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Trabalho de Saneamento N1

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SANEAMENTO E SAÚDE
Saneamento Básico no Brasil
Saneamento é o conjunto de medidas que visa preservar ou modificar as condições do meio ambiente com a finalidade de prevenir doenças e promover saúde, melhorar a qualidade de vida da população e a produtividade do indivíduo e facilitar a atividade econômica. Portanto, a falta de saneamento básico, aliada a fatores socioeconômicos e culturais, é determinante para o surgimento de infecções por parasitas. A figura 1 abaixo aponta os dados da pesquisa realizada pelo Instituto Trata Brasil que teve como fonte o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento – SNIS 2017
Figura 1: Saneamento Básico nas regiões brasileiras 
(Fonte: http://www.tratabrasil.org.br/saneamento/principais-estatisticas/no-brasil/esgoto)
Além disso, a pesquisa apontou que:
· Apenas 52,36% da população têm acesso à coleta de esgoto;
· Quase 100 Milhões de brasileiros não têm acesso a este serviço;
· 36 municípios nas 100 maiores cidades do país têm menos de 60% da população com coleta de esgoto. 
MEIO AMBIENTE
O Planeta Terra
A Terra, nosso planeta natal, é o único planeta em seu sistema solar conhecido por abrigar vida. Todas as coisas que precisamos para sobreviver são fornecidas sob uma fina camada de atmosfera que nos separa do vazio inabitável do espaço. A Terra consiste em terra, ar, água (que cobre 70 % da superfície da Terra) e vida. A terra engloba as montanhas, vales e áreas planas. O ar é composto de diferentes gases, principalmente nitrogênio e oxigênio. A água inclui oceanos, lagos, rios, riachos, chuva, neve e gelo.
Hidrosfera
A hidrosfera é a camada constituída por todas as águas do planeta. Compreende todos os rios, lagos, lagoas, mares, oceanos e todas as águas subterrâneas, bem como as camadas de gelo. A hidrosfera e a atmosfera, juntas, permitem a vida no planeta e compõem junto com a litosfera, as três principais camadas físicas da Terra.
Ciclo da água
O ciclo da água ou ciclo hidrológico é o movimento contínuo da água no planeta. Este movimento é infinito e circular. O processo do ciclo da água inicia-se com o vapor de água, proveniente da evaporação, forma as nuvens na atmosfera. Quando estas nuvens ficam sobrecarregadas e atingem altitudes elevadas ocorrem as chuvas. Estas se formam, pois a temperatura cai e a água transforma-se em líquido (condensação). Esta água que cai nas chuvas vai parar nos oceanos, rios e lagos. Depois, a água vai evaporar novamente, formando assim o ciclo da água mais uma vez.
Figura 2: Ciclo da água
(Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/ciclo-agua.htm)
O ciclo hidrológico é contínuo, contudo, para descrevê-lo de forma didática, pode-se dividi-lo nos seguintes estágios: 
Precipitação: compreende toda a água que cai da atmosfera na superfície da Terra, sob forma de chuva, granizo e neve, dependendo do clima da região.
Escoamento Superficial: é a água de chuva que, atingindo o solo, corre a superfície do terreno, preenche as depressões, fica retida em obstáculos com as nascentes, vão alimentar os córregos, rios, lagos e desaguar nos mares e oceanos.
Infiltração: é por meio da infiltração que a água de chuva penetra por gravidade nos interstícios do solo, chegando até camadas de saturação, constituindo reservatórios subterrâneos, que podem prover água para consumo humano e para vegetação terrestre. Movimentando-se de muito lentamente em subsuperfície, a água retorna à superfície da Terra, afluindo sob a forma de nascentes, se incorporando ao fluxo dos rios e riachos ou escoando subterraneamente, até o oceano.
Evapotranspiração: é o processo de retorno da água à atmosfera, passando do estado líquido para o gasoso ou vapor de água. Compreende os fenômenos de evaporação e transpiração dos seres vivos. A grande massa de água na superfície da Terra sofre ação da temperatura e evapora. Este fenômeno é chamado de evaporação.
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Saúde:
Saúde Pública
Saúde Pública é “a ciência e a arte de prevenir a doença, prolongar a vida e promover a saúde e a eficiência física e mental, através de esforços organizados da comunidade para o saneamento do meio e controle de doenças infectocontagiosas, promover a educação do indivíduo em princípios de higiene pessoal, a organização de serviços médicos e de enfermagem para o diagnóstico precoce e tratamento preventivo das doenças, assim como o desenvolvimento da maquinaria social de modo a assegurar, a cada indivíduo da comunidade um padrão de vida adequado à manutenção da saúde”, conforme definição clássica de Whislow (1920).
Saneamento ambiental
Saneamento Ambiental foi definido como o conjunto de ações socioeconômicas que têm por objetivo alcançar níveis de salubridade ambiental, por meio de abastecimento de água potável, coleta e disposição sanitária de resíduos sólidos, líquidos e gasosos, promoção da disciplina sanitária de uso do solo, drenagem urbana, controle de doenças transmissíveis e demais serviços e obras especializadas, com a finalidade de proteger e melhorar as condições de vida urbana e rural. 
Saneamento Básico e seus objetivos
Saneamento é o conjunto de medidas que visa preservar ou modificar as condições do meio ambiente com a finalidade de prevenir doenças e promover saúde, melhorar a qualidade de vida da população e a produtividade do indivíduo e facilitar a atividade econômica.
Importância do saneamento
Ter saneamento é um fator essencial para um país poder ser chamado de país desenvolvido. Os serviços de água tratada, coleta e tratamento dos esgotos levam à melhoria da qualidade de vidas das pessoas, sobretudo na saúde infantil com redução da mortalidade infantil, melhorias na educação, na expansão do turismo, na valorização dos imóveis, na renda do trabalhador, na despoluição dos rios e na preservação dos recursos hídricos, etc.
Doenças de veiculação e de origem hídrica
Cólera, giardíase, criptosporidíase, febres tifoide, febres paratifoide, amebíase, hepatite infecciosa e ascaridíase.
Qualidade da água:
Impurezas mais comuns
Partículas em suspensão, compostos inorgânicos dissolvidos, compostos orgânicos dissolvidos, microrganismos, biomoléculas e gases dissolvidos.
Características físicas, químicas e bacteriológicas
Parâmetros Físicos: Temperatura, sabor, odor, cor, turbidez, sólidos, e condutividade elétrica.
Parâmetros Químicos: O pH (potencial hidrogeniônico), alcalinidade, dureza, cloretos, ferro, manganês, nitrogênio, fósforo, fluoretos, oxigênio dissolvido, matéria orgânica, demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) , demanda Química de Oxigênio (DQO), componentes Inorgânicos e componentes orgânicos.
Parâmetros Biológicos: Coliformes e algas.
Consumo de água:
Usos urbanos da água
O sistema urbano típico de uso da água funciona da seguinte forma: a água é bombeada de uma fonte local, é tratada, utilizada e, após, retorna para o rio ou lago, para ser bombeada novamente.
Consumo médio per capita
O consumo médio de água por pessoa por dia ou consumo per capita, corresponde à média dos volumes diários, consumidos no período mínimo de um ano. É expresso geralmente em litros por habitante dia (l / hab. dia). Segundo os dados de 2015 da pesquisa Contas Econômicas Ambientais da Água (CEAA) 2013-2015, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), cada brasileiro consome 108,4 litros de água por dia.
Fatores que alteram o consumo
Características da população (hábitos higiênicos, situação econômica, educação sanitária), desenvolvimento da cidade, presença de indústrias, condições climáticas, características do sistema (quantidade e qualidade da água, sistemas de medição, pressão na rede, etc).
Variações diárias e horários de consumo
Variações diárias - ao longo do ano haverá um dia em que se verifica o maior
consumo. É utilizado o coeficiente do dia de maior consumo (k1), que é obtido
da relação entre o máximo consumo diário verificado no período de um ano e
o consumo médio diário. O valor usualmente adotado por norma no Brasil para
k1 é 1,20;
Variações horárias - ao longo do dia verificam-se valores distintos de“picos” de
vazões horárias. Entretanto, haverá uma determinada hora do dia em que a vazão de consumo será máxima. É utilizado o coeficiente da hora de maior consumo (k2), que é a relação entre o máximo consumo horário verificado no dia de maior consumo e o consumo médio horário do dia de maior consumo. O consumo é maior nos horários de refeições e menores no início da madrugada. O coeficiente k1 é utilizado no cálculo de todas as unidades do sistema, enquanto k2 é usado no dimensionamento da rede de distribuição. O valor usualmente adotado por norma no Brasil para k2 é 1,50.
As variações diárias e as variações dos horários de consumo podem ser calculadas pelas fórmulas a seguir:
População de projeto: período de análise e distribuição demográfica
A população é uma variável e crescente, é fundamental fixar a época até a qual o sistema poderá funcionar satisfatoriamente, sem sobrecarga nas instalações ou deficiências na distribuição. O tempo que decorre até atingir essa época define o período do projeto. É comum adotar-se o período de 20 anos para instalações pequenas e médias.
Mananciais: conceito e classificação
Mananciais são reservas hídricas ou fontes utilizadas no abastecimento de água. 
Os principais mananciais de suprimento de água de uma população são:
Águas superficiais: as águas que escoam e se acumulam na superfície da Terra podem vir a constituir um manancial para um sistema de abastecimento de água. Um manancial de superfície ou superficial compreende as águas doces dos córregos, ribeirões, rios, lagos e reservatórios artificiais como açudes e lagos represados.
Águas subterrâneas: São os mananciais que se encontram abaixo da superfície terrestre, compreendendo os aquíferos (lençóis) freáticos e profundos, tendo sua captação feita pelos poços rasos ou profundos, poços escavados ou tubulares, galerias de infiltração, barragens subterrâneas ou pelo aproveitamento das nascentes (fontes de encosta).
Captação em cursos d’água: barragens e demais dispositivos
Os dispositivos que podem estar presentes numa captação de água de superfície são: tomada de água, barragem de nível ou soleira, reservatório de regularização de vazão, grades e telas, e também o desarenador.
Linhas adutoras:conceito e classificação
Adutoras são canalizações dos sistemas de abastecimento de água que conduzem a água para as unidades que precedem a rede de distribuição. 
As adutoras classificam-se em: 
Adutoras por gravidade (quando aproveita o desnível existente entre o ponto inicial e o final da adução); 
Adutoras por recalque (quando utiliza um meio elevatório qualquer (conjunto
moto-bomba e acessórios);
Adutoras mistas (quando utiliza parte por recalque e parte por gravidade).
Bombas e estações elevatórias
Bombas
São máquinas geratrizes cuja finalidade é realizar o deslocamento de um líquido por escoamento. Podem ser classificadas basicamente em duas grandes categorias: bombas hidrodinâmicas e hidroestáticas. As bombas hidrodinâmicas ou cinéticas (ou ainda turbobombas) fornecem a energia à água sob forma de energia de velocidade que é convertida no seu interior em energia de pressão, permitindo que a água atinja posições mais elevadas dentro de uma tubulação. As bombas hidrostáticas, também denominadas de volumétricas ou de deslocamento positivo, são bombas em que o fluido adquire movimento e pressão em seu interior sem experimentar nenhum aumento significativo da velocidade, já que o fluido é simplesmente aspirado e recalcado. Uma vez que o fluido administrado não depende da pressão, tal fato torna esse tipo de bomba adequada à transmissão de força hidráulica. 
Estações elevatórias
São instalações destinadas a transportar e elevar a água. Num sistema de abastecimento podem ser utilizadas na captação, para recalque de água de mananciais de superfície ou poços rasos e profundos; na adução, para o transporte dessa água; em várias etapas do tratamento e na distribuição, para aumento da pressão nas redes, levando a água a pontos mais distantes ou mais elevados. Os principais componentes de uma estação elevatória de água podem ser constituídos por obras civis, compreendendo o poço de sucção e a casa de bomba; equipamentos eletromecânicos como o motor, bomba, quadro elétrico; e por tubulações de sucção e recalque, além de equipamentos, acessórios e conexões do edutor e barrilete. A Figura 3 mostra o sistema de bombeamento de uma estação elevatória.
Figura 3 – Sistema de bombeamento de uma estação elevatória
(Fonte: Apostila Geral de Saneamento Básico)
Reservatórios: classificação e funções
Os reservatórios classificam-se de acordo com sua função, implantação e capacidade. 
Consoante à função: de distribuição ou equilíbrio, de regularização de bombagem e de reserva para combate a incêndio.
Consoante a sua implantação: enterrados, semi-enterrados e elevados (torres de pressão). 
Consoante a sua capacidade: Pequenos (v < 500m3), Médios (entre 500m3 e 5000m3) e Grandes (v > 5000m3).
Quanto as funções os reservatórios devem servir de volante de regularização, compensando as flutuações de consumo face à adução, constituir reservas de emergência para combate à incêndios ou para assegurar a distribuição em casos de interrupção voluntária ou acidental do sistema de montante. Além disso, os reservatórios são responsáveis por equilibrar as pressões na rede de distribuição e regularizar o funcionamento das bombagens.
Redes de distribuição: classificação, vazões e métodos de dimensionamento.
Redes de distribuição
É o conjunto de tubulações, conexões, registros e peças especiais do sistema de abastecimento de água, destinado a distribuir a água de forma contínua e com pressão adequada aos consumidores. 
Classificação
Quanto ao tipo as redes, são classificadas em ramificadas, malhadas e mistas.
Ramificada: há um duto principal longitudinal que se ramifica para ambos os lados. Só há um percurso possível entre o reservatório e qualquer ponto da rede (escoamento unidirecional);
Malhada: conjunto de tubulações que formam um circuito fechado, ou seja, fecham sobre si mesmos constituindo malhas. Permite escoamento bidirecional;
Mistas: correspondem à configuração em que se misturam, numa mesma rede de distribuição, as duas configurações anteriores. Dessa maneira, é possível ocorrer escoamento unidirecional e bidirecional simultaneamente.
Figura 4- Redes de distribuição
(Fonte: https://www.eosconsultores.com.br/sistema-de-distribuicao-de-agua/)
Métodos de Dimensionamento
 As redes de distribuição conduzem água sob pressão e o seu dimensionamento deve constar de uma análise hidráulica dos principais parâmetros como vazão, velocidades, perdas de carga, pressões, tipo de material, os comprimentos e diâmetros das tubulações, a diferença entre as cotas dos níveis de água dos reservatórios e o tempo de funcionamento. 
A seguir são apresentadas as equações necessárias para o dimensionamento das redes de distribuição.
Vazão: corresponde ao volume de água que escoa por uma determinada seção de um conduto aberto ou fechado na unidade de tempo. A vazão pode ser determinada através da equação: 
Cálculo da Vazão para Redes Ramificadas
Vazão de distribuição ou vazão máxima de consumo 
Q = (P.q.K1.K2) / (86400)
Onde:
Q = vazão máxima (l/s);
P = população final a ser abastecida;
q = consumo per-capita (l/hab.dia);
k1 = coeficiente do dia de maior consumo;
k2 = coeficiente da hora de maior consumo.
Vazão em marcha ou por metro linear de rede 
qm = Q/L
Onde:
qm = vazão em marcha (l/s.m);
L = comprimento total da rede (m).
Vazão específica relativa à área de abrangência da distribuição
qa= Q/A
Onde:
qa = vazão específica relativa a área de distribuição (l/s.ha);
A = área a ser abastecida (ha).
Cálculo das vazões por trechos da rede de distribuição
Inicia-se pela de numeração dos trechos, de forma crescente de jusante para montante. O cálculo tem início nas extremidades (pontas secas) onde as vazões são nulas, sendo acumuladas trecho a trecho de jusante para montante. A vazão de cada trecho (Qi) é determinada pelo produto da vazão emmarcha (qm) e o comprimento do trecho (m). A vazão a montante do trecho (Qm) corresponde a vazão de jusante (Qj) mais a vazão desse trecho (Qn).
A vazão de dimensionamento do trecho ou vazão fictícia (Qf) corresponde a média entre as vazões de montante e jusante. 
Qf = (Qm + Qj) / 2
Onde:
Qf = vazão em cada trecho (l/s);
Qm = vazão a montante do trecho
Qj = vazão de jusante
Velocidade: as limitações das velocidades estão associadas, com a segurança e durabilidade das tubulações, e ainda, com os custos de implantação e operação do sistema. Assim sendo, recomenda-se 0,6 m/s para velocidade mínima e 3,5 m/s para máxima.
Perdas de cargas: a variação na velocidade da água nas tubulações provoca uma perda de energia hidráulica, denominada perda de carga.
Cálculo da perda de carga
Determinada a vazão fictícia, selecionado o diâmetro da tubulação em cada trecho e definido o material da tubulação, a perda de carga no trecho poderá ser determinada pelas tabelas de perda de carga em canalizações, usando-se a fórmula da perda de carga Hazen-Williams
J = 10,65. Q 1,85. C -1,85. D -4,87
Onde:
J = perda de carga unitária (m/m);
Q = vazão (m3/s);
D = diâmetro da tubulação (m);
C = coeficiente de rugosidade (depende da natureza e estado das paredes do tubo).
Pressões: as pressões mínimas são estabelecidas para que a água alcance os reservatórios dos domicílios e as máximas são fixadas em função da resistência das tubulações e do controle de perdas. As limitações das velocidades estão associadas, com a segurança e durabilidade das tubulações, e ainda, com os custos de implantação e operação do sistema. Assim sendo, recomenda-se 0,6 m/s para velocidade mínima e 3,5 m/s para máxima.
Materiais das tubulações: os materiais mais comuns na execução das redes são: plásticos em PVC (policloreto de vinila), DeFoFo e Polietileno de Alta Densidade (PEAD); fibra de vidro; metálicos em aço e ferro fundido dúctil, usualmente revestido internamente com argamassa de cimento.
Comprimentos e diâmetros das tubulações: a adoção do diâmetro mínimo leva em consideração as perdas de carga e as vazões disponíveis ao usuário. Recomenda-se a utilização 50 mm como diâmetro mínimo para tubulações secundárias. Entretanto, dependendo do projeto, pode ser admitida pontualmente a utilização do diâmetro mínimo interno de 25 mm (1”) para as tubulações em trechos extremos de localidades rurais.
Construção das redes: As redes devem ser executadas com cuidado, em valas convenientemente preparadas. Na rua, a rede de água deve ficar sempre em nível superior à rede de esgoto, e quanto à localização, é comum locar a rede de água em um terço da rua e a rede de esgoto em outro. O procedimento depende ainda de estudo econômico. Há situações nas quais o mais aconselhável é o lançamento da rede nas laterais das vias públicas sob as calçadas (passeios públicos). O recobrimento das tubulações assentadas nas valas deve ser em camadas sucessivas de terra, de forma a absorver o impacto de cargas móveis. 
Tratamento de água para abastecimento público: finalidades e processos
Finalidades
O tratamento da água pode ser realizado para atender diversos aspectos:
Higiênicos - remoção de bactérias, protozoários, vírus e outros microrganismos, de substâncias nocivas, redução do excesso de impurezas e dos teores elevados de compostos orgânicos;
Estéticos - correção da cor, sabor e odor;
Econômicos - redução de corrosividade, cor, turbidez, ferro e manganês.
Processos
Um tratamento convencional é composto dos seguintes processos:
Oxidação: o primeiro passo é oxidar os metais presentes na água, principalmente o ferro e o manganês, que normalmente se apresentam dissolvidos na água bruta. Para isso, injeta-se cloro ou produto similar, pois tornam os metais insolúveis na água, permitindo, assim, a sua remoção nas outras etapas de tratamento.
Coagulação e Floculação: na coagulação ocorre o fenômeno de agrupamento das impurezas presentes na água e, na floculação, a produção efetiva de flocos.
Decantação: os flocos formados são separados da água pela ação da gravidade em tanques normalmente de formato retangular.
Filtração: a água decantada é encaminhada às unidades filtrantes onde é efetuado o processo de filtração. Um filtro é constituído de um meio poroso granular, normalmente areia, de uma ou mais camadas, instalado sobre um sistema de drenagem, capaz de reter e remover as impurezas ainda presentes na água.
Desinfecção: para efetuar a desinfecção de águas de abastecimento utiliza-se um agente físico ou químico (desinfetante), cuja finalidade é a destruição de microrganismos patogênicos que possam transmitir doenças através das mesmas. 
Correção de pH: é efetuada através da dição de produtos químicos para que a água não se torne excessivamente ácida. A acidez possibilita a corrosão de tubulações e equipamentos. No entanto, correntes excessivamente alcalinas podem provocar incrustações. Para ajuste do pH, o SAAE utiliza dois produtos distintos, Carbonato de Sódio (Barrilha) e Cal Hidratada.
Fluoretação: é efetuada através de compostos à base de flúor. A aplicação destes compostos na água de abastecimento público contribui para a redução da incidência de cárie dentária em até 60%, se as crianças ingerirem desde o seu nascimento quantidades adequadas de íon fluoreto.
Tratamento químico: reagentes e dosagens
Reagentes
Os reagentes utilizados para o tratamento químico da água são:
Coagulante (sulfato de alumínio varia de acordo com a água bruta);
Álcali (será preparado a partir dos ensaios de jar test);
Desinfetante (preparado de acordo com as instruções do fabricante);
Polieletrólito (preparado à concentração máxima de 1%).
Dosagem
A dosagem dos produtos químicos compreende o tanque de preparação, bombas dosadoras e tubulação de adução. A dosagem dos reagentes será efetuada através da bomba dosadora.
Decantadores: características e finalidades
 A decantação ou sedimentação é um processo dinâmico de separação de partículas sólidas suspensas nas águas. Essas partículas sendo mais pesadas do que a água, tenderá a cair para o fundo com certa velocidade. 
Os decantadores ou bacias de sedimentação são tanques onde se procura evitar ao máximo a turbulência.
Filtração: características e finalidades
A filtração da água consiste em fazê-la passar através de substâncias porosas capazes de reter ou remover algumas de suas impurezas. 
A filtração tem como finalidades a remoção de materiais em suspensão e substâncias coloidais, a redução de bactérias presentes, e alteração das características da água inclusive químicas.
DRENAGEM DAS ÁGUAS PLUVIAIS
Importância dos sistemas de drenagem urbana
A drenagem urbana é o gerenciamento das águas da chuva. Visto a constante urbanização das cidades, as águas da chuva procuram um meio de escoar, que se não for disponibilizado, causará grandes transtornos. Quando há falta de planejamento urbano e impermeabilização descontrolada das áreas de escoamento da água da chuva temos sérios problemas (inundação, alagamento, enchente, perdas ambientais e econômicas, e o mais grave e irreparável entres os danos, as mortes).
Planejamento dos sistemas de drenagem urbana
O Plano Diretor de Drenagem Urbana (PDDRU) é um instrumento de planejamento que tem como objetivo criar os mecanismos de gestão da infraestrutura urbana relacionados com o escoamento das águas pluviais e dos cursos d’agua na área urbana. Com isso, visa evitar perdas econômicas e melhorar as condições de saúde e meio ambiente da cidade.
Sistema de drenagem
O sistema de drenagem de águas pluviais é formado por estruturas e instalações de engenharia destinadas ao transporte, retenção, tratamento e disposição final das águas das chuvas. 
Os componentes de um sistema de drenagem e manejo de águas pluviais urbanas são:
Guia ou meio-fio: é a faixa longitudinal de separação do passeio com a rua;
Sarjeta: é o canal situado entre a guia e a pista, destinada a coletar e conduzir as águas de escoamento superficial até os pontos de coleta;
Bocas-de-lobo ou bueiros: são estruturas destinadasà captação das águas superficiais transportadas pelas sarjetas; em geral situam-se sob o passeio ou sob a sarjeta;
Galerias: são condutos destinados ao transporte das águas captadas nas bocas coletoras até os pontos de lançamento. Possuem diâmetro mínimo de 400 milímetros;
Poços de visita: são câmaras situadas em pontos previamente determinados, destinados a permitir a inspeção e limpeza dos condutos subterrâneos;
Trecho de galeria: é a parte da galeria situada entre dois poços de visita consecutivos;
Bacias de amortecimento: são grandes reservatórios construídos para o armazenamento temporário das chuvas, que liberam esta água acumulada de forma gradual.
Critérios de projeto de drenagem
Os critérios principais de projeto são os seguintes:
As galerias serão projetadas para o funcionamento a seção plena com a vazão de projeto. A velocidade máxima admissível será determinada em função do material a ser empregado na rede. Para tubo de concreto, a velocidade máxima admissível será de 5,0 m/s e a mínima de 0,75m/s.
Nos casos onde a declividade do terreno for muito grande, podem-se admitir velocidades de até 7m/s, desde que sejam verificadas as alturas de carga nos poços de queda. Esta verificação deverá ser feita da seguinte maneira:
O recobrimento mínimo da rede deverá ser de 1,00 m, quando forem empregadas tubulações sem estrutura especial. Quando, por condições topográficas, forem utilizados recobrimentos menores, as canalizações deverão ser projetadas do ponto de vista estrutural. Nas mudanças de diâmetro, os tubos deverão ser alinhados pela diretriz superior.
Ordenamento do meio ambiente para o controle de agravos
Com relação à drenagem urbana, preservação e recuperação ambiental devem-se considerar:
Medidas de Controle de Enchentes;
Identificação de Famílias vivendo em Áreas de Risco Socioambiental;
Mitigação de Riscos de Inundação;
Mitigação de Riscos de Deslizamento;
Mitigação de Riscos de Desabamento;
Preservação de Nascentes e de Cursos de Água;
Preservação de Mananciais Superficiais;
Preservação de Mananciais Subterrâneos;
Expansão Sustentável das Áreas Urbanas;
Plano de Manejo Integrado Ecológico-Econômico nas Áreas de Mananciais;
Recuperação de Cursos de Água;
Recuperação de Áreas Degradadas.
Parâmetros hidrológicos: precipitação e escoamento superficial
A precipitação é o principal dado hidrológico de entrada utilizado no cálculo das vazões de projeto das obras de drenagem pluvial.
A precipitação natural é uma sequência cronológica de eventos de chuva que podem ser caracterizados um a um, pelas seguintes variáveis: lâmina precipitada, duração, intensidade média precipitada, lâmina máxima da sequência de intervalos de tempo, intensidade máxima e tempo que ocorre Pmáx ou Imáx dentro da duração D. Já, a precipitação de projeto é, por sua vez, um evento crítico de chuva construído artificialmente com base em características estatísticas da chuva natural e com base em parâmetros de resposta da bacia hidrográfica. Estas características estatísticas e parâmetros são levados em conta com a definição de dois elementos básicos: o período de retorno T da precipitação de projeto (anos) e a duração crítica Dcrítica do evento (min).
O escoamento superficial representa o fluxo das águas sobre a superfície do solo da bacia hidrográfica e pelos seus múltiplos canais.
	
Macro e micro drenagem
Os sistemas de drenagem pluvial são classificados da seguinte forma:
Micro drenagem - este sistema inclui a coleta das águas superficiais ou subterrâneas através de pequenas e médias galerias. O sistema é composto pelo pavimento das ruas, sarjetas, caixas de ralo, galerias de águas pluviais, canaletas e canais de pequenas dimensões, veiculando vazões inferiores ou iguais a 10m³/s; geralmente, dimensionado para um período de retorno de 10 anos.
Macro drenagem: já este sistema engloba, além da rede de micro drenagem, galerias de grande porte e os corpos receptores destas águas (rios ou canais), geralmente dimensionado para o período de retorno de 25 anos, veiculando vazões superiores a 10m³/s.
Componentes da captação e do transporte
A captação é o conjunto de estruturas e dispositivos, construídos ou montados junto ao manancial, para a retirada de água destinada ao abastecimento coletivo ou individual. De acordo com o tipo do manancial a ser aproveitado, podem ser utilizadas as seguintes formas de captação.
Tabela 1 – Formas de captação
(Fonte: Apostila Geral de Saneamento Básico)
A captação é formada pelos seguintes componentes:
Barragens ou vertedores para manutenção do nível ou para regularização da
vazão;
Elementos de tomada d’água com dispositivos para impedir a entrada de materiais flutuantes;
Dispositivos para controlar a entrada de água;
Canais ou tubulações de interligação e órgãos acessórios;
Poços de sucção e casa de bombas para alojar os conjuntos elevatórios, quando necessário.
Parâmetros e fórmulas de dimensionamento básico de galerias
Galerias são canalizações utilizadas para escoar as águas pluviais. O sistema de galerias integra as bocas de lobo, as tubulações, os poços de visita e estruturas acessórias, projetado tendo em vista a condução de águas pluviais, desde a sua captação, nas ruas, até a sua disposição, no sistema de macrodrenagem. 
Parâmetros
São projetadas como conduto livre admitindo-se a hipótese de lâmina d’água máxima igual ao diâmetro da tubulação. No escoamento das águas pluviais podem ser utilizados tubos de concreto simples e ou armado, cujos diâmetros comerciais correntes são: 0,40 m; 0,60 m; 0,80 m; 1,00 m e 1,20 m. Entretanto, sempre que possível o diâmetro mínimo das galerias deve ser projetado para 0,40 m. As galerias devem ser locadas sob a guia (meio-fio), recomendando-se o recobrimento mínimo entre 0,90 m e 1,10 m sobre a geratriz superior externa, e como profundidade máxima do poço de visita de 5,00 m, da cota do greide da rua. Um bom planejamento do sistema viário pode reduzir substancialmente o custo do sistema de drenagem e até dispensar o uso de galerias de águas pluviais.
Dimensionamento básico de galerias
É realizado com base nas equações hidráulicas do movimento uniforme, como a de Manning:
Q= (1/n) . A . R 2/3 I1/2
Onde: Q = Vazão de projeto (m3/s);
A = Área da seção molhada (m2);
R = Raio hidráulico (m);
I = declividade (m/m);
n = coeficiente de rugosidade (ou coeficiente de Manning).
O coeficiente de rugosidade para tubos de concreto estão na faixa compreendida entre n = 0,012 e n = 0,014. Para velocidades limites nas galerias, no caso de tubos de concreto, utiliza-se 0,75 m/s como velocidade mínima e 5,0 m/s para a máxima.
Sendo assim, para o dimensionamento básico de uma galeria devem-se seguir os seguintes passos:
Passo 1 – Determinação da capacidade de vazão
Passo 2 – Verificação da velocidade de escoamento V, considerando a equação da continuidade: Q = A . V
Referências Bibliográficas:
Material de estudo: Apostila Geral de Saneamento Básico (FUNASA).
Brasil. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde.
Manual de Saneamento / Ministério da Saúde, Fundação Nacional de Saúde. – 4. ed. – Brasília : Funasa, 2015.
642 p. il.
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Saneamento Básico nas regiões brasileiras
Norte	Saneamento Básico no Brasil	10.24	Nordeste	Saneamento Básico no Brasil	26.87	Sudeste	Saneamento Básico no Brasil	78.56	Sul	Saneamento Básico no Brasil	43.93	Centro Oeste	Saneamento Básico no Brasil	53.88

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