilidade aumentada que surge nos ultimos meses de gestação e se mantem algum tempo após o quarto mês. 
Uma mãe saudável não o fica narcisicamente ferida por ver-se esvaziado de sua vida pessoal para cuidar de seu bebê. (o bebe absorve inteiramente a mãe no 1° ano de vida). No entanto, outras vezes, ela irá odiá-lo.
Porque uma mãe saudavel irá odiar seu bebê? 
R: o bebê representou um perigo para seu corpo durante a gravidez e o parto.
- o bebe machuca o seu seio. 
- ele não deixa de ser uma interferencia em sua vida pessoal.
- ele não faz ideia do que ela faz por ele. 
- Para Winnicott, a mãe não pode passar esse ódio para bebê. 
- a mãe deve ter consciência de seu ódio. 
- A mãe não poderá expressar esse ódio ao bebê, a não ser por meio de canções malévolas que ela canta para ele.
ESTÁGIO DA DESILUSÃO. 
- começa por volta do 5° mês de vida. 
- neste estágio, tem inicio uma desadaptação gradual da mãe com relação às necessidades do bebê. 
- esta desadaptação é imprescindível para o rompimento da unidade mãe-bebê. 
- A desadaptação da mãe em relação as necessidades do bebê, põe em marcha o longo e vagaroso processo de separação que levará o bebê à integração em um ser unitário e separado capaz de se relacionar com o mundo externo. 
- Por um lado, a mãe percebe que o bebê já desenvolveu alguma capacidade de esperar e por outro ela começa a se cansar da extrema exigência que a dependência absoluta do bebê requer. 
- Por isso, começa ocorrer pequenas "falhas" no processo de adaptação da mãe às necessidades do bebê. Ex: o bebê chora e a mãedeixa ele chorar um pouco. 
- e assim ele vai experienciando pequenos frustrações e é dessa forma que o bebê vai perdendo a ilusão de que ele manda e tem controle de tudo. Ou seja, a onipotência é desfeita. 
- Se antes, ele vivia junto com a mãe e achava que era grudado começa a se separar da mãe. 
- aos poucos a mãe deve ir cortando o cordão umbilical. 
- Antes disso, o bebê tem a ilusão que tem o controle do seio e a mãe no começo, pode permitir isso. Mas depois ela tem que ir quebrando com essa ilusão. 
- A adaptação incompleta da mãe com relação às necessidades do bebê torna os aspectos reais. 
- Os objetos não se tornaram "reais" sem a experiencia da frustração. 
- a "frustração" é condição para que o bebe passe a funcionar de acordo com o principio da realidade (em termos freudianos) 
- a adaptação "perfeita" assemelha-se à magia. 
- Gradualmente, o bebe vai reconhecendo 2 coisas: 
1 - a limitação do controle mágico que acreditava ter 
2 - a sua depedencia da boa vontade dos outros.
- durante esse periodo, os processos intelectuais começam a ser exercidos e ajudam o bebê a lidar com as lacunas existentes entre a adaptação completa e incompleta (são falhas que os bebês vão suportando/frustrações)
TRANSICIONALIDADE.
- passa do subjetivo pro subjetivo.
- ele passa a ver que tem um mundo fora dele. 
- os objetos são percebidos como objetivamente e não subjetivo.
- ele começa a se relacionar com coisas objetivas, mundo objetivo
- ocorre por volta do 5/6 mês de vida. 
- é comum que a criança se apegue a algum objeto. 
O ESTÁGIO DO USO DO OBJETO
- neste estágio, os objetos começam a ser percebidos e usados como externos
- o bebe começa a considerar o objeto como uma coisa em si mesmo, externa e separada dele. Ou seja, fora do seu controle magico/onipotente. 
ESTÁGIO DO ‘’EU SOU’’:
- o bebe desenvolve o sentimento de ser um individuo no mundo separado de sua mae. 
- a conquista do “eu” integrado para ele ocorre entre o 1 ano e o 1 ano e meio. 
- para ele, só podemos falar em relações objetais quando a criança começa a se relacionar com as outras coisas de forma objetiva 
- com a conquista de um “eu”, o bebe passa a experienciar a angustia da desintegração. 
- a desintegração é sentida como ameaça porque já tem alguém ali para sentir essa ameaça. 
- desintegração: constitui uma regressão. 
- durante todo o período de desenvolvimento infantil, a parte mais importante para Winnicott é a constituição do EU. 
- a atitude da mae em relação ao bebe, se modifica quando ele passa a percebe-la como um objeto separado dele. 
- a mae agora começa a se orientar pelos sinais que o bebe da a ela. 
- no inicio da vida, o bebe encontra-se em uma condição absoluta de dependência mas ele ignora isso porque não conhece (ele não sabe disso). Neste estagio, o bebe não tem meios de perceber os cuidados maternos, ele esta apenas na posição de se beneficiar ou de sofrer algum dano ou prejuízo. 
- Agora, na condição de dependência relativa, o bebe pode se dar conta de alguns aspectos do cuidado materno. 
OBJETOS E FENOMENOS TRANSCIONAIS: 
- este objeto ao qual a criança se apega, possui certas características: 
1- muitas vezes a criança se recusa a larga-lo pois ele transmite segurança. 
2- o objeto é tratado com carinho e brutalidade (ambivalência) 
3- o objeto não pode ser lavado (cheiro) 
4- os pais geralmente leva nas viagens pois sabem do apego ao objeto. 
5- esses objetos se tornam indispensável e insubstituível nos momentos de tensão, conflito, etc.
- este objeto não é esquecido e não tem luto, mas o objeto perde o sentido. 
PORQUE ESTE OBJETO TEM VALOR ESPECIAL PARA A CRIANÇA?
- porque ele permite transitar do controle mágico sob o objeto para o controle por manipulação. 
-porque permite transitar de uma relação funcional com a mae para um estado, o qual é capaz de reconhece-la como um objeto. 
- porque permite transitar da primeira relação oral com a mae para uma verdadeira relação objeto. 
- porque permite transitar da não consciência da dívida para o reconhecimento da dívida. 
- a importância não é mais o principio do prazer e sim a transicionalidade. 
- os objetos transicionais representam uma etapa do desenvolvimento, a transição entre o subjetivo mundo interno e imaginário do bebe para o mundo real e objetivo. 
- estes objetos são os aspectos visíveis desta transição, porque não vemos nada, é tudo interno, mas ver a pessoa se relacionar com o objeto é a única forma de transição. 
05/11/19 
OBJETOS E FENÔMENOS TRANSICIONAIS 
- ao agarrar um ursinho, o bebê expressa seu controle mágico sobre o mundo.
- por meio deste “instrumento” ele prolonga a onipotência originalmente fomentada pela mãe. 
- o bebê se apega a objetos e estes são chamados de TRANSICIONAIS, pq vai de um processo a outro.
(Desenho no caderno) 
- no começo da vida, o bebê se relaciona com objetos subjetivos
- e durante a transição, alguns bebês se apegam ou não a um objeto. 
- os fenômenos TRANSICIONAIS estão exatamente no meio do caminho dessa longa jornada que vai da realidade da subjetivamente concebida à uma realidade objetivamente percebida.
O OBJETO TRANSICIONAL TEM ALGUMA FUNÇÃO?
- o objeto transicional serve como um suporte/apoio para o bebê. Ele o protege da angústia de separação que surge nesse processo de diferenciação de “Eu e não-Eu”
- ele se apega a algo para postergar o controle mágico que ele acreditava ter sobre o mundo.
- o objeto transicional é ao mesmo tempo criado pelo bebê e fornecido pelo ambiente 
- porque no primeiro momento, ele acha que ele que criou o objeto e ao fazer a transição ele percebe que os objetos já estavam no mundo. 
- por um lado, o objeto tem extensão e qualidades empíricas (cor, textura, tamanho) e por outro é uma criação de importância afetiva para a criança. Ele não é totalmente uma criação subjetiva da criança nem algo que existe independente dela, ou seja, ele é algo que existe entre o mundo subjetivo e a realidade objetiva. 
Podemos dizer que ele simboliza a mãe, ele é a mãe materializada num objeto, ele substitui a mãe. 
- ele ocupa o lugar da mãe quando ela se ausenta. 
“Ao brincar, a criança encena algo para si mesma” 
- é muito pouco provável que a criança se apegue a um objeto se a mãe estiver danificada. 
- este objeto é a primeira posse não-eu 
- o objeto permite a criança experienciar a realidade diferente dele. 
- entre o 4/5 até o 12 mês isso tudo acontece. 
- em algum momento, esse objeto perde o sentido e a criança larga e deixa ele de lado e a criança larga e deixa ele de lado.
- normalmente aos 5 anos de vida.
FALSO E VERDADEIRO SELF.
- é quando a pessoa chega na clínica e fala que não está sentindo que é “ele mesmo”
- os psiquiatras chamam de síndrome de despersonalização-desrealizacao 
- podem ser encontrados em pacientes que tem depressao, borderline.
 O QUE LEVA UMA PESSOA SENTIR QUE ELA NÃO É ELA MESMA?
- o sujeito que é ele mesmo, ele é espontâneo, autêntico, etc..
- o sujeito que diz que não é ele mesmo diz que ele é fútil que não se não sabe quem ele é, que a vida não faz sentido, etc...
- winnicott diz que a mãe suficientemente boa, é a mãe que vai de encontro com o gesto espontâneo do bebê.
- e quando a mae não tem capacidade de compreender e satisfazer as necessidades de seu bebe? O que acontece? 
- o bebe se submete a ela para sobreviver. 
Neste caso, a mae impõe ao bebe seu próprio gesto, submetendo o que começa a gerar um FALSO SELF. 
- Portanto, o falso self tem origem nessa relação primitiva da mae com o bebe. 
Ex: a mae não deixa o bebe mamar, ela faz ele mamar, obriga, força ele mamar. 
Winnicott opõe a espontaneidade a reatividade 
- a espontaneidade diz respeito aos impulsos que surgem no interior do bebe. Tudo que surge no interior do próprio bebe é espontâneo. 
- já quando a mae impõe ao bebe o seu próprio gesto, não resta outra alternativa a ele senão reagir.
 
- neste caso, a mae impõe ao bebe seu próprio gesto, submetendo-o, o que começa a gera um FALSO SELF. 
- o bebe se modifica por reagir a mae e nãoa partir de um impulso próprio. 
- para Winnicott, isso significa uma interrupção do ser, produzida pela reação à intrusão. 
- enquanto o bebe esta reagindo, ele não esta sendo ele. 
- a reação toma então o lugar do desenvolvimento
-porquanto se a mae não fosse assim, não forcasse ele, o desenvolvimento dele seria outro.
- isso ocorre nas primeiras semanas de vida e pode continuar acontecendo ate a criança crescer. 
- é uma coisa que será traumática para a criança. 
- a submissão do bebe à sua mae é o estágio inicial do Falso Self
- As “falhas maternas” sentidas como invasões provocam reações que perturbam a continuidade do ser. 
- Invasões intensas e reiteradas levam ao sentimento de aniquilamento do Self e à defesa do tipo Falso Self que oculta o verdadeiro Self.
- por ter origem na falha ambiental, o falso self não é do sujeito, é reativo.
“O reagir interrompe o ser e o existir...”
- o Falso Self tem origem nas relações primitivas do bebe com a mae. 
- o falso self resulta da incapacidade da mae para compreender e satisfazer as necessidades do bebe. 
- o falso self não quer dizer com falsidade, mas é que o bebe vai perdendo a espontaneidade.
- todo individuo tem experiencias de “quebra da continuidade de seu ser” ou de falhas maternas, por isso todo individuo desenvolve um falso self, o que diferencia o falso Self operativo do patológico é o grau de domínio do falso self ou do verdadeiro self na condução da existência do individuo. 
- quando predomina o verdadeiro self, o individuo é ele mesmo, é espontâneo e verdadeiro. Quando prevalece o falso self, o individuo não é ele mesmo, ele se sente sem sentindo e sem esperança. 
- o falso self não tem nada a ver com falsidade. 
- foi o jeito que ele encontrou de viver a vida dele.
- tudo aquilo que provem do verdadeiro self é sentido como “real” e tudo que provem do falso self é sentido como “irreal”. 
- o adulto maduro faz concessões a sociedade por meio de um falso self instrumental sem perder o fio que o liga a si mesmo. 
“sem perder a espontaneidade e criatividade”. 
- para que o individuo venha a desenvolver um falso self, as falhas maternas devem ter ocorrendo em um estagio primitivo do desenvolvimento, quando o indivíduo não tinha constituído um “EU”. Essas falhas permanecem, no entanto, como que congeladas. 
- COMO ASSIM?
R: Winnicott quer dizer que o individuo que desenvolve um falso self tras em si uma esperança, a esperança de uma nova oportunidade para descongelar a situação da falha original. 
- ele encontrará essa nova oportunidade na terapia. 
- mas para que isso possa ocorrer, o psico deve fornecer uma holding adequado que propicia a regressão desse sujeito a dependência precoce. 
Winnicott fala em regressão do EU e não do Id.
- a pessoa tem que regredir/retornar no tempo em que sofreu situações ruins
- um vez regredido, o paciente reage as falhas do psico com ataques violentos. O paciente pode expressar raiva ou ficar furioso. 
- o psico deve aceitar as criticas do paciente sem revidar, sem se justificar ou interpretar. 
- se fizer isso, estará repetindo a falha ambiental original
- winnicott chama esse momento de descongelamento da falha ou da situação da falha original 
- Assim, pela 1ª vez, o paciente poderá queixar-se do ambiente falho. Ate enquanto, não reconhecia a exterioridade dos cuidados e isso fazia com que sentisse as falhas ambientais como fracassos pessoais. 
12/11/19 
A TENDÊNCIA ANTISSOCIAL 
Programa de evacuação civil 
- Winnicott sugeriu que as crianças de até 2 anos ficassem com suas mães. E com + de 2 anos fossem enviadas para lares de acolhimento no interior do país, quando a guerra terminou um número significativo dessas crianças apresentava um comportamento característicos: 
- praticavam pequenos furtos em casa ou na escola que tinham certas características peculiares pois seu autor sempre deixava rastros (como se quisesse ser identificados) e se mostravam agressivas em certos momentos, mas apresentava uma peculiaridade que era dirigida a mãe ou alguma pessoa significativa do meio. Ex: professora.
COMO SURGE A TENDÊNCIA ANTISSOCIAL? 
- a tendência antissocial se origina de uma deprivação para retornar ao período em que tudo ia bem, ou seja, a fase da vida anterior a deprivação que sofreu.
Deprivation:
- perde
- destituição 
- despojamento
Privation:
- carência 
- ausência 
- falta
Winnicott distinguiu Privação de deprivação.
A privação é a experiência catastrófica de abandono experimentada por um bebê antes que ele tenha atingido um nível de desenvolvimento que lhe permita fazer distinção “EU - NÃO - EU”. 
- trata-se de uma criança que for abandonado antes de ter formado um “Eu”.
- Consequências da privação:
- desenvolvimento de defesas psíquicas radicais que levariam a psicose infantil precoce.
- A deprivação é a experiência catastrófica de abandono que se passa após um período de bom desenvolvimento e em que já se formou no indivíduo um “Eu” capaz de reconhecer e responsabilizar o meio externo por seu sofrimento. Precisamente por reconhecer que o ambiente lhe deve algo. A criança dirige sua agressividade para o meio externo (roubo sintomático)
- a tendência antissocial é gerada por um tipo de falha ambiental. Ex: quando a criança tem um irmão e o afeto é voltado para o novo bebê, então ela começa a roubar porque na verdade ela só quer de volta o afeto e amor que tinha. Portanto, ela não quer o mal, quer o que ela tinha de volta. 
Quando a criança tem “Eu” e é bem cuidada, será deprivação.
Uma criança que não tem “Eu” não tem uma tendência antissocial porque ela não consegue perceber que o mundo tá falhando com ela.
A falha ambiental ocorreu em uma época em que a criança tinha maturidade o suficiente pra conhecê-la 
“por trás do mal ajustamento da criança há sempre uma falha do ambiente (de quem cuida) em ajustar-se suas necessidades. Wc.
“uma reação a esta falha toma então, o lugar do desenvolvimento”.
- ao mesmo tempo que reage a falha ambiental, a criança alimenta a esperança de que o ambiente tome conhecimento desta falha e venha ressarci-la. 
- então, pra ele, a tendencia antissocial é uma esperança de que será reparada.
Se o ambiente não reparar a criança pelos danos que sofreu, está pode se transformar num adolescente delinquente e mais tarde quando se tornar adulto, num psicopata (mas não são todos os casos)
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Winnicott classifica as pessoas que necessitam de ajuda psicológica em três categorias:
NEURÓTICOS: 
- teve um desenvolvimento satisfatório (primeiro 18 meses de vida) 
- teve uma mãe suficientemente boa.
- as suas dificuldades começaram a surgir no âmbito das relações interpessoais (mãe, pai, irmãos), características da vida familiar (com mais ou menos 2 a 5 anos)
- as análises destes neuróticos deverá lidar com o Édipo. 
- a técnica que deve ser utilizada é a psicanálise clássica. 
- e há conflitos nessa fase que estão por trás do complexo de Édipo. 
- são pessoas mais integradas do que os psicóticos. 
- No segundo grupo, WINNICOTT incluiu pacientes que sofrem de DOENÇAS AFETIVAS ou transtornos do humor.
- depressão, mania, transtorno bipolar...
- de acordo com Klein, eles não fizeram uma boa travessia da posição esquizo-paranoide para a posição depressiva (que é onde a criança lida com a ambivalência)
- a análise desses pacientes deverão lidar com o estágio do concernimento. 
- para ele, não fizeram uma boa travessia desse estágio. 
- esse estágio vem depois do estágio de “Eu sou”. 
Concernimento
- concern - pode ser traduzido por preocupação.
- No início da vida, nos estágios iniciais do desenvolvimento, o bebê é RUTHLESS (implacável/cruel/folgado) 
Ruth: remorso, compaixão
Less: ausência de 
- só por volta do primeiro ano de vida o bebê se torna capaz de concern (de se preocupar) 
- para tratar desses pacientes seria necessário a psicanálise clássica. 
Winnicott diferencia a “mãe-objeto” da “mãe ambiente” 
Objeto- a mãe objeto é alvo dos impulsos excitados do bebê, ou seja, quando o bebê mama ele suga verozmente 
- ambiente- a mãe ambiente fornece os cuidados de que ele necessita
- o bebê não sabe que a mãe que se deixa sugar verozmente é a mesma que cuida de nos estados tranquilos, também não sabe que ele é o mesmo indivíduo que ora está tranquilo e ora está excitado. 
- a integração dos estados tranquilos com os excitados concernentes ao bebê e das “duas” mães em uma única pessoa será uma conquista do processo de amadurecimento realizada nesse estágio. 
- os conflitos que caracterizam o estágio do concernimento estão na origem das doenças afetivas (depressões, bipolaridades, etc)
- No terceiro grupo, está os pacientes que não funcionam como pessoas inteiras, ou seja, os PSICÓTICOS.
- esses indivíduos não tiveram desenvolvimento satisfatório nos estágios iniciais da infância. 
Ex: borderline.
A analise destes pacientes devera lidar c/ falhas ambientais ocorridas nos estágios iniciais do desenvolvimento
As doencas afetivas surgem no estagio de concernimento 
As neuroses e psicoses surgem nos estágios iniciais do desenvolvimento que ainda nao tem "eu" formado
Como que trata esses indivíduos?
Não pode usar psicanálise clássica 
Wc diz que a psicanálise clássica revela-se inapropriada p esses pacientes.
Ele preconiza (propõe) que a manutenção de um holding adequado é mais importante que as interpretações visando insights
É de holding ou apoio que esses pacientes necessitam
Um holding que propicie regressão a dependência precoce so a partir desta regressão, o verdadeiro Self desses pacientes podem assumir seu desenvolvimento
Numa linguagem winnicottiana, o analista deve proporcionar condições para que o paciente possa se descobrir ter acesso a seu verdadeiro self
Sobre a contra transferência para ele pode ser em entendida como os aspectos neuróticos do analista que perturbam sua atividade profissional e o curso da análise determinado pelo paciente. Mas há dois tipos de pacientes que alteram completamente atividade profissional do analista. Um deles é o paciente psicótico e o outro paciente que apresenta uma tendência anti social.
Depressão analítica
Ele observou que as crianças de seis meses que haviam sido separada de suas mais apresentavam-se uma sem dormir cujo quadro clínico era tão nítido que o mesmo observadores inexperientes não tinham de dificuldades de reconhecer. Essas crianças que até então tinha um bom desenvolvimento tornavam-se pouco tempo chorosas. Depois do choro cedia lugar a um retraimento. Eles permaneciam de bruços no berço com o rosto escondido alheias ao que se passava ao seu redor em vez de se engordar perdiam pesos e alguns tinham insônia. Após alguns meses ficavam como que propostas com o um rosto frio imóvel e um olhar distante.
Considerando o referencial teórico Winnicottiano que explicação podemos encontrar nessa síndrome?
Uma criança privada de cuidados maternos e das provisões afetivas que normalmente receberia um através dos intercâmbios com a mãe podemos apresentar diversas perturbações que incluem transtornos psico analítico os precoces, asma, alergia a estados depressivos até as perturbações mais graves como autismo e a psico infantis

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